Shared posts

23 Oct 13:59

A religião explicada por um gif animado

by Igor Santos

Via Kentaro (gif) e Osias (comentário), no Old Reader.


23 Oct 13:30

The Raccoon

Osias Jota

#euri

The Raccoon

23 Oct 12:37

magalzaoshow

by O Melhor do Twitter (OMdT)

Um pai nunca deveria enterrar seu filho ainda mais quando eu tô vivo alguém me ajuda cemitério da alameda 34 túmulo 9

23 Oct 11:46

ROBOEIRA

by ricardo

ROBOBEIRA

fechando o ciclo ROBOEIRA, que já apareceu lá no RYOTGOMBA, no BUFAS e no OSWALDO AUGUSTO :)

(to nas ultimas correrias com o projeto OMNIBUS, mas logo volto a postar normalmente)

23 Oct 00:39

Stahp | 0eb.jpg

by (author unknown)
0eb.jpg
23 Oct 00:30

Volcanic Yoshi Cloud of the Day

Volcanic Yoshi Cloud of the Day A strong Yoshi front moving in from the north suggests cloudy, with a chance of Mario.

Submitted by: Unknown (via Dorkly)

Tagged: cloud , dorkly , mario , volcano , yoshi Share on Facebook
22 Oct 19:14

mortstohelit: pamplemoose: jukeboxthespooks: pedazitos: aeris...



mortstohelit:

pamplemoose:

jukeboxthespooks:

pedazitos:

aerisserris:

thinly:

-Sir, we’ve found this and we needed you to name it.

-Pineapple.

-But we figured we might as well just call it “Ananas” since the majority of the world refers to it as-

-Pineapple.

-But sir-

-Pine. Apple.

“what about these, sir?”

“BANANAS.”

OH MY GOD. I LOVE YOU. I CAN’T STOP LAUGHING/

In Spanish Pineapple is Piña

22 Oct 18:57

Photo



22 Oct 18:51

Facebook at its best

Osias Jota

cara da velha: ohgodwhy.gif

Submitted by: begotin
Posted at: 2012-10-16 23:27:29
See full post and comment: http://9gag.com/gag/5620228


22 Oct 18:07

Cena rodrigueana no Centro do Rio

by Marcela

Na porta da DEAM do Centro do Rio (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) vi um ambulante com um balde vendendo aquelas rosas vermelhas individuais embrulhadinhas em papel celofane. Eu tinha que ter tirado uma foto…

Será que é para o agressor tentar comover a vítima de violência doméstica a retirar a queixa com uma florzinha de R$3?

22 Oct 17:56

ratsandsinkingships: Sad but true. “HAUHAUAHUA” tive que criar...



ratsandsinkingships:

Sad but true. “HAUHAUAHUA”

tive que criar um tumblr 

22 Oct 16:07

Snowpy

Submitted by: charlesley
Posted at: 2012-10-22 04:38:02
See full post and comment: http://9gag.com/gag/5658846


22 Oct 13:47

Pixel Art | b6d.gif

by (author unknown)
b6d.gif
22 Oct 13:29

Carros e o Custo Brasil em Testes de Colisão

by Kentaro Mori

A sensação de segurança é frequentemente uma ilusão. Um carro antigo, uma verdadeira banheira de mais de uma tonelada, com um peso que pode ser sentido não apenas pelo motorista mas pelos passageiros pode parecer um veículo sólido que destruirá carros modernos que mais parecem ovos. Mas no teste de colisão acima entre um Chevrolet 1959 Bel Air e um Chevrolet 2009 Malibu, cinco décadas de avanços em segurança ficam muito claros.

A fragilidade de carros modernos em verdade embute uma série de tecnologias, como áreas que se deformam intencionalmente, absorvendo a energia do impacto, preservando ao máximo os passageiros. A tecnologia foi inventada pelo engenheiro da Mercedes-Benz, Béla Barényi, e aplicada aos carros da fabricante a partir da década de 1950. Os alemães já faziam teste de colisão há décadas:

Nos EUA a segurança de carros só se tornou um tema de reivindicação popular, vencendo os interesses das grandes fabricantes, na década de 1960, principalmente após a publicação de “Inseguro a Qualquer Velocidade” (“Unsafe at Any Speed”, 1965), de Ralph Nader. Parte do mote de “Clube da Luta”, desde o conto original até o filme, é em parte uma referência ao livro de Nader:

“Se o novo carro fabricado pela minha companhia sai de Chicago em direção ao oeste a noventa quilômetros por hora, e o diferencial traseiro trava, o carro bate e pega fogo com todo mundo dentro, minha empresa deve iniciar um recall? Pegue o número total de veículos na área (A) e multiplique pelo índice provável de defeitos (B), depois multiplique o resultado pelo custo médio de um acordo extrajudicial (C). A vezes B vezes C é igual a X. Isso é o que vai nos custar se não iniciarmos já o recall. Se X for maior do que custará para recolher o carro, faremos o recall e ninguém vai se machucar. Se X for menor do que custará para recolher o carro, então não faremos o recall”.

Em seu livro, Nader expõe como companhias aplicaram exatamente esta lógica financeira em diversos casos documentados. Mais impressionante é que mais de uma década depois, em 1977, uma das maiores fabricantes ainda se envolveria com um caso que é provavelmente o que inspirou diretamente o mote em Clube da Luta. Um famoso memorando, o memorando Pinto (o modelo de carro se chamava Pinto), fazia uma análise de custo-benefício entre um conserto de U$11 aplicado a todos os carros do modelo contra os custos de fazer acordos judiciais com todas as vítimas. Os acidentes envolviam um tanque de combustível que por falha de projeto tendia a pegar fogo. Isso não foi ficção.

Todo ano, mais de um milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito pelo mundo. É a principal causa de morte por ferimentos em crianças na faixa entre 10 e 19 anos – com 260.000 vítimas fatais, e nada menos que 10 milhões de feridos. No Brasil, pagamos valores altíssimos por modelos gerações atrasados em relação aos vendidos no exterior – e esse atraso não se traduz apenas em um visual menos moderno ou itens de conforto menos sofisticados, mas também em recursos de segurança mais atrasados.

Pessoas morrem em nome de maiores lucros para grandes fabricantes às quais análises de custo-benefício são, na ausência de ação por parte de seus consumidores, a palavra final. E não é preciso esperar cinco décadas para ver o progresso em segurança automotiva: veja uma colisão frontal entre uma minivan da década de 1990 e uma da década de 2000.

Mesmo uma década já pode trazer diferenças imensas na segurança aos passageiros. Já é preocupante que quem possa pagar sempre pelo último modelo tenha sempre maior segurança ao dirigir – enquanto o governo não instituir e forçar fabricantes a padrões cada vez mais elevados de segurança. Agora, é revoltante que com os valores que pagamos por veículos no Brasil, inclusive por veículos usados, poderíamos ter os mais avançados recursos de segurança no planeta.

Ao invés, temos uma frota antiga onde modelos novos são vendidos a preços exorbitantes, o que faz com que mesmo modelos antigos e usados sejam revendidos também a preços absurdos, equivalentes ou mesmo superiores aos mais avançados veículos no exterior.

O problema não afeta apenas o seu bolso. Como testes de colisão entre modelos antigos e novos demonstram bem, pessoas morrem diariamente no Brasil em veículos ultrapassados pelos quais pagaram valores altos. Pessoas que poderiam estar vivas se tivéssemos a segurança pela qual pagamos. Em algum lugar, uma análise de custo-benefício mostra que enquanto brasileiros continuarem pagando esses preços por esses carros, não há porque evitar mais mortes. [via core77]

22 Oct 13:11

Photo



22 Oct 11:23

Первые фотографии со съемок Робокопа и он похож на Бэтмена

by grayraw
Osias Jota

urgh! novo robocop. urgh!

Не тот герой, который нужен Детройту, но тот, которого он заслужил.

Вот тут можно немного почитать про сценарий.

hr RoboCop 2 600x399 Первые фотографии со съемок Робокопа и он похож на Бэтмена hr RoboCop 1 600x399 Первые фотографии со съемок Робокопа и он похож на Бэтмена

22 Oct 02:45

Tron: Legacy

quicksummary:

A two-hour-long Daft Punk music video, featuring Jeff Bridges fighting Jeff Bridges on a bridge.

(thelaughingcrow)

22 Oct 02:27

Bem-vindo ao Masoquistão http://t.co/E2SlZ3aD

by OsiasJota (Osias Jota)
Bem-vindo ao Masoquistão http://t.co/E2SlZ3aD
22 Oct 01:41

godblessgig-emandhooah: babywarrior5: mccunt: stangefruitandwi...



godblessgig-emandhooah:

babywarrior5:

mccunt:

stangefruitandwildthing:

Geraldine Hoff Doyle, was a 17 years (in 1942) while she was working at the American Broach & Machine Co. when a photographer snapped a pic of her on the job.

That image used by J. Howard Miller for the “We Can Do It!” poster, released during World War II. 

Oh shit, that’s the real “Rosie the Riveter” ?

BAMF

BAMF INDEED. This woman deserves all the respect in the universe!

Beyond awesome. Much kudos to you, ma’am.

21 Oct 22:49

agameofpikachuandthorki: the-star-eyed-girl: raysbaby: ❒ single ❒ taken ✔ Letting my hair flow...

agameofpikachuandthorki:

the-star-eyed-girl:

raysbaby:

❒ single

❒ taken

✔ Letting my hair flow in the wind as I ride through the glen, firing arrows into the sunset

Hawkeye get off tumblr

Hawkeye get off tumblr

21 Oct 22:41

Photo



21 Oct 18:45

Where the Internet Lives: The First-Ever Glimpse Inside Google’s Data Centers

by Christopher Jobson

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

Where the Internet Lives: The First Ever Glimpse Inside Googles Data Centers Google architecture

So it really is a series of tubes. For the first time ever Google has posted dozens of rare photographs inside and around its data centers revealing the absurd level of organization, energy and design that goes into powering some of the largest, most powerful systems plugged into the internet. My absolute favorite aspect is the color-coordinated design of their infrastructure as it correlates to the Google logo. What wonderful attention to detail. See many more photos of their eight data centers and Street View imagery of their Lenoir, NC data center at Where the Internet Lives. All photos by Connie Zhou.

21 Oct 15:33

I went to the mall, and a little girl called me a terrorist.  My...





I went to the mall, and a little girl called me a terrorist. 

My name is Ela.  I am seventeen years old.  I am not Muslim, but my friend told me about her friend being discriminated against for wearing a hijab.  So I decided to see the discrimination firsthand to get a better understanding of what Muslim women go through. 

My friend and I pinned scarves around our heads, and then we went to the mall.  Normally, vendors try to get us to buy things and ask us to sample a snack.  Clerks usually ask us if we need help, tell us about sales, and smile at us.  Not today.  People, including vendors, clerks, and other shoppers, wouldn’t look at us.  They didn’t talk to us.  They acted like we didn’t exist.  They didn’t want to be caught staring at us, so they didn’t look at all. 

And then, in one store, a girl (who looked about four years old) asked her mom if my friend and I were terrorists.  She wasn’t trying to be mean or anything.  I don’t even think she could have grasped the idea of prejudice.  However, her mother’s response is one I can never forgive or forget.  The mother hushed her child, glared at me, and then took her daughter by the hand and led her out of the store. 

All that because I put a scarf on my head.  Just like that, a mother taught her little girl that being Muslim was evil.  It didn’t matter that I was a nice person.  All that mattered was that I looked different.  That little girl may grow up and teach her children the same thing. 

This experiment gave me a huge wakeup call.  It lasted for only a few hours, so I can’t even begin to imagine how much prejudice Muslim girls go through every day.  It reminded me of something that many people know but rarely remember: the women in hijabs are people, just like all those women out there who aren’t Muslim. 

People of Tumblr, please help me spread this message.  Treat Muslims, Jews, Christians, Buddhists, Hindus, Pagans, Taoists, etc., exactly the way you want to be treated, regardless of what they’re wearing or not wearing, no exceptions.  Reblog this.  Tell your friends.  I don’t know that the world will ever totally wipe out prejudice, but we can try, one blog at a time.  

21 Oct 14:41

21. October, 2012

21 Oct 01:42

O Medo de Adotar o Novo (Velho) Reader

by osiasjota
Osias Jota

#FICADICA

Não está com vontade de migrar todos os seus feeds para https://theoldreader.com/ ? Está com medo de de repente ele sumir e você ter que voltar a usar o Google Reader e com todos os itens não marcados como lidos?

Seus problemas acabaram!!

Use TheOldReader só pra ver compartilhamentos de amigos e o Google Reader para os feeds normais!

“Ah, mas e quando eu quero compartilhar algo que vi num feed normal?”

Faça o seguinte:

E em seguida:

E:

Assim, todo post legal que você quiser compartilhar, você:

E daí é só  compartilhar mais tarde.

“AAAAh, mas eu tenho coisas nos meus itens estrelados que não podem ser públicas”

Ok, não precisa fazer o procedimento acima itens estrelados, pode ser qualquer tag. Você pode por exemplo criar uma tag “compartilhar”, só que dá mais trabalho (alguns toques de tecla a mais) para marcar os posts com essa tag do que marcar com estrela. Quem quiser que eu explique como é só falar.

Conclusão:

O bom de fazer post pro próprio blog é que não precisa escrever conclusão.


20 Oct 23:30

Homem-Aranha sempre fez com que eu me sentisse mais confortável...





Homem-Aranha sempre fez com que eu me sentisse mais confortável por nunca ter tirado carteira de motorista. E possivelmente ser procurado por assassinato. E talvez estar grávido.

20 Oct 22:33

E as pessoas ainda querem dizer que a Liga da Justiça não...

Osias Jota

"E as pessoas ainda querem dizer que a Liga da Justiça não poderia ser um filme tão bom quanto os Vingadores"



E as pessoas ainda querem dizer que a Liga da Justiça não poderia ser um filme tão bom quanto os Vingadores

20 Oct 22:32

ohmyasian: 2184. Lady Gaga Costume Maker. I could spend hours...



ohmyasian:

2184. Lady Gaga Costume Maker. I could spend hours playing this…….

20 Oct 21:10

Tomem tenência!

by Marjorie Rodrigues

(Se vc ainda não viu o capítulo de ontem de Avenida Brasil, veja aqui)

Se tem uma tecla em que eu bato é que a cultura pop pode e deve ser levada a sério, pois ela reflete os valores das sociedades onde são produzidas. A mídia é um dos mecanismos mais importantes de reprodução do status quo.  Então, todo apoio à galera que tenta destrinchar como o machismo é reproduzido na cultura de massa. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia. É preciso tomar cuidado para não cair em vícios de análise e raciocínios simplistas.

– Nem toda cena de mulher apanhando é necessariamente cena de violência doméstica. Depende da trama, depende do contexto.

— Carminha não apanhou apenas de Tufão, mas de Tufão e Muricy. Ivana, se não fosse impedida, também teria batido. Ou seja: não é uma cena de um homem subjugando uma mulher, mas de um barraco generalizado. De uma catarse. A família toda se sentindo traída, batendo e xingando.

– Os petelecos que Carminha levou de Tufão e sua família são um caso de machismo? No contexto da trama, não. Tufão nunca tratou Carminha como sua propriedade. Não bateu nela por ciúmes, porque ela o desobedeceu ou queira deixá-lo. Tufão nunca agiu como se tivesse direitos sobre a integridade física da Carminha por ser homem. Muito pelo contrário. O personagem é tudo, menos um machão. Tufão é um personagem sensível, muito mais “feminino” que a própria Carminha. A Carminha NÃO É uma Maria da Penha, impedida de sair de casa e eletrocutada pelo marido. Eu vejo muito, mas muito mais machismo no tratamento que Leleco dava a Tessália (principalmente depois que ela o deixou) e o engraçado é que não vi nenhum(a) feminista falando disso na rede.

— Tufão e a família não bateram em Carminha apenas porque ela teve um caso extraconjugal. Bateram nela porque ela enganou, mentiu, roubou, jogou criança no lixão, enterrou gente viva, forjou o próprio sequestro, tentou matar uma pessoa… Vale lembrar que Muricy, assim como Carminha, teve um caso extraconjugal debaixo da fuça do marido, dentro de casa. Mas, ao contrário de Carminha, a história dela foi retratada com humor.

— Aliás, essa novela está repleta de personagens femininas traindo e periguetando, como Olenka, Suellen e a carola que no fim ficou possuída pelo ritmo Ragatanga e virou atriz pornô. A própria Nina usou da sedução pra levar o Max na lábia. Nenhuma dessas personagens foi condenada, humilhada ou espancada por seus comportamentos sexuais. Muito pelo contrário: Olenka e Suellen, por exemplo, têm a simpatia do público.

— Assim sendo, acho que o desfecho da Carminha não deve ser lido como uma questão de moral sexual ou de gênero (haja vista que o Max, seu parceiro, também apanhou pelos mesmos golpes), mas sim de moral num sentido mais amplo. Não foi a personagem “adúltera” quem apanhou. Mas sim a personagem que, além de “adúltera”, foi também estelionatária, ladra, golpista, assassina.

— O fato das novelas terminarem com a vilã levando porrada reflete a mentalidade truculenta brasileira? Sim, claro, é óbvio. Outras culturas talvez não veriam a cena como catártica, como nós vemos. Porque nós somos um povo que lincha na rua. Nós somos um povo Lindomar. Isso tem que ser revisto e criticado? Sim, claro, é óbvio. Mas também temos que pensar na novela como formato, como gênero narrativo.  Sua função primordial é entreter. Teria graça uma trama em que Carminha, depois de fazer tudo o que fez, fosse gentilmente convidada a se retirar da casa e terminasse processada por Tufão? Claro que não. Não teria emoção.

— Outra coisa de que não podemos nos esquecer é que os consumidores de cultura de massa não são burros nem passivos. Eles se envolvem ativamente com os produtos culturais, escolhendo os aspectos com os quais se identificam (pra quem se interessar sobre isso, recomendo ler Sue Tornham). Veja, por exemplo, que apesar da Carminha ser a vilã golpista-assassina-adúltera, ela tem um lado engraçado e humano, e as pessoas simpatizam com ela. Aliás, taí o legal de Avenida Brasil: ela foge de alguns dos clichês de novela. Nina e Carminha praticamente se equiparam na maldade e no egoísmo, não existe mocinha e bandida. Quem acompanhou o twitter ontem na hora da novela viu que o pessoal, ao mesmo tempo em que curtia ver a Carminha finalmente se ferrando por seus crimes, também curtia o “sincericídio” dela, e meio que torcia por ela. Ao apanhar, Carminha não foi humilhada. Pelo contrário: ela apontou também os defeitos e hipocrisias da familia de Tufão.

— Se vocês conseguem ver o que há de errado na novela, saiba que o público em geral é tão inteligente quanto você. Acho paternalista agir desse jeito: “não pode ter cena assim, porque senão as pessoas vão achar legal e fazer igual!”.  E essas “pessoas” são sempre os outros e não o sabichão que profere a frase — este sim, conhece a verdade. Podem ficar tranquilos porque as pessoas *sabem* que descer a porrada tá errado. E que, no dia a dia, esse não é o melhor jeito de resolver as coisas. Curtir ver a vilã tomando uma porrada não significa que você vá achar isso certo na vida “real”,  automaticamente.

— A naturalização da violência contra a mulher se dá por uma série de mecanismos e instituições que se complementam e se repetem (vide Judith Butler). Está muito mais ligado a como construímos os conceitos de masculinidade e feminilidade. A cena da queda da Carminha não faz um statement sobre normas de gênero. Faz um statement sobre normas de conduta gerais (não mentir, não roubar, não matar).

Vamos criticar o machismo na televisão? Sim, mas calma na análise. Tomem tenência!

PS — eu não sou noveleira. Avenida Brasil é a primeira novela que assisto em anos (e peguei um pouco antes do capítulo 100, de tanto o povo comentar). Então minha análise fica restrita a essa novela em particular mesmo. A Iara fez um post sobre como é comum mulheres apanharem nas novelas. Parece que é corriqueiro punir adúltera com porrada. Então fica aí o link como contraponto =) Se isso é mesmo algo comum, eu concordo com ela. Dá pra punir as vilãs de outras maneiras, ou até mesmo questionar a necessidade de punir. Mas continuo achando que a cena da Carminha tá ok. Porque ela saiu super por cima dos tapas.


19 Oct 23:15

Hand-built floating cabin in Perry Creek, on the island of...

by jacecooke


Hand-built floating cabin in Perry Creek, on the island of Vinalhaven, Maine.

Photographed by Marcus Peabody.