Shared posts

25 Jun 19:59

Occupy Walt Street

by Daniel Lafayette


20 Jun 16:58

One-Pan Pasta

by Tim

IMG_9652

I am here to tell you about a recipe for pasta that you cook in one pan. One pan, people! Dried noodles, sauce ingredients, water—they all get thrown into a big pan and boiled for less than 10 minutes. You end up with a totally delicious dinner, and a party trick.

IMG_9660

I know this recipe is making the rounds. I would even bet that it is blowing up in Pinterest (is it?). I imagine that anyone who saw this in Martha Stewart Living this month knew they needed to try it. It is such a simple idea that I am surprised we haven’t all been doing this the whole time.

I like the recipe because it allows you to get dinner on the table in less than 20 minutes. It is also fun for the cook. That first time you make it you wonder if it will all come together. Is this even possible? Then, the noodles begin to soften, the liquid reduces into a creamy sauce, and you know you’ve got a winner. The real brilliance of the recipe is that by cooking the noodles with the sauce, they absorb so much more flavor than a pot of salted water could ever provide.

IMG_9669

Salt is your friend in this dish, don’t skimp! You need a big skillet, big enough for the linguine to lie flat across the bottom.

One-Pan Pasta (adapted slightly from Martha Stewart Living)

  • 12 ounces linguine
  • 12 ounces cherry or grape tomatoes, halved or quartered if large
  • 1 onion, thinly sliced (about 2 cups)
  • 6 cloves garlic, thinly sliced
  • 1/2- 3/4 teaspoon red-pepper flakes
  • 2 sprigs basil, plus torn leaves for garnish
  • 2-3 tablespoons extra-virgin olive oil, plus more for serving
  • kosher salt and freshly ground pepper
  • 4 1/2 cups water
  • Lots of freshly grated Parmesan cheese, for serving

Combine pasta, tomatoes, onion, garlic, red-pepper flakes, basil, oil, 2 teaspoons kosher salt, 1/4 teaspoon pepper, and water in a large straight-sided skillet. Bring to a boil over high heat. Boil mixture, stirring and turning pasta frequently with tongs, until pasta is al dente and water has nearly evaporated, about 9 minutes.

Season to taste with salt and pepper, divide among 4 bowls, and garnish with basil. Serve with oil and Parmesan.

IMG_9653


Permalink to One-Pan Pasta | 150 comments so far

19 Jun 21:08

Brazil Pepper-Spray Photo Highlights Exposure Risks

by Brian Clark Howard

After a woman is subdued during protests, questions arise about the use of force.

19 Jun 21:06

Photo

Tadeu

Fiiiiiiigaroooooooo



19 Jun 21:05

The Pace of Modern Life

'Unfortunately, the notion of marriage which prevails ... at the present time ... regards the institution as simply a convenient arrangement or formal contract ... This disregard of the sanctity of marriage and contempt for its restrictions is one of the most alarming tendencies of the present age.' --John Harvey Kellogg, Ladies' guide in health and disease (1883)
19 Jun 16:20

Em breve, o preço da passagem será o menor dos problemas do poder público

by Leonardo Sakamoto
Tadeu

Até agora acho que é o melhor "resumo" que encontrei sobre o tema "é sobre os R$ 0,20" x "não é sobre os R$ 0,20" (ou, como a mídia está preferindo, sobre descaracterizar o movimento como algo "contra tudo" e ao mesmo tempo "contra nada")

“Sakamoto, seu comunista filho da puta! Eu vou te matar!”

Ouvi isso de dois rapazes fortes e mascarados que estavam entre os que depredaram a entrada da Prefeitura de São Paulo, na noite desta terça (19), durante o ato contra o aumento nas passagens do transporte público em São Paulo. Comunista? – hihi. Por sorte – ou azar, dependendo do ponto de vista – eles voltaram a se entreter com uma grade de segurança, feito gato com novelo de lã, junto com outros da sua espécie. O que foi bom porque não pareciam do tipo que brincam em serviço.

Logo antes, eles haviam entrado em confronto com um grupo de manifestantes que usou os próprios corpos em um cordão humano de isolamento, dando os braços, para proteger o prédio. Gritando “sem violência!”, permaneceram lá enquanto enquanto viam pedras serem arremessadas sobre suas cabeças contra as vidraças. Ouviam do grupo agressor – uma mistura de boladões bem-vestidos e uma molecada franzina, claramente de origem mais humilde – que estes eram “moralistas” e “coxinhas”.

Manifestantes fazem cordão de isolamento e tentam proteger Prefeitura

Quando alguém me reconhece na rua (provavelmente pela cabeça inconfundivelmente grande) e vem conversar, normalmente discute algum texto ou ideia, concordando ou discordando em paz. Mas, nesta noite, fui surpreendido algumas vezes por um pessoal que – não duvido – grita “anauê!” enquanto toma banho. São diferentes do pessoal extremamente politizado e consciente que vê a depredação de patrimônio como ação política, mas que não usam violência contra pessoas (só para deixar claro que não concordo com esses métodos, antes que alguém me xingue).

Após a pancadaria por parte da Polícia Militar, na última quinta (13), ter pegado mal para o poder público e as pesquisas de opinião (inclusive o hilário DataDatena) mostrarem que a maior parte dos paulistanos era favorável aos protestos, muita gente mudou o discurso com relação ao movimento pela redução do preço das passagens do transporte público em São Paulo. Vendo que ele ganhava força nas redes sociais, também por conta da violência que manifestantes e jornalistas sofreram, trocaram o que – até então – era “vândalo” por “ativista”. Setores da mídia e da sociedade civil que não necessariamente concordam com a demanda original dos atos ajudaram a incluir mais pautas às reivindicações, o que aglutinou outros grupos de descontentes.

Para falar a verdade, quando vi algumas instituições conservadoras e reacionárias apoiando os protestos, fiquei com um arrepio na coluna. Isso não tira um milímetro de legitimidade das manifestações, mas preocupa a carona que alguns querem pegar. Páginas de extrema direita na internet, contrárias à pauta da manifestação, conclamando o povo para o ato são de doer. Seria apenas cômico se a coisa não fosse séria.

O Movimento Passe Livre reforçou: este é um ato contra o aumento das passagens. O que, em qualquer sociedade minimamente decente, significa um transporte público com mais qualidade, ou seja, o respeito ao direto de ir e vir e à dignidade humana. “Ah, mas o movimento não consegue controlar a massa para garantir isso.” E nem é esse o trabalho deles. São as dores e delícias de uma ação horizontalizada. É claro que as manifestações chegaram a esse porte por reunir um leque muito amplo de pessoas. Inclusive gente que não concorda com o objetivo da manifestação e está lá com sua pauta própria. O direito à livre expressão faz parte da democracia.

O objetivo principal dos atos não é para pedir o impeachment de Haddad, Alckmin ou Dilma; não é pedir recursos para educação, saúde e cultura – por mais que sejam pautas relacionadas ao direito à mobilidade urbana e importantíssimas; não é a favor ou contra o ovolacteovegetarianismo; não é pela volta da ditadura (sim, tem gente dodói da cabeça defendendo isso) ou a favor da redução de impostos; não é uma marcha contra a corrupção, a favor da contratação de reforços para o Palmeiras ou pela volta dos Teletubbies (adoro). Enfim, por mais que ela envolva descontentes de todos os cantos e com muitas reclamações, não é um grande “Cansei” contra o estado das coisas. Ela possui um guarda-chuva central, que mobiliza a maior parte das pessoas. Basta estar presente em um ato do começo ao fim para constatar isso. A maioria dos que gritam contra corrupção, pela saúde, pela educação, contra o pastor Feliciano, por mais teletubbies também entoam contra os 20 centavos.

Há uma pauta principal, objetiva e clara, sem margem para grandes viagens filosóficas: a revogação do aumento da tarifa. É ela que reúne, é ela que justifica, é ela que conclama. Alguns políticos e outros setores econômicos e sociais podem até tergiversar, mas o povo sabe disso. O Datafolha indica, aliás, que 67% da população sabe que o motivo dos protestos é o aumento no preço da tarifa. E 77% apoia as manifestações.

Leia também:
Protestar não restringe o direito de ir e vir. Aumentar a tarifa de ônibus, sim
O poder público não consegue entender as manifestações de São Paulo
Protestos: Por que esses vândalos não sofrem em silêncio?

Ao se articular pelas redes sociais após as manifestações dos dias 11 e 13, exigindo o direito de protestar, em muito por conta da violência da Polícia Militar, os jovens abriram uma avenida. E muita gente que defende a liberdade de expressão trouxe seu carro para rodar nela ao lado da pauta do movimento. Estranho seria se não fizessem isso, dada a pluralidade da sociedade e a magnitude do evento.

O Movimento Passe Livre e colegas jornalistas que têm coberto as manifestações já identificaram a ação de agitadores infiltrados que têm o objetivo de tocar o terror na manifestação. Para deslegitimá-la, para assustar participantes, para justificar ações da polícia, por um rosário de razões. É possível que o ataque à entrada da Prefeitura não tenha começado com os manifestantes que pediam a redução no preço da tarifa. O mesmo se aplica ao fogo que consumiu um carro de reportagem de TV. Da mesma forma, é difícil de acreditar que foram manifestantes que começaram os saques nas lojas do Centro (que, como já ficou comprovado, teve a participação de pessoas que não participavam dos atos) ou atingiram o Teatro Municipal. O saque e  caos também têm um significa político forte e claro, mas não creio que este era o caso. Essa minoria queria outra coisa.

Há, é claro, manifestantes que descarregam sua frustração e indignação na forma de ataques a equipamentos públicos e patrimônio privado. Muita gente vinda da periferia que foi sistematicamente excluída da categoria de cidadã irrompe em fúria, bastando apenas uma faísca. Mais uma vez, não estou defendendo esses métodos, apenas explicando que entendo o que se passa na cabeça de alguém que não sente a cidade como sua e, portanto, a protege, porque a cidade nunca o tratou como um dos seus. Tem gente que sabe muito bem disso e, em algumas ocasiões, cria as condições dessa faísca.

A força policial tem sido célere em agir contra manifestantes que caminham de forma pacífica. Contudo, demora para evitar saques ou destruição gratuita realizada por quem não está lá para reivindicar, mas sim promover o caos atendendo à sua pauta própria. Paga ou não. Por que? É uma boa pergunta a fazer aos comandantes das operações.

Há uma grande quantidade de pessoas que nunca tiveram contato com discussões sobre a sua cidade, muitos menos sobre direitos fundamentais, que está caindo de paraquedas nos atos. Quem sejam cada vez mais bem-vindos. Concordo com quem diz que este é um excelente momento para formação política desse pessoal, a fim de que entendam o que está em jogo e transformem insatisfação, descontentamento e incômodo em ação com reflexão, espírito crítico e participação ativa e duradoura nos desígnios da pólis e do país.

E também para evitar outros tipos de violências. Como as de gênero ou de orientação sexual, que podem parecer coisa pequena em meio à multidão, mas que são simbólicas e, portanto, fundamentais.

Na manifestação desta terça, abordei educadamente um rapaz, próximo ao Parque Dom Pedro, que carregava um cartaz chamando Dilma de “vaca”. Pedi desculpas pela intromissão, mas expliquei que o protesto dele seria muito mais legítimo se ele usasse um termo para criticá-la que não fosse tão machista. Ele entendeu, ficou sem graça e disse que tinha escolhido só porque rimava com o restante da ideia. Contudo, um senhor mais velho que o acompanhava afirmou que ela é mesmo uma “vaca”. Perguntei a ele se gostaria que sua mãe fosse chamada de “vaca”, no que ele estranhamente respondeu que sabia que era professor de história e havia estudado a vida de Dilma e podia atestar que ela é uma “vaca” (?…!) Torci para uma das organizadoras da Marcha das Vadias passar naquele momento por ali para um processo rápido de desintoxicação do senhor em questão, mas como não tive o desejo atendido, tentei convencê-lo, em vão.

Pouco depois, um rapaz gritava a plenos pulmões, com o apoio de um coro de moças, “Alckmin é gay!” Também fui conversar com eles (#sakamala). Perguntei por que não usavam outro termo para expressar o descontentamento contra o governador. Pois homossexualidade não deveria ser considerado xingamento. Apesar de uma resistência inicial, ao menos, parte do grupo, entendeu a mensagem.

Ok, gente, não estou querendo provar que sou uma variação do “chato de palestra”, nesse caso o “chato de passeata”. Mas apenas reforçar algo que todos já perceberam: boa parte desse pessoal está saindo para a vida pública agora e seria importante enfatizar alguns pontos. Outra coisa, por exemplo: atos como esse podem ser suprapartidários, mas nunca apolíticos.

Vi muitas cenas de jovens com caras-pintadas exigindo que bandeiras de partidos fossem abaixadas, o que é uma besteira sem tamanho. Há espaço para todas as denominações partidárias, religiosas, futebolísticas, desde que elas saibam que a manifestação não pertence a elas e não tente cooptá-la. Mas elas – como em qualquer outro momento na sociedade – têm o direito de participar do debate público, porque reúnem pessoas que pensam de uma mesma forma. A livre associação é um direito humano.

Para exigir algo novo, não significa que é preciso considerar que tudo o que já existe é ruim (não acredito que estou escrevendo esse beabá, mas vá lá). Isso é muita arrogância e descolamento com a realidade. Muitos menos que todos os políticos são iguais – não, não são.

Como já escrevi, o paradigma do sistema político representativo está em grave crise por não ter conseguido dar respostas satisfatórias à sociedade. Aos mais jovens, sobretudo. Bem pelo contrário, apesar de ser uma importante arena de discussão, ele não foi capaz de alterar o status quo. Apenas lançou migalhas através de pequenas concessões, mantendo a estrutura da mesma maneira e a população sob controle.

A vanguarda dos progressistas foi ocupada por grupos que discutem as liberdades individuais e a qualidade de vida nas grandes cidades – da mobilidade urbana, passando pelas demandas de direitos sexuais e reprodutivos ao poder de dispor do próprio corpo. Os movimentos estão ainda no momento de tatear e descobrir como serão incorporados esses novos atores que não vêm às ruas para, necessariamente, procurar, respostas para as suas indagações, mas a fim de encontrar pessoas que, através das redes sociais, estavam perguntando a mesma coisa que elas.

Enfim, as manifestações contra as tarifas estão crescendo porque são legítimas. E aglutinando gente. Que também protesta pelo direito de protestar. E, com isso, vai aglutinando pautas paralelas que atendem a demandas legítimas ou a interesses bizarros. Inclusive de gente que não quer debater e sim causar, sendo paga ou não para isso. Inclusive de gente que está lá porque ficou cansada de não ver perspectiva para si nos debates da ágora e está insatisfeita, pegando carona nas reivindicações do Passe Livre – que são bem claras. Quanto mais os políticos demorarem para dar uma resposta a essas reivindicações que originaram essas manifestações, mais estarão alimentando algo que ninguém sabe ainda onde pode parar.

Ou seja, o preço da passagem será o menor dos seus problemas.

19 Jun 15:48

Quando um homem se torna pai.









Quando um homem se torna pai.

19 Jun 15:46

O xadrez dos transportes

by Martin Jayo

Porque não é a primeira vez que a cidade protesta contra o aumento do preço dos transportes, vão aqui três fotos de novembro de 1958. Na ocasião, a tarifa tinha subido de 2,50 para 3 cruzeiros.

As duas primeiras mostram manifestantes na esquina das ruas Maria Antônia e Itambé, em Higienópolis. “Nosso movimento é pacífico, evitemos quebra quebra”, diz o cartaz da primeira. Na segunda, uma partida de xadrez bloqueia os trilhos do bonde.

E na terceira, no centro da cidade, a polícia está resolvendo a coisa do seu jeitão tradicional.

530

531

532

As fotos são do acervo do Estadão. Eu as reproduzi de eyesonbrazil.com.


19 Jun 03:51

Crises de representação

by Carlos Orsi
Em seu livro Cérebro e Crença, o historiador e psicólogo Michael Shermer comenta que Galileu Galilei morreu convencido de que Saturno era, na verdade, um planeta triplo: olhando pelo telescópio, o grande gênio da revolução científica vira o corpo central cercado por dois arcos -- os arcos dos anéis --, um à direita e um à esquerda, e concluíra que se tratava de três planetas geminados.

Galileu, explica Shermer, viu os anéis com os olhos, mas não conseguiu vê-los com o entendimento. Sem uma teoria a respeito de corpos planetários cercados por anéis capaz de lhe dar sentido, a evidência do telescópio foi tomada como representando uma outra coisa.

A ideia, que até soa sofisticada, de que nossas teorias circunscrevem a capacidade que temos de interpretar o que está diante dos nossos olhos, na verdade não passa de um corolário do velho provérbio que diz que, para quem tem um martelo, todos os problemas se parecem com cabeças de prego. Que foi exatamente o que me veio à mente quando comecei a ler as exegeses, à esquerda e à direita, sobre o que está acontecendo no Brasil, a partir da onda de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo: ideólogos com martelos à mão, correndo feito baratas tontas, batendo em qualquer coisa que tenha uma vaga semelhança com um prego.

Esta é a primeira das crises de representação: a representação da evidência diante de nossos olhos. Certo, ela está aí, mas é evidência de quê?  As tentativas de enquadrar os eventos das últimas semanas no esquema do eterno Fla-Flu PT-PSDB são especialmente penosas de se ver, assim como são constrangedores os diversos "foda-se" que aparece nas redes sociais, como "fodam-se os 20 centavos, isto é sobre..." ou o inverso, "foda-se quem diz que não é pelos 20 centavos..."

Cada novo "foda-se" que vejo surgir em minhas timelines é uma tentativa de sequestrar a movimentação, de unificar sua voz. A multiplicação das fodas metafóricas só mostra que a coisa não está funcionando.

Se eu fosse arriscar uma chave interpretativa para o que aconteceu ontem pelo Brasil, diria que foi um movimento de retomada simbólica do país, precipitado pela ação violenta da PM paulista da última quinta-feira: se as pessoas que marcharam nesta segunda-feira estavam dizendo alguma coisa em comum, para além de sua cacofonia polissêmica, o que diziam é: "Estas ruas são nossas". Não da polícia, do prefeito, do governador, do deputado. Nossas. Dos brasileiros sem-bancada, sem-lobby, sem-mandato, sem-renúncia fiscal.

O que me traz à segunda crise de representação: a crise da representação política. A frase "não me representa" é, talvez, o mais novo slogan viral no Brasil.

Numa democracia ideal -- algo que só existe como construto teórico -- cidadãos encaminham sua queixas e reivindicações ao Estado por meio de representantes eleitos (vereadores, deputados) ou de instâncias técnico-burocráticas (como o Judiciário) e ou são atendidos, ou recebem uma negativa acompanhada de uma justificativa respeitosa e, na medida do possível, satisfatória.

Nas democracias reais, esses intermediários entre o cidadão e o poder tendem a ser monopolizados por grupos de pressão organizados em torno de minorias bem articuladas -- lobbies -- capazes de mobilizar grandes volumes de recursos de campanha e de votos. É um processo que, à medida que se aprofunda, deixa os interesses difusos da maioria -- e do indivíduo -- a descoberto.

A questão das tarifas de transporte coletivo é, nesse caso, emblemática: os funcionários, devidamente sindicalizados, fazem/ameaçam greve e conquistam aumento de salário, e ficam satisfeitos; as empresas têm aumento de tarifa, o que deixa os empresários satisfeitos; e o partido do governo, seja qual for, continua a contar com os votos dos trabalhadores, o aparelho dos sindicatos e o dinheiro dos empresários, o que também o deixa muitíssimo satisfeito.

Só o passageiro, que é quem paga a conta, que fica a ver navios -- ou, no caso, ônibus lentos e lotados.

Uma hora, isso há de dar no saco. E se a hora for a mesma em que o mesmo passageiro é exortado, e de modo muito pouco sutil, a entrar numa onda de euforia sintética, fabricada para enriquecer os outros -- como no caso da Copa do Mundo que se avizinha -- o saco corre mesmo o risco de estourar.

Crises de representação política são perigosas: o fascismo nasce da ilusão de que é possível conectar o povo diretamente ao poder, encarnado num líder carismático, sem intermediários. Mas também são oportunidades para repensar os meios e formas de intermediação e de pressão. No momento, parece que estamos conseguindo evitar o risco. Que consigamos, também, aproveitar a oportunidade.
19 Jun 03:44

mattfractionblog: bendiswordsforpictures: The visual...

Tadeu

Bem interessante! Tava pensando justamente nisso essa semana, enquanto lia o Sandman. Tem uns layouts bem complexos... sem hints de continuidade da história, pode ser difícil adivinhar a ordem que o autor escolhe. Mas depois de um tempo, "aprendemos" (quase incoscientemente) as regras usadas pelo autor, e aí tudo fica mais natural... =P



mattfractionblog:

bendiswordsforpictures:

The visual linguistics of a comic book page


Inside Science recently wrote about the study by UCSD’s Neil Cohn, Navigating Comics, which looks at the underlying structure of the comics language:

People who read the English written word scan text from left to right. Once our eyes hit the end of the page, we stop. Then ding!, like an old-time typewriter, our eyes shift downward and snap back to the left to start reading the next line. This is known as a “Z-path,” as our eyes whip about like the end of Zorro’s sword.

But that linear track gets derailed in comics with complex layouts and Cohn wanted to know if experienced readers had strategies to follow along.

Cohn rustled up 145 participants at the 2004 Comic-Con International, a comic book convention held in San Diego. Participants had varying experience with reading comics, ranging from “never” to “often.”

Each participant was given a booklet containing 12 pages of blank panels. Each page was independent of the rest and used different design techniques.

Read More →

I met Neil Cohn outside of the old Comic Relief; Rory Root introduced us. Neil had literally just come from getting his monograph EARLY WRITINGS ON VISUAL LANGUAGE back from the printer. He gave Rory and I a copy each — we spoke on the street for a few minutes and I walked away with a head full of stars. That book, along with Ben Saunders’, Charles Hatfield’s Kirby book, and a few others I’m sure I could think up if I paused to stop typing long enough, are must have, must read, must learns if you’re a comics-obsessed, form-and-function-obsessed, process-obsessed maniac like me. That he’s continued to explore the way we read comics — and writes about it on his blog — delights me to no end. He has no reason to remember the meeting, but it was one of those chance street encounters that changed my life.

Thanks, Neil. And, once again — thanks, Rory.

(EDIT: the essay referred to in the link above is here)

19 Jun 02:18

pirikart: Essa tira foi baseada num discurso que o Slavoj Zizek...



pirikart:

Essa tira foi baseada num discurso que o Slavoj Zizek fez no Occupy Wall Street. Quando li achei vários pontos interessantes que também valem para o que está acontecendo agora aqui no Brasil. Adaptei algumas coisas pra esse contexto.

Quem quiser dar uma conferida no discurso completo pode acessar em:

http://takethesquare.net/2011/10/11/zizek-at-wall-street-“don’t-fall-in-love-with-yourself”-occupywallstreet-ows/

via Geledés Instituto da Mulher Negra

19 Jun 00:35

Microsoft says it freed at least 2 million PCs from Citadel botnets

by Alexis Santos

Microsoft says it freed at least 2 million PCs from Citadel botnets

Earlier this month, Microsoft announced that it took down 1,400 Citadel botnets with the help of the FBI, and now Ballmer and Co. have divulged just how big of an impact the effort had. According to Richard Domingues Boscovich, the firm's Digital Crimes Unit assistant general counsel, the operation freed at least 2 million PCs across the globe from the malicious code -- and that's a conservative estimate by his reckoning. It's believed that more than $500 million has been stolen from bank accounts thanks to information gleaned from keystrokes logged by computers afflicted with the software. Though the chief botnet organizer is still on the loose and many machines are still burdened by Citadel, Domingues Boscovich says they "feel confident that we really got most of the ones that we were after."

[Image credit: Edmund Tse, Flickr]

Filed under: Microsoft

Comments

Source: Retuers

18 Jun 21:02

Photo





18 Jun 16:13

Wonders of the Solar System

by Alex Santoso

North Pole of Mercury
Temperatures at the dark craters of the north pole of Mercury can dip to
as low as 370 degrees below zero.

Image: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Lab/Carnegie Institution of Washington

There's Ice in Mercury

Of all the planets in the Solar System, Mercury is the closest to the sun. You'd naturally think that it's also the hottest, but it's not (that distinction belongs to Venus). Oh, no doubt Mercury can get quite hot - its surface temperature can reach up to 800 °F, but at the poles, its temperature never gets above freezing. That's where NASA's Messenger Spacecraft found a large volume of water ice - estimated to be 100 billion to 1 trillion tons of ice, actually.

Maat Mons of Venus
Maat Mons, the highest volcano on Venus. Image: NASA/JPL

It Snows Metal on Venus

Snowcapped mountains on Earth are majestic, but they're by no means unique in our Solar System. Venus has its own snowcapped mountains, but instead of water, the "snow" is made of heavy metals like lead sulfide (galena) and bismuth sulfide (bismuthinite).

Olympus Mons of Mars
Olympus Mons on Mars. Image: NASA/JPL

Mars has the Tallest Mountain in the Entire Solar System

Let's skip Earth for now and head on over to Mars. If you think our Mount Everest is tall, check out the Olympus Mons on the Red Planet. At about 14 miles (22 km) tall, it's three times as tall as Mount Everest's height above sea level. It's pretty big, too. Olympus Mons is approximately the size of Arizona.

Great Red Spot on Jupiter
Jupiter's Great Red Spot, as "spotted" by Voyager 1 in 1979. Image: NASA/JPL/CalTech

Jupiter's Great Red Spot

The Great Red Spot on Jupiter is a storm that has been raging for at least 400 years. It was large enough to be seen from Earth (it first spotted by Giovanni Cassini in the late 1600s with a primitive telescope). In fact, the Great Red Spot was large enough to engulf three Earths, though its size has decreased over the past hundred years.

If you think that storms on Jupiter are quite violent, you'd be right: winds around the edge of the Great Red Spot peak at over 260 mph, with lightning bolts* 10 times as powerful as anything ever recorded on Earth.

*Unlike on Earth, lightning bolts in the gas giant Jupiter don't strike the ground. They're cloud to cloud.

Rings of Saturn
Simulated image of Saturn's rings, with false colors to represent ring particle sizes in different regions based on radio signals. Image: NASA/JPL

Saturn's Magnificent Rings and Hexagon Cloud

Why does Saturn have a ring? Because Neptune proposed and they're now married, goes the joke. Ask any schoolchildren and they'd tell you that Saturn has magnificent rings. These rings were first observed by Galileo back in 1610 though his telescope wasn't good enough to discern the actual structure (he thought that Saturn had "ears."). Some forty years later, Christiaan Huygens suggested that Saturn was surrounded rings.

The rings of Saturn are made of countless small particles - from dust particles to large rocks, mostly made of water ice with trace silica material - that orbit the planet. The rings aren't solid - there are thousands of gaps, ringlets, and spiral waves in the rings that are caused by their interactions with the moons of Saturn.

Saturn's hexagon
Color-composite image of Saturn's northern hexagon, as taken by the Cassini spacecraft.
Image: NASA/JPL/SSI/Jason Major)

If you thought that the rings are awesome, check out Saturn's Hexagon. It's a strange hexagonal cloud pattern in the north pole of the planet. Each side of the hexagon is about 8,600 miles long (which is longer than the Earth's diameter)

Oh, one more neat fact about Saturn: since it's made mostly of hydrogen and some helium, it's the least dense of all the planets. In fact, it's less dense than water so if you have a bathtub big enough to fit Saturn, the whole planet will float.


Uranus orbits on its side, with its rotational axis nearly perpendicular to the Sun.
Image: Lawrence Sromovsky/University of Wisconsin-Madison/Keck Observatory.

Uranus, the Sideway Planet

Uranus is the only planet that has an axis of rotation approximately parallel with the plane of the Solar System - this means that the gas giant rotates on its side. The cause of this unusual tilt is unknown, but scientists think that during the formation of the Solar System, an Earth-sized protoplanet (or a series of protoplanets) smashed into Uranus, pushing the planet over on its side.

Neptune's Great Dark Spot
The Great Dark Spot of Neptune, as captured by Voyager 2 in 1989.
Image: NASA/Voyager 2 Team

Neptune's Supersonic Great Dark Spot

Like Jupiter's Great Red Spot, there are large storms on Neptune - the largest of which is named the Great Dark Spot. The elliptical spot is largely the same size as Earth, and it has the fastest winds in the Solar System. Neptune's winds have been clocked at over 1,500 mph - that's twice the speed of sound.

Earth, the Goldilocks Planet

So, you've read 7 wonderful things about the planets of our solar system, but what about our own? What's so special about the third rock from the Sun, our home planet Earth?

Well, it's unique because it's the only planet we know of that has life. Doubly unique because it has intelligent life - though that's arguable depending with whom you talk to ;)

Other planets in the Solar System have liquid water, plate tectonics, and atmosphere - but only Earth has them all just right. It's not too hot or too cold, and it's neither too wet nor too dry for life.

That made Earth a unique planet in the Solar System, but what about in the Universe? In 2011, the Kepler Space Observatory Mission team released a list of 1,235 candidate extrasolar planets, with 54 that rotate around "circumstellar habitable zone" - an astronomical comfort zone, if you will, that allow liquid water to exist.

As of 2013, the list has expanded to 3,216 candidate and 132 confirmed exoplanets in 76 stellar systems. In our Milky Way galaxy alone, astronomers estimated that there are at least 17 billion Earth-sized exoplanets (what about other galaxies in the Universe? It's been estimated that there are as many as 500 billion galaxies in the entire Universe, so you do the math).

But is there life on other planets? Let us leave you with this quote from the 1997 movie Contact, where the father of a young Ellie Arroway replied to his daughter's question:

Young Ellie Arroway: Dad, do you think there's people on other planets?

Theodore Arroway: I don't know, Sparks. But I guess I'd say if it is just us ... seems like an awful waste of space.

18 Jun 13:34

New Units

by Greg Ross

Since Helen’s face launched a thousand ships, Isaac Asimov proposed that one millihelen was the amount of beauty needed to launch a single ship. And one negative helen is the amount of ugliness that will send a thousand ships in the other direction.

When the taciturn Paul Dirac was a fellow at Cambridge, the dons defined the dirac as the smallest measurable amount of conversation — one word per hour.

Robert Millikan was said to be somewhat conceited; a rival suggested that perhaps the kan was a unit of modesty.

And a bruno is 1158 cubic centimeters, the size of the dent in asphalt resulting from the six-story free fall of an upright piano. It’s named after MIT student Charlie Bruno, who proposed the experiment in 1972. The drop has become an MIT tradition; last year students dropped a piano onto another piano:

18 Jun 12:41

Brazil's Protests: The Giant Awakens

by Rio Gringa

Did you think you'd live to see the day? Some Brazilians were asking that question today during a series of historic, nationwide protests. One of the recurring themes? The giant awakens. Finally, finally, it seemed, Brazil had awakened from a long stupor, and Brazilians had finally stood up to demand change. While bus fares were still on the agenda, Brazilians turned out to demand more from the government: less corruption, better transportation, education, and public health, more security, less for the World Cup, more for the public good.

Centro
Rio de Janeiro

The protests brought an estimated 100,000 people to the streets of Rio, 65,000 to São Paulo, 20,000 to Belo Horizonte, 10,000 to Curitiba, and thousands to cities all over the country (see a full map of the protests here). Seeing that many people assemble in Rio to protest--and not for Carnival--was a beautiful sight. Some protesters said if you looked around, you couldn't see where the crowd began or ended. An amazing Vine video gives you a sense of the size.

Desde Diretas-Já e Impeachment de Collor, as ruas do Brasil não reuniam tanta gente em protesto. Pior reação é ignorar o que ocorreu hoje

— Kennedy Alencar (@KennedyAlencar) June 17, 2013

Protesters and journalists alike remarked how amazing it was to see so many people exercising their rights, and in most cases, protesting peacefully. "That's what I'm going to tell my children; that's what made me feel truly Brazilian for the first time in my life," wrote a friend at the Rio protest. "I think [that was the case] for many people." People marveled at the fact that Brazilians seem to care more about the protests than the Confederations Cup.

Movimentosemcorrupcao
According to reports, though many protesters were young, there were people from a variety of ages and socioeconomic backgrounds. Though some still opposed the protests, people from different parts of the ideological spectrum--especially young people--showed support.

 

Saopaulo
São Paulo

Even those who stayed home were eager to share what was happening.

Ainda q eu sempre reclame do chorume no FB, é legal ver pessoas insuspeitas discutindo, lendo, pensando e, às vezes, até mudando de ideia

— Drunkeynesian (@drunkeynesian) June 17, 2013

In my opinion, the biggest accomplishment of the protests was to prove that the government will be held more accountable from now on. Citizens flexed their muscles, and must have certainly gotten the attention of politicians ahead of next year's elections.

Brazil protesters tonight challenged symbols of political power: Governor's Palace (São Paulo); State Legislature (Rio); Congress (Brasília)

— Simon Romero (@viaSimonRomero) June 18, 2013

That was especially true in Brasília, Rio, and São Paulo. Protesters tried to invade state government buildings in Rio and São Paulo, and climbed up onto the roof of Congress in Brasília. The scene of some of the protesters peacefully walking down the ramp from Congress was a sight to see.

Brasilia3
Brasília

Now, it's President Dilma Rousseff's move: through a spokesperson, she said she was following the protests, noting that peaceful manifestations are "legitimate" and part of democracy. But it remains to be seen what else the government will do now, and how much will be done behind the scenes.

 

Brasilia
Brasília

Though the breadth and size of the protests were large by Brazilian standards, they're still smaller by comparison to other countries with more frequent public demonstrations. It's unclear if more of this size will continue. (Another protest is planned in São Paulo on June 18, and another in Rio on June 20.)

The protest I covered in Buenos Aires in April was roughly 10x bigger than tonight's in São Paulo #changebrazil http://t.co/dm7D4Yanse

— Brian Winter (@BrazilBrian) June 18, 2013
And now, it also remains to be seen what comes next. In a way, today was the easier part. The harder part--maintaining momentum and sustaining action--starts tomorrow.

A protest movement with no specified, concrete demands will not change anything.

— alex bellos (@alexbellos) June 18, 2013
Whether this will be a blip or a movement is still unclear. But it's now obvious that many Brazilians favor change, and are willing to physically stand up for it. Could this emblematic commercial be prophetic? Or not?

Images: via Voz da Comunidade, social media, Movimento Sem Corrupção.

18 Jun 01:30

akzel: (Por Gabriel Bá / 10 Pãezinhos)









akzel:

(Por Gabriel Bá / 10 Pãezinhos)

17 Jun 15:40

Brutal police crackdown on protesters in Sao Paolo

by Cory Doctorow
Tadeu

If you ask me, Brazilians are getting tired of being treated as clowns.

Diego sez, "Protestors - mainly students - are taking the streets of Sao Paulo. The problem: the government just raised the bus fare from R$3 to R$3,20. The protests are getting a really violent reception from the police. You can see a video of the police action. The problem isn't the 20 cents. I think the real problem is that we are having so many issues of inflation, very high taxes, corruption - 2014 World Cup stadiums being built with public money, costing about $1 billion each pop - so future looks really bleak here. Everything seems to be boiling after this 20 cents. If you ask me, Brazilians are getting tired of being treated as clowns. Tonight (6/13), there's going to be a new protest. People won't stop until they get what they want. Hopefully, with some international attention, Sao Paulo's police may stop hitting students with their batons and tear gas."

    


16 Jun 23:58

Photo





















16 Jun 23:55

Cheesy Beef Poutine

by Jill Harness
Tadeu

Fome fome

Looking for poutine in all the wrong places...or, at least you are if you're looking for it outside of Canada. If you do happen to live in Canada, you have your choice of tasty poutine dishes, including this Pizza Hutt cheesy beef poutine pizza topped with mozzarella, fries, gravy, beef and tomato sauce.

Link

16 Jun 17:02

Situs inversus: cuando los órganos están al revés

by noreply@blogger.com (aberron)

"Un día de 1788, los estudiantes de la Escuela de Medicina Hunteriana de Londres estaban diseccionando un cadáver cuando descubrieron algo sorprendente. La anatomía del hombre muerto era una imagen en espejo de la normal. Su hígado estaba a la izquierda en lugar de a la derecha. Su corazón había estado latiendo en su lado derecho en vez de en el izquierdo.

Los estudiantes nunca habían visto nada como aquello y corrieron a buscar a su profesor, el médico escocés Matthew Baillie, que se quedó tan atónito como ellos. "Esto es tan extraordinario como escasamente visto por los más célebres anatomistas", escribió después.

Su informe fue la primera descripción de la enfermedad, que pasó a conocerse como Situs inversus y se cree que afecta a una de cada 20.000 personas. Baillie argumentó que si los médicos podían averiguar cómo se producía esta extraña situación, podrían entender como distinguen nuestros cuerpos el lado derecho del izquierdo" [...]

"El Situs inversus, el giro de los órganos que Baillie describió en 1778, puede que sea el más radical de estos desórdenes, pero es también uno de los menos dañinos.

"La gente puede estar andando por ahí con su eje completamente invertido, y nadie lo sabe hasta que tu médico se da cuenta de que tu corazón no está donde debería", asegura el doctor Burdine.

Este cambio es relativamente seguro porque todos los órganos están alineados con los otros. "Tú te ves a ti mismo como en un espejo, y pareces perfectamente normal", asegura el doctor Norris. "No dejas de parecer humanos solo porque te ves al revés".

El verdadero peligro está, al parecer, en los reversos incompletos, "cuando tienes una confusión, cuando las cosas no encajan del todo", como dice el doctor Norris.

Los más preocupantes son los casos en los que corazón está afectado. "Si pones el corazón en el lugar equivocado y todo lo demás está en el sitio correcto", dice el doctor Burdine, "eso es casi siempre fatal".

En otros casos, el corazón se desarrolla correctamente en la parte izquierda del cuerpo, pero las estructuras internas - las válvulas y ventrículos- crecen en el lado erróneo. Estos desórdenes pueden no ser fatales inmediatamente, pero se pueden hacer peligrosos a lo largo de los años y requerir una cirugía compleja para arreglar el corazón".

Puedes leer el reportaje completo en The New York Times, otra maravilla de Carl Zimmer.

Enlace: Growing Left, Growing Right (NYT)


16 Jun 17:00

No es fácil ser un ex miembro de la Yakuza

by noreply@blogger.com (aberron)
Repositorio de dedos del doctor Shintaro Hayashi. Imagen: Akiko Fujita/ABC

Dejar de ser un miembro de la mafia japonesa Yakuza y reinsertarse en la vida civil no es fácil. Entre otras cosas porque su estricto código de honor les obliga a cortarse el dedo meñique, y partes de otros dedos, cuando comenten un error grave o un acto desleal. Así que resulta bastante sencillo identificarlos.

La cadena ABC ha entrevistado a Shintaro Hayashi, un fabricante de prótesis japonés que ha visto incrementada la demanda de dedos en los últimos años, muchos de ellos de ex miembros de la Yakuza. "Hayashi divide a su clientela en tres categorías", explican. "Aquellos que acuden a él obligados por sus novias preocupadas por la reputación, ex miembros que están deseando ascender pero les preocupa que se descubra su pasado, y viejos miembros de la Yakuza que no tienen intención de dejarlo, pero necesitan cubrirse para la boda de un hijo o el evento deportivo de un nieto".

Unfortunately your browser does not support IFrames.


Uno de sus clientes, Shigeru Takei, explica la situación que se produce cuando deja la Yakuza e intenta acudir a una entrevista de trabajo. "No podía decir la verdad en mi currículo porque había pertenecido a la Yakuza durante 20 años", explica. "Si no tienes dedos, no hay manera de encontrar un trabajo".

Aquí es donde entra el trabajo del protésico, que fabrica dedos de silicona cuidadosamente pintados con el tono de piel del cliente y que cobra a 3.000 euros. Durante los últimos años ha fabricado más de 300 dedos y tiene claro el poder que tienen. "Si te pones el dedo", sentencia, "puedes darle la vuelta a tu vida".


Enlace: Prosthetic Fingers Help Reform Japan's Feared Yakuza Gangsters (ABC news)


16 Jun 16:59

No es 'The Walking Dead', es la burbuja inmobiliaria

by noreply@blogger.com (aberron)

La que iba a ser la 'Ciudad de la Moda' en Madrid es la viva imagen de la crisis. El proyecto se aprobó en 2005, antes del estallido de la burbuja inmobiliaria, y se presentó a bombo y platillo como un motor económico de la ciudad. Ocho años después, las calles de este polígono de Vallecas parecen el escenario de una película post-apocalíptica. Carreteras asfaltadas, cientos de farolas y kilómetros de aceras en las que crece la hierba y por las que se pasea de vez en cuando algún caballo.

Ver todas las fotos en: Caballos en la ciudad fantasma

16 Jun 16:58

It’s You

by Sarah

It’s You

16 Jun 16:56

Ones and Zeros

I hope no one held their breath!
16 Jun 15:34

Novo comercial do Google exalta as praças públicas e o direito à manifestação

by Carlos Merigo
Tadeu

Claro, e o direito de ser espionado

Feito para promover a ferramenta Hangouts On Air, o vídeo relembra a importância das praças públicas e dos movimentos populares do passado.

A intenção do Google é mostrar como a internet e as redes sociais se tornaram palco e ferramenta fundamental de ebulição de manifestações na atualidade, e como o recurso de Hangouts – com transmissão ao vivo – pode ser utilizado para reivindicações, discursos e diálogo com autoridades.

Que timing, não? Em tempos de truculência policial na porta de nossas casas, Revolução do Vinagre, Revolta da Salada ou como queiram chamar, caiu como uma luva.

Hangouts on AirHangoutsHangouts

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

16 Jun 14:23

Um dia escreverei um poema

by andredahmer

Autoria desconhecida. Via @josemando (clique na imagem para ampliar).

 


16 Jun 13:27

06/16/13 PHD comic: 'More Wisdom from my 3 Year Old'

Piled Higher & Deeper by Jorge Cham
www.phdcomics.com
Click on the title below to read the comic
title: "More Wisdom from my 3 Year Old" - originally published 6/16/2013

For the latest news in PHD Comics, CLICK HERE!

16 Jun 12:00

DUBAI - Estrenando la torre en espiral más alta del mundo


16 Jun 04:01

3D map of the known universe! (X-post from /r/videos)