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15 Mar 18:42

Impure Mathematics

the_universal_mathematical_impurity_conjecture
15 Mar 18:33

Hop Hop Hop

Hop Hop Hop

Submitted by: Nobody-

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15 Mar 18:29

@OsiasJota , RIP Google reader

by thlemos (Thiago Lemos)
@OsiasJota , RIP Google reader
14 Mar 21:30

mais um texto pra você entender do preconceito linguistico http://t.co/hhBVfEZstn

by OsiasJota (Osias Jota)
mais um texto pra você entender do preconceito linguistico http://t.co/hhBVfEZstn
14 Mar 19:38

O fim se aproxima com vista para o mar ♪ http://t.co/O2TTZCAQJr

by OsiasJota (Osias Jota)
O fim se aproxima com vista para o mar ♪ http://t.co/O2TTZCAQJr
14 Mar 18:47

RT @scheilametz: O Papa Que Balança o Berço #ReplaceMovieTitlesWithPope

by OsiasJota (Osias Jota)
RT @scheilametz: O Papa Que Balança o Berço #ReplaceMovieTitlesWithPope
14 Mar 16:39

Meus elogios à loja do Vitória Shopping que não usou o horrendo "estamos aceitando currículo" http://t.co/vp71WgmsJd

by OsiasJota (Osias Jota)
Meus elogios à loja do Vitória Shopping que não usou o horrendo "estamos aceitando currículo" http://t.co/vp71WgmsJd
13 Mar 16:02

Isso é o que está acontecendo na minha vida agora

by joão baldi jr.

scrubs

Essa terça-feira, eu estava no trabalho. Um pouco cansado, um bocado chateado, meu dia estava sendo ruim. Aí o telefone tocou.

“Alô, boa tarde”

“Boa tarde, tô falando com o João?”

“Sim, é o João. Em que eu posso ajudar?”

“Aqui é o Joaquim, do projeto. Tá sabendo da reunião?”

“Opa. Que reunião? Que projeto?”

“O projeto, daqui do Sérgio, ninguém te falou?”

“Eu conheço um Sérgio, mas não sei de projeto”

“Então, não devem ter te atualizado, o pessoal é foda”

“Ah, sim, o pessoal é foda…”

“Mas vamos marcar uma reunião então, amanhã você pode?”

“Olha, eu primeiro queria saber mais sobre o projeto e…”

“Não, amanhã, na reunião, eu te explico. Amanhã você pode?”

“Então, amanhã não posso, fora o dia todo, exame médico”

“Qual exame? Ressonância?”

“Não, não, endoscopia”

“Endoscopia é brabo. Um dia enrabaram um amigo meu na endoscopia”

“Como?”

“Enrabaram. O rabo, sabe? Na endoscopia. Comeram ele”

“Mas…assim…meu deus…cara…”

“Ele tá processando até hoje. Enrabaram ele mesmo”

“…”

“Enarabaram, cara”

“Ok, mas…então…amanhã eu não posso estar na reunião”

“Por causa da endoscopia, certo?”

“Isso”

“Mas cuidado, tá? Foi assim que enrabaram meu amigo”

“Não, eu meio que entendi essa parte”

“Ele tá até hoje processando, o médico saiu impune, acredita?”

“Ah, apenas imagino, deve ser terrível”

“Ser enrabado, né, cara?”

“Mas falando da reunião, amanhã não dá, ok?”

“Enrabado, cara, imagina”

“Olha, vou ter que desligar, me manda um email com uma nova data”

“Pode deixar, João Pedro”

“Desculpa, eu me chamo João Luis”

“Não é João Pedro? Não é da ti isso aí?”

“Não, cara, nada de ti”

“Ah, foi engano então”

“É, ok…”

“Mas toma cuidado, ok? Meu amigo foi…”

“Sodomizado, eu sei”

“Sodo o que?”

“Sodomizado. É…enrabado, como seu amigo foi”

“Isso, enrabado. Tá processando até hoje”

“Até mais então”

“Opa, grande abraço”

“Ok”

“Pobre coitado…foi enraba-”

Nesse momento eu desliguei o telefone, olhei para a minha colega de baia e ela me olhava como quem tinha acabado de ouvir um cara dizer “sodomizado” e “enrabado” no telefone da empresa. Foi um dia bem ruim.

12 Mar 13:16

Photo









11 Mar 20:36

March 08, 2013


11 Mar 20:32

Bilateral gynandromporphism - half female, half male.. This...



Bilateral gynandromporphism - half female, half male.. This genetic anomaly is usually restricted to arthropods, but has been known to express itself in birds as well. 

11 Mar 19:35

Você tenta de tudo, você faz jogo de cintura na hora de arremessar, você estuda as correntes de vento, você seca... http://t.co/KTEYyP61Hv

by OsiasJota (Osias Jota)
Você tenta de tudo, você faz jogo de cintura na hora de arremessar, você estuda as correntes de vento, você seca... http://t.co/KTEYyP61Hv
11 Mar 19:32

Se não consegue virar a página, troque o livro (eu me chamo...



Se não consegue virar a página, troque o livro (eu me chamo antônio)

11 Mar 19:31

Carolyn

Carolyn
11 Mar 11:50

setfabulazerstomaximumcaptain: milesjai: Lavender Scare Red...



setfabulazerstomaximumcaptain:

milesjai:

image

Lavender Scare

Red Scare

Domestic Containment

Rampant Racism

The KKK

Suppression of Black Panthers acquiring protection by the NRA

McCarthyism

Women losing their mind as a result of being stuck at home all the time

Levittowns and white flight away from the city 

General white flight to get away from nasty POCs

Relegation of women back to the role of housewives

Making sure everyone kept the same and thought to same, as to stifle rebellion and free thinking

Did I mention racism out the motherfucking ass? 

And a shitton of other things.

Every time someone romanticizes the 50s, an angel gets their wings ripped the fuck off and thrown into a shredder. 

08 Mar 20:33

8 Momentos marcantes de personagens femininas nos quadrinhos (Marvel e DC)

by Algures


Bem, se você tem alguma mulher na sua vida (ou tem Facebook), deve saber que hoje é o Dia Internacional da Mulher. E, já que a linha editorial do MDM é geralmente bastante sexista (pois é um blog feito por homens – embora nem todos sejam heteros RRRRRRRRRRRRRRRRATINHO-OOOOO), acho que uma boa forma de homenagear (de verdade, não as “homenagens” que os leitores costumeiramente fazem) as mulheres neste dia é listar alguns momentos marcantes de personagens femininas marcantes nos quadrinhos. Então taí:


8. Donna Troy

Além de ter passado por muitos perrengues cronológicos (especialmente após Crise Nas Infinitas Terras) e ter mudado de aluna da Mulher Maravilha (como Moça Maravilha) para nada a ver com ela, ter se tornado Troia, depois Darkstar e de por fim ter se tornado irmã meio clone da MM para fatalmente ser sumariamente apagada da existência com o advento dos novos 52, Donna Troy sempre foi uma personagem feminina forte, especialmente após a fase dos Titãs escrita por Marv Wolfman.

Momento Marcante: JLA/Titans: The Tecnis Imperative
Durante uma minissérie crossover com a Liga, membros dos Titãs de diversas épocas são seqüestrados e colocados em uma realidade visual perfeita pelo Cyborg, o que causa uma cisão entre os membros clássicos dos Titãs e seus ex-tutores da Liga da Justiça sobre como proceder com a ameaça. Nesta realidade virtual perfeita, Donna Troy, que perdera o marido e o filho ainda pequeno, se vê com seu filho vivo e podendo estar com ele de novo. Quando Dick Grayson descobre a farsa e sai para remover todos de suas falsas vidas perfeitas, ele chega até Donna para dizer que, por pior que seja para ele dizer isso, aquilo não é real. A surpresa vem quando Donna Troy vira para ele, com lágrimas nos olhos e diz: “Eu sei”.

Por que é marcante:
Eu nunca perdi um filho, e espero nunca perder. Mas qualquer pessoa que já tenha perdido alguém próximo sabe o quanto daria para ter aquela pessoa de volta, mesmo que por um minuto, e como seria difícil aceitar que a visão é, na verdade, uma ilusão. Mesmo tendo sido uma das que mais perdeu entre os Titãs, ela se manteve forte o suficiente para saber que aquilo não era real, enquanto todos os outros se deixaram levar pela ilusão. É preciso muita coragem e muita, mas muita força, para tomar uma atitude dessas.

7. Sue Richards

Bem, polêmicas sobre sua fidelidade à parte, Sue sempre foi uma personagem importante do Universo Marvel para mim, principalmente por que os quadrinhos mainstream contém universos onde é particularmente difícil se manter bem casado por muito tempo. Agora imagina ter que aguentar um cara como Reed Richard que, como todo gênio, tem a ciência como sua “primeira esposa”. Não deve ser fácil.

Momento Marcante: Guerra Civil
Durante um momento crítico do Universo Marvel, onde amigos e famílias estavam sendo destruídas por diferentes ideologias, Sue ficou com Reed o máximo de tempo que pode (ele estava do lado do Homem de Ferro), mas as circunstâncias fizeram-na tomar a difícil decisão de deixar Reed e as crianças e se juntar ao Capitão América na resistência. A sequência em que a narração mostra o conteúdo do bilhete deixado para Reed é, para mim, um dos pontos altos deste período.

Por que é marcante:
Acho que o incidente já fala por si, mas ler a sequência do bilhete, ainda mais com tudo o que estava acontecendo ali, é impactante. Às vezes eu acho que os leitores de quadrinhos não se dão conta da profundidade que Guerra Civil teve, e do quanto a saga representa da realidade. A separação entre Sue e Reed é um ponto essencial para se entender isso, e a decisão de Sue é algo extremamente difícil – ir para o lado dos “subversivos”, deixar sua família e principalmente filhos por conta de algo que acredita. A história está cheia de incidente assim, de ideologias separando pessoas, e aqui Sue Storm mostra uma força moral exemplar.

6. Mulher Maravilha

Talvez a personagem de quadrinhos mais injustiçada pelos membros da indústria, a Mulher Maravilha tem mais de 70 anos e raras vezes foi bem caracterizada, e poucas foram as vezes em que tivemos boas histórias com a personagem. Nem quando colocaram roteiristas mulheres para escrever a personagem funcionou. As raras ocasiões onde temos uma boa representação da Mulher Maravilha acabam sendo histórias alternativas.

Momento Marcante: O Reino do Amanhã
Bem, são nos momentos difíceis que mostramos quem realmente somos. Isso é particularmente verdade no caso dos Super-Heróis, que vivem momentos difíceis o tempo inteiro. Em O Reino do Amanhã, A Mulher Maravilha se encontra (assim como todos os principais personagens) num momento crítico da vida, onde falhou em sua missão de promover a paz e foi rejeitada, tanto pelas suas irmãs amazonas quanto pela humanidade. Numa cena específica, quando há uma rebelião de supereseres na prisão que construíram, o tumulto causa mortes e o Superman não sabe o que fazer. Mulher Maravilha resolve tomar a dianteira e liderar um pessoal para ir até lá resolver a pendenga. Superman pergunta o que vai acontecer se eles se recusarem a cooperar. Mulher Maravilha diz que aí será guerra. Superman diz: “Mas numa guerra pessoas morrem”. Mulher Maravilha apenas olha surpresa para ele, o beija e vai embora.

Por que é marcante:
Acho que toda a personalidade não explorada da Mulher Maravilha em 70 anos de personagem é resumida nesta minissérie. Nesta cena em particular, a ingenuidade do Superman é tamanha que deixa a heroína sem palavras. E ela faz aquilo que o Superman não consegue mais fazer, ou seja, tomar uma decisão com determinação. Esta cena específica para mim representa tudo aquilo que a Mulher Maravilha é – ou deveria ser.

5. Medusa

Uma das maiores criações do rei (não o Roberto Carlos, porra!), os Inumanos sempre foram uma equipe que eu achava interessantíssma, muito embora até onde eu lembro as histórias não fossem nada diferente do resto das histórias da Marvel. Numa época em que eu cagava para a Marvel, Paul Jenkins conseguiu chamar minha atenção de volta com 3 obras: Origem e as minisséries do Sentinela e dos Inumanos. Esta última era particularmente interessante, por que lidava com os personagens de um jeito que eu nunca tinha visto e com uma profundidade que raramente eu via na Marvel naquela época. Todos os personagens me surpreenderam na abordagem de Jenkins, mas definitivamente tenho que dar destaque para a Medusa.

Momento Marcante: Minissérie Inumanos (de Paul Jenkins e Jae Lee)
Bem, como comentei antes, esta minissérie fez pelos personagens o que nenhuma outra história até então tinha feito, pelo menos para mim: trouxe personagens verossímeis e interessantes, cujas motivações, por mais sombrias ou dúbias que fossem, eram compreensíveis. Duas pessoas se destacam por terem que tomar as decisões mais difíceis: Raio Negro, por ser o rei, e Medusa, por ter de apoiar as decisões do marido. Destaque para a sequência em que Medusa deixa que o vilão, irmão do Raio Negro, corte todo o cabelo dela (que é a fonte do poder dela, sua “personalidade”, etc), pois isto faz parte do grande plano da história. Mais do que isso seria entregar desnecessariamente detalhes de uma história que merece ser lida.

Por que é marcante:
Durante a minissérie inteira vemos os personagens, e principalmente o Raio Negro tomando decisões questionáveis em meio a uma guerra. É preciso muita resiliência, força, determinação, e principalmente total confiança e entrega para ajudar a levar a cabo o plano visto na história. E Medusa prova ser a pessoa mais foda entre os inumanos (junto com seu marido, o Raio Negro), e merecedora do seu lugar junto ao rei.

4. Tempestade

Tempestade parece aqueles personagens destinados a serem importantes. Como uma mulher negra (dois aspectos humanos sempre sujeito à preconceitos nos quadrinhos), Tempestade conquistou o devido espaço sem forçada de barra, colocando-se entre os membros mais importantes dos X-men, mais até que alguns membros originais (sim, Anjo, estou falando de você).

Momento marcante: Superaventuras Marvel 72 (no original, Uncanny X-men 169)
Acho que não poderia citar outro momento a não ser este, já que acho que é um divisor de águas na história da personagem. Nesta HQ, o Anjo é capturado pelos Morlocks (é um inútil mesmo) e os X-men precisam ir até os esgotos para resgatá-lo. Esta história é particularmente interessante por que, em dado momento, se percebe que a única forma de vencer os Morlocks é vencer a líder deles, Calisto. Tempestade (que se não me engano liderava os X-men naquela ocasião) mata essa no peito, vence Calisto e se torna líder dos Morlocks.

Por que é marcante:
O que eu comentei no caso da Mulher-Maravilha pode na verdade ser extendido para a grande maioria das personagens femininas de quadrinhos mainstream: É difícil uma história onde vemos mulheres com personalidade verossímil, fortes, e bem caracterizadas. Mais difícil ainda é ter nos comics um personagem negro bem representado. Esta história para mim marca um ponto que define a personagem e proporciona material para as interpretações subsequentes (que infelizmente não foram tão bem aproveitadas nos filmes dos X-men).

3. Oráculo

Durante muito tempo Bárbara Gordon, como Batgirl, foi apenas mais uma na “batfamília”, sem muita evidência a não ser a evidência que toda versão feminina de um personagem na DC costuma receber. Mas tudo isso mudou quando decidiram aposentar a persoangem, o que acabou levando-a a protagonizar uamd as cenas mais trágicas das histórias em quadrinhos quando ela foi aleijada pelo Coringa em A Piada Mortal. E fazer isso acabou se tornando a melhor decisão que a DC poderia ter tomado. Quer dizer, não exatamente a DC, mas John Ostrander (um dos meus autores injustiçados preferidos) e sua esposa, Kim Yale, que não admitiram que a personagem pudesse ter um fim tão trágico e acreditaram firmemente que haviam ainda muitas histórias para contar com uma Bárbara Gordon debilitada, mas não impotente.

Momento marcante: Suicide Squad (Vol. 1) #23
Citei esta revista em específico por que é nela que Oráculo faz sua primeira “aparição” (entre aspas por que não é pessoalmente). Como to fazendo este post meio de cabeça, não lembro em qual das revistas da Liga da Justiça ela foi publicada, mas de qualquer maneira, serve como ponto de partida. Aqui vemos a visão “além do alcance” que o casal Ostrander e Yale tiveram, ao criar uma personagem com limitações físicas (não gosto muito de usar a palavra deficiente, por que não acho que define bem) que acabou se tornando, por muito tempo (até a DC cagar tudo de novo para torná-la “normal”), fundamental para o universo DC como um todo.

Por que é marcante:
Bem, acho que a própria personagem fala por si. Ter nos quadrinhos uma heroína que não se deixou abater pela tragédia e usou isso em seu favor para continuar fazendo o bem é uma grande contribuição para incentivar leitores, jovens ou não, que possuam limitações, a não desistirem de suas vidas e de seus sonhos. Além disso, tirou Bárbara da sombra do Batman e a amadureceu (meio que como o que aconteceu com o Dick ao se tornar Asa Noturna), fazendo-a se tornar uma mulher com muitas habilidades, e principalmente, muito mais interessante do que jamais havia sido. pE uma pena que os Novos 52 cagaram com tudo isso.

2. Estelar

O segundo lugar vai para Estelar (mas não a Estelar pós novos 52, que fique bem claro). Uma personagem infelizmente pouco conhecida do público não leitor de quadrinhos (a única versão conhecida é a patética versão daquele desenho idiota Teen Titans), mas que para mim, junto com Donna Troy, representou muito bem as as mulheres durante os anos 80 e meados de 90.

Momento Marcante: Fase Wolfman/Pérez dos Novos Titãs
Neste período foi onde a Estelar mais brilhou (trocadilho não intencional), provavelmente por ter sido retratada justamente por seus criadores, Marv Wolfman e George Pérez. Estelar era uma alienígena aprendendo sobre nosso planeta, mas teve muito também a ensinar, tanto a seus colegas de equipe (em especial Dick Grayson, por quem se apaixonou perdidamente) quanto aos leitores que apreciavam as histórias dos Novos Titãs na época.

Por que é marcante:
Marv Wolfman foi muito feliz na caracterização de personagens femininas, e nesta lista tenho que dar destaque à Koriander. Embora ela, como a quase totalidade das heroínas de comics (criadas por homens) vestisse pouquíssima roupa e fosse gostosíssima, Wolfman não apelou para o obvio e não fez disso a base da personalidade da personagem. Pelo contrário, isto era apenas parte de uma caracterização muito mais aprofundada, onde Koriander aparecia como uma jovem independente, de personalidade forte, esquentada, à vontade com sua sexualidade e com uma maturidade em relação ao romance que raramente se vê em quadrinhos mainstream (ainda mais em quadrinhos com personagens adolescentes), sem deixar de mostrar, é claro, a fragilidade e muitas vezes ingenuidade da personagem. E a relação dela com Dick foi um dos romances mais bacanas que eu já vi em comics. Talvez essa seja minha marra com o desenho Teen Titans. Esta fase dos Titãs nos quadrinhos fez sucesso justamente por que levou os jovens a sério, e mostrou pessoas verossímeis, ao passo que o desenho foi um “novos titãs para retardados”, tirando tudo aquilo que fez a equipe ser bem sucedida nos quadrinhos.

1. Amanda Waller

Acho que essa lista não tinha como terminar sem colocar em primeiro lugar a mulher mais badass das Hqs. Amanda Waller não é a típica personagem gostosoa das Hqs, não tem poderes, mas sempre colocou medo (e instilou muito ódio) em diversos superseres, muitos deles supervilões, por conta de sua personalidade forte e sua forma de lidar com as coisas. Muito antes de Jack Bauer, Amanda Waller era quem fazia o que tinha que ser feito, independente das consequências. E ela também peitava o Batman, porra! não é para qualquer um.

Momento Marcante: Liga da Justiça 40 (no original, Suicide Squad 39)
Bem, qualquer período da fase do John Ostrander à frente do Esquadrão Suicida poderia figurar aqui como momento marcante, mas escolhi esta história em específico por que ela resume bem a Amanda Waller. Depois que o Esquadrão Suicida (que era uma equipe secreta do governo formada por supervilões) é exposto ao público, Waller ignora ordens superiores, pega um pequeno grupo de vilões e sai à caça de uma gangue que traficava uma droga que tinha em sua mistura coisas vodus que tornava as pessoas zumbis. Após isso, ela se entrega para a polícia e vai presa, por livre e espontânea vontade, para a surpresa dos seus superiores, que não conseguem entender o por que dessa atitude. O motivo é muito claro: o governo precisa dela, e não demora para ela provar que está certa, quando seus ex-superiores e obrigam a tirá-la da cadeia e a reativar o esquadrão Suicida.

Por que é marcante:
Simplesmente por que a manobra da Waller é digna de um Jack Bauer, só que muito melhor. Waller sabe como o sistema funciona, sabe os motivos pelos quais o Esquadrão foi criado, e por que ele foi necessário. No fim das contas, ela sempre teve todo mundo na mão, praticamente um Lex luthor versão feminina (mas que, pelo menos, estava do lado dos mocinhos).

 

Bom, eu poderia citar outras, mas aí teria que fazer um top 40,5 o que acho que não é o caso. Fico meio triste de não incluir aqui, por exemplo, outras das várias personagens vistas no Esquadrão Suicida do John Ostrander (como Vixen, Magia, Sombra da Noite, etc), mas só essa equipe daria uma post inteiro de mulheres marcantes nos quadrinhos. Enfim, aproveitem para fazer suas pequenas listas nos comentários se quiserem.

Ah, e parabéns às mulheres pelo seu dia!

08 Mar 19:32

Chorão não se fez ouvir

by Gustavo Mini

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Escrevo esse texto com alguma apreensão: ainda são nebulosas as circunstâncias da morte do Chorão e uma pesquisa rápida no Google não traz esclarecimentos muito além do que a grande mídia está divulgando. Juntando os cacos até agora, o resumo diz que Chorão não estava bem por conta de uma separação de seis meses atrás, que andava deprimido e reclamava de solidão. Mais recentemente, segundo apuração preliminar da polícia, se hospedou em quatro hotéis diferentes em uma semana, demonstrava “mania de perseguição” ou alguma perturbação parecida. Fotos do quarto onde ele foi encontrado morto mostram um ambiente sujo e destruído, sinais de degradação. Descarta-se a princípio as teses de suicídio e homicídio. Trabalha-se com a hipótese de overdose de drogas ou remédios. O tempo logo esclarecerá.

O que me interessa nesse caso todo são os sinais do brutal desamparo de um ser humano. Lembro de uma conversa com meu terapeuta na época da morte de Amy Winehouse. Ele comentou comigo num papo pós-sessão: “será que não tinha ninguém pra escutar ela?” Nem sempre casos mais agudos de desamparo são resolvidos exclusivamente pela escuta atenta e amorosa, mas essa é sempre uma porta importante. Lembro também de uma palestra do Lama Padma Samtem onde ele dizia: “o problema não é quando a pessoa não tem dinheiro, mas quando ela não tem rede”. Dizer que Chorão não tinha rede ou que não tinha escuta pode soar como uma agressão aos familiares e amigos. Não sei. Pode ser também que ele não tenha se feito ouvir, não tenha utilizado uma rede disponível. Tem gente que, por absoluta confusão, pula do trapézio pro chão, ignora sua valiosa rede. Talvez Chorão tivesse rede, mas não pode se utilizar dela. Talvez, especulo, pelo tipo de cultura em que estava inserido.

Como a muitos outros fãs de música e críticos culturais, Chorão não me interessava como artista, mas como fenômeno pop. Ele personificou um estilo que caracterizou a passagem dos anos 90 para os 00 no Brasil. Antecipou a tão falada ascensão da classe C ao cantar o orgulho de um certo jeito de viver urbano, malandro, calcado na mistura de uma musicalidade pop americana com a cultura das ruas brasileiras – não exatamente a periferia, mas aquela zona cinzenta em que circulam e se misturam personagens marginais com filhos razoavelmente bem nascidos da antiga classe média. Era um recorte vertical e não horizontal da juventude nacional, algo que foi identificado apenas alguns anos depois do surgimento do Charlie Brown Jr. por alguns institutos de pesquisa mais antenados.

Infelizmente, a autenticidade dessa cultura não era acompanhada de muita sofisticação no comportamento. A face mais triste disso era uma certa truculência, um peito empinado, uma empáfia de rua talvez necessária para a sobrevivência em certos ambientes conturbado, mas perniciosa quando transplantada para o mundo dos códigos pop. Um dos pontos significativos nessa estrada foi o soco que Chorão deu em Marcelo Camelo alguns anos atrás em um aeroporto. Para alguns, o gesto era envernizado com um certo ar de molecagem e de macheza diante de um artista chato e sensível. O que é uma total bobagem. O ato foi apenas o desequilíbrio de uma pessoa que não tinha outro meio de se relacionar com uma crítica a não ser batendo em quem o criticou. Triste que tenha acontecido, mais triste que tenha sido revestido de qualquer tipo de justificativa. O jornalista Ricardo Alexandre identificou muito bem esse aspecto mais arisco do Charlie Brown Jr. em uma resenha para a exinta Bizz. Se bem me lembro, ele associava essa truculência com os resquícios da cultura de violência e do autoritarismo do regime militar. Achei brilhante, mas falhei em encontrar esse texto na internet.

Então, por trás de letras cheias de bravatas comportamentais e sociais, provavelmente estava escondido o lamento de uma mente conturbada. Não que Chorão fosse muito diferente de mim ou de você, pelo contrário. O que me move a escrever esse texto é justamente encontrar um ponto comum com um artista pelo qual nunca nutri qualquer simpatia. Como Chorão, tenho – todos temos – angústias, contradições, momentos de desolamento e solidão, épocas de confusão e turbulência emocional. Diferente de Chorão, tive acesso a uma boa quantidade de ferramentas pra lidar com isso tudo, algumas delas ainda cercadas de desconhecimento. Mais importante do que isso, sempre me senti autorizado a usar essas ferramentas sem preconceito.

Apenas um dos vários exemplos são as psicoterapias, sejam elas as mais estabelecidas e socialmente aceitas – psicanálise, psicoterapia, terapia cognitiva-comportamental – ou as que ainda enfrentam o estigma de “alternativas”, como as terapias corporais (derivadas do trabalho de Willhem Reich), as terapias com uso de medicamentos naturais e assim por diante. Mesmo no caso das terapias mais aceitas, o binômio preconceito-desconhecimento ainda parecer manter afastadas pessoas que poderiam se beneficiar imensamente de uma abordagem e um ambiente que proporcione um olhar panorâmico sobre as próprias angústias. Chorão pode ter sido paciente de qualquer uma dessas terapias e pode não ter aderido por um motivo ou por outro, pode não ter encontrado o tratamento certo, pode ter sido mal atendido. Ou pode também não ter sido atendido, não ter buscado, não ter ouvido as orientações. Não sei.

Estou usando o gancho do Chorão pra levantar essa lebre. Espaços de escuta e abordagem terapêutica como essas que eu comentei acima ainda são muito estigmatizados. Não se tem informação suficiente, seja para chegar num profissional, seja para compreender quais são as ofertas e quais são as possibilidades. Uma pessoa pode ter uma experiência ruim com um terapeuta e abandonar para sempre as tentativas de tratar suas questões subjetivas por meio do contato direto com elas. Muita gente acaba retornando ao que a sociedade estabeleceu como o método mais rápido e correto, que é o afogamento das angústias em drogas autorizadas (álcool, remédios pra depressão e ansiedade) ou o amortecimento dos sentidos com consumo de música, filme, revistas, aplicativos e assim por diante. Caminhos que só abafam, e por vezes fermentam, problemas difíceis de entender e verbalizar. Mas que são em geral comuns todos nós e não exclusivos de “pessoas problemáticas”.

Uma das coisas que mais está se repetindo sobre Chorão nesse momento é como ele falava muito bem com um certo público. Suas letras, de fato, encontravam uma poderosa ressonância com um segmento do público consumidor de música pop. Durante os meses em que treinei numa academia de escalada indoor, o professor colocava um dos discos do Charlie Brown Jr. pra tocar TODOS os dias. Ouvi repetidamente e sempre me impressionava a falta de sofisticação das letras, mas também a clara conexão delas com o momento que o país estava vivendo. Chorão, pelo jeito, sabia muito bem falar com as multidões, sabia muito bem traduzir o ar cultural que o cercava. Mas talvez não soubesse SE traduzir. Infelizmente, especulo de novo, parece que ele não encontrou uma forma de se fazer ouvir no que mais precisava botar pra fora.

08 Mar 17:15

Terceiro dia sem café

by OsiasJota (Osias Jota)
Terceiro dia sem café
08 Mar 15:49

Photo

Osias Jota

eu não entendo clarice lispector



07 Mar 23:01

You Know What it Is!

07 Mar 16:13

4:20

by Alexandre Matias

vacas

07 Mar 12:48

Segundo dia sem café.

by OsiasJota (Osias Jota)
Segundo dia sem café.
07 Mar 12:48

não vi o vídeo ainda, mas os slides já merecem share http://t.co/H07j5sYPLD

by OsiasJota (Osias Jota)
não vi o vídeo ainda, mas os slides já merecem share http://t.co/H07j5sYPLD
07 Mar 01:49

Clichês da propaganda disputam prova de salto com vara em comercial do Young Lions 2013

by Carlos Merigo

Para promover o Young Lions Brazil 2013, diversos clichês e personagens comuns da publicidade disputam uma prova nada convencional de salto com vara.

Tem o dentista, a família feliz de margarina, a gostosa da cerveja, a celebridade do momento, e outra figurinhas formulaicas falhando miseravelmente, é claro, em vencer o sarrafo.

A criação é WMcCann, com produção da BossaNova Films.

Young LionsYoung LionsYoung Lions

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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06 Mar 17:05

Texto meu antigo que a Claudia tá mandando sharear de novo http://t.co/OYbYzLNsBc

by OsiasJota (Osias Jota)
Texto meu antigo que a Claudia tá mandando sharear de novo http://t.co/OYbYzLNsBc
06 Mar 16:58

circusbones: blacknoonajade: karkles-the-adorabloodthirsty: so...

by 3liza
Osias Jota

eu não sabia disso!

















circusbones:

blacknoonajade:

karkles-the-adorabloodthirsty:

sonofbaldwin:

I got dressed in my traditional Indian regalia, but there was a man, he was the producer of the whole show. He took that speech away from me and he warned me very sternly. “I’ll give you 60 seconds or less. And if you go over that 60 seconds, I’ll have you arrested. I’ll have you put in handcuffs.”

- Sacheen Littlefeather in Reel Injun (2009), dir. Neil Diamond.

They were MAD, CONFUSED AND PRESSED that Marlon Brando would betray White Supremacy in this way.

To this very day, they are TWISTED over this.

And when Littlefeather got up there and READ THEM FOR FILTH, they GAGGED. For eons.

So I imagine there are people like me out there who’ve never even heard of Marlon Brando and are extremely confused over why this is important.

Marlon Brando was the Don in The Godfather, and in 1973, he was nominated for and won an Academy Award for it. However, he was also a huge Natives rights activist, and boycotted the ceremony because he felt that Hollywood’s depictions of Native Americans in the media led to the Wounded Knee Incident (which I was always taught as “the second massacre at Wounded Knee” but apparently that’s not the real name). He sent Sacheen Littlefeather, an Apache Native rights activist, in his stead. Wikipedia’s article on her explains the rest:

Brando had written a 15-page speech for Littlefeather to give at the ceremony, but when the producer met her backstage he threatened to physically remove her or have her arrested if she spoke on stage for more than 60 seconds.[5] Her on-stage comments were therefore improvised. She then went backstage and read the entire speech to the press. In his autobiography My Word is My BondRoger Moore (who presented the award) claims he took the Oscar home with him and kept it in his possession until it was collected by an armed guard sent by the Academy.

That is what this gifset is about.

You have GOT to read up on this. The Wounded Knee Incident, Marlon Brando and Sacheen Littlefeather, Anna Mae Aquash. ALL OF IT. 

Her name was known in my house, I hope it’s known in many, many more in the future.

06 Mar 01:23

Developers May Be Getting 50% of Their Documentation From Stack Overflow

by Soulskill
Osias Jota

as razões pra isso são tão babadamente óbvias que , né?

New submitter gameweld writes "Software companies, such as Microsoft, create documentation for millions of topics concerning its APIs, services, and software platforms. Creating this documentation comes at a considerable cost and effort. And after all this effort, much documentation is rarely consulted (citation) and lacking enough examples (citation). A new study suggests that developers are increasingly consulting Stack Overflow and crowd-sourced sites over official documentation, using it as much as 50% of time. How should official documentation be better redesigned? What are the implications of software created from unruly mashups?"

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06 Mar 01:15

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06 Mar 00:11

Cristiano Siqueira’s posters for imaginary Batman films

by Mark Kardwell

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Cristiano Siqueira, the Brazillian illustrator/designer sometimes known as CrisVector, is another one of those guys who spends a fair amount of time dream-casting Batman films in his head, but unlike most, has gone on and created posters for these imaginary movies. He’s posted a gallery of them on Behance, and some of them are quite inspired — Mel Gibson as Frank Miller’s returning Dark Knight? Suitably mental!

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