Shared posts

27 Nov 12:31

A Softer World

27 Nov 12:27

dumb ways to die

by Dani Arrais
Helenan

Nhoim

Um vídeo fofo e trágico pra animar a segunda-feira!

Via Raoni Maddalena

15 Nov 12:44

O verdadeiro chá de sumiço

by Valerie Scavone
Helenan

quero!

Uma casa na árvore é muito legal! Agora imagine uma casa na árvore invisível. Este esconderijo é o MirrorCube – um hotel em Harads, na Suécia, projetado pelos pelo escritório de arquitetura Tham & Videgard.

O Hotel foi inspirados no filme The Three Lover. A construção é leve – feita de alumínio e pendurada em uma árvore. O exterior é camuflado por paredes de espelhos que refletem seus arredores.

Projetado para aconchegar 2 pessoas confortavelmente, o interior é composto por uma cama de casal, uma cozinha pequenininha, um banheiro, uma sala e um terraço. As janelas oferecem uma vista de 360º e do lado de fora, para evitar que os pássaros trombem, os espelhos tem uma camada de filme infravermelho.

Uma combinação de design, arte, sustentabilidade e eficiência.

Quero ativar o modo teletransporte agora!
.

Tweet Tags: Harads, Hotel, MirrorCube, Suécia, Tham & Videgard, The Three Lover
13 Nov 16:56

Everybody

by Doug
Helenan

true story

Everybody

More meetings.

08 Nov 09:26

Festival de luzes no inverno do Japão

by Valerie Scavone
Helenan

Túnel de luzes <3

Com início neste mês, o Winter Illumination é um espetáculo de luzes instalado no Jardim Botânico Nabana no Sato, em Kuwana – Nagashima.

A estrela do show é a caminhada no túnel de luzes, que envolve completamente os espectadores, como se estivessem entrando em um portal mágico.

O tema deste ano é Natureza e promete cenas belíssimas como, por exemplo, o nascer do Sol no Monte Fuji, arco-íris e a formação de aurora boreal.

Se acontecer de você estar no Japão até 31 de Março, lembre-se de vivenciar o Winter Illuminations.

* Todas as fotos por Bunnyojisan

| via
.

Tweet Tags: Festival de luzes, Japão, Jardim Botânico Nabana no Sato, Nabana no Sato, Winter Iluminations
08 Nov 09:25

The music of stones, paths of shared footmarks, sleeping by the river’s roar

by but does it float
Stone Fields — algorithmically generated formations, by Giuseppe Randazzo Title: Richard Long By way of wowgreat Folkert
08 Nov 09:20

A Softer World

Helenan

:)

05 Nov 21:07

A Softer World

Helenan

sim.

04 Nov 19:42

Photo

by sulfurica
Helenan

Coisa mais linda



04 Nov 15:06

Wood be nice

by Paulo Moura
Helenan

Lindo demais

Wood be nice é um projeto criado há cerca de dez anos na Romênia por Daniel Loagăr e Andrei Cornea que transpõe para a madeira retratos antigos ou perdidos - boa parte deles de conotação artística - que já não existem mais no mundo concreto e só podem ser rastreados na web.


O projeto traz as imagens para o mundo tangível - a madeira - como uma espécie de transmutação para que possam novamente ou plenamente ser admiradas, tocadas, penduradas em uma parede ou oferecidas de presente.



Graças ao sucesso e repercussão obtidos, outros artistas se uniram recentemente a Daniel e Andrei e criaram extensões naturais da proposta inicial - Bucharest on wood e Killed by the sound - onde além das fotos, colagens de figuras e objetos na madeira procuram materializar ambientes, características e situações da capital, Bucareste. Mosca branca!














01 Nov 21:29

Halloween-pants

by My Milk Toof
Helenan

Nhoim


DSC_9073_600px

"We're back! Look at all the candy we got this year!"

DSC_9097_600px
 
"We'll give you half of our candy, Carrot, so you can have some too."

DSC_9182_600px

(shuffle, shuffle)

DSC_9186_600px

(shuffle, shuffle)

DSC_9096_600px

"Hmmm, I guess we both don't like peppermints."




30 Oct 20:15

I keep spinning the crystal to see all sides but I can never exactly see the side that is turned away

by but does it float
Helenan

oO

Photographs by Robert Schlaug Title: Clark Coolidge Photographer via Arpeggia. Title via wood s lot. Will 50 Watts
30 Oct 08:28

It Only Took 20 Years

by DOGHOUSE DIARIES
Helenan

hahahhaha

It Only Took 20 Years

His fingers slipped and typed in all of his credit card information.

Tweet


30 Oct 08:21

booglarized: The Bremen Town Musicians by wackystuff 

by sulfurica
Helenan

<3

26 Oct 08:22

Faking It: A Visual History of 150 Years of Image Manipulation Before Photoshop

by Maria Popova
Helenan

<3

Two-headed daguerreotypes, Dadaist photomontages, and how the subversion of optical reality got its start.

“The painter constructs, the photographer discloses,” Susan Sontag famously asserted in On Photography. But in the quarter century since, the rise of digital photography and image manipulation software has increasingly transmogrified the photographer into a constructor of reality, a reality in which believing is seeing. Still, image manipulation dates much further back — in fact, to the dawn of photography itself. Faking It: Manipulated Photography Before Photoshop (public library), the companion book to the Metropolitan Museum of Art exhibition of the same title, traces the evolution of image manipulation from the 1840s to the 1990s, when computer software first began to revolutionize the alteration of photographs.

Man on Rooftop with Eleven Men in Formation on His Shoulders (Unidentified American artist, ca. 1930)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Dirigible Docked on Empire State Building, New York (Unidentified American artist, 1930)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

A Powerful Collision (Unidentified German artist, 1914)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

These images — artful, subversive, unapologetic in their unreality — serve sometimes to amuse and entertain, sometimes to deliberately deceive, sometimes to comment on social and political issues, and always to give pause with how they tease and taunt our assumptions of optical reality and visual representation.

Met curator Mia Fineman writes in the introduction:

Over the past twenty years, photography has undergone a dramatic transformation. Mechanical cameras and silver-based film have been replaced by electronic image sensors and microchips; instead of shuffling through piles of glossy prints, we stare at the glowing screens of laptops, tablets, and mobile phones; negative enlargers and chemical darkrooms have given way to personal computers and image-processing software. Digital cameras and applications such as Photoshop have create, look at, and think about photographs. Among the most profound cultural effects of these new technologies has been a heightened awareness of the malleability of the photographic image and a corresponding loss of faith in photography as an accurate, trustworthy means of representing the visual world. As viewers, we have become increasingly savvy, even habitually skeptical, about photography’s claims to truth.

The Vision (Orpheus Scene) (F. Holland Day, 1907)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Aberdeen Portraits No. 1 (George Washington Wilson, 1857)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Fading Away (Henry Peach Robinson, 1858)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Lenin and Stalin in Gorki in 1922 (Unidentified Russian artist, 1949)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Henri de Toulouse-Lautrec as Artist and Model (Maurice Guibert, ca. 1900)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Man Juggling His Own Head (Unidentified French artist, Published by Allain de Torbéchet et Cie. ca. 1880)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Two-Headed Man (Unidentified American artist, ca. 1930)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Room with Eye (Maurice Tabard, 1930)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Hearst Over the People (Barbara Morgan, 1939)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Sueño No. 1: Articulos eléctricos para el hogar / Dream No. 1: Electrical Appliances for the Home (Grete Stern, 1948)

Image courtesy: The Metropolitan Museum of Art

Brain Pickings has a free weekly newsletter and people say it’s cool. It comes out on Sundays and offers the week’s best articles. Here’s what to expect. Like? Sign up.

Brain Pickings takes 450+ hours a month to curate and edit across the different platforms, and remains banner-free. If it brings you any joy and inspiration, please consider a modest donation – it lets me know I'm doing something right. Holstee


26 Oct 08:03

Vai pro Baralho | 54 cartas, 54 artistas

by Valerie Scavone
Helenan

cartas

Em sua 3ª edição, o Projeto 54 é um jogo de cartas único que teve seu último lançamento na semana passada. Desenvolvido por 54 ilustradores, cada carta do baralho foi desenhada de forma livre e autoral.


Caetano Calomino

O Projeto, sucesso desde 2010, possui atualmente 162 diferentes cartas ilustradas por traços distintos. Com curadoria do El Cabriton, muitos dos artistas já produziram outros produtos em parceria com a marca e foram escolhidos com base em seus portfólios na internet.


Estúdio Alice

É interessante notar que nem sempre o artista se prende a temas ligados ao mundo dos jogos e o resultado final é uma mistura de estilos, traços e cores bastante democrática.


Rafael Coutinho


Laurindo Feliciano


Raphael Armando


Jean Matos


Alexandre Soma


Giant Land


Pedro Lucena


Diego Leitzke


Leandro Bender


Elvis Benício


Sabrina Eras


Adriana Stolfi


Danilo Kato


Victor Beuren


Rodrigo Branco


Estúdio Cão Voador

O projeto das cartas, inédito no Brasil, é uma realização da marca El Cabriton e produzido pela COPAG, que garante excelente impressão, maleabilidade e tamanho padrão internacional.

E aí?
Babou? Então clique aqui e compre o seu, agora!
.

Tweet Tags: copag, el cabriton, projeto 54
26 Oct 07:56

A Softer World

Helenan

: ~

26 Oct 07:53

PF Preguiça - JARDIM MARAJOARANada melhor que andar pouco e...

Helenan

Wow!











PF Preguiça - JARDIM MARAJOARA
Nada melhor que andar pouco e comer muito. Ir naquela padoca pertinho de casa pra não ter que arrastar muito o P.F. no bucho. E qualquer problema, tem aquele banheiro de casa que você confia. (Isso se a diarista este lá há pouco tempo)

LOCAL:
Padaria Bienal

ENDEREÇO:
Av. Nossa Senhora do Sabará, 516 - Jardim Marajoara

MODALIDADE:
P.F de Padoca

QUANTO MORRE:  
A partir de R$11,60.
Esquema comanda, cada um paga o seu.(O formato ideal para amigos folgados)
Aceita todas as formas de pagamento.

PRATOS DEGUSTADOS:
- Contra-filet, arroz, ovo e salada de maionese
- Rosbife caseiro, queijo, arroz, fritas e bacon.

BENEFÍCIOS:
- TVs, várias em diversos canais, estilo vitrine da Fast-Shop.
- Pracinha na frente, aquele climão de interior.
- Selo bandeira 1 (tem taxistas prestigiando o lugar e você sabe que taxista não pode passar mal no serviço)

NOTAS:

Ambiente: 7 (Padoca ajeitadinha mas, quando lota, acaba ficando apertado)
Variedade: 7 ( Padrão)
Apresentação: 6 (Padrão)
Sabor: 7 (Padrão)
Atendimento: 8 (Balconista bem agilizado)
Digestão: 7 (Padrão)
Custo Benefício: 7 (Padrão)

VEREDICTO DO LEITOR: 7 
Uma palavra resume tudo… Padrão

Obs: Se você souber o que é esse ponto preto em cima do queijo da Foto 1, mande para nós.

17 Oct 03:07

aarography: The Little Match Girl: A photographic retelling.

by sulfurica
Helenan

Att Natasha!

12 Oct 09:38

Likes customizados

by Valerie Scavone
Helenan

<3

Provavelmente algum dia da vida você deve ter desenhado carinhas nos dedos com caneta BIC, mas acho difícil que esta brincadeira primária parecesse com alguma figura icônica.

Dito Von Tease resolveu resgatar a ‘arte’ de desenhar carinhas, só que com categoria, e fez a série Ditology com pinturas no próprio dedo dos rostos mais conhecidos da história.

A ideia de usar a digital, além de ser um mote para um certo mistério de sua identidade, refere-se, também, ao modo de como as pessoas criam seu mundo, escondendo-se atrás de uma imagem.

Para ver mais da série, clique aqui.

| via
.

Tweet Tags: digital, Dito Von Tease, Ditology
12 Oct 08:57

Bedford Cheese Shop

by admin
Helenan

Sensacional!


 
O mercado gourmet Bedford Cheese Shop foi um dos primeiros lugares “de gente grande” a abrir em Williamsburg. O bairro, que ficou conhecido pelos barzinhos e baladas, tem cada vez mais mercados e lojinhas bacanas desse tipo. E o Bedford Cheese Shop é a chance que os hipsters tem de esnobar sobre outros assuntos que não música e cerveja, sabe?
 

 
Lá a gente encontra queijos do mundo inteiro, frios, pães, temperos, azeitonas, chocolates… basicamente tudo o que há de melhor na vida:) Os atendentes são super eficientes, atenciosos e nada menos que ‘cheesemongers’ – sommeliers de queijos.
 

 
O sucesso da BCS foi tanto que eles acabaram de abrir uma unidade em Manhattan – em uma das ruas mais charmosas da cidade, a Irving Place. As descrições dos queijos, escritas em plaquinhas divertidas, já viraram marca registrada da casa. Sem dúvida, define o padrão do que é um bom ‘gourmet shop’.
 

 
Serviço:

http://bedfordcheeseshop.com/

 

Brooklyn:

229 Bedford Avenue

 

Manhattan:

67 Irving Place

Tel: +1 888 484 3243

Email:info@bedfordcheeseshop.com
 

 
(fotos via bridge and tunnel, shaggy elephant e farm house urban)
 

10 Oct 16:08

Broken Flowers

by Kelly

 

 

 

A striking before and after photographic series from Jon Shireman entitled Broken Flowers. The blooms were soaked in liquid nitrogen and then shattered, creating a diabolical contrast in beauty. (via Laughing Squid)

10 Oct 16:07

Os patterns comunistas dos anos 20

by Valerie Scavone

A propaganda comunista das décadas de 20 e 30, usou patterns em tecidos de toalhas de mesa, lençóis e cortinas, para apoiar a lavagem cerebral pretendida com uma mensagem subliminar sutil.

Mas não dá pra negar que o design russo é sempre arrebatador.

| via
.

Tweet Tags: comunismo, pattern, propaganda, União Soviética
10 Oct 15:55

Rain Room by Random International

by Jack Lowe
Helenan

Sensa!

If there's one thing England is known for it's the terrible weather, so it's rather fitting that The Barbican have just unveiled the Rain Room installation in The Curve space. The intriguing commission was produced by contemporary art studio Random International and allows visitors to walk through it while staying entirely dry. As you enter, 3D depth cameras pick up on your presence and turn off the water jets above your head as you move through the 100 sqm space.

This is certainly one of the most interesting installations to have arrived at The Barbican and, as well as being free, it's on for a whole five months so you have no excuse not to make it down if you're in the area.

Images: Felix Clay/Oli Scarff

Barbican Centre
Silk Street
London
EC2Y 8DS

www.barbican.org.uk

08 Oct 14:13

A pose e o rosto: August Sander e Hans Eijkelboom na Bienal

by Ronaldo Entler
Helenan

Queria poder ir lá ver

Esta 30ª edição da Bienal de São Paulo parece ter feito as pazes com o olhar. O espaço dedicado aos artistas é generoso: de cada um deles, o que encontramos não é apenas uma amostra, mas um percurso. Isso nos dá o tempo mínimo para dialogar com suas produções. As informações estão disponíveis, enriquecem esse diálogo, mas não estão lá para compensar com retórica o fracasso da produção de sentido. Há muito o que debater, mas há também muito o que ver em silêncio. Alguns espaços vão além, e colocam em relação em artistas distintos. A associação é normalmente fácil de perceber, mas é particularmente rico identificar as formas singulares de abordagem de um mesmo tema, de uma técnica, de uma matéria.

Na última sala do último andar, encontramos um grande espaço com centenas e centenas de retratos: o vasto estudo “Homens do século XX” realizado pelo alemão August Sander, a partir da década de 1920, e as “fotonotas” do holandês Hans Eijkelboom, realizadas a partir de 1970. Ambos organizam os personagens em categorias, sociológicas, no caso de Sander, indumentárias e gestuais, no caso de Eijkelboom. Mas, como ocorre em vários momentos desta Bienal, a aproximação dos trabalhos é interessante sobretudo porque permite relacioná-los e, ao mesmo tempo, identificar suas singularidades. Se no percurso dessa imensa mostra não tivermos aprendido a transitar por esse jogo sutil de semelhanças e diferenças entre as imagens, os retratos desta última sala podem nos ensinar a fazer isso.

Retratos de August Sander e, ao fundo, de Hans Eijkelboom, na Bienal de São Paulo

Eijkelboom percorre o mundo fotografando pessoas na rua para propor uma catalogação bastante sistemática e de fácil apreensão: há grupos de pessoas de camisa listrada, de terno descendo uma escada rolante, com a camiseta dos Rolling Stones, de hijab, sem camisa e com patins, há as que carregam sacolas de compra, as que parecem motoqueiros hippies… Ao longo de uma vasta parede, vemos agrupamentos de personagens que surpreendem pela repetição e que, por isso mesmo, parecem intercambiáveis entre si: após identificar o critério que organiza um determinado grupo, qualquer uma das pessoas pode representar bem todas as outras. Assim, essas centenas de retratos estão lá para produzir um efeito de quantidade, mas podem ser contempladas por amostragem, porque o modelo pesa mais do que os indivíduos. Não se trata de desrespeito com a obra do artista, é a questão mesmo que ele nos coloca: a redução daquele universo de pessoas a estereótipos que já são compreendidos antes de serem olhados.

Hans Eijkelboom

 

Hans Eijkelboom

Dividindo o espaço com Eijkelboom está August Sander. São mais algumas centenas de retratos, com agrupamentos menos evidentes, mas ainda reconhecíveis: trabalhadores, burgueses, marginais, militares, famílias… Enquanto os retratos de Eijkelboom buscam uma síntese rigorosa construída por uma repetição que apaga os sujeitos retratados, os de Sander dão a ver a diversidade que subsiste em cada grupo. Enquanto  Eijkelboom nos surpreende por destacar algo do nosso cotidiano que, dada sua amplitude, não somos capazes de perceber, pesa sobre o trabalho de Sander o tempo e, em algum lugar de seu curso, uma guerra, o risco de um apagamento mais importante contra o qual a imagem resiste.

Retratos de August Sander, na Bienal de São Paulo.

Reencontrei depois a excelente dissertação de Paulo Rossi, “August Sander e Homens do século XX: a realidade construída”. Ali eu pude ver precisamente nomeadas as categorias que nortearam essa documentação, segundo a organização proposta pelo próprio fotógrafo: o camponês, o artesão, a mulher, as categorias sócio-profissionais, os artistas, a grande cidade, os últimos dos homens.

Segundo Rossi, Sander gostaria que os “tipos” se destacassem sobre os “indivíduos”. Mas sua tese visa demonstrar que, mais do que mostrar efetivamente os tipos alemães, o projeto não escapa a construção de estereótipos. Parece haver, portanto, dois níveis de representação: o papel social desses indivíduos que Sander gostaria de compreender por meio de categorias conceituais, e sua conformação a certas construções retóricas da imagem – a pose, o cenário, os objetos – que dão a ela maior legibilidade. Ocorre que, maturado pelo tempo, há uma terceira coisa que resiste tanto às categorias sociológicas quanto os modelos estéticos: aqueles rostos que, mesmo agrupados, nos convidam a reconhecer sua singularidade.

Isso não foi ignorado pela pesquisa de Paulo Rossi, como lemos em suas conclusões: “no decorrer da pesquisa ficava cada vez mais patente uma forte tensão entre a fisionomia dos sujeitos retratados e as legendas. Foi preciso fugir da teia armada por Sander para perceber que há uma tensão entre o que a tipologia sugere e o que o retrato tem a nos dizer. Os rostos pulsam, enquanto que as roupas, acessórios, ambientes e poses chamam a atenção para o que elas aparentam representar”. (Rossi, p. 118)

Para fazer prevalecer o “tipo”, Sander preferia não identificar seus personagens. Muitos deles são conhecidos ou foram identificados, mas é justamente essa ausência que permite a identificação com o olhar do presente: esses retratos cobram a consciência de que todos – não apenas personagens abstratos ou nomes celebrados – são sujeitos da história. E é assim que saímos de lá com a impressão de que, em algum lugar no meio desses rostos, está o nosso próprio.

Sander começou a produzir sua documentação nos anos de 1920. Numa Alemanha perturbada pelo fracasso da Primeira Guerra, os engajamentos políticos do fotógrafo vão na direção contrária das propostas do Nacional-Socialismo. Com a ascensão do nazismo, seu livro foi censurado, segundo Rossi, mais como represália à militância socialista de Erich, filho de Sander, do que por uma compreensão clara do quanto aquela documentação afrontava a ideologia do poder que se afirmava. Depois, trinta mil negativos se perderam em meio aos bombardeios da Segunda Guerra.

Sander tinha filiações ideológicas que vinculavam seu trabalho com o desejo de compreender essa Alemanha que se transformava rapidamente numa direção incerta e perigosa, mas seu trabalho não é uma ação de militância partidária. É um projeto estético e, claro, político como toda obra de arte que deseja pensar a realidade. Assim como o nazismo não deixou de contemplar um projeto estético, como bem demonstrou o documentário de Peter Cohen, Arquitetura da Destruição (1989). Nos anos 20, Sander parece estar respondendo a uma questão – sobre pureza da raça alemã – que ainda não havia sido traduzida em suas formas mais totalitárias e perversas. De fato, toda imagem demanda tempo para ser lida em sua capacidade de representação histórica. Assim, as tensões entre a busca de Sander e a ideologia nazista tornam-se mais claras com o decurso dos acontecimentos. E é aos olhares do presente que elas oferecem seus sentidos potenciais.

Com a guerra que estava por vir, esses rostos nos dariam a dimensão da violência da política de uniformização posta em execução pelo III Reich. Mesmo que Sander vislumbrasse em sua documentação uma hierarquia dos papéis sociais, a diversidade indiscrimidada de rostos que ele captou faz de seu trabalho um território virtual de resistência contra qualquer programa que se diga capaz de agenciar o destino evolutivo dos homens. Tanto faz o quanto Sander tinha consciência disso no início de seu trabalho. Hoje, é inevitável olhar para esses rostos não apenas a partir da consciência do risco, da perda, da morte, como fazem muitas fotografias antigas, mas da catástrofe. Percebo agora que a rigidez daquelas poses e daqueles olhares diretos – que naquele momento ameaçava também reduzir o sujeito ao estereótipo – representa uma espera paciente exigida pela história, e que agora reivindica para cada um desses sujeitos uma parcela própria e intensa do nosso olhar.

August Sander, Homens do Século XX

August Sander, Homens do Século XX

August Sander, Homens do século XX

August Sander, Homens do Século XX

August Sander, Homens do Século XX

August Sander, Homens do Século XX

07 Oct 15:53

No palito!

by Diana Barros
Helenan

Nham

Os cakepops surgiram há um tempo, depois que passou um pouco a febre dos cupcakes. Eu sempre vejo esses pirulitinhos em festas infantis, deixando a decoração mais alegre e atraente. O legal dos cakepops é que – além de serem super fáceis de fazer – você pode dar como lembrancinha de nascimento, batizado, casamento…

Essas belezinhas nada mais são do que bolos no palito com uma cobertura personalizada, como você pode ver nas fotos abaixo. Você vai precisar de bastante paciência (sim, porque você vai fazer vários de uma vez só) e um tanto de criatividade.

Para fazer os cakepops, você precisa de um bolo de sua escolha e de algo para umedecê-lo. Deixem eu explicar melhor: fiz um bolo um simples de chocolate, sem cobertura e sem recheio. Depois, esfarelei o bolo inteiro com um garfo (ou com as mão) e misturei com nutella, uns 150g. A massa tem que ficar úmida a ponto de me permitir fazer as bolinhas, então a quantidade de nutella pode variar. Fiz as bolinhas e as deixei na geladeira por, mais ou menos, meia hora.

Depois desse tempo, eu coloco os palitos de churrasco e faço a cobertura. Você pode derreter chocolate (branco ou ao leite) e cobrir o pirulito (importante lembrar que o chocolate não pode estar muito quente). Depois disso, enfeitei com confeitos variados, da forma como você quiser. Pronto! Não é fácil?

Ao invés da nutella, você pode utilizar cream cheese (combina muito com bolo de cenoura) ou creme de leite. Veja agora outras formas de cobrir o seu pirulito. Inspire-se:

Beijos, Diana

07 Oct 15:53

Paris, vista por Hollywood

by Mariana Berutto
Helenan

Verei

Por Kátia Becho

Tire o tempo de uma sessão de cinema e dê um pulinho no Hôtel de Ville para conferir, de graça, a exposição Paris vu par Hollywood. É uma deliciosa exposição que traz alguns fragmentos de filmes rodados na cidade, além de documentos e objetos interessantes sobre alguns dos mais de 800 longas que tiveram Paris como cenário. E, em alguns deles, a cidade era isso mesmo: apenas um cenário. O cineasta alemão Ernst Lubitsch, que fez grandes filmes com Greta Garbo e Marlene Dietrich nos anos 30, sentenciou com bom humor: “Existe a Paris-Paramount, a Paris-MGM e a Paris na França. A Paris-Paramount é a mais parisiense de todas”. Depois de filmar 8 vezes “em Paris” sem nunca ter colocado um tripé na cidade, ele devia saber do que estava falando.

Nessa exposição, que fica até o dia 15 de dezembro, você vai ver extratos de filmes, de roteiros, de planos de filmagem e até de plano de marketing para divulgação de um filme nos anos 50. Verá croquis delicadíssimos da diretora de arte francesa que trabalhou para Sofia Coppola em “Maria Antonieta” e para Woody Allen em “Meia-noite em Paris”. Verá fotos raras e objetos icônicos, como as criações de Givenchy para serem vestidas pela bonequinha Audrey Hepburn, a mais parisiense das atrizes de Hollywood. Mas verá, principalmente, como a sétima arte contribuiu decisivamente para que os turistas americanos construíssem uma imagem idílica de Paris. E assim, de clichê em clichê e de frame em frame, verá como o cinema americano influencia nosso olhar sobre Paris há quase 100 anos.

Hôtel de Ville: Salle Saint-Jean

(atrás da fachada principal, pertinho da Rivoli)

Todos os dias, exceto domingos e feriados, de 10h às 19h.

07 Oct 15:51

Saint Laurent SS13 Skinny Collection

by Jack Lowe

Following from the unveiling of Hedi Slimane's debut collection for Saint Laurent, the brand have now released a lookbook for the new Skinny collection. Modelled by Gryphon O’Shea, the range's aim is to offer something a little more casual than the flagship collection, with slim silhouetted denim jeans and jackets alongside loose-fitting t-shirts and leopard print shirts. The collection is part of the Spring/Summer 2013 offering from Saint Laurent, so will be available some time around January 2013.

www.ysl.co.uk

07 Oct 15:46

Arte Contemporânea em Versailles

by Dafne Grozovsky
Helenan

Como sempre, França <3


Decididamente, Versailles não é um local como os outros. O Chateau de Versailles é um lugar de arte por excelência. Um lugar construído por artistas de todos os gêneros, um lugar rico, cheio de detalhes onde acreditamos que nada mais diferente disso poderia ser inserido. Muito menos, ser o espaço para uma exposição de arte moderna. Esse justamente é o lugar ideal para se colocar em pratica a audácia, a experimentação e a liberdade. E foi isso que a estrela portuguesa da arte contemporânea – Joana Vasconcelos - conseguiu fazer. Ela foi a primeira mulher a ser convidada para expor as suas obras extravagantes e monumentais nesse cenário histórico.


Cada espaço teve uma obra particular e dedicada a ele. As obras de Joana são artesanais, confeccionadas com linhas, tricô, passamanarias e tecidos, muitos tecidos. Nem precisamos dizer que os todos os holofotes se voltaram para essa jovem artista portuguesa que conseguiu misturar a arte contemporânea com feminilidade no cenário mítico e histórico de Versailles.  Joana Vasconcelos se junta à lista dos célebres artistas que já expuseram em Versailles como Jeff Koons, Takashi Murakami e Bernar Venet. E acaba de se tornar mais uma “star”!


www.chateaudeversailles.fr














07 Oct 15:45

Fachadas diferentes

by ligiafascioni
Helenan

O desprezo pela simetria é o melhor!

A pessoa quer que seu prédio fique diferente dos outros e ousa um pouco na cor, é isso?

Nem sempre; as possibilidades vão muito além! Olha só as fachadas que andei fotografando por aí. Adorei a de gatinhos…

Dá para colocar mensagens ideológicas

Dá para homenagear os ícones da arte

Dá para fazer uma intervenção artística apocalíptica

Dá para manifestar seu desprezo pela simetria

Dá para imaginar que mora num aquário

E dá até para demonstrar seu amor por gatinhos fofos!