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21 May 12:45

uma teoria sobre: o exame do presidente

by Andrício de Souza


25 Nov 18:36

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25 Nov 18:35

Let’s start a new tradition.

by Jessica Hagy
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25 Nov 18:29

Natal

by Andrício de Souza
Eu moro no apartamento 1109, e por causa disso fiz um desenho do 11 de setembro que deixo na porta. Nunca ninguém tinha falado nada, até que nessa semana um vizinho falou que estamos no final do ano, e que eu deveria colocar um desenho mais propício para essa época do ano. Aquele era muito pesado. Concordei com ele, e fiz outro!
O primeiro desenho desse post é o antigo, e o segundo é o novo.


28 Jan 13:26

CRDFWaOAFS

by Lunarbaboon

 

08 Oct 19:29

Você acha Hugh Hefner Ruim? Ele fez um funcionário negro se sentar com um nazista

by Cardoso

Era o começo dos Anos 60, o movimento dos Direitos Civis ainda engatinhava em boa parte dos EUA, no Sul principalmente a rejeição era imensa e segregação racial era algo real e legal. Negros e Brancos eram separados sempre que possível, de bebedouros a bares, e isso gerou um problema para Hugh Hefner.

O criador da Playboy era meio ingênuo, por isso topou abrir uma franquia dos Clubes Playboy em New Orleans, e isso voltou para morder sua mão. Os clubes eram locais exclusivos onde os sócios usavam suas chaves especiais e assistiam a shows, concertos, bebiam, networkavam e eram servidos por coelhinhas altamente treinadas, inclusive proibidas de manter qualquer contato inapropriado com os clientes. Hefner mandava detetives para tentar seduzir as coelhinhas de vez em quando e garantir que andavam na linha. Clientes abusados eram expulsos, mas o problema era outro.

Clientes de outros Estados estavam chegando no Clube Playboy da cidade e sendo barrados, com o argumento de que eram… negros. Hefner tentou argumentar, os donos mostraram que eram legalmente autorizados a segregar o estabelecimento. Sem opção, Hugh Hefner puxou o talão de cheque e comprou o clube de volta. Imediatamente o acesso passou a ser liberado para todos os sócios.

Até o Clube Playboy fica melhor com coelhinhas japinhas.

Que qualquer Clube Playboy nos Anos 60 aceitasse negros hoje soa como surpresa, mas na época era algo que qualquer um familiarizado com Hugh Hefner acharia natural. Ele era um sujeito completamente fora da curva, hoje é hostilizado como sexista, machista porco esTRUpador, bla bla bla, mas o verdadeiro Hugh Hefner e a Playboy foram fundamentais para os movimentos sociais nos anos 60/70.

Hefner era um caso raro na época, uma mentalidade avançada nas questões sociais E CEO de uma empresa bem-sucedida. Ironicamente ele perdeu dinheiro com isso. O público em sua maioria não gostava de mensagens progressistas, e consequentemente os anunciantes também não. E por mensagem progressista eu digo reconhecer que EXISTEM pessoas “diferentes”.  Por isso o grande Nat King Cole foi demitido da NBC, não havia anunciantes.

Isso não impediu Hugh Hefner de bancar seus dois programas, Playboy’s Penthouse e Playboy After Dark, vendidos para emissoras de todo o país, com exceção de várias estações do Sul, que se recusavam a divulgar aquele absurdo, e por absurdo em digo um programa que mostrava festas no que seria a cobertura de Hefner, onde convidados negros e brancos se divertiam, e até dançavam juntos, interracialmente. Brrr…

Para piorar era comum a presença de atrações negras, como Gregory Hynes, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughn, Marvin Gaye e muitos outros. Inclusive gente que não era preta ou branca, mas da pior cor possível: vermelha. Artistas na Lista Negra do Senador McCarthy eram rotineiramente convidados. Ronald Reagan chegou a mandar uma carta pedindo que Hefner parasse de chamar esses indesejáveis, como o comediante Lenny Bruce. Hefner chegou a ser preso por levar Bruce no programa.

Sarah Vaughn no Clube Playboy de Chicago.

Hugh Hefner e Ella Fitzgerald

Marvin Gaye no Clube Playboy

Hefner sabia que irritava alguns consumidores, mas no fundo isso servia como filtro para manter longe dos clubes e da revista gente que não se alinhava com os ideais da revista, gente que se incomodava com isto:

Coelhinhas negras sempre foram contratadas para trabalhar nos clubes, as aí de cima são de Chicago. E a disputa era imensa, era ótimo negócio ser coelhinha, o salário era bom, o ambiente de trabalho era quase militar em sua organização. Sharon Peyton foi coelhinha em um dos clubes, e conta que lá aprendeu tudo sobre organização e qualidade de serviço, conhecimentos que aproveitou quando abriu seu próprio nightclub tempos depois.

Além das coelhinhas visíveis, a Playboy também era conhecida por empregar um número fora do normal de mulheres, em uma época onde o normal era um ambiente Mad Men, e não eram empregadas só como secretárias. Hefner não tinha problemas em colocar mulheres em postos de alta responsabilidade, inclusive esta senhora aqui:

Ela se chama Zelda Wynn Valdes, designer e estilista, responsável por uma das imagens icônicas da cultura pop, a fantasia de coelhinha usada pelas playmates e recepcionistas dos Clubes Playboy.

Na revista Hefner tentava aplicar sua visão inclusiva, dentro dos limites do real, pois senão a Playboy fecharia. O público não estava preparado para um choque cultural, mesmo assim a primeira Playmate negra apareceu em 1965. Para dar uma idéia de como isso foi ousado socialmente, a Sports Illustrated só foi ter uma negra na capa, a Tyra Banks, em 1994.

Mesmo nos textos Hefner ousava. Entre os números 2 e 4 da revista publicaram Farenheit 451, de Ray Bradbury. Matérias sobre direitos civis, racismo, liberdade de expressão eram rotineiramente publicadas. Em 1955 a revista publicou um conto de ficção científica rejeitado pela Esquire por ser polêmico demais, “The Crooked Man,” de Charles Beaumont.

Na história uma sociedade onde a norma era todos os homens sendo gays excluía e perseguia héteros, que se encontravam em clubes secretos e viviam à margem da sociedade. Um monte de leitores escreveu reclamando. Ao contrário das empresas bananas de hoje em dia Hefner não pediu desculpas. Publicou uma nota defendendo o conto e dizendo que se parecia tão errado assim perseguir héteros, talvez fosse errado fazer o mesmo com gays.

A Fundação Playboy, criada em 1965 foi pioneira em bancar custas de processos envolvendo aborto e uso de anticoncepcionais, que eram proibidos em alguns Estados. Certa vez Hefner recebeu uma carta de um Disc Jockey cumprindo uma pena de 12 anos de prisão. Motivo: Antes de um show um fã praticou fella felacc pagou um boquete, foram flagrados e enquadrados em Leis contra Sodomia.

Sim, hoje em dia a gente dá verba federal de pesquisa pra quem quiser chupar pirocas em banheiros públicos, mas nos Anos 50 era cadeia, sem dó. Hefner não concordava, colocou a Fundação Playboy em cima e conseguiu que o sujeito fosse solto, e as Leis anti-sodomia acabaram caindo.

A posição progressista da Playboy fica evidente já na primeira entrevista, em 1962: Miles Davis. Hefner amava Jazz, amava talento e não tinha tempo pra se preocupar com a cor do tal talento. Isso desencadeou uma série de entrevistas que se tornaria lendária. A piada de que se comprava Playboy por causa das entrevistas era, no fundo, verdadeira.

E não eram entrevistas chapa-branca com artistas da moda. Em 1963 foram entrevistados pela Playboy Malcom X e Jimmy Hoffa, e na edição de Dezembro, Albert Schweitzer, o cientista. Outros nomes que passaram pela revista:

  • Vladimir Nabokov
  • Ayn Rand
  • Salvador Dali
  • Muhammed ALi
  • George Wallace
  • Ian Fleming
  • Martin Luther King, Jr
  • Jean-Paul Sartre
  • Fidel Castro
  • Orson Welles
  • Truman Capote
  • John Kenneth Galbraith
  • Ralph Nader
  • Stanley Kubrick
  • Marshall McLuhan
  • Gore Vidal
  • Jesse Jackson
  • Buckminster Fuller
  • Kurt Vonnegut, Jr
  • Erica Jong

Só alguns, e só até 1975, cansei de ler listagens.

Muitas dessas entrevistas foram feitas por Alex Haley, que mais tarde produziria clássicos como o livro e depois série Raízes. Haley fez a primeira entrevista da Playboy, com Miles Davis, conseguiu a maior entrevista que Martin Luther King, jr deu a qualquer veículo e sozinho elevou o padrão do jornalismo “entrevistativo”.

Um de seus momentos mais tensos foi quando entrevistou para a Playboy  George Lincoln Rockwell, líder do partido nazista americano. O sujeito deu a entrevista com uma arma em cima da mesa, mas isso não intimidou Alex, veterano da Segunda Guerra Mundial. Ele já começou chutando a porta:

“Eu já fui chamado de nigger antes, desta vez estou sendo bem pago pra isso, então vá em frente e diga por quê nos odeia.”

Alex Haley

A Playboy é sinônimo de revista de mulher pelada, mas essa é uma visão simplista. Quando ela foi criada sexo era basicamente proibido, algo feito entre quatro paredes, digno de vergonha. Hugh Hefner trouxe o erotismo para a luz, apresentava mulheres com nome e sobrenome e uma incrível predileção por longos passeios na praia. A preocupação com o prazer feminino era constante nos artigos, o homem bem-sucedido era o que sabia agradar. A Revolução Sexual deve muito à Playboy, pois de nada adianta mulheres liberadas se os homens continuam trogloditas.

Quanto a Hugh Hefner, que faleceu ontem aos 91 anos, ele fez muita coisa errada na vida, mas também muita coisa certa. Ele tinha um DC-9, o Big Bunny:

Ele era usado primariamente para consumir coelhinhas, mas com o desastre do final da Guerra do Vietnã os EUA começaram a Operação Babylift, transportando milhares de órfãos recém-nascidos para os EUA. Hugh Hefner disponibilizou o avião, que fez parte do esforço conjunto. Pelo menos duas gerações estão vivas por causa dele.

A Internet está cheia de ódio gratuito contra Hugh Hefner, e espero sinceramente nunca descer tanto em uma espiral de desumanidade que eu fale isso de um senhor de 91 anos:

A Playboy conseguiu glamourizar e tornar invejável a mulher que posava nua, algo que mesmo hoje é visto meio de lado. O título de playmate era ostentado com orgulho, isso é o oposto de objetificação. Isso é humanização, e nem vou entrar na parte em que a Playboy publicou ensaios com modelos transsexuais.

A postura progressista da revista era às vezes controversa mesmo internamente. Em 1987 publicaram um ensaio com Ellen Stohl, uma modelo paraplégica. Isso gerou uma briga imensa na redação, vários editores, muitos deles mulheres, foram contra, achando que pareceria um show de bizarrices. A decisão final foi de Hugh Hefner.

A própria Ellen Stohl relembra:

“Hef foi inflexível , eu tinha o mesmo direito de expressar minha voz sexual quanto mulheres sem deficiências”

Hugh Hefner é facilmente odiado e invejado, mas assim como sua revista, há muito mais do que o conteúdo superficial, é só uma questão de saber e gostar de ler. Agora ele nos deixou, e eu temo por seu destino. Se sua alma pesar mais que uma pena, ele achará as festas no Inferno coisa de amadores, e se for pro céu morrerá de novo, de tédio.

A mim só resta agradecer. Por ensinar gerações a idéia de sexualidade saudável e positiva, por ensinar que mulheres bonitas podem e devem ser apreciadas mas se você não as tratar com respeito você é um merda, por toda uma vida defendendo direitos civis e avanços sociais mas principalmente, obrigado Senhor Hefner por uma certa capinha em Dezembro de 1987.

21 Jul 16:46

poppoppop

by Lunarbaboon
ivan

100% verdade. Tenho vontade de matar os avós do meu filho quando dão algo barulhento.

18 Jun 23:40

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18 Jun 23:28

Soluções radicais

Depois de muito refletir sobre a pindaíba em que nos encontramos, ou melhor, nos perdemos, cheguei a duas propostas para o Brasil. O leitor culto, conhecedor da nossa história, pode achar as propostas um tanto, digamos, heterodoxas, mas situações radicais exigem soluções radicais -não foi nadando cachorrinho que Moisés atravessou o Mar Vermelho; não será de jangada que cruzaremos o mar de lama.

Primeira proposta: e se tivéssemos um conjunto de leis que fosse válido para todos, ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres, senadores e auxiliares de almoxarifado? Eu sei que soa absurdo, completamente contrário aos nossos costumes e ao funcionamento das nossas instituições. "Seria o caos!", dirão alguns. Defenderão que gente diferenciada merece tratamento diferenciado e de fato temos 517 anos de jurisprudência, das senzalas aos cercadinhos VIP, do Borba Gato ao Gilmar Mendes, para comprová-lo. Mas teve um pessoal lá na França, em torno do século 18, que pensou de maneira diferente. Talvez valha a pena, sei lá, dar uma olhada -mesmo a França sendo esse país estranho que elege um presidente casado com uma mulher, vejam só, mais velha.

Segunda proposta: e se tivéssemos educação pública de qualidade para todos, ricos e pobres, brancos e negros, meninos e meninas, filhos de senadores e de auxiliares de almoxarifado? Imagina todos aprendendo lado a lado a ler e a escrever, a somar e a subtrair, a desvendar o mistério das mitocôndrias e a contar as sílabas poéticas de "As casas espiam os homens/ que correm atrás de mulheres./ A tarde talvez fosse azul,/não houvesse tantos desejos."? Eu sei que soa absurdo, completamente contrário aos nossos costumes e ao funcionamento das nossas instituições: o filho do auxiliar de almoxarifado vai ter as mesmas chances do filho do empresário que gera empregos e corre riscos? (Que risco corre o auxiliar de almoxarifado além de ser demitido e virar mendigo e acabar no crack e morrer de inanição?).

Cadê a meritocracia, gente? Educação universal de qualidade é uma proposta bem doida mesmo, concordo, mas alguns países como Estados Unidos e Japão e Coreia do Sul e a Europa inteira, pelo que eu ouvi por aí, aparentemente conseguiram bons resultados com essa ousadia. Talvez valha a pena dar uma olhada, ainda que muitos destes países tenham legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o aborto, a maconha e a velocidade máxima permitida em muitas de suas cidades não chegue a 50 km/h.

Como eu já disse, não são soluções simples. Teremos que fazer enormes sacrifícios, abandonar direitos seculares adquiridos com muita luta, chicote, pau de arara, bala e gás lacrimogêneo. Teremos que abrir mão de cela especial. De alvará comprado. Da carta de motorista comprada. De carteirinha de estudante falsa. De furar fila.

É, não sei. Escrevendo o último parágrafo, fiquei na dúvida. Talvez o Brasil ainda não esteja preparado para uma revolução tão profunda. Talvez seja melhor continuar na trilha proposta pelos grandes teóricos da pacificação, Romero Jucá e Sérgio Machado, "botar o Michel, num grande acordo nacional", "com o Supremo, com tudo", pra "estancar essa sangria" e chegar "do outro lado (sic) da margem". Ali seguiremos, ali onde insistimos em nos colocar, desde sempre, no concerto da civilização: à margem.

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09 Jun 21:02

Photo







08 May 19:59

by Loading Artist

10 Apr 23:37

Maldade: Sumiram com o pinto de Cristo

by Cardoso

AVISO: Eu não estou inventando nada, este post é completamente baseado em fatos reais

O mercado de Relíquias Sagradas é lucrativo desde os tempos bíblicos, tendo rendido excelentes filmes (Indiana Jones e a última Cruzada) e exclentes jogos – Spear of Destiny, baseado na Lança Sagrada, que teria perfurado jesus na cruz. Fora as centenas de igrejas na Europa que atraíam turistas com pedaços da Cruz, ossos de santos, etc.

O problema é que a quantidade de madeira atribuída à  Cruz daria para construir a arca de Noé, e as relíquias costumam pender para o ridículo. Há desde “lágrimas de cristo” (parece nome de fogos de artifício) até o Santo Cordão Umbilical. Ah, dentes-de-leite do Menino Jesus. Com isso já dava pra fazer um clone porreta.

Outra igreja afirma ter a Esponja Sagrada, que teria sido embebida em vinagre, durante o calvário, bla bla, você sabe.

Até aí, tudo bem, mas descobri que o pessoal apelou. Existe uma relíquia em especial, bem… você já ouviu falar do Santo Prepúcio?

Circuncisão de Cristo – Friedrich Herlin, 1466. Fonte: Wikipedia

Explicando: Os judeus são um povo muito corajoso -e nem digo por terem sobrevivido a uns entreveros na Europa, anos 30- eles cortam um pedaço da jeba antes de saber com que tamanho ela vai ficar. Chamam isso de Brit Milah.

Cristo, claro, era judeu, antes de encontrar Jesus. Por isso no seu oitavo dia de vida um mohel apareceu no estábulo, ou seja lá onde a família morasse, puxou um izmel do alforje e “nhack” removeu o prepúcio do pobre moleque. Depois foram todos almoçar.

Esse prepúcio ficou desaparecido (como todos. O que diabos os judeus fazem com todos os prepúcios? Há uma teoria da conspíração aí) até o ano 800, quando Carlos Magno o deu de presente ao papa Leão III, no dia de sua coroação. (A do Rei. Acho.) Acho legal. Nunca ninguém me deu um prepúcio de presente. É bem original. Melhor que gravatas.

O Papa, que não era bobo nem nada, imediatamente anunciou que ganhou o prepúcio de um anjo, enquanto orava no santo sepulcro.

O pessoal do Marketing e Propaganda (não estou brincando, o termo “Propaganda” foi primeiramente usado pela Igreja Católica) viu que podia tirar um trocado, então começaram a surgir prepúcios para todo lado. Durante a Idade Média existiram até 18 prepúcios. O que gera duas possibilidades: Ou 18 moleques foram circuncisados pra fornecer o material, ou cristo era muito bem dotado, e o Santo Prepúcio foi fatiado em 18 partes.

Os Prepúcios rodaram pela Antuérpia, Palestina, Santiago de Compostela, esses lugares que o Paulo Coelho diz que vai. Ah, eram considerados milagrosos, os fiéis faziam procissões celebrando o Sagrado Prepúcio de Cristo.

E você achava esse festival no Japão esquisito…

Com a Revolução Francesa a maioria dos prepúcios foi destruída, mas um sobreviveu, indo parar na vila de Calcata, na Itália, onde havia uma procissão anual celebrando o prepúcio, que durou até 1983, quando o Sagrado Prepúcio de Calcata foi roubado. Meteram a mão no que sobrou do Pinto de Cristo e se mandaram. Canalhas.

Só que nem tudo são flores (ou prepúcios). Em 1856 um trabalhador, na Abadia de Charroux achou, atrás de uma parede, um relicário contendo o que aparentemente era o Único e Verdadeiro Prepúcio. Os dois locais começaram a brigar, até que em 1900 a Igreja Católica, que na época não era muito ligada em pintos de garotinhos decretou que qualquer um que insistisse em falar ou escrever sobre o Santo Prepúcio seria excomungado.

Mais tarde, em 1962/1965 o Concílio Vaticano Segundo removeu o Dia da Santa Circuncisão do calendário oficial (era 1º de Janeiro). Faz sentido. Primeiro, não faz sentido fazer propaganda do lado judeu de Jesus (até porque era só por parte de mãe) segundo porque estava ficando constrangedor toda essa preocupação em torno de pintos infantis, prepúcios, etc.

Alguns acham que há uma conspiração, que o Vaticano orquestrou o roubo, para evitar que a única parte do Corpo de Cristo na Terra seja venerada. Eu acho que Dan Brown poderia escrever um senhor livro. Já imaginaram, novas aventuras de Robert Langdon, no Código doPinto?

06 Mar 22:42

Catho II

by ricardo coimbra
Quadrinho publicado na ilustrada de ontem
(Clique na imagem para aumentar)
01 Mar 19:13

ekjohnston: ironychan: Thousands of years ago, somebody looked at a flock of sheep and went, “well,...

ekjohnston:

ironychan:

Thousands of years ago, somebody looked at a flock of sheep and went, “well, they aren’t cold.”

Guys. Guys.

It’s so much better than that.

So once upon a time, goats and sheep were essentially the same animal, and all of them had hair. Now, you can do some stuff with hair, but you can’t do a lot, so mostly sheep/goats were kept for meat and milk.

Except then a mutation showed up, and some of the sheep/goats had WOOL instead. And someone realized that 1. you could spin that shit, and 2. then you could WEAVE that shit, and 3. IT GREW BACK.

Generations of selective breeding ensued. Two visibly discrete species emerged, one primarily for meat and milk, and the other primarily for wool. They also have different behavioural characteristics, because independence was not helpful in a sheep, so it was bred out of them. Sheep remain one of the few non-draft animals that we farm even though they are not delicious.

The most similar part of sheep and goats that remains today is their skeleton. On an archaeological dig, you find THOUSANDS of bones and bone fragments that can only be identified as “sheep/goat”. It’s incredibly frustrating, but also kind of hilarious after you’ve spent enough time in the sun.

ANYWAY, human beings have always been smart and surprisingly good at changing nature because they want a sweater.

18 Feb 00:42

Guardião

by ricardo coimbra
Clique na imagem para aumentar
29 Jan 22:59

Chase

by itsthetie

dog-psd-1

bonus

26 Dec 13:40

I don't want to fight tonight

by ricardo coimbra
Clique na imagem para aumentar
24 Nov 11:17

mediamattersforamerica: The so-called “alt-right” are neo-Nazis...





















mediamattersforamerica:

The so-called “alt-right” are neo-Nazis by any other name, and that’s how the media should address them.

15 Oct 23:16

Photo Album

by Doug

Photo Album

Dedicated to long-time reader Sarah, who is celebrating a milestone birthday this year – happy birthday to you! :)

And here’s more language.

11 Oct 01:46

Os saudosistas

by Andrício de Souza

03 Oct 01:24

Era uma vez uma cidade

Era uma vez uma cidade que se considerava "a locomotiva do Brasil", mas cuja tara rodoviária era, ironicamente, uma das responsáveis por quase não haver locomotivas no Brasil. O lema escrito no escudo da cidade, em latim, era "Não sou conduzido, conduzo", mas bastaria a ela olhar em volta para suspeitar que não fosse especialmente boa na condução. Em cima da frase em latim, no escudo da cidade, havia uns ramos de café, um castelinho e um braço de armadura segurando uma alabarda. O café era uma homenagem à cultura responsável pela derrubada de boa parte da nossa mata atlântica no passado, o castelinho, uma premonição dos prédios neoclássicos no futuro, e a armadura, uma intuição do que seria a nossa polícia, sempre.

Era uma vez uma cidade que se considerava "de primeiro mundo", mas tratava só metade do seu esgoto e reciclava só 3% do seu lixo. Os rios a cruzarem a cidade eram águas mortas a levar nossas fezes, pneus e garrafas na mesma direção em que, séculos atrás, rumaram os bandeirantes para caçar índios e pedras preciosas.

Era uma vez uma cidade que se considerava moderna, mas onde gays apanhavam na rua, crianças dormiam embaixo das pontes e as margens do Ipiranga ainda ouviam, em pleno século 21, o brado retumbante: "Você sabe com quem está falando?!"

Era uma vez uma cidade que se orgulhava de seu espírito empreendedor, mas onde alguns dos maiores empreendedores se viam envolvidos em escândalos de pagamentos de propinas para políticos, visando assim garantir o monopólio do empreendedorismo.

Era uma vez uma cidade que se orgulhava de ser o berço dos dois partidos a governarem o país nas últimas duas décadas, mas cujos partidos se viam envolvidos em escândalos de recebimento de propinas de empresários, visando assim garantir o monopólio da governança. (Contra um dos partidos, é verdade, havia muito mais provas do que contra o outro, o que talvez se explique, entre outras razões, pelo fato de que só um dos partidos vinha sendo sistematicamente investigado.)

Era uma vez uma cidade em que a pobreza era feiíssima –centro degradado, oceanos de autoconstrução sem árvores ou praças, fios legais e ilegais fatiando o céu–, a classe média era feiíssima –avenida Santo Amaro, Eusébio Matoso, shopping Eldorado– e a riqueza era patética –mansões "peru no pires" estilo Casa Branca, prédios chamados "Maison-sei-lá-o-quê" e "Villa-não-sei-das-quantas" com colunas jônicas e pinheirinhos a cinquenta metros de altitude.

Era uma vez uma cidade em que matar 111 presos desarmados era considerado "legítima defesa", mas quem saísse para protestar contra o governo poderia ser encarcerado e enquadrado na lei antiterrorismo –antes mesmo da manifestação.

Era uma vez um país em que acidentes de trânsito matavam mais de 50 mil pessoas todo ano, num planeta que vinha cozinhando por causa da queima de combustíveis fósseis. Era uma vez uma cidade que, a menos de uma semana da eleição municipal, tinha nos três primeiros colocados nas pesquisas defensores ferrenhos do aumento da velocidade dos automóveis e de menor rigor na aplicação das multas de trânsito –as melhores respostas, sem dúvida, para os enormes desafios daquela cidade, daquele país, daquele planeta.

Era uma vez uma cidade.

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27 Sep 00:32

Os vândalos

Por ser escritor, vira e mexe dou entrevistas e participo de conversas com leitores. Em 20 anos de bate-papos, raríssimas vezes não me perguntaram como eu lidava com "a ditadura do politicamente correto" ou se não concordava que, por conta da "patrulha das minorias", o mundo estaria ficando cada vez mais chato.

Costumo responder que sim. O mundo tá ficando chato há séculos, desde que o iluminismo veio desaguar nessa xaropada de "liberdade, igualdade e fraternidade". Bom mesmo era na época de Genghis Khan: você podia sair galopando pelas vastidões asiáticas sem dar justificativa de nada a ninguém, empalando livremente seus inimigos, pilhando seus vilarejos, raptando suas filhas e esposas! Bons tempos! Mas aí o pessoal começou com: ah, não pode mais matar! Ah, não pode mais pilhar! Ah, não pode mais raptar! Toda essa chatice chamada civilização.

Deu no que deu: no século 21 não dá mais pra fazer uma piada com negro, zoar um gay e o pessoal já chia. Tá chato, mesmo. (Geralmente, paro por aí -e, caso ainda reste alguma dúvida, explico que estava sendo irônico, que empalar os inimigos, embora possa parecer divertido para muitos, não é um programa que eu subscreva.)

Não faço uso da ironia por achar, de forma alguma, que a liberdade de expressão seja assunto irrelevante. Um mundo em que qualquer parte ofendida por uma piada, uma ideia, uma manifestação artística pudesse calar o ofensor seria terrível. Mas o que nós vivemos no Brasil é exatamente o contrário.

Assista a meia hora de comédia stand-up nacional no YouTube, assista às propagandas de cerveja na televisão ou ouça quase qualquer propaganda de rádio (a mulher é uma idiota com um problema, o homem aparece com a solução) e fica claro que quem está em risco aqui não é a liberdade de expressão, mas as minorias. No entanto, em 20 anos conversando com jornalistas e leitores, nunca me perguntaram: "O que você acha das piadas racistas ou machistas ainda terem tanto espaço no humor brasileiro?"

Percebo essa mesma inversão na escala das preocupações ao comparar o peso da cobertura dos "black blocs" na imprensa à quase brandura das denúncias contra o vandalismo policial.

É evidente que o quebra-quebra dos mascarados e a agressão a policiais, jornalistas ou quem quer que seja devem ser divulgados e repudiados, mas achar que os inimigos mais perigosos da democracia, no momento, são 20 cretinos mascarados é mais ou menos como acreditar que os maiores culpados pela evasão fiscal no Brasil são os vendedores de maricas de bambu e Durepoxi na frente do Espaço Itaú de Cinema.

Em 2014, num protesto no Rio de Janeiro, um rojão lançado por dois manifestantes matou um cinegrafista. Naquele mesmo ano a polícia brasileira matou 3.022 pessoas. Só nos três primeiros meses de 2015 a PM paulista, então chefiada pelo secretário da Segurança Alexandre de Moraes, matou 185 pessoas, promovendo o trimestre mais sangrento em 12 anos.

Os responsáveis pelo rojão passaram 13 meses presos e, felizmente, estão sendo julgados. Já Alexandre de Moraes foi promovido a ministro da Justiça. É importante que a imprensa acompanhe os desdobramentos do primeiro caso. É incompreensível que a imprensa não se escandalize com o segundo.

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27 Sep 00:29

A gente não envelhece: os outros é que vão ficando mais novos

"A gente não envelhece: os outros é que vão ficando mais novos." Foi o que anotei semana passada no meu caderninho, assim que percebi ser o mais velho da reunião, numa agência de publicidade.

Não chegou a ser dolorido, tenho só 39 anos e embora as costas doam toda manhã e as entradas estejam quase encontrando as saídas, lá na nuca, ainda é mais provável que eu ande de graça no ônibus por conta de um mestrado –por que não?– do que por ter atingido a assim chamada -arght!– "melhor idade". Mas que foi estranho ser o mais velho da sala, foi.

Desde que me entendo por gente, envelhecer sempre significou sair de uma fase pra entrar, como o mais novo, na seguinte. Você está muito velho pra ser criança, passa a ser um adolescente novinho. Está muito velho pra ser adolescente, passa a ser um jovem adulto. Mas quando fica muito velho pra ser jovem adulto não passa a ser um velho novinho, não se transforma em um jovem ancião. Não existem tais categorias. É inevitável: daí em diante os outros irão ficando cada vez mais novos.

Lembro bem da noite em que, num Pão de Açúcar 24 horas em Perdizes, me dei conta de que tinha saído da adolescência. Vi uns garotos e garotas comprando Smirnoff Ice e Doritos, olhei pro meu carrinho com Omo e queijo minas e compreendi que eu já não fazia mais parte daquela turma. Eles davam soquinhos nos braços uns dos outros, riam, olhavam pra tudo com desconfiança e desdém. Eram sentimentos que pouco tempo antes eu compartilhava: a ideia de que os adultos são ridículos e medíocres, a ilusão de que seria possível se defender para sempre do marasmo, da acomodação e do crediário mantendo o cabelo despenteado e uma atitude rock'n'roll. Então, ali, com o sabão em pó e queijo branco à minha frente, me senti um pouco como um punk que faz sucesso e trai o movimento. Tentei racionalizar, pensar que era preciso lavar as roupas, comer no café da manhã algo mais saudável do que as sobras frias da pizza de domingo, mas a verdade é que já estava descendo a passos largos a pirambeira que leva do Sid Vicious ao Cid Moreira.

A frustração com o fim da adolescência era consolada, em alguma medida, pelas vantagens de ser jovem adulto: ser o mais novo entre meus pares bastava para me conferir um certo status. Era como se eu cantasse "Anarchy in the UK" no "Especial Roberto Carlos". (A vida adulta tem muito de "Especial Roberto Carlos": programa de auditório, medalhões, sorrisos forçados, claques, uma perene sensação de déjà-vu.)

Até que um dia, numa sala espelhada no alto de um prédio na Berrini, olho pra todos os participantes da reunião, com cortes de cabelo ousados, armações descoladas, camisas com estampas que eu entendo serem irônicas, embora não entenda a ironia, e percebo que não sou mais a novidade, não sou mais o jovem profissional. Sou tipo o tiozão careca e bigodudo tocando xilofone, atrás do Roberto Carlos.

Não estou reclamando. Não é ruim ser adulto. Digamos que sou feliz com meu xilofone. Só é um tanto desconfortável ser o único a usar um caderno em meio a dez cintilantes iPads. "A gente não envelhece: os outros é que vão ficando mais novos", anoto com minha anacrônica Bic. E depois: "Que diabos esse garoto quer dizer com uma camisa bordô cheia de patinhos verdes?"

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23 Sep 00:23

Festa no covil – Juan Pablo Villalobos

by @exiladodolivros
O romance de estreia de Juan Pablo Villalobos é surpreendente em muitos sentidos. Breve e incisivo ao revelar a face mais violenta da realidade (não apenas) mexicana sob uma ótica insólita, entra no cânone da narcoliteratura sem ceder aos tiques próprios do subgênero. Em Festa no covil, a vida íntima de um poderoso chefe do narcotráfico — Yolcault, ou “El Rey” — é narrada pelo filho. Garoto de idade indefinida, curioso e inteligente, o pequeno herói, que vive trancado num “palácio” sem saber a verdade sobre o pai, reconta sem filtros morais o que presencia ou conhece pela boca dos empregados ou pela tevê. Seu passatempo é investigar secretamente os mistérios que entrevê, colecionar chapéus e palavras difíceis e pesquisar sobre samurais, reis da França e animais em extinção, sempre com o auxílio de seu preceptor — um escritor fracassado egresso da esquerda.
31 Aug 01:26

Time Encounter

by boulet
21 Aug 01:20

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No contest.

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16 Aug 00:13

The Internet Loves This Olympic Swimmer’s Reactions

by noreply@blogger.com (Damn Cool Pics)
Chinese swimmer Fu Yuanhui has taken the internet by storm thanks to her adorable reactions at the Rio Olympics. Fu isn't shy about showing off her excitement and her enthusiasm is contagious.















15 Aug 00:04

Pojeto

by ricardo coimbra
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04 Aug 22:47

Seleção brasileira de vôlei deu azar de pegar o voo com meus filhos a bordo

Cada milésimo conta. Um milímetro basta. Um grama a mais e sobe-se menos. Uma caloria a menos e demora-se mais. O que dizer então dos efeitos deletérios de viajar com dois bebês urrando a quatro dias da estreia nos Jogos? Podem ou não arruinar o equilíbrio conquistado em meses de esforço, disciplina e meditação? Era só o que me perguntava enquanto tentava controlar os meus filhos com bolachas, suco, livrinhos e inúteis ameaças, ontem, na ponte aérea que as atletas da seleção brasileira de vôlei tiveram o azar de pegar, rumo à Rio-2016.

Não sei o que deu nos meus filhos. Já viajamos de avião algumas vezes e nunca houve um rebu que não pudesse ser controlado com a dosagem certa de glicose e Peppa Pig (sim, admito, é doping —eu provavelmente não seria aprovado por uma Wada da paternidade, mas há momentos em que só substâncias ilícitas garantem a performance almejada). Ontem, no entanto, nem Galinha Pintadinha surtiu efeito: mal decolamos e meus filhos lançaram as vozes mais alto do que a bola no saudoso saque do Bernard.

Eu percebia os olhares dos demais passageiros. Eles pareciam estar pensando exatamente o mesmo que eu: o Brasil na pindaíba, a Olimpíada desacreditada, nós aqui levando pro Rio uma das maiores promessas de medalha, uma das maiores chances de trazer um pouco de alegria a este povo, e você pondo tudo a perder?

Eu falava: "Olivia, Daniel, pelo amor de Deus! Que que cês querem? Querem iPad? Querem leite condensado? A Jaqueline tá na poltrona de trás! Querem o iPad besuntado com leite condensado?". Eu faria qualquer coisa –faria até brotar, não sei como, uma lata de leite condensado–, mas eles estavam mais enfezados que cubana em final contra o Brasil. Cheguei até a pensar, por um momento: que sorte que o técnico é o Zé Roberto, se fosse o Bernardinho eu já ia ter voado pela janela. E então, em algum lugar entre São Paulo e Rio, a trinta mil pés de altitude, do nada, como um levantamento que, de surpresa, vira cortada, o choro estancou; as crianças se concentraram num livrinho, o ouro voltou a ser uma possibilidade.

Pousamos. Fui ao banheiro. Voltava aliviado à poltrona, pensando que não tinha sido tão grave assim, quando vejo a minha filha no colo da Jaqueline. "Que graça!", ela diz. "Ela pesa 13 quilos, Jaqueline! Dá aqui!". "Imagina! Eu tenho um filho dessa idade! Tô matando a saudade do Arthur". "Guarda a energia pras americanas, devolve!". "Tsc! Pode deixar que eu te ajudo" —e sai carregando a Olivia pelo corredor, pela escada, ônibus adentro.

Há horas, ando em círculos por Ipanema. Imagino Jaqueline numa coletiva, depois de uma (toc, toc,toc) derrota: "Tava tudo bem, mas comecei a sentir o ombro. Acho que foi a menina da ponte aérea". Zé Roberto: "O time inteiro tá estressado. Pra lá de meia hora de choro e Galinha Pintadinha... Depois essa aí ainda me pega a criança!". "Ia fazer o que, Zé? Deixar com aquele pai? Não viu como eles choravam?". "O cara tava com a babá, Jaqueline!". "Mas choravam. Pensei no Arthur. Desculpa." "Não precisa pedir desculpas", diria o técnico. "A culpa não é sua, é daquele pai." "É", "Daquele pai", concordariam todas, com a cabeça baixa e olheiras profundas.

Isto é Jaqueline

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19 Jul 23:42

Evangelista Santos Suffers Fractured Skull Taking A Knee To The Forehead

by noreply@blogger.com (Damn Cool Pics)
ivan

Ouch

Evangelista Santos lost his fight against Michael Page at Bellator 158 after Page put him down with a knee to the skull. Santos' skull has been fractured due to the knee. An x-ray of his skull has also been released and it doesn't look good.