Shared posts

04 Jun 18:30

Relaxa, tá tudo sobre controle…

by Bruno

HEAAAAADSHOT!!!

04 Jun 17:00

Confederação Brasileira dos Reclamões

by André Gonçalves
PaixaoCopa2

PaixaoCopa2PaixaoCopa2

Faltam oito dias para a Copa do Mundo e há uma sensação de incômodo no ar. Não é a mesma de junho passado. Tem um monte de gente querendo virar a casaca, críticos ferrenhos do Mundial loucos para participar da festa, mas com medo de parecer adesistas.

Em tempos de idiotização das opiniões via redes sociais, o fenômeno chega a ser engraçado. Há gente “contra” a Copa, gente “a favor” da Copa. E gente que tem a manha de ser contra as manifestações contra a Copa e contra a Copa também.

São os reclamões profissionais. Embora, pensando bem, os outros grupos também só se dediquem a reclamar. Aliás, a formação de grupos (ou times) sobre esse tema já é uma bizarrice por si.

Ninguém que vive no Brasil do mundo real consegue concordar que é melhor gastar dinheiro público com a construção de estádios do que com qualquer outra coisa que tenha o mínimo de utilidade concreta para o cidadão. Assim como nenhum brasileiro de verdade é capaz de simplesmente virar as costas para o que significa sediar uma Copa.

O legado deste Mundial talvez seja justamente a capacidade de fazer o brasileiro pensar sobre o que é seu, o que é dos outros e o que é nosso. Nada vai mudar isso. Nem o fato de você aceitar se divertir com os jogos e, principalmente, com a convivência com estrangeiros que estão chegando.

Eventos esportivos globais entram para a história e não saem mais. Vide Jesse Owens destruindo o arianismo nas Olimpíadas de 1936, o “Davi” Uruguai no Maracanaço de 1950, a “fênix” alemã na Copa de 1954. Muito provavelmente a de 2014 seja lembrada como a Copa das Manifestações, do Gigante Acordou ou qualquer chavão do gênero.

E você, vai pra rua, pro estádio, ou vai continuar fazendo história no Face?

O post Confederação Brasileira dos Reclamões apareceu primeiro em Conexão Brasília.

02 Jun 17:48

geeksofdoom: Batvan



geeksofdoom:

Batvan

30 May 17:25

Flagras de Atendimento da Semana #71

by André Farias

Flagras de Atendimento da Semana

Milldesk

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

###

Flagras de Atendimento da Semana

Flagras enviados por Rogério Cruz, Gabriel Martins, Elizabete Picoloto, Danilo Maia, Cristiano Hartz, André Leall, Julian Nunes, Lacerda, Lêdo Sousa, Wagner Da Silva Ferreira, Claudio Henrique, Bruna Dalcol Mazaro, Julio Ramos e Maicon Taffarel Sbruzzi.

Envie o seu flagra para tirinhas_suporte@hotmail.com.

Para ver mais flagras CLIQUE AQUI ou curta a FAN PAGE DO VIDA DE SUPORTE no Facebook.


Flagras de Atendimento da Semana #71 é um post do blog Vida de Suporte.
30 May 17:20

Sites comercializam celulares da era pré-smartphone por até R$ 3 mil

by mario.bentes

Categoria: 

Na Rede



Jornal GGN
– Sabe aquele seu Nokia 5125 “tijolão” que, até dez anos atrás, era o queridinho dos usuários? Ou aquele Motorola V3 que era preferência de muita gente? Quem sabe uma versão ainda mais antiga, o Startac, “o melhor celular do mundo”, da geração da anteninha e do abre e fecha? Se por acaso você ainda tiver esses aparelhos como peso de papel, pode acabar tendo algo que vale algum bom dinheiro.

leia mais

30 May 12:49

montagemode: roachpatrol: oliviawhen: A solid way to accept...





montagemode:

roachpatrol:

oliviawhen:

A solid way to accept someone’s feelings.

i’m gonna die still laughing at this

I gleefully showed this to at least four people and nobody got the joke so

29 May 18:27

paulsgroovypalace: when they say simpons did it already they’re...

Rodrigo

o importante é não fumar!!!





paulsgroovypalace:

when they say simpons did it already

they’re not fucking kidding

28 May 01:27

Como não apostar um racha

by Bruno

.
26 May 18:07

gif of the month. 



gif of the month. 

26 May 14:44

ELOS DA CORRENTE

by admin

Nada melhor que um discurso bonito para maquiar algo bem feio.


Deixa eu pagar meu escravo aqui pra fazer piadinha em outro post.

23 May 20:18

This Goal Keeper Earned Their Title

Rodrigo

visshhh

This Goal Keeper Earned Their Title

Submitted by: anselmbe

Tagged: sports , gifs , soccer , amazing , goalies
23 May 17:46

Codecademy ensina você a programar com lições simples – e gratuitas – em português

by Felipe Ventura

O Codecademy é um site que ensina, de forma bem intuitiva, como programar em diferentes linguagens, de HTML a Ruby. Fundada em 2011, a startup responsável pelo site conta com 24 milhões de usuários, e quer se expandir para além dos EUA. Por isso, eles lançaram uma interface e conteúdo traduzido para mais idiomas – incluindo o português brasileiro.

Zach Sims, cofundador do Codecademy, diz que 70% dos usuários estão fora dos EUA, então faz bastante sentido traduzir a interface para outros idiomas. Esta semana, foram lançadas versões em português, francês e espanhol.

A tradução para nosso idioma ficou a cargo da Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos voltada para educação. Eles também traduzem para o português os vídeos da Khan Academy, os cursos online gratuitos da Coursera, e ainda ajudam o Google no canal YouTube Educação.

codecademy python

No Codecademy, você pode aprender a programas em HTML/CSS, Javascript, jQuery, Python, Ruby, PHP e também a usar APIs de serviços como YouTube, Twitter, Evernote e muitos outros.

Tudo é gratuito e nem requer login, mas você pode criar um para salvar seu progresso. Então como a empresa, que já conseguiu US$ 12,5 milhões em financiamento, ganha dinheiro? Eles fazem parcerias com escolas do setor público e privado ao redor do mundo para ensinar programação.

É uma iniciativa louvável e que vale a pena indicar. Você conhece outros sites onde é possível aprender programação de maneira fácil? Compartilhe-os nos comentários. [Codecademy Blog via The Next Web]

O post Codecademy ensina você a programar com lições simples – e gratuitas – em português apareceu primeiro em Gizmodo Brasil.








12 Jan 23:49

Por que a juventude pobre e negra das periferias de São Paulo está sendo criminalizada nos rolezinhos?

by Diario do Centro do Mundo

Rolezinhos-604x270

O Natal de 2013 ficará marcado como aquele em que o Brasil tratou garotos pobres, a maioria deles negros, como bandidos, por terem ousado se divertir nos shoppings onde a classe média faz as compras de fim de ano. Pelas redes sociais, centenas, às vezes milhares de jovens, combinavam o que chamam de “rolezinho”, em shopping próximos de suas comunidades, para “zoar, dar uns beijos, rolar umas paqueras” ou “tumultuar, pegar geral, se divertir, sem roubos”.

No sábado, 14, dezenas entraram no Shopping Internacional de Guarulhos, cantando refrões de funk da ostentação. Não roubaram, não destruíram, não portavam drogas, mas, mesmo assim, 23 deles foram levados até a delegacia, sem que nada justificasse a detenção.

Neste domingo, 22, no Shopping Interlagos, garotos foram revistados na chegada por um forte esquema policial: segundo a imprensa, uma base móvel e quatro camburões para a revista, outras quatro unidades da Polícia Militar, uma do GOE (Grupo de Operações Especiais) e cinco carros de segurança particular para montar guarda. Vários jovens foram “convidados” a se retirar do prédio, por exibirem uma aparência de funkeiros, como dois irmãos que empurravam o pai, amputado, numa cadeira de rodas.

De novo, nenhum furto foi registrado. No sábado, 21, a polícia, chamada pela administração do Shopping Campo Limpo, não constatou nenhum “tumulto”, mas viaturas da Força Tática e motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) permaneceram no estacionamento para inibir o rolezinho e policiais entraram no shopping com armas de balas de borracha e bombas de gás.

Se não há crime, por que a juventude pobre e negra das periferias da Grande São Paulo está sendo criminalizada?

Primeiro, por causa do passo para dentro. Os shoppings foram construídos para mantê-los do lado de fora e, de repente, eles ousaram superar a margem e entrar. E reivindicando algo transgressor para jovens negros e pobres, no imaginário nacional: divertir-se fora dos limites do gueto. E desejar objetos de consumo. Não geladeiras e TVs de tela plana, símbolos da chamada classe C ou “nova classe média”, parcela da população que ascendeu com a ampliação de renda no governo Lula, mas marcas de luxo, as grandes grifes internacionais, aqueles que se pretendem exclusivas para uma elite, em geral branca.

Antes, em 7 de dezembro, cerca de 6 mil jovens haviam ocupado o estacionamento do Shopping Metrô Itaquera, e também foram reprimidos. Vários rolezinhos foram marcados pelas redes sociais em diferentes shoppings da região metropolitana de São Paulo até o final de janeiro, mas, com medo da repressão, muitos têm sido cancelados. Seus organizadores, jovens que trabalham em serviços como o de office-boy e ajudante geral, temem perder o emprego ao serem detidos pela polícia por estarem onde supostamente não deveriam estar – numa lei não escrita, mas sempre cumprida no Brasil.

Seguranças dos shoppings foram orientados a monitorar qualquer jovem “suspeito” que esteja diante de uma vitrine, mesmo que sozinho, desejando óculos da Oakley ou tênis Mizuno, dois dos ícones dos funkeiros da ostentação. Às vésperas do Natal, o Brasil mostra a face deformada do seu racismo. E precisa encará-la, porque racismo, sim, é crime.

“Eita porra, que cheiro de maconha” foi o refrão cantado pelos jovens ao entrarem no Shopping Internacional de Guarulhos. O funk é de MC Daleste, que afirma no nome artístico a região onde nasceu e se criou, a zona leste, a mais pobre de São Paulo, aquela que todo o verão naufraga com as chuvas, por obras que os sucessivos governos sempre adiam, esmagando sonhos, soterrando casas, matando adultos e crianças. Daleste morreu assassinado em julho com um tiro no peito durante um show em Campinas – e assassinato é a primeira causa de morte dos jovens negros e pobres no Brasil, como os que ocuparam o Shopping Internacional de Guarulhos.

A polícia reprimiu, os lojistas fecharam as lojas, a clientela correu. Uma das frequentadores do shopping disse a frase-símbolo à repórter Laura Capriglione, na Folha de S. Paulo: “Tem de proibir este tipo de maloqueiro de entrar num lugar como este”. Nos dias que se seguiram, em diferentes sites de imprensa, leitores assim definiram os “rolezeiros”: “maloqueiros”, “bandidos”, “prostitutas” e “negros”. Negros emerge aqui como palavra de ofensa.

O funk da ostentação, surgido na Baixada Santista e Região Metropolitana de São Paulo nos últimos anos, evoca o consumo, o luxo, o dinheiro e o prazer que tudo isso dá. Em seus clipes, os MCs aparecem com correntes e anéis de ouro, vestidos com roupas de grife, em carros caros, cercado por mulheres com muita bunda e pouca roupa.

Diferentemente do núcleo duro do hip hop paulista dos ano 80 e 90, que negava o sistema, e também do movimento de literatura periférica e marginal que, no início dos anos 2000, defendia que, se é para consumir, que se compre as marcas produzidas pela periferia, para a periferia, o funk da ostentação coloca os jovens, ainda que para a maioria só pelo imaginário, em cenários até então reservados para a juventude branca das classes média e alta. Esta, talvez, seja a sua transgressão. Em seus clipes, os MCs têm vida de rico, com todos os signos dos ricos. Graças ao sucesso de seu funk nas comunidades, muitos MCs enriqueceram de fato e tiveram acesso ao mundo que celebravam.

Esta exaltação do luxo e do consumo, interpretada como adesão ao sistema, tornou o funk da ostentação desconfortável para uma parcela dos intelectuais brasileiros e mesmo para parte das lideranças culturais das periferias de São Paulo. Agora, os rolezinhos – e a repressão que se seguiu a eles – deram a esta vertente do funk uma marca de insurgência, celebrada nos últimos dias por vozes da esquerda. Ao ocupar os shoppings, a juventude pobre e negra das periferias não estava apenas se apropriando dos valores simbólicos, como já fazia pelas letras do funk da ostentação, mas também dos espaços físicos, o que marca uma diferença. E, para alguns setores da sociedade, adiciona um conteúdo perigoso àquele que já foi chamado de “funk do bem”.

A resposta violenta da administração dos shoppings, das autoridades públicas, da clientela e de parte da mídia demonstra que esses atores decodificaram a entrada da juventude das periferias nos shoppings como uma violência. Mas a violência era justamente o fato de não estarem lá para roubar, o único lugar em que se acostumaram a enxergar jovens negros e pobres. Então, como encaixá-los, em que lugar colocá-los?

Preferiram concluir que havia a intenção de furtar e destruir, o que era mais fácil de aceitar do que admitir que apenas queriam se divertir nos mesmos lugares da classe média, desejando os mesmo objetos de consumo que ela. Levaram uma parte dos rolezeiros para a delegacia. Ainda que tivessem de soltá-los logo depois, porque nada de fato havia para mantê-los ali, o ato já estigmatizou-os e assinalará suas vidas, como historicamente se fez com os negros e pobres no Brasil.

rolezinhos-shopping1

Jefferson Luís, 20 anos, organizador do rolezinho do Shopping Internacional de Guarulhos, foi detido, é alvo de inquérito policial, sua mãe chorou e ele acabou cancelando outro rolezinho já marcado por medo de ser ainda mais massacrado. Ajudante geral de uma empresa, economizou um mês de salário para comprar a corrente dourada que ostenta no pescoço. Jefferson disse ao jornal O Globo: “Não seria um protesto, seria uma resposta à opressão. Não dá para ficar em casa trancado”.

Por esta subversão, ele não será perdoado. Os jovens negros e pobres das periferias de São Paulo, em vez de se contentarem em trabalhar na construção civil e em serviços subalternos das empresas de segunda a sexta, e ficar trancados em casas sem saneamento no fim de semana, querem também se divertir. Zoar, como dizem. A classe média até aceita que queiram pão, que queiram geladeira, sente-se mais incomodada quando lotam os aeroportos, mas se divertir – e nos shoppings? Mais uma frase de Jefferson Luiz: “Se eu tivesse um quarto só pra mim hoje já seria uma ostentação”. Ele divide um cômodo na periferia de Guarulhos com oito pessoas.

Neste Natal, os funkeiros da ostentação parecem ter virado os novos “vândalos”, como são chamados todos os manifestantes que, nos protestos, não se comportam dentro da etiqueta estabelecida pelas autoridades instituídas e por parte da mídia. Nas primeiras notícias da imprensa, o rolezinho do Shopping Internacional de Guarulhos foi tachado de “arrastão”. Mas não havia arrastão nenhum. O antropólogo Alexandre Barbosa Pereira faz uma provocação precisa: “Se fosse um grupo numeroso de jovens brancos de classe média, como aconteceu várias vezes, seria interpretado como um flash mob?”.

A ideia da imaginação como uma força criativa apresenta-se fortemente no funk ostentação.”

Por que os administradores dos shoppings, polícia, parte da mídia e clientela só conseguem enquadrar um grupo de jovens negros e pobres dentro de um shopping como “arrastão”? Há várias respostas possíveis. Pereira propõe uma bastante aguda: “Será que a classe média entende que os jovens estão ‘roubando’ o direito exclusivo de eles consumirem?”. Seria este o “roubo” imperdoável, que colocou as forças de repressão na porta dos shoppings, para impedir a entrada de garotos desarmados que queriam zoar, dar uns beijos e cobiçar seus objetos de desejo nas vitrines?

Este texto é de autoria de Eliane Brum, e foi publicado no site El País