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16 May 17:52

Quadros que venho desenvolvendo para Paulo Silvino na próxima temporada do Zorra Total #1 e #2

by joão baldi jr.

paulo-silvino

#Esse quadro começaria com o personagem de Paulo Silvino, um homem cuja aparência é a do Paulo Silvino e o jeito de andar e falar nos recordam muito o Paulo Silvino, ainda que não se chame Paulo Silvino, entrando em um prostíbulo em Manaus, repleto daquelas garotas seminuas que atuam como figurantes no programa, usando trajes mínimos. Chegando lá ele tentaria abordar as garotas de programa com papinhos do tipo “oi gatinha, quer subir com o papai” ou “o que eu preciso fazer pra dar um beijinho nessa boquinha linda” sendo sempre rechaçado com demonstrações extremas de sinceridade como “não quero, seu velho feio” ou “só nascendo de novo, tio”, que deixariam ele confuso e aturdido. Também teríamos interlúdios com outros clientes do bordel nos quais eles fariam perguntas retóricas que as prostitutas responderiam de forma sincera (“e aí, tá gostando do papaizão aqui?” – “não, estou nessa apenas pelo dinheiro”), momentos esses que seriam usados para piadas tópicas envolvendo política, futebol ou novelas da globo (“mas Moreira, sabe porque esse país não vai pra frente?” – antes que o Moreira responda uma das prostitutas dá uma declaração sobre como isso é culpa das altas taxas de juros praticadas pelo infeliz governo Dilma). O quadro terminaria com Paulo, chocado diante de tamanha sinceridade, olhando para a câmera e dizendo desconsolado “mas essa zona tá franca demais!” e uma música do tipo “CUEN CUEN CUEN” tocando ao fundo.

#Esse quadro começaria com o personagem de Paulo Silvino, um homem cuja aparência é a do Paulo Silvino e o jeito de andar e falar nos recordam muito o Paulo Silvino, ainda que não se chame Paulo Silvino, entrando em uma filial do Starbucks em São Paulo, repleta daquelas garotas seminuas que atuam como figurantes no programa, usando trajes mínimos e óculos máximos, para parecerem hipsters. Paulo também estaria vestido como tal, já que seu personagem estaria tentando, sem sucesso, se enturmar no ambiente. Ele tentaria abordar as garotas, mas sua diferença de idade faria com que ele cometesse erros de terminologia e de abordagem, perguntando onde fica o cabo da internet discada pra conectar seu IBM, confundindo Arcade Fire com Originais do Samba e dizendo que Lollapalooza bom era aquele que a avó dele fazia com milho no interior de Minas. Também teríamos interlúdios com outros clientes do Starbucks onde seriam retratadas as ironias e diferenças de estilo e convivência entre os jovens de hoje e as demais parcelas da sociedade, além de um belo espaço para product placement de notebooks, celulares e roupas. O quadro terminaria com Paulo, chocado diante da impossibilidade de fagocitar romanticamente alguma das cocotas irônicas, olhando para a câmera e pedindo desconsolado para o atendente “me vê um venti…com caninha!” e uma música do tipo “CUEN CUEN CUEN” tocando ao fundo.

Admito que ainda preciso trabalhar melhor alguns conceitos, mas aguardo contato de produtores interessados.


Filed under: Desocupações, homens trabalhando, Sem Categoria, Televisão, vida profissional Tagged: aí sim, aceito propostas, faço humor profissional e amor até mais tarde, humor de borda, me contrate e não se arrependa, paulo silvino, por conta desse texto fiz a busca "paulo silvino sensual" nas imagens do google e minha chefe chegou na minha mesa logo na hora acredito que jamais serei gerente, propostas, roteiros, sinopses, talvez não o multishow ok mas a record eu acho que poderia agregar aí, também tenho ideias para quadros com o miele, uma vez eu fiz uma sinopse pra uma sitcom com o felipe dylon interpretando a si mesmo eu interpretando a mim mesmo e o castrinho interpretando uma foca apenas pela zoeira, vida profissional, zorra total
16 May 01:24

The Incredibles 2

by DOGHOUSE DIARIES

The Incredibles 2

So wait, were Dash and Violet named AFTER their birth? How else would they have known one was fast, and the other could make purple forcefields? Head ASPLODE…

Julie writes in to say “Jack-Jack alludes to his powers too: jack of all trades.”

Max writes in to say “I contend that Violet was so named by Pixar…because she is a Shrinking Violet…”

Head IMPLODE.

16 May 00:45

15-04-2013

by Laerte
Alvaro Freitas

caralho, laerte.


15 May 15:21

Photo



14 May 17:06

Population Bubble

by Jonco

Population bubble

Thanks Rich

 

14 May 13:12

Birds and Dinosaurs

Sure, T. rex is closer in height to Stegosaurus than a sparrow. But that doesn't tell you much; 'Dinosaur Comics' author Ryan North is closer in height to certain dinosaurs than to the average human.
14 May 12:57

Como Chris Hadfield fez com que voltássemos a nos importar com astronautas

by Casey Chan

Foi um simples vídeo de 31 segundos enviado ao YouTube em janeiro – um relógio balançando ao redor do pulso de quem o usava, o primeiro vídeo enviado pelo Comandante Chris Hadfield a bordo da Estação Espacial Internacional. Sem explicação, sem contexto, apenas um relógio de metal ao redor de um braço canadense peludo. Este, e dezenas de outros que vieram depois, mostram como Chris Hadfield se tornou o astronauta mais importante em décadas.

Por muito tempo, nós não nos importamos muito com as pessoas da Terra que vivem em outro espaço. É estranho; você deve pensar que devíamos nos importar. Mas de alguma forma ao longo dos anos, deixar o nosso planeta para ocupar os céus se tornou algo ordinário. E precisamos de Chris Hadfield e de um canal no YouTube para lembrar como isso é estúpido.

Em apenas alguns meses de vídeos bobos e atualizações no Facebook, Hadfield, que retorna para a Terra hoje, adicionou fantasia e admiração à ideia de pessoas irem ao espaço como não tivemos nos últimos trinta anos. E agora o espaço parece algo novo outra vez.

Em 21 de dezembro do ano passado, o Comandante Hadfield e sua equipe (Expedition 35) chegaram à ISS após um voo de dois dias a bordo da Souyz TMA-07M, e começaram a sua missão. Parecia um assunto bastante mundano. Existem imagens disponíveis, aquelas cenas incríveis, mas chatas, da NASA mostrando uma sala de controle e gráficos estilo PowerPoint misturados com câmeras que mostram a espaçonave se movendo muito rápido. A rotina disso tudo esconde o quão divertida a missão foi. E o fato de ser rotina mostra o como estamos cansados de algo que é incrível.

Após o vídeo do relógio, Hadfield começou a soltar mais. Cortar as unhas no espaço. Lavar as mãos, fazer um sanduíche, chorar lágrimas que não caem, escovar os dentes, ficar enjoado. Coisas normais, MAS NO ESPAÇO! Por pelo menos cinco meses ele se tornou uma celebridade.

A coisa certa

Hadfield foi o primeiro a perceber, em larga escala, que nós não queremos palestras, só queremos coisas legais. Então ele nos falou de coisas legais feitas no espaço. Ele teve resultados também. Seu vídeo mais popular teve mais de 7 milhões de views no YouTube, e muitos outros na casa dos milhões ou centenas de milhares. Ao redor do Twitter e Facebook, mais de um milhão de pessoas seguem suas contas. Ele não é o primeiro a mostrar vídeos do espaço no YouTube, nem o primeiro a fazer isso com sucesso. Mas, pelo primeira vez, os vídeos dele não tinham conversas com o comando ou câmeras ruins. De certa forma, é mais um caso de valor de produção vencendo, uma lição de um estilo mais exigente.

Estilo acompanha esperteza. O motivo da popularidade por trás de Hadfield está em como ele pensou bastante na audiência. Uma conversa com William Shatner vai te fazer ganhar muitos fãs. Isso é mais do que uma forma oportunista – quanto mais pessoas observam as coisas legais que você faz, maiores são as chances de verem o trabalho impressionante que está sendo feito no espaço. E se o sentimento público ficar ao lado dos astronautas, pode ser que o financiamento público aumente.

Hadfield definiu as linhas entre professor e artista, especialista e um cara com uma câmera de vídeo muito bem. Ele recebeu um pedido de alunos do ensino fundamental e fez o vídeo com nozes no espaço. Nunca se levou muito a sério, mas sempre foi sério o suficiente para passar informações relevantes, até mesmo em algo tão idiota como o comportamento de uma lata de nozes na ausência de peso.

Os efeitos da gravidade em minhocas e os hábitos de acasalamento de tartarugas são importantes, é claro. Mas para o público, a vida no espaço se tornou algo distante, para cientistas e experiências e técnicos de laboratórios. E ninguém jamais foi inspirado ao observar imagens de um circuito fechado de televisão com técnicos de laboratório.

O espaço que perdemos

Mesmo uma genuína emergência na estação espacial, como o vazamento de amônia deste final de semana, chamou pouca atenção. É uma imagem de como não damos muita atenção para a existência de astronautas.

Claro, nós vemos uns lançamentos e aterrissagens de naves de vez em quando, mas nunca vamos muito além disso. O limite da nossa fascinação não vai muito além da maravilha tecnológica de mandar humanos para o espaço e depois trazê-los de volta com segurança. Ainda vemos isso como um espetáculo. Mas o ato de realmente viver no espaço – viver! como o futuro! – para as pessoas na Terra foi, por anos, reduzido a algumas cenas de câmeras que são mostradas em noticiários ou em conversas com o Presidente.

Em vários sentidos, isso é natural. Todas as questões imediatas são respondidas na escola. Sim, você flutua. Não, você não toma banho, não exatamente. Nojento, é isso que eles comem? Individualmente, nós não devemos saber o que acontece com o corpo humano no espaço com muitos detalhes, mas nós sabemos que as respostas estão a algumas pesquisas na Wikipedia de distância. Nós podemos descobrir como eles fazem cocô, se quisermos. E não há grande curiosidade no que podemos encontrar facilmente.

Nossa atenção ao olhar para o céu caiu, e telescópios mais recentes e poderosos revelam partes do universo que nunca tínhamos visto, e ainda existem projetos como o Curiosity da NASA. Artifícios mecânicos nos mostram os segredos do universo sem precisarmos sair de casa. Isso é justificável, mas longe do que deveria ser a alma da NASA: a corrida para levar a humanidade o mais longe possível – e de preferência com humanos juntos.

O canal de Hadfield foi algo parecido com um correspondente de guerra, ou, melhor ainda, um amigo nos falando exatamente como é a vida no espaço. Mesmo as coisas irrisórias nos impressionaram. O espaço sempre deveria se parecer com isso, mas por muito tempo, ele não foi assim. Por isso, temos muita gratidão pelo que Chris Hadfield fez.

Hadfield provavelmente continuará envolvido em várias missões, e a sua biografia oficial já parece um livro dos sonhos para nerds. Ele estará por aqui. Mas ainda assim, vamos sentir falta de ter um amigo no espaço que podem nos responder questões que não importam, mas que ainda não sabemos qual é a resposta.

13 May 11:08

Space Oddity: Hadfield Records First Music Video from Space

by Nancy Atkinson
Alvaro Freitas

peraí caiu um circo no meu olho

He’s leaving space on Monday, but not before giving the world a memorable parting gift. ISS Commander Chris Hadfield has captured the attention and imagination of so many during his five-plus months in space via social media and with the many videos he’s recorded while on the International Space Station. This is his final video from the station, and according to his son Evan Hadfield — who has helped orchestrate the Commander’s barrage of tweets and images — it is also, coincidentally, the first real music video ever recorded in space.

“With deference to the genius of David Bowie, here’s Space Oddity, recorded on Station,” Hadfield tweeted. “A last glimpse of the World.”

As someone posted in the comments on this video, Hadfield is the new standard of incredible.
(...)
Read the rest of Space Oddity: Hadfield Records First Music Video from Space (14 words)


© nancy for Universe Today, 2013. | Permalink | 3 comments |
Post tags: Chris Hadfield, International Space Station (ISS), Space Oddity, Videos

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13 May 03:48

Robô Guerreiro de verdade guiado por humano

by Igor Massami
Alvaro Freitas

japão <3

Como a minha geração cresceu praticamente vendo Tokyo sendo destruída pelo Godzilla e também protegida pelos grandes robôs dos super sentais, creio que quando criança algum de nós sempre sonhou em estar em um dos robôs, seja o Gigante Guerreiro Daileon, Change robô, Flash King ou o Megazord.

kids-walker-cyclop

Pois bem! A Sakakibara Kikai (ou Sakakibara Machines), uma empresa bem estabelecida que fabrica robôs  em Gunma, lançou um vídeo do KID’S WALKER CYCLOPS, em um test drive. (Nenhum prédio foi destruído durante as filmagens)

A bagaça tem 2,07 metros de altura, 1,7 m de largura, e 1,3 m de comprimento, o robô pesa 360 kg. A máquina tem uma grande garra em um braço e uma broca giratória no outro.

Concluído em março, o KID’S WALKER CYCLOPS tem um cockpit do tamanho perfeito para uma criança, com controles simples que até mesmo as mentes em desenvolvimento podem controlar. Usando uma configuração master-slave, seu pequeno robô guerreiro pode mover os braços para cima e para baixo e para os lados com apertos de mão convenientes. Além das armas de “destruição”, os pedais são usados para “conduzir” o CYCLOP, que pode mover-se de verdade. Infelizmente ele não anda igual um humanóide, mas desliza em torno no que presumivelmente sejam rodas escondidas no fundo dos seus pés enormes. Ainda assim, ele pode girar repidamente e chegar até a uma boa velocidade. Não se preocupe, ele não parece rápido o suficiente para uma criança deixar os pais em pânico. Além disso, uma vez que funciona com baterias duvido que ele vá muito longe.

kids-walker

 

Eles já criaram outros robôs parecidos, todos para crianças.

O robô mais parece aqueles mechas do Orkut, mas ainda assim deve ser bem legal umla criança poder brincar nele, e nós não tivemos essa oportunidade.

A empresa está recebendo pedidos de aluguer via e-mail, mas só no Japão, e infelizmente ainda não há previsão de fabricação para venda.

 

 

12 May 03:10

Make bread by mixing ice cream with flour and baking

by Cory Doctorow


It appears that you can make delicious (and fantastically high-carb) bread by mixing melted ice-cream with self-rising flour and baking it. I'm willing to believe that this is totally yummy but I'm not going to try it:

1 Preheat oven to 350 F
2 Let ice cream soften at room temperature for 10-15 minutes.
4 Evenly distribute sprinkles in the bottom of a greased Bundt pan and scoop batter evenly on top.
5 Bake for 35 minutes until a toothpick inserted comes out clean.
6 Invert and allow to cool completely.

Cake Batter Ice Cream Bread (via Neatorama)

    


11 May 16:27

May 11, 2013


Hey geeks! In case you've been on the fence about the Trial of the Clone gamebook app I wrote (which comes with narration by Wil Wheaton!), here's a crap-ton of reviews.
11 May 16:26

08-04-2013

by Laerte

11 May 15:40

Looking Back On Four Years Of Greendale As We Say Goodbye To ‘Community,’ Possibly Forever

by Dustin Rowles

Tonight is the season finale of Community, and for all we know, it could very well end up being the series finale (we should find out its fate at the upfronts next week, or perhaps sooner). It’s been a tumultuous four years with a series that, ironically, only began to develop a hard-core cult audience once its ratings began to erode (which, to be honest, was almost immediately). The pilot was seen by nearly 8 million people, then it went on a fairly steady decline for nearly three full years before bottoming out around 3 million viewers, which is where it continues to hover today, give or take half a million viewers each week.

For those of us who have been with the show since the beginning, it’s been an interesting up-and-down ride. The trajectory of Community has, in some ways, mirrored that of network television: Steady ratings erosion. Nevertheless, as much crap as we’ve given NBC for its treatment of Community over the years, the network was at least smart enough to recognize that it had enough of something to keep it on the air, even when it had become clear that Community would never be a hit for the network.

Of course, we will never forgive what they did in taking Dan Harmon’s show away from him, and depriving us of one of the most singularly creative voices on television. But who knows what would’ve happened with another season under the leadership of Dan Harmon. He was cantankerous. He was a little psychotic. He was difficult. And let’s be honest, he was kind of a baby who would sulk when things didn’t go his way, and lash out with those who disagreed with him (I have heard from a friend of an unnamed cast member, in fact, that the cast felt some sense of relief when Dan Harmon was fired because it would mean less drama and unpredictability on the set.)

The point is, with or without Harmon, most of us have stuck with the show, out of both a sense of nostalgia and an affection for those characters, with whom we have spent the last four years. This final year has been uneven, to say the least, and while it doesn’t feel nearly the same as it did under Dan Harmon, many of us agree that it’s still a solid sitcom, especially with these last few episodes, where it seemed that the new showrunners had begun to find their groove. The Dean impersonating Jeff was my turning point, the moment I realized that, though it’s not the same as it once was, I don’t want to lose Community. Not yet. I like the show, even in week’s in which I don’t like the episode. It means something to me, and even if it’s not what it once was, I’ll be sad to lose it, in part because of what it represents: Funny network television that has taken a lot of risks over the years, that eschews standard sitcom formula, and that blends sweetness with pop-culture wit. Plus, you know, Annie.

At any rate, I rewatched the pilot of Community last night, thinking it would be fun to mark the contrast between where the series started, and where it is now. I haven’t seen the pilot since it originally aired four years ago, but I had expected that, like most series, there’d have been a noticeable transformation over the years.

I was surprised, however, to not only find that the pilot was one of the rare sitcom pilots that is genuinely good, but just how much consistency of character there has been from the pilot episode until now. In fact, that pilot episode — which was more broad and less eccentric than the show had become late in the Harmon years — was far more similar to this season of Community that the final season under Harmon. Abed, for instance, felt more like a Big Bang Theory character in the pilot (he smiled at his own pop culture references, for instance, and he was less Rain-Man-y), the references (to the Breakfast Club, Seinfeld, and Dirty Dancing) were more universal, and the characters were a little more innocent and naive, except for Jeff, who was far more cynical.

Mostly, however, what I see in where the show is now as opposed to where it began is a natural progression of characters. Jeff was an asshole with a sliver of humanity, but that sliver has gotten bigger over the years. Shirley is the same old Shirley, only now she’s more sure of herself and ambitious. Annie was far less sexual, obviously, and more cut-throat in her ambitions, but we have seen glimpses of that again recently, in her competition with Shirley to be valedictorian.

Abed’s Asperger’s is more defined now than it was then, although I was surprised in the pilot to hear Jeff actually refer to it as that: “Asperger’s” (which elicited a few Ass Burgers cracks from Troy). Jeff was more mean than he is now. Britta is softer now, less strident, but also more fun than she was in the pilot, where she was still trying to break out of that feminist stereotype.

The character that has evolved the most, of course, is Troy, who was the prom king and quarterback of his high school, and who still wore his Letterman jacket. But there was still a glimpse, even in the pilot, of the soften, more uncertain man that Troy would become, although I never would have predicted his friendship with Abed based on the pilot. Pierce is still Pierce. He never really changed, but then again, given his age, how much would someone in the same position change? Once you reach a certain point in your life, your personality hardens.

More or less, though, the show really hasn’t changed that much (there is a theme song now; there wasn’t one in the pilot). It’s still the same characters, and Jeff is still a wry, wise-cracking ass who saves the day with a monologue, although the focus has obviously shifted away from Joel McHale as a lead and onto the ensemble. But as the show ends tonight, for what may be the final episode of the series, it’s good to know that — though so much has changed behind the scenes, and so much has transpired over four years at Greendale — they’re still the same people we fell in love with on their first day of community college. They may not be Dan Harmon’s characters anymore, but — for better or worse — they’re still ours.

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10 May 22:22

There’s assistance dogs, like Shelby, whose job is to sense an...



There’s assistance dogs, like Shelby, whose job is to sense an upcoming seizure and to engage (most times cuddling) the patient until the episode is over to prevent them from going anywhere, falling, and getting injured.

source

10 May 17:00

All blue eyed people can be traced back to one person who lived...



All blue eyed people can be traced back to one person who lived near the Black Sea 10,000 years ago.

source

10 May 16:47

The Ted And Robin Problem On ‘How I Met Your Mother’ Rears Its Stupid Head Again

by Dustin Rowles

There’s one (1) person on this planet that likes Ted Mosby. She lives in South Boston. She has a club foot and halitosis, and she’s so dumb that she rolls her Rs when she says “blow job.” Everyone else thinks that Ted is a douchebag. This is incontrovertible fact. I shouldn’t even be mentioning it because it’s so obvious that to do so is like pointing out that the sun is hot. Ted Mosby is so awful that people in other countries hate their perfectly acceptable and otherwise likable version of Teds in their versions of How I Met Your Mother by virtue of the fact that he’s based on the same character.

But this piece is not about how we hate Ted. This piece is how How I Met Your Mother showrunners Carter Bays and Craig Thomas are using Ted like a Scud missile and launching him into the middle of an otherwise perfectly acceptable ensemble cast and DESTROYING How I Met Your Mother, which — let’s be honest — is kind of like launching missiles into Afghanistan: You’re just blowing up rubble.

But here’s the thing: I’ve been willing to overlook the glaring Ted problem on How I Met Your Mother for years because, despite itself, How I Met Your Mother still has (very occasional) moments of greatness. Last week’s bachelor party for Barney, for instance, was a classic HIMYM episode with TWO twists: One you may have seen coming, and another — in which Karate Kid’s William Zabka removed his clown mask — that took EVERYONE by surprise. It was in-wait for it-credible. But Ted is kind of like a cancer on the foot of How I Met Your Mother: At first, he just like a benign lump on the big toe, but now, he’s starting to spread, and if it continues, we’re going to have to amputate.

The problem, you see, is the Ted and Robin relationship. For years — no, the entire series — there’s been an off-again, on-again thing with Ted and Robin, but they have ended it, ruled it out, and put a lid on that coffin SO many times that it no longer has any effect whatsoever. THEY WILL NEVER BE TOGETHER. We know she’s not the mother (she can’t have kids). We know she will never end up with Ted (because she will marry Barney). SO WHY DO BAY AND THOMAS KEEP PLAYING THAT CARD?

If this were a simple Ross and Rachel thing, it would be wearying, but acceptable: I get it. They’re meant to be together, but we have to keep them apart until the end. Blah blah blah. But it’s NOT. There’s another guy involved. A main cast member. Barney. So, when Robin — as she did in last night’s episode — makes googly eyes at Ted and expresses doubts about marriage, that’s not just a tired trope, IT DEVALUES HER RELATIONSHIP WITH BARNEY, who we still kind of like, even if he spends an entire episode playing laser tag.

That right there is the issue with How I Met Your Mother. Marshall and Lily are a perfect couple (and in fact, so perfect, that more often than not of late, their plotlines are inert). Ted is a douchebag. But what the show has still had is Barney and Robin, and though most of HIMYM’s episodes are televised chlamydia, every once in a while, Barney will say something sweet at the end of an episode about his love for Robin and redeem the episode, like antibiotic spray.

But when the Ted and Robin issue rears its stupid little head again, it CHEAPENS the relationship between Barney and Robin, and since Barney and Robin is the only reason remaining to watch this show (seriously, why are we still watching?), it cheapens the entire series. I think what I’m trying to say is: STOP IT. Stop trying to make us think that Ted and Robin will happen, because we know it’s not going to happen, and every time you try to make us think it might happen, you not only insult our intelligence, you destroy your show a little more, and that makes me mad because I’ve been watching this damn thing for eight years, and I’m going to watch until the bitter goddamn end, whether I like it or not.

The end.

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10 May 15:59

537 – Novos Heróis.

by gomba

Novos Heróis

 

Uma das piores coisas que existe é ver os tradicionais opressores se colocando na posição de vítima. Quando eu vejo um menino bem nascido, classe alta, estudando direito, que ganhou um carro e um apartamento do pai ao passar na faculdade, falando coisas como “não aguento mais ser perseguido só por ser hétero e branco”  me deixa com uma enorme tristeza de ser hétero e branco.

09 May 22:51

Resenha: o amor nos tempos de Clarice Falcão e seu “Monomania”

by Ana Clara Matta
Alvaro Freitas

sim, eu gosto dela.

Ao se perguntar, na posição extremamente central do refrão da faixa-título de seu primeiro CD, “Quem vai comprar esse CD sobre uma pessoa só?”, Clarice Falcão ignora o zeitgeist. Bem, a resposta está no lugar mais óbvio de todos – a lista da Billboard, que coroou o sucesso de dois CDs que apostam nas confissões de uma compositora perante um relacionamento amoroso, 21, de Adele, e Red, de Taylor Swift. As vendas de discos de um tema só vão bem, melhores do que nunca.

Comparar Monomania com 21 e Red é insuficiente para discutir a obra de Clarice, e só indica o óbvio: Monomania é ouro comercial nas mãos dessa jovem compositora, se o mundo manter sua lógica. Mas o que a garota brasileira, também atriz e “comedienne”, faz em seu disco, para deixar que Monomania escape da Monotonia, é até certo ponto espetacular. Clarice faz, com essa coleção de músicas rápidas, fugazes, leves e fofas, um retrato do amor em uma geração que não surgiu exatamente em 21s ou Reds. O amor que podemos definir como o dos tempos de Spotted, Twitter, redes sociais e no mundo digital. Um tempo que colocou o verbete gringo “stalker” no nosso vocabulário, e depois o naturalizou com tanta força que hoje ele não é recebido com mandatos de restrição e sim com perfis especializados na internet. Um tempo que o anteriormente bizarro pode ser considerado adorável.

Ao se focar em um tema só, os relacionamentos, o álbum de Falcão consegue mostrar várias facetas, vários ângulos, do platônico à rotina de casal. Curiosamente, algo na produção do disco reflete essa amplitude. A transição do platônico ao concreto causa os mesmos conflitos que a transição do que era acústico e intimista para o multinstrumental. O estágio anterior era confortável, simples, todo construído no “ainda não materializado ou completo”, e o posterior pode estragar aquilo que era antes perfeito… mas era perfeito, se não era concluído ainda? A formatação definitiva das canções simples de Clarice é deliciosa, com toques de Beirut em ukuleles, mandolins, palmas, pianos de cabaré e metais, caindo como uma luva nas expectativas nutridas pelos fãs.

Discutir a voz de Clarice no contexto de Monomania é quase descartável. A garota não afasta, definitivamente, as insistentes comparações com Mallu Magalhães, mas mostra alcance e variações interessantes durante a duração de álbum, mostrando maturidade como vocalista. A sensação, porém, é de que a voz ali é só um suporte para o verdadeiro grande talento de Clarice: a composição. Fundindo humor ácido, paródico, e jogos de palavras extremamente caros à MPB, a jovem compositora reúne em Monomania uma coleção de canções vivas, que mostram o pulso que a composição em português pode ter (o que fica ainda mais claro com a comparação entre as duas versões da deliciosa Fred Astaire, que traz uma carga bem mais intrigante de metáforas em sua língua original).

Monomania é sim, um disco de uma nota só. E se perde um pouco na sua falta de variedade rítmica. Monomania é sim, um disco sobre uma pessoa só. Mas não é sobre um interesse amoroso. É sobre Clarice. É fácil perceber isso a partir da inserção de duas pérolas, inéditas nas internetes: o aperitivo Capitão Gancho, crônica genial de infância, e a angustiada Talvez. Mas o álbum traz, em cada uma de suas letras extremamente específicas, repleta de exemplos não-universais, uma universalidade inescapável. É como se Clarice tivesse a capacidade de expressar sentimentos com uma franqueza e uma clareza que perdemos um pouco quando nos tornamos adultos. Suas letras trazem a fusão de imaginatividade, realismo, encenação teatral (o teatro e o filme são temas recorrentes nas letras) e hipérbole característica das crianças, o que nos leva à palavra-chave do álbum: tudo que há de “lúdico” na música e na vida habitam aqui.

Nota: 7,5

08 May 22:37

A Guide To The Many Faces Of ‘New Girl’s’ Nick Miller

by Josh Kurp

I believe our beloved Patty Boots said it best in yesterday’s What’s On Tonight: “It’s gonna’ be a long summer without Nick Miller and his grumpy faces and sweet dance moves.” I can’t speak to his sweet dance moves — I’m more of a Fat Schmidt guy myself — but going three months without any new “turtle faces” from New Girl‘s man-of-a-million-surly-expressions Nick Miller, as played by Jake Johnson, is something I’m not looking forward to.

Luckily, we’ve got the Fantastic Faces of Nick Miller to keep us company between next Tuesday’s season finale and whenever the show returns in September. It can be tough processing them all, though, so here’s our helpful guide to the man once known as Julius Pepperwood and his many, many, many, etc. faces.

The “Al Pacino GREAT ASS” Face (Via)


The “My Cool Face Is Pretty Cool” Face (Via)


The “Crying While Wearing Women’s Clothing” Face (Via)

The “Shocked” Face (Via)

The “Love Slap” Face (Via)

The “Old Man Miller” Face (Via)

The “I Don’t Know How to Suggest a Threesome” Face (Via)

The “Miserly” Face (Via)

The “My Face Is Made of Sweat and Exasperation” Face (Via)

The “Questions You Ask Yourself When You’re Scared, Stoned, and Alone at 2 a.m.” Face (Via)

The “Right Side of My Face Stopped Working” Face (Via)

The “People Are the Worst” Face (Via)

The “Sandwiches and Sex Are the Best” Face (Via)

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08 May 01:39

We’re Three Weeks Away, Hermanos. Here’s The Every ‘I’ve Made A Huge Mistake’ GIF Wall.

by Maske
Alvaro Freitas

counting down porque né

As has been pointed out in numerous places today, our final countdown to Arrested Development on Netflix is under the three week mark, which has many hardcore fans participating in an unofficial “season per week” marathon that will sure to be reflected on the internet over the next twenty days.

If I can’t find a horny immigrant by then hammer home the same point to you guys via GIFs then I don’t deserve to stay here. And what better way to remind everyone to get to binging and not make a huge mistake than with (almost) every “I’ve made a huge mistake” GIF from the first three seasons…

Don’t make a huge mistake. Start your binge early. Those new job excuses of yours aren’t valid.

Via It’s Arrested Development

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08 May 01:25

Spock Vs. Spock: New Commercial Full of ‘Star Trek’ Gems

by Elizabeth Howell

We guarantee you’ll go out of your Vulcan mind watching this new car commercial starring Spock … and Spock.

The Audi ad shows Leonard Nimoy (Spock from Star Trek‘s original series) and Zachary Quinto (Spock from Star Trek: Into Darkness, which premieres May 17) looking for new challenges after Nimoy wins a chess match.

“You want to play a round of golf in the club and get some lunch? Whoever gets to the club last buys lunch,” Quinto says to his predecessor.

“Stand by to have your wallet emptied by a tractor beam,” responds Nimoy.

(...)
Read the rest of Spock Vs. Spock: New Commercial Full of ‘Star Trek’ Gems (98 words)


© Elizabeth Howell for Universe Today, 2013. | Permalink | 7 comments |
Post tags: leonard nimoy, Star Trek, star trek: into darkness, zachary quinto

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07 May 19:22

The Obituary For ‘Simpsons’ Creator Matt Groening’s Mother Features A Lot Of Familiar Names

by Danger Guerrero

The mother of Simpsons creator Matt Groening passed away recently. This is sad, and I do not intend to make light of it. Writing about famous people all day — especially online, from the comfort of your living room — can make it easy to forget that they’re also bags of skin that are filled with bones and muscles and feelings, and that they do not exist purely to provide us with things to discuss and/or yell about. So, yeah, first and foremost, condolences to the Groening family. Let’s not skip over that part.

The reason I bring all this up is because her obituary, which ran in her local Portland, Oregon newspaper, highlights just how much her son used his own life to develop one of the greatest television shows of all-time. The names really jump out at you once you know to look for them, especially her maiden name: Wiggum. I imagine Matt’s decision to use his mother’s family name for an inept, overweight police chief and his crayon-eating son may have led to some, uh … interesting conversations at one point or another.

The full obit is below.

(Via SFist, banner image via)

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07 May 19:19

Could the Major Language Families Have Had One Ancestor?

by saraceni@verizon.net (Jessica E. Saraceni)

READING, ENGLAND—Evolutionary theorist Mark Pagel of the University of Reading thinks that many of today’s languages could share a common ancestor language dating back 15,000 years. He and his colleagues built a statistical model to predict how long a particular word may have remained in use. Based upon Indo-European words with similar sounds and meanings, the model only takes the frequency of the word’s use and its part of speech into account—not its sound, which has traditionally been employed to reconstruct “protowords.” The new model predicts that most words have a 50 percent chance of being replaced every 2,000 to 4,000 years, but very common words, including some pronouns and numerals, can last for 10,000 or even 20,000 years. “The model hints at a group of people living somewhere in Southern Europe as the glaciers were receding, speaking a language that might resemble those spoken today. It’s astonishing that spoken language can be transmitted through millennia with enough fidelity to give us information about our early history,” he said.

07 May 01:07

Face Time japonesa

by Igor Massami

A internet japonesa também é sagaz, pessoas atentas perceberam que a âncora de notícias do diário matinal Mezamashi TV, Yoko Shono, faz praticamente a mesma cara no mesmo horário todos os dias.

Mezamashi-TV-Yoko-Shono-face-01

 

Mezamashi-TV-Yoko-Shono-face-02

 

Mezamashi-TV-Yoko-Shono-face-03

07 May 00:56

AMORES DE BEETHOVEN (1)

by Mauro A.

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07 May 00:32

Candy Box

by mariana dias
Alvaro Freitas

estoy viciado

Se você é da velha escola computeira sabe o que é ascii art. Se você também é da velha escola RPGeira sabe o que é MUD. Se não é nenhum dos dois, vamos lá:

Ascii art é como chamamos os desenhos feitos no computador usando apenas caracteres. Existem muitos sites voltados para apreciação desse tipo de arte , geradores de ascii art e tutoriais.  Veja mais aqui. Pra ficar mais familiar (e bem tosco):

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MUD é um sistema de RPG online onde tudo acontece por meio de textos. Você explora lugares, mata monstros, conquista tesouros e se aventura usando apenas comandos de texto. Um MUD pode se apropriar de Ascii art para ilustrar algumas passagens do jogo.

E o tal do Candy Box é um jogo que mistura essas duas coisas. Mais ou menos. Vou explicar.

É todo feito em Ascii Art e mistura aventura, espadas, monstros e doces. A primeira impressão é que não se trata de nada além de comer doces ou jogar doces no chão. Se você tiver m pouquinho de paciência as coisas começam a mudar, você passa a interagir e aí começa a aventura.

É simples, é de browser, mas honesto e divertido. Vale pra matar o tempo e a curiosidade.

Essa é minha espada de chocolate, WHOA!

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Esse é o link pra você começar a colecionar doces e aventuras.

04 May 18:03

Somos todos attention whore

by pedropsico

Resumo: semana passada uma pessoa influente no Twitter tentou cometer suicídio, supostamente tomou algumas doses de um remédio psiquiátrico com bebida. Quando tudo isso fez efeito, celular em mãos tuitou frases desconexas, muitas vezes nem palavras eram junto com uma carta. Foi socorrida por pessoas próximas que viram, via Twitter e chamaram os bombeiros que invadiram sua casa. Ela foi levada para o hospital e salva.

Queria aqui, sem julgamento de valor, tentar explicar o que aconteceu.

Algumas coisas se sucederam nesse meio tempo, e dessas que eu acho interessante serem destrinchadas com mais calma. Tão logo os primeiros tuites começaram e a ‘comunidade’ começou os movimentos. Com 60mil seguidores ela é um líder e influente, e consequentemente os ânimos se animam, principalmente por parte de outras pessoas que se vangloriam por ‘quebrar as regras’ (a turma da zoeira).

Brincar com o que ela “disse” (uma vez que nem palavras eram) foi primeira grande imitação que essas pessoas fizeram, mas tão logo ela foi salva outro julgamento que isso seria uma tentativa de chamar a atenção.

Vamos entender uma coisa, todo suicídio não é uma tentativa de chamar a atenção, a pessoa já superou isso, ela quer, realmente, colocar um fim no sofrimento. Chamar atenção é colocar um vestido rosa, pendurar uma melancia na cabeça.

Corajoso ou fraqueza, é um ato de desespero, de últimas consequências.

O diferente nessa situação é que ela foi até o Twitter para deixar, ainda consciente, seu desespero transbordar. Não sei, nem ninguém o que ela queria com isso, mas via na relação que ela tinha com a tela, e com as pessoas por trás, um lugar importante e firme o suficiente para acolhe-la.

Qualquer argumento que fale ‘ah, mas se ela quisesse mesmo ela teria feito isso ou aquilo’. Isso é uma visão estereotipada e fantasiosa do que realmente acontece, grande parte dos suicídios não são calculados, a pessoa não está completamente a par das suas faculdades psicológicas. Outra grande parte são as pessoas que querem mas se seguram na ultima hora, ou desiste quando é ‘tarde demais’, e acabam conseguindo.

Ela quis mesmo, quis o suficiente para fazer tudo que ela fez. E isso que é a realidade que sabemos.

Me chama atenção as outras pessoas que se utilizam deste absoluto desespero para, aí sim, ganhar atenção. Essas pessoas são as ‘verdadeiras’ attention whores, ou ‘putinhas de atenção’ como a @choracuica coloca. E isso é absolutamente compreensível se, no final, só existimos dentro da rede social se alguém, do outro lado da tela, nos dá essa existência.

São as mentions, os RT’s… aquelas coisinhas que asseguram que alguém ali está recebendo tudo que estamos fazendo, e nos instiga a fazer mais. E essa coisa é tão forte que algumas “convenções sociais” acabam ficando mais flexíveis. Tão logo nos transportamos para o cibermundo algumas pessoas se sentem fortes para tratar de assuntos que não seriam tratados tão abertamente fora dele.

Uma situação como essa é perfeita para as pessoas se aproveitarem. Se em um ambiente ‘comum’ já atrai atenção o suficiente, aqueles que foram sugados pela atenção-digital, eles aproveitarão para puxar um pouco para ‘si’ esse ato de desespero. Há quase uma disputa, tal qual acontece nas televisões abertas (Legendários, Teste de Fidelidade e afins tão ai) quem consegue chocar mais ganha mais atenção. É então uma imitação de alguém que conseguiu algo que eles querem (atenção), e aí sim, colocam seus vestidos rosas e suas melancias aonde bem entenderem.

Por fim é interessante como, enquanto levantou-se a dúvida se era tudo uma estória, sentimo-nos traídos por ter confiado, não houve uma separação entre o On e o Off. É a falta de informação junto com a proximidade que sentimos ter com outra pessoa que está por entre sua arroba.

Em tempo: pessoalmente eu acredito que ela tenha tentado, realmente, por um fim no seu sofrimento e que ela precisa de ajuda, toda que ela puder.


04 May 00:16

Para os amigos tudo, para os inimigos a lei

by Editorial
Alvaro Freitas

amisade, fernando?

por Fernando de F. L. Torres,

 

Aos dezesseis anos, um conhecido meu foi pego pela polícia usando maconha nos arredores do seu colégio. Salvo engano, o caso dele foi levado à vara da infância e juventude, onde ele, diante de seus pais, teve de se explicar a um juiz para evitar a internação na Febem. Seus pais foram assessorados por um bom advogado e após uma advertência da autoridade togada, a rotina do rapaz se retomou. Não houve ocorrências posteriores (ele deve ter sido mais cuidadoso e não me consta que à época ele deixou de fazer uso da substância), hoje ele é um profissional bem sucedido.

Este é um dos poucos casos que sei que chegaram tão longe. É sabido que o desbunde de Cazuza e seus amigos foi rentável nas delegacias do Rio de Janeiro. Está escrito no livro que sua mãe (corruptora usual)  e na cinebiografia do cantor.

Quantas histórias sabemos de brigas, espancamentos, violência sexual, chantagem entre outros delitos gravíssimos ficamos sabendo durante tempos escolares? Alguns dos algozes daquele tempo se tornaram boas pessoas, outras não. Isso não importa realmente. O fato que todas essas ocorrências juvenis, e no caso dos meus colegas burguesas, sequer chegaram a ter consequências mais sérias a seus algozes.

Alguns desses inclusive bradam pela diminuição da maioridade penal, que à época em tese os levaria para o xadrez. Digo que levaria em tese, pois a maioria deles sequer chegou a encarar uma autoridade policial ou togada, pois todos os “ocorridos” foram resolvidos “internamente”. Mas um ou outro, por azar, poderia ser preso.

Assim como disse JK “para os amigos tudo, para os inimigos a lei”, e assim  se pauta o discurso. A diminuição da maioridade penal, os direitos civis, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão, ou os direitos humanos em geral. Dependendo do contexto em que sua bolha está  colocada, você escolhe suas “causas”, pois “seus amigos” por um motivo ou por outro (entre eles a corrupção endêmica  não será atingido pelo sabre afiado que enfrentamos nossos “inimigos”: a Lei.

De uns anos para cá FHC passou a falar a favor da legalização das drogas, assim como os sete últimos ministros da justiça, quem são seus amigos e quem foram ou são seus inimigos? Os discursos mudam de lado dependendo de onde está o muro que dividimos para quem daremos tudo e para quem daremos a lei.

Para as empregadas domésticas até meses atrás dura lex, sed lex, agora as madames esperneiam que elas têm direitos, que alei é dura para as madames, elas queriam a amizade de quem agora tem de caçar os diluídos votos. Para os homosexuais que querem casar e adotar crieanças dura lex, sed lex, mas amigos e inimigos mudam de lado do muro e as leis mudam, na França, que se propõe a iluminar o mundo da razão desde o século XVII (nem sempre de maneira bem sucedida) a lei mudou.

No fim das contas, a lei é feita para os outros e ouço gritando dentre as entrelinhas  ”Nós somos de passárgada e aqui somos amigo do Rei. Nossos filhos não serão presos nem condenados à morte. Viva a diminuição da maioridade penal e a pena de morte“.

Eu penso e ao olhar nas redes começo a enumerar os encarceramentos juvenis que poderiam ter vindo naqueles tempos, dificilmente resta um homem ou mulher ali que estaria livre.

03 May 18:23

The 13 Worst Jobs of the Past 2,000 Years

by John Farrier

jobs

You know, with a tablet computer, you could probably be a leech gatherer and a World of Warcraft gold farmer at the same time. Why limit yourself to just one source of income? Come on, show some ambition!

Link -via The Atlantic

(Image: Lapham's Quarterly)

02 May 15:15

Fantastic #4 – De onde veio a fantasia?

by Cláudia Fusco

Hoje é dia de fantasia, hobbitses!

Não dá para falar sobre os gêneros especulativos sem passar pelas origens da fantasia. Como comentamos na semana passada, a ficção científica e a fantasia são considerados gêneros irmãos, pois compartilham várias semelhanças em suas raízes. Mas são as diferenças entre os dois – que também são bastante abundantes – que os tornam gêneros tão únicos e relativamente fáceis de identificar.

Em um de seus estudos mais famosos sobre a ficção científica, Darko Suvin, importante estudioso do fantástico e polêmico por excelência, disse que a fantasia é um gênero “descerebrado”. Enquanto a ficção científica, para Suvin, estimula o senso crítico e a inteligência de seus leitores, a fantasia seria um gênero mais simplório, orquestrado por regras aleatórias e que pouco contribuem para o pensamento. Suvin não se fazia de rogado ao dizer que os elementos mágicos da fantasia eram bobos, sem profundidade e entregues de bandeja para o leitor, que é mais deslumbrado do que realmente impactado pelo gênero.

Oz-Espantalho

Sem cérebro? Ãh… pera….

A repercussão das ideias de Suvin foi enorme e, naturalmente, levaram muitos acadêmicos (e fãs) a defender a fantasia como um gênero rico e instigante. Recentemente, Suvin publicou um novo artigo, revendo seus conceitos e admitindo que a fantasia podia ser um gênero “cognitivo”, como ele acredita que seja a ficção científica, desde que bem escrita. Já é um avanço. :-)

Assim como pode ser delicado definir o ponto de partida da ficção científica, a fantasia também tem um passado extenso, cheio de detalhes e passível de discussão. Contudo, há algo que nos ajuda nessa tarefa: traçando as origens do pensamento da magia na história da humanidade, conseguimos encontrar os primeiros passos da fantasia também. É muito importante notar que, nos tempos em que a magia era encarada como um ritual, é complicado dizer que ela se entendia da mesma forma que a fantasia é apresentada hoje. As palavras mágicas e os feitiços vinham de uma necessidade do homem de tentar controlar o mundo à volta dele; estavam muito mais próximos das práticas religiosas do que da ficção.

ritual-magico
Zalakabula, mexe com a bula, bibidi babidi bu

Ao longo da história, definimos diferentes tipos de função e importância para a magia. Vieram os mitos e lendas antigas, que explicavam como o mundo funcionava por meio de histórias de deuses, monstros mitológicos, bruxas e dragões. Com a ascensão do pensamento racional e científico, essas histórias, que tinham grande função social entre famílias e comunidades, passaram a ocupar cada vez menos espaço. A magia foi, lentamente, se tornando fofoca de velhas comadres supersticiosas, que não acreditavam no conhecimento científico e tampouco eram acolhidas por ele.

É nesse cenário onde irão se desenvolver os contos de fada na Europa. Até o século XVI, era comum que essas histórias, juntamente com o folclore, fossem compartilhadas na comunidade como uma forma não apenas de entreter, mas também de instruir e até assustar; como muitos sabem, os contos de fadas originais não tinham nada de esfregões dançarinos e ratos costureiros que temos hoje. Essas histórias falavam sobre violência doméstica, crimes e muitos deles tinham pesada carga feminista, mas boa parte desses elementos não sobreviveu às transformações que os contos de fada sofreram nos séculos XVII e XVIII. Na França Perrault foi um dos primeiros a reescrever os contos com a preocupação de que fossem histórias com morais que coincidissem com seu tempo; também queria que fossem histórias educativas para crianças, de preferência emolduradas em belos livros de capa dura. Outros autores seguiram nesta linha, inclusive os Irmãos Grimm, que viviam em tempos difíceis para a Alemanha e tinham declarada vontade de publicar histórias que resgatassem o espírito germânico.

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“Wilhelm, já pensou se nossos contos fossem reais?” ‘Sim, Jacob. Daria um filme bem ruim.”

É interessante observar que a palavra “fantasia”, ao longo dos séculos, respeita este caminho feito pelo pensamento mágico. Até o século XVI, estar “fantasiando” era praticamente um sinônimo de estar doente do cérebro, delirando. Nessa época, outra expressão para definir os enfermos era “ser levado pela fada”, que seria a responsável pela lentidão dos gestos e o pensamento do convalescente. Por volta dos séculos XVII e XVIII, quando a magia foi colocada na literatura infantil, com os contos de fadas, a palavra “fantasia” passou a fazer referência àquilo que era do imaginário, como lendas e contos fantásticos. Essa palavra só foi ganhar mais um significado no início do século XX, que mudaria para sempre nossa concepção de fantasia.

Foi Sigmund Freud, em 1919, quem utilizou a expressão “fantasia” para explicar aquilo que fazemos quando imaginamos Scarlett Johannson de biquíni ou Daniel Craig andando em câmera lenta. A fantasia sexual – viu como a gente tá falando de Freud? – não tem tanto a ver com o gênero fantástico, mas serviu para aproximar o termo do nosso entendimento cotidiano. Hoje, compreendemos que a fantasia não se refere apenas aos mitos e lendas, mas a todas as composições que nosso imaginário permitir. Ainda que a magia tenha muito a ver com a fantasia, é possível escrever uma história em que a forma da narrativa pode trazer mais para a obra do que a magia de fato. É o caso de Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin, por exemplo. Martin acredita que ser um autor econômico em magia dá mais verdade ao texto. Em uma frase célebre, Martin disse que o importante é “manter a magia mágica”, e não utilizá-la em abundância.


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“Esse dragão está me dizendo que minha história é super factível”

A fantasia só começou a andar com suas próprias pernas quando se livrou dos contos de fada. Isso não foi um rompimento simples, mas quando aconteceu, gerou uma das obras mais emblemáticas da história da literatura. Sim, estamos falando de Alice no País das Maravilhas!

Lewis Carroll pode ser considerado, sem dificuldade, o pai da fantasia moderna. Existem alguns motivos que nos levam a pensar assim, juntamente com diversos estudiosos do gênero. Para começar, Carroll conseguiu publicar duas obras que, juntas, subverteram a literatura infanto-juvenil da época, dando-lhe caráter universal e um tipo muito especial de humor. Também conseguiu quebrar as barreiras dos contos de fada e criar uma personagem principal cheia de personalidade, exploradora de um mundo mágico do qual ela não conhece as regras. Alice é uma das grandes heroínas da fantasia clássica e há um grande trunfo que ela seja uma criança, pois Carroll entende profundamente da mecânica da imaginação infantil. Alice transita entre mundos fazendo perguntas e, principalmente, exigindo respostas que só fazem sentido naquela lógica particular. Esse é uma grande característica da fantasia, em sua essência.

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Grande heroína da fantasia. Pois é.

A partir daí, o gênero se desenvolveu bastante pelo viés infanto-juvenil. Um outro exemplo clássico é Peter Pan, de J. M. Barrie, outro estudioso da mente infantil. Barrie, assim como Carroll, ousou em escrever aventuras para crianças que continham crianças como protagonistas, mas isso é uma pequena parte de sua obra. Muito mais interessante é perceber a criação da Terra do Nunca, um país que só existe quando é imaginado, e sobrevive – assim como tudo no universo de Peter – a partir de uma regra simples: querer acreditar. É assim que Peter revive Sininho, é assim que Wendy e seus irmãos conseguem voar, e é assim que os Meninos Perdidos conseguem encontrar a terra mágica: acreditando.

Quem viria fazer a grande ruptura da fantasia para torná-la um gênero adulto, como muitos podem imaginar, é J. R. R. Tolkien – que por sinal, nunca gostou da ideia de considerar Alice no País das Maravilhas uma obra de fantasia. Tolkien acreditava que a jornada de Alice era puramente imaginária (ainda que haja muita discussão sobre isso), enquanto o fantástico exige deslocamento rumo a uma nova terra ou realidade. Em seu artigo Sobre Histórias de Fadas (On Fairy-Stories), Tolkien não apenas comenta este novo gênero que está se desenvolvendo como também contribui grandemente para o estudo da literatura ao falar do Caldeirão de Histórias (Cauldron of Story no original), onde mitos, lendas, contos de fadas e todas as histórias já inventadas pelo homem coexistem, misturam-se e trocam sabores, trazendo riqueza a elementos e símbolos da cultura mundial.

E por enquanto é isso, pessoal! Até a semana que vem. :-)