Alvaro Freitas

Giant 6 ft otters still exist in 3 remote river systems… and they hunt in packs.

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I think it’s a CATastrophe that Samus Aran is having a little difficulty trying to defeat that cat. Then again, that is the Metroid: Other M incarnation of her, so I guess she’s doing a pretty good job.

Yeah, I saw this animated GIF on Reddit earlier today and was just planning to share it on the various social media outlets. But that brought up a small problem, most of the social media sites don’t support animated GIFs. To resolve that issue, I’m sharing it here as an actual post.

I wonder if she finally ever defeated that cat… Metroid: Other Meow.

If you haven’t seen Thor 2 yet, we can assure you here and now that they find a reason to have him topless again. It’s so blatantly gratuitous that I couldn’t help but laugh when it happened, but to be fair to Chris Hemsworth and the filmmakers, if I’d gone through all that effort to get into that kind of superhero shape and if I had a star of my movie that looked that impressive with his shirt off, I’d find any excuse to throw it in the movie too.

The idea for this comic though came from a friend of ours who is a lady talking about how awesome it is to go to these movies now knowing that they’re going to be full of absurdly handsome men. I have to imagine this holds true as a nice thing if you are a dude who likes absurdly handsome men too.

I guess our point is that it is nice if more people are able to have reasons to enjoy these superhero movies regardless of the reasons because we want people to know and love these characters as much as we do.

THIS IS THE REASON.

Anyway for more from us on Thor Dos : The Hammer of Fate, you can check out Euge’s blog about it here or listen to this podcast we did about it here.

Feel free to drop us your thoughts on any/all of this in the comments.

Stumbling for what to say, everybody!

xo
ch

Como expert residente em super-heroísmos e quadrinhos aqui do Spoilers, sempre acabo ficando com vontade de falar sobre o assunto. É inevitável. Semana passada rolaram vários anúncios de séries que têm a ver com esses temas, e aí eu comecei a pensar. Mas peraí, primeiro deixa eu atualizar vocês.

A DC Comics sempre teve uma tradição em séries de TV live action com suas propriedades, com variados níveis de sucesso… desde o Batman dos anos 60 (aka Bátima), passando pelo Flash dos anos 90, Lois & Clark, Birds of Prey, e a mais bem sucedida (pelo menos em termos de duração), Smallville. A única série de tevê com personagens da DC atualmente é Arrow, que acaba de começar sua segunda temporada – e guardadas as devidas proporções, é uma série realmente boa.

nem vem com essas rolada de olho não

Beleza. A DC já tinha confirmado o desenvolvimento de uma nova série do Flash, que vai compartilhar o mesmo universo de Arrow. O protagonista da nova série deve fazer uma aparição em Arrow antes de seguir sua carreira solo. Nos últimos tempos, a DC também confirmou que vai rolar uma série do John Constantine (que pelo menos no mundo dos quadrinhos anda em alta) e também Gotham, mostrando um James Gordon jovem. Aí eles mandam a notícia que vai sair uma série do Homem-Hora (aquele tipo de herói que só a mãe do desenhista conhece), mas o resuminho é bem legal.

Um brilhante, porém atormentado analista farmacêutico descobre que as visões que lhe perseguem desde a infância são, na verdade, relances de trágicos eventos a acontecer uma hora no futuro. Determinado a conseguir de volta sua ex-esposa e seu filho, ele heroicamente previne tragédias de acontecerem, encontrando propósito e redenção ao mesmo tempo.

Parece bom né? E a série vai para o canal CW, o que quer dizer que eles poderiam presumivelmente juntar Homem-Hora, Arqueiro Verde e Flash no mesmo mundinho. Tudo muito bom, tudo muito legal…

annyong

Aí me vem a Marvel, que já está mandando bem em seus filmes no cinema (sério, VOCÊS VIRAM O FILME NOVO DO THOR?) e fazendo um trabalho consistente – ainda que cheio de ressalvas – com Agents of S.H.I.E.L.D.…

E anuncia quatro séries pelo Netflix, com heróis que, na melhor das hipóteses, são da Série B do Brasileirão da Marvel: Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro, e que os personagens dessas quatro séries separadas vão eventualmente trabalhar juntos em uma série chamada The Defenders. Mais ou menos como eles fizeram no cinema com Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América, que levaram para o filme Vingadores.

Demolidor como série de tevê é um negócio tão óbvio, que é uma pergunta que eu me faço desde que saiu o filme que nunca existiu com o Ben Affleck. É um super herói advogado, sabe? Vocês sabem quantas toneladas de séries de advogados existem? Qual a dificuldade de fazer uma em que o advogado é cego e veste roupas colantes vermelhas para espancar bandidos no tempo livre?

o filme que nunca existiu

Quanto aos outros heróis, bem, Jessica Jones fez sua estreia em quadrinhos no selo Marvel MAX, com “histórias adultas”, na mini Alias (nenhuma relação com Sydney Bristow). Ela é uma mulher que parece mais realista do que 90% das mulheres nos quadrinhos. Ou seja, se fizerem um terço da lição de casa, podemos ter algo bem inesperado na telinha.

Luke Cage e Punho de Ferro foram criados nas HQs nos anos 70, e ambos meio que vem de exploitations, Luke Cage de filmes com negros e Punho de Ferro da moda do kung fu. Os dois ganharam histórias muito melhores com o passar do tempo, e se tornaram exemplos de bons personagens da Marvel.

Tudo isso parece muito bom e muito legal para quem é fã de quadrinhos, como eu já disse ali em cima. Mas e quem é fã de séries e não necessariamente de quadrinhos? Vem cá que eu te explico porque tudo isso é muito bom e legal.

Poucas séries hoje em dia são baseadas em premissas completamente originais. Cada vez mais a gente tem adaptações de lances anteriores. Mas para cada Hannibal a gente tem um Under the Dome. Ou algo assim. Já que essa invasão das adaptações – que tem sido bem forte nos cinemas – chegou de vez na tevê, pelo menos que possamos nos beneficiar com diversão, histórias empolgantes, socos e explosões e FEELS et cetera et al.

Que afinal de contas, é o que gente quer de uma série de tevê né?

[Créditos das imagens: Reprodução/NBC, Reprodução/Flickr, Reprodução/CW, Reprodução/Disney, Reprodução/20th Century Fox]

The Crazy Ones seria, no mínimo, uma aposta incerta. Robin Williams, antigo gênio da comédia, atual alvo para prática de tiro no Clube dos Críticos; Sarah-Michelle Gellar, que, nos últimos anos, tem levado sua carreira para lugares cada vez mais sombrios (na ordem: última temporada de Buffy ->  casamento com Freddie Prinze Jr. e subsequente estadia na Prisão dos Anos 90 ->  Ringer); e David E. Kelley, que passou de nome forte da televisão americana para produtor de Monday Mornings (não sabe o que é isso? Pois é). A reunião desses três numa sitcom da CBS poderia resultar tanto na melhor comédia da temporada quanto num aquecimento dos cavaleiros do Apocalipse televisivo esperando pra aparecerem em Sleepy Hollow.

Depois de sete episódios exibidos, já dá pra dizer que Os Maluquinhos não é nem um, nem outro, mas uma comédia cheia de coisas boas e, principalmente, potencial.  Como acordei de bom humor, segue um top 5 de Coisas Que Eu, Particularmente, Acho que Valem a Pena em Crazy Ones! Todo mundo ama uma lista!

Robin Williams

Eu sou da geração que tinha a idade mental certa para gostar de Robin Williams no final da década de 90. Flubber, Patch Adams, Bom dia, Vietnam, O Homem Bicentenário são todos filmes que caem na mesma classificação: Sessão da Tarde. Não importava se eram comédias ou dramas, se eram ruins ou não, eu sentava a bunda no sofá e assistia a todos com o coração aberto.

Provavelmente por isso o gráfico de ascensão e queda de Robin Williams não esteja claro na minha cabeça (como a maioria dos gráficos, na verdade), e eu ainda simpatize com ele em TCO. Muitos críticos e até algumas pessoas normais disseram que a série precisaria conter Mrs. Doubtfire para funcionar, mas fizeram exatamente o contrário. O personagem de Williams, Simon Roberts, é uma versão de si mesmo: uma força da natureza que balança entre criatividade e depressão e, à medida que vai envelhecendo, precisa lidar com seu passado aventuresco e os efeitos que teve em sua filha, Sidney. Que ele queria que fosse um menino.

James Wolk & seus amigos

Bob Benson não está de shorts, mas ainda é um colírio. Sério, não é aniversário dele, mas James Wolk está de parabéns (tum-dumts). Não é qualquer um que consegue pegar a deixa de Robin Williams, mas a química dos dois atores é o que segura a série nos primeiros episódios e a dupla Simon e Zach poderia ter um show com Kelly Clarkson.

Os outros personagens, a secretária Laures interpretada por Amanda Setton e Andrew, o diretor de arte interpretado por Hamish Linklater demoram um pouco para pegar o ritmo, mas vão crescendo à medida que os episódios passam. Mais, o mais importante: o grupo como um todo soa coeso e entrosado. Enquanto algumas séries baseadas no conceito “olha somos um grupo de amigos muito louco” fazem muito tell e pouco show, a química do grupo de TCO é ótima de se ver.

Associação de Apoio aos Orfãos de 30 Rock

Temporada após temporada, nossas amadas comédias esquisitas foram sendo canceladas (RIP Happy Endings), dando lugar a um monte de estreias familiares de todos os tipos: da década de 80, com várias ex-esposas, com Parkinson, com pais solteiros gays e por aí vai. TCO tem um tipo de humor cartunesco e rápido que me faz lembrar 30 Rock, que descanse em paz. Dos plots surreais às 30 piadas por segundo jogadas no meio do diálogo, passando pelas pequenas gags visuais, TCO parece estar no seu melhor quando faz menos sentido.

Buffy’s got a job

Isso não aquece o coração de vocês? Sarah Michelle Gellar não é uma atriz de comédia, mas seu carisma como a filha insegura e Dedé Santana de Robin Williams fazem com que caiba direitinho no meio do time. E que a personagem raramente escorregue para o clichê de culpar o pai por todo e qualquer de seus problemas, é um bônus. Sim, é difícil ser filha de Simon Roberts, mas a dinâmica esquisita criada pelos dois funciona.

E, claro, Buffy jokes!

Cenas finais

Aqui sou eu sendo besta porque adoro erros de gravação e making-offs. Tem alguma coisa no fato de acabar a série com atores improvisando, errando e se divertindo que me faz terminar TCO com um sorriso no rosto toda semana.

[Créditos das imagens: Reprodução/CBS]

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SMH if you don't have a list of potential dog names that are also terrible puns

Brooklyn Nine-Nine has made things very easy. Not only is it far and away the best new show of the season, it also boasts arguably 2013′s funniest new character, Terry Jeffords, as intimidatingly played by Terry Crews. (Happy that Michael Schur learned how to name his new characters from The Office.) He’s a massive man — I’m always afraid Crews’s muscles are going to pop — who’s learning how to get his edge back after separate incidents involving a mannequin and a pinata. He’s got two kids named Cagney and Lacey and, to make an educated here, his favorite movie is Thelma and Louise. He also enjoys long walks on the beach and HATES princess castles.

For years, Crews has been a highlight of the films and TV shows he’s briefly appeared in, including Idiocracy, Arrested Development, hell even White Chicks, and it’s well-deserved that he’s now getting a chance to literally flex his comedic muscles alongside the talented likes of Andre Braugher. We’re only seven episodes into Brooklyn Nine-Nine, but already he’s given us some important GIFs. (Sorry in advance for lack of Tiny Terry.)

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Danny Trejo was “discovered” when he showed up on set to help a friend avoid using cocaine. He was offered a part as an extra if he could “act like a convict”, he said, “well, I’ll give it a shot.” He had been incarcerated at Soledad, San Quentin, Folsom, Vacaville, Susanville, and Sierra

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Unless you’re omniscient like me… Where is everyone going?

Acho que todo aficionado acaba criando um laço pouco saudável quando vai se apegando às séries que assiste. Cada uma é uma relação diferente, e entre amor e ódio acabamos criando diferentes sentimentos para todas. Foi pensando nisso que eu e um amigo começamos a discutir como seria se cada série fosse o equivalente de um relacionamento na vida real, o que me fez criar esse top 5 (lembrando que esse é apenas o primeiro post e estou aberta a sugestões):

Lost – vocês se conheceram e de cara você gostou dela. Quando viu estava completamente apaixonado e tinha certeza que aquela era a pessoa pra sua vida, a garota te instigava, ia te contando aos poucos da vida dela, e você sabe que vai ser difícil conhecer alguém que te proporcione momentos tão bons quanto essa menina proporcionou. Mas no último ano de namoro, ela estava meio esquisita, você sabia que tinha algo errado, mas mesmo assim continuou firme, ela não teria coragem de te desapontar depois de tudo que vocês já haviam passado juntos. Até que você descobre que, no fim das contas, além de terminar o namoro do pior jeito possível, ela ainda estava te traindo há algum tempo justamente com o cara de quem você desconfiava e ela negou de pés juntos, dizendo que jamais escolheria uma opção daquelas como encerramento pro namoro.

How I Met Your Mother – aquele namoro que começou na adolescência, vocês estão juntos há muito tempo, e ainda que o relacionamento já tenha sido incrível você não tem mais certeza se está nessa porque gosta dela ou se é pura acomodação.  O namoro tem passado por altos e baixos nos últimos anos, e por vezes você não reconhece a pessoa por quem se apaixonou. Mas volta e meia você se pega em bons momentos que remetem ao passado, talvez seja isso que mantenha o namoro. Se essa história acabar um dia, você espera pelo menos que a amizade continue em respeito aos bons tempos e às boas lembranças.

Big Bang Theory – não é bem um namoro, a realidade é que você não a apresentou aos amigos porque sabe o que as pessoas iriam dizer, levar em casa pra conhecer os pais então, nem pensar. Não é que ela seja má pessoa, não é que você não goste dela, você continua querendo ver a moça, mas sabe que não consegue admitir por aí que fica com alguém que tem a coragem de mandar piadas tão ruins em voz alta.

Grey’s Anatomy – o namoro Síndrome de Estocolmo: vocês estão juntos há pelo menos sete anos e já não se suportam desde o quinto ano de namoro. Não que tenha começado mal, pelo contrário, no começo foi muito bom, vocês viam tanto futuro juntos que resolveram ficar noivos ali pelo terceiro ano. Mas de repente começaram todos aquelas tragédias que pareciam ser fruto da mente de algum roteirista sádico. Vocês insistem em dizer que no fim tudo vai dar certo e que vocês se gostam, mas a verdade é uma só: vocês se metem em situações absurdas, sabem que não existe chance de coisas boas acontecerem pra vocês por muito tempo e esse namoro precisa acabar. A tristeza maior é que você sabe que continua nessa porque não quer admitir que gastou quase uma década da sua vida num barco furado.

New Girl – Você achou a menina engraçadinha, simpática, mas tinha impressão de que vez ou outra ela forçava a barra, afinal ninguém era aquela fofurinha o tempo todo. Claro, rolou uma atração, mas ela era esquisitinha demais pra você ter qualquer ideia. O problema foi que, conhecendo ela melhor, as impressões ruins foram passando e você foi gostando mais e mais dela. Todo mundo sabe que você está maluco pela garota, mas jamais vai admitir por tudo que disse quando a conheceu.

E pra finalizar um gif que representa todo meu sentimento em relação ao final de Lost:

 [Créditos das imagens: Reprodução Fox/ABC]

A 15-minute film of Marilyn Monroe engaging in oral sex was bought for $1.5 million by a New York businessman.

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Um homem de 60 anos foi preso em Osaka, no oeste do Japão, por ter invadido a cozinha de um restaurante e preparado uma refeição para si mesmo. A notícia é do Sponichi.

Katsuhiko Iwamoto, que é desempregado e não tem domicílio fixo, aparentemente é um especialista no negócio: a polícia diz que ele já executou o mesmo plano em pelo menos 27 restaurantes em Osaka e Hyogo, um dos distritos vizinhos.

O modus operandi era sempre o mesmo: ele invadia a cozinha do restaurante sem que ninguém percebesse e usava os utensílios e ingredientes para fazer gyoza e outros pratos quentes. A polícia também estima que ele tenha roubado mais de dois milhões de ienes (R$ 46 mil) nessas operações.

Ele já tinha sido apanhado uma vez em dezembro do ano passado, quando entrou em um bar local, cozinhou, comeu e pegou duas latas de cerveja da geladeira. Na ocasião, Iwamoto disse às autoridades que não tinha dinheiro e estava com fome. Ele não lavou a louça.

[Foto e Vídeo: O Iron Chef. Se você não conhece, deveria]

Desculpa a demora. Tava montando o Bufas 2 e o Almanacão de Férias. De volta agora.

Venho acompanhando de perto cada uma das manifestações quanto ao que pode ou não um humorista fazer. Por outro lado, tenho visto de maneira assustadora toda a mesquinharia do pessoal da Jovem Guarda e da Tropicália por conta das biografias. Porém, o que parecia ruim piorou e parece que juntaram as duas coisas.

Saiu hoje na revista Veja que a censora ministra Maria do Rosário está aproveitando os burburinhos com as biografias proibidonas para propor uma lei impedindo que caricaturas e piadas sejam feitas sem autorização. Não, isso não é uma pegadinha da MAD ou do Contraversão. Se não acredita, leia aqui!  “Ela acha que ninguém têm o direito de rir do outro. Aliás, ela acha ninguém têm o direito de rir”, , afirmou um 521 assessores da Secretaria de Direitos Humanos (será que ele pediu autorização pra soltar essa alfinetada?). Não é o fim da picada?

Sinceramente, o que diabos acontece com a cabeça de uma pessoa para achar que o trabalho do humorista precisa de autorização e aprovação. Essa até onde sei é uma das práticas de relação entre cliente e fornecedor de conteúdo. Claro que até no humor existem limites, mas retratar personalidades e satirizar lideranças é o mínimo exigido para entrar pro ramo. Coibir a produção de caricaturas é um crime quase hediondo em um país reconhecido mundialmente por nomes como Dálcio, Fernandes e Paulo Caruso.

Preocupado com essa galera, decidi resgatar uma ideia que pode salvar os humoristas que estão com medo de morrer de fome. Acompanhem meu raciocínio.

Minha visão de humor é baseada em alguns pensadores, como o Henry Bergson, e grandes nomes da história. Dentre eles, o poeta satírico Pietro Aretino, que usava seus talentos de escrita cheia de maldade para pagar as contas. Além de ser um talento ímpar da poesia subversiva e erótica, Aretino ficou famoso por receber gordas mesadas de governos e figuras poderosas para não escrever sobre eles. Isso mesmo que você está lendo, ele era pago por quem não queria ser alvo de seus maldosos versos. Por que a gente não implementa isso por aqui?

Foi assim que cheguei no Bergson, que em seu livro O Riso apresenta um papel social muito interessante para o humorista que é devolver a humildade para os poderosos. Dentro de seu conceito de sátira, uma espécie de versão maldosa de algo, existe a ideia de que rir é ver alguém ou algo ser humilhado. Portanto, um humorista consciente precisa saber quem merece ser alvo de suas palavras ou traços. Para ter um valor realmente importante na sociedade, o profissional da risada deve explorar os defeitos e trejeitos dos poderosos para ajudar a população a rir deles. Para isso, ele pode usar a sátira e o sarcasmo, que é o humor descarado. No entanto, o autor reforça que quando esse tipo de humor é feito com uma pessoa comum, deixa de ser divertido e passa a ser uma humilhação. Pura e simples. Por exemplo, isso ajuda a perceber porque o Danilo Gentili errou ao tirar um sarro da maior doadora de leite materno do Brasil.

Depois de toda essa teoria chatona, cheguei a conclusão de que pra salvar o humor no Brasil das censuras e coisas do tipo, precisamos privatizar os humoristas.

Precisamos de uma lei que permita uma pessoa pública pagar ao profissional quando não quer ser alvo de piadas, charges, caricaturas, paródias, imitações e qualquer outra forma de humor. O piadista recebe uma graninha boa pra ficar calado. Assim, os humoristas ganhariam um papel de críticos sociais ferrenhos e se tornariam uma das profissões mais incríveis do mundo. Seriam funcionários públicos e se tornariam muito poderosos. No entanto, esse mesmo comediante sofreria algum tipo de retaliação quando fizesse isso com uma pessoa comum.

Levantei tudo isso pra mostrar que não faz sentido coibir as manifestações de humor contra famosos, políticos e situações públicas. Afinal, o humor funciona como uma espécie de crítica mais divertida para todas as coisas que acontecem em nossa vida. Ninguém em sã consciência deveria proibir as caricaturas e piadas, como nenhuma pessoa deveria proibir você de poder reclamar em voz do preço do ônibus nas ruas de todo o Brasil. Precisamos reforçar a liberdade e denegrir esse falso moralismo que tem tomado conta de nossas lideranças, que eram libertárias na época da ditadura e agora cometem os mesmos atos depois de chegar ao poder.

Devaneios a parte, aproveito a deixa pra convidar todos os caricaturistas do Brasil! Vamos fazer um Salão de Humor no Contraversão só com caricaturas da ilustríssima (e nada bem humorada) Maria do Rosário. Quer participar? Então manda seu desenho pro nosso email contato@contraversao.com

Foto: Agência Brasil

Quem não tem um desses na família né, haha.

“E agora a história de uma família rica que perdeu tudo, e o filho que não tem outra escolha a não ser mantê-los juntos.”

A frase que é dita na abertura dos episódios de Arrested Development, mudando “filho” por “tio”, também cabe para Sai de Baixo, que hoje volta à TV aberta com quatro episódios novos, produzidos para o canal Viva no primeiro semestre desse ano. Os quatro episódios novos começam a ir ao ar hoje na Globo, logo após o Fantástico, como era quando era exibido. Do elenco original só não voltaram Tom Cavalcanti e Claudia Jimenez.

Não só as duas séries são de certa importância histórica pra TV e voltaram com episódios novos por volta de 10 anos depois, mas elas tem muito mais coisa em comum. Vamos ver:

Falência!

As duas séries começam com uma família se unindo após surgirem problemas financeiros. Em Arrested, o patriarca George Senior vai preso, a família tem seus bens congelados, uma empresa endividada e por causa disso vários membros da família tem que dividir o mesmo teto na casa-modelo da empreiteira da família. Já Sai de Baixo começa com a Cassandra, Caco e Magda tendo que ir morar com o irmão de classe média, Vavá, num apartamento no Largo do Arouche, logo depois que a Receita Federal descobre vários trambiques de Caco e eles perdem tudo que tinham.

O homem-certinho

Nas duas comédias existe um personagem central que é o cara honesto, com um pé na realidade, e que faz o possível pra manter a família junta, com dinheiro pra sobreviver e fazer tudo corretamente, mesmo com alguns deslizes. Tudo bem que Vavá e o Michael Bluth não são os personagens mais engraçados, carismáticos ou marcantes das suas séries, mas são essenciais para a trama toda, e são quem mais dialogam com o público por serem mais “normais”.

Elitistas, golpistas e burros

Tirando o homem certinho de cada série, a maior parte dos personagens é gente egoísta, superficial e mentirosa. E por isso gostamos deles. Caco Antibes e Cassandra sempre falando o quanto odeiam pobres, mas tendo que conviver com a empregada e o porteiro, enquanto Lucille Bluth também sofre tendo que se rebaixar a usar uma piscina pública e sempre discutindo com sua empregada e desconfiada de estar sendo roubada, mesmo que em algumas vezes precisa da ajuda de Lupe pra manter um mínimo de estilo de vida.

Caco está sempre tentando tirar algum dinheiro de Vavá com algum golpe ou mentira, enquanto Lucille muitas vezes pede a ajuda de GOB pra conseguirem tirar algum dinheiro de Michael. Ninguém respeita ninguém, mentem uns pros outros, mas no final a verdade é que se amam. Mas nenhuma das séries cai no clichê bobinho em que eles tem que admitir que se amam e o quanto são importantes uns pros outros. Apenas se resolvem pra uma semana depois estarem se apunhalando pelas costas.

E claro, Magda é a personagem mais burra da história da TV brasileira. Exageradamente. Ela é incapaz de entender qualquer coisa e desempenhar qualquer função minimamente simples pra ajudar a família. A mesma coisa acontece com Buster, que não consegue ficar no comando da Bluth Company, não consegue trabalhar no exército, não consegue fazer basicamente nada. Porém no caso dele nem é tanta burrice, mas sim a falta de qualquer habilidade social misturada com uma criação superprotetora e muita ansiedade.

A paleta de cores

Até as cores usadas nas séries são parecidas! As casas em tons de salmão, bege e rosa. O personagem central que se veste normalmente com uma camisa azul engomadinha, as roupas das matriarcas sempre em tons de vermelho, roxo, vinho bem fortes e escuros.

Ou seja, fico cada vez mais desconfiado que Mitchell Hurwitz assistiu Sai de Baixo, que foi ao ar entre 96 e 2002, e depois criou Arrested Development, que estreou em 2003!

[Crédito das imagens: Reproduçao e Divulgação Fox/Globo]

Após passar a manhã pelas ruas do centro de São Paulo procurando emprego, o jovem recém-formado resolveu aproveitar sua tarde jogando videogame. Seu irmão havia saído com um colega, seus pais estavam trabalhando e tinha entregado muitos currículos, lavado a louça do almoço, pendurado as roupas. Nada mais justo do que relaxar um pouco.

Bastou apertar “start” no controle para o telefone tocar. Soltou alguns palavrões mentalmente e foi atender.

- Alô?

- Senhor Paulo dos Santos?

Era uma voz seca, dura. Hesitou antes de responder.

- Sim.

- Aqui é da 30° DP, no Tatuapé. Seu irmão e um colega foram enquadrados dentro do artigo 28, posse de entorpecente, e solicita a presença do senhor aqui no DP. O senhor conhece o endereço?

- Conheço sim. Chego aí em no máximo meia hora.

- Sem problemas, senhor.

Ele trocou de roupa voando. Como não tinha dinheiro para o táxi, foi a pé, o mais rápido que pode. Seu irmão usava maconha com certa frequência e, depois que seus pais o proibiram de fazê-lo em casa, saía para fumar na rua. Paulo o tinha advertido diversas vezes que isso era perigoso e ele poderia rodar qualquer dia desses. Se irmão ria, dizia que sabia o que estava fazendo e que não tinha com o que se preocupar. Agora Paulo estava praticamente correndo para a delegacia, com o coração apertado, temendo pelo que pudessem ter feito com seu irmão.

Chegou ao local em 20 minutos. Apresentou-se na recepção. Apareceu um sujeito com um colete preto e o conduziu por um corredor onde uma placa indicava “celas”. Seu coração apertou mais. Encontrou o irmão e o amigo em uma sala onde ficam duas celas, ambas vazias. Os dois estavam em pé, mãos para trás, olhando para baixo. Não havia nenhum sinal evidente de que tinham sido agredidos. Além deles, estavam na sala dois policiais militares e dois policiais civis. Um dos PMs começou a dizer:

- Estes dois espertinhos estavam consumindo droga na calçada do meio da Salim Farah Maluf, achando que ninguém ia ver. Ainda tentaram esconder o flagrante, mas não conseguiram. O senhor é irmão daquele ali?

- Sim.

- Sabia que ele consumia droga?

- Não. – mentiu.

O PM apontou para o amigo dele.

- Ele tem sorte que estamos de bom humor e eles não deram trabalho. Aquele ali poderia ser indiciado por corrupção de menor. Dá cadeia, sabia?

Nisso o irmão de Paulo levantou a cabeça e olhou para o PM que falava com ele.

- Tá olhando o que, caralho? – perguntou o policial. – Quer ter um filho meu?

- Não senhor. – respondeu o irmão dele.

- Então abaixa a cabeça aí que cê não aguenta a bombada daqui não.

- O que posso fazer para tirar os dois daqui? – Paulo resolveu trazer o foco de volta pra ele.

- Nada.

Quem respondeu foi um dos policiais civis.

- Mesmo sendo maior de idade, não é o responsável legal por nenhum deles. Vamos ligar para os pais dos dois para assinar a papelada e depois eles estão liberados.

Paulo se sentiu um idiota. Nem perguntou no telefone se deveria ir ou não. Agora teria que ficar lá até seus pais e o do outro cara chegarem. Mas era ficar lá para garantir que nada de errado acontecesse.

Após meia hora de um incômodo silêncio. Os dois PMs saíram da sala. Então um dos civis disse:

- Moleque, vai lá na recepção e toma um café. Tá tudo bem aqui.

A frase foi dita em um tom tão cordial que ele resolveu tomar um ar, ainda mais agora que os PMs tinham saído. Pegou um café de foi para frente da delegacia. Os dois policiais estavam em uma padaria na esquina, tomando café e comendo uma coxinha. Acabou rindo da piada pronta. Mas lembrou do seu irmão e voltou para a sala onde ele estava.

Ao entrar, ficou espantado. Foram trazidas cadeiras e todos estavam sentados, conversando em um clima quase cordial. Seu irmão e o amigo dele estavam relaxados. Achou aquilo surreal.

- É disso que estou falando. – dizia um dos policiais civis. – Cês são tudo novo e ficam aí usando estas merda e vão ficar broxa. O pau para de funcionar e não vão comer ninguém.

Assim que o viram, a conversa parou. Então o outro policial civil dirigiu-se para ele:

- E essa camiseta aí? Na minha época, cê podia ser preso por andar com uma coisa assim, sabia?

Foi então que ele se tocou com estava com uma camiseta preta com um enorme “A” de Anarquia vermelho estampado nela. Saiu de casa tão desesperado que nem reparou no que tinha vestido.

- Ainda bem que não estamos mais na sua época.

A resposta saiu sem querer. Quando Paulo viu a besteira que tinha dito, era tarde demais.

- Verdade. Ainda bem. – respondeu o policial.

E todos deram risada.

(Ilustração: Lobo Loss)

A foto foi tirada do edifício Altino Arantes e mostra a avenida São João em toda a sua extensão, apontando para o Tietê.

Hoje não é mais possível fotografar a avenida assim, toda ensolarada. É que um grande pedaço dela, do meio da foto para cima, está desde 1970 na sombra do minhocão.

A foto é de um cartão postal que circulou em 1967. Quem gostou dela talvez também goste desta outra.

Happy Halloween

Many shelters won’t allow black cats to be adopted around Halloween, for fear that they may be sacrificed or tortured.

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A man hired assassins to kill his son’s WoW avatar to get him to stop playing.

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See, the thing about acting is that it often results in you saying words into a camera. Lots of words, if you’re lucky enough to make a career out of it. And if you’re someone like David Hasselhoff, who spent the better part of two decades starring in iconic, wildly popular shows like Knight Rider and Baywatch, and people on the Internet like to have a little fun with you every now and then, it means that some enterprising soul with editing software and oodles of free time can go back and take a bunch of those individual words and rearrange them into something entirely different. Like, say, the Fresh Prince theme song. Which is exactly what Vimeo user Matthijs_Vlot did. Because why the hell not, right?

Two points in closing: First, I cannot begin to imagine all the work that went into making this. I mean, scouring through hours and hours of Hasselhoff shows to pick out each individual word in the Fresh Prince theme song sounds like either the cause or result of serious psychological issues, but thank God there are people out there willing to puts in the time. Their sacrifice and meticulous attention to detail should be noted and appreciated.

Second, and I’m just spitballing here, Monica and Rachel from Friends doing “Shoop”? Can we do that next?

CONCIERGE: Good evening. Thank you for calling the conc…
ITALIAN GUEST: Ehhhh, for 3 days we’ve been having housekeeping issues. They clean the room when we don’t want it cleaned or they don’t clean it when we want it cleaned and we don’t know when we’re supposed to do the “do no disturb door” and today we left a note saying “no air conditioning” and we come in and the room is freezing and your..
CONCIERGE: This is the concierge and I…
ITALIAN GUEST: (louder) …housekeeper put the air on full blast. We pay 300 dollars when we come and for what service? Please, we need refund of 300 and do you not understand my English because my English was clear on my note and why are we freezing in the room? We are going to write about this on the reviews because we’ve had repeated problems one after another. Please come clean our room because we…
CONCIERGE: Let me get you a housekeeping manager because…
ITALIAN GUEST: (loudest) …we want to go to clubs tonight but we can’t get ready in a dirty room that is so cold. It’s not fair that we don’t speak English or your housekeeper don’t speak English? Someone is not speaking English because we want to go to club but we are freezing.

(Beat)

CONCIERGE: I’m so sorry to hear that. Let me transfer you to a housekeeping manager.

Yo!

Em tempos de Netflix e Crunchyroll… Bora ver!

O Google, aquele que ferrou meu navegador na última atualização, comprou os direitos de vários programas de quatro das maiores empresas de conteúdo televisivo do Japão. A Nihon TV, TBS, TV Asahi e TV Tokyo irão fornecer séries e animes para o Google Play, serviço de vídeos on demand da empresa americana, além de conteúdo para o Youtube. O conteúdo será vendido por unidade ou pacotes, começando por cerca de 1 dólar por capítulo ou 15 por uma temporada.

São cerca de 150 títulos, com mais de 3500 capítulos de programas que entrarão para o acervo da gigante empresa que ferrou o Google Maps do meu Android. Não ficou claro na notícia se Toei, Bandai, NHK e as americanas citadas são conteúdo do Google Play também, mas todas têm seus próprios sites de vídeo on demand no Japão.

Fonte: ITpro

O que eu acho? Olha, é muito legal o Google comprar esse conteúdo todo de séries (dorama a minha bola esqueda!) e animes, quem sabe um ou outro programa de variedades também, né? Se for pro mundo todo, sem frescura de trava de local, eu bato palma! Mas por esse preço?! Crunchyroll é 6 doleta o mês todo livrinho pra ver os animes. Netflix é dez verdinhas, livre também. Cobrar por programa hoje é igual colocar um buraco de moedinhas numa TV de hotel, vai pingar uns minguados, mas o pessoal vai mais é ficar irritado do que achar que é uma “comodidade”.

LIBERA ESSA, GOOGLE!

Nós sabemos que vocês têm essa moral, vai!

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Luca Parmitano dresses up for Halloween on the International Space Station. ‘Lex Luthor’s dream,’ he tweeted.

This really happened, on the International Space Station, on Halloween. Awesome.

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© nancy for Universe Today, 2013. | Permalink | 4 comments |
Post tags: International Space Station (ISS), luca parmitano

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