Shared posts

02 Jul 15:40

O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (24):

by JPP
O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (24)COUVES NÃO DÃO ROSAS

O material tem mesmo razão. Couves não dão rosas. Durante dois anos escrevi, o que escrevi. Está registado. Não me surpreendo com nada do que está a acontecer. Há muito tempo que vivíamos numa situação de quase ilegalidade e de anormalidade das instituições. Houve quem desculpasse tudo; houve quem jurasse que isto nunca aconteceria apenas porque desejava que não acontecesse, o que não é bom método de análise; houve quem, no exercício das suas responsabilidades,  não quisesse ver que não existia um normal funcionamento das instituições, a começar pelo governo. E ainda vai ser pior.

O material tem sempre razão.
02 Jul 09:59

Pedro Lomba lança programa de irresponsabilidade política

by Miguel Abrantes
• José Vítor Malheiros, Pedro Lomba lança programa de irresponsabilidade política [hoje no Público]:
    ‘Para combater o "discurso superficial e vazio que não se compromete com nada e que nada assume", Pedro Lomba propõe-se ter conversas informais off-the-record com os jornalistas, de forma a poder dizer o que lhe apetece em nome do Governo sem ter de se comprometer com nada nem de assumir nada. Confusos? Não estejam. É o que acontece quando uma pessoa se torna adjunto do adjunto de Pedro Passos Coelho.

    (…)

    Lomba diz, para se justificar, que há briefings em on e em off "noutras democracias consolidadas". É verdade. Mas também há políticos que têm sexo com menores e escutas sem mandado judicial "noutras democracias consolidadas" e não é por isso que os queremos imitar. Os briefings off-the-record do Governo, em qualquer país, são uma prática condenável.

    Em termos simples: só em casos excepcionais é admissível que um governante fale off-the-record. O uso do off-the-record reduz a responsabilização (accountability) e aumenta a inimputabilidade (deniability) dos políticos. Muitos o fazem? Sim, mas não deviam fazer e os jornalistas não os deviam ouvir. A aceitação do off-the-record em declarações de um governante promove a irresponsabilidade do governante e do Governo, aumenta a opacidade da política, reduz a liberdade de imprensa e abre a porta ao tráfico de influências. Que alguém que escreveu um livro intitulado Teoria da Responsabilidade Política não perceba isto, é lamentável.’
28 Jun 17:35

buzzfeed: Kind of Blue: the Caribbean meets the Atlantic. (via)



buzzfeed:

Kind of Blue: the Caribbean meets the Atlantic. (via)

28 Jun 17:34

Kacper Kowalski’s Aerial Photos of Poland's Forests in Autumn

by Kaushik

Jutting out into the southern Baltic sea, Pomerania in Poland is famous for its large swathes of forests, dotted with lakes and meandering rivers. In autumn, the varied patches of forest come out in a riot of colours, their leaves drying at different rates and exposing the thick undergrowth and waterways. Flying from paragliders and geoplanes, aerial photographer Kacper Kowalski has been photographing this region from the air for years. Kowalski’s magnificent pictures show nature's beauty as it changes through the year.

Born in 1977, Kowalski is a graduate of the Technical University of Gdańsk, where he studied architecture. His architectural eye came to play an important role in his photography. “By profession I am an architect, so I look at the world through my education – arranging everything in maps and drawings,” says Kowalski.

Kowalski lives and works in Gdynia.

kacper-kowalski-poland-8

Read more »

© Amusing Planet, 2013.
28 Jun 17:27

Photo



28 Jun 17:25

tipificação

by alexcastro

em breve, quando todos os crimes forem hediondos, teremos os crimes hediondo-hediondíssimos.

28 Jun 17:24

eu que não sou de intrigas

by Rodrigo Moita de Deus

Pensava que Bon Jovi já não cantava. Depois vi as imagens do concerto em Lisboa e ouvi uma das músicas. Percebi que tinha razão.

28 Jun 16:57

O Novo. O Velho.

by Salo Carvalho
"Olhar o novo, com os olhos do velho, transforma o novo em velho."
Escutei muito esta sentença, de importantes intelectuais de vanguarda na década de 90, quando se defendia a necessidade de uma nova forma de interpretar a Constituição. 
O diagnóstico emergia da percepção de que a Constituição ("o novo") era cotidianamente violada em decorrência de uma interpretação retrospectiva ("olhar o novo com os olhos do velho") que impedia que o novo se efetivasse ("transformava o novo em velho").
Pena que alguns daqueles mesmo intelectuais, que foram fundamentais no passado, perderam a capacidade de perceber o novo.
Seus olhos burocratizados, corroídos pelo tempo, envelhecidos pela técnica (dogmática), não conseguem minimamente notar que algo novo está emergindo das ruas. 
E está emergindo há algum tempo.  
26 Jun 14:50

Unauthorized Installations: The Fine Art of Urban Subversion

by Urbanist
[ By WebUrbanist in Art & Street Art & Graffiti. ]

street art brad downey

Brad Downey is familiar with both sides of the art world, with a fine arts degree and gallery exhibitions, on the one hand, and run-ins with the authorities about his sometimes-unsanctioned street art on the other.

street sidewalk ripped up

His work is harder to describe that it is to simply see, since it is often in the most public places you could imagine (or documented via extensive photography) – erupting from sidewalks, disrupting bicycle lanes or literally ripping up cobbled streets

street art object manipulations

Per the pictures, sometimes these installations transpose ideas and objects from other contexts, but they also frequently warp existing everyday objects like bicycles, cars, signs, benches, shopping carts and garbage cans.

street alley art wedging

Sometimes he works alone – sometimes collaboratively. Some of his pieces are stand-alones and one-offs while others form sets, like Wedging (shown above), which is a series of experiments of balance and obstruction in alleys with ordinary household items.

street art impossible bicycles

He has had run-ins with police while working in cities ranging from London to Amsterdam, on both art and guerrilla marketing projects performed in that gray area of public and possible vandalism.

Share on Facebook

[ By WebUrbanist in Art & Street Art & Graffiti. ]

[ WebUrbanist | Archives | Galleries | Privacy | TOS ]


    


26 Jun 14:44

June 25, 2013


25 Jun 16:32

Para recordar as cassetes áudio

by Nuno Galopim
Começa a falar-se de um revivalismo das velhas cassetes áudio. Eram objetos interessantes como design. Deram-nos também uma primeira experiência de música portátil (quando os walkman entraram em cena na alvorada dos oitentas). Mas o som, convenhamos, era mau (ao contrário do vinil, cujas qualidades audiófilas estão mais que reconhecidas). O revivalismo da cassete de que se começa a falar parece assim ser um daqueles disparates que em pouco tempo acabarão diluídos no esquecimento antes mesmo de realmente instituído. Bastará apenas que os novos cultores da coisa escutem o som e, depois do encantamento da moda partilhada entre amigos, reconheçam que estavam mais bem servidos com os leitores de mp3... É claro que fazer mixtapes e desenhar-lhes capas é mais interessante que fazer playlists para descarregar e carregar play logo a seguir, mas enfim... (o som é mau!).

Bem mais consequente que um eventual regresso à cassete áudio para consumo musical parece ser contudo o trabalho de reflexão sobre memórias no departamento do design que nos propõe Neil Stevens, cujo trabalho a Flavorwire recentemente destacou. A sua série 'Don't Forget the Tape' nasceu da sua vontade em decorar a parede do sótão. E assim nasceram peças que evocam algumas das marcas de que se falava nos dias das cassetes...

Podem ver aqui a série completa.
24 Jun 17:12

eu que não sou de intrigas

by Rodrigo Moita de Deus

Rui Tavares, em entrevista ao i, sugere novo partido de esquerda. Porque há poucos, imagino. A esquerda leva mais longe a democracia. Um homem, um voto, um partido. Sempre que alguém à esquerda se chateia faz-se um movimento ou um partido. Há mais partidos à esquerda que argentinos no plantel do Benfica.

24 Jun 17:11

Aprenda a dobrar suas camisas como um ninja

by Jesus Manero

Aprenda a dobrar suas camisas como um ninja

No momento tirando todas da gaveta pra fazer o famoso golpe dos 3 pontos desenvolvido pelas empregadas domésticas samurais

24 Jun 17:10

Dobrando uma camiseta como um campeão

by Jesus Manero

Dobrando uma camiseta como um campeão

Porque o método ninja de dobrar camisetas me pareceu complicado demais

24 Jun 12:37

Em Defesa dos Direitos Humanos

by Salo Carvalho
Um movimento plural que tomou as proporções gigantescas que vimos nesta semana, não deixa de ser, em alguns momentos, contraditório. Inclusive porque a sua perspectiva, que inicia com a luta pelo direito ao transporte público (passe livre), é a da não-exclusão de outras causas relevantes.
A luta pelo transporte público é uma forma de luta pela inclusão social, circunstância que indica(ria) um norte relativamente definido às manifestações.

Vejo com certa preocupação, mas sou reticente e cauteloso em afirmar que o “movimento” tomou um “rumo direitista”, apesar de reconhecer que algumas bandeiras nitidamente autoritárias emergiram nas Marchas, como os discursos genéricos “contra a impunidade e contra a corrupção.” Discursos que possuem uma nítida perspectiva “law and order”.

Mas indago: (a) o fato de “gente de direita” estar frequentando as manifestações deslegitima o movimento contestador que foi construído nos últimos anos?; (b) os novíssimos movimentos sociais não possuem capacidade crítica de se imunizar das “tentações autoritárias”?

Espero, sinceramente, que tenhamos condições de manter o rumo libertário/emancipatório das manifestações e que os coletivos organizados consigam preservar suas pautas originárias. Manter a perspectiva crítica/problematizadora, porém, não significa defender uma espécie de “purismo de esquerda”, sobretudo porque algumas pautas são compartilhadas por grupos de diferentes orientações ideológicas que, desde o meu ponto de vista, não podem ser simplesmente isolados ou excluídos do processo.

A luta contra o racismo, a homofobia, a misoginia e o patriarcalismo; a defesa do meio ambiente e da preservação do espaço público para as pessoas; e a necessidade ampliar as políticas de inclusão social, parecem ser pautas concretas que agregam vários setores da sociedade. Desta forma, estas pautas podem criar uma agenda interessante que amplie algumas “zonas de consenso” para que se possa, efetivamente, avançar na construção de uma país mais justo, com menos desigualdade.

Neste cenário, penso que é possível identificar uma bandeira bastante e suficientemente clara que unifica as distintas demandas democráticas presente nas manifestações: a defesa dos Direitos Humanos.

Mas é inegável que esta bandeira possui uma dupla dimensão: positiva, de defesa dos Direitos Humanos; e negativa, de intolerância radical contra qualquer forma de violação dos Direitos Humanos. Creio que o limite negativo constitui-se como a fronteira de intolerabilidade. Aquilo que não se pode transigir ou negociar.
A luta pela preservação dos direitos e das garantias fundamentais de todos é o meu norte, é o que me move, é o que me faz marchar.

24 Jun 11:43

Romance?

by Miguel Abrantes
Hoje no DN

24 Jun 11:40

Mentirinhas #456

by Fábio Coala

mentirinhas_448Hoje não tem tirinha sobre protesto… Mais ou menos.

O post Mentirinhas #456 apareceu primeiro em Mentirinhas.

24 Jun 11:38

From Gezi Park

by Brian Felsen

A protester runs through tents covered by tear gas in Gezi park in Istanbul's Taksim square June 15, 2013. Turkish riot police stormed a central Istanbul park on Saturday firing tear gas and water cannon to evict hundreds of anti-government protesters, hours after an ultimatum from Prime Minister Tayyip Erdogan. REUTERS/Yannis Behrakis

I've been attending the Gezi Park protests since arriving in Turkey on June 6.

Thousands of people have camped at the park in Taksim Square, traditionally a gathering place for all kinds of meetings and protests, to prevent Prime Minister Erdoğan from razing the park to remove the place of assembly and erase some of the last green space in Istanbul to turn it into an Ottoman barracks shopping mall.

On the morning of the 11th, the protesters in the park were peaceful; in Taksim Square below, they were throwing fireworks and rocks and it was being responded to with tear gas and sonic booms and water canon blasts.

By nightfall, the square was becoming filled with people coming home from work, and at 7:30PM, the police gassed the square, driving the protesters into the park. I retreated into the center of the park, at which point the police completely surrounded the park, so that nobody could leave. Then they gassed the whole park.

People were passing out, puking, crying, and nobody was able to breathe or see. The police no longer were trying to get people to disperse - they were torturing them. They even gassed the ambulances outside waiting to carry away the injured protesters.

Although I was gassed several times, the final assault was so thorough that there was nowhere to go to get breathable air. In addition to the burning in my eyes and mouth, it felt like drowning.

But the crazy thing is that even after all that, I've become addicted to going to Gezi Park. Maybe it's the sense of community and purpose there - with free food, cigarettes, music, accommodations, books, education, and healthcare.

Maybe it's the joyous, resilient mood of the Turks - who, the second the gas attacks stopped, were cheering and applauding the fact that they held their ground, even while people were gagging and vomiting and it was bleak and horrible. Maybe it's because in the protests, the biggest cultural differences and partisan conflicts are forgotten, as arch political enemies and rival soccer teams are joined together in song, arm around arm.

Maybe it's because it's a rare opportunity for genuine, protracted conversation and interaction between people from all walks of life - rather than the small, unrepresentative group of looters and thugs as Erdogan characterized, the "capulcus" came from all classes, ages, political parties, and sexual orientations.

And maybe it's that I find it surreal to be walking around yesterday's battle zone as if it were a movie or stage set. But probably the real reason I keep coming back, even after being tear gassed and hearing Erdogan's "final warning" to the protestors, is that there's probably nothing more emblematic of the human condition than to be dancing in the street with a gas mask around your neck.

    


24 Jun 11:37

Art of the Brick: Nathan Sawaya’s LEGO Solo Show in New York

by Christopher Jobson

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

Art of the Brick: Nathan Sawayas LEGO Solo Show in New York sculpture Lego

If you happen to be in New York this weekend stop by Art of the Brick, the upcoming solo show by artist Nathan Sawaya at the Discovery Times Square museum. The collection of LEGO sculptures is being billed as “the world’s biggest and most elaborate display of LEGO art ever and will feature brand-new, never-before-seen pieces by Sawaya.” The show opens tomorrow and runs through January 5th, 2014.

Side note: Sawaya is trying to get enough votes over on LEGO CUUSSOO to have one of his orignal artworks turned into an actual LEGO set. All imagery above courtesy Discovery Times Square. (via laughing squid)

20 Jun 16:44

Lisboa em Si

by Rosa Félix
É já amanhã, Sexta, pelas 22h, que Lisboa ouvirá os seus sons orquestrados, num conjunto que reunirá vários sinos de igrejas, cacilheiros, eléctricos, sirenes de bombeiros - numa composição musical de 7 minutos, em homenagem as 7 colinas da cidade, interpretada por cerca de 100 músicos.


Aguardo com expectativa!

Saber mais: www.lisboaemsi.com

18 Jun 13:31

A Grécia vai à frente?

by josé medeiros ferreira
O encerramento abrupto da televisão pública grega tem tido consequências insuspeitadas. Nem falo da tensão política nas ruas e no governo em Atenas. Refiro-me à solidariedade manifestada pelas estações privadas gregas à ERT. Tal seria possível em  Portugal?
17 Jun 09:54

http://last-tapes.blogspot.com/2013/06/blog-post_16.html

by noreply@blogger.com (c)
(...) como se diz na estética japonesa, a boa poesia é como a seda, quer dizer: lisa, elegante, mas a poesia suprema é como o papel ordinário e deve manter uma certa rugosidade. (...)

António Cabrita
17 Jun 09:52

Diálogo na caixa de correio #13

by noreply@blogger.com (Rui Manuel Amaral)
Porque a merda é: por que raio de razão se usa o HH como instrumento de crítica e rejeição do "sistema", quando ele é o poeta mais descomprometido que existe? Um tipo que está sempre além das circunstâncias (mesmo durante o fascismo, diga-se).
Sabem porquê? Porque alguém meteu nos cornos do povo que a poesia é uma prática revolucionária. E que só é válida se o for. Uma ganda tanga.
16 Jun 21:14

O governo é isto

by Miguel Abrantes
Tribunal devolve recurso do Ministério da Educação, porque necessita de “aperfeiçoamento”.
15 Jun 18:11

The infinite book tunnel

by hahanu

This book installation is displayed in a library in Prague, depicting how infinite is the knowledge. Youtube video below shows how the effect is achieved by installing two mirrors.


@ haha.nu

Related posts:

  1. The infinite photograph Click on the image and dive into a mosaic of...
  2. Bioshock Infinite first gameplay 10-minutes first gameplay of the Bioshock Infinite game. @ haha.nu...
  3. What’s Wrong With This Book Cover? Seems a beautiful artwork for the cover of a book...
  4. The Book of SPAM Funny stop-motion video, advertising The Book of SPAM. The “making...
  5. A children’s book? This either a bad joke or parody… or the weirdest...
15 Jun 18:11

O vandalismo veste farda

by Salo Carvalho
"20 centavos, são tantos centavos, bem mais que moedas, são roubos diários e mais..."

Não é por centavos, é por direitos!


15 Jun 18:10

Photo





14 Jun 16:10

É vinagre

by Carlos Ruas

2086

14 Jun 14:07

O atelier de Vieira da Silva

by Nuno Galopim

Inaugurou ontem em Lisboa, por ocasião do 105º aniversário da pintora Maria Helena Vieira da Silva, aquele que era o atelier onde trabalhava quando estava na cidade (e que dividia paredes com aquela que era a sua residência lisboeta). Fica no número 3 do Alto de S Francisco (junto à Rua João Penha), a poucos metros do Jardim das Amoreiras, onde mora hoje o Museu Arpas Szènes - Vieira da Silva. Era sua a vontade de fazer daquele um espaço para as artes e os artistas. Como ontem pareceu claro nos “breves” discursos oficiais, em breve outros espaços daquela casa acolherão residências artísticas. Para já no atelier podemos ver uma exposição de fotografias deste e outros ateliers onde a pintora trabalhou (nomeadamente em cidades como o Rio de Janeiro ou Paris). E ver alguns objetos que faziam parte daquele lugar, entre os quais cavaletes, telas inacabadas, pincéis, tintas...


Atelier Lisbonne (1935)


14 Jun 09:21

http://last-tapes.blogspot.com/2013/06/blog-post_14.html

by noreply@blogger.com (Rui Manuel Amaral)
(...) Passeio ao longo da praia com os habitantes de uma ilha numa zona abandonada do litoral. Descobrimos no corpo de um peixe gigantesco deixado pelo mar, um morto que puxámos para fora nu como um recém-nascido, de uma massa de carne acastanhada. Um homem vestindo um casaco azul de marinheiro pediu-me que guardasse silêncio e grande discrição: «É um achado muito aborrecido. Então não sabe que é uma das suas últimas e mais terríveis invenções, essa de se disfarçar de cadáver e de se deixar transportar até à costa?» (...)

Ernst Jünger, O coração aventuroso. Tradução de Ana Cristina Pontes.