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Chega de patriotada
Há muitos anos, era comum quando alguém viajava, oupassava um tempo fora do Brasil, ouvir a pergunta: e o choque cultural? Lembro de um caso, contado pelo Fernando Gabeira em um dos seus primeiros livros, sobre um exilado boliviano, nos anos 70, que, ao chegar ao seu destino primeiro-mundista, desmaiou ao ver uma escada rolante. Agora que tanto tempo passou, que já não somos tão isolados ou distantes das novidades do mundo, a pergunta ficou antiga, mas não o impacto. Na verdade, depois de décadas, a melhor palavra para definir o que sentimos longe do patropi não é bem “choque” – é vergonha mesmo.
Saí do Brasil para viver a experiência de ficar ausente, pela primeira vez na vida, uma temporada mais longa (uns seis meses). Há poucas semanas, cheguei a Londres, que já conhecia em rápidas visitas. Parece muito mais tempo. Talvez a distância pareça maior pelas diferenças gritantes, desde a educação dos motoristas, que freiam em 100% dos casos, assim que qualquer pedestre põe o pé na rua para atravessar, até a impressionante eficiência do transporte público, que junta gente de todas as classes e etnias e envia SMS com o momento exato em que cada ônibus, trem ou metrô vai passar no ponto ou na estação. Há também relatos de amigos que contam dos pimpolhos que estudam em escolas públicas com filhos de ministros e motoristas ou o novo sistema de carros compartilhados (como o das bicicletas que existem em várias cidades, inclusive no Rio). Sem contar a ausência da percepção da violência, um tema tão distante da vida cotidiana das pessoas que a gente até estranha.
A melhor palavra para definir o que sentimos quando estamos longe do Brasil é vergonha.
É claro que primeiro vem a tentação irresistível de se autodesculpar, afinal eles são ricos, desenvolvidos, avançados, têm história e muito mais. Não queremos cair no deslumbramento de achar que tudo é bom por aqui e nada presta em nossas latitudes. Mas, sinceramente, a gente tem muito o que aprender.
Se a questão fosse só dinheiro, por que até o aeroporto de Lima, no Peru, é melhor que qualquer um dos nossos?
Em um ranking de qualidade da infraestrutura divulgado recentemente no jornal Financial Times, o Brasil aparece em 104º lugar entre 142 países. A China, por exemplo, está em 26º e a África do Sul, em 50º. E quando o assunto é educação, nossa situação é ainda pior. Em outro ranking global, composto por 40 países e produzido pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), que avalia o desempenho dos alunos e a qualidade dos professores, ficamos em 39º lugar, à frente apenas da Indonésia. Fica difícil gritar Brasil-il-il-il (ainda mais com eco). A verdade é simples, não dá para acreditar em novas classes médias com velhas valas negras. E democracia (e desenvolvimento), galera, só se faz com serviços públicos de qualidade. O resto é patriotada.
Publicado na Revista ALFA – maio/2013Where is Everyone?
Submitted by: Unknown
The Trouble of Sleeping With Someone
06.05.2013
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Sunset on the British Empire
Sunset on the British Empire
When (if ever) did the Sun finally set on the British Empire?
—Kurt Amundson
It hasn't. Yet. But only because of a few dozen people living in an area smaller than Disney World.
The world's largest empire
The British Empire spanned the globe. This led to the saying that the Sun never set on it, since it was always daytime somewhere in the Empire.
It's hard to figure out exactly when this long daylight began. The whole process of claiming a colony (on land already occupied by other people) is awfully arbitrary in the first place. Essentially, the British built their empire by sailing around and sticking flags on random beaches.[1] This makes it hard to decide when a particular spot in a country was "officially" added to the Empire.
The exact day when the Sun stopped setting on the Empire was probably sometime in the late 1700s or early 1800s, when the first Australian territories were added.[2]
The Empire largely disintegrated in the early 20th century, but—surprisingly—the Sun hasn't technically started setting on it again.
Fourteen territories
Britain has fourteen overseas territories, the direct remnants of the British Empire.[3]
(Many newly-independent British colonies joined the Commonwealth of Nations. Some of them, like Canada and Australia, have Queen Elizabeth as their official monarch. But they are independent states which happen to have the same queen; they are not part of any empire that they know of.)
The Sun never sets on all fourteen British territories at once (or even thirteen, if you don’t count the British Antarctic Territory). However, if the UK loses one tiny territory, it will experience its first Empire-wide sunset in over two centuries.
Every night, around midnight GMT, the Sun sets on the Cayman Islands, and doesn't rise over the British Indian Ocean Territory until after 1:00 AM. For that hour, the little Pitcairn Islands in the South Pacific are the only British territory in the Sun.
The Pitcairn Islands have a population of a few dozen people, the descendants of the mutineers from the HMS Bounty. The islands became notorious in 2004 when a third of the adult male population, including the mayor, were convicted of child sexual abuse.[4][5]
As awful as the islands may be, they remain part of the British Empire, and unless they're kicked out, the two-century-long British daylight will continue.
Will it last forever?
Well, maybe.
Four hundred years from now, in April of 2432, the island will experience its first total solar eclipse since the mutineers arrived.[6]
Luckily for the Empire, the eclipse happens at a time when the Sun is over the Cayman Islands in the Caribbean. Those areas won't see a total eclipse; the Sun will even still be shining in London.
In fact, no total eclipse for the next thousand years will pass over the Pitcairn Islands at the right time of day to end the streak. If the UK keeps its current territories and borders, it can stretch out the daylight for a long, long time.
But not forever. Eventually—many millennia in the future—an eclipse will come for the island, and the Sun will finally set on the British Empire.
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ENGARRAFOU?
Sabe quando você está morrendo de pressa, o trânsito está completamente congestionado e, de repente, sem nenhuma explicação natural, volta a fluir e você se pergunta por que diabos tudo ficou engarrafado?
Pois é, meus amigos. Vocês nem sempre conseguem descobrir, mas eventualmente a causa é mais natural que imaginam. Taí esse exemplo cotidiano da Rússia que não nos deixa mentir – além de dar uma aula de concentração e libido trabalhando em conjunto, é claro…
Será que engarrafou no Rodoanel?
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Submitted by: Unknown
The Internet Reacts to "Rains of Castamere"
Following last night’s shocking episode of Game of Thrones, the Internet erupted with a surge of animated GIFs, image macros and reaction videos inspired by the various plot points.
Pesquisas sobre café
Estão dizendo que o café causa transtorno mental… Há um tempo atrás alegaram que causa cegueira…
Programador: Estratégia…
P.A.: Estratégia pra quê?
Programador: Pra financiarem pesquisas que fazem com que eles fiquem só tomando café o dia inteiro…
P.A.: Sagaz…
–
Camiseta: Quer financiar minha pesquisa?
Gorilla Research
More gorillas.
The Pros & Cons Of Being Tall
Standing up too quickly can be a doozy.