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20 Jun 13:27

Rússia pede ‘botão de desligar’ a web

by Redação Link

Chefe do órgão regulador da internet do país quer que poder de fechar a internet saia das mãos dos EUA e seja internacional

FOTO: Stoyan Nenov/Reuters

SÃO PAULO – O chefe do órgão regulador da internet da Rússia pediu a criação de um órgão internacional para regular a internet, incluindo a criação de um “botão de desligar” a rede.

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Ruslan Gattarov, falando no parlamento russo, disse que a nova entidade permitira que “todo mundo, não apenas os EUA, tenha acesso à chave-geral.”

A sessão no legislativo foi convocada para debater o escândalo do PRISM, o programa do governo americano que monitora dados de usuários do Facebook, Google e Microsoft. Gattarov disse que uma investigação internacional do assunto é necessária.

Gattarov, que lidera a Comissão de Desenvolvimento da Sociedade da Informação, lembrou da criação das Nações Unidos logo depois da Segunda Guerra Mundial e pediu por um organismo similar.

No ano passado, representantes de vários governos pediram na Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT), em Dubai, que o controle da internet (infraestrutura, serviços e conteúdo) passasse para as mãos da União Internacional das Telecomunicações (UIT), órgão da ONU. Eles queriam também o poder de fechar a web se esta interferisse nos assuntos internos de algum país ou se informações indesejadas vazassem.

O departamento de segurança interna dos EUA lista entre seus “protocolos wireless de emergência” a possibilidade de desligar todas as comunicações, incluindo a internet, no caso de uma crise nacional.

20 Jun 13:11

Seven Deadly Sins


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe


Illustrations by Vincent Mahé http://www.behance.net/vincentmahe

Seven Deadly Sins

19 Jun 20:00

Um livro, múltiplas possibilidades

by Flávia Castanheira*

Não é todo dia que cai em nossas mãos um texto como A espuma dos dias.

O livro, que pode ser descrito como uma historia de amor entre jovens franceses, está longe de ser simplesmente isso. Nele, o autor Boris Vian inventa palavras, descreve situações surreais com extrema naturalidade, parodia o existencialismo (que era quase uma religião na época), e tece um agudo comentário sobre a vida na sociedade capitalista, enquanto narra a historia de Colin, Chloé e seus amigos.

Boris Vian foi um escritor, compositor, trompetista, poeta, pintor, engenheiro, amante do jazz e da cultura norte-americana, que morreu cedo e não chegou a desfrutar o reconhecimento e sucesso que sua obra alcançou. Considerado seu romance mais célebre, A espuma dos dias acabou se tornando um pequeno clássico para a juventude francesa.

Este ano, o livro foi adaptado para o cinema pelo diretor Michel Gondry, e talvez não exista pessoa mais qualificada para a tarefa. Gondry, que é francês como Vian, é conhecido pelos seus filmes e clipes também absurdos e surreais.

Ao pensar a capa da edição brasileira, o desafio era dialogar com as particularidades do texto de Vian e, ao mesmo tempo, deixar espaço também para as várias camadas de significados e interpretações possíveis do livro. Partindo de uma longa conversa com o tradutor Paulo Werneck, elencamos alguns pontos fortes do romance: o contraponto homem/máquina, a descrição de cores (muitas, e bizarras) e o início “feliz”, solar, da jeunesse dorée, que vai se transformando ao longo do livro num final sombrio, trágico.

A ideia foi combinar uma imagem retirada de um cartão postal dos anos 1950 – que representa bem o inicio do livro, os jovens felizes, ricos, apaixonados, num mundo surreal e quase kitsch – com uma intervenção na impressão, que perturbasse essa imagem “perfeita”, e sugerisse o desenrolar da trama e o final trágico do livro. Para isso, borrifamos água durante a impressão, o que gerou “defeitos” aleatórios, únicos para cada capa, o que também tece um paralelo interessante com o estilo excêntrico e a personalidade peculiar do autor.

Na gráfica Loyola, as capas como seriam sem intervenção nenhuma
Uma folha saindo da máquina, já com as intervenções
As diferentes lombadas dos livros
As diversas capas do livro

* Flávia Castanheira é designer da Cosac Naify

19 Jun 18:33

A cidade alheia

by André de Leones

::: Nos últimos dias, ouvi com frequência coisas como “tomar” e “retomar” a cidade. Isso me deu o que pensar. 

::: Se a cidade precisa ser “tomada” e “retomada”, seja pela população civil, seja pelo braço armado do poder executivo, e às vezes um e depois o outro e depois o primeiro e assim sucessivamente, sabe-se lá até quando, é porque a cidade, a rigor, não pertence a ninguém. A cidade está jogada num vácuo e lá permanece, inalcançável. A cidade não dá a mínima para nós.

::: A pólis é o homem escrito em letras grandes, diz Sócrates lá na República de Platão (368D-369A). Voegelin comenta em Platão e Aristóteles (p. 130): “(…) Não só a boa pólis é o homem escrito em letras grandes, como cada pólis escreve em letras grandes o tipo de homem que é socialmente dominante nela”. Óbvio que não temos nada sequer remotamente parecido com uma pólis (real ou imaginada) aqui ou em qualquer outro lugar. Temos, em lugar da pólis, a cidade. A cidade é outra coisa, mas, ao nível do discurso depauperado que rola por aí, há quem goste, consciente e/ou ignorantemente, de se referir a ela em termos anacrônicos. Com isso, incompreende o que é a cidade e, por decorrência, o que foi a pólis. Mas, brinquemos com isso. Façamos como as cabeças falantes da televisão e usemos as palavras como se fossem isto (um vazio) e não aquilo (um algo).

::: Assim: a cidade é o cidadão escrito em letras grandes. Ora, se a cidade é o cidadão escrito em letras grandes, o cidadão brasileiro não se escreve e à cidade de forma alguma. Nunca escreveu. E ele não escreve porque a cidade está alheia a ele. As recentes manifestações oferecem uma ideia bem clara disso. Observe-se, por exemplo, aquela terra de ninguém entre os policiais militares e os manifestantes. Aqueles metros de asfalto vazio configuram uma zona de indistinção. A polícia avança, atirando, e os outros recuam, mas a terra de ninguém permanece ali. É onde estão os políticos, sentados. Eles esperam enquanto uns e outros correm. Não os vemos. A cidade está ao redor de todos, alheia.

::: Logo, temos quatro coisas: polícia, políticos, manifestantes, cidade. As duas primeiras, que afinal constituem uma coisa só, encontram-se divorciadas das duas últimas, sobretudo da cidade. Existe desde sempre um esforço de isolar o cidadão da cidade, isto é, de esvaziar um e outro daquilo que tornaria cada um deles o que deveria ser. Na medida em que o cidadão é impedido de constituir a cidade, e vice-versa, ambos perdem a razão de ser.

::: A cidade brasileira não é cidade, mas um amontoado brutal e crescente de carros, concreto, sujeira, violência. O cidadão brasileiro não é cidadão, mas um mero passeador do concreto, quando não um mero passeado pelo concreto. Inscreve-se numa espécie de exílio. Está na cidade, mas não a constitui. Não é visto com e por ela, e vice-versa. É um bastardo. O grito que se ouve nas ruas é o grito dos bastardos. Eu sou um bastardo. Estou fora do Estado (não me venham falar em democracia, por favor) e alheio à cidade. Sou passeado pelo concreto, mas não me confundo com ele porque o sei. Sabê-lo não significa muito. É apenas um índice a mais de alheamento.

::: Em vista de tudo isso, pergunto: é possível conciliar cidadão e cidade? (Conciliar e não reconciliar, posto que jamais caminharam juntos.) Não sei. Provável que não. A relação entre cidade e cidadão me parece incontornavelmente ágrafa. Ninguém escreve ninguém. A cidade se limita a descrever o próprio alheamento. Há que se procurar um outro modo de pensar e de estar, algo além (ou anterior) à urgência do concreto. A questão, sim, é anterior. Diz respeito ao próprio lugar do humano. É ontológica, não “cidadã”, “urbana” ou “política”. O resto é ruído e correria, mais do mesmo.

…………

PLATÃO. A República. Tradução: Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
VOEGELIN, Eric. Platão e Aristóteles (Ordem e História – Volume III). Tradução: Cecília Camargo Bartalotti. São Paulo: Edições Loyola, 2009.


19 Jun 14:32

- Autor(rafael sica)

19 Jun 12:05

Photo



18 Jun 12:18

FODA-SE A FIFA - Autor(Allan Sieber)

Cansado dos desmandos da bosta da FIFA? Os 4 primeiros que mandarem para meu e-mail  - allan arroba toscographics.com.br   - um stencil disso levam originais vagabundos do tio Allan. Para baixar a arte do stencil, aqui.

Leia mais...

17 Jun 13:24

Uma carteira com vinte cigarros custava dois reais e cinquenta centavos em dois mil e dois

by Van Rodrigues
Lielson Zeni

e tem mais de onde isso veio

Uma carteira com vinte cigarros custava dois reais e cinquenta centavos em dois mil e dois. Eu tecnicamente já tinha dezoito anos em dois mil e dois, portanto, tecnicamente, eu poderia comprar uma carteira de cigarros assim que sentisse vontade. Além disso, desde mil novecentos e noventa e oito, isto é, desde os catorze anos, eu meço mais que um metro e setenta de altura, de modo que mesmo que o dono da banca de revistas, jornais, doces e cigarros fosse o mais escrupuloso entre os vendedores de doces, revistas, jornais e cigarros, dificilmente ele pediria para checar minha carteira de identidade e não deixaria de me vender os vinte cigarros de filtro branco da marca Carlton que parece nem existem mais.

***

No começo eu fumava só quando estava sozinha. A primeira carteira de cigarros que comprei levou mais de dez dias para acabar, o que significa que eu ficava pouco tempo sozinha, tempo suficiente para dois cigarros no total. Em dois mil e dois eu morava com meus pais e meu irmão mais novo numa casa de quatro cômodos e era urgente que eu tivesse um segredo.

 

 


17 Jun 12:44

São Paulo, 1958: “Protestos pacíficos contra o aumento da tarifa terminam em confronto sangrento com a polícia”

by Alexandre Matias
Lielson Zeni

vale lembrar o que rolou menos de uma década depois

Protesto 1958

O acervo do Estadão desenterrou a história da manifestação dos estudantes contra o aumento da passagem de ônibus e de bonde em São Paulo que, no dia 30 de novembro de 1958, após sair pacificamente às ruas (demonstrando isso com cartazes e pessoas jogando xadrez! Que idéia boa!), desentendeu-se com a polícia num confronto mortal. As fotos do Estadão são inacreditáveis, veja abaixo:

sp30n-09 sp30n-03 sp30n-06 Protesto 1958 sp30n-08 sp30n-01 sp30n-07 sp30n-02 sp30n-04 sp30n-10 sp30n-05

E tem tantas outras lá no site.

17 Jun 12:42

Berlim: “The snake is gonna smoke”

by Alexandre Matias

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Aí embaixo tem mais fotos da manifestação a favor do protesto no Brasil que aconteceu neste domingo, feitas pela Ana. Alguém faz uma camiseta com essa frase, por favor!

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17 Jun 12:42

Balloon Internet

I run a business selling rural internet access. My infrastructure consists of a bunch of Verizon wifi hotspots that I sign up for and then cancel at the end of the 14-day return period.
14 Jun 19:13

como agir contra sprays

por Felipe ConsentinoEm primeiro lugar isso não é um relato de nada e sim um meio de tentar ajudar a minimizar os danos causados pelo gás lacrimogêneo que vem sendo usado contra os manifestantes, já que muita gente não sabe como reagir quando a policia usa esse tipo de arma.

Agora a policia está pegando todo mundo que está com vinagre, falando que pode ser usado para fazer bomba (?) e usando isso como desculpa para prender manifestantes, abaixo eu vou listar algumas coisas que pode ser feitas para amenizar os efeitos do gás, se alguém bom de photoshop quiser criar uma imagem acho que funcionaria melhor.
- É possível substituir o vinagre por limão, basta encharcar um pano com suco de limão e guardar num saco plástico, ao menor sinal de gás, basta cobrir a boca e o nariz com esse pano e respirar naturalmente.
- Use óculos de natação, ele veda bem a região dos olhos e não parece tão suspeito quanto uma mascara de proteção.
- Não corra, correr faz você respirar de forma mais pesada, aumentando o consumo de oxigênio e dos danos causados pelo gás.
- O gás lacrimogêneo impregna na roupa, se você for pra manifestação, vá com alguma blusa que você possa tirar depois de ter contato com o gás e não use sua própria roupa como máscara por muito tempo.
- Nem o vinagre e nem o limão deverão ser usados em caso de spray de pimenta, se for utilizado esse spray, limpe o rosto apenas com água.
- Nunca corra sozinho para lado nenhum, ache um parceiro(s) (ou vá com um amigo). Se você estiver sozinho, maior a chance da policia partir pra cima de você.
14 Jun 14:38

repórter espanhol na manifestação em SP, 13/6

“Os protestos não são comuns na história do Brasil, e é isso o que mais tem chamado a atenção da mídia no exterior. Estávamos acostumados a ver essas manifestações na Europa e em outros lugares, mas não aqui” – Rony Curvello, repórter da HispanTV, em depoimento a Adriano Garrett 

13 Jun 18:47

The illustrated guide to facial hair


poorlydrawnlines.com


poorlydrawnlines.com


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The illustrated guide to facial hair

13 Jun 16:33

Bom saber #010: Manuel Castells e o ponto em comum entre a praça Taksim e avenida Paulista

by Alexandre Matias

castells

Fui à palestra de Manuel Castells na terça passada enquanto acontecia o quebra-pau entre manifestantes e polícia na Avenida Paulista e o assunto abordado pelo sociólogo espanhol tinha tudo a ver com a reivindicação que se repete hoje – tanto que é o meu assunto na minha coluna no site da Galileu.

alexandre-matias-bom-saber

O ponto em comum entre a praça Taksim e avenida Paulista
O sociólogo espanhol Manuel Castells falou nesta terça-feira em São Paulo sobre esta nova modalidade de manifestação social – que começa na internet e vai para as ruas

Ao mesmo tempo em que o sociólogo espanhol Manuel Castells falava em mais uma palestra do evento Fronteiras do Pensamento, que aconteceu no Teatro Geo na terça-feira desta semana, em São Paulo, a tensão entre manifestantes contra o aumento da passagem de ônibus e a polícia militar chegava às vias de fato a poucos quilômetros dali, na Avenida Paulista. Não estava alheio ao que acontecia na cidade, ao citar o protesto paulistano como uma das inúmeras manifestações de uma indignação que, nos últimos cinco anos, tem começado em um novo espaço social, a internet, para depois chegar às ruas, em massa.

O sociólogo é um dos principais acadêmicos a compreender esta mudança, que é o tema de seu novo livro, chamado Redes de Indignação e Esperança – Movimentos Sociais na Era da Internet, que deve sair no Brasil em setembro, pela editora Zahar. O livro também foi a base para sua conferência, em que começou explicando que qualquer manifestação política começa em nossas mentes para depois materializar-se na prática. “A forma como pensamos, determina a forma como atuamos. Portanto, o que realmente condiona o comportamento da sociedade é o que ocorre em nossas mentes”, explicou. Falou sobre o papel da coerção do estado para manter o poder (“uma tradição que começa em Maquiavel e que foi formalizada melhor por Max Weber”, disse) e como apenas o monopólio da violência – válido ou não – torna este mesmo estado débil. “Pois ao mesmo tempo há outra tradição, que inclui Bertrand Russell, Foucault e também Gramsci, que insiste no papel decisivo da persuasão para a manutenção do poder, pela maneira implícita e explícita de influenciar nossa maneira de pensar”, explicou, antes de cravar que “afinal, manipular as mentes é muito mais eficaz do que torturar os corpos”.

Com esta introdução ele explicou que a atuação do poder – de qualquer natureza, político, econômico, militar, tecnológico, etc. – não acontece sozinha, e sim com a participação da sociedade civil. “Nossas mentes vivem imersas em um ambiente de comunicação, onde construímos nossa forma de pensar e, portanto, de fazer o que fazemos”, considerou, lembrando que, com a chegada das tecnologias digitais, não temos mais como fugir deste ambiente – cada vez mais intenso, veloz e, portanto, mais decisivo para definirmos nossas posições e preferências, tanto quanto indivíduos como sociedade.

Eis o centro de sua palestra: o impacto que estas novas tecnologias imprimiram primeiro à sociedade, depois aos meios de comunicação – ou à “arena da comunicação”, frisando que não mais podemos separar o público dos grupos que antes controlavam este debate – e, finalmente, aos poderes políticos constituídos. “O poder político é construído no espaço da comunicação”, frisou, “este é o espaço em que se joga o poder”. Exemplificou o impacto da internet na sociedade moderna, primeiro em números, citando que há quase o mesmo número de linhas de telefones celulares ativas no mundo que de pessoas (“Sem nos esquecer que bebês – ainda – não usam celulares”, brincou), e como a evolução do digital e das tecnologias móveis aceleram um processo que está mudando a cara da política. “A humanidade está conectada”, atestou, “e isso aconteceu num espaço duas décadas, sobretudo nos últimos dez anos.”

Lamentou a crise do jornalismo, agente que funcionaria como mediador entre os poderes e as pessoas, mas que tem perdido o contato com o público por não saber dialogar com a nova realidade digital e estar obcecado com números de audiência – antes fáceis de ser conseguidos e que agora dispersam-se pois os espectadores e leitores não são mais “vegetativos” – como explicitou no caso do público da TV – e que consomem muito mais informação que antes, por canais diferentes. “O uso da internet se aprofundou pois novos espaços sociais de interação foram ocupados, cada vez mais personalizados”, continuou, listando redes sociais e enfatizando que o até o e-mail já perdeu seu espaço. “Há mais de 500 milhões de blogs atualizados diariamente, a maioria na China, e as redes sociais, hoje onipresentes, existem há menos de dez anos”, além de salientar que a internet se tornou um espaço multicultural, em que o inglês, por exemplo, perdeu a dominância: “Menos de 29% da internet é escrita em inglês”, reforçou.

Este novo cenário resulta na crise total do negócio tradicional da comunicação, disse Castells. “Ninguém ainda encontrou a resposta para a questão da perda do monopólio nas transmissões das mensagens. Todos os grandes meios de comunicação em todo o planeta estão em profunda crise empresarial, pois tentam se apropriar de um modelo que não entendem. É um problema mental – e generalizado no mundo todo. A internet é ativa, os outros meios eram passivos”, refletiu.

Castells também falou sobre como enfraquecimento dos meios tradicionais de comunicação afetou a política, que hoje busca um rosto para representar o poder, não apenas ideologias ou partidos. Disse que isso acontece pois há uma crise de representação de poder que encontra eco nos novos espaços sociais e faz que a sociedade se pergunte sobre seu papel nestes novos tempos.

O novo cenário é composto não apenas de veículos de comunicação de massa e ambientes digitais que permitem discussões entre as pessoas, mas de uma nova forma de comunicação, que chama de “autocomunicação de massas”. Ele explica o termo: “É de massas porque pode alcançar, potencialmente, milhões e milhões de pessoas. Não ao mesmo tempo, mas uma pequena rede se conecta a muitas redes que se conecta a muitas redes e se chega a todo o mundo”, definiu, “e é ‘auto’ porque há autonomia na emissão das mensagens, na seleção da recepção das mensagens, na criação de redes sociais específicas. Assim, a capacidade de encontrar informação é ilimitada, se você tem critérios de busca – que não são tecnológicos e sim metais ou intelectuais.”

E a partir daí começou a conclusão de sua conferência, explicando que movimentos como o que propôs a criação coletiva da constituição da Islândia, os Indignados na Espanha, o Occupy Wall Street nos Estados Unidos, a Primavera Árabe e o grupo Anonymous são parte de um mesmo movimento, coletivo e global, que não é político e sim social. “São estes movimentos, sociais e não políticos, que realmente mudam a história, pois realizam uma transformação cultural, que está na base de qualquer transformação de poder”, salientou.

Disse que estes movimentos começam na internet mas não são essencialmente digitais. “Eles só tornam-se visíveis e passam a existir de fato quando tomam as ruas”, explicou, reforçando que estes movimentos acontecem há apenas cinco anos e que eles não têm lideranças, que repudiam a violência e que embora não tenham objetivo definido, encontrem coincidências e semelhanças ao indignar-se. “São movimentos emocionais e que se unem pela recuperação de uma dignidade que se perdeu. Às vezes eles começam pequenos e parecem que se mobilizam por pouca coisa, mas que funcionam como apenas uma gota a mais em uma indignação que existe em todos os setores sociais, que as pessoas não aguentam mais”, realçando que isso pode ser a construção de um shopping para turistas na praça Taksim na Turquia ou no aumento de centavos nas passagens de ônibus em São Paulo. “Centenas de milhões de pessoas já participaram destes movimentos”, continua, “e são movimentos que podem ter saído das ruas, mas não desapareceram. Eles continuam online. Quando vem a repressão física, eles se retiram das ruas, rediscutem online. Não têm líderes nem programa, mas têm a capacidade de resistir e de renascer a qualquer momento. Isso só acontece porque há a capacidade de autocomunicação de massa que os permitiu existir”.

E conclui: “A palavra ‘dignidade’ aparece em todos os países, em todos estes movimentos, em diferentes países e culturas. Eles não têm uma reivindicação concreta, mas querem o reconhecimento da própria dignidade, pois as pessoas não se vêem reconhecidas como pessoas ou cidadãos”. Castells reforçou que as semelhanças entre movimentos que partem de causas tão distintas apenas enfatizam seu papel no século 21 – e compara o que está acontecendo nos últimos anos com o que aconteceu nos últimos 40 anos no que diz respeito às mulheres, sem se referir a um autor, ideologia ou movimento feminista específico. “Foi um movimento coletivo, em que todas as mulheres do mundo decidiram abandonar o papel de sujeitada para assumirem o papel de sujeitas da história”, reforçou, lembrando os avanços da ascensão do papel da mulher na sociedade na última metade de século, principalmente em comparação a milênios de história. E, segundo ele, isso está acontecendo de novo, nesta nova forma de manifestação social – que demanda mudanças culturais mais do que políticas.

Foto: Divulgação / Fronteiras do Pensamento

13 Jun 15:44

No dia 11/06/2013 no 3° Ato Contra o Aumento da Passagem, o...



No dia 11/06/2013 no 3° Ato Contra o Aumento da Passagem, o clima esquentou para os dois lados. Pela minha experiência o excesso começou pelo representante do estado, a Policia Militar, que logo passou a atirar bombas de efeito moral e balas de borracha. Com a violência da polícia o grupo de manifestantes se dividiu em dois, uma parte ficou encurralada no vão do MASP (mesmo não estando no espaço que é destinado ao cidadão com carro; a rua) os soldados da policia continuaram a atirar e a atacar os manifestantes. A outra parte do grupo correu pela Avenida Paulista sentido Paraíso. Com adrenalina, indignação devido a violência cometida pela força que deveria protege-los passaram a descontar sua ira nos mobiliários urbanos a sua frete e nas agências bancárias (dos males o pior, já que vai quebra quebra de quem já tem muito dinheiro; o banqueiro).
    A policia não usa distintivo, não é possível se você for agredido, mesmo não “depredando o patrimônio público”, entrar com processo contra o soldado agressor. 
    Nesse vídeo o primeiro garoto é espancado por depredação do patrimônio público, mesmo já imobilizado 5 policiais continuam a bater. O segundo é espancado por simplesmente tentar defender o primeiro, e por fim eu (que estava filmando a agressão) sou agredido por 3 policiais. O primeiro conseguiu me golpear com um cassetete no braço direito, o segundo eu consegui desviar e o terceiro, um batedor com moto me chutou com muita violência. Olha que estávamos na calçada! 
    A função da força policial é manter a ordem pública; para isso ela deve imobilizar o agressor, se este não oferecer risco ao policial (o que não era o caso), porém aqui a agressão a um material é correspondida com violência a um humano. 
    A População, quer dizer; uma pequena fração que tem coragem de lutar pelo desejo de todos não está lutando por R$0,20. Esse aumento de 6,66% é um simbolo de exploração fiscal e tarifaria que a sociedade sofre a anos. 
    O militarismo só mudou de uniforme. Ontem o verde do exercito, hoje o cinza da polícia!
relato de Anderson Maciel sobre o ato em SP, 11/06
13 Jun 13:06

Dia das Namoradas

by Débora Lopes

Quem nunca achou o maior rolê do planeta ficar de conchinha debaixo do edredom, que atire a primeira pedra. Diz a sociedade que hoje é o Dia dos Namorados, mas a real é que nós estamos de saco cheio de tudo ser voltado aos pares heterossexuais. Por isso, entrevistamos casais de meninas que revelam suas fofuras conjugais para desmantelar nossos gélidos e soturnos corações nesta data. Pra completar a doçura do post, todas as fotos são de acervo pessoal.


Foto: arquivo pessoal

Anna Melzi, 20 Anos, administradora e Lorena Rezende, 24 anos, fotógrafa.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Lorena e Anna: Um ano e seis meses.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Namoramos.

Como se conheceram?
Nos conhecemos em uma festa em que eu [Lorena] estava fotografando. Foi amor à primeira vista.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
Ficar com nosso baby (Chico), viajar, beber umas brejas em algum bar, ficar em casa o dia todo de pijama. Não somos muito de balada.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
Sim. Vamos sair para jantar.

No que você mais pira na sua mina?
Lorena: Eu piro desde as pintinhas do corpo até o jeito que ela fala quando quer algo.

Anna: Ela é meu oposto, é ligada no 220 o dia inteiro. Eu sou mais séria, ela já é toda palhaça e atrapalhada. Amo tudo nela, nos completamos.

 


Foto: arquivo pessoal

Cristina Campos, 22, baixista da banda As Radioativas, e Sandra Campello, 42, designer de sapatos.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Cristina e Sandra: Três anos e dois meses.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Moramos juntas. Em breve pretendemos oficializar a união em cartório.

Como se conheceram?
Nos conhecemos num bar, mais especificamente o bar do irmão da Sandra. Um flerte daqui, um flerte de lá... Desse dia em diante não passamos um só dia sem nos falar. Três meses depois a gente estava morando junto.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
Gostamos bastante de dar um rolê com nossa vira-lata, a Breja. Ficar em casa, tomando uma gelada e brincando de “batalha musical” no Youtube (a gente lança um tema e vê quem arrega primeiro sem conseguir relacionar uma música com o tema proposto), cozinhar ouvindo chorinho, curtir ressaca comendo porcaria e vendo programa lixo na televisão.

Qual foi a briga mais engraçada/bizarra/estranha de vocês?
Somos bem clichê nas brigas! Geralmente os motivos são os mesmos: ciúmes, estresse, aquela irritação que rola com todo mundo que mora junto e convive há muito tempo, né? As reações também são clássicas: chorar, berrar, jogar aquelas verdades na cara, uma das duas ir dormir no outro cômodo com o cachorro...

Já fizeram alguma viagem bem doidera?
Passamos uma semana em Paraty (RJ), experimentando todas as cervejas possíveis, todos os dias, o dia todo. Alugamos um barco para passear numas ilhas, foi tudo muito sussa, mas uma bela viagem.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
Nada programado... Não fazemos muita questão dessas datas comemorativas. A gente vive comemorando. Quando dá na telha de sair, fazer alguma coisa legal, ou em casa mesmo... Não é todo dia que o romantismo está no ar, é tudo muito natural. Não temos esse dia específico no ano.

No que você mais pira na sua mina?
Cristina: Eu piro no jeito como ela me faz rir com qualquer besteira, no quanto ela é linda e teimosa...
Sandra: Eu piro no senso de responsabilidade e no talento dela para a música. Fora ser linda, gostosa, cheirosa e por aí vai.

 


Foto: Renata Pineze

Yasmin Muller, 24, editora de streaming musical e Naila Fukimoto, 31, adestradora.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Naila e Yasmin: Estamos juntas há três anos e alguns meses.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Todas! Moramos juntas e nos consideramos casadas.

Como se conheceram?
Por um amigo em comum. Já nos conhecíamos, mas bem pouco. E aí, online, começou um supercontato e logo depois nos encontramos de novo, já apaixonadas.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
Acho que comer e beber juntas. Gostamos de ver filme em casa com os nossos bichos todos em cima da gente. Também curtimos passear no parque ou na feira com a Pepa, nossa cachorrinha.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?

Hmm, acho que fugir dos restaurantes lotados e pedir uma comida pra comer em casa mesmo, ficar juntinho, curtindo a noite. No plano das ideias, curtiria fazer um bate e volta até a praia, coisa que a gente tenta fazer sempre que dá.

No que você mais pira na sua mina?
Naila: Adoro os cabelos, sempre lindos e cor de ouro. E o sotaque, que eu morria quando ouvia e estava longe.

Yasmin: No sorriso dela que faz tudo ficar lindo e feliz. E nos olhinhos puxados de japonesa-argentina.

Clique na próxima página para ler mais.


Foto: arquivo pessoal

Vitoria Pagani, 22 anos, cozinheira e Ariane Carvalho, 21, assistente contábil.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Ariane e Vitoria: Começamos a sair faz um ano e seis meses

Namoram, moram juntas, são casadas?
Namoramos há 10 meses e não moramos juntas (mas quase).

Como se conheceram?
Em uma festa, graças a amigos em comum.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
A gente gosta de sair com os amigos, ir em bar/baladinha, viajar e ver um bom filme. Eu [Ariane] particularmente gosto quando a Vi cozinha também!

Qual foi a briga mais engraçada/bizarra/estranha de vocês?
Acho que no aniversário da Vi. Nós duas bebemos, aí brigamos no meio de todo mundo porque estávamos indo embora e ela não queria. Mas até hoje não sei por que nem como fomos parar do lado de fora da balada. Foi uma discussão bem escandalosa.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
Não, por causa de trabalho e da faculdade. Queríamos sair para comer, jantar num lugar bem legal ou viajar, mas o importante é estarmos juntas.

No que você mais pira na sua mina?
Ariane: Quando ela cozinha! Costumo ser muito estressada, acho até que pela profissão. Ela sempre me faz ter mais calma e paciência. A gente ri bastante. Amo estar perto dela.

Vitoria: A Ariane consegue ser criança e mulher ao mesmo tempo. É muito inteligente e muito engraçada, e me incentiva muito a crescer.

 


Foto: arquivo pessoal

Gabriela Palumbo, 23, coordenadora de pesquisa em cinema e Claudia Rom, 29, cantora e guitarrista na banda Santa Claus.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Claudia e Gabriela: Três anos.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Noivas. Moramos juntas e estamos planejando casamento.

Como se conheceram?
Nos conhecemos no trabalho. Nos apaixonamos na hora, mas ainda demoramos oito meses para dar o primeiro beijo.

Qual foi a briga mais engraçada/bizarra/estranha de vocês?
Claudia: Uma vez a Gabi sonhou que eu a traía e brigou comigo o dia todo. Como se fosse real! Expliquei diversas vezes que era apenas um sonho, mas precisei me desculpar inúmeras vezes para conseguir um “perdão” e ficarmos bem finalmente.

Já fizeram alguma viagem bem doidera?
Claudia: Ano passado, fomos a Buenos Aires passar alguns dias, e convenci a Gabi a dar uma volta de bike pela cidade. Sem querer, fomos muito longe e passamos sete horas pedalando de ponta a ponta. Era aniversário dela, e por isso quis incentivá-la a desbravar a cidade, mas ela não sabia pedalar direito e passou o trajeto inteiro com os nervos à flor da pele, quase caindo e me culpando por essa roubada. No final, peguei uma insolação e terminamos o dia com ela cuidando de mim. Na verdade, está mais pra roubada do que pra doidera.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
Os nossos melhores momentos giram em torno de uma mesa com uma excelente refeição. Com certeza iremos comemorar dessa forma e com trocas de presentes-surpresa.

No que você mais pira na sua mina?
Gabriela: Com certeza, a primeira coisa que eu notei, foi o sorriso dela. Até hoje acaba comigo.
Claudia: Nas mãos, com certeza.

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Foto: arquivo pessoal

Amanda Louzada, 25, fotógrafa e videomaker, e Laís Andrecioli, 26, produtora.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Amanda e Laís: Sete meses.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Namoramos. E pretendemos morar juntas logo, logo.

Como se conheceram?
Nos conhecemos no trabalho. Foi em uma gravação para o programa, a primeira. Eu [Laís] estava na sala de produção e a Amanda chegou, toda linda, e sentou do meu lado. Já apaixonei na hora, mas como estava nervosa com a gravação, nem demonstrei muito... Foi numa outra viagem que nós fizemos, de três dias acho, que conversamos sobre sexualidade e descobrimos uma sobre a outra... Depois de mais ou menos duas semanas viajamos de novo a trabalho, por uma semana, e foi aí que tudo rolou.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
Ficar junto já é gostoso! Mas adoramos assistir filme juntinhas... De preferência de conchinha debaixo do edredom.

Qual foi a briga mais engraçada/bizarra/estranha de vocês?
Briga feia mesmo não tivemos, nem engraçada... Mas eu sempre fico puta quando a Amanda se atrasa.

Já fizeram alguma viagem bem doidera?
Provavelmente a viagem a trabalho de uma semana... Quase não dormimos de tanto trabalho. Foram 7 dias e 3 cidades diferentes... E mesmo assim achamos tempo para nos aproximar.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
A Amanda vai viajar a trabalho logo no dia seguinte, dia 13. Então vamos aproveitar o dia 12 com um programa nada capitalista. Ficaremos juntas o dia todo em casa... Só assim pra aguentar mais de 20 dias de viagem!

No que você mais pira na sua mina?
Amanda: Difícil escolher... Eu “piro” em tudo nela. Mas amo o olhar da La, daquele tipo misterioso/sexy. A boca então, nem se fala. Ah, também adoro o estilo dela... Mega feminina.
Laís: Desde que a conheci fico babando no jeito que ela mexe no cabelo, arruma a franja, muito sexy... E também quando ela trabalha, tirando fotos ou gravando. Ela é foda.

Foto: arquivo pessoal

Keka Ritchie, 28 anos, produtora e dona de festa, e Rosane Occhiuto, 33 anos, arquiteta.

VICE: Há quanto tempo estão juntas?
Keka e Rosane: Um ano e uma semana.

Namoram, moram juntas, são casadas?
Namoramos três meses, noivamos (sim, somos cafonas) e começamos um test-drive de morar juntas há 1 mês. O casamento está marcado para 08/08/2014.

Qual é a coisa mais gostosa que fazem juntas?
Somos preguiçosas, mas adoramos uma cerveja e um Blood Marry.

Qual foi a briga mais engraçada/bizarra/estranha de vocês?
Keka: Sexta passada foram sequências de brigas engraçadas porque a Rosane resolveu fazer uma surpresa incrível para nosso aniversário de namoro, mas ficou me deixando nervosa como se fosse me fazer morrer de vergonha na frente de todo mundo, tipo com um carro de som alto parando na porta do restaurante. Eu, ansiosa que sou, quase tive um treco. No final, terminamos a noite no Hotel Rennaissance com direito a toda cafonice que uma piscina pode proporcionar.

Já fizeram alguma viagem bem doidera?
Rosane: Acho que foi quando fomos a Socorro! Fui a trabalho, pois estava com uma obra em um hotel por lá, e levei a Keka comigo. No fim nem trabalhei... Só causamos, bebemos e curtimos por conta da casa.

Algo programado para celebrar o dia das namoradas?
Terminar de pintar as portas do apartamento que estamos reformando.

No que você mais pira na sua mina?
Keka: Ela é sem crise total. Me ama e me aceita assim: a virginiana mais chata do mundo! Além disso, ela trabalha que nem uma louca, como eu... Então não temos muito tempo para reclamar que uma não tem tempo para a outra. E quando estamos juntas é incrível, pois só temos que aproveitar! Resumindo: ela é muito companheira.

Rosane: Admiro o jeito espontâneo dela. Ela é ela mesma e ponto final. Mas principalmente amo o jeito que ela cuida de mim, se preocupa comigo, é carinhosa, fofa. Mesmo brava, ela é apaixonante! Se eu fosse imaginar a Keka como um animal, eu falaria que ela é um leão. Brava, mas medrosa, chorona, romântica, sensível. Ia dar uma bela personagem de filme infantil.

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Ekaterina Panikanova


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Sauvés de la ruine

12 Jun 12:02

Gif animado é arte

by Alexandre Matias

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E por falar em gif animado, a mídia é o de menos, vide o trabalho apresentado pelo o turco Erdal Inci, que experimenta com vídeos clonados desde 2004. Ele encontrou-se no loop infinito do gif animado, em que enfileira cenas de si mesmo em escala exponencial e começa a expor seu trabalho internacionalmente também offline, ao levar seus gifs para a Action Gallery italiana. Veja outros exemplos aí embaixo:

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erdal-inci-06

erdal-inci-05

erdal-inci-04

erdal-inci-03

erdal-inci-02

erdal-inci-01

Tem mais lá no Tumblr dele. Dica do Pedro, valeu!

12 Jun 11:58

“I usually solve problems by letting them devour me.” — Kafka



“I usually solve problems by letting them devour me.” — Kafka

12 Jun 11:45

Estudo da USP mostra que, na prática, benefício da meia-entrada não existe

Lielson Zeni

o que, óbvio, não fará as entradas baixarem.

Um novo estudo feito por um pesquisador da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) aponta que não há benefício real na meia-entrada, porque, como os beneficiários costumam ser numerosos (entre 70% e 80% do público pagante na maioria das vezes), o valor médio da entrada é inflado. Segundo Carlos Martinelli, o pesquisador responsável pelo estudo "O impacto da meia-entrada na precificação de ingressos e no planejamento estratégico de companhias de entretenimento", o alto número de usuários do benefício provoca "desequilíbrio e inevitável falência de transferência de renda". Atualmente, o Congresso estuda um projeto para limitar a disponibilidade da meia-entrada para cerca de 40% dos ingressos totais. Leia mais (11/06/2013 - 17h32)
12 Jun 11:43

Hilarious (and ominous) cartoon by Joana Avillez



Hilarious (and ominous) cartoon by Joana Avillez