Shared posts

25 Apr 15:49

April 25, 2013


25 Apr 15:48

Professor Encourages His Students to Cheat in Order to Teach Them Game Theory

by John Farrier

test

Peter Nonacs, professor of biology at UCLA, teaches Game Theory in his Behavioral Ecology course. He told his students that for an upcoming exam, they could do anything that would normally be considered cheating:

A week before the test, I told my class that the Game Theory exam would be insanely hard—far harder than any that had established my rep as a hard prof. But as recompense, for this one time only, students could cheat. They could bring and use anything or anyone they liked, including animal behavior experts. (Richard Dawkins in town? Bring him!) They could surf the Web. They could talk to each other or call friends who’d taken the course before. They could offer me bribes. (I wouldn’t take them, but neither would I report it to the dean.) Only violations of state or federal criminal law such as kidnapping my dog, blackmail, or threats of violence were out of bounds. [...]

Once the shock wore off, they got sophisticated. In discussion section, they speculated, organized, and plotted. What would be the test’s payoff matrix? Would cooperation be rewarded or counter-productive? Would a large group work better, or smaller subgroups with specified tasks? What about “scroungers” who didn’t study but were planning to parasitize everyone else’s hard work? How much reciprocity would be demanded in order to share benefits? Was the test going to play out like a dog-eat-dog Hunger Games? In short, the students spent the entire week living Game Theory. It transformed a class where many did not even speak to each other into a coherent whole focused on a single task—beating their crazy professor’s nefarious scheme.

On the day of the hour-long test they faced a single question: “If evolution through natural selection is a game, what are the players, teams, rules, objectives, and outcomes?”

Most students responded by working together:

One student immediately ran to the chalkboard, and she began to organize the outputs for each question section. The class divided tasks. They debated. They worked on hypotheses. Weak ones were rejected, promising ones were developed. Supportive evidence was added. A schedule was established for writing the consensus answers. (I remained in the room, hoping someone would ask me for my answers, because I had several enigmatic clues to divulge. But nobody thought that far afield!) As the test progressed, the majority (whom I shall call the “Mob”) decided to share one set of answers. Individuals within the Mob took turns writing paragraphs, and they all signed an author sheet to share the common grade. Three out of the 27 students opted out (I’ll call them the “Lone Wolves”). Although the Wolves listened and contributed to discussions, they preferred their individual variants over the Mob’s joint answer.

In the end, the students learned what social insects like ants and termites have known for hundreds of millions of years. To win at some games, cooperation is better than competition. Unity that arises through a diversity of opinion is stronger than any solitary competitor.

But that wasn't the end of of Prof. Nonacs's instruction:

But did the students themselves realize this? To see, I presented the class with one last evil wrinkle two days later, after the test was graded but not yet returned. They had a choice, I said. Option A: They could get the test back and have it count toward their final grade. Option B: I would—sight unseen—shred the entire test. Poof, the grade would disappear as if it had never happened. But Option B meant they would never see their results; they would never know if their answers were correct.

“Oh, my, can we think about this for a couple of days?” they begged. No, I answered. More heated discussion followed. It was soon apparent that everyone had felt good about the process and their overall answers. The students unanimously chose to keep the test. Once again, the unity that arose through a diversity of opinion was right. The shared grade for the Mob was 20 percent higher than the averages on my previous, more normal, midterms. Among the Lone Wolves, one scored higher than the Mob, one about the same, and one scored lower

Link | Photo: Alberto G.

25 Apr 15:44

“Colchão” financeiro dos argentinos é king size

by Ariel Palacios

Argentinos guardam no ‘colchão’ US$ 170 bilhões. Só no ano passado colocaram neste refúgio  um total de US$ 12 bilhões. Os colchões – este magnífico invento do Neolítico que foi brilhantemente aperfeiçoado pelos árabes antes das cruzadas – são o símbolo do dinheiro em lugar seguro. Eles foram um dos diversos esconderijos que os argentinos utilizaram ao longo das últimas décadas para resguardar suas economias.

O refúgio financeiro preferido dos desconfiados habitantes deste país, os colchões, estão cada vez mais cheios de dólares que saem do sistema financeiro nacional. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), em média, mensalmente em 2012, US$ 1 bilhão partiu em êxodo do sistema para formar parte daquilo que os economistas na city financeira portenha chamam de “riqueza oculta” da Argentina. No total, atualmente, os argentinos contariam com US$ 170,7 bilhões nos mais variados refúgios.

Mais além do simbólico colchão – cada vez mais king size – os argentinos, para esconder seus dólares recorrem livros nas estantes, potes velhos de conservas e buracos embaixo do assoalho, entre outros. Além destas alternativas improvisadas, guardam suas economias em lugares ortodoxos como caixas de segurança dentro de território nacional e contas bancárias no exterior.

O volume de dinheiro nos colchões e outros refúgios equivale a 40% do PIB da Argentina. Além disso, é quatro vezes maior que as reservas atuais do Banco Central, que na semana passada estavam em US$ 39 bilhões.

O ato de colocar o dinheiro nos colchões – e fora do país – é um clássico argentino há tempos. Mas, essa tendência acentuou-se desde a crise econômica, política e social de 2001. Logo antes da explosão da crise em dezembro daquele ano, os argentinos tinham um total de US$ 81,87 bilhões fora do sistema. Desde a crise o dinheiro fora do sistema aumentou em mais de 100%.

Neste colchão repousa Hermafrodita, a famosa figura da mitologia grega.A pintura é de Louis Gabriel Blanchet (1705-1772). 

Por trás deste fenômeno estão quatro décadas de desconfiança nos governos de plantão (que volta e meia realizavam confiscos) e dos bancos instalados no país (que com frequência fechavam suas portas, deixando os correntistas sem suas economias). Segundo estimativas da city financeira portenha, o grau de bancarização dos argentinos é um dos mais baixos do ocidente: em 2010 53% das famílias do país não operam com banco algum.

Na última meia década o dinheiro nos “colchões” deu grandes saltos, acompanhando os momentos de crises e incertezas políticas. Esse foi o caso do ano 2008, quando o governo Kirchner manteve um duro confronto com os ruralistas. Nesse ano, o dinheiro fora do sistema aumentou em 23 bilhões. Em 2009, quando a presidente Cristina desatou uma guerra contra a mídia não-alinhada, gerando mais incertezas sobre a segurança jurídica, o volume aumentou em 14 bilhões.

Os analistas afirmam que o volume em 2012 poderia ter sido substancialmente maior ao registrado. Mas, o “corralito verde” (denominação das medidas de restrição para a compra de dólares) provocou uma desaceleração do fenômeno.

Metade do dinheiro fora do sistema estaria nos esconderijos domésticos, afirmam os analistas. A outra metade estaria em contas bancárias no exterior na Suíça, paraísos fiscais do Caribe e no Uruguai.

 

No colchão acima, São Martim de Tours (316-397) dormindo profundamente (embaixo do colchão, umas misteriosas grandes caixas). A obra, que está na capela de São Martim,na igreja de São Francisco, em Assis, Itália, é “O sonho de São Martim”, pintada entre 1312 e 1317 por Simone Martini (1284-1344), um dos grandes pintores do ‘trecento’ italiano (e o mais famoso no domínio da cor). São Martim de Tours, coincidentemente, é o patrono da cidade de Buenos Aires (e como ele se transformou no patrono portenho,bom… essa é uma história divertida que vale a pena contar em outra postagem, mais especificamente, no dia 11 de novembro, que é o dia deste santo).

FERRY BOAT E BANCOS - Uma das alternativas dos argentinos é o de colocar o dinheiro em bancos no Uruguai (país que também foi o tradicional ponto de refúgio de exilados políticos ao longo de quase dois séculos, que ali buscavam a segurança que não obtinham em seu país).

Para fazer isso, as pessoas que moram em Buenos Aires ou sua área metropolitana só precisam pegar um avião e estão em meia hora em Montevidéu. Ou, tomar o ferry-boat no porto de Buenos Aires e desembarcar uma hora depois na cidade uruguaia de Colônia, onde os bancos estão especialmente abertos nos sábados, para atender os argentinos.

Ali, desde milionários, passando por profissionais liberais, comerciantes, autônomos até aposentados colocam suas economias a resguardo. Isto é, desde volume milionários até contas com depósitos de US$ 3 mil.


Sketch do grupo Monty Python em seu programa de TV, o ”Monty Python’s Flying Circus”, no qual um casal tenta comprar um colchão.

ROMANOS, ÁRABES E O MARIO PUZO - Em diversas partes do planeta também usa-se a figura do colchão como uma quantia de dinheiro que serve de resguardo para imprevistos ou como base para um investimento.

A palavra em português e em espanhol vem do latim “culcita”, que significa colcha ou lugar para deitar. Dali vem o verbo francês “coucher” (deitar ou ter sexo).

Em outros idiomas, como o inglês (mattress), o francês (matelas), o alemão (matratze), o italiano (materasso) e o russo (Матрас) a origem da palavra provém do árabe máʈraħ (مطرح ), que significa lugar onde se joga alguma coisa (que deriva do verbo طرح (pronuncia-se ṭaraḥa, isto é, “jogar”).

No romance “O Poderoso Chefão” (The Godfather, de 1969) o escritor Mario Puzo cita a expressão mafiosa “to go to the mattresses” (ir aos colchões), como equivalente a ir para a guerra, usar táticas rudes, agira sem limites.

- I want Sollozzo. If not, it’s all-out war. We’ll go to the mattresses.

(Quero o Sollozzo. Se não for assim, será guerra total. Nós iremos aos colchões)

Va bene…mas quantos ministros mesmo, caro?

40 ANOS, 33 MINISTROS DA ECONOMIA, 33 PRESIDENTES DO BC E 19 PRESIDENTES DA REPÚBLICA

No dia 4 de junho de 1975, o então ministro da Economia, Celestino Rodrigo, anunciou um pacote de medidas que causou o primeiro grande colapso econômico e financeiro que o país sofria desde a crise mundial de 1929. O pacote – “El Rodrigazo” – implicou em uma desvalorização de 160% da moeda, aumentos de 100% das tarifas de serviços públicos, entre outras controvertidas medidas.

Em seis meses, a inflação escalou 183%, enquanto protestos sociais, sindicais e políticos alastravam-se. A presidente Isabelita Perón perdeu respaldo e foi derrubada por um golpe militar oito meses depois.

Coincidentemente, de 1975 para cá o país teve uma grave crise econômica a cada sete anos.

Nos últimos 40 anos a instabilidade política e econômica da Argentina gerou uma troca constante dos nomes do comando da política econômica que intensificou a desconfiança dos argentinos e os levou a colocar suas economias fora do alcance dos governos e dos bancos. Nestas quatro décadas a Argentina teve 33 ministros da economia. Coincidentemente, o país também teve 33 presidentes do Banco Central.

O número de presidentes da República foi menor, em um total de dezenove, entre militares, civis eleitos nas urnas, além de civis provisórios colocados pelo Parlamento. Mas, marcados pela constante da instabilidade, somente três completaram seus mandatos.

Os analistas indicam que o motivo para o substancial volume de dinheiro nos colchões não indica uma tentativa de driblar o fisco, mas sim, o temor pela instabilidade econômica do país.

Nestas quatro décadas a Argentina passou por seis graves crises econômicas que incluíram períodos recessivos, confiscos bancários, mega-desvalorizações da moeda e calote dos títulos públicos. Os diversos governos de plantão alternaram fases de políticas estatizantes, privatizações e restatizações.

Pinguins (os de Madagascar) e um reboliço com colchões e travesseiros. “La Pinguina”, Cristina Kirchner, desatou uma intensa cruzada anti-dólar após sua reeleição em 2011. As medidas, ironicamente chamadas de “corralito verde” pelos portenhos, praticamente impediram que os argentinos comprem dólares para poupar. Paradoxalmente, a própria presidente Cristina em bancos tinha aplicações financeiras na moeda de “El Imperio”, a.k.a. Estados Unidos. O escândalo foi de tal magnitude que La Pinguina teve que anunciar que “pesificaria” essas aplicações.

EXPRESSÕES PARA A FUGA DE DÓLARES

“Cruzar o charco”: Expressão para indicar que a pessoa atravessará o “charco”, denominação irônica do rio da Prata, rumo ao Uruguai (onde milhares de argentinos possuem contas bancárias, longe da fiscalização do Estado argentino e de eventuais confiscos ou restrições).

“Quem aposta no dólar perde”: Frase de Lorenzo Sigaut, ministro da economia da Argentina em 1981. No entanto, em menos de uma semana a cotação do dólar aumentou em 35%, contrariando as previsões do ministro.

“Quem depositou dólares receberá dólares”: Frase do presidente provisório Eduardo Duhalde em plena crise em janeiro de 2002. Dias depois percebeu que isso seria impossível e implantou o “corralón” (confisco das contas em dólares). Os dólares foram “pesificados” compulsoriamente a 1,40 pesos. Três meses depois o câmbio real chegava a 4,00 pesos.

“Corralito verde”: Denominação irônica das medidas aplicadas pelo governo Kirchner para restringir as operações de compra e venda de dólares.

Colchões: Em meio às turbulências das políticas econômicas dos governos de plantão nem sempre é possível dormir placidamente como neste quadro do batutésimo Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901). É o “Dans le lit” (Na cama), de 1893. Exposto no Musée D’Orsay, Paris

 

E aqui, o vídeo sobre colchões & dólares na TV Estadão:

 

hirschfeldfarrago3PERFIL: Ariel Palacios fez o Master de Jornalismo do jornal El País (Madri) em 1993. Desde 1995 é o correspondente de O Estado de S.Paulo em Buenos Aires. Além da Argentina, também cobre o Uruguai, Paraguai e Chile. Ele foi correspondente da rádio CBN (1996-1997) e da rádio Eldorado (1997-2005). Ariel também é correspondente do canal de notícias Globo News desde 1996.

Em 2009 “Os Hermanos recebeu o prêmio de melhor blog do Estadão (prêmio compartilhado com o blogueiro Gustavo Chacra).

passaro4 Acompanhe-nos no Twitter, aqui.

blog1vinhetalendonewsstand4 …E leia os supimpas blogs dos correspondentes internacionais do Estadão:

E, the last but not the least, siga o @inter_estadãoo Twitter da editoria de Internacional do estadão.com.br .
Conheça também os blogs da equipe de Internacional do portal correspondentes, colunistas e repórteres.
E, de bonus track, veja o Facebook da editoria de Internacional do Portal do Estadão, aqui.
.………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
Comentários racistas, chauvinistas, sexistas, xenófobos ou que coloquem a sociedade de um país como superior a de outro país, não serão publicados. Tampouco serão publicados ataques pessoais aos envolvidos na preparação do blog (sequer ataques entre os leitores) nem ocuparemos espaço com observações ortográficas relativas aos comentários dos participantes. Propaganda eleitoral (ou político-partidária) e publicidade religiosa também serão eliminadas dos comentários. Não é permitido postar links de vídeos. Os comentários que não tiverem qualquer relação com o conteúdo da postagem serão eliminados. Além disso, não publicaremos palavras chulas ou expressões de baixo calão (a não ser por questões etimológicas, como background antropológico).

24 Apr 17:57

Quer batizar uma proteína ou um gene? É só investir no genoma do mexilhão-dourado!

by Marina Maciel

Já pensou em fazer parte de uma grande descoberta? Ou se “imortalizar” batizando uma proteína, gene ou proteína com seu nome? Pois você pode conseguir os dois e, de quebra, ajudar a salvar a Amazônia contra uma possível infestação. Para isso, basta contribuir financeiramente com o sequenciamento do genoma do mexilhão dourado. Mas não é preciso desembolsar quantias exorbitantes: com apenas R$ 20, você já participa do projeto.

Isso é o que promete a equipe do Laboratório de Biologia Molecular – também chamado de BioMA - do Instituto de Biofísica da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, que tenta financiar coletivamente a pesquisa até 11/06, no Catarse. Este é o primeiro crowdfunding científico brasileiro.

Mas para que sequenciar especificamente o genoma do mexilhão dourado? E como você pode ajudar a Amazônia ao participar dessa arrecadação via crowdfunding? É que esse molusco aparentemente inofensivo foi considerado pela IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza uma das 100 piores espécies invasoras do mundo. Pois é, tamanho não é documento, mesmo!

Nativo da China, o mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) foi trazido para cá acidentalmente por navios. Ele se instalou e proliferou rapidamente nas bacias do Paraná e do Paraguai, obstruindo encanamentos, causando corrosão e perda da energia gerada em turbinas hidrelétricas. Pasme: eles até grudam em cascas de árvores! E os peixes, quando os ingerem, podem morrer de indigestão.

Hoje, também estão no Pantanal, e cada vez mais perto dos rios da Amazônia. O objetivo da pesquisa é não deixar que os mexilhões cheguem até lá. Para isso, a equipe do BioMA quer estudar seus genes e DNA para conhecê-los melhor. Só que o sequenciamento do genoma é muito caro: o custo foi estimado em R$ 40 mil. E é aí que você, seus amigos e um monte de gente que apoia a causa entram!

Ao contribuir financeiramente com o projeto, os pesquisadores colocarão seu nome nos genes, proteínas e enzimas que identificarem. Conheça todos os “benefícios” abaixo:
- R$ 20 ou mais: o seu nome em uma proteína estrutural. Quanto mais proteínas você adotar, maiores as chances de ser citado;
- R$ 50 ou mais: seu nome em uma proteína de um gene órfão (que é exclusivo dessa espécie) e uma ilustração da proteína;
- R$ 100 ou mais: seu nome em uma enzima catalítica (que é central no metabolismo do mexilhão) e uma ilustração dela;
- R$ 1.000 ou mais: seu nome em um conjunto de proteínas que formem uma via metabólica ou de sinalização, além da ilustração.

Confira o vídeo de divulgação, abaixo:

Como já noticiamos no Planeta Sustentável, a ideia de financiar projetos explorando a vaidade humana ao vender nomes científicos não é nova – mas dá um belo empurrãozinho para o avanço da Ciência. Conheça alguns institutos que prometem a “imortalidade” ao batizar uma espécie animal com seu próprio nome (e saiba quem já comprou) na reportagem Vendem-se espécies, da revista Superintessante.

Leia também:
Mais informação contra as espécies invasoras
Hotsite da Convenção da Biodiversidade sobre Espécies Invasoras
Todo cuidado com as espécies invasoras é pouco!
O Rio de Janeiro contra as espécies invasoras

24 Apr 17:56

Photo



24 Apr 17:51

Photo



24 Apr 17:42

night grandma



night grandma

24 Apr 17:41

PhysX demonstra fluidos dinâmicos — em tempo real

by Carlos Cardoso

titanic-movie-ship

Como todo mundo que já brincou com sistemas dinâmicos sabem, equações enganosamente simples podem ser a base de fenômenos complexos, mas interação entre os elementos desses sistemas é assustadoramente complexa de computar. Por isso toda simulação em computação gráfica é uma simplificação, mas mesmo isso come CPU a rodo.

Um belo dia um pessoal desenvolveu um chip dedicado para processamento de equações físicas, e a nVidia, que não é boba nem nada, comprou a empresa e integrou a tecnologia PhysX em suas placas de vídeo high-end. O resultado são partículas, tecidos, líquidos, deformações e outros efeitos que ajudam a tornar os jogos mais realistas, mas a coisa não pára por aí.

Os pesquisadores continuam a aprimorar a tecnologia, mas simulação realista de coisas como fogo e água exigem cálculos intensivos e não são possíveis em tempo real, até prova em contrário.

A prova em contrário veio com uma técnica chamada Position Base Dynamics, desenvolvida por matemáticos da PhysX e que será apresentada na SIGGRAPH 2013. O mais lindo não é nem a movimentação do líquido simulado, mas isso estar rodando em tempo real usando apenas uma placa 3D comum.

No final demonstram o efeito em um aquário, que é quebrado para a água vazar. O vidro partindo é resultado de uma técnica criada pelo Dr. Matthias Müller-Fischer, da nVidia Suíça, chamada Real Time Dynamic Fracture. Dá para entender tudo (mentira, não dá) lendo o paper descrevendo a técnica.

Veja a demonstração, também rodando em tempo real:

Depois que a técnica for assimilada pelos programadores que desenvolvem engines como o Unreal, teremos chance de esperar que em mais alguns anos, talvez umas duas ou três gerações de placas gráficas adiante, tenhamos finalmente mundos realmente destruíveis, a grande promessa nunca cumprida dos videogames.

Fonte: PhysX.



24 Apr 17:40

Photo



23 Apr 21:29

This post has been featured on a 1000notes.com blog.



This post has been featured on a 1000notes.com blog.

23 Apr 21:26

Photo



23 Apr 21:23

Photo





















23 Apr 21:23

Photo

Tadeu

http://www.cispaisback.org/

P.S.: Google is supporting CISPA too.















22 Apr 19:15

Whole suite of automated tests passed

by sharhalakis

by roots

22 Apr 18:58

Comic for April 21, 2013

22 Apr 18:58

Maslow XXI C.

by Cory Doctorow
22 Apr 18:56

Cinco formas de aprender idiomas usando internet

by Bárbara Pavan

Internet no solamente es una fuente de entretenimiento ni una herramienta laboral, sino que también puede ser un aliado del aprendizaje. Hace algunos días, repasamos una práctica extensión de Chrome para estudiantes llamada MyHomework, y en esta oportunidad trabajaremos con algunas aplicaciones para aprender idiomas online. Aprender una lengua no es tarea fácil, pero si tenemos determinación y paciencia, encontraremos en internet todo lo necesario para hacerlo.

Americas on Globe

Duolingo

Duolingo es un proyecto iniciado por Luis von Ahn, el creador del concepto captchas, y la propuesta es simple. Traducción crowdsourced. La idea de Duolingo es permitir la traducción de sitios web al mismo tiempo que aprendemos un idioma. En lugar de aburrirnos con ejercicios, estamos contribuyendo a la universalización de los contenidos que se encuentran disponibles en internet. En este video podemos ver la presentación de Duolingo en español:

La propuesta de aprendizaje de Duolingo es interesante, puesto que nos tira al mundo de un empujón. Como aprender a nadar, quizás, de una forma un poco brusca. Sin embargo, hay muchas dudas alrededor del modelo que plantea y de la profesionalización de las traducciones. Si lo miramos solamente desde el lado del aprendizaje, Duolingo es una herramienta interesante para aquellos que ya tengan una base en el idioma y quieran profundizar.

Busuu

Disponible tanto en la web como en su versión para Android, Busuu nos brinda una respuesta más estructurada a nuestra necesidad por aprender idiomas. De hecho, esta plataforma pone un énfasis importante en la conversación del día a día y las formas de llevarla a cabo. Esta no es la manera en la que usualmente se enseñan idiomas, y por supuesto, allí reside su encanto y la posibilidad de aprender rápidamente.

Busuu cuenta con una comunidad grande de usuarios que aprovecha sus cursos interactivos disponibles online, ejercicios para practicar lo que vamos aprendiendo, practicar con el resto de los usuarios, y acceder a guías gramaticales. Los de Busuu se jactan de contar con impresionante material didáctico para ayudarnos a aprender, pero además, tenemos diferentes idiomas: inglés, español, francés, portugués, ruso, polaco, alemán, italiano, turco, árabe, japonés y chino.

LiveMocha

Cuando aprendemos un idioma, no significa que quedaremos con este conocimiento por siempre, como sucede con muchas cosas. Por eso, es fundamental que practiquemos. Pero, por otro lado, también podemos usar la práctica como una forma de aprendizaje. Con esto en mente, presentamos a LiveMocha, una de las mejores aplicaciones para aprender idiomas online. Es una plataforma completa, con énfasis en la práctica inmediata y en la exploración a través de conversaciones con personas alrededor del mundo.

En esto reside, por así decirlo, la magia de LiveMocha. La plataforma está construida en tres patas separadas pero que se interconectan para mejorar el proceso de aprendizaje. Por un lado, tenemos la sección de aprendizaje, donde aprenderemos justamente el idioma nuevo. En segundo lugar, también tenemos un sector dedicado a los profesores que se encargarán de enseñarnos –un sector que particularmente no tendrá mucho uso para nosotros-. Y finalmente, la parte de Exploración, donde podremos, como dicen ellos, explorar el mundo a través de conversaciones.

Livemocha

Word2Word

Quizás el diseño de Word2Word no sea tan elegante como las plataformas que repasamos anteriormente, pero su utilidad reside en los recursos que nos ofrece. Word2Word está dedicada a romper las barreras idiomáticas que se encuentran en el mundo, pero además, cuenta también con recursos para aquellos que se dedican a los idiomas como profesión, ya sea los que los enseñan o los que los traducen. Para nosotros, interesados en aprender, también tenemos nuestro sector.

Como LiveMocha, pero sin la facilidad de navegación, Word2Word está dividido en diferentes sectores. Por un lado, tenemos un foro de usuarios donde podemos interactuar con el resto de la comunidad. Por el otro, también encontramos una sección llamada Comunidades de Lenguaje, hay también un espacio para traductores, y secciones muy prácticas para aprender cómo pronunciar para palabras, escuelas de idiomas virtuales, y mucho más.

BBC Languages

La BBC es sinónimo de aprendizaje y conocimiento. Por eso, no sorprende que también cuenten con un centro de recursos idiomáticos. Aunque la página no ha sido actualizada por un buen tiempo, eso no quita que las herramientas que tenemos para aprender en su interior sean siendo útiles. BBC Languages también está dividido en diferentes sectores, pero el problema más grande que vamos a encontrar es que, si queremos aprender inglés… Pues toda la página está en inglés.

Sin embargo, si nos tomamos el tiempo para explorar, encontraremos que también tenemos la posibilidad de aprender inglés como un segundo idioma. También tenemos herramientas para mejorar nuestro conocimiento del inglés, así como también aprender francés, español, alemán, italiano, portugués, chino, griego, y otros 33 idiomas más. Hasta tiene videos informativos y tutoriales, para los que recién están aprendiendo.

La entrada Cinco formas de aprender idiomas usando internet aparece primero en Bitelia.



22 Apr 18:12

hello, world of statistical graphics in IPython notebook

by Abraham Flaxman

A few months ago, I had great success invoking the internet to come up with the “hello, world” of statistical graphics.

There are some exciting new developments in javascript-based plotting, and this graphic is just the thing to compare them. D3js has conquered the world in recent years, and is something that my colleagues are starting to think they need to know. Meanwhile, one of the d3js instigators has unveiled the next in his series of revolutions in data visualization, Vega. This is still in development, but may be more appropriate than d3js for routine plots. And it was very soon after the Vega specification and runtime appeared that a python package for it was also released.

Here is an IPython notebook comparing all of these options. The notebook doesn’t save javascript in a way that redisplays, but if you put it in your own notebook server and execute all the cells you should see something like this:

vincent_vega

p.s. google vincent vega to learn the pop culture joke behind this strangely named python package.


20 Apr 21:40

19. April, 2013

20 Apr 21:37

Photo





20 Apr 21:37

10 Things to Stop Saying to Your Kids (and What to Say Instead)

by Tessa Miller
Tadeu

Reminds me of "How to Talk So Kids Will Listen & Listen So Kids Will Talk", a very good book on communication with children.

Current research shows that some of the most commonly used and seemingly positive phrases we use with kids are actually quite destructive. Despite our good intentions, these statements teach children to stop trusting their internal guidance system, to become deceptive, to do as little as possible, and to give up when things get hard.

This is a guest post by Shelley Phillips via Lifehack.org.

Here’s a list of the top ten things to eliminate from your vocabulary now. I’ve also included alternatives so that you can replace these habitual statements with phrases that will actually encourage intrinsic motivation and emotional connection.

“Good job!”

The biggest problem with this statement is that it’s often said repeatedly and for things a child hasn’t really put any effort into. This teaches children that anything is a “good job” when mom and dad say so (and only when mom and dad say so).

Instead try, “You really tried hard on that!” By focusing on a child’s effort, we’re teaching her that the effort is more important than the results. This teaches children to be more persistent when they’re attempting a difficult task and to see failure as just another step toward success.

“Good boy (or girl)!”

This statement, while said with good intentions, actually has the opposite effect you’re hoping for. Most parents say this as a way to boost a child’s self-esteem. Unfortunately, it has quite a different effect. When children hear “good girl!” after performing a task you’ve asked them for, they assume that they’re only “good” because they’ve done what you’ve asked. That sets up a scenario in which children can become afraid of losing their status as a “good kid” and their motivation to cooperate becomes all about receiving the positive feedback they’re hoping for.

Instead, try “I appreciate it so much when you cooperate!” This gives children real information about what you’re wanting and how their behavior impacts your experience. You can even take your feelings out of it entirely and say something like, “I saw you share your toy with your friend.” This allows your child to decide for himself whether sharing is “good” and lets him choose to repeat the action from his internal motivation, rather than doing it just to please you.

“What a beautiful picture!”

When we put our evaluations and judgments onto a child’s artwork, it actually robs them of the opportunity to judge and evaluate their own work.

Instead try, “I see red, blue and yellow! Can you tell me about your picture?” By making an observation, rather than offering an evaluation, you’re allowing your child to decide if the picture is beautiful or not, maybe she intended it to be a scary picture. And by asking her to tell you about it, you’re inviting her to begin to evaluate her own work and share her intent, skills that will serve her creativity as she matures and grows into the artist she is.

Stop it right now, or else!”

Threatening a child is almost never a good idea. First of all, you’re teaching them a skill you don’t really want them to have: the ability to use brute force or superior cunning to get what they want, even when the other person isn’t willing to cooperate. Secondly, you’re putting yourself in an awkward position in which you either have to follow through on your threats—exacting a punishment you threatened in the heat of your anger—or you can back down, teaching your child that your threats are meaningless. Either way, you’re not getting the result you want and you’re damaging your connection with your child.

While it can be difficult to resist the urge to threaten, try sharing vulnerably and redirecting to something more appropriate instead.“It’s NOT OK to hit your brother. I’m worried that he will get hurt, or he’ll retaliate and hurt you. If you’d like something to hit, you may hit a pillow, the couch or the bed.” By offering an alternative that is safer yet still allows the child to express her feelings you’re validating her emotions even as you set a clear boundary for her behavior. This will ultimately lead to better self-control and emotional wellbeing for your child.

If you _____ then I’ll give you _____”

Bribing kids is equally destructive as it discourages them from cooperating simply for the sake of ease and harmony. This kind of exchange can become a slippery slope and if used frequently, you’re bound to have it come back and bite you. “No! I won’t clean my room unless you buy me Legos!”

Instead try, “Thank you so much for helping me clean up!” When we offer our genuine gratitude, children are intrinsically motivated to continue to help. And if your child hasn’t been very helpful lately, remind him of a time when he was. “Remember a few months ago when you helped me take out the trash? That was such a big help. Thanks!” Then allow your child to come to the conclusion that helping out is fun and intrinsically rewarding.

"You’re so smart!"

When we tell kids they’re smart, we think we’re helping to boost their self confidence and self-esteem. Unfortunately, giving this kind of character praise actually does the opposite. By telling kids they’re smart, we unintentionally send the message that they’re only smart when they get the grade, accomplish the goal, or produce the ideal result — and that’s a lot of pressure for a young person to live up to. Studies have shown that when we tell kids they’re smart after they’ve completed a puzzle, they’re less likely to attempt a more difficult puzzle after. That’s because kids are worried that if they don’t do well, we’ll no longer think they’re “smart.”

Instead, try telling kids that you appreciate their effort. By focusing on the effort, rather than the result, you’re letting a child know what really counts. Sure, solving the puzzle is fun, but so is attempting a puzzle that’s even more difficult. Those same studies showed that when we focus on the effort — “Wow you really tried hard on that!” — kids are far more likely to attempt a more challenging puzzle the next time.

"Don’t cry."

Being with your child’s tears isn’t always easy. But when we say things like, “Don’t cry,” we’re invalidating their feelings and telling them that their tears are unacceptable. This causes kids to learn to stuff their emotions, which can ultimately lead to more explosive emotional outbursts.

Try holding space for your child as he cries. Say things like, “It’s OK to cry. Everyone needs to cry sometimes. I’ll be right here to listen to you.” You might even try verbalizing the feelings your child might be having, “You’re really disappointed that we can’t go to the park right now, huh?” This can help your child understand his feelings and learn to verbalize them sooner than he might otherwise. And by encouraging his emotional expression, you’re helping him learn to regulate his emotions, which is a crucial skill that will serve him throughout life.

"I promise..."

Broken promises hurt. Big time. And since life is clearly unpredictable, I’d recommend removing this phrase from your vocabulary entirely.

Choose instead to be super honest with your child. “I know you really want to have a play date with Sarah this weekend and we’ll do our best to make that happen. Please remember that sometimes unexpected things come up, so I can’t guarantee that it will happen this weekend.” Be sure you really are doing your best if you say you will too. Keeping your word builds trust and breaking it deteriorates your connection, so be careful what you say, and then live up to your word as much as humanly possible.

One more note on this, if you do break your word, acknowledge it and apologize to your child. Remember, you’re teaching your kids how to behave when they fail to live up to their word. Breaking our word is something we all do at one time or another. And even if it’s over something that seems trivial to you, it could matter a lot to your child. So do your best to be an example of honesty, and when you’re not, step up and take responsibility for your failure.

"It’s no big deal!"

There are so many ways we minimize and belittle kids feelings, so watch out for this one. Children often value things that seem small and insignificant to our adult point of view. So, try to see things from your child’s point of view. Empathize with their feelings, even as you’re setting a boundary or saying no to their request.

“I know you really wanted to do that, but it’s not going to work out for today,” or “I’m sorry you’re disappointed and the answer is no,” are far more respectful than trying to convince your child that their desires don’t really matter.

"Why did you do that?"

If your child has done something you don’t like, you certainly do need to have a conversation about it. However, the heat of the moment is not a time when your child can learn from her mistakes. And when you ask a child, “Why?” you’re forcing her to think about and analyze her behavior, which is a pretty advanced skill, even for adults. When confronted with this question, many kids will shut down and get defensive.

Instead, open the lines of communication by guessing what your child might have been feeling and what her underlying needs might be. “Were you feeling frustrated because your friends weren’t listening to your idea?” By attempting to understand what your child was feeling and needing, you might even discover that your own upset about the incident diminishes. “Oh! He bit his friend because he was needing space and feeling scared, and he didn’t know how else to communicate that. He’s not a ‘terror,’ he’s a toddler!”

5 Things To Stop Saying to Your Kids and What to Say Instead | Lifehack


Shelly Birger Phillips is passionate about being the best human she can possibly be and supporting others to do the same. She has helped hundreds of clients overcome personal challenges and develop the skills to live happier, more authentic lives. You can find her conscious parenting blog here, and Her Authentic World team here: Follow her on Twitter here or email her at shelly at awakeparent.com.

Images via Katsiaryna Pleshakova, Ilike, and Inara Prusakova (Shutterstock).

Want to see your work on Lifehacker? Email Tessa.

20 Apr 12:21

Localized (Visual) Programming Language For Kids?

by timothy
First time accepted submitter jimshatt writes "I want my kids to play around with programming languages. To teach them basic concepts like loops and subroutines and the likes. My 8-year-old daughter in particular. I've tried Scratch and some other visual languages, but I think she might be turned off by the English language. Having to learn English as well as a programming language at the same time might be just a little too much. I'd really like to have a programming language that is easy to learn, and localized or localizable. Preferably cross-platform, or browser-based, so she can show her work at school (Windows) as well as work on in at home (Debian Linux). By the way, she speaks Dutch and Danish, so preferably one of those languages (but if it's localizable I can translate it myself). Any suggestions?"

Share on Google+

Read more of this story at Slashdot.



20 Apr 12:18

The Stars Over Magma

The Stars Over Magma

Submitted by: Unknown (via Unreal Hawaii)

Tagged: magma , Hawaii , stars , lava , night , destination WIN! , g rated Share on Facebook
20 Apr 12:11

Arte no quadro negro

by Joe

Uma infância inteira desenhando pênises e tetinhas no quadro. Eu era um gênio.

20 Apr 12:08

Victoria amazonica water lilies can reach 20 feet in...



Victoria amazonica water lilies can reach 20 feet in circumference and support up to 300 pounds each. Perching children atop the massive leaves was all the rage in water gardens of the time. Salem, North Carolina, c. 1892.
Photograph by Frank Hege, National Geographic

19 Apr 17:15

Filtering the water out of Coca Cola

19 Apr 17:13

Trials about to begin for a vaccine that isn’t administered through a needle, but a nanopatch. The patch is painless, and best of all, will be about 1/1000 of the price.

19 Apr 16:03

Usuários do Reddit e 4chan conduzem impressionante investigação paralela do atentado em Boston

by Ronaldo Gogoni

suspect

O atentado ocorrido durante a Maratona de Boston na última segunda-feira, em que duas bombas explodiram próximas à linha de chegada fazendo três vítimas fatais (entre elas uma menina de apenas oito anos de idade), se tornou a maior investigação coletiva da história. Sabendo o poder que os indivíduos tem nas mãos, onde todo mundo anda com uma câmera no bolso, o FBI solicitou a cooperação da população, para que enviassem quaisquer fotos ou vídeos que pudessem ajudar a identificar os prováveis suspeitos.

Porém uma turma resolveu ir além: usuários do Reddit e do 4chan estão conduzindo uma investigação paralela massiva, e com a ajuda de muita gente, chegaram a até mesmo isolar vários suspeitos.

Um usuário do Reddit conhecido apenas como Oops777 abriu um tópico chamado “Find Boston Bombers“, e os usuários começaram a compartilhar diversas fotos, onde comparam não só os restos das mochilas com pessoas as usando momentos antes da explosão, como até mesmo o comportamento dos suspeitos. As fotos estão sendo compartilhadas pelo Flickr e exibidas tanto no 4chan quanto no Reddit e diversos Tumblrs.

Na foto que abre o post, por exemplo, dois suspeitos carregam mochilas bastante similares a que foram coletadas pela polícia.

Nesta outra, note que esse outro suspeito está com uma mochila num momento, e aparentemente sem ela noutro (apaguei o rosto do cara porque né, não há provas concretas). Note também que ele não está prestando atenção à corrida:

suspect2

Sobre essa mesma foto, note o formato estranho do conteúdo da mochila, que corrobora a teoria das bombas terem sido feitas de panelas de pressão cheias de pólvora, pregos e rolamentos:

suspect4

Veja o comportamento desse outro suspeito:

suspect3

Tal situação é uma faca de dois legumes, diria Vicente Matheus: é importante ver que a internet tem o poder para ajudar de verdade quando se é necessário, mas por outro lado esse tipo de vigilantismo é polêmico. As fotos estão sendo divulgadas sem nenhuma distorção do rosto das pessoas, que podem ou não ser os responsáveis. Um usuário lembrou do caso de Richard Jewell, um policial que evitou um atentado a bomba em Atlanta durante as Olimpíadas de 1996, ao encontrar uma bomba e alertar as autoridades. Foi considerado suspeito e, apesar de nunca ter sido indiciado, foi sumariamente condenado pela mídia, o que acabou com sua vida pessoal. Ele passou os anos seguintes processando os canais midiáticos que nunca se retrataram, apesar do real culpado ter sido identificado posteriormente.

Em 2006 o então governador do estado da Geórgia o agradeceu pelos serviços prestados, mas esse reconhecimento veio tarde: com a saúde debilitada e sofrendo de problemas no coração e pulmão além de diabetes, Jewell faleceu no ano seguinte, aos 44 anos.

O usuário Oops777 avisa que todas as informações são repassadas para o FBI, mas eu acredito que deveria haver mais cuidado ao tornar essas imagens públicas; não dá para ter certeza quem tem culpa no cartório e quem não tem, é melhor deixar isso com quem entende do assunto. Mas toda ajuda é bem vinda.

Fonte: The Atlantic.



19 Apr 16:00

Marcas

by Fábio Coala

O post Marcas apareceu primeiro em Mentirinhas.

19 Apr 15:58

Wow It’s mom, but I’m sleepy 









Wow It’s mom, but I’m sleepy