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21 Oct 23:42

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21 Oct 23:37

Mozi.



Mozi.

19 Oct 15:48

tyleroakley: Halloween 2013, get ready.



tyleroakley:

Halloween 2013, get ready.

19 Oct 13:07

Achei uma peça do portifa do cara que fez um trabalho lindo para...



Achei uma peça do portifa do cara que fez um trabalho lindo para uma marca de carro

19 Oct 11:21

The Battle to Lose the Independent Vote

by Tim Urban







































































































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15 Oct 18:44

Liquid Repellent

by Jeanette
liquid-repellant

Waterproofing your life may be easier than you think - all it takes is a few cans of liquid repellent. This specialized spray works on a variety of surfaces including concrete, wood, and fabric to guard against the nasty weather mother nature throws your way.

Check it out

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13 Oct 11:24

freedominwickedness: perfectly-ultimate-great-shoofle: 10knotes...













freedominwickedness:

perfectly-ultimate-great-shoofle:

10knotes:

akeenerheart:

I can’t stop laughing at this.

what’s this from?

It’s from Yoshihiko and the Demon King’s Castle, an indie Japanese live-action series parodying RPG tropes.

05 Oct 11:01

Codex Seraphinianus, A Surreal Encyclopedia of an Imaginary World

by EDW Lynch

Codex Seraphinianus by Luigi Serafini

image via Rizzoli International Publications

Codex Seraphinianus is a surreal encyclopedia that documents an imaginary world populated by fanciful flora and fauna. The book is the work of Italian artist Luigi Serafini, who created its fantastic illustrations and filled its pages with handwritten text in a mysterious invented language. Codex Seraphinianus was originally published in 1981 and has been reprinted several times—the latest edition will be available on October 29, 2013. For more on Serafini and his mysterious book, check out this Dangerous Minds post.

Codex Seraphinianus by Luigi Serafini

photo via Dangerous Minds

Codex Seraphinianus by Luigi Serafini

photo via Dangerous Minds

via Dangerous Minds

04 Oct 20:51

The level at which South Park takes its detail is...





The level at which South Park takes its detail is ridiculous. Look at the audience

03 Oct 23:38

Ghost Towns Around the World

by noreply@blogger.com (Damn Cool Pics)
Photos of ghost towns around the world. You can google the town's name to read its story.

Dallol, Ethiopia











Nova Cidade de Kilamba Kilamba, Angola









Kolmanskop, Namibia











Taverga, Libya





Pomona, Namibia





















Svalbard, Norway























Charly-Oradour, France











Kayaks, Turkey










Great Blasket Island 



Village Pegrema, Karelia, Russia




Pripyat, Ukraine








San Zhi , Taiwan




Paris In China: Tianducheng







Ghost City of Chenggong near Kunming, China









Centralia, PA







Plymouth, Montserrat 











Bodie, California











Fordlandia, Brazil







Chaiten, Chile









Grytviken, South Georgia






30 Sep 23:50

nonviolenceisorganisedlove: Toby rocking out his new hoody



nonviolenceisorganisedlove:

Toby rocking out his new hoody

30 Sep 23:49

Araçari-banana (Pteroglossus bailloni) (by Octavio Campos...



Araçari-banana (Pteroglossus bailloni) (by Octavio Campos Salles)

27 Sep 02:05

All Sci-Fi Spaceships Known to Man

by StephanieIvania

This is a visual comparison of all sci-fi spaceships known to man. Compiled by Dirk Loechel, based on work by others. Updated 2013.
20 Sep 13:10

The World of Equal Districts

by Rob Beschizza

Here is our world divided equally into territories of about 10m people, with existing boundaries taken into account.

"The logic of the map does not entirely discount existing ethnic or national boundaries, but neither is it beholden to them. The particular political rationale behind these divisions is not addressed - whether these are independent nation-states or provinces of a world government is left to the imagine of the viewer. The map is rather meant to provide a visual representative of the radically unequal distribution of the world’s population."

Zoom in: Pacific Rim, south-east Asia, the subcontinent, western Europe. [via MeFi]

    






20 Sep 13:04

this employed at my University has five fingers per hand...but no thumbs

17 Sep 23:51

Pulgão ao suco de folha de mamão verde

by Neide Rigo
Não, não se trata de um prato de bancs com pancs (bichos alimentícios não convencionais com plantas alimentícias não convencionais). É suco de extermínio mesmo. 

Tudo começou quando a leitora do Come-se Júlia foi lá no sítio com a família. Sua sogra, Dona Maria, comentou que antigamente tiravam-se manchas de roupas usando folhas de mamão esmigalhada sobre a roupa molhada a quarar, sempre molhando, virando de lado, não deixando secar. Depois bastava tirar as migalhas de folha e enxaguar. Perguntei se podia bater a folha no liquidificador, já pensando em simplificar a vida? E se em vez de ficar molhando a roupa para o sol não secar a gente botasse a roupa amarela dentro de um saquinho plástico? E se isto e se aquilo?  Ela não sabia responder porque naquele tempo era do jeito que falou. Fiquei com aquilo na cachola. No outro dia, assim que o sol nasceu, botei roupas para quarar do meu modo pensado. Peguei toalha de mesa e pano de prato com manchas e coloquei dentro de sacos imersos num suco feito com folhas de mamão e sabão batidos no liquidificador. Assim que o líquido esquentou, a cor verde sumiu. Virei o saco e deixei o sol agir do outro lado. De fato, os panos clarearam. 

Primeiro teste

Agora sempre uso em roupas brancas - bato com sabão e jogo sobre as
roupas que deixo sob o sol 

Mas antes disso, enquanto batia as folhas fiquei pensando na razão. Claro, deve ser por causa da papaína, que é uma enzima proteolítica - que quebra proteínas. Toda a planta do mamão tem papaína, assim como outras substâncias. Entre as enzimas proteolíticas há não só a papaína mas também a quimopapaína e papayproteinasa omega. Mas vamos pensar na papaína. Pensei nas utilidades da papaína como limpador de feridas, nas folhas usadas milenarmente para embalar carnes duras de caças a serem cozidas para torná-las mais macias, na seiva do mamão verde (que é um concentrado de papaína) que quando cai na córnea pode cegar, na papaína sobre machucados que faz arder, no mamão consumido por quem tem ferimentos na mucosa e que aumenta o estrago, no poder das enzimas proteolíticas sobre a proteína do leite e da gelatina. Gelatina de abacaxi, que também tem enzima proteolítica, a bromelina, só se faz com a fruta cozida,  que inativa a enzima, se não a gelatina não gelatiniza. E a gente só tem aftas quando come abacaxi porque ele é ácido e tem a bromelina - o ácido torna a mucosa mais sensível à enzima. Se a fruta é só ácida e não tem esta enzima ou se tem a enzima mas não é ácida, não causa aftas - exemplos: limão e mamão. Um é bem ácido e o outro tem papaína. Nenhum dos dois causam aftas porque não tem as duas coisas juntas.  Já kiwi tem os dois. Abacaxi também. 

Tudo isto pra chegar à conclusão, enquanto coava o suco verde, de que se estas enzimas proteolíticas não destroem a proteína da nossa pele íntegra mas come a carne quando a ferida está aberta ou as proteínas expostas.  Esta é uma visão bem simplista, digamos. Mas foi tudo o que me veio à cabeça no momento de decidir aplicar o resto daquele suco verde sobre os pulgões das couves. Vai que os pulgões sejam muito mais permeáveis que nós? Se a mucosa do nosso olho é sensível à seiva do mamão, vai que os pulgões, feitos de proteínas, sejam todos como mucosas expostas? Bem, não custa tentar. 


A esquerda, água. À direita, suco de folha de mamão
Com água, os pulgões se safaram, saíram do prato

Com suco de mamão, extermínio completo

Pulverizei num pé de couve - que plantei num solo pobre de terraplanagem, sem cuidados - que estava tomado de pulgões. Morte imediata!  Fiquei tão empolgada que fiz um teste, pois vai que eles simplesmente morreram afogados. Coloquei então duas partes de couves colonizadas por pulgão em pratos diferentes. Num pulverizei água e no outro, o suco de folhas de mamão. Depois de uns minutos, com água e suco secos no prato, os pulgões saíram rindo da água e se espalhavam pelo prato e pelo banco onde estavam. Os banhados pelo suco de mamão haviam sido exterminados! 

Fiquei com vontade de contar o feito imediatamente aqui, mas quis pesquisar mais se havia algum trabalho mostrando o uso de papaína sobre pulgões. Não achei nada. E isto não quer dizer que não exista. Se alguém tiver notícias sobre isto, me mande. E fui fazendo mais testes. 

E fui também ao Tratado de Fitofármacos Y Nutracéuticos, do argentino Jorge Alonso. E lá há vários trabalhos mostrando a eficácia do uso da planta em diferentes experimentos, usando frutos, seivas, ementes, raiz e córtex. Há bons resultados como antimicrobiano, antifúngico, contra larvas de Áscaris em cachorros, anticoagulante etc. E isto me diz então que não é muito loucura acreditar - e ter comprovado - que o uso de folhas de mamão verde é eficaz contra pulgões. Assim, podemos comer couves orgânicas tratadas sem substâncias tóxicas. Basta depois regar com um jato de mangueira que os pulgões caem mortinhos, secos, esturricados. E quanto a toxicidade do suco, nenhum. Nem pra nós, nem para as folhas, nem para a terra. 

Fiz outros testes pulverizando sobre uns bichinhos que estavam no broto da minha roseira (não sei que bicho é, mas é miudinho como pulgão), sobre formigas - todos morreram, e estou à espreita de uma lagarta.  

O que tenho feito ultimamente é bater no liquidificador 2 folhas e seus talos picados, com um pedaço - a ponta do dedão - de sabão. Meu liquidificador já coa e o sabão é caseiro, mas pode coar num pano e usar qualquer sabão. Fiz testes sem sabão e também funciona. O bom do sabão é que faz o líquido aderir aos bichinhos e à folha. Sem ele, o líquido escorre como gotas de orvalho por causa da oleosidade das folhas e dos bichos.  

Já tinha tentado usar calda de fumo com sabão. Também funciona, mas não é extermínio imediato como com as folhas de mamão. Experimente e depois me diga. 

Colha folhas de mamão bonitas ou feitas, com talos

Duas folhas e um pedacinho de sabão. Fórmula empírica

Coe e coloque em vidro com pulverizador. Use durante vários dias - o meu
não perdeu a validade depois de uma semana. O mesmo suco verde, com
mais sabão, pode ser usado como clareador de roupas brancas

Voltando à função de clarear roupas, aqui um trecho do livro do Jorge Alonso, sobre outros usos que fala também do uso das folhas em saladas.  "La pulpa del fruto tiene uso comestible dado sua agradable sabor. Con ella se elaboram jugos, mermeladas y tortas. Las hojas suelen comerse en ensaladas, empleandose además, para remover manchas como sustituto del jabón. La papaína, de amplio uso en la industria farmecéutica no solo en productos digestivos, también se emplea en cosmética formando parte de cremas faciales  lociones para limpieza de cutis. Se emplea tambíem para ablandar la carne, como clarificador de la cerveza, para el tratamiento de lana y seda antes de colorearlas, como coadjuvante de la fabricación de hule, como ingrediente en la formulación de pastas dentales y detergentes, y para mejorar el tanizado de cueros finos. La papaína forma parte de algunos productos destinados a la limpieza de lentillas corneales." (suprimi as referências que podem ser conferidas no livro citado lá em cima)
 




16 Sep 22:47

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19 Aug 01:13

Hooray for Chemicals

Hooray for Chemicals

Submitted by: Unknown

03 Aug 01:25

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by laurabuu






29 Jul 12:57

NADA PRA FAZER EM CASA…

by Flavio Lamenza
Vai fazer um frango e tem tempo de sobra? Pegue uma câmera e faça isso...

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To rindo feito um bobo disso...

26 Jul 10:13

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26 Jul 10:12

rotolaidadi: IMPOSSIBLE IS NOTHING "Not knowing it was...



rotolaidadi:

IMPOSSIBLE IS NOTHING

"Not knowing it was impossible, he went ahead and did it."

21 Jul 13:15

Frozach Submitted

10 Jul 18:24

Porto Alegre nos ombros de Exu – O Bará do Mercado

by Daniel Cassol
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Foto: Andreas Muller

Imagine que as pedras trazem o fogo em seus ventres. O fogo é gestado também na essência da madeira, ganha vida na partição do metal. O oxigênio que agora move-se em filetes invisíveis sob as minhas digitais, na pressão das teclas desse computador, incidindo e fluindo ao meu pulmão e do teu, também é mãe e sangue do fogo. Pairando no céu, encrespado em rebuliços eternos, revolvendo-se em bumbares enraivecidos, fantásticos e descomunais, reina sobre nós o fogo em seu paroxismo de luz. Difícil de compreender, fascinante, amedrontador, mágico, poético, vital e extremamente destrutivo é o fogo.

No panteão africano, Exu é a divindade mais controversa. Bom ou mau, justo ou cínico, anjo ou libertino: não existe consenso quanto ao seu caráter. Exu viveria no riso e no escárnio, no gozo e nos gostos, na cólera, no trago, na balbúrdia, na festa burlesca do homem. Zelador da verdade e das encruzilhadas, por baixo e por cima, Exu poda asa, raspa chifre, trinca máscara, fecha caminho, abre picada, sempre de porrete em riste, sarrando a morte e sua bunda magra. Exu é o mensageiro dos Orixás, que são as emanações da natureza – palavra empregada em seu sentido primal e gerador. Exu, o sentinela, o comunicador, é o operador do mistério entre o céu e a terra, a magia do mundo. Exu é a dinâmica da perenidade, é o princípio por fim, é a incoerência, o movimento, o giro do vento, é o garrancho na linha torta, é a essência inescrutável dos seres, enfim, desvelada. Difícil de compreender, fascinante, amedrontador. Mágico.

Aluvaiá, Njila, Elegbara, Lonan, Bongbogira, essa entidade é conhecida por diferentes nomenclaturas nas vertentes surgidas das crenças tribais do continente africano. No sul, terra do Batuque, ela atende por Bará, o insolente filho de Iemanjá, irmão de Ogum e de Oxossi, aquele a quem se deve agradar antes de qualquer outro, sob pena de sofrer com sua revolta ou picardia. É assim no fundamento que resistiu aos porões dos navios, aos grilhões e açoites, à perseguição e ao entrave do preconceito, para consolidar-se em refúgio e identidade de um povo hoje multicolorido.

Pelo último censo do IBGE, o Rio Grande do Sul é o estado com mais adeptos declarados das religiões de matriz africana – o Candomblé, a Umbanda, a Quimbanda. São quase 1,5% da população, mais do que o segundo e o terceiro colocados somados (Rio de Janeiro, 0,9%, e Bahia, 0,3%). Na prática, a audiência dos cultos pode ser muito maior: estima-se em 70 mil o número de centros com essa orientação espalhados nessa província de pendores europeus. Na Capital, o Batuque e o seu polêmico deus podem ser responsáveis por uma espécie de história secreta, sedimentada nos subterrâneos da cidade.

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Foto: Vinicius Vieira/Divulgação PMPA

O Bará do Mercado

Há uma lenda urbana porto-alegrense que confere ao Mercado Público o status de santidade pagã. É uma beatificação torta que estende sua mística sobre toda a cidade e seus habitantes. Na Praça Paraíso, local onde foi erguido o centro comercial, já se vão quase 150 anos, não havia nada de misterioso: nenhum milagre foi registrado, cemitério indígena algum restou violado. Ao contrário: o lote à beira do Guaíba sacralizou-se pelo erguimento do prédio, a partir da sua existência. Reza o mito que o Mercado Público foi entregue à guarda de Exu.

O assentamento é o procedimento utilizado para aglutinar a energia do orixá em determinado lugar. Uma vez consagrado, esse ponto ganha um dono, um ente vedor, um regente. As oferendas depositadas ali mantêm viva a influência da entidade e a ligação dela com seus fieis. No fundo do mais antigo centro comercial da cidade, alguém teria plantado um Bará. As versões sobre a origem do ritual variam. Uma concede a autoria aos escravos, artífices na construção do empreendimento, como forma de proteção ao assédio dos senhores brancos e augúrio de fartura. Numa modulação improvável da mesma história, um dos escravos teria morrido durante a obra; sem disporem de meios ou local para enterrá-lo, os demais cativos o sepultaram em pé, bem no centro das fundações.

A principal voz corrente sobre a lenda indica que o Bará do Mercado foi ali colocado por Custódio Joaquim de Almeida, um príncipe africano egresso do Reino de Daomé, atual Benim, domiciliado em Porto Alegre no início do século XX.

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Nobre Negro

Tudo é impreciso, obscuro e excêntrico quando se trata da vida de Custódio Joaquim de Almeida, nascido Osuanlele Okizi Erupê, filho do Rei de Daomé. No final do século XIX, quando a Inglaterra apossou-se da Costa do Ouro, Osuanlele fugiu para o porto de São Batista de Ajudá, um entreposto erigido pela colonização portuguesa. Lá, ele adotou o nome Custódio e rumou ao Brasil após entabular um acordo com os britânicos. As condições desse acerto não são claras. A princípio, o Príncipe Custódio receberia uma subvenção vitalícia dos ingleses e jamais poderia retornar à sua terra natal.

Ninguém conhece o motivo pelo qual Custódio Joaquim de Almeida, fluente em inglês e francês, escolheu o país como exílio. Talvez tenha sido pela intensa migração de patrícios para as terras sul-americanas, ou quem sabe por indicação do Ifá, o jogo de búzios, oráculo no qual o príncipe era perito. O fato é que, depois de passar por Salvador e Rio de Janeiro, ele aportou na cidade de Rio Grande, em 1899, deslocando-se em seguida para Pelotas e Bagé. Em Pelotas, Príncipe Custódio conheceu Júlio de Castilhos, o responsável por trazê-lo a Porto Alegre, em 1901, provavelmente.

À essa época, Júlio de Castilhos debatia-se com um câncer na garganta – mazela empedernida à medicina atual, quanto mais à de cem anos atrás. Positivista, cientificista, homem de luzes e racionalidades, Castilhos entregou-se às mezinhas, aos benzimentos, à panaceia herbária, aos conjuros e tambores do negro curandeiro. O câncer foi inclemente, e o político faleceu dois anos depois de contribuir para a instalação da corte de Príncipe Custódio no casarão da Rua Lopo Gonçalves, número 498, na Cidade Baixa, próximo ao antigo Areal da Baronesa – zona ocupada eminentemente por negros, muitos ex-escravos libertos e descendentes de cativos, quase todos filiados às religiões africanas.

Tendo em Castilhos um avalista de seus sortilégios, Custódio Joaquim de Almeida criou laços com outros ícones da história gaúcha, como Borges de Medeiros, Pinheiro Machado e Getúlio Vargas: de colarinho branco, todos ‘batiam cabeça’ em seu terreiro, suplicando auxílio para lograrem sucesso nos intentos políticos, requestando a abertura das melhores rotas no espinhoso mapa do poder. Figuras de escol da sociedade porto-alegrense também eram habitués do castelo da Lopo Gonçalves, principalmente nas festas homéricas patrocinadas pelo príncipe – eventos pomposos, de sol e lua, calçados no erário que lhe era depositado com pontualidade britânica. No centenário de Custódio, em 1931, as festividades duraram três dias ininterruptos, ao som dos atabaques e das cantigas ancestrais.

Na Belle Epóque porto-alegrense, época de transformações, do reinício de lutas infindáveis do negro por seu espaço na sociedade, Príncipe Custódio ululava em trajes de gala pelos cafés e salões da Capital; criava e treinava cavalos para o seu divertimento no seleto hipódromo Moinhos de Vento; passeava pelas ruas numa carruagem tracionada por tordilhos e empreendia temporadas de veraneio em Cidreira – viajava alojado em carros arrastados por bois, com sua comitiva fixa de quase 50 pessoas, sem contar os convidados: o trajeto nunca levava menos de sete dias, pois Custódio fracionava o percurso para aderir às recepções que lhe eram oferecidas nas casas de religião.

A atuação de Príncipe Custódio para o batuque gaúcho é  considerada fundamental por muitos motivos. A corte do nobre africano não era aberta apenas à elite: Custódio franqueava curas, aconselhamentos e auxílios diversos à população carente que o demandava. Havia até um médico para atender os doentes gratuitamente. Além disso, num período marcado por perseguições, sua influência política garantia a manutenção de certo respeito e segurança à fé  dos batuqueiros – termo tornado pejorativo com o tempo.

É provável que essa ascendência aos governantes tenha ligação com a pretensa existência não só do Bará do Mercado, mas de outros seis assentamentos espalhados por Porto Alegre.

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A Capital dos 7 Exus

A encruzilhada é  a intersecção de dois caminhos, vertendo-se desse simbolismo as infinitas orientações. Ao centro de um cruzeiro, num mesmo tempo, em fluxo e refluxo, confluem e emanam todas as possibilidades. É ali que Exu trabalha, abrindo e fechando as veredas da vida e das vidas. No centro do Mercado Público, matriz e convergência das direções, caminho comum a todos nós, por onde passamos alguma ou inúmeras vezes, existe uma demarcação representando o assentamento dessa entidade, o seu trono.

Não importando a voz que o evocou, Bará regeria e guarneceria o Mercado Público. Daí viria a razão pela qual o prédio se mantém em pé, resistente a todo tipo de intempérie e turbulência: um incêndio praticamente o devastou em 1913; a enchente de 1941 o alagou quase ao teto; o fogo tornou a castigá-lo em 1976 e 1979, voltando à carga agora em 2013. Nos anos 70, a prefeitura resolveu desativá-lo e demoli-lo para ceder espaço à pavimentação de uma nova avenida e de um viaduto, mas a medida não foi levada a cabo devido à contrariedade da população – e o Mercado Público, hoje tombado pelo patrimônio histórico, manteve-se aberto à circulação de sua gente.

Por essa gente, o guardião também olharia: a energia conjurada e afixada sob o barro secular, imiscuída nas galerias basais do cruzeiro pelo qual vagam 150 mil pessoas por dia, não só zelaria pelo centro comercial, mas vibraria sobre toda a metrópole: o Bará do Mercado Público é o Exu de Porto Alegre, segundo a ancestralidade do africanismo gaúcho. Na névoa com cheiro de alecrim e charuto que paira no rastro deixado pela existência de Príncipe Custódio – falecido aos 104 anos –, esconderiam-se outros seis Barás pulverizados pela Capital.

Os orixás teriam sido alocados em sítios estratégicos e desconhecidos, com o intuito de fortalecer a cidade. Haveria dois Barás encravados nas proximidades da Igreja Nossa Senhora das Dores; um outro apararia o Palácio Piratini, sede do Governo Estadual. Quanto aos demais, poucos saberiam dar conta. Esse é um eró, um segredo, um fundamento da religião repassado à confiança de alguns escolhidos, como medida de segurança para evitar que os inimigos, os detratores das seitas, descobrissem e desfizessem a mandinga, diluindo a sua força.

Dos 7 Exus que gargalham e oferecem seus ombros para sustentar Porto Alegre, quais Atlas negros e boêmios, o mais representativo é mesmo o do Mercado Público.

 

Foto: Andreas Muller

Foto: Andreas Muller

O Axé do Mercado

Axé, essa expressão rebolativa, significa energia, força ou poder no dialeto iorubá, falado pela maioria das nações que compõem o Candomblé. Para os africanistas, o axé do Mercado Público é  parte ativa em praticamente todos os rituais realizados. As ervas, as velas, as imagens, os animais, as roupas, os objetos, enfim, todo o aparato adquirido no centro comercial é tido como especial, pois sai de lá impregnado com os eflúvios do Bará de Porto Alegre.

É também no Mercadão que se completa o ritual de iniciação dos adeptos do Batuque: os filhos de santo são liberados de um claustro de 21 dias e, como primeiro passeio após a reclusão, vão em visita ao Exu mais graduado da cidade. Ali, traçarão um percurso que segue uma lógica esotérica e atirarão sete moedas no centro do mercado, em oferenda de prosperidade, na junção dos vértices das bancas Central, 10, 43 e Do Holandês. Riqueza, fartura e matéria são temas tocantes à pasta de Exu. O Mercado Público não deixa de ser uma enorme e sesquicentenária despensa, que de tudo provê à cidade.

E assim seguirá, por muito tempo. Independentemente da crença, o velho armazém resistiu a outro solavanco. Graças aos bombeiros, com certeza. Pelos auspícios do Bará que o vela, sabe-se lá.
Resistência

Na década de 90, a prefeitura realizou mudanças estruturais no Mercado Público. Uma nova disposição de bancas foi desenhada, escadas rolantes passaram a lamber os níveis internos com seus degraus. À ocasião, houve uma aflição generalizada entre os fieis. Muitos temiam que as escavações previstas desarmassem o assentamento do Bará. Organizações de defesa das religiões afro se mobilizaram, reivindicaram cuidados para a manutenção de certos preceitos. O assentamento teria restado intacto.

Na nova formatação do Mercado, a pedido dos pais e mães-de-santo, a demarcação das floras – lojas especializadas em artigos religiosos – foi repensada. Desde então, existem apenas quatro floras no local: uma em cada entrada do prédio, postadas à esquerda de quem entra, à direita de quem sai. Também foi acordado que nenhum outro comércio desse ramo pode ser instalado no Mercado. Caso uma das floras seja vendida, o novo dono fica impossibilitado de alterar a atuação do negócio.

Em 2013, o Bará do Mercado tornou-se patrimônio imaterial de Porto Alegre, assim aceito pela Secretaria Municipal da Cultura, após iniciativa da ialorixá Norinha de Oxalá. Há pouco tempo foi inaugurado um mosaico em granito, nas cores vermelho e amarelo, encastoado por sete chaves. Ele está no centro do Mercado Público, numa homenagem à divindade.
Evidências

Durante as obras de repaginação do Mercado, curiosos esquadrinharam o solo em busca do Bará. Nada encontraram. Contam que o planejamento previa o reposicionamento da rede de encanamentos e a armação de uma fossa abaixo do centro do prédio. Não teria sido possível realizar o trabalho. As máquinas destinadas teria estragado, pifado uma a uma, perdido os comandos como aviões se aproximando de um Triângulo das Bermudas de bombacha, pouco acima do Guaíba. A solução: alterou-se o projeto.

O assentamento de Bará, segundo a tradição do Batuque, pode ser feito de diversas formas. Uma pedra, chamada ocutá, tem propriedade para em seu ventre a energia da entidade. A madeira ou um pedaço de ferro, igualmente. Há quem diga que Exu é uma vibração: não se vê, mas se sente. Qual o ar. Mestre Borel, bastião da ancestralidade negra de Porto Alegre, garante ser o Bará um ente mental. Coisa feita de luz, como o pensamento.

_ _ _ _ _ _ _ _ _

Abaixo, três vídeos sobre o tema:

A Tradição do Bará de Porto Alegre

Que Bará é Esse?

O Príncipe Negro Joaquim Custódio de Almeida (Histórias Extraordinárias)

_ _ _ _ _ _ _ _

Alupô, Laroyê, Saravá.

Emanuel Neves
aka Llael de Cervantes

04 Jun 14:29

Dove mostra que as mulheres se acham menos bonitas do que são (Já os Homens…)

by EvelRyu

Numa ação bem bolada a Dove contratou um artista forense, que trabalhou anos produzindo retratos falados pro Depto de policia, para desenhar retratos de algumas mulheres, primeiros elas descreviam a si mesmas e depois eram descritas por um amigo. O resultado foi foi uma diferença impressionante:

Agora enquanto as mulheres se acham menos bonitas do que são, quando se trata dos homens…

O segundo vídeo foi uma paródia muito bem sacada da galera do newfeelingstime.

Tradução por mvpetri

04 May 13:55

4:20

by Alexandre Matias

prioridades

20 Apr 21:22

10 Things to Stop Saying to Your Kids (and What to Say Instead)

by Tessa Miller

Current research shows that some of the most commonly used and seemingly positive phrases we use with kids are actually quite destructive. Despite our good intentions, these statements teach children to stop trusting their internal guidance system, to become deceptive, to do as little as possible, and to give up when things get hard.

This is a guest post by Shelley Phillips via Lifehack.org.

Here’s a list of the top ten things to eliminate from your vocabulary now. I’ve also included alternatives so that you can replace these habitual statements with phrases that will actually encourage intrinsic motivation and emotional connection.

“Good job!”

The biggest problem with this statement is that it’s often said repeatedly and for things a child hasn’t really put any effort into. This teaches children that anything is a “good job” when mom and dad say so (and only when mom and dad say so).

Instead try, “You really tried hard on that!” By focusing on a child’s effort, we’re teaching her that the effort is more important than the results. This teaches children to be more persistent when they’re attempting a difficult task and to see failure as just another step toward success.

“Good boy (or girl)!”

This statement, while said with good intentions, actually has the opposite effect you’re hoping for. Most parents say this as a way to boost a child’s self-esteem. Unfortunately, it has quite a different effect. When children hear “good girl!” after performing a task you’ve asked them for, they assume that they’re only “good” because they’ve done what you’ve asked. That sets up a scenario in which children can become afraid of losing their status as a “good kid” and their motivation to cooperate becomes all about receiving the positive feedback they’re hoping for.

Instead, try “I appreciate it so much when you cooperate!” This gives children real information about what you’re wanting and how their behavior impacts your experience. You can even take your feelings out of it entirely and say something like, “I saw you share your toy with your friend.” This allows your child to decide for himself whether sharing is “good” and lets him choose to repeat the action from his internal motivation, rather than doing it just to please you.

“What a beautiful picture!”

When we put our evaluations and judgments onto a child’s artwork, it actually robs them of the opportunity to judge and evaluate their own work.

Instead try, “I see red, blue and yellow! Can you tell me about your picture?” By making an observation, rather than offering an evaluation, you’re allowing your child to decide if the picture is beautiful or not, maybe she intended it to be a scary picture. And by asking her to tell you about it, you’re inviting her to begin to evaluate her own work and share her intent, skills that will serve her creativity as she matures and grows into the artist she is.

Stop it right now, or else!”

Threatening a child is almost never a good idea. First of all, you’re teaching them a skill you don’t really want them to have: the ability to use brute force or superior cunning to get what they want, even when the other person isn’t willing to cooperate. Secondly, you’re putting yourself in an awkward position in which you either have to follow through on your threats—exacting a punishment you threatened in the heat of your anger—or you can back down, teaching your child that your threats are meaningless. Either way, you’re not getting the result you want and you’re damaging your connection with your child.

While it can be difficult to resist the urge to threaten, try sharing vulnerably and redirecting to something more appropriate instead.“It’s NOT OK to hit your brother. I’m worried that he will get hurt, or he’ll retaliate and hurt you. If you’d like something to hit, you may hit a pillow, the couch or the bed.” By offering an alternative that is safer yet still allows the child to express her feelings you’re validating her emotions even as you set a clear boundary for her behavior. This will ultimately lead to better self-control and emotional wellbeing for your child.

If you _____ then I’ll give you _____”

Bribing kids is equally destructive as it discourages them from cooperating simply for the sake of ease and harmony. This kind of exchange can become a slippery slope and if used frequently, you’re bound to have it come back and bite you. “No! I won’t clean my room unless you buy me Legos!”

Instead try, “Thank you so much for helping me clean up!” When we offer our genuine gratitude, children are intrinsically motivated to continue to help. And if your child hasn’t been very helpful lately, remind him of a time when he was. “Remember a few months ago when you helped me take out the trash? That was such a big help. Thanks!” Then allow your child to come to the conclusion that helping out is fun and intrinsically rewarding.

"You’re so smart!"

When we tell kids they’re smart, we think we’re helping to boost their self confidence and self-esteem. Unfortunately, giving this kind of character praise actually does the opposite. By telling kids they’re smart, we unintentionally send the message that they’re only smart when they get the grade, accomplish the goal, or produce the ideal result — and that’s a lot of pressure for a young person to live up to. Studies have shown that when we tell kids they’re smart after they’ve completed a puzzle, they’re less likely to attempt a more difficult puzzle after. That’s because kids are worried that if they don’t do well, we’ll no longer think they’re “smart.”

Instead, try telling kids that you appreciate their effort. By focusing on the effort, rather than the result, you’re letting a child know what really counts. Sure, solving the puzzle is fun, but so is attempting a puzzle that’s even more difficult. Those same studies showed that when we focus on the effort — “Wow you really tried hard on that!” — kids are far more likely to attempt a more challenging puzzle the next time.

"Don’t cry."

Being with your child’s tears isn’t always easy. But when we say things like, “Don’t cry,” we’re invalidating their feelings and telling them that their tears are unacceptable. This causes kids to learn to stuff their emotions, which can ultimately lead to more explosive emotional outbursts.

Try holding space for your child as he cries. Say things like, “It’s OK to cry. Everyone needs to cry sometimes. I’ll be right here to listen to you.” You might even try verbalizing the feelings your child might be having, “You’re really disappointed that we can’t go to the park right now, huh?” This can help your child understand his feelings and learn to verbalize them sooner than he might otherwise. And by encouraging his emotional expression, you’re helping him learn to regulate his emotions, which is a crucial skill that will serve him throughout life.

"I promise..."

Broken promises hurt. Big time. And since life is clearly unpredictable, I’d recommend removing this phrase from your vocabulary entirely.

Choose instead to be super honest with your child. “I know you really want to have a play date with Sarah this weekend and we’ll do our best to make that happen. Please remember that sometimes unexpected things come up, so I can’t guarantee that it will happen this weekend.” Be sure you really are doing your best if you say you will too. Keeping your word builds trust and breaking it deteriorates your connection, so be careful what you say, and then live up to your word as much as humanly possible.

One more note on this, if you do break your word, acknowledge it and apologize to your child. Remember, you’re teaching your kids how to behave when they fail to live up to their word. Breaking our word is something we all do at one time or another. And even if it’s over something that seems trivial to you, it could matter a lot to your child. So do your best to be an example of honesty, and when you’re not, step up and take responsibility for your failure.

"It’s no big deal!"

There are so many ways we minimize and belittle kids feelings, so watch out for this one. Children often value things that seem small and insignificant to our adult point of view. So, try to see things from your child’s point of view. Empathize with their feelings, even as you’re setting a boundary or saying no to their request.

“I know you really wanted to do that, but it’s not going to work out for today,” or “I’m sorry you’re disappointed and the answer is no,” are far more respectful than trying to convince your child that their desires don’t really matter.

"Why did you do that?"

If your child has done something you don’t like, you certainly do need to have a conversation about it. However, the heat of the moment is not a time when your child can learn from her mistakes. And when you ask a child, “Why?” you’re forcing her to think about and analyze her behavior, which is a pretty advanced skill, even for adults. When confronted with this question, many kids will shut down and get defensive.

Instead, open the lines of communication by guessing what your child might have been feeling and what her underlying needs might be. “Were you feeling frustrated because your friends weren’t listening to your idea?” By attempting to understand what your child was feeling and needing, you might even discover that your own upset about the incident diminishes. “Oh! He bit his friend because he was needing space and feeling scared, and he didn’t know how else to communicate that. He’s not a ‘terror,’ he’s a toddler!”

5 Things To Stop Saying to Your Kids and What to Say Instead | Lifehack


Shelly Birger Phillips is passionate about being the best human she can possibly be and supporting others to do the same. She has helped hundreds of clients overcome personal challenges and develop the skills to live happier, more authentic lives. You can find her conscious parenting blog here, and Her Authentic World team here: Follow her on Twitter here or email her at shelly at awakeparent.com.

Images via Katsiaryna Pleshakova, Ilike, and Inara Prusakova (Shutterstock).

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19 Apr 16:18

Wow It’s mom, but I’m sleepy 









Wow It’s mom, but I’m sleepy 

14 Apr 13:28

Behold, the divine baby walker of Jesus Christ

by Cyriaque Lamar
Click here to read Behold, the divine baby walker of Jesus Christ Here's a new relic for all you amateur Indiana Joneses to instigate Nepalese bar brawls over. Explains the University of California of this odd 1440 tableau, it's "from the Book of Hours of Catherine of Clèves, containing the prayers and litanies of the Mass in Latin, decorated with 157 lavishly colored and gilded illuminations by the Dutch artist, the Clèves Master." More »


14 Apr 13:28

At last, science explains the physics in "Call of Cthulhu"

by io9emergencybackup

By Annalee Newitz

Benjamin K. Tippett has a theory. The University of New Brunswick mathematician believes that he’s figured out what, exactly, those insane sailors saw that night in 1928 when they encountered Cthulhu on a lost island in the Pacific. And so Tippett has written a hilariously deadpan paper explaining “non-Euclidean geometry” once and for all. I cannot tell you how much joy and dread I am experiencing right now. Here’s what he has to say.

In 1928, the late Francis Wayland Thurston published a scandalous manuscript in purport of warning the world of a global conspiracy of occultists. Among the documents he gathered to support his thesis was the personal account of a sailor by the name of Gustaf Johansen, describing an encounter with an extraordinary island. Johansen’s descriptions of his adventures upon the island are fantastic, and are often considered the most enigmatic (and therefore the highlight) of Thurston’s collection of documents.

We contend that all of the credible phenomena which Johansen described may be explained as being the observable consequences of a localized bubble of spacetime curvature. Many of his most incomprehensible statements (involving the geometry of the architecture, and variability of the location of the horizon) can therefore be said to have a unified underlying cause.

We propose a simplified example of such a geometry, and show using numerical computation that Johansen’s descriptions were, for the most part, not simply the ravings of a lunatic. Rather, they are the nontechnical observations of an intelligent man who did not understand how to describe what he was seeing. Conversely, it seems to us improbable that Johansen should have unwittingly given such a precise description of the consequences of spacetime curvature, if the details of this story were merely the dregs of some half remembered fever dream.

We calculate the type of matter which would be required to generate such exotic spacetime curvature. Unfortunately, we determine that the required matter is quite unphysical, and possess a nature which is entirely alien to all of the experiences of human science. Indeed, any civilization with mastery over such matter would be able to construct warp drives, cloaking devices, and other exotic geometries required to conveniently travel through the cosmos.

Read the entire amazing scientific paper:  “Possible Bubbles of Spacetime Curvature in the South Pacific” [PDF]

[via Metafilter]