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29 Jul 22:29

Ninguém sabe nada

16 Jul 18:06

Neymar, o caro

Neymar-caro.png
15 Jul 16:21

Galeria de fotos: o Black Sabbath setentista

by Ricardo Seelig
Começando uma nova seção, onde publicaremos galerias de fotos sobre bandas e artistas. Pra começar, o nome mais falado nos últimos meses no heavy metal: o Black Sabbath, é claro.

Com exceção da imagem principal, todas as demais estão em ordem cronológica pra você sentir a evolução dos músicos.

Direto do túnel do tempo, o Black Sabbath dos anos 1970.

 

Por Ricardo Seelig
10 Jul 00:21

The Iron Throne That George R.R. Martin Envisioned For ‘Game Of Thrones’ Is Terrifying

by Josh Kurp

iron throne hbo

On a show full of iconic props — the dragon eggs, the golden crown, the hand that was once attached to the Kingslayer, the arrows that struck Jon Snow in the back (hahaha), the loaf of bread in the shape of a direwolf — the most instantly recognizable sight on HBO’s Game of Thrones is that of the Iron Throne, which overlooks the aptly-titled Throne Room in the Red Keep, sticking out like a rotting, black tooth. It’s terrifying, in a boil-popping kind of way, but it could have been MORE terrifying if George R.R. Martin had his way.

The HBO throne has become iconic. And well it might. It’s a terrific design, and it has served the show very well…Everyone knows it. I love it. I have all those replicas right here, sitting on my shelves. And yet…it’s still not right. It’s not the Iron Throne I see when I’m working on The Winds of Winter. It’s not the Iron Throne I want my readers to see. The way the throne is described in the books.. HUGE, hulking, black and twisted, with the steep iron stairs in front, the high seat from which the king looks DOWN on everyone in the court…my throne is a hunched beast looming over the throne room, ugly and assymetric…

The HBO throne is none of those things. It’s big, yes, but not nearly as big as the one described in the novels. And for good reason. We have a huge throne room set in Belfast, but not nearly huge enough to hold the Iron Throne as I painted it. For that we’d need something much bigger, more like the interior of St. Paul’s Cathedral or Westminster Abbey, and no set has that much room. The Book Version of the Iron Throne would not even fit through the doors of the Paint Hall. (Via)

So what does it look like? Put on your diapers now.

iron throne martin

That’s the Iron Throne as painted by the amazing Marc Simonetti (and if you haven’t gotten his 2013 Ice & Fire calendar, better hurry, the year’s half over) for the upcoming concordance, THE WORLD OF ICE & FIRE. It’s a rough, not a final version, so what you see in the book will be more polished. But Marc has come closer here to capturing the Iron Throne as I picture it than any other artist to tackle it. From now on, THIS will be the reference I give to every other artist tackling a throne room scene. This Iron Throne is massive. Ugly. Assymetric. It’s a throne made by blacksmiths hammering together half-melted, broken, twisted swords, wrenched from the hands of dead men or yielded up by defeated foes…a symbol of conquest…it has the steps I describe, and the height. From on top, the king dominates the throne room. And there are thousands of swords in it, not just a few.

This Iron Throne is scary. And not at all a comfortable seat, just as Aegon intended.

Look on his works, ye mighty, and despair.

That is the most intense Jenga tower I’ve ever seen.

(Via)

05 Jul 18:15

An Ex-Muslim’s Tale of Discovering Her Freedom

by Hemant Mehta
Brunna Nunes

Vale ler o original inteiro.

Marwa,” an ex-Muslim woman from Lebanon, moved to the United States a year ago. On her website, she’s written an incredible and emotional account of what that transition has been like:

I have keys to my own front door and I can open this front door and walk down the street whenever I want to.

I can walk down the street without being watched through the windows and without anyone calling my parents and telling them I am roaming loose on the street.

I can walk down the street, sit down on a bench under a tree, and eat an iced cream cone. Then I can stand up and walk back home.

There will be nobody waiting for me at my house to ask me where I have been, refuse to let me in, call me a liar, and use my walk as renewed incentive to rifle through all of my possessions for proof that I am doing something wrong.

Because the simple desire to take a walk cannot but hide something deviant.

Because there is no good reason why a woman should want to walk down the street just to walk, and expose herself to the questioning and predatory eyes of the neighbors and strange men.

Read the whole thing. It’s powerful stuff.

(image via Shutterstock)

04 Jul 11:18

Hambúrguer com Cheddar de Jack Daniels

by Drunk McLovin
Brunna Nunes

Comi e recomendo :)

Nós aqui no PdB adoramos essas invenções de comidas e bebidas, e vou dizer que assim que ouvi falar de um hambúrguer com cheddar de Jack Daniels, fui correndo a São Paulo para experimentar.

Imagine você, meu nobre leitor, uma comida que pode te deixar bêbado? É muito #EstiloPdB, não é!?

Como assim um hambúrguer com cheddar de Jack Daniels?

Hambúrguer com Cheddar de Jack Daniels

E o bicho é bonito, hein!?

Pois é meu nobre filhotinho de Delphinus delphis.

Essa foi uma invenção dos chefs Paulo Barros e Francisco Pinheiro.

Tudo aconteceu após uma pesquisa feita por Barros sobre os queijos feitos com bebidas alcoólicas nos Estados Unidos.

A receita é exclusividade da General Prime Burguer, casa de hambúrgueres artesanais em São Paulo.

Um pouco mais de história…

Hambúrguer com Cheddar de Jack Daniels

Será que é tão bom quanto parece?

Antes de visitar a casa, dei uma pesquisada no site, e como estava hospedado na Vila Olímpia, optei pela unidade do Shopping JK Iguatemi. Outra coisa que notei é que havia um horário de dose dupla de bebidas na casa, então, marotamente escolhi chegar por volta das 17hs.

Por padrão fui recebido e acompanhado até uma mesa, dei uma olhada rápida no cardápio, mas já tinha o pedido mais do que claro na minha cabeça:

Por favor, um hambúrguer com cheddar de Jack Daniels

O seu nome de batismo no cardápio é Jack Melted Cheddar, e ele custa R$ 28,50.

Mas e o que você achou McLovin?

Hambúrguer com Cheddar de Jack Daniels

Não poderia falta a minha foto, né!?

É, eu realmente fui surpreendido. Não esperava o gosto do malte tão ativo no queijo, e de certa maneira tão harmônico.

Quando faz o pedido, você tem a opção de escolher o ponto da carne, que é muito saborosa e macia. Todo o conjunto ainda leva um toque de cebolas empanadas e é envolto em dois generosos pães pretos.

A minha opinião, é a mesma do pessoal da Jack Daniels, ficou uma delícia, e vale muito a pena experimentar.

Finalizando

Confesso que fiquei muito impressionado com esse papo de poder “comer bebidas”.

Se eu estivesse no lugar de vocês, eu encheria a caixa de mensagens do Butcher para ele inventar um receita qualquer de comida com algum tipo de molho que leve uma bebida.

E espero que mais e mais receitas como essa sejam inventadas, para o nosso deleite.

 

The post Hambúrguer com Cheddar de Jack Daniels appeared first on Papo de Bar. Sua revista oficial sobre Bebidas Alcoólicas..

03 Jul 11:27

“my cat decided to redesign my new fridge logo”



“my cat decided to redesign my new fridge logo”

03 Jul 11:19

154

by Quadrinhos Rasos

154menor

30 Jun 19:02

[video]

30 Jun 18:46

"Rick Astley" - Wed, 17 Apr 2013

Rick Astley
29 Jun 17:40

changing things up



changing things up

25 Jun 11:04

Photo



13 Jun 22:31

computerheroboy: Adult Swim making an unholy amount of sense.





















computerheroboy:

Adult Swim making an unholy amount of sense.

03 Jun 12:40

Carga

Carga
30 May 13:33

longe de mim ter preconceito, mas…

by Dani Arrais

Laerte, sempre preciso!

Mais em > https://www.facebook.com/laerte.coutinho

30 May 12:57

Me incomoda quando alguém fala sobre sua própria arte e diz que “é como respirar” achando que tá...

Me incomoda quando alguém fala sobre sua própria arte e diz que “é como respirar” achando que tá abafando. Não pelo motivo de parecer presunçoso, mas por parecer desleixado. Respirar é uma das atividades humanas que menos requer prática, talento, reflexão e suor.

Então, da próxima vez que você falar que fazer sua arte “é como respirar”, saiba que o que você realmente está falando é que se dedica menos a ela do que a limpar o cu.

Óbvio, não que isso seja necessariamente ruim.

30 May 12:47

Paulo Coelho Revisitado

by Fernando de F. L. Torres

por Fernando de F. L. Torres,
Em 2009 aceitei o desafio de fazer uma resenha comparativa de um livro de Paulo Coelho com um de Antônio Xerxenesky para a Copa de Literatura Brasileira (Leia o texto aqui), lembrando que o livro em questão entrou após certa discussão entre todos nós. Um dos jurados me sugeriu que eu detonasse o livro, mas que o declarasse vencedor, para que todos os jurados no caminho da competição tivessem sua oportunidade de bater um pouco no Paulo Coelho. Não foi o que eu fiz. A conclusão da minha resenha foi:

No fim das contas, O vencedor está só e Areia nos dentes têm bastante em comum. São dois livros que parecem romances de autores iniciantes, com pretensões de demonstrar mais do que é possível ou adequado dadas as características das histórias contadas. Areia nos dentes, porém, leva vantagem em dois fatores: Xerxenesky é realmente um autor iniciante, e tecnicamente seu romance é mais coerente.

Hoje eu penso se eu diria a mesma coisa. Na realidade, dois artigos me fizeram pensar nisso: “Para ler Paulo Coelho”, de Fernando Antônio Pinheiro (texto que saiu na Ilustríssima) , bem como o texto de Sérgio Rodrigues em seu Blog Todo Prosa (Ler aqui).

De 2009 para cá muito se passou. Hoje eu respeito muito mais Paulo Coelho do que eu respeitava antes. Antes de tudo, acredito que ele sabe fazer algo que poucos escritores brasileiros sabem fazer: vender seu peixe. Acredito que isso venha da industria da música, onde ele foi parceiro de Raul Seixas e (até onde me consta) produtor de Sidney Magal. Neste meio me parece que é muito mais aceito e comum automitificação. Ninguém vai chamar Keith Richards falso músico, apesar de toda mística que ele ajudou a criar em torno de si (os exemplos são muitos).

Acredito também que a posição dele em relação ao compartilhamento de arquivos, principalmente no que diz respeito a livros é deveras progressista (ver aqui).

Mas acima de tudo, aproveitei para ler certos livros que nunca havia lido, bem como revisitar alguns livros que me impressionaram em outros tempos. Acima de tudo, “Memórias Póstumas de Bras Cubas” é um livro que cresceu muito conforme amadureci. Por outro lado, reencontrar com “Apanhador no Campo de Centeio” foi decepcionante. Entendo também que clássicos da ficção científica como “Fahrenheit 451″ e “Eu sou a Lenda” que li pela primeira vez agora, deveriam ter sido lidos 10 ou 15 anos antes. Li com grande distanciamento, tendo uma carga diferente de leitura e experiências.

Eu me pergunto, sinceramente, se “O Vencedor está só”, único livro de Paulo Coelho que li, deixa a desejar para um desses dois livros. Tendo a dizer que não. Esses dois livros de ficção científica podem ter uma aresta ou outra mais bem aparada, mas também são bem mais curtos. Enquanto Paulo Coelho que metaforizar O Festival de Cannes como um retrato de nosso tempo, Ray Bradbury que fazer naquela história do fim dos livros o retrato de seu tempo. A pretensão é a mesma, mas nesse quesito acredito que a pretensão de Paulo Coelho é melhor realizada, sua metáfora é mais complexa, tem mais elementos e definitivamente é menos Maniqueísta.

Da mesma forma, quando o comparo com”Eu sou a Lenda”, acho o livro de Paulo Coelho muito melhor estruturado e mais verossimilhante (ou seja, seu universo tem muito mais coerência interna). Aliás, acredito que “O Vencedor está só” é muito melhor sucedido em brincar com certos mitos que “Eu sou a Lenda”. Ambos são livros de muito efeito.

Parece-me que os fogos de artifício de Paulo Coelho em torno da automitificação  o afastam de ser considerado “Literatura Séria”. Mas pergunto a mim mesmo se a literatura precisa ser séria. O que chamamos de Literatura Séria? Afinal, a pena da galhofa e a tinta da amargura é o que temos de melhor. Coelho pode não ser Machado e não tem por que ser ou querer ser. Como não é Hatoum, Galera, Lísias. À sua maneira Paulo Coelho supre uma demanda e estabeleceu seu público. Seu mérito é permanecer mais tempo que “Fernão capelo Gaivota”, “50 tons de cinza”, “Código DaVinci” e outros fenômenos de vendas.

Fico pensando que alguém disse que ”Eu acho que a humanidade dá sinais de grande melhora qd o bestseller é um livro de putaria pro público feminino só queria registrar” (frase de  @teclologoexisto no Twitter), mas eu registro que embora se refira à “50 tons de cinza”, o mesmo poderia ter sido dito sobre “MM. Bovary” durante o séc. XIX. Hoje, revisitando meu texto sobre o livro de Paulo Coelho vejo que ele não está longe de outros autores que conquistaram algum cânone (ainda que na ficção científica, esse primo pobre da Literatura com “L” maiúsculo), mas talvez precisemos encontrar o lugar dele que não é com nenhum fenômeno editorial, nem mesmo no “cânone tradicional” .

25 May 23:03

Coluna da Chris: Já ouviu falar da Mauritânia?

by Vivi

A Mauritânia é um pequeno país islâmico situado ao noroeste do continente africano. Ali, pertinho do Marrocos. Eu sei muito pouco da Mauritânia, como o fato de terem sido uma colônia francesa (independentes em 1960), de terem uma população de pouco mais de 3 milhões de habitantes. E que, em algumas regiões desse país, nos lugares mais afastados das cidades, só as mulheres gordas é que tem valor.

Pois é nos confins dessa terra, nas tribos da região do Saara, área onde há seca e fome, que a gordura é não apenas uma questão de beleza, mas também um sinal de prosperidade. Um corpo roliço vale um bom casamento, porque os homens vêem a magreza como um sinal de miséria e doença, e não aceitam se casar com as moças magras. E, neste lugar, o casamento não é apenas uma opção para as mulheres: é o único objetivo da vida delas.

O tamanho do corpo da mulher indica quanto espaço ela ocupa no coração de seu marido. Quanto mais ela espalhar o tapete em que se senta, melhor. Mas, como tudo na vida, engordar requer sacrifícios, e as técnicas de engorda (leblouh) de meninas são verdadeiramente desumanas.

É bom lembrar que não estamos falando de lugares onde empresários abram filiais do McDonald’s. Para engordar na região desértica da Mauritânia não há biscoitos, pães doces, leite condensado ou hambúrguer. Não há bobagens para se beliscar entre as refeições. Mas há leite de vaca e de camelo, há cuscuz e há surras.

As meninas começam a ser engordadas ainda pequenas, por volta dos cinco anos. A engorda pode ser feita em casa ou em fazendas especializadas no assunto. As meninas não podem brincar e correr como os meninos. Ao contrário, ficam sentadas enquanto alguém lhes dá leite para beber em grandes tigelas. As estratégias para convencer as meninas a beber o leite incluem pedaços de madeira apertando seus dedos dos pés: enquanto sentem dor, se distraem e engolem o leite. Se vomitarem, podem ser obrigadas a lamber do chão o que desperdiçaram. Elas choram e se lamentam, mas não tem chance de se libertar.

Depois de se casarem, a luta para manter a forma continua. Nas épocas de seca, tudo é mais difícil, pois a comida é pouca. Resta esperar pelas chuvas, para que os animais cresçam e produzam mais leite. Ou então comprar remédios para engordar. Xaropes, pastilhas, corticoides… sim, corticoides. São vendidos sem receita médica, mas aumentam muito o apetite. E, é claro, as mulheres não praticam qualquer exercício físico, que seria um gasto de calorias arriscado. Com isso, estas mulheres, que passam a maior parte do tempo dentro de suas casas, sentadas, acabam ficando incapacitadas muito cedo. Elas tem apenas gordura, musculatura muito fraca e pouca saúde. Aos 40 ou 50 anos, já não conseguem mais andar. E então vão ocupar o tempo engordando as meninas das novas gerações.

A prática da alimentação forçada resiste e atinge cerca de 10% das meninas da Mauritânia. Nas tribos adeptas, a coisa é simples: mulheres gordas são lindas, e qualquer sacrifício é válido para que elas fiquem e se mantenham gordas durante toda a vida. Não tem discussão ou argumento.

É impossível não me sentir intrigada por uma sociedade em que se dê tamanha importância ao formato do corpo de uma pessoa. Em que a aparência seja mais importante que a substância, e onde as mulheres – sempre elas – sejam submetidas e se submetam a sacrifícios hediondos em nome da aparência física. E daí alguns podem pensar – bom, são tribos no deserto, né? E mais não se diz, porque é politicamente incorreto insinuar que outras culturas sejam “atrasadas”.

E daí, daí a gente liga a televisão e vê o Drauzio Varella no Fantástico entrevistando a mulher anoréxica e a outra que sofre de vigorexia. E vê no NatGeo um documentário inteirinho falando sobre o tabu da obesidade e outro sobre o tabu da magreza extrema. E os trocentos anúncios de remédios naturais, e outros nem tanto, e dietas, e programas de exercícios que vão te ajudar a não ter mais vergonha do seu corpo e a poder vestir tudo o que quiser. E percebe que vive numa sociedade que se preocupa absurdamente com o formato dos corpos humanos. E a gente nem vive numa tribo.

E depois disso a gente desliga a televisão, escova os dentes e dá uma checada no espelho, admirando a silhueta. E então a gente vai deitar, dando graças aos céus porque não precisou nem tomar litros e litros de leite de camelo para ficar mais gorda e nem enfiar o dedo na garganta para se livrar do que ingeriu na hora do jantar. E antes de fechar os olhos pensa, pela milésima vez, que foi muito bom ter se decidido a trilhar o caminho da aceitação do próprio corpo.

25 May 22:58

http://naosenteaomeulado.blogspot.com/2013/03/tia-posso-te-fazer-uma-pergunta-tenho.html

by noreply@blogger.com (raquel.)

- tia, posso te fazer uma pergunta?

tenho calafrios. toda vez invariavelmente. e muita vontade de sair pela janela porque né. VAI SABER que tipo de pergunta virá. só jesus.

- pode, maria fernanda.
- hihihihi.
- vai, pergunta.
- como se escreve bocó?

~bocó~

soletrei e lá se foi ela.
só pra voltar dois minutos depois.

- tiiia, como que escreve idiota?
- idiota, maria fernanda?
- hihihihi.
- idiota não vou ensinar não.
- aaaaah.
- não, ficar chamando as pessoas de idiotas não é legal. eu posso no mááááximo te ensinar como se escreve "mané".

(todo um traquejo didático-pedagógico, percebam.)

daí soletrei. e olhei de rabo de olho pro papelzinho.

ela tinha escrito

BOCÓ
EU TE AMO
MANÉ

e foi muito contente entregar para seu paquerinha

+_+

em quem havia acabado de dar umas porradas porque ele a chamou de gorda do cabelo ruim.

+___+


o que me fez concluir pacificamente que temos todos 6 anos. nunca deixamos de ter 6 anos. só demos uma requintada no processo te amo não quero mais ser seu amigo cocô xixi sou seu amigo de novo vem brincar na minha casa. e chamamos pomposamente de dr.

mas não passamos de um bando de bocós.
24 May 22:00

A Prosa e a Poesia

by caetanomourao

Com ternura desfez-se do terno.

Descalço, na calçada.

Contou os botões da blusa, comprou botões de rosa.

Apresentou-se, com prazer
“Prosa”.

E ela respondeu, sem pesar
“Poesia”.


18 May 02:23

http://tantoscliches.blogspot.com/2013/05/voce-acorda-abre-os-olhos-e-ve-que-ta.html

by Renata
Brunna Nunes

quem nunca

Você acorda, abre os olhos e vê que tá se arrastando. Você acordou no meio de uma poça de tristeza. É claro que você acordou numa poça de tristeza, descuidando dos exercícios, meditando nunca e fingindo que não precisa respirar pelo diafragma. Você acordou no meio de uma poça de tristeza e a culpa é toda sua. Ainda que não fosse ou que não seja, você acordou no meio de uma poça de tristeza e vai ter que lidar com isso. Não tem ninguém que possa consertar isso pra você, nem adianta pedir.

Você se arrasta até o banheiro, toma um banho e leva quatro minutos pra vestir cada peça de roupa, parando no meio do processo pra descansar. Você decide que hoje não tem como faltar à academia e vai lá dar uma corridinha de 20 minutos pra ver se melhora. Você põe o seu short, o seu tênis, a sua camiseta de caveira e vai correr.

Você sobe na esteira, você anda cinco minutos, você corre 90 segundos. Você anda 90 segundos. Você corre 3 minutos. Você anda 3 minutos e você chora. Em cima da esteira.

Você para um pouquinho, respira um pouquinho e começa tudo de novo.
18 May 01:31

Tão parecidos…

by Fábio Coala
Brunna Nunes

Poucas pessoas tem o poder de tornar um dia inesquecível, se você é uma delas, não deixe de fazê-lo : )

tao_parecidos

tao_parecidosOK

Precisamos colocar mais danças da foca maluca em nossas vidas.

O post Tão parecidos… apareceu primeiro em Mentirinhas.

18 May 01:20

Diário de beauté: mais uma experiência capilar

by Vic Ceridono

Mais um post da categoria nova, estilo “meu querido diário” hehe. Fiquei feliz que vocês gostaram dessa ideia. Hoje vai ser sobre cabelo de novo, no próximo mudo o tema!

Como vocês leram aqui no primeiro Diário de Beauté, estou desde o fim do ano passado fazendo tratamentos de cabelo no Dios. Mas há mais ou menos um mês as meninas da Kérastase me procuraram porque a marca ia lançar um novo produto (bafônico) e queriam que eu experimentasse “em primeira mão”. Claro que, curiosa que sou, topei na hora!

Então, logo depois de fazer o alisamento e a tintura no Dios, pausei as idas lá para começar o tratamento da Kérastase – a ideia era sentir os resultados sem interferências de outros processos.

DSC_0023

Mas afinal do que se trata? O Initialiste, esse bonitinho acima, é um sérum para cabelo que nasceu depois de 24 anos de pesquisa da L’Oréal (dona da Kérastase) em células-tronco. A ideia é criar uma nova etapa no cuidado do cabelo (assim como aconteceu com os séruns de tratamento para o rosto, fórmulas super leves, bem concentradas e potentes) com foco na regeneração da fibra – o que o Initialiste promete é atuar na região onde estão as células-tronco do cabelo, para otimizar sua ação e assim garantir que o fio melhore em qualidade.

Ui que complexo. Mas e aí, como funciona? Ele vem com um aplicador conta-gotas, tem textura bem fluida e um cheiro muitoo bom. Fui orientada pela Marcela, treinadora da marca, a usar 2 vezes por semana (o máximo são 3), duas pipetas por vez, durante 5 semanas. Depois de lavar, com o cabelo ainda molhado, você vai dividindo e passando o conta-gotas apertando de leve ao longo da risca no couro cabeludo. Aí massageia com os dedos, repete e pronto. Pode secar, passar leave-in nas pontas, vida normal.

DSC_0025

Nas primeiras vezes, achei o trâmite da aplicação meio complicado – ir dividindo com pente, certinho, aí vem com o conta-gotas, fiquei meio atrapalhada. Mas com a prática foi ficando bem mais fácil, peguei o jeito – ajudou muito também quando comecei a fazer a divisão do cabelo com o próprio aplicador do produto.

Em duas ocasiões, o dia de usar (fiz terças e sextas ou sábados) calhou com a ida ao Proença para fazer penteado para casamentos – então levei o produto e pedi para aplicarem em mim depois da lavagem. Ele não pesa nada, não deixa o cabelo oleoso, absorve rápido e não deixa resíduos (tanto é que não interferiu em nada nos penteados!).

E qual foi o veredito? É fato que meu cabelo já começou o tratamento num estágio bem melhor, por causa dos cuidados prévios no Dios. Mesmo assim, depois das 5 semanas, notei que os fios estão mais encorpados, parece um cabelo de mais qualidade, e também mais brilhantes – o que é algo difícil na minha realidade ahahaha! Isso porque estou com a química dupla do alisamento + tintura (que falei sobre no outro diário, linkado lá em cima)

Gosto da ideia de um produto que age na raiz – literalmente – em vez de tentar corrigir o problema de um cabelo que já danificou. No fim das contas, acho que tanto o Initialiste quanto os tratamentos de couro cabeludo do Dios e do Laces & Hair têm o mesmo objetivo: cuidar da “gênese” do fio para que ele seja mais saudável. Tá certo que é uma etapa a mais na rotina, mas esse é inclusive um novo movimento do mercado de cosméticos, de cuidar do cabelo como cuidamos da pele!

Quanto a mim, o plano agora é voltar aos cuidados semanais no Dios fazendo pausas de tempos em tempos para um mês de Initialiste. Informações que sei que vocês vão perguntar (hehe): ele custa R$ 340 e vai ter distribuição mais seletiva dentro dos salões que já vendem Kérastase – parece que chega a 120 salões no Brasil até o fim do ano (mas já começou a chegar aos mais tops essa semana). Aqui no site da marca tem um vídeo sobre o produto e o localizador de salões.

 

* POLÍTICA DO DIA DE BEAUTÉ

O Dia de Beauté não tem conteúdo pago. Não faço publipost nem ganho dinheiro para mencionar produtos no blog ou nas redes sociais. Além de comprar bastante coisa, sou editora de beleza da Vogue e recebo muitos lançamentos para experimentar, mas só coloco aqui o que gosto e o que acho que pode ser uma dica legal para minhas leitoras.

15 May 16:21

maymay: “Repeat Rape: How do they get away with it?”, Part 1 of...


It turns out that if you ask the right questions in just the right way, some men will actually tell you that they're rapists. They'll just…admit it.


The key is, don't use the word rape. Just ask them what they've done.


Researchers asked 1,882 men: "Have you ever tried to have oral sex with someone by using (or threatening to use) physical force—twisting their arm, holding them down, etc.—if they did not cooperate?"


and: "Have you ever had sexual intercourse with someone, even though they didn't want to, because they were too intoxicated to resist your advances?"


120 answered yes.


(That's rape.)


1,882 men…


120 rapists.


They admitted to a total of 483 rapes and attempted rapes. 483!


Whoa.

maymay:

“Repeat Rape: How do they get away with it?”, Part 1 of 2. (link to Part 2)

Sources:

  1. College Men: Repeat Rape and Multiple Offending Among Undetected Rapists,Lisak and Miller, 2002 [PDF, 12 pages]
  2. Navy Men: Lisak and Miller’s results were essentially duplicated in an even larger study (2,925 men): Reports of Rape Reperpetration by Newly Enlisted Male Navy Personnel, McWhorter, 2009 [PDF, 16 pages]

By dark-side-of-the-room, who writes:

These infogifs are provided RIGHTS-FREE for noncommercial purposes. Repost them anywhere. In fact, repost them EVERYWHERE. No need to credit. Link to the L&M study if possible.

Knowledge is a seed; sow it.

13 May 23:19

Devagar com o andor…

by Júlio César

Deixando de lado toda a discussão de que uma piada, quando precisa ser explicada até por um psicólogo, não é lá das melhores, o quadro divulgado no Pânico de ontem que mostrou toda desenvoltura de Gerald Thomas para o humor e de Nicole Bahls para o jornalismo levantou uma pergunta importante.

Não estamos indo rápido demais? As coisas mal acontecem e já temos opiniões, protestos, gregos contra troianos contra persas contra fariseus contra nazistas contra o que quer que seja. Não é hora de irmos devagar com o andor, porque derrubar santo dá um azar do caralho? A divulgação das fotos começou na segunda (terça? Quarta? Quinta? Sexta?). Nelas víamos Nicole sendo atacada por um Gerald Thomas com olhar de lascívia, o que já é uma ofensa aqueles que possuem olhos, porém atacada. Nicole parecia visivelmente constrangida, claro. Talvez por ser Gerald e menos pelo ato, mas isso poucos poderão saber e estou aqui imaginando coisas.

E começamos com as acusações, com as defesas, com os ataques e com tudo mais que é inerente nas discussões desde que as redes sociais são redes sociais. Mas a pergunta que não ficou no ar e foi feita por Emilio Surita momentos antes da exibição do quadro: quem na realidade tinha visto o que eles chamam de matéria?

Ninguém tinha visto. Ninguém do Ego, ninguém do UOL, ninguém do Twitter, do Facebook e até do Orkut. Eu, você, as feministas e até o Papa Francisco não vimos e já derramávamos um monte de letras em tudo quanto é lugar de tudo quanto é forma. Estamos perdendo a cada nova polêmica a capacidade de análise, para sermos os primeiros, para sermos os mais combatentes ou ao menos para fazermos a primeira piada.

O que o Pânico mostrou foi uma grande farsa. Bolada pelos produtores, pelo Zuckerman, pelo Ceará, pela Nicole e que contou com a participação especial de Gerald Thomas. O que não elimina ele de ser babaca, claro. E que continua suscitando as discussões sobre o limite do humor e todas essas bobagens, sem dúvida. Mas o que nos leva a uma questão primordial: não é melhor esperarmos um pouco antes de darmos nossa opinião?

Porque se vamos lutar pelos direitos das mulheres, vejo Nicole Bahls realizando seu direito de ganhar dinheiro e aparecer na TV como bem entende. Ainda que seja sujeita a um ataque sexista do esquecido Gerald Thomas. É bom para a Nicole, que ganhou pontos no Ibope e vai continuar como repórter. É bom para Gerald, que divulgou seu livro e reapareceu das cinzas que nunca deveria ter saído. E para nós, o que é bom?

06 May 11:02

Beautiful Hogwarts House Ring Designs

by Geek Girl Diva
Brunna Nunes

sonserina sim, sonserina sim, sonserina sim!

hogwarts rings

(via Pinterest)

    


05 May 21:21

Equivalência

Companheiros-Equivalência

Em minhas caminhadas matinais, sempre vejo uma senhora (calculo que ela tenha uns 70 anos) passeando com seus dois cães. Sempre no mesmo horário. Não sei o nome dela, mas sei o nome de um dos cães, o mais velho: Amarelinho. Deduzo que o menor se chame marronzinho, ou pretinho... por causa da cor do seu pelo.
No entanto na maioria das vezes vejo ela se dirigindo a eles como "amiguinho, companheiro, etc" Isso mesmo, ela conversa naturalmente com os cães, em público... é lindo.
Hoje, por exemplo, ouvi um resquício da conversa. Ela disse algo assim para o mais novo "Eles (não sei a quem se referia) estão pensando que aqui é hotel cinco estrelas, companheiro". Não sei o que ela quis dizer. Mas sei que foi com os cães... que provavelmente não entenderam muito bem, pois não sabiam decodificar a frase como um humano. Mas certamente sabiam o quão importante era ser ouvinte dela.
05 May 21:02

The Fenghuang Old Town in China



The Fenghuang Old Town in China

05 May 20:57

lapizsolarflare: imperfectwriting: norwegianblues: THE most...

Brunna Nunes

"THere are always men like you"









lapizsolarflare:

imperfectwriting:

norwegianblues:

THE most underrated scene in the entire movie. It was perfect. And do you know how often I see gif sets of it? This is the second one I’ve seen since the movie came out (It’s been over 5 months, now).

So let’s just pause for a moment from reblogging gifs of Tony’s sass, Loki’s sex appeal, or Bruce’s fluffiness and just appreciate this nameless, old, German guy and how, even though he knew he would probably die, he stood up to a tyrant to prove that the human race wouldn’t give up their freedom so easily.

Friendly reminder that it’s implied that he’s a Holocaust survivor.

I’m not even kidding, this was my absolute FAVORITE scene in the movie. The fact that he stood and stayed standing and just… those exact words! An inspirational man… Loki doesn’t even know how right the guy is either.

always reblog.

24 Oct 15:43

Primeiras histórias.

Paris,

30 de setembro de 2012.

 Caros,

    Estou sentada na minha cadeira de couro vermelha, o notebook sobre a mesa em madeira muito antiga, grande e peculiar, de frente para a janela de uma altura um pouco acima de meus olhos. Do outro lado do vidro, mais afastadas, mais janelas e pequenas varandas cravadas em um prédio de clássicos seis andares de tijolos brancos. O silêncio, por vezes interrompido pelo som de crianças na rua, e o céu, ora azul muito profundo, ora cinza chumbo amarelado, nos guardam. Às minhas costas, toda Paris.

***

    Era começo de tarde de sábado, 8 de setembro de 2012, quando desembarquei do shuttle do aeroporto na praça do Opéra Garnier. A cidade estava cheia, fervia, borbulhava como um caldo no fogo. De uma feita, todos os clichês tomam conta do olhar menos atento: os cafés, os chapéus, a arquitetura imponente, as mulheres magras, os meninos bem vestidos, os cachorros, as boutiques e uma banda completa, ou melhor, uma mini orquestra tocando ao ar livre para o público sentado nas escadas do Opéra. Uma recepção de filme. Sem foto nem vídeo, me adentrei no metrô com três malas, duas amigas e uma memória das imagens, da temperatura e de tudo o que senti ao voltar a Paris, finalmente.

    O primeiro jantar foi um digno croque monsieur regado a cerveja com limão. O calor nos obrigou a sentar-se à mesa da calçada, como se isso fosse alguma dificuldade. Alguma conversa e muita mostarda de Dijon depois, eis que eu me encontrava em uma festa na casa de uma jovem atriz. Era seu aniversário de vinte e pouquíssimos anos e lá estavam seus amigos fantasiados dos mais diversos personagens, algo entre um cabaret clássico e um circo dos horrores divertidíssimo. E um salve para a vodca aromatizada e queijo camembert! Na volta pra casa, pelo fato de termos estendido um pouco a hora, fomos praticamente expulsos dos vagões do metro que parou de funcionar em uma estação ainda distante de nosso destino. Uma caminhada gostosa na madrugada e a gentileza de um compositor em pagar um taxi resolveram a questão.

***

    É no metrô que a cidade se revela. Se não fosse pelo suor de minhas mãos revelando todo meu nervosismo, a tensão nos túneis me seria até palpável. O choque de culturas é evidente e nada harmonioso. Todo mundo com cara de poucos amigos, quase nenhuma gentileza e os olhos atentos… atentos… atentos a qualquer passo em falso de alguém.  O ambiente não ajuda: carros velhos, herança dos anos 60, mal conservados, sujos, barulhentos, estações mal iluminadas, tiradas do que sobrou da cenografia de um Blade Runner qualquer. Melhor sacar um livro do que um celular, vão por mim. Dizem até que furtos de Iphones viraram modalidade esportiva nacional.

    Numa dessas, eu estava sentada e agarrada a minha bolsa na linha 13, a mais lotada e problemática da rede e a que usarei para ir de casa à universidade, é claro. Uma mulher, talvez romena, um pouco cigana, bastante singular, sentou-se a minha frente e acomodou o seu (talvez) filho pequeno ao lado. Todos os bancos são posicionados de frente um para o outro e a distância ali existente interfere (e muito!) na zona do espaço pessoal. Com todo esse repertório que acabo de descrever na cabeça, fixei meu olhar no garoto, de uns 4 ou 5 anos, que se pôs a ler um jornal ou imitar um adulto lendo um, já que estava de ponta cabeça, sem deixar de perceber que a mulher não podia deixar de me olhar, ou melhor dizendo, me encarar. Aos poucos ela começou a balançar o corpo de frente para trás sem me desgrudar os olhos, como se estivesse numa cadeira de balanço. De vez em quando minha curiosidade esbarrava em seu olhar duro. Eu esboçava um sorriso, projetava uma leveza. Nada. A mulher só quebrou um pouco o clima quando olhou para o garoto e percebeu o jornal. Eis que os bancos do outro lado do pequeno corredor vagaram, ela puxou o aspirante a leitor pelo braço e se acomodaram novamente. Uma estação depois, uma senhorinha, muito senhorinha, entrou no vagão e imediatamente o menino levantou-se oferecendo o lugar. A senhorinha aceitou, a mulher gostou e eu só pude notar um senhor de boina, bem como a velha França, encostado na porta, torcendo o nariz para tudo aquilo.

***

    Banquei a turista por 5 dias aproveitando a presença inédita de duas amigas. Paris nos presenteou com temperatura agradável e céu limpo. Mesmo passando pelo roteiro clássico, e no meu caso, por uma quase dezena de vezes, eu ainda me impressiono e me deixo arrebatar. Place de la Concorde, Madelaine, Jardins des Tuileries, Rue de Rivoli, Luxembourg, Pont des Arts, Champ de Mars, Trocadéro… nomes que vão ganhando forma, cor e textura. Usando palavras das meninas, entende-se porque os grandes artistas franceses e estrangeiros que para cá vieram tanto produziram de beleza.

    A visita a Île Saint Louis, bem no meio da cidade, foi algo especial. Uma bandinha de jazz, como que das antigas, com piano, dançarinos em torno e tudo, davam as boas vindas no acesso à ilha, sobre a ponte fechada para carros. Sentamo-nos no meio fio, com o sol queimando as costas. Era domingo.

    Apesar dos incríveis restaurantes como o Chartier, onde a conta é anotada na toalha da mesa e você se sente como que no século XIX ou o Victoria Station cujo salão é a reprodução de um trem antigo, com cabines e bagageiros, o melhor ainda é sentar na grama de um parque, com garrafas de vinho, queijos e baguetes.  

***

    Já instalada no meu quarto e finalmente com malas desfeitas, quis aproveitar o primeiro sábado como habitante da cidade. Como? Indo a um bar, em Montmartre, com a cia de apenas franceses e uma brasileira. Deixei a calça jeans de lado, encarei os 10 graus vestida com meia calça e mini-saia et c’est parti! E então, todo o meu francês foi realmente posto à prova. Sim, porque falar a língua corretamente na universidade com o professor, perguntar algo em um supermercado, conversar com a dona do apartamento é uma coisa, agora papear com a galera de mais ou menos minha idade numa mesa de bar, meus caros, a história é outra. Senti-me até outra pessoa por não conseguir acompanhar a fluência da conversa cheia de gírias e não poder interagir o tanto quanto queria. Os sotaques de um e de outro somados às bebidinhas também contribuíram, de fato. Não foi uma total catástrofe, longe disso, mas percebi um bloqueio. De qualquer forma, assistir a seis marmanjos jogando furiosamente pebolim enriqueceu bastante meu vocabulário de xingamentos.

***

“Sua cabeça deve estar a mil agora. Uma mistura de sentimentos bons e ruins, angústia e medo de um futuro incerto (…). Faça acontecer, no seu timing.”

E agora, fico repetindo essa frase para mim mesma.

   Sua,

                                                                                      Stefania Apuzzo