Luiz H.

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O mundo dos games comemorou ontem (03/12) os 20 anos do lançamento japonês do primeiro PlayStation, um dos principais videogames já criados, seja pela enorme quantidade de ótimos  títulos, seja por ter colocado a Sony definitivamente nesta indústria, ou mesmo por ter ajudado muito o mercado a se tornar bem maior do que era antes.

Sabendo da importância daquele aparelho, a fabricante japonesa tem feito algumas homenagens à tão emblemática data, como a criação de um vídeo que lembra rapidamente um pouco da história da família PlayStation ou de uma lista em que diversos nomes ligados à empresa citam os jogos do PSOne que os marcaram. Porém, a cereja do bolo ainda estava para ser revelada.

Previsto para ter sua pré-venda iniciada no sábado (06), o PlayStation 4 receberá uma edição limitada cujo maior destaque está na sua cor, bastante parecida com a do console que deu início à toda essa história. Além disso, os videogames serão numerados e trarão o logo original da marca. Aqueles que tiverem a sorte de adquirir um deste ainda levarão um controle, um suporte para deixar o PS4 em pé e uma câmera nas mesma cores, mas apenas 12.300 unidades estarão disponíveis.

Como o aparelho não custará muito mais do que o normal, saindo por US$ 499, a procura deverá ser imensa, fazendo com que logo o seu preço alcance números bem altos em sites de leilões e ele se torne uma peça bastante desejada por colecionadores.

Eu nunca fui muito de me interessar por edições especiais de consoles, na maioria das vezes achando que eles não passam de caça-níqueis, mas este aí eu tenho que admitir que me deixou babando. Na verdade achei até que a cor fez com que o PlayStation 4 ficasse bonito, algo que nunca imaginei que diria e para quem teve tantos bons momentos ao lado de um PlayStation, seria muito bacana ter um novo que sempre me lembrasse disso toda vez que olhasse pra estante.

PlayStation 4 | 20th Anniversary Edition Detailed Unboxing

Fonte: PlayStation Blog.

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Os CAPTCHAs são aquelas letras deformadas que você precisa decifrar – e digitar – para realizar um cadastro, entrar em um site, e assim vai. Esta é uma forma de evitar que bots se passem por humanos. Infelizmente, isso não é muito eficaz: por exemplo, o Google acidentalmente criou um algoritmo no Street View que resolve CAPTCHAs com 99% de precisão.

Agora, o próprio Google quer melhorar isso com uma atualização para o reCAPTCHA, para provar com um clique que você é, de fato, humano.

A nova API do Google faz uma “análise de risco” – que a empresa propositadamente não detalha – para decidir se você pode ignorar o reCAPTCHA com apenas um clique rápido. Assim:

Se for necessária uma análise mais aprofundada de que você não é um bot, surge o campo abaixo para você digitar um número. São imagens do Street View, que o Google usa desde 2012 para você ajudar a digitalizar os números de casas e estabelecimentos.

Segundo o Google, sites como o WordPress e Humble Bundle, que já adotaram a nova API, permitem que os usuários sejam liberados com apenas um clique em 60% e 80% das vezes, respectivamente.

Mas isso não anula o propósito de proteger sites de bots? Que nada: o Google diz que o antigo sistema CAPTCHA não estava funcionando tão bem assim.

Enquanto a nova API do reCAPTCHA pode parecer simples, há um alto grau de sofisticação por trás da caixa de seleção. Há muito tempo, os CAPTCHAs contam com a incapacidade de bots em decifrar textos distorcidos. No entanto, nossa pesquisa mostrou recentemente que a tecnologia de Inteligência Artificial atual pode decifrar até mesmo a variante mais difícil de texto distorcido com uma precisão de 99,8%. Assim, o texto distorcido, por si só, não é mais um teste confiável.

O Google também quer tornar os reCAPTCHAs mais fáceis de usar no smartphone ou tablet. Nesse caso, você precisa tocar em imagens – de gatinhos, por exemplo – que correspondam a um exemplo, como na imagem acima.

Infelizmente, os CAPTCHAs continuarão a existir na web, mas o Google quer torná-los um pouco mais invisíveis e também incluir gatinhos – eu apoio ambas as ideias. [Google Blog via Wired]

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O Yahoo! já está mexendo seus pauzinhos a fim de tornar o Tumblr uma rede lucrativa, na esteira do que o Twitter e o Facebook vêm fazendo: agora, em postagens que contenham links de sites de compra ou de campanhas de crowdfunding será introduzido um botão de compra ou visualização, incentivando o visitante a gastar uns trocados.

Funciona assim: quando o usuário postar um link do Kickstarter, Artsy ou DoSomething o Tumblr aplicará automaticamente um botão de visualização, que levará o leitor diretamente para o site da campanha. Entretanto, se o link for da Etsy (por enquanto a única loja compatível com a rede social) o botão se torna um link de compra, redirecionando para a loja.

Vale lembrar que apesar do Yahoo! desejar monetizar o Tumblr, a companhia não seguiu o caminho natural e mais prático que seria introduzir compras in-app; é possível que seja para tornar o recurso acessível e prático para todos, já que é possível acessar a rede até de Havaiana de Pau.

Entretanto isso pode vir a acontecer, já que segundo um representante o Tumblr espera que o recurso sirva para apoiar comunidades criativas da rede social. É aguardar para ver no que isso vai dar.

Fonte: VB.

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e lembrando! estarei la na CCXP os 4 dias mesa 68 na ala dos artista apareçam

O espaço é enorme, os humanos são pequenos e as aeronaves… bem, variam mais em tamanho do que você imagina. O usuário do Reddit Heaney555 compilou em um gráfico, dentro da escala, cada foguete, aeronave e estação espacial envolvida na nossa exploração espacial. E, cara… o Saturn V é enooooorme – tão comprida quanto a Estação Espacial Internacional.

Projetado para lançar as missões Apollo, o Saturn V ainda é o maior e mais poderoso foguete já construído. O tamanho absoluto dos foguetes, comparado ao tamanico dos veículos que ele lança ao espaço, dá uma noção do tanto de energia que é preciso para escapar da gravidade terrestre. O gráfico de Heaney555 foi inspirado em uma versão preliminar de outro cara do Reddit, e você pode clicar abaixo para vê-la em toda a glória da resolução natural. [Heaney555]

Clique aqui para ampliar.

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As empresas da Pior Coréia não encaram competição como a maioria das empresas ocidentais: eles levam para o lado pessoal mesmo, e coreano não se finge de educado como os japoneses. Por causa disso é comum o bicho pegar, mas dessa vez LG e Samsung estão exagerando.

Tudo começou quando funcionários da Saturn, uma loja de eletroeletrônicos na Alemanha perceberam um sujeito abrindo forçando e entortando as portas de máquinas de lavar roupa Crystal Blue, da Samsung. Cada uma custa US$ 2.700,00. 

Nessa loja o sujeito danificou quatro máquinas. Há notícias de que outra loja foi vandalizada. Tudo foi filmado, claro.

O sujeito? Um tal de Jo Seong-jin, apenas o presidente e executivo-chefe da Divisão de Eletrodomésticos da LG. A empresa negou as acusações, disse que ele estava apenas testando o produto da concorrência, e que a Samsung faz lavadoras com “dobradiças fracas”.

A polícia alemã foi chamada, e para evitar processo a LG concordou em pagar o prejuízo, mas só assume responsabilidade por duas máquinas danificadas. Em seguida a LG processou a Samsung acusando-a de adulterar provas. Disseram que um funcionário da Samsung havia quebrado as tais portas.

Enquanto isso a Samsung entrou com uma ação na Justiça e a polícia coreana invadiu os escritórios da LG, executando mandado de busca e apreensão, recolhendo computadores e documentos. Vários executivos foram citados no processo, além de Jo Seong-jin e agora eles estão proibidos de sair do país, à disposição da Justiça.

Esse bate-boca de lavadeiras está começando a pegar mal, muitos consumidores acham que esse tempo e energia deveriam ser dedicados a coisas mais produtivas, como produzir melhores produtos.

Pelo menos o recorde de vergonha alheia entre empresas orientais ainda está nas mãos da Sony, que certa vez, no auge da pirataria de MP3 processou a si mesma.

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Há alguns dias, a NASA publicou novas imagens surpreendentes e em alta definição dos famosos Pilares da Criação: colunas de gás e poeira com quatro anos-luz de altura localizadas na Nebulosa da Águia, a 7.000 anos-luz da Terra.

Só que os pilares não existem mais. Eles foram destruídos há milhares de anos.

>>> Hubble captura versão ainda melhor de uma das suas fotos mais bonitas

Os pilares foram atingidos por uma supernova há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando, incontrolável, destruindo tudo o que toca. Vista da Terra, essa onda ainda não atingiu os Pilares da Criação. Para os nossos sentidos, eles ainda estão lá, intactos.

Como a luz precisa viajar por distâncias imensas, ela só chega depois que o evento ocorreu. Quanto mais longe algo acontece, mais tempo a luz demora para chegar a nossos olhos. Ou seja, quando olhamos para o céu, estamos olhando para o passado – segundos, minutos, anos, séculos e milênios atrás. O Universo é a mais incrível das máquinas do tempo.

Em mil anos, veremos o que aconteceu. A onda de choque chega aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, eles serão destruídos, obliterados pela força de uma estrela morta. Paul Scowen, da Arizona State University, é um dos que lideraram as primeiras observações dos pilares em 1995. Ele explica:

Estou impressionado em como estas estruturas são transitórias. Elas estão sendo ativamente destruídas diante de nossos olhos. A neblina azulada e fantasmagórica em torno das bordas densas dos pilares é um material que se aquece e evapora no espaço. Nós capturamos esses pilares em um momento muito especial e rápido em sua evolução.

Em geral, as pessoas olham para objetos no espaço como se as paisagens estelares estivessem fixas, firmes, enraizadas em nossa realidade. Há que entenda o céu como uma criação divina em um show aparentemente imutável: daí os nomes mitológicos de planetas, constelações, nebulosas e galáxias. Outros veem apenas maravilhas científicas, “uma imensa arena cósmica” na qual a Terra é apenas um pequeno “grão de poeira suspenso em um raio de sol“.

Nossa percepção do tempo nos faz pensar que somos o centro de tudo, e isso é apenas uma ilusão. Na escala cósmica, assim como em nossas vidas, as coisas se movem constantemente. A arquitetura do cosmos está sempre mudando, e os cientistas sabem desde 2007 que nem mesmo os gigantescos Pilares da Criação existem mais.

Toda vez que eu penso sobre isso, tenho a mesma sensação: admiração e humildade. É que a nossa própria existência ainda não pode ser vista a partir desses pilares. Se houver uma nave espacial próxima a essas coordenadas espaciais usando telescópios mágicos capazes de focar na Terra, eles não saberão da nossa existência, a menos que esperem por 7.000 anos. Para eles, agora, nós não existimos.

E então parece que realmente estamos sozinhos no meio dessa enorme tempestade que é o Universo. Às vezes, quando você olha para o abismo, ele não olha de volta para você.

Imagens via NASA

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Surge mais uma boa novidade para o segmento dos Kei Cars no Japão. A Suzuki lançou nesta semana no país asiático a oitava geração do Alto. Baseado numa plataforma completamente nova, ele ficou 60 kg mais leve, mudou o visual e está ainda mais econômico que o seu antecessor. Leia mais no Carplace.

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Quando se trata de enfeites de Natal – a árvore de plástico, os ornamentos, o pisca-pisca – você já deve saber onde quase tudo é feito: o aviso “made in China” não deixa muita margem para dúvidas. Mas na verdade, há uma cidade inteira na China com fábricas especializadas em enfeites de Natal.

Vários jornalistas foram visitar a cidade chinesa de Yiwu, a 300 km no sul de Xangai. Lá, trabalhadores em 600 fábricas produzem 60% das decorações de Natal no mundo.

Eles ganham o equivalente entre R$ 500 e R$ 1.300 por mês, por uma jornada de trabalho de 12 horas ou mais, seis dias por semana. A BBC diz que a mão de obra é tão barata que fazer decorações de Natal à mão sai mais em conta que usar máquinas para automatizar o processo.

O fotógrafo Toby Smith viajou para Yiwu há alguns meses e documentou as condições de trabalho. Ele acompanha as decorações do chão de fábrica até o navio de carga que vai levá-los aos EUA:

Imagens da agência de notícias Sina mostram funcionários em pé cobertos de poeira vermelha e usando máscaras cirúrgicas: é o interior de uma fábrica que produz ornamentos e objetos revestidos em feltro vermelho. O Guardian descreve as condições de trabalho:

Junto com seu pai, [Wei] trabalha longas horas no covil salpicado de vermelho, pegando flocos de isopor, mergulhando-os em um banho de cola e colocando-os em uma máquina de revestimento em pó até que eles fiquem vermelhos – e fazendo 5.000 unidades todos os dias.

No processo, os dois acabam polvilhados da cabeça aos pés em um fino pó vermelho. O pai dele usa um chapéu de Papai Noel (não por causa do Natal, diz ele, mas para impedir que seu cabelo fique vermelho) e ambos trocam de máscara pelo menos 10 vezes por dia, tentando não respirar o pó.

Segundo a BBC:

Eu vejo uma menina costurando uma borda felpuda branca em um feltro vermelho a uma taxa de cerca de dois chapéus por minuto, e à medida que ela termina cada um, ela simplesmente os empurra para a frente de sua mesa onde eles caem, silenciosamente, em uma pilha cada vez maior no chão.

No andar de cima fica o setor de moldagem de plástico, composto principalmente por homens jovens, que precisam ficar sem camisa por causa do calor… Eles colocam grãos de plástico vindos da Samsung em máquinas para derreter, prensar e moldar o material para fazer bonecos de neve e de Papai Noel.

Na verdade, os jornalistas viajaram para Yiwu por volta de julho/agosto. Em setembro, as fábricas param de produzir enfeites de Natal, e começam a fazer itens relacionados à Páscoa e ao Dia dos Namorados (comemorado em fevereiro em vários países). Depois, elas passam a produzir enfeites para o Dia das Bruxas, até voltarem a se dedicar ao Natal – e o ciclo recomeça. [Sina, Guardian, BBC, Quartz]

Fotos por Toby Smith e Getty Images

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São os mistérios de Deus…

Existe em engenharia um conceito chamado KISS — Keep It Simple, Stupid. É legal, é uma espécie de Navalha de Occam do design de projetos: a melhor solução é sempre a mais simples. Infelizmente nem sempre é assim, e nem falo daquela história idiota de russos, americanos canetas e lápis.

No caso usar lápis não era a solução mais simples. Em outros casos complicamos por preguiça mental mesmo. Se alguém me pedisse pra projetar um sistema de monitoramento contínuo de cargas delicadas, detectando se elas haviam ultrapassado um determinado grau de inclinação, eu imaginaria algo envolvendo giroscópios, 3G, acelerômetros e terminaria com um iPhone ligado a um MMRTG.

Acima o sujeito resolveu com prástico.

A idéia é genialmente simples, de uso comum em ambiente industrial. Um dos vários produtos da Shock Watch, tem um custo absurdamente barato, US$ 2,30 por etiqueta. Também fazem monitores de temperatura, pressão, batidas…

Note que nenhum produto é à prova de falhas, e o entregador ESPERTÃO apertou a parte de cima das bolhas no plástico, impedindo que a bolinha indicadora se mova mesmo se a caixa for inclinada. Note também que essa é a primeira coisa que quem recebe o material percebe, e fiofós serão consumidos no processo.

Pilantragens à parte, isso é o mais bonito em inovação: você não precisa de um mega-power gadget cheio de circuitos e luzes piscando. Inteligência e criatividade, e você cria algo extremamente útil com papel e plástico.

Fonte: R.

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Mais de uma década antes das polêmicas envolvendo GTA já era possível atirar em strippers no Duke Nukem. Não acrescentava nada ao jogo, mas todo mundo fazia, até pela regra dos FPS, atire no que estiver na frente.

No The Legend of Zelda: Ocarina of Time uma parte do cenário nas aldeias eram… galinhas. Não faziam nada, não serviam pra nada, mas invariavelmente o idiota com o joystick fazia a Zelda (eu sei) atirar nas galinhas, que se irritavam e davam uma lição no sujeito.

Eu que sou da paz quando comecei a jogar o excelente Just Cause 2 depois de me entediar matando os capangas do Kim Jong-il genérico comecei a brincar com a população civil, prendendo inocentes a cilindros de propano com cabos, atirando e vendo o coitado ser alçado às alturas como um foguete. Puxar uma japa em um tuk-tuk e soltar, do helicóptero em cima de uma refinaria também é legal.

A polêmica atual, que está mexendo com todo mundo que nunca jogou um videogame na vida é que no GTA V você pode matar prostitutas e roubar dinheiro delas. A grande questão, levantada neste bom artigo da Forbes, é que… VOCÊ NÃO PRECISA FAZER ISSO.

Claro, há jogos onde você precisa explicitamente machucar inocentes, seja um simulador de estupro japonês, seja o famigerado Carmageddon.

O normal é o jogo oferecer um ambiente sanitizado, não há civis no Medal of Honour, no Modern Warfare a única vez em que você vê gente inocente é na fase daquela favela incrivelmente miscigenada, ou na controversa NO RUSSIANS. Na primeira matar um inocente faz com que você perca. Na segunda, em um exemplo didático de instant karma, depois de massacrar os passageiros (todos adultos) você recebe sua recompensa: é morto pelo chefe dos terroristas.

Embora o GTA V esteja sendo alvo de denúncias como se não houvesse amanhã, não é de hoje que matar prostitutas e roubar dinheiro delas é possível. No GTA IV, de 2008 isso já acontecia, com menos polígonos.

As cenas, reconheço, não são legais. É constrangedor em tempos de Pr0n em 4K ver esses personagens profundamente enraizados no Vale da Estranheza fazendo sexo (NSFW, cuidado).

Matar a prostituta depois do serviço não acrescenta nada (ok, talvez dinheiro) ao jogo. E esse é o ponto: a cena toda não acrescenta nada. Você pode jogar GTA até seus dedos caírem e nunca encostar o dedo em uma dama que troca favores por dinheiro. Você também não precisa matar policiais ou atropelar pedestres. Seu personagem pode fazer essas coisas por ele ser escória. Em GTA, aliás, a cidade inteira é composta de seres humanos horríveis.

“Oi gata, vamos dar uma volta?”

Ao dar a OPÇÃO de matar prostitutas a franquia Grand Theft Auto está fazendo algo que a maioria dos jogos não faz: colocar a decisão moral na mão do jogador. Não são os programadores que matam as prostitutas. São os jogadores.

Um simples jogo de carros já é moralmente questionável. Um Need For Speed mataria milhares de inocentes, se não fosse situado naquele estranho universo onde há carros mas não pessoas. Tipo Cars, da Pixar.

Em termos filosóficos o GTA V nos dá Livre Arbítrio, seria correto dizer que ele nos deixa agir como realmente somos, e se o sujeito se diverte matando prostitutas, há algo de errado com ele, não com o jogo.

Só que… é um jogo. Tirando um ou outro psicopata que se diverte com essa parte, o gamer normal vai experimentar a sequência, não achará graça e continuará como um bom e saudável jogador de GTA V, matando todo mundo, indiscriminadamente.

Sim, é divertido brincar. As pessoas gostam de filmes de zumbis pois podem agir sem amarras sociais, mas eu aposto meu bônus de Natal que NENHUM dos espectadores que achou o máximo da ousadia o The Walking Dead ter mostrado a garotinha-zumbi sendo morta baleada (morta já estava) se imagina fazendo o mesmo com uma criança de verdade.

Nós gostamos de coisas que desafiem as normais sociais, rebeldes, mesmo errados são sexy. É possível ser contra corrupção e gostar de House of Cards. Tenho sérias restrições quanto a serial killers, e adoro Dexter. Vou mais além: defendo o GTA V mesmo expandido a ousada opinião de que é errado matar prostitutas; acho que matar seres humanos em geral à princípio é errado.

Arrancar a cabeça de seu adversário, não importa quem tenha começado a briga, é errado.

Da mesma forma não está em meus planos fazer isto:

DubStepZz — GTA V (5) | Airport Mayhem With The TANK

Mas que é legal, é.

A decisão da Target de banir a venda de GTA V na Austrália é idiota. Tão idiota quanto os gamers retardados que fizeram uma petição para que a Target parasse de vender bíblias, por ser um livro que promove preconceito, homofobia, violência etc. Não deixa de ser verdade mas se tivessem pesquisado um pouco não teriam que ouvir da Target “Excelente, mas nós não vendemos bíblias”.

O GTA está sendo punido por DAR uma opção, permitir ao jogador fazer uma escolha moral. Mídias que não oferecem essa opção, curiosamente não são alvo de patrulhamento. Breaking Bad que o diga.

No Universo de Grand Theft Auto V você é uma pessoa horrível. Cabe ao jogador decidir o quão horrível ele quer ser, lembrando que não só as prostitutas mas os policiais também tem família, filhos, maridos e esposas, e nem por isso você deixa de passar por cima deles com um tanque. Pois é, ninguém pensa na família dos capangas.

Restringir tudo a uma questão de misoginia, a UM aspecto do jogo é pensar pequeno. Você tem toda uma vida online no GTA onde pode ser um ser escroto de milhares de outras formas. Aliás, qual a diferença entre explodir carros com policiais em GTA e explodir navios em River Raid? Polígonos? Qual o limite para uma morte limpa e moralmente aceitável em videogames?

Com a resolução original era Ok atirar nas prostitutas de Duke Nukem 3D, mas com resolução de GTA não é válido?

Se o problema é ser visualmente realista, então não há o que se reclamar da fase onde estupra-se uma índia em Custer’s Revenge, certo?

Errado. Apesar de ser em uma resolução patética de Atari, tão coxinha que mesmo num blog censura-livre como o MeioBit a gente posta, o jogo é nefasto. É racista, trivializa violência sexual, é um jogo comprado e desenvolvido por gente que acha divertido estuprar índias.

O Custer’s Revenge, assim como os Simuladores de Estupro japoneses são jogos onde o objetivo é ser moralmente errado e ponto. Não é um simulador de assalto por exemplo onde você roube um banco pelo dinheiro. Não é um GTA onde você pode sair com uma prostituta, pagar direitinho, dar gorjeta e deixar na porta de casa.

Steven Spielberg não foi totalmente fiel na Lista de Schindler. Durante as cenas no Gueto de Varsóvia ele se recusou a reproduzir os relatos de soldados nazistas se divertindo lançando bebês judeus contra uma parede, “há coisas que não faço nem com bonecos”. O jogador que não se sente confortável com a morte de prostitutas em GTA V podem simplesmente não matar prostitutas. Ninguém pensará mal de alguém que não consegue matar uma prostituta nem em um videogame. No mínimo é uma pessoa espiritualmente bem melhor do que eu, que adorava atropelar motociclistas em Spy Hunter.

O que mais me assusta nisso tudo é perceber o medo que pessoas que condenam o Grand Theft Auto V têm, da tentação de matar prostitutas em um videogame, se lhes for dada essa oportunidade. Isso diz muito mais sobre elas do que sobre o game.

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Esta semana, estamos relembrando o que aconteceu de mais incrível e curioso em 2014. A seguir, estão as melhores fotografias que publicamos durante o ano: luas gigantes, belas auroras e imagens tão impactantes que parecem Photoshop.

Confira a galeria aqui: http://gizmodo.uol.com.br/galerias/retrospectiva-giz-fotografia/

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Alex Rivest tem um PhD em neurociência pelo MIT e um gosto por aventura. Ele viajou para o vulcão Kilauea, no Havaí, e mostra neste vídeo o que acontece quando você pisa em lava queimando a temperaturas entre 700°C e 1.200°C.

>>> Uma câmera GoPro morreu para nos trazer este vídeo incrível de um vulcão
>>> Vídeo: chegando perigosamente perto de um vulcão em erupção

Ele explica:

Este vídeo mostra como a pressão aplicada a este material denso só provoca um ligeiro recuo. Isso pode não ser surpreendente (isso é rocha, afinal), mas acho que muitas pessoas pensam na lava como uma substância quente, porém bastante líquida.

Na verdade, você nunca iria cair em um lago de lava da mesma forma que em uma piscina: a rocha derretida é muito mais densa, por isso você iria simplesmente cair em cima dela, afundar um pouco e ser queimado.

Rivest lembra que este vídeo foi feito por um profissional, apenas para demonstrar como a rocha derretida é viscosa. Não tente isso em casa! (Sério: criaram uma máquina para fazer lava em casa.)

Além de ser pesquisador em neurociência, Alex Rivest cofundou uma ONG chamada Blue Kitabu, para estimular a criação de escolas sustentáveis em Gana e no Quênia. E ele pôde saber em primeira mão como é pisar em lava. Algumas pessoas são melhores que outras. [YouTube]

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O Google tem uma tradição de escolher cerca de 10 a 15 apps para Android para sua lista de melhores apps do ano. Mas desta vez, eles decidiram ir bem mais longe: eles fizeram uma lista com sessenta e sete apps, mais outra lista com 93 jogos. Você tem espaço para cento e sessenta apps? Pois devia!

Bem, é claro que você não vai baixar todos eles, mas a lista serve de inspiração para experimentar alguns jogos que você talvez não conhecia, ou para dar uma chance àquele app popular que você resistiu em baixar.

Há jogos de diversos gêneros, especialmente RPG e casuais, mas não só: confira abaixo a lista completa. [Google Play]

>>> Estes são os 67 melhores apps para Android de 2014, segundo o Google

Os mais conhecidos

Fruit Ninja Free

Cut the Rope 2

Pou

Hill Climb Racing

Minecraft – Pocket Edition (R$ 16,99)

Jetpack Joyride: o incrível jogo onde você coleta moedas, desvia de obstáculos e tenta chegar o mais longe possível

Temple Run 2: a continuação do jogo que definiu o gênero “endless runner”

Don’t Tap The White Tile: um jogo viciante no qual você testa sua destreza enquanto evita tocar no quadrado branco

Subway Surfers: desvie de obstáculos neste jogo no estilo Temple Run

Meu Talking Tom: o famoso gatinho virtual de estimação

RPG

Criminal Legacy: seja um líder no mundo do crime neste RPG, onde você precisa conquistar cinco cartéis e derrotar o chefão do crime

Star Wars: Commander: forme tropas e participe de batalhas em planetas distantes

Galaxy Legend: RPG de combate no espaço onde você cria sua equipe e batalha com inimigos

Guardiões da Galáxia: A.U. (R$ 7,62): ajude os Guardiões a recuperar as cinco partes da Arma Universal antes que ela caia nas mãos de Ronan

Clash of Clans: construa seu exército e leve o seu clã à vitória neste jogo de estratégia

Darkness Reborn: um RPG onde você se torna um guerreiro que enfrenta o Cavaleiro Amaldiçoado e seus aliados

King’s Empire: expanda seu império formando alianças e combatendo inimigos

Castle Clash: construa seu exército e lute contra inimigos e criaturas míticas

Shadow Fight 2: uma mistura entre RPG e os clássicos jogos de luta

Slingshot Braves: um belo RPG com batalhas em modo co-op

Game of War – Fire Age: junte-se a jogadores online para expandir seu império e lutar em batalhas

War of Nations: construa um império militar e combata seus inimigos neste jogo de estratégia

Summoners War: um RPG onde você entra em batalhas 3D por cristais de maná

Clash of Lords 2: comece uma jornada para duelar com heróis e aperfeiçoar suas habilidades

Age of Warring Empire: jogo de RPG em um mundo de mito e magia, onde você batalha com heróis e constrói impérios

Monster Legends: RPG com criaturas lendárias que conquistam novas habilidades e duelam entre si

Dragons World: crie dragões e batalhe com outros jogadores

Dragon City: crie dragões, treine-os para a batalha e enfrente outros jogadores

Monster Warlord: capture monstros raros e participe de batalhas

Angry Birds Epic: os Angry Birds voltaram em um jogo no estilo RPG com “magia, vilões e chapéus malucos”

The Banner Saga (R$ 25,99): um RPG tático onde você luta por sua sobrevivência em um conto inspirado por Vikings

Plataforma e quebra-cabeça

Banana Kong: jogo de plataforma onde você foge correndo de uma avalanche de bananas

Monument Valley (R$ 10): você controla um mundo feito de ilusões de óptica para chegar ao seu destino. Bom demais.

Thomas Was Alone (R$ 12,85): jogo de plataforma onde você é Thomas, um retângulo curioso que vai descobrir os mistérios de sua existência

Machinarium: jogo de aventura onde você resolve quebra-cabeças para guiar um robô por seu mundo misterioso

Botanicula (R$ 11): jogo de aventura feito pelos criadores de Machinarium, onde cinco criaturas arbóreas vão salvar a última semente do seu lar

Leo’s Fortune (R$ 12): jogo de plataforma com gráficos deslumbrantes onde você caça o ladrão que roubou seu tesouro

Bruce Lee: Entre no Jogo: derrote inimigos com ataques neste jogo 2D

God of Light: um quebra-cabeça onde você precisa guiar a luz do jeito certo para iluminar o mundo e passar de fase

Doctor Who: Legacy: um quebra-cabeças onde você escolhe seu Doctor e volta no tempo em aventuras baseadas na série de TV

Casuais

Sonic Dash: jogo semelhante a Temple Run, com o porco-espinho destruindo obstáculos e lutando contra o Dr. Eggman

Uma Familia da Pesada: uma aventura onde Peter reconstrói Quahog e realiza desafios bizarros

BombSquad: mini-games explosivos com bombas para até oito jogadores

Homem-Aranha Sem Limites: jogo inspirado em Temple Run onde você desvia de obstáculos e combate inimigos

Candy Crush Soda Saga: a continuação do viciante Candy Crush Saga, agora com refrigerante

Bubble Witch 2 Saga: combine bolhas da mesma cor para destruí-las e avançar nas fases

Bubble Mania: combine bolhas de cores diferentes para eliminá-las

Meu Malvado Favorito: guie os Minions enquanto eles correm pelas fases e realizam missões

New Words With Friends: forme palavras no tabuleiro neste jogo inspirado em Scrabble

Papa Pear Saga: mire e dispare o Papa Pear para destruir inimigos, coletar pontos e passar de fase

Farm Heroes Saga: jogo semelhante a Candy Crush onde você briga com o Guaxinim Rançoso

Pet Rescue Saga: resgate os animais combinando dois ou mais blocos da mesma cor para completar a fase

Diamond Digger Saga: combine joias iguais para destruí-las e passar de fase

Cookie Jam: jogo semelhante a Candy Crush com poderes especiais em cada fase

Westbound: Pioneer Adventure: construa uma cidade inteira no velho oeste

Hay Day: cuide e desenvolva a sua fazenda, semelhante a FarmVille

Frozen Free Fall: jogo semelhante a Candy Crush com os personagens do filme Frozen

Kim Kardashian: Hollywood: crie sua própria celebridade para torná-la rica e famosa. Pois é.

FarmVille 2 Aventuras no Campo: a continuação do antigo FarmVille para Facebook

Meow Meow Star Acres: ajude gatos a cultivarem campos e criar animais de fazenda em uma ilha

Estratégia

Plague Inc.: um jogo de estratégia e simulação onde você precisa espalhar uma doença pelo mundo inteiro

CSI: Hidden Crimes: investigue cenas de crime em Las Vegas e analise evidências para resolver os casos

Boom Beach: jogo de estratégia e combate onde você luta contra a maligna Guarda Sombria

Ação e arcade

Smash Hit: um jogo viciante onde você se desloca por um mundo e precisa quebrar os obstáculos de vidro

Hungry Shark Evolution: você é um tubarão faminto por humanos, e precisa devorá-los o mais rápido possível

Hitman GO (R$ 10): jogo de estratégia onde você comanda o famoso Agente 47 para matar seus alvos

Kill Shot: você é um soldado que deve localizar e eliminar os alvos escondidos. Headshot!

The Walking Dead: Season One: você controla Lee Everett, que precisa proteger uma órfã em um mundo devastado por zumbis

Sky Force 2014: jogo de tiro no qual você ataca inimigos no ar e na terra

Nimble Quest: “comande uma fila de conga de inimigos contra hordas de inimigos” – essa é a descrição oficial.

Corrida

CSR Classics: dispute corridas com mais de 50 carros dos últimos sessenta anos

Drag Racing: pilote um entre mais de 50 carros neste jogo de corrida

CSR Racing: jogo de corrida de arrancada com mais de 85 carros

Traffic Racer: dirija o máximo que você puder sem colidir com o tráfego, e tente ser um dos motoristas mais rápidos

Racing Rivals: jogo de corrida onde você disputa com oponentes em tempo real

Angry Birds Go!: um jogo de corrida bem divertido com os personagens de Angry Birds

Esportes

FIFA 15 Ultimate Team: monte seu time de futebol e entre em campo

Champ Man 15: administre uma equipe de futebol neste jogo da série Championship Manager

Flick Shoot 2: use seus dedos para marcar gols de chute livre

Madden NFL Mobile: jogo de futebol americano onde você cria times com estrelas da NFL e joga com eles

Real Basketball: jogo de basquete onde você pode desafiar jogadores de todo o mundo

9 Innings: 2014 Pro Baseball: jogo de simulação de beisebol licenciado pela MLB

8 Ball Pool: jogo de sinuca onde você pode desafiar seus amigos

Boliche 3D Bowling: um jogo simples de boliche com mais de 50 milhões de downloads

Dino Hunter: Deadly Shores: seja o caçador de dinossauros nesta ilha jurássica

Deer Hunter 2014: jogo onde você caça cervos e precisa evitar predadores como ursos, lobos e guepardos

Ace Fishing: Wild Catch: uma aventura de pesca em 3D

Raciocínio

Perguntados: perguntas e respostas para desafiar seus amigos em seis áreas do conhecimento

Paperama: jogo de raciocínio onde você precisa dobrar o papel para formar origamis

Brain Wars: escolha testes de inteligência e desafie jogadores em todo o mundo

Flow Free: jogo de raciocínio no qual você conecta cores iguais a um tubo, mas sem deixar que dois tubos se cruzem

Pyramid Solitaire Saga: jogo com elementos de Paciência, onde você revela escaravelhos escondidos debaixo das cartas para avançar

Outros

Kids Doodle – Color & Draw: um app para crianças fazerem desenhos com efeitos criativos

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Já se perguntou o que os astronautas veem quando eles retornam da Estação Espacial Internacional depois de terminarem suas missões, espremidos em uma cápsula espacial Soyuz? Bom… é isso.

Neste vídeo, o astronauta Mike Hopkins (Expedição 37/38) que voltou à Terra em março, demonstra. O show de fogos começa aos 12:40.

Ah, e isto é o que a montanha russa da reentrada, também conhecida como Soyuz, se parece por dentro — e a gente aqui reclamando de turbulência em avião…

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