Shared posts

06 Sep 23:57

MOTOLAND

by Flavio Gomes

SÃO PAULO (eu, hein…) – Stan Dibben foi campeão mundial de sidecar em 1953. Neste vídeo enviado pelo Ricardo Divila, um pouco da história do velhinho que diz ter como filosofia de vida “sempre dizer sim”. Esses caras que correm (ainda se corre disso?) de sidecar são os mais malucos de todos no esporte a motor. O da cestinha, claro — o piloto, tudo bem. São mais malucos que qualquer navegador de rali, que qualquer piloto de lancha, que qualquer doido que dirija qualquer coisa sobre rodas. É preciso gostar de sofrer demais. As imagens são ótimas, especialmente as de Spa. Sim, eles corriam disso em Spa.

04 Sep 02:28

Open-Source Python Code Shows Lowest Defect Density

by Soulskill
cold fjord sends news that a study by Coverity has found open-source Python code to contain a lower defect density than any other language. "The 2012 Scan Report found an average defect density of .69 for open source software projects that leverage the Coverity Scan service, as compared to the accepted industry standard defect density for good quality software of 1.0. Python's defect density of .005 significantly surpasses this standard, and introduces a new level of quality for open source software. To date, the Coverity Scan service has analyzed nearly 400,000 lines of Python code and identified 996 new defects — 860 of which have been fixed by the Python community."

Share on Google+

Read more of this story at Slashdot.








09 Jul 22:02

Garmin cria GPS “de baixo custo” que projeta informações no vidro dianteiro

by Matheus Gonçalves

garmin_hud

Ok, não é bem isso. Ou quase. A Garmin, conhecida por seus aparelhos de navegação por GPS, criou um modelo no qual as informações sobre qual caminho seguir são projetadas através de um gadget preso ao painel do carro, em uma película transparente colada ao vidro dianteiro (também conhecido como pára-brisa), ou em uma lente refletora.

O sistema não é nem um pouco parecido com o que vemos nos carros atuais, cheios de tecnologia, como o Audi S6, mas permite que o usuário tenha acesso às informações sem ter que tirar os olhos da estrada, o que já é bem interessante.

O aparelho recebe os dados de navegação de um smartphone com Bluetooth ativado (Android, iPhone ou Windows Phone 8), desde que esteja rodando o app Garmin StreetPilot1 ou o NAVIGON. Ele pode projetar as setas de navegação, distância para as próximas curvas, velocidade atual, limite de velocidade da via, tempo estimado de chegada, recomendações sobre a melhor faixa, lentidão de tráfego e locais com possíveis radares fotográficos. O som com as instruções do GPS podem sair tanto pelo alto-falante do smartphone, quanto pelo sistema de som do carro, se este possuir conexão Bluetooth.

Ou seja, basicamente é uma interface que recebe os dados processados pelo aplicativo do smartphone e projeta no vidro, mas com um preço bem sugestivo. A previsão da empresa é que o produto chegue ao mercado até outubro deste ano, custando US$ 129,99.

Se você acha que os modelos atuais de GPS tiram sua atenção de alguma forma, ou está cansado de trocar o suporte que fica preso ao vidro e perde a firmeza com o tempo, essa pode ser uma solução interessante.

Fonte: Mashable.



26 May 20:30

Aprenda a furar pneus de caminhões com um mestre

by Jesus Manero

O cara simplesmente resolveu se vingar do motorista do caminhão e foi furar o pneu com uma faca. Ou talvez ele tentou furar o pneu apenas por ser um ladrão querendo fazer o caminhão andar mais devagar para um futuro assalto. Ou ele pretendia apenas causar um prejuízo ao caminhoneiro.

Também existe a teoria de que ele é só um idiota inconsequente com cromossomos a mais. Aposto nessa ultima hipótese.

é a seleção natural mostrando a que veio

Aprenda a furar pneus de caminhões com um mestre

23 Apr 18:48

GIRA MONDO, GIRA

by Flavio Gomes

SÃO PAULO (não ofende) – Faz mais de uma semana das bombas de Boston. Eu não pretendia escrever nada sobre isso, porque esses campos de batalha virtuais têm-se tornado muito mais cansativos e inúteis do que enriquecedores.

Mas OK, vamos travar mais uma. Porque depois de ver o que a imprensa ocidental chamou de “multidão” na pequena Watertown gritando “USA! USA!” à passagem dos furgões e caveirões da SWAT, dos Hummers do Exército, das Forças Especiais, do Corpo de Paraquedistas e do Esquadrão Anti-Bombas, me vi pensando em algumas coisas.

Qual a grande diferença entre aquela “multidão” e os norte-coreanos que assistem aos desfiles militares em Pyongyang e choram a morte de seus líderes? Entre a “multidão” de Watertown e os muçulmanos que bradam seus fuzis e queimam bandeiras dos EUA quando  se esfalfam de júbilo diante de uma embaixada estourada por um carro-bomba?

Eu digo qual é. As camisetas Hollister da “multidão” de Watertown e seus iPhones gravando tudo para logo depois pingarem os vídeos no YouTube. Os iPhones são os fuzis.

Acompanhei o noticiário nos últimos dias quase que exclusivamente pelos canais americanos de notícias. É espantoso como a imprensa de lá (não, não é a imprensa venezuelana) tem seu trabalho controlado pelas autoridades, que empurra suas versões oficiais e não abre sequer a possibilidade de serem feitas algumas perguntas. Ninguém contesta nada. O que as autoridades dizem é a verdade. Ponto.

Pois eu faria várias perguntas. Oito dias depois, ainda as tenho e não vi nenhuma delas respondida. Posso ter perdido alguma coisa, e se vocês tiverem respostas, digam aí quais são. Mas cuidado com as fontes. Tendo a não acreditar em quase nada que vem de lá. Mas como a torrente de informações e “informações” é permanente, pode ser, sim, que tenha perdido algo crível.

O que ainda não sei, pois:

1. Onde está a tal SUV Mercedes que teria sido roubada pelos garotos da Chechênia? Quem é seu proprietário? Alguém falou com ele? Os meninos disseram ao dono, realmente, que eram os responsáveis pelas bombas? A troco de quê diriam isso? Numa cidade/região monitorada por câmeras a cada esquina, por que não apareceu nenhuma imagem desse carro sendo conduzido pelas ruas em fuga?

2. Os dois garotos, segundo as autoridades, foram perseguidos pela polícia. Houve tiroteio e granadas lançadas. Outras bombas atiradas. Sabemos o contingente que a polícia americana desloca para qualquer ocorrência. Como é que o menino de 19 anos conseguiu fugir ao cerco? A pé? Como assim? Se escondeu onde? Como é possível demorar tanto para encontrar um garoto de 19 anos que estava cercado pela polícia?

3. O que é que os meninos chechenos estavam fazendo no MIT na noite de quinta-feira? Por que é que não fugiram da cidade depois de explodirem as bombas? Terroristas de verdade ficariam batendo perna pela cidade onde cometeram seus atentados por qual motivo? Há alguma explicação para isso? Se você explodisse uma bomba nos EUA ficaria na cidade? Não teria um plano de fuga? Não sumiria? Por que atiraram num policial no campus? Não há imagens desse confronto no campus da universidade, monitorado por câmeras em todos os cantos?

4. Falaram, no início, que os meninos assaltaram uma loja de conveniência. Depois, que não houve assalto algum, e que foram apenas vistos na tal loja num posto de gasolina. O que aconteceu de verdade, afinal? Como é que aquelas imagens surgiram tão rápido, logo depois de serem divulgadas as fotos dos suspeitos?

5. Os meninos moravam, segundo as autoridades, num pequeno apartamento em Cambridge. O que foi encontrado lá? A Globo, domingo, mandou um repórter ao prédio. O cara subiu as escadas e chegou à porta do suposto apartamento. Que estava fechado apenas com um cadeado. Como assim? A residência de dois perigosos terroristas não está isolada, não tem nem um agente na porta, não tem uma fita daquelas onde se lê “crime scene”? Qualquer um vai lá, sobe e dá uma olhada? Ninguém impede?

6. A família chechena foi para os EUA há uns dez anos. Os pais voltaram para a Rússia há um ano, é isso? Assim, do nada? Largaram os meninos lá? E eles viviam de quê? Trabalhavam? Recebiam dinheiro do governo?

7. O Suspeito #1 tinha esposa e filhos. Onde está essa moça? É americana? E os filhos? Alguém falou com ela? Onde vive?

8. No dia das explosões, as autoridades (e a imprensa) informaram que outras bombas foram encontradas e desarmadas. Onde? Quantas? Estavam nas mesmas mochilas? Havia outras mochilas? Eles foram filmados carregando várias mochilas? Há vídeos nos locais dessas supostas bombas que mostram os suspeitos passando por lá? Os meninos passaram a manhã espalhando mochilas pela cidade, é isso?

9. O que aconteceu exatamente na biblioteca JFK? Ninguém mais fala dela? Primeiro, era uma bomba. Depois, não era mais. E então?

10. Acharam o Suspeito #2 escondido dentro de um barco. Rendido e ferido, de acordo com as autoridades. Todo ensanguentado. E o que foi aquele tiroteio todo? Se ele estava tão ferido, como reagiu? Atiraram em quê, afinal? Há perfurações de bala no barco? O menino estava armado com quê? Com tudo aquilo de tiro, como é que ele não morreu? Ficou ferido bem na garganta? Porque assim não consegue falar?

11. Há imagens de um cidadão sendo preso pelado, em plena saúde. No início, tinha sido identificado como o Suspeito #1. Depois disseram que não era ele. Quem era o peladão, afinal? Desapareceu? Era ele o Suspeito #1? Foi preso inteiro e depois morreu? Não está faltando alguma explicação aí?

12. Como morreu o Suspeito #1? As fotos que circulam na internet são reais, do corpo ferido e arrebentado? Ele foi atropelado pelo irmão? Foi baleado? Reagiu aos tiros com quais armas? Tinha granadas e bombas? Onde estão elas? Alguém na vizinhança viu esse embate?

13. Por que ninguém do governo americano se manifestou sobre a cada vez mais documentada presença de agentes da Craft, uma empresa privada de segurança formada por ex-militares e mercenários, na cena das explosões? O que aqueles caras todos estavam fazendo lá? As fotos são falsas? Se são, por que ninguém vem a público para negar sua veracidade?

14. Os garotos chechenos são tratados quase o tempo todo como “suspeitos”. Se são suspeitos, é porque não existe certeza de que cometeram os atentados. Certo? Mas no dia da prisão do segundo menino, o presidente dos EUA e as autoridades policiais afirmaram em cadeia nacional que “acabou” e que a população de Boston e arredores podia dormir tranquila. “Pegamos eles.” Se acabou, é porque as autoridades não consideram a hipótese de terem sido outros os autores dos atentados, concordam? Sendo assim, eles não são suspeitos. São culpados. Culpados sem uma investigação? De onde vem a certeza de que os suspeitos não são suspeitos, mas sim os culpados? Do fato de que foram fotografados carregando mochilas? Todos que carregavam mochilas em Boston naquele feriado, assim, deveriam ser suspeitos, não?

15. Em quais condições o Suspeito #2 foi preso, realmente? Como foi ferido? Se está em estado grave, como é que consegue responder “por escrito” às perguntas do FBI? Quem está acompanhando esses interrogatórios? Qual certeza se tem de que o menino está de fato respondendo alguma coisa? Alguém vai ter acesso a essas respostas “por escrito”? Alguém vai ter acesso a esse rapaz um dia? Ele vai poder falar sem ser aos interrogadores do FBI? Cadê a liberdade de imprensa, com tanta coisa escondida pelas autoridades?

Como não tenho resposta para pergunta nenhuma, tudo que posso dizer é que é tudo muito esquisito. Um dos casos mais esquisitos de todos os tempos, e não sou só eu quem pensa assim. Em termos menos, digamos, eloquentes, o colunista Clóvis Rossi levanta algumas questões na “Folha” de hoje, também.

Só sei que depois de Boston ninguém mais fala das ameaças de guerra nuclear que a Coreia do Norte estaria preparando para dar cabo ao planeta. E surge não se sabe bem de onde a notícia de que os generosos americanos estão dispostos a mandar alimentos para os famélicos norte-coreanos — que, sabe-se lá por quê, são considerados famélicos pelo Ocidente; mas, até onde se sabe, não estão pedindo comida para ninguém. E o Congresso americano começa a ser pressionado pela mídia conservadora para mexer nas leis de imigração.

É um mundo muito esquisito, o nosso. A única certeza é que ele gira.

18 Apr 10:21

Dicas para evitar cair no golpe dos boletos eletronicos

by Alexandre Atheniense
Fabceolin

Já recebi vários

Compilei varias dicas para evitar que os usuários se tornem vítimas de estelionatários por meio do golpe do boleto bancário que sofre alteração de dados e redireciona o depósito para a conta do golpista

1. Negociar com o fornecedor para que encaminhe a cobrança registrada, evitando cobrança simples;

2. Utilizar o Débito Direto Autorizado e fazer a conferência do tipo de letra (fonte, corpo, tamanho) descrita nos campos “Agência/Código cedente” e “Nosso Número”, no lado superior direito do boleto.

3. Os boletos podem ser previamente verificados nos caixas automáticos da maioria dos bancos, onde existe um leitor de código de barras que normalmente indica, depois da leitura, os dados de base do boleto quais banco e agência do beneficiário.

4. Os dados mencionados, devem ser idênticos aos dados indicados em claro no boleto nos campos onde é definido o banco cedente (em alto a esquerda), com relativo código, e a agência (no corpo do boleto).

5. O código do banco deve ser ainda o mesmo que aparece nos primeiros três dígitos da representação numérica do código de barras que se encontra normalmente na parte superior do boleto.

6. O nome do banco representado pelo código acima mencionado assim como detalhes da localização da agência emissora podem ser verificados através do site da Febraban no endereço :http://www.febraban.org.br/Arquivo/Bancos/sitebancos2-0.asp

7. Vale a pena reparar se a localização da agência emissora é compatível com o endereço do beneficiário. Por exemplo, um boleto supostamente emitido por uma empresa de São Paulo dificilmente terá a indicação de uma agência localizada em Pernambuco.

8. Se ao longo destes controles for verificado algo suspeito vale a pena, antes de efetuar o pagamento, validar o boleto junto a própria empresa emissora ou ao banco dela.

09 Apr 10:32

Qt 5.1 Adds Android and iOS Support

by samzenpus
colinneagle writes "This week, the team at Digia rolled out the first alpha release of Qt 5.1, which is slated to have the first round of support for Android and iOS, with full support coming in 5.2. The goal is to make 5.1 completely usable for building complete, shippable apps for both mobile platforms. That means Qt can now be used to build native, smooth applications on Linux, Windows, Android, iOS, MacOS X and even BlackBerry 10, all with an excellent integrated development environment – QtCreator. Coming with version 5.1 is also something called 'Qt Quick Controls' — which is a set of nice, reusable user interface controls. Currently, it is focused on Desktop applications, but is expanding to add touchscreen-specific features. And, importantly, this release also brings 'Qt Sensors' into play. 'Qt Sensors' are pretty much exactly what they sound like — access to hardware sensors on devices where they are available, with built-in motion gesture recognition. Definitely a big plus for Android and iOS applications."

Share on Google+

Read more of this story at Slashdot.



08 Apr 02:00

Esqueça gaveta: Caixa de backup responsa

by Carlos Cardoso

Century-CRHC-001-HDD-Storage-Case

Uma das formas mais ágeis e baratas de fazer backups hoje em dia é com HDs. É bem mais ágil que soluções em nuvem, se você usar um adaptador eSATA ou USB 3.0 terá velocidade Full dos HDs à sua disposição e hoje em dia qualquer sistema operacional decente funciona em modo HotSwap, tratando um HD como um pendrivão.

Eu uso até hoje esta Docking Station, mesmo sendo USB 2.0 e funciona redondinho pras minhas modestas necessidades de armazenamento de material educativo. O grande problema sempre foi guardar os HDs. Acabam ficando nas gavetas, já quase formatei um sem-querer uma vez, e não há solução prática para pegar o gato HD e sair correndo em caso de incêndio, apocalipse zumbi, invasão alienígena ou visita-surpresa da ex-louca. (já aconteceu).

A Century CRHC-001 HDD Storage Case resolveria meus problemas. Tem espaço para 5 HDs de 3,5 polegadas, e com um Seagate Barracuda de 3TB a R$419,00 no Boadica, uma caixinha metálica dessas comporta 15TB bem protegidos, em 257mm x 160mm x 170mm.

Melhor: Segundo o Techfresh ela custará só US$37,00. Facilitaria MUITO a minha organização (e a de muita gente). infelizmente duvido que chegue aqui no mato por menos de R$500,00.



06 Apr 22:36

“Esta velha é pior que o caolho”: ‘Pepe’ Mujica dixit e virou frisson no Twitter

by Ariel Palacios

 

José ‘Pepe’ Mujica, ex-guerrilheiro tupamaro e atual presidente do Uruguai causou polêmica com mais uma de suas peculiares frases. Desta vez o foco eram assuntos etários da presidente Cristina e a órbita ocular esquerda do fenecido N.Kirchner.

“Esta velha é pior que o caolho”. A insólita frase foi disparada na quinta-feira pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em alusão à presidente argentina Cristina Kirchner e seu marido, morto em 2010, o ex-presidente Néstor Kirchner, que tinha o estrabismo (e não era propriamente “caolho”) como uma de suas mais famosas marcas físicas. Mujica, conhecido por seus comentários sinceros – geralmente fora de protocolo – fez estas declarações durante uma reunião com o prefeito da cidade uruguaia de Florida e outros políticos. Mas, não percebeu que os microfones estavam ligados e que a imprensa reunida no lugar ouviu suas observações sobre a dificuldade nas relações do Uruguai com a Argentina.

“O caolho era mais político…esta velha é mais teimosa”, acrescentou Mujica em relação ao casal Kirchner. O presidente uruguaio também indicou que sempre que precisa resolver algo com a Argentina precisa pedir ajuda ao Brasil.

“Não vou dar bola nem percorrer o mundo esclarescendo coisa alguma”, disse Mujica aos jornalistas minutos depois, quando soube que sua frase havia sido ouvida.

No entanto, nas primeiras horas, em vez de sofrer críticas, Mujica tornou-se um virtual herói nas redes sociais, onde sua frase era celebrada no Facebook. No Twitter, virou hashtag, o “#EstaViejaEsPeorQueElTuerto” (#EstaVelhaEPiorQueOCaolho) por parte de tuiteiros uruguaios e argentinos.

Ao longo dos últimos anos o Uruguai sofreu uma saraivada de medidas protecionistas comerciais por parte do governo da presidente Cristina Kirchner. O antecessor de Mujica, Tabaré Vázquez (2005-2010), enfrentou um virtual bloqueio na fronteira argentina por parte de manifestantes estimulados pelo governo Kirchner que protestavam contra uma hipotética poluição de uma fábrica de celulose instalado no rio Uruguai, que divide os dois países.

Em 2002, com a pequena economia uruguaia afetada pelo colapso financeiro argentino, o presidente Jorge Batlle causou grande polêmica ao declarar que “os argentinos, do primeiro ao último, são ladrões”. Batlle teve que viajar à Buenos Aires, convocado pelo então presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), para pedir desculpas. No entanto, Batlle conseguiu esquivar o pedido de desculpas, chorando em público enquanto rememorava os tempos nos quais havia residido na capital argentina.

CHIMARRÃO - Há poucas semanas a primeira-dama do Uruguai, a senadora Lucia Toplansky – famosa por não ter papas na língua, tal como seu marido – declarou que a relação com a Argentina “era muito complicada” e criticou as barreiras que o governo Kirchner coloca à integração regional.

Lucia e Mujica foram guerrilheiros tupamaros nos anos 70. O atual presidente foi brutalmente torturado durante treze anos pelo regime militar.

Mujica também ironizou a recente viagem de Cristina Kirchner à Roma, onde reuniu-se com o cardeal Jorge Bergoglio, entronizado como papa Francisco, a quem entregou de presente uma cuia de chimarrão com uma bomba. Na ocasião, Cristina explicou detalhes sobre como beber chimarrão a Bergoglio, que sempre tomou esta infusão clássica dos Pampas. “Para um papa argentino, com 77 anos de idade, ela (Cristina Kirchner), vai explicar o que é uma cuia e uma garrafa térmica?”, disse Mujica, estupefato.

No mesmo dia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao visitar o Uruguai, sem saber sobre as declarações do presidente uruguaio, defendeu a integração do Mercosul e declarou que “nunca viu ninguém como Mujica”.

No fim da turbulenta jornada, em Buenos Aires, o chanceler Héctor Timermam convocou o embaixador uruguaio para passar uma carraspana e ressaltar seu desgosto sobre os comentários etários sobre Cristina e a órbita ocular do fenecido Kirchner.

Em um comunicado, o Palácio San Martín sustentou que os comentários eram “inaceitáveis e denigrentes”. Além disso, destacou que a presidente Cristina não realizaria comentários sobre o assunto.

A gafe que virou “cumbia”: a frase de Mujica sobre Cristina e Nestor Kirchner inspirou um compositor uruguaio:

PERFIS - Os analistas destacam que os dois presidentes platinos, embora conjunturais aliados no Mercosul, possuem perfis de vida extremamente diferentes.

Mujica esteve preso durante 13 anos, entre 1972 e 1985 em diversos cárceres da ditadura uruguaia, onde foi brutalmente torturado. No mesmo período a presidente Cristina Kirchner enriqueceu como advogada na Patagônia executando hipotecas de pessoas falidas pela política econômica do regime militar argentino. Enquanto que Cristina tem apreço pelas griffes de luxo (e é a segunda presidente mais rica da América do Sul, segundo dados da declaração oficial de bens), Mujica mora em um casebre em sua espartana chácara. Há poucos anos trocou sua lambreta por um Volkswagen modelo 1982.

FRASES DE MUJICA (desde sua posse presidencial)

“Ser livre é gastar a maior quantidade de tempo de nossa vida naquilo que a gente gosta de fazer”.

“Se eu tivesse muitas coisas, teria que me ocupar com elas. A verdadeira liberdade está em consumir pouco”.

“O poder não muda as pessoas…só revela quem elas são verdadeiramente”.

“Não se intimidem, companheiros..gostem muito uns dos outros. Mas, nem tanto a ponto de perdoar as cagadas…”

“Talvez esteja errado, pois eu erro muito…mas eu o digo do jeito que o pensei”.

“Pelo caminho mais longo a viagem é mais curta”.

“Não encha a paciência, meu! Qualquer problema passa lá em casa e a gente bebe uns vinhos”.

hirschfeldfarrago3PERFIL: Ariel Palacios fez o Master de Jornalismo do jornal El País (Madri) em 1993. Desde 1995 é o correspondente de O Estado de S.Paulo em Buenos Aires. Além da Argentina, também cobre o Uruguai, Paraguai e Chile. Ele foi correspondente da rádio CBN (1996-1997) e da rádio Eldorado (1997-2005). Ariel também é correspondente do canal de notícias Globo News desde 1996.

Em 2009 “Os Hermanos recebeu o prêmio de melhor blog do Estadão (prêmio compartilhado com o blogueiro Gustavo Chacra).

passaro4 Acompanhe-nos no Twitter, aqui.

blog1vinhetalendonewsstand4 …E leia os supimpas blogs dos correspondentes internacionais do Estadão:

E, the last but not the least, siga o @inter_estadão, o Twitter da editoria de Internacional do estadão.com.br .
Conheça também os blogs da equipe de Internacional do portal correspondentes, colunistas e repórteres.
E, de bonus track, veja o Facebook da editoria de Internacional do Portal do Estadão, aqui.
.………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
Comentários racistas, chauvinistas, sexistas, xenófobos ou que coloquem a sociedade de um país como superior a de outro país, não serão publicados. Tampouco serão publicados ataques pessoais aos envolvidos na preparação do blog (sequer ataques entre os leitores) nem ocuparemos espaço com observações ortográficas relativas aos comentários dos participantes. Propaganda eleitoral (ou político-partidária) e publicidade religiosa também serão eliminadas dos comentários. Não é permitido postar links de vídeos. Os comentários que não tiverem qualquer relação com o conteúdo da postagem serão eliminados. Além disso, não publicaremos palavras chulas ou expressões de baixo calão (a não ser por questões etimológicas, como background antropológico).

06 Apr 21:37

leonsbuddydave: A programmer had a problem. He thought “I know, I’ll solve it with threads!”. has...

leonsbuddydave:

A programmer had a problem. He thought “I know, I’ll solve it with threads!”. has Now problems. two he

05 Apr 19:09

Trolls antipirataria se irritam com trollagem anti-trolls antipirataria do Google

by Carlos Cardoso

vlcsnap-00001

A única coisa mais incrível além de existir gente que usa o Google para buscar filmes e músicas piratas, desconhecendo toda a estrutura de Torrents, fóruns fechados e até a chamada Derp Web, composta pelos remanescentes do eMule, é que os estúdios realmente levam a sério os sites que distribuem esse conteúdo.

A sério mesmo, são mais de 20 milhões de pedidos de remoção enviados mensalmente para o Google, baseando-se no Digital Millenium Copyright Act, que dá aos reclamantes o direito de atirar primeiro e perguntar depois.

Por sua vez o Google, que não vale a farinha que come, responde de uma forma passivo-agressiva LINDA: Em nome da transparência omite os links do resultado de busca MAS publica a ordem de remoção. Veja as mensagens no final desta busca por “Dark Knight Torrent”.

O resultado é que as páginas com as ordens de remoção se tornam excelentes fontes de links para o tal conteúdo que deveria (e foi – muhahahha) omitido dos resultados de busca:

 

tdk

Os estúdios não gostaram, então agora, segundo o Torrent Freak, estão enviando ordens de remoção das páginas com as ordens de remoção, sem perceber que caíram em um loop infinito, mesmo que o Google aceite, o que é improvável, afinal as ordens de remoção em si não são acessíveis diretamente via busca, são documentos legais de domínio público, etc, etc.

Só sei que está sendo divertido ver esse pessoal correndo atrás do próprio rabo.



02 Apr 10:28

Photo



01 Apr 11:05

TCP Traceroute

by Peteris Krumins

Did you know you could traceroute over the TCP protocol?

The regular traceroute usually uses either ICMP or UDP protocols. Unfortunately firewalls and routers often block the ICMP protocol completely or disallow the ICMP echo requests (ping requests), and/or block various UDP ports.

However you'd rarely have firewalls and routers drop TCP protocol on port 80 because it's the web's port.

Check this out. Let's try to traceroute www.microsoft.com using ICMP protocol:

# traceroute -I www.microsoft.com  
traceroute to www.microsoft.com (65.55.57.27), 30 hops max, 60 byte packets
 1  50.57.125.2 (50.57.125.2)  0.552 ms  0.647 ms  0.742 ms
 2  core1-aggr701a-3.ord1.rackspace.net (184.106.126.50)  0.415 ms  0.555 ms  0.653 ms
 3  corea.ord1.rackspace.net (184.106.126.128)  0.707 ms  0.873 ms  0.984 ms
 4  bbr1.ord1.rackspace.net (184.106.126.147)  1.345 ms  1.341 ms  1.337 ms
 5  * * *
 6  204.152.140.33 (204.152.140.33)  3.614 ms  3.747 ms  3.244 ms
 7  xe-0-2-0-0.ch1-96c-2b.ntwk.msn.net (207.46.46.49)  3.319 ms  4.019 ms  4.010 ms
 8  ge-7-0-0-0.co1-64c-1a.ntwk.msn.net (207.46.40.94)  53.543 ms  53.105 ms  53.074 ms
 9  xe-5-2-0-0.co1-96c-1b.ntwk.msn.net (207.46.40.165)  52.942 ms  52.710 ms  52.670 ms
10  * * *
11  * * *
12  * * *
13  * * *

We get lots of * * * and we've no idea how the packets reach www.microsoft.com.

Now let's try UDP traceroute:

# traceroute -U www.microsoft.com
traceroute to www.microsoft.com (65.55.57.27), 30 hops max, 60 byte packets
 1  50.57.125.2 (50.57.125.2)  0.529 ms  0.599 ms  0.662 ms
 2  core1-aggr701a-3.ord1.rackspace.net (184.106.126.50)  0.480 ms  0.571 ms  0.658 ms
 3  corea.ord1.rackspace.net (184.106.126.128)  0.507 ms corea.ord1.rackspace.net (184.106.126.124)  0.463 ms  0.569 ms
 4  bbr1.ord1.rackspace.net (184.106.126.145)  1.345 ms  1.322 ms  1.290 ms
 5  * * *
 6  * 204.152.140.35 (204.152.140.35)  2.697 ms *
 7  xe-0-2-0-0.ch1-96c-2b.ntwk.msn.net (207.46.46.49)  3.665 ms ge-7-0-0-0.co1-64c-1a.ntwk.msn.net (207.46.40.94)  53.363 ms  52.597 ms
 8  xe-3-1-0-0.co1-96c-1b.ntwk.msn.net (207.46.33.190)  52.284 ms  52.643 ms xe-0-1-0-0.co1-96c-1a.ntwk.msn.net (207.46.33.177)  52.665 ms
 9  * * *
10  * * *
11  * * *
12  * * *
13  * * *

Same. Finally let's try traceroute over TCP protocol port 80:

# traceroute -T -p 80 www.microsoft.com
traceroute to www.microsoft.com (65.55.57.27), 30 hops max, 60 byte packets
 1  50.57.125.2 (50.57.125.2)  0.540 ms  0.629 ms  0.709 ms
 2  core1-aggr701a-3.ord1.rackspace.net (184.106.126.50)  0.486 ms  0.604 ms  0.691 ms
 3  corea.ord1.rackspace.net (184.106.126.128)  0.511 ms corea.ord1.rackspace.net (184.106.126.124)  0.564 ms  0.810 ms
 4  bbr1.ord1.rackspace.net (184.106.126.147)  1.339 ms  1.310 ms bbr1.ord1.rackspace.net (184.106.126.145)  1.307 ms
 5  chi-8075.msn.net (206.223.119.27)  3.619 ms  2.560 ms  2.528 ms
 6  * 204.152.140.35 (204.152.140.35)  3.640 ms *
 7  ge-7-0-0-0.co1-64c-1a.ntwk.msn.net (207.46.40.94)  52.523 ms xe-0-2-0-0.ch1-96c-2b.ntwk.msn.net (207.46.46.49)  3.825 ms xe-1-2-0-0.ch1-96c-2b.ntwk.msn.net (207.46.46.53)  3.355 ms
 8  xe-0-1-0-0.co1-96c-1a.ntwk.msn.net (207.46.33.177)  61.042 ms  61.032 ms  60.457 ms
 9  * * xe-5-2-0-0.co1-96c-1b.ntwk.msn.net (207.46.40.165)  100.069 ms
10  65.55.57.27 (65.55.57.27)  53.868 ms  53.038 ms  52.097 ms

A full network path to www.microsoft.com!

There are various different traceroute implementations and if your system doesn't have one that supports tcp protocol, I suggest you either get the new modern implementation of traceroute, or get the tcptraceroute by Michael Toren.

01 Apr 00:26

Green Meteorite Found In Morocco May Be From Mercury

by samzenpus
An anonymous reader writes in with news that a meteorite found in Morocco might be from Mercury. "The green rock found in Morocco last year may be the first known visitor from the solar system's innermost planet, according to meteorite scientist Anthony Irving, who unveiled the new findings this month at the 44th annual Lunar and Planetary Science Conference in The Woodlands, Texas. The study suggests that a space rock called NWA 7325 came from Mercury, and not an asteroid or Mars."

Share on Google+

Read more of this story at Slashdot.



28 Mar 18:28

The 11 Phases of a Web Developer’s Career (As Illustrated by Memes)

by Jeffrey Way

The career of a web developer is an interesting one with many slopes. Considering a learning curve this steep, you can fully expect to live through periods of frustration, enlightenment, self-righteousness, and every mindset in between. In this article, we’ll have some fun, by reviewing each of these phases through the lens of a meme!


Phase 1 – Noob

Complete Noob

We all have warm feelings for the early days of our careers; the period when you have absolutely no clue what you’re doing. Like a fish out of water, each new line of code is a mystery. Doctype? Huh? What the heck does a <div> do? The first phase is an intimidating, scary, but exciting one. How many dang languages are there?

Perhaps your greatest advantage, though, is that you have no idea how deep the rabbit hole goes. Learning HTML is the baby step.


Phase 2 -The First Steps

First Steps

Though it takes a while, you’ll eventually learn enough to begin taking your first steps into the coding world. While Phase 1 is the overwhelming “how/where do I start” period, Phase 2 is the one in which you slowly begin building your skill-set. Sure, the syntax for defining styles with CSS still feels foreign, but at least you’re able to make a change in your freshly bought code editor and see it reflected in a web browser. That’s a wonderful feeling!


Phase 3 – Complete Frustration

Complete Frustration

Imagine being lost in a cave, shining your flashlight down each tunnel, as you search for a way out. With each step, you hope to see a glimmer of light. Unfortunately, the learning curve in our industry is a steep one. That speckle of light won’t come for a long time, I’m sorry to say. Expect to spend hundreds of hours in this phase, reading technical books over, and over, and over, as you desperately try to make sense of the madness!

If the frustration becomes too overwhelming, find peace in the fact that every one of us felt that exact way at one point or another in our careers. You’re not alone. Stick with it, and, before long, you’ll reach the aha phase!


Phase 4 – The Aha Moments

The Aha Moments

An “aha” moment is one of the greatest feelings in the world: that brief instance when, suddenly, you “get it.” “Ohhhhh, now I see!” Personally, I’ve found that these coding break-throughs occur late at night, when the rest of the world is sleeping. After the eighth read, what was once blurry is now, at least somewhat, clear!

This is the phase when all of the technologies and languages you’ve been learning begin to click.


Phase 5 – Fragile Code

Fragile Code

Like it predecessors, the Fragile phase is a lengthy one. At this point, you are successfully building applications and achieving your desired end result, but the underlying code is one client feature-request away from popping. In this phase, your methods are dozens of lines long, and the concept of testing hasn’t yet entered your brain.

But at least you’re building things! For now, though, keep your GitHub pull requests limited to documentation and typos fixes. Don’t underestimate how helpful that can be!


Phase 6 – Copycat

Copycat

The copycat phase is an important one. There’s no better way to learn proper coding techniques than to spy on the code that your heroes write – even to the point of reproducing their code line by line. Don’t feel badly; every artistic career has its copycat phase! Luckily, GitHub has made this form of silent envy easier than ever before. Of course, copying will only get you so far, but it’s an excellent start! Mimic the people who inspire you, and, eventually, you’ll begin to develop your own style.


Phase 7 – Cocky

Cocky

At this point, you’re finally beginning to get into a groove. There’s certainly vast room for improvement, but your confidence is quickly rising – perhaps too quickly! They say that, in the first few years, you still don’t know enough to realize just how little you know!

Resist the urge to become too cocky at this stage. It benefits no one, and will only make your future, far more talented, self look back and shake his head. When you feel the need to leave a sarcastic “learn how to code, dude” comment in a GitHub, Reddit, or StackOverflow thread, don’t. It wasn’t too long ago that you, yourself, were a complete noob. Pay it forward; don’t knock people down. We’re all in this together – just at different phases.


Phase 8 – Learning Vim

Learning Vim

If you’ve ever looked over a fellow developer’s shoulder, and found yourself amazed by the speed at which they maneuver in their code editor, then, chances are, they were using Vim. Though it comes with a massive learning curve, once you’ve reached the top, your workflow, too, will look like magic to onlookers!

This is the phase when you begin harnessing, not only your coding techniques, but your workflow as well. Proper tooling is equally as important as technique.


Phase 9 – When Code Becomes Art

When Code Becomes Art

Though it takes thousands of hours, one day, you will look at your code and the ease with which you breeze through the command line, and realize that it’s nothing short of art. Your code is under version-control, well-abstracted, perfectly testable, scalable, and easy to read. At one point in your career, you might have prided yourself on your ability to write cryptic, confusing, but functional code. Leveraging every possible language quirk or hidden feature is not a sign of a mature developer. Neither is reducing complex logic down to a single line, all for the purpose of patting yourself on the pack for being so clever. It instead signals a cocky developer who doesn’t think about the future maintainer of his code.

Code becomes art when its readability is easily as important to you as the action it performs. In this phase, you code for human beings; not machines.


Phase 10 – Seasoned

Season

When code becomes instinct, you’ve reached the next phase of your career. No longer do you think in terms of language or framework. Instead, you simply see problems, and choose the correct tool from your coding tool chest to provide the solution. A seasoned developer understands why the cowboy path is rarely the correct route. Each new feature is discussed with all members of the project, whiteboards are prepared, stories are written, and tests are generated…all before writing a single line of production code.

You’ve become a mature, thoughtful developer who others want to work with. Congratulations.


Phase 11 – Rock Star

Rockstar

Few make it this level. The rockstar phase is the tip of the mountain. In addition to your day job, you regularly speak at conferences, serve as the lead behind countless popular open source projects, yet still find time to participate and contribute to the future of the web through mailing lists, while simultaneously assisting newcomers on IRC. You’re the type of person who writes compilers and parsers for fun.

You’re what others refer to as rock star or ninja, despite the fact that you hate such labels. You know better than anyone how much more there is to learn!

28 Mar 18:26

Photo



19 Mar 15:10

Google's Turn to the Dark Side

Google's Turn to the Dark Side:

The subtext of the furor over Google Reader’s shutdown is that Google no longer considers publishers its primary customers. Google folk (particularly Marissa Mayer) used to talk quite eloquently about how best way to ensure someone would return to the site was to send them away quickly. Google Plus doesn’t even have an open API (yet), there is nothing you will get from Google Plus without driving into the horrendous cul-de-sac that is plus.google.com. Just last week, I was reminiscing about the fury when Google launched a toolbar update that allowed Google to offer user’s features on top of the pages they were browsing. This was also the guiding philosophy of Google’s unfairly-maligned OpenSocial product. These products represent a philosophy turned 180 degrees relative to Google Plus; to use google’s software you never even had to navigate to Google.com.

Google’s shuttering of Reader, as well as their doubling down on the dual debacles of Google Plus and Glass, represent the complete rejection of the “send them away so they will return philosophy” which was the primary reason that nerds (like me) fell in love with Google in the first place. Google is replacing a strategy that was easily understood and straightforward with one that is nearly Orwellian in scope. They’re already quite far down this road, but the shuttering of Google Reader makes it clear for all to see. Google is a different company than it used to be, but the dramatic turn feels like a turn to ‘evil,’ and that’s quite sad for me.

15 Mar 19:46

chronicles-of-a-cast-member: These 3D gifs are getting too...

Fabceolin

Como isso é possível?



chronicles-of-a-cast-member:

These 3D gifs are getting too good

15 Mar 16:48

Hop Hop Hop

Hop Hop Hop

Submitted by: Nobody-

Tagged: gif , hop , pushing , cars , dog Share on Facebook
04 Nov 01:02

A alteração da voz com a inalação de hexafluoreto de enxofre

by Budah

Quando chego em uma festa ou formatura e vejo balões de gás hélio, acho que sou o primeiro a pegar para brincar com “voz de pato”. Há pouco encontrei esse vídeo, feito pelo Mythbusters, que mostra o Adam Savage experimentando e mostrando como fica a voz com a inalação dos gases. No primeiro momento, ele inala hélio, coisa que já estamos acostumados a ver, porém, em seguida, Adam inala hexafluoreto de enxofre… aí que a coisa fica macabra!

VÉÉÉÉÉÉÉÉIIII… QUERO UM CILINDRO DISSO AGORA!!
MUWAHAHAHAHAHAAHAHAHAAAAAAA!!

24 Oct 12:06

99 Life Hacks to make your life easier!

20 Oct 20:29

Photo















20 Oct 20:23

Papel e água

by noreply@blogger.com (Alexandre Medeiros)

Mais uma do genial Laerte
06 Oct 17:22

Anúncio com twitter torna obsoleta publicidade de 4 anos atrás

by Carlos Cardoso

DSC00248

Em 2008 a Esquire revolucionou a publicidade impressa trazendo algo que só existia em ficção científica: Anúncios com imagens em movimento. Uma tela de e-ink (na verdade duas, um anúncio dentro da revista também usava a tecnologia) mostrava fotos e textos animados. As baterias duraram meses, foi algo nunca antes visto, gerou mais Buzz que fábrica chinesa de boneco do Toy Story.

Agora, 4 anos depois, a Entertainment Weekly publicou um anúncio que fez o da Esquire parecer… mídia impressa. Publicidade da CW Network, a propaganda tem uma telinha que mostra nada menos que… Twits em tempo real.

cw

Isso mesmo. Você abre a revista, uma telinha do anúncio exibe o que está sendo tuitado com a hashtag do canal.

COMO isso é feito? O pessoal do Mashable dissecou o anúncio, com uma voracidade digna de professor frustrado de faculdade de comunicação, revelando o mistério:

Nada menos que um celular Android, com uma bateria enorme e até uma porta USB para futura recarga do anúncio.

Isso mesmo: Um celular inteiro, rodando um programa específico, com um chip da T-Mobile! Os caras conseguiram até fazer ligações, meio sem-querer. O aparelho é um Android genérico, montado pela Foxconn.

A economia de escala chegou a esse ponto: Smartphones baratos o suficiente para serem distribuídos de graça, como publicidade em uma revista. Claro, a ação deve ter custado uma pequena fortuna, mas será algo comentado por anos, ninguém jogará fora a revista.

É algo tão ousado que o maior mérito não vai nem para quem criou, mas para quem aprovou. Também é uma senhora demonstração do ainda influente poder da mídia impressa. Uma ação dessas não teria sentido em qualquer outro formato,

Infelizmente dados os custos locais não acredito que encontremos algo assim numa Veja da vida. Nem pendrive, que hoje em dia é mais barato que mariola, colocam de brinde. Que dirá um celular. Tecnologia “embarcada” em revistas, só o faqueiro da Caras.

PS: Agradecimentos ao Roniuj por ter gentilmente me enviado a Esquire com e-ink.



06 Oct 16:00

Hex Colors: The Code Side Of Color

by Ben Gremillion
Fabceolin

Fantástico


  

The trouble with a color’s name is that it never really is perceived as the exact same color to two different individuals — especially if they have a stake in a website’s emotional impact. Name a color, and you’re most likely to give a misleading impression. Even something like “blue” is uncertain. To be more precise, it could be “sky blue”, “ocean blue”, “jeans blue” or even “arc welder blue”.

Descriptions vary with personal taste and in context with other colors. We label them “indigo”, “jade”, “olive”, “tangerine”, “scarlet” or “cabaret”. What exactly is “electric lime”? Names and precise shades vary — unless you’re a computer.

Code Demands Precision

When computers name a color, they use a so-called hexadecimal code that most humans gloss over: 24-bit colors. That is, 16,777,216 unique combinations of exactly six characters made from ten numerals and six letters — preceded by a hash mark. Like any computer language, there’s a logical system at play. Designers who understand how hex colors work can treat them as tools rather than mysteries.

Breaking Hexadecimals Into Manageable Bytes

Pixels on back-lit screens are dark until lit by combinations of red, green, and blue. Hex numbers represent these combinations with a concise code. That code is easily broken. To make sense of #970515, we need to look at its structure:

The first character # declares that this “is a hex number.” The other six are really three sets of pairs: 0–9 and a–f. Each pair controls one primary additive color.

Hex Reading
The higher the numbers are, the brighter each primary color is. In the example above, 97 overwhelms the red color, 05 the green color and 15 the blue color.

Each pair can only hold two characters, but #999999 is only medium gray. To reach colors brighter than 99 with only two characters, each of the hex numbers use letters to represent 10–16. A, B, C, D, E, and F after 0–9 makes an even 16, not unlike jacks, queens, kings and aces in cards.

Diagram showing how hex colors pass above 0-9

Being mathematical, computer-friendly codes, hex numbers are strings full of patterns. For example, because 00 is a lack of primary and ff is the primary at full strength, #000000 is black (no primaries) and #ffffff is white (all primaries). We can build on these to find additive and subtractive colors. Starting with black, change each pair to ff:

  • #000000 is black, the starting point.
  • #ff0000 stands for the brightest red.
  • #00ff00 stands for the brightest green.
  • #0000ff stands for the brightest blue.

Subtractive colors start with white, i.e. with the help of #ffffff. To find subtractive primaries, change each pair to 00:

  • #ffffff is white, the starting point.
  • #00ffff stands for the brightest cyan.
  • #ff00ff stands for the brightest magenta.
  • #ffff00 stands for the brightest yellow.

Mixing additive colors to make subtractives

Shortcuts In Hex

Hex numbers that use only three characters, such as #fae, imply that each ones place should match the sixteens place. Thus #fae expands to #ffaaee and #09b really means #0099bb. These shorthand codes provides brevity in code.

In most cases, one can read a hex number by ignoring every other character, because the difference between the sixteens place tells us more than the ones place. That is, it’s hard to see the difference between 41 and 42; easier to gauge is the difference between 41 and 51.

Diagram emphasizing the first character in each pair of characters

The example above has enough difference among its sixteens place to make the color easy to guess — lots of red, some blue, no green. This would provide us with a warm violet color. Tens in the second example (9, 9 and 8) are very similar. To judge this color, we need to examine the ones (7, 0, and 5). The closer a hex color’s sixteens places are, the more neutral (i.e. less saturated) it will be.

Make Hexadecimals Work For You

Understanding hex colors lets designers do more than impress co-workers and clients by saying, “Ah, good shade of burgundy there.” Hex colors let designers tweak colors on the fly to improve legibility, identify elements by color in stylesheets, and develop color schemes in ways most image editors can’t.

Keep Shades In Character

To brighten or darken a color, one’s inclination is often to adjust its brightness. This makes a color run the gamut from murky to brilliant, but loses its character on either end of the scale. For example, below a middle green becomes decidedly black when reduced to 20% brightness. Raised to 100%, the once-neutral green gains vibrancy.

A funny thing happens when we treat hex colors as if they were increments of ten. By adding one to each of the left-hand character of each pair, we raise a color’s brightness while lowering its saturation. This prevents shades of a given color from wandering too closely to pitch black or brilliant neon. Altering hex pairs retains the essence of a color.

Diagram showing how hex affects brightness and saturation

In the example above, the top set of shades appears to gain yellow or fall to black, even though it’s technically the same green hue. By changing its hex pairs, the second set appears to keep more natural shades.

Faded Underlines

By default, browsers underline text to denote links. But thick underlines interfere with letters’ descenders. Designers can make underlines less obtrusive by scaling back hex colors. The idea is to make the tags closer to the background color, while the text itself gains contrast against the background.

  • For dark text on a bright background, we make the links brighter.
  • For bright text on a dark background, we make the links darker.

To make this work, every embedded link needs a <span> inside of every <a>:

a { text-decoration:underline;color:#aaaaff; }

a span { text-decoration:none;color:#0000ff; }

Example of underlines that pale compared to the clickable text

As you can see here, underlines in the same color as the text can interfere with parts of type that drop below the baseline. Changing the underline to resemble the background more closely makes descenders easier to read, even though most browsers place underlines above the letterforms.

Adding spans to every anchor tag can be problematic. A popular alternative is to remove underlines and add border-bottom:

a { text-decoration: none; border-bottom: 1px solid #aaaaff; }

Better Body Copy

A recurring design problem is that a specific color may be technically correct but has an unintended effect. For example, some designs call for headers and body copy to be the same color. We have to keep in mind that the thicker the strokes of large text appears, the darker the small text appears.

Example of text that, while technically correct, appears too bright

h1, p { color: #797979; }

Example of text technically darker but visually the same

h1 { color: #797979; }

p { color: #393939; }

While technically identical, the body of the copy is narrower, and more delicate letterforms make it visually brighter than the heading. Lowering the sixteens places will make the text easier to read.

How To Warm Up Or Cool Down A Background

Neutral backgrounds may be easy to read against, but “neutral” doesn’t have to mean “bland”. Adjusting the first and last byte can make a background subtly warmer or cooler.

Examples with slight background color variations

  • #404040 — neutral
  • #504030 — warmer
  • #304050 — cooler

Is that too much? For a more subtle shift, use the ones places instead:

Examples of very slight variations in background color

  • #404040 — neutral
  • #594039 — warmer
  • #394059 — cooler

Coordinate Colors With Copy-Paste

Recognizing the structure of a hex number’s number/letter pairs gives designers a unique tool to explore color combinations. Unlike color wheels and charts, rearranging pairs in a hex number is a simple process to change hues while keeping values similar. As a bonus, the results can be unpredictable. The simplest technique is to move one pair of characters to a different spot, which trades primary colors.

A common design technique to make text or other visual elements coordinate with a photo is to use colors from within that photo. Understanding hex colors can take that a step further, by deriving new colors that coordinate with the photo without taking directly from the photo.

Examples of how swapping primary colors can yield coordinated but interesting results

Going Forward

Don’t let the code intimidate you. With a little creativity, hex colors are a tool at your disposal. If nothing else, next time someone asks if you can solve a problem with code in any language, you can simply say:

“Shouldn’t be harder than parsing hexadecimal triplets in my head.”

Further Reading

You may be interested in the following articles and related resources:

(il)

© Ben Gremillion for Smashing Magazine, 2012.

04 Oct 23:47

Rachel Carson, ciência e coragem

by Elenita Malta Pereira
Fabceolin

Fantástico!

Quando decidiu pesquisar a fundo a questão dos agrotóxicos, a bióloga marinha Rachel Carson já era uma escritora conhecida nos Estados Unidos, graças ao sucesso de seus três livros sobre os oceanos: Sob o mar-vento (1941), O mar que nos cerca (1951) e Beira-mar (1955). A trilogia permitiu que ela deixasse um emprego público na Secretaria de Pesca Federal para se dedicar totalmente à escrita, sua grande paixão.

Mas Carson já se interessava pelo tema dos pesticidas desde 1945, quando biólogos norte-americanos começaram a estudar os efeitos do dicloro-difenil-tricloroetano (o inseticida DDT) no ambiente.

Após a Segunda Guerra Mundial, o DDT começou a ser usado no combate aos insetos que atacavam as culturas agrícolas

O DDT foi sintetizado em 1874, na Alemanha, mas suas propriedades inseticidas só foram descobertas em 1939 pelo químico suíço Paul Hermann Müller (1899-1965). Como o composto foi empregado inicialmente, com sucesso, no combate a insetos (piolhos, mosquitos e outros) transmissores de doenças (tifo, malária, febre amarela e outras), a descoberta foi apontada como um feito revolucionário e deu a Müller, em 1948, o prêmio Nobel de Medicina.

Após a Segunda Guerra Mundial, o DDT começou a ser usado no combate aos insetos que atacavam as culturas agrícolas, mas em pouco mais de uma década começaram a ser noticiados episódios de contaminação da água e do solo e de morte de animais.

Quatro anos de estudo

Em 1958, Carson recebeu carta de uma amiga, a jornalista Olga Huckins (1900-1968), contando sobre pássaros mortos em seu quintal, devido a pulverizações aéreas de DDT. Essa foi a ‘gota d’água’ para a decisão de escrever Primavera silenciosa (leia resenha do livro publicada na CH 275). À medida que investigava e obtinha informações sobre os pesticidas, Carson percebia a gravidade do problema e, ao mesmo tempo, a urgência de denunciá-lo ao mundo.

Ela sabia que o tema era polêmico e poderia provocar reação negativa dos fabricantes de pesticidas. Para precaver-se das acusações, pesquisou muito. Entrou em contato com cientistas de diferentes países, formando uma rede de colaboradores.

Rachel Carson
Para escrever ‘Primavera silenciosa’, Rachel Carson (na foto) pesquisou o tema durante quatro anos e contou com a colaboração de cientistas de vários países. (foto: EUA Fish and Wildlife Service)

O estudo sobre os pesticidas consumiu muita energia e, em meio à sua elaboração, a escritora descobriu que estava com câncer. O trabalho no livro chegou a ser suspenso durante o tratamento com radioterapia, mas depois de quatro anos de muita dedicação, a primeira versão de Primavera silenciosa foi publicada, em fascículos, em junho de 1962, na revista New Yorker. Em setembro do mesmo ano, foi lançado o livro.

Em suas páginas, Carson denunciou vários efeitos negativos do uso do DDT em plantações e em campanhas de prevenção de doenças. As aplicações não matavam apenas as pragas (insetos, ervas daninhas, fungos etc.) às quais se dirigia, mas também muitas outras espécies, inclusive predadores naturais dessas pragas. Esse pesticida, mostrou ela, atinge todo o ecossistema – solo, águas, fauna e flora – e entra na cadeia alimentar, chegando aos humanos.

Segundo Carson, a “ecologia do solo” é gravemente afetada, pois o DDT mata organismos responsáveis pela drenagem do solo – como as minhocas, que melhoram a penetração da água – e pela fixação de nitrogênio.

Essa era a ‘primavera silenciosa’ que ela queria evitar: uma estação sem pássaros

A autora alertou também para a contaminação das águas de superfície (córregos, rios e lagoas) e subterrâneas (aquíferos), e ainda da água dos mares. Ela fala de “rios de morte”, em que, após pulverizações de pesticidas, toda a vida era eliminada. Quando os peixes não morriam, ficavam cegos ou contaminados, podendo até causar câncer em quem os ingerisse.

Além dos animais aquáticos, Carson constatou que os pesticidas ameaçavam ‘aguietas’ (filhotes de águia), papos-roxos, andorinhas, melros e outros pássaros de duas formas: as aplicações de pesticidas causavam sua morte ou prejudicavam sua reprodução, já que o veneno agia nas células reprodutoras dessas espécies. Essa era a ‘primavera silenciosa’ que ela queria evitar: uma estação sem pássaros.

Questão ainda atual

Usando uma linguagem que mesclava pesquisa rigorosa com habilidade literária, para aproximar o conhecimento científico do público leigo, Primavera silenciosa teve impacto instantâneo, ficou mais de dois anos nas listas dos livros mais vendidos e logo repercutiu mundialmente.

Enquanto a população enviava inúmeras cartas de apoio a Carson, os fabricantes de pesticidas se uniram para desacreditar a autora e seus colaboradores. Cientistas comprometidos com a produção de agrotóxicos publicaram artigos questionando a legitimidade do livro porque a autora não tinha doutorado (era mestre em zoobotânica), e outros a atacaram com argumentos preconceituosos, chamando-a de “freira da natureza”, “solteirona”, “feiticeira”, insinuando que deveria se calar apenas pelo fato de ser uma mulher.

Apesar desse fogo cruzado – as difamações e o avanço do câncer –, Rachel Carson depôs no Senado dos Estados Unidos e participou de debates e de programas na televisão, divulgando os perigos dos agrotóxicos para a saúde humana e para o ambiente. Infelizmente, a doença venceu e a bióloga morreu em 1964, sem ver os resultados de suas palavras ao longo das décadas seguintes.

O DDT foi banido de vários países, a começar por Hungria (1968), Noruega e Suécia (1970) e Alemanha e Estados Unidos (1972). Hoje, a Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, assinada por cerca de 180 países, restringe o uso do composto a casos especiais de controle de vetores de doenças. No Brasil, a fabricação, importação, exportação, manutenção em estoque, comercialização e uso do DDT só foram proibidos em 2009.

Aplicação de DDT
O DDT foi inicialmente empregado, com sucesso, no combate a insetos transmissores de doenças. O composto começou a ser banido de vários países no final da década de 1960. (foto: Otis Historical Archives/ National Museum of Health and Medicine – CC BY 2.0)

Já havia pessoas preocupadas com a devastação da natureza bem antes de Primavera silenciosa, mas o movimento ecologista de caráter político certamente foi impulsionado pela publicação do livro. Ao criticar o uso dos agrotóxicos, Carson tratava um tema fundamental, a relação do homem com a natureza. Em um trecho do livro, ela pergunta: “O valor supremo é um mundo sem insetos, mesmo que seja um mundo estéril?”

Para Carson, a humanidade estava em guerra com a natureza. Trilhando um caminho equivocado, começava a sofrer um tipo de risco introduzido pelo próprio ser humano. Em nome do progresso científico, os agrotóxicos eram anunciados como a maneira mais moderna de se erradicar pragas na agricultura e, com isso, resolver o problema da fome no mundo. Essa ‘promessa’, no entanto, não foi cumprida: os insetos se tornaram resistentes aos venenos e ainda há muita gente passando fome.

Mesmo passados 50 anos, o livro de Rachel Carson permanece extremamente relevante. No contexto recente, em que o Brasil carrega o assustador título de maior consumidor de agrotóxicos do mundo, Primavera silenciosa é atual e necessário. As palavras dessa pesquisadora e escritora podem nos ajudar a repensar nossos valores. Afinal, vale muito mais a pena ter primaveras bem barulhentas, nas quais possam ser ouvidos tanto os sons das pessoas quanto os sons da natureza.

Elenita Malta Pereira
Programa de Pós-graduação em História
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Texto originalmente publicado na CH 296 (setembro de 2012).