Shared posts

16 Dec 17:31

Surfing on Big Waves in Portugal

by Donnia

A Nazare, au Portugal, le 11 décembre dernier, s’est dressé des vagues impressionnantes sur la plage Praia do Norte que le photographe Rafael Marchante, de l’agence Reuters, a immortalisé. Ce spot de surf a connu une hausse de popularité grâce au record du surfeur hawaïen Garrett McNamara qui a surfé sur la vague la plus large en 2011.

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28 Oct 15:41

28-08-2014

by Laerte

26 Jul 22:25

Meritocracia

by brunomaron

meritocracia


11 Jul 17:03

- Autor(rafael sica)

09 Jun 12:28

A revolução da internet, por Gus Morais

by Alexandre Matias

No geral não gosto desse pessimismo reclamão (não quer ler sobre Big Brother no Twitter? Dê unfollow e seja feliz…), mas o quadrinho ficou bem legal.

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Vi via YouPix.

09 Jun 12:27

http://tastequiet.blogspot.com/2013/05/blog-post_14.html

by noreply@blogger.com (vidi)

09 Jun 12:27

'Bytes de Memória', Gus Morais

Gus Morais
< TIRA ANTERIOR TIRA SEGUINTE >
TODOS OS QUADRINHOS
Leia mais (03/06/2013 - 03h30)
27 May 16:01

Pontos cardeais

by brunomaron

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Tirinha publicada no Folhateen de hoje

 


27 May 02:41

modelo - Autor(Muriel)

02 May 22:20

- Autor(rafael sica)

30 Apr 14:21

Inadimplência

by Bruno Maron

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30 Apr 02:09

A Softer World

20 Apr 20:41

11-03-2013

by Laerte

20 Apr 20:31

The Evolution of Video Game Controllers

20 Apr 20:25

Navigating the Maze

by Doug

Navigating the Maze

Dedicated to Rajat for his birthday today! Happy b-day!

Here’s more cheese!

14 Apr 01:32

C’ERA UNA VOLTA IL WEST

by Mauro A.

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07 Apr 12:27

Imaging Resource unpacks the mystery of Robert Capa's 'Mexican suitcase'

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Imaging Resource has published an interesting article by Steve Meltzer, which examines the mystery of the so-called 'Mexican suitcase' - a long-lost collection of images taken by the late Robert Capa. Before escaping Europe ahead of the Nazi invasion of France, Capa entrusted a large number of negatives to a friend for safekeeping. The collection went missing, and was presumed lost for decades until being identified in Mexico in 1995. Robert Capa's brother, Cornell Capa, finally got to see the long-lost negatives in 1997 - forty three years after his brother's death. Click through for a link to the full story.

06 Apr 22:35

25-02-2013

by Laerte

04 Apr 16:53

Honk

Honk
26 Mar 23:25

One Shade of Grey

26 Mar 21:56

Change of Schedule

by Doug

Change of Schedule

More productivity.

26 Mar 21:48

Keaton tries to read, falls victim to newspaper.















Keaton tries to read, falls victim to newspaper.

21 Mar 02:48

Therapy

by Doug

Therapy

Here’s more therapy.

19 Mar 01:18

Discurso pronto da marca mais vagabunda

by Bruno Maron

folhateen

Tirinha publicada no Folhateen de hoje

15 Mar 16:51

Você não me conhece direito

by Bruno Maron

datenolho

14 Jan 19:51

ano da serpente - Autor(Muriel)

14 Jan 18:48

Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre a Classe C (Mas Tinha Medo de Perguntar)

by Bruno Maron

classec

10 Jan 01:36

LOLA 99

by Laerte

07 Jan 22:17

Room with a view

05 Jan 12:24

Fotógrafos, humanos, às vezes, covardes

by Ronaldo Entler

The New Yorker Post, com foto de Umar Abbas. Diz a manchete: Condenado. Empurrado nos trilhos do metrô, este homem está prestes a morrer

Há duas semanas, um homem foi empurrado nos trilhos do metrô de Nova York. Ele tentava subir de volta à plataforma enquanto Umar Abbas, um fotógrafo freelancer, registrava a cena. Uma das imagens, feita pouco antes do homem ser atropelado pelo trem, foi publicada na primeira página do tabloide The New York Post.  O episódio trouxe à tona um debate que retorna de tempos em tempos sobre a ética do jornalismo.

Kevin Carter, Sudão, 1993.

Muitos lembraram da foto feita pelo sul-africano Kevin Carter, que mostra um urubu à espreita de uma criança subnutrida e quase morta. É muito diferente porque, havendo no extraquadro um continente inteiro na mesma situação, aquilo que se revela urgente assume outra escala. Ou seja, aquela criança iria morrer de qualquer jeito, não ali, diante da câmera, mas muito em breve. E a ideia de que ela seria devorada pelo urubu é muito mais um efeito retórico produzido pela imagem. Portanto, se o fotógrafo tivesse largado a câmera para espantar o animal, ficaríamos comovidos, mas não poderíamos dizer que seu gesto teria sido mais útil do que sua imagem.

Umar Abbas fez seu trabalho. Alguns se perguntaram sobre os limites éticos da profissão e outros cobravam dele uma atitude mais humana que profissional.

O filósofo francês André Comte-Sponville demonstra que códigos profissionais de ética tem pouco a ver com valores morais, no sentido estrito do termo (O capitalismo é moral?, 2005). Um comportamento regido por um valor moral é sempre desinteressado, não precisa de justificativas e não tem finalidade. Alguém que age segundo esse tipo de valor, faz o que faz porque desconhece outra possibilidade. Enquanto isso, alguém que segue um código de conduta pode agir “conforme o dever”, mas não necessariamente “por dever”, com diz Comte-Sponville. Em termos morais, a questão não é se um jornalista deve ou não no objeto de uma notícia, mas se um homem deve ajudar ao outro que está em risco. O problema moral está fora do âmbito profissional.

Quanto ao jornalismo, suas preocupações éticas ainda visam a afirmação dessa atividade dentro do limite do que se consideram boas práticas, e visa o bom trânsito de seus agentes e de suas produções na sociedade. É uma questão de interesse tanto social quanto corporativista. E que fique claro: assim deve ser, para que não se perca de vista a vocação técnica da profissão.

Diante de casos extremos, o debate sobre a ética profissional sempre patina, porque não cabe ao jornalismo priorizar de modo generalista questões de ordem moral, em detrimento daquilo que é de sua efetiva competência. Não lhe cabe impor ao jornalista deixe de cumprir seus deveres profissionais quando não puder cumprir seus deveres morais. Não se pode esperar que o código de ética exija dos fotógrafos que larguem suas câmeras quando estiverem em condições imediatas de ajudar aqueles que fotografam. Caso contrário, o jornalismo se confundiria com uma religião, e a credencial do jornalista equivaleria a uma espécie de canonização.

Isso significa que “jornalista” e “ser moral” são dois papéis que um sujeito pode viver autenticamente, simultaneamente, mas nem sempre sem conflitos. O mesmo deve acontecer com médicos, advogados, políticos… Os debates abstratos pressupõe uma síntese ideal desses papéis que, nesses momentos cruciais, revela seu limite.

Em contrapartida, dizer que, ali, o fotógrafo deveria ter se preocupado mais com questões “humanas” do que “profissionais” também não garante muita coisa. Dizer que o homem é um ser moral significa que ele tem uma tendência muito espontânea a se colocar questões sobre as boas e más condutas, não significa que ele não esteja resolvido quanto à isso. Ou seja, humanos são falíveis, são muitas vezes covardes, tremem diante do perigo. A voga dos “códigos de conduta” (no trabalho, na escola, no esporte, na política, nos diferentes espaços públicos…) é, segundo Comte-Sponville, sintoma de uma especial dificuldade que temos, hoje, de buscar parâmetros morais mais consolidados. De todo modo, se a atitude do fotógrafo representa um lapso moral, podemos julgá-lo, tanto quanto deveríamos julgar as outras pessoas que presenciaram o fato e tampouco ajudaram a vítima (testemunhos falam em 18 pessoas).

As cobranças recaem sobre o fotógrafo com um peso singular. Imaginem que o vendedor de bilhetes ou o engraxate seguissem trabalhando, mesmo tendo visto o desespero do homem caído nos trilhos. Parece haver uma diferença: o trabalho desses profissionais teria simplesmente prosseguido, por inércia ou covardia, não vem ao caso. Já o trabalho do fotógrafo começa com o incidente, ele lhe é lucrativo. E, para piorar, enquanto esses outros trabalhos não geram evidência da suposta omissão, o testemunho que o fotógrafo opera se volta contra ele. A fotografia nos convence de que o fato ocorreu, tanto quanto não nos deixa esquecer da presença do fotógrafo, da distância que tinha do fato, da ação que realizou e daquela que não realizou. A imagem é sua benção e também sua desgraça.

Se decidirmos perdoar o fotógrafo porque “errar é humano”, ainda cabe cobrar o jornal por estampar em sua primeira página uma imagem tão cruel. A instituição, sim, está em condições de contornar com o debate a passionalidade do instante e as fissuras morais do sujeito. De fato, aquela imagem parece dispensável, assim como talvez o próprio jornal tenha, em si, pouco a contribuir com o mundo. Mas não é isso efetivamente que alimenta a polêmica: essa seria apenas mais uma capa sensacionalista, pronta para ser esquecida, se a mesma imagem tivesse sido captada por uma câmera de segurança, e não por um profissional. Portanto, no cerne da discussão não está a postura do tabloide, e sim a decisão do fotógrafo.

Na impossibilidade de um veredito mais claro, resta a oportunidade para pensar uma distorção que recai sobre a profissão do jornalista, principalmente, a do fotojornalista. O que nos leva a essa atividade é muitas vezes algo um tanto romântico, a vontade de operar um bem coletivo, e certa disposição para a aventura e para o risco. Mas, no dia a dia da profissão, a coisa mais heroica que o jornalista enfrenta é a própria sobrevivência dentro de um ambiente de trabalho estressante e pouco motivador.

No final das contas, o que se abala com esse episódio não é a ética profissional ou a fé no ser humano, mas a imagem idealizada com a qual o meio se afirma, o romantismo que ainda sustenta as expectativas e os sonhos em torno da profissão.

Voltando a Kevin Carter: ele fotografou uma criança que parecia prestes a ser devorada por um urubu, ganhou um Pulitzer e se suicidou. Mesmo que a relação entre a foto e sua morte não seja assim tão direta, a sequência de episódios produz inevitavelmente um forte impacto retórico que restitui ao fotógrafo sua aura heroica. Narrada desse modo, a história reconcilia, por um suposto sentimento de culpa, o profissional e o homem moral. Ele teria cumprido sua obrigação de denunciar e oferecido a vida para redimir o drama de não poder salvar a criança.

Outro exemplo que vem do cinema: sem muitas explicações, Aleksander, o fotógrafo de guerra do filme Antes da Chuva (Before the rain, Milčo Mančevski, 1994), decide abandonar a profissão e a mulher que ama, sua editora. Questionado por ela, ele explica laconicamente a razão de sua crise: “eu matei!” Mais adiante, veremos que sua afirmação é mais literal do que se poderia supor.

Com frequência a arma é tomada como metáfora para pensar a fotografia, e esse filme apenas situa, por meio de uma situação limite, o outro lado da moeda de nossas expectativas: se esperamos que a fotografia seja poderosa a ponto de salvar vidas, ela não pode também tirá-las? O personagem do filme encontrará em seu isolamento a ocasião de se redimir e resgatar sua dignidade moral (a profissional já não lhe importa).

É um filme genial, mas a história de Umar Abbas e de tantos outros profissionais tem pouco a ver com isso. Eles não têm lugar em nossas narrativas, não fundam escolas, não balizam comportamentos. É apenas pelo erro que são eventualmente notados. Em geral, fotógrafos não são nem heróis nem assassinos, e não tem em torno de si um estado de exceção – como a guerra – para justificar seus dilemas morais. Eles são humanos, sentem medo, padecem da covardia, e se entregam a uma rotina mais medíocre do que gostaríamos. Felizmente, não nos faltam boas referências: grandes artistas, grandes pessoas, trabalhos heroicos realizados com ou sem a câmera. Voltemos a elas.