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28 Jun 15:40

8 esportes bizarros disputados mundo afora

by Jessica Soares
Hugo Avelar

Quero participar da corrida de triciclos.

Se você é do tipo que acha o curling um dos esportes mais esquisitos do mundo, pode se preparar para uma surpresa. Varrer o gelo não é nada perto de competições que apostam em misturas inusitadas, tradições curiosas e um bocado de irreverência para acirrar a disputa e animar o público. Confira 8 esportes bizarros disputados mundo afora:

 

1. Boxe-xadrez

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Imagine um duelo nos ringues entre o peso-pesado Mike Tyson e o grande mestre de xadrez Garry Kasparov. Desleal? Não se o russo vencer por xeque-mate antes de levar um cruzado de direita. O boxe-xadrez, mistura louca entre enxadrismo e pugilismo, surgiu quase que de brincadeira – foi o cartunista francês Enki Bilal quem criou o conceito da disputa na graphic novel Froid Équateur, em 1992. Em 2003, o holandês Iepe B. T. Rubingh resolveu levar a ideia inusitada para os ringues e tabuleiros de verdade. E foi bem sucedido, ao criar um torneio cheio de emoção – afinal, em um duelo de boxe-xadrez, nem sempre o mais forte leva o cinturão pra casa. Disputado em 11 rounds alternados entre xadrez e boxe, no duelo o vencedor pode ganhar com um nocaute, um xeque-mate ou por pontos computados. O jogo tem se tornado bastante popular na Alemanha e Reino Unido, onde acontece a maior parte dos torneios, e segue provando a importância de estudar bem os movimentos do adversário.

 

2. Sepaktakraw

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(via)

Imagine um esporte que misture regras de pontuação semelhantes às do vôlei, com a habilidade do futevôlei, os golpes de caratê, saltos impressionantes e uma bola feita de folhas de palmeira secas. Esse é o Sepaktakraw, esporte inusitado que nasceu na Península da Malásia no século 15 e segue popular no continente asiático. Jogado em uma quadra com o mesmo tamanho da utilizada no badminton, com três jogadores de cada lado da rede, no sepaktakraw é proibido usar as mãos – só pés, joelhos, peito e cabeça podem tocar a bola e arremessá-la para o lado adversário. O resultado é uma partida com ares de coreografia de dança e jogadas emocionantes. Quer aprender? Assista o jogo entre Malásia e Tailândia na final da Copa do Mundo 2011 e comece a praticar:

http://www.youtube.com/watch?v=DMBzrob3cEc

 

3. Hóquei subaquático

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(via) (via)

O hóquei no gelo não é muito popular por aqui, mas com certeza você já viu trechos de alguma partida e sabe que, na busca de um gol, a coisa pode ficar um tanto violenta. O que você provavelmente não sabe é que existe uma versão do jogo ainda mais perigosa. Criado na Inglaterra em 1954, o hóquei subaquático é bem parecido com a sua versão no gelo – é só substituir os patins pelo pé de pato e o risco de levar empurrão pelas chances de se afogar. Ops. Para marcar gols, os competidores devem usar um taco plástico ou de madeira do tamanho de uma banana e prender bastante a respiração, claro. A próxima competição mundial da modalidade esportiva acontece no mês de agosto, mas nem adianta ir para a arquibancada – com a ação acontecendo debaixo d’água, o máximo que a torcida consegue ver são ondas e os jogadores emergindo, de tempos em tempos, para pegar um pouco de ar.

 

4. Buzkashi

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(via)

Montados em cavalos, os competidores tem um objetivo claro: marcar um gol no adversário. Poderia ser uma simples partida de pólo, não fosse uma pequena diferença – ao invés de bolas, o que deve atravessar a trave é a carcaça de uma vaca ou de uma cabra. Este é o Buzkashi, esporte tradicional da Ásia Central e, principalmente, no Afeganistão.  Se você já acha esquisito demais sair por aí jogando com um animal morto, a coisa fica ainda mais violenta – os jogadores usam chicotes para se defenderem e atacarem os jogadores do outro time.

 

5. Corrida de triciclos

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(via Bhautik Joshi)

Em 2013, o Big Wheel Tricycle Race chegou à sua décima terceira edição. Os mais de dez anos de tradição são significativos se levarmos em conta o irreverente formato desta corrida maluca em três rodas. A bordo de um triciclo (sim, igual àquele que você tinha aos 5 anos de idade), os corajosos competidores se aventuram morro abaixo nas ladeiras da cidade de São Francisco (EUA). Todos adultos, claro. Para tornar o esporte/brincadeira mais interessante, vale inclusive se fantasiar – coelhinhos da Páscoa e Mários são figurinhas recorrentes na competição. Quem ultrapassar primeiro a linha de chegada leva toda a glória – e um troféu feito à mão. Parabéns, campeão!

6. Corrida de panquecas

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(via)

A terça-feira que antecede a Quarta-feira de Cinzas, na tradição cristã, é conhecida em alguns países como “Terça-feira da panqueca”. Se a tradição de comer o alimento na data que vem antes da Quaresma já parece atraente, fica ainda melhor na cidade de Olney (Inglaterra). Por lá, acontece anualmente, desde 1445, a famosa Corrida de Panquecas. Como manda a (um pouco machista) tradição local, só as mulheres participam da curiosa competição. Munidas de frigideira e panqueca e trajando aventais, elas correm para chegar primeiro à Igreja. Chegando lá, devem jogar para a cima a panqueca – e não vale deixar cair.

 

7. Bossabol

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(via Saul Nilmen)

A inspiração é brasileira, mas o criador é holandês. Amante do ritmo da Bossa Nova, Filip Eyckmans resolveu criar em 2004 o Bossabol, esporte disputado em uma quadra semelhante à do vôlei de praia – não fosse pelo fato de ser feita de um colchão inflável. Misturando a técnica do vôlei, ginga do futebol e movimentos que lembram a ginástica artística, o jogo conta com duas equipes de quatro jogadores. Entre o armador (que fica em cima de um trampolim) e os jogadores na linha, vence quem fizer primeiro 15 pontos.

 

8. Corrida do queijo

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(via) (via)

Este esporte provavelmente faria sucesso em Minas Gerais – onde queijo e montanhas são tão tradicionais quanto na cidade de Gloucester (Inglaterra). Quem quiser se aventurar nesta corrida deve estar preparado para rolar na grama. Do alto de uma montanha é arremessado um queijo Gloucester. Para ganhar a competição (e levar para casa o queijo!) deve-se chegar primeiro ao fim da ladeira. Ao sair rolando, o queijinho pode atingir surpreendentes velocidades de até 110km/h, por isso, é raro que algum dos competidores consiga capturar o fujão antes de chegar à linha de chegada.

 

27 Jun 14:58

Tatuagem, nova onda entre frutas europeias

by Marina Franco
Hugo Avelar

Eu me sentia premiado quando ia comer uma maçã e ela tinha um adesivo.


Você confia nas etiquetas de frutas que identificam seu tipo e sua origem? Por serem facilmente descoláveis, as fraudes para enganar o consumidor são comuns. Por isso, na Europa, a tradicional etiquetagem deu lugar a uma técnica de marca a laser – uma espécie de tatuagem – para garantir mais segurança na hora da compra.

A tecnologia foi desenvolvida em 2009 pela empresa espanhola Laser Foods, fundada no Parque Científico da Universidade de Valencia. Segundo ela, outra vantagem da etiquetagem a laser é a economia com papel, tinta e cola, se comparada com as etiquetas tradicionais. É possível marcar qualquer texto, logotipo e, inclusive, código de barras diretamente no produto.

Mas, para ser aplicada, a nova técnica dependia ainda da autorização da União Europeia, que acaba de adequar sua legislação sobre aditivos alimentares. Isso porque a “tatuagem” utiliza pequenas quantidades de óxidos e hidróxidos de ferro, ou seja, compostos químicos. Resultado: a EU liberou o uso da técnica, mas apenas em frutas com cascas não comestíveis: melões, romãs e espécies cítricas, como laranja, limão e tangerina.

A empresa detentora da técnica garante que a marca a laser pode ser aplicada em qualquer tipo de fruta, sem nenhum dano à saúde. Em suas fotos de divulgação, há maçãs e tomates com a tatuagem. Será o próximo passo? Falta um estudo que compare o impacto no meio ambiente e na saúde humana das etiquetas adesivas e desta nova tecnologia.

Os consumidores aceitarão comer alimentos marcados com compostos químicos, ainda que em pequenas quantidades e permitidos por lei? Você comeria? Deixe aqui a sua opinião.

Leia também:
Os alimentos transgênicos devem ser liberados?
Calendário completo de safras
Educação alimentar na hora do recreio
7 alimentos que prolongam a vida

Foto: Divulgação

27 Jun 14:55

3 dicas da ciência para esquecer um amor

by Carol Castro

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Perder um amor dói. E não é pouco. Dizem que machuca tanto quanto uma surra – e pode até acabar com a sua vida. Um coração machucado até rende bons livros e canções, é verdade, mas se você é do time que prefere se livrar logo das amarguras da vida aproveita essas três dicas da ciência.

1. Trate como droga
Ele age como a cocaína, numa região do cérebro conhecida como núcleo accumbens. É aí que fica a zona de recompensa, que te faz sentir prazer. E é esta a sensação que causa vício. Exatamente como acontece com a cocaína. A antropóloga e especialista em amor Helen Fisher trabalhou durante anos com imagens de cérebros. E percebeu que, sim, o amor desperta as mesmas áreas que a cocaína ou cigarro – e por isso pode viciar tanto quanto ela. Portanto, deve ser tratado como tal. A recomendação de Fisher é que você jogue fora (ou esconda) tudo que te faz lembrar seu ex-amor: e-mails, fotos, cartões. “Não converse ou fuce no Facebook dele(a). Se você está tentando cortar o álcool, você não deixa um uísque na sua mesa”, diz. Aliás, já dissemos por aqui que excluir ex do Facebook ajuda a superar o término, lembra?

2. Como cortar a obsessão
Tá, mas deixar de pensar na pessoa não é assim tão fácil, certo? Bem, o psicólogo Robert Stemberg, da Universidade do Estado de Oklahoma, dá quatro dicas para manter o pensamento longe do perigo: lembre-se das características negativas dele (a) e nunca esqueça que relacionamentos só funcionam quando os dois querem, aposte num novo amor (mesmo que ele seja temporário) e mantenha-se ocupado.

3. Deixe o tempo curar
Essa é a mais óbvia, mas quando a gente tá nessas parece que não vai passar nunca, não é? Pois bem, passa. Palavra da ciência. Nas imagens cerebrais analisadas por Helen Fisher, ela percebeu que o pessoal que havia levado um pé na bunda, depois de algum tempo, apresentava uma atividade menor numa área chamada palladium ventral, região associada à sensação de apego. E ela ainda acrescenta outras dicas para compensar a ausência do ex: receba muitos abraços dos amigos (serve para aumentar os níveis de ocitocina, hormônio que te deixa mais relaxado) e faça exercícios físicos (vai aumentar a taxa de dopamina no cérebro).

E você? Tem mais alguma dica para esquecer a dor de amor? Conta pra gente!

(Via io9.com)

Crédito da foto: flickr.com/wolfsoul

Leia também:
Tomar um pé na bunda dói tanto quanto levar uma surra
Excluir ex do Facebook ajuda a superar o término
Homens preferem mulheres que já levaram um pé na bunda

26 Jun 19:35

Cães veem os donos como se fossem seus pais

by Carol Castro

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Que fofura. E como você é o pai, claro, seu cachorro age como se fosse uma criança – mesmo se ele já estiver velhinho.

Foi o que 22 cachorros mostraram numa pesquisa liderada pela veterinária Lisa Horn, da Universidade de Viena, na Áustria. Ela os separou em três grupos: um terço ficaria sem o dono, enquanto os outros estariam acompanhados por eles – só que parte dos donos deveria se manter em silêncio, e outra parte deveria encorajar os cães a fazer as atividades. E tudo o que os bichinhos precisavam fazer era interagir com alguns brinquedos. Em troca, ganhariam comida.

Os cachorros que estavam com os donos passavam muito mais tempo brincando. Nem a comida servia para motivar os cães ‘abandonados’.

A pesquisadora refez o teste, mas dessa vez os donos foram substituídos por pessoas desconhecidas. Nenhum dos cães mostrou muito interesse pelos brinquedos.

Segundo Horn, os testes são suficientes para provar a existência da “área de segurança”. Ou seja, os cães se sentem mais seguros, confiantes e confortáveis na presença dos donos. Sem eles, tudo parece mais perigoso – e sem graça. E é exatamente o que acontece na relação entre pais e filhos pequenos. “Esta é a primeira evidência da similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai”, diz a pesquisa.

Pra quem tem um bichinho é fácil perceber isso, não? Quantas vezes você não disse por aí que seu cachorro age sempre como se fosse uma criança?

Crédito da foto: flickr.com/mfhiatt

Leia também:
Homens com cachorro se dão melhor com as mulheres
Ter um cachorro deixa seu coração mais saudável
Cachorros podem diminuir estresse no trabalho

25 Jun 19:52

Momento aleatório de fofura extrema #18

by Bruno Eugênio
Hugo Avelar

Pra Pindols

Para garantir que sua semana comece bem de vez, eis aqui uma pequena galeria com fotos desses adoráveis filhotes de raposa que foram encontrados em um parque da Califórnia, nos EUA.

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25 Jun 19:45

10 desastres de bilheteria do cinema

by Jessica Soares
Hugo Avelar

Eu gosto do ' A Ilha da Garganta Cortada'.

Tony Stark não é bilionário apenas na ficção. Homem de Ferro 3, em cartaz nos cinemas brasileiros, acaba de chegar ao TOP 5 mais cobiçado de Hollywood – com 1,149 bilhões de dólares faturados* nas salas de cinemas até o momento, o filme já se consagra como a quinta maior bilheteria de todos os tempos. Você sabe quem mais está no topo da cadeia hollywoodiana: James Cameron parece ser autoridade no assunto – são dele os dois filmes mais lucrativos da história, Avatar, com 2,7 bilhões de dólares, e Titanic, com 2,1 bilhões. Nada mal.

Mas, enquanto alguns comemoram o aumento de zeros na conta, outros amargam um saldo negativo igualmente milionário. Para ser considerado bem sucedido, um filme precisa faturar pelo menos o dobro do que foi gasto para sua produção. Por isso, saiba: nem só de sucessos é feita a maior indústria cinematográfica do mundo. Conheça os 10 maiores desastres de bilheteria do cinema**:

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10. Stealth – Ameaça Invisível (2005)

Quanto custou: 135 milhões de dólares
Bilheteria: 76,9 milhões de dólares
Saldo: -110 milhões de dólares (com correção monetária)

Rob Cohen, diretor responsável por filmes como Velozes e Furiosos (2001) e Triplo X (2002), estava acostumado a ver os cifrões acompanharem o volume de explosões e corridas de veículos turbinados em seus longas. O sucesso parecia garantido quando, em 2005, Cohen encabeçou a produção de Stealth – Ameaça Invisível, longa que trazia no elenco Jessica Biel, Jamie Foxx e Josh Lucas como pilotos de caça ultra-qualificados que recebem a missão de impedir que um super-avião de inteligência artificial destrua o mundo. Só que as bombas não se limitaram à telona: o filme foi um fracasso de bilheteria, arrecadando pouco mais da metade do custo total de produção. Como pelo menos 50% deste valor vai para o estúdio, o prejuízo causado pelo filme ultrapassa a marca de 100 milhões.

9. O Portal do Paraíso (1980)

Quanto custou: 44 milhões de dólares
Bilheteria: 3 milhões de dólares
Saldo: -112 milhões de dólares (com correção monetária)

O Portal do Paraíso é um erro tão colossal que você pode suspeitar que Sr. Cimino vendeu a alma ao diabo para ser bem sucedido em O Franco Atirador, e que o chifrudo acaba de aparecer para cobrar o combinado”, diz um dos trechos ~mais elogiosos~ da crítica publicada sobre o western em 1980 no New York Times. Em 1978, Michel Cimino havia se consagrado como um nome de destaque no cinema ao arrematar cinco prêmios da Academia com o longa O Franco Atirador, incluindo o Oscar de Melhor Filme e Melhor Diretor. Isso lhe garantiu carta branca do estúdio em sua nova empreitada, um western épico sobre a Guerra do Condado Johnson – conflito entre os barões do gado e imigrantes europeus na década de 1890, no Wyoming (EUA).

Mas o diretor levou a liberdade a sério demais: além de ultrapassar o orçamento planejado tentando fazer valer sua visão ambiciosa, no momento da edição comprou briga com o estúdio para manter total controle sobre o resultado final (seguranças armados mantiveram guarda nas portas da sala de montagem para evitar que os produtores da United Artists o interrompessem). Climão. Finalizado, O Portal do Paraíso foi um desastre não só de crítica mas também de público, com arrecadação de apenas 3 milhões de dólares, menos de 7% do total investido no filme. O rombo no orçamento de mais de 40 milhões (hoje equivalentes a 110 milhões) praticamente levou a United Artists à falência.

8. Speed Racer (2008)

Quanto custou: 120 milhões de dólares
Bilheteria: 93 milhões de dólares
Saldo: -113 milhões de dólares (com correção monetária)

Speed Racer, remake do anime japonês da década de 1960 encabeçado pelos criadores de Matrix, Andy e Lana Wachowski, dividiu a opinião da crítica: o filme conta com 39% de aprovação no Rotten Tomatoes, termômetro da recepção cinematográfica, sendo chamado de clássico moderno ao nauseante. Em compensação, o carnaval de cores e a ação desenfreada vistos em Speed Racer não parecem ter desagradado tanto os fãs adultos saudosistas que compareceram ao cinema (o longa arrecadou 93 milhões de dólares na bilheteria mundial) mas falhou em conquistar seu principal público alvo, amante de adrenalina colorida – as criancinhas. Como o visual grandioso de efeitos especiais criado pelos irmãos tem um preço, no final do dia a conta não fechou, deixando a Warner Bros com um saldo negativo de 113 milhões de dólares.

7. Ricos, bonitos e infiéis (2001)

Quanto custou: 90 milhões de dólares
Bilheteria: 10 milhões de dólares
Saldo: -122 milhões de dólares (com correção monetária)

Nem sempre um elenco cheio de estrelas ricas e bonitas arquitetando infidelidades é a receita para um filme de sucesso. Ricos, bonitos e infiéis, longa dirigido por Peter Chelsom, subverteu as expectativas do público de blockbusters: ao invés de trazer adolescentes em dramas e aventuras sexuais, Warren Beatty, Goldie Hawn, Diane Keaton e Gary Shandling formavam os casais do barulho que se envolveram em altas confusões. A ideia pode até ter sido boa, mas não deu certo. O filme, que teve orçamento de 90 milhões de dólares, não conquistou os fãs e arrecadou apenas 10 milhões em bilheteria.

6. O 13º Guerreiro (1999)

Quanto custou: 160 milhões de dólares
Bilheteria: 61 milhões de dólares
Saldo: -135 milhões de dólares (com correção monetária)

Quando tudo parece fácil demais, é melhor desconfiar. Este teria sido um bom conselho para equipe envolvida na produção de O 13º Guerreiro, bomba estrelada por Antonio Banderas em 1999. O sucesso parecia garantido quando John McTiernan (diretor de Duro de Matar), passou a encabeçar a produção de uma adaptação de Devoradores de Mortos, livro que relata a vida de um povo viking escrito por Michael Crichton, responsável pela obra que inspirou o blockbuster Jurassic Park e pelo roteiro do clássico Twister. O estúdio já estava contando os dias para mergulhar em um mar de cifrões quando receberam o primeiro sinal de problemas à vista: em uma exibição-teste da primeira montagem do filme, a recepção do público não foi nada animadora. #fuén

Para tentar evitar um fiasco, o filme passou por uma série de remontagens, e até mesmo Crichton foi levado para a sala de edição para tentar salvar o longa – uma medida que fez o orçamento do filme saltar dos 85 milhões de dólares previstos para um total de 110 milhões e atrasou seu lançamento em um ano. Finalmente levado para as telonas em 1999, O 13º guerreiro só arrecadou 61 milhões dos 160 milhões de dólares investidos na produção e divulgação do longa, deixando a Touchstone Pictures com um rombo que equivale hoje a 135 milhões.

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5. Marte Precisa de Mães (2011)

Quanto custou: 175 milhões de dólares
Bilheteria: 38 milhões de dólares
Saldo: -138 milhões de dólares (com correção monetária)

Em 2011, a Disney foi pega de surpresa quando uma de suas animações, lançadas em 3D, não apenas se saiu mal nas salas escuras, mas garantiu ao estúdio um lugar no TOP 5 de bilheterias mais desastrosas do cinema. Lançado diretamente em DVD no Brasil, Marte Precisa de Mães conta a história de Milo, um garoto que passa a dar mais valor à sua mãe depois que ela é abduzida por alienígenas e levada para Marte para cuidar de bebês-aliens – enredo chatinho que ajuda a explicar por que ninguém fez fila para ver a animação. O timing parece também não ter colaborado muito para o sucesso do filme: ele foi lançado nos EUA quando Rango (vencedor do Oscar de Melhor Animação em 2012) e Gnomeu e Julieta ainda estavam em cartaz nos cinemas, e Kung Fu Panda 2 estava prestes a chegar às telonas. No fim das contas, o filme arrecadou apenas 38 milhões em bilheteria, deixando a Disney com um prejuízo de 138 milhões de dólares.

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4. Sahara (2005)

Quanto custou: 240 milhões de dólares
Bilheteria: 119 milhões de dólares
Saldo: -143 milhões de dólares (com correção monetária)

A bilheteria de Sahara provocaria inveja em todos os outros membros desta lista: o longa de aventura e caça ao tesouro estrelado por Penélope Cruz, Matthew McConaughey e Steve Zahn faturou 119 milhões nas salas de cinema de todo mundo – um valor para lá de respeitável, não fossem os bastidores (bem menos respeitáveis) que garantiram ao filme fama e saldo desastrosos.

Uma matéria especial do LA Times revelou que, para a produção do filme, foram gastos surpreendentes 240 milhões de dólares (para facilitar a comparação, Os Vingadores, longa cheio de efeitos especiais e com elenco estrelado teve orçamento de produção de 220 milhões). E para onde foi todo esse dinheiro? Além de salários avantajados para as estrelas, mais de 300 mil dólares foram destinados a “agrados” e “subornos” durante as filmagens no Marrocos; a falta de planejamento fez também com que 2 milhões de dólares fossem investidos na gravação de uma sequência de explosão que nem apareceu na versão final do filme. O resultado final não poderia ser outro: Sahara deu um prejuízo de mais de 140 milhões de dólares.

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3. Pluto Nash (2002)

Quanto custou: 120 milhões de dólares
Bilheteria: 7 milhões de dólares
Saldo: -144 milhões de dólares (com correção monetária)

Na década de 1990, era bom ser Eddie Murphy – e melhor ainda tê-lo no elenco. Nos tempos áureos de O Professor Aloprado e Dr. Dolittle, o ator estrelou grandes sucessos de público e de bilheteria. Mas, na década de 2000, novos ventos sopraram na carreira de Murphy – e nenhum deles soprou tão forte e para um lado tão errado quanto Pluto Nash. A comédia de ficção-científica que se passa na Lua teve orçamento inflado graças ao investimento em efeitos especiais – mas o público não pareceu curtir a viagem espacial e o filme faturou apenas 7 milhões em bilheteria.

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2. O Álamo (2004)

Quanto custou: 145 milhões de dólares
Bilheteria: 25 milhões de dólares
Saldo: -144,8 milhões de dólares (com correção monetária)

Vencedor do Oscar por Uma mente brilhante (2002), Ron Howard estava de olho em faturar um novo prêmio da Academia quando embarcou em O Álamo, produção que recria a revolta ocorrida em 1836, quando soldados texanos lutaram com o exército mexicano para tornar a região do Álamo independente. Mas Howard não ficou por lá tempo o suficiente para ver o desfecho da batalha: o orçamento pedido (de 200 milhões) foi recusado e outros entraves fizeram com que o diretor passasse a câmera para John Lee Hancock. E ele não se saiu tão bem na empreitada. Mesmo com orçamento mais modesto, o filme só faturou 25 milhões de dólares nos cinemas, deixando um prejuízo que equivaleria hoje a 144 milhões de dólares.

1. A Ilha da Garganta Cortada (1995)

Quanto custou: 110 milhões de dólares
Bilheteria: 10 milhões de dólares
Saldo: -145 milhões de dólares (com correção monetária)

O naufrágio do Titanic não foi nada perto das dimensões colossais deste desastre de bilheteria. Aventuras nos sete mares são um negócio bastante lucrativo (Piratas do Caribe 8 ½  5 está atualmente em produção), mas em 1995 a maré não estava boa para A Ilha da Garganta Cortada. O filme, que trazia Geena Davis como uma valente pirata em busca de um tesouro perdido, teve orçamento total avantajado para os padrões da década de 1990: foram 110 milhões de dólares investidos em produção e divulgação do longa, que acabou levando para casa apenas 10 milhões arrecadados nos cinemas. O posto de desastre #1 foi reiterado pelo livro Guinness de recordes: A Ilha da Garganta Cortada aparece por lá como o filme que deu mais prejuízo nas bilheterias.

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* Número referente a maio/2013

** Vale lembrar que o lucro obtido nas bilheterias é dividido entre o estúdio, a distribuidora e o exibidor – mas os valores finais desta divisão não são divulgados. Por isso, os prejuízos que contabilizamos aqui são estimativas e não valores exatos. Ou seja: o desastre pode ser ainda maior. ;)

 

Fontes: Box office mojo; Time; The Numbers, Rotten Tomatoes
Imagens: Divulgação

25 Jun 18:34

Hora da mamadeira

by Bruno Eugênio

Acho que alguém está bem satisfeito. :3

24 Jun 21:57

“Um plus a mais”

by Madrasta do Texto Ruim
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO – O Estado de S.Paulo

Passei por uma loja que vendia roupa “plus size” para mulheres. Levei algum tempo para entender o que era “plus size”. “Plus”, em inglês, é mais. “Size é tamanho. Mais tamanho? Claro: era uma loja de roupas para mulheres grandes e gordas, ou com mais tamanho do que o normal. Só não entendi isto logo porque a loja não ficava em Miami ou em Nova York, ficava no Brasil. Não sei como seria uma versão em português do que ela oferecia, mas o “plus size” presumia 1) que a mulher grande ou gorda saberia que a loja era para ela, 2) que a mulher grande ou gorda se sentiria melhor sendo uma “plus size” do que o seu equivalente em brasileiro, e 3) que ninguém mais estranha que o inglês já seja quase a nossa primeira língua, pelo menos no comércio.

A invasão de americanismos no nosso cotidiano hoje é epidêmica, e chegou a uma espécie de ápice do ridículo quando “entrega” virou “delivery”. Perdemos o último resquício de escrúpulo nacional quando a nossa pizza, em vez de entregue, passou a ser “delivered” na porta. Isto não é xenofobia nem anticolonialismo cultural americano primário, nem eu acho que se deva combater a invasão com legislação, como já foi proposto. O inglês, para muita gente, é a língua da modernidade. Todos queremos ser modernos e, nem que seja só na imaginação, um pouco americanos. E nada contra quem prefere ser “plus” a ser mais e ter “size” em vez de altura ou largura. Só é triste acompanhar esta entrega – ou devo dizer “delivery”? – de identidade de um país com vergonha da própria língua.

 

Imppossível não amar Luis Fernando, gente. impossível.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-plus-a-mais-,1034748,0.htm

24 Jun 21:49

Como Tatiana Belinky e sua biblioteca transformaram um garoto em escritor

by Tininha

Mônica Cardoso, na Folha de S.Paulo

Quando era criança, David Nordon adorava se perder na enorme biblioteca de sua “tia-avó”, a escritora Tatiana Belinky. Dentre os mais de 5 mil livros, o garoto escolhia o mais grosso e pedia para ela ler, assim como alguns sucessos dela como “O Grande Rabanete” e “O Caso do Tio Onofre”.

Nos últimos anos, a situação se inverteu. Como já não enxergava as letrinhas miúdas por causa de um problema na visão (mácula na retina), era David, hoje com 25 anos, quem lia seus próprios livros para Tatiana. “Ela ficava escutando, fechava os olhos para imaginar e ria junto. Achava que meus contos e crônicas tinham humor e até exagerava, dizendo que eu escrevia melhor do que ela”, conta David.

A escritora Tatiana Belinky na biblioteca de sua casa (Victor Moriyama/Folhapress)

A escritora Tatiana Belinky na biblioteca de sua casa (Victor Moriyama/Folhapress)

Sim, porque as leituras de Tatiana mudaram a vida do garotinho curioso. “Acho que ela me influenciou a gostar de ler e fez aflorar minha vontade de escrever. Se não fosse a Tati, não teria o gosto de escrever para crianças.”

Com ela, David aprendeu que literatura infantil não deve subestimar o pequeno leitor. “O livro deve ser simples e inteligente, com algumas palavras complicadas para as crianças ficarem curiosas. E não pode ser chato.”

David lembra quando mostrou seu primeiro livro para Tatiana, há onze anos, que, com todo jeitinho, lhe fez uma crítica. “Ela falou que faltava a grande literatura, com L maiúsculo, que eu deveria ler os grandes clássicos, como Machado de Assis e todos os escritores russos. Na época, fiquei bravo, mas percebi que ela estava certa. Depois, reescrevi o livro inteiro para me aperfeiçoar”, diz. “Ela gostava de todos os escritores russos com T: Tchecov, Tolstoi, Tatiana…”, brinca.

O conselho parece ter dado certo e Tatiana escreveu a contracapa dos três livros infantojuvenis de David, que compõem a coleção Leituras Inesquecíveis: “Poesias e Limeriques”, “Contos de Fadas Modernos” e “Crônicas do País Pernil” (ed. Evoluir Cultural; R$ 29,90 cada volume).

Além das leituras, Tatiana gostava de conversar e contar histórias, algumas bem curiosas, como viu pela primeira vez uma banana, ao chegar da Rússia ao Brasil. Para incentivar as crianças a ler, dava o seguinte conselho: espalhe livros pela casa inteira, até no banheiro.

“Ela errava o abrir e fechar as vogais em português. E tem alguns limeriques que só são entendidos se errar a rima, em vez de falar um ‘o’ fechado, falar de forma aberta.”

E só um segredinho: na verdade, Tatiana e David não eram parentes. Ela era sogra de sua tia. Mas pouco importa, já que a escritora o chamava de “sobrinheto”, uma mistura de sobrinho e neto. E ele retribuía o carinho e lhe tratava como avó.

E para ela, que morreu em 15 de junho, David fez uma homenagem toda especial: um limerique sobre a sua enorme biblioteca, como ele pensa em montar uma igualzinha.

Tati Trança-Rimas

Tatiana é uma garota sapeca,
A palavra é a sua boneca.
Ao céu subiu,
Com muito brio.
E lá montará uma nova biblioteca

24 Jun 21:05

Contador alemão criou ‘primeiro livro de moda’ no século 16

by Tininha

Um contador alemão obcecado por roupas criou, no século 16, o primeiro “livro de moda” de que se tem conhecimento até hoje, registrando, em pinturas, os trajes que vestiu ao longo de quatro décadas.

Na Alemanha do século 16 gostar de moda não era visto com bons olhos

Na Alemanha do século 16 gostar de moda não era visto com bons olhos

Denise Winterman, na BBC

Documento histórico, as aquarelas, feitas por três artistas diferentes, estão reunidas em um livro exposto em um pequeno museu na cidade alemã de Braunschweig.

Segundo Ulinka Rublack, que pesquisa história na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, as pinturas são um dos mais singulares documentos já criados na história da moda.

O contador – tratado por outros historiadores como mero objeto de curiosidade – foi na verdade um inovador, que expandiu as fronteiras da moda, usando o estilo de se vestir como forma de autoexpressão, disse a especialista.

Seu livro revela que, no século 16, gostar de moda não era, como se pensava, exclusividade de famílias muito ricas.

1Quem foi Matthaeus Schwarz?
Nasceu em Augsburg em 1497
Seu pai, Ulrich Schwarz, um mercador de vinhos, casou-se três vezes
Schwarz tinha 37 irmãos
Estudou contabilidade na Itália
Casou-se aos 41 anos e teve três filhos
Tornou-se um nobre em 1541
Morreu em 1574 aos 77 anos

Regras Sociais

Matthaeus Schwarz era o chefe de contabilidade dos banqueiros e mercadores Fugger, uma das mais importantes e ricas famílias da Alemanha no período.

Ele começou a registrar sua imagem em 1520, quando encomendou 36 pinturas com o objetivo de fazer uma retrospectiva de sua aparência desde a infância até os 23 anos.

Daí em diante, continuou encomendando desenhos de si próprio, vestindo suas diversas indumentárias, até os 63 anos. Ao todo, foram encomendadas 137 aquarelas.

Depois, pediu que todas as folhas fossem encadernadas, criando o que ficou conhecido como O Livro Schwarz de Roupas.

Segundo Rublack, esse comportamento chama a atenção porque, naquele período, na Alemanha, gostar muito de moda não era visto com bons olhos.

“Naquele tempo, vestir-se apropriadamente era algo que alemães ricos viam com seriedade, mas gostar de moda por si só era considerado tolo”.

A indumentária de uma pessoa era controlada por convenções sociais rígidas, que desencorajavam o luxo e a extravagância. As normas estipulavam o tipo de roupas e joias que uma pessoa podia usar, de acordo com sua posição social.

1Schwarz e a Democracia da Moda
Schwarz trabalhava em regime de horário integral, mas gastava grande parte de sua renda com roupas.

Evidências históricas do período indicam que habitantes de áreas urbanas e rurais tinham interesse em roupas. Mesmo que só tivessem condições de comprar uma manga amarela, acompanhavam as novidades no mundo da moda e defendiam seu direito de vestir-se.

Temos de reimaginar esse período em cores diferentes e questionar argumentos tradicionais de que a moda só foi democratizada no século 20, ou de que no período anterior ao século 18 ela era, fora das cortes, monótona e pouco atraente.

Naquela época, como hoje, as pessoas usavam roupas para expressar valores e emoções. Por isso, a indumentária já podia ser um repositório de fantasias, desejos e ansiedades. Um homem como Schwarz tinha, por exemplo, de competir com outros homens.

O sociólogo francês Lipovetsky vê a moda como um motor da modernidade ocidental desde a Idade Média porque, segundo ele, ela explodia a tradição, incentivava o livre arbítrio, a dignidade individual e a formação de opinião. Vestir-se tem sido uma importante força histórica há muito mais tempo do que normalmente pensamos.

Ulinka Rublack, autora de Dressing Up: Cultural identity in Renaissance Europe

Schwarz tinha de tomar cuidado para não ultrapassar certos limites, mas ainda assim, inovava, brincando com seu estilo e explorando novos cortes, cores, tecidos e detalhes. Ele se divertia com suas roupas.

Um trabalhador não tinha permissão de se vestir de forma mais extravagante do que seus patrões e certos itens eram proibidos. No caso de Schwarz, havia uma complicação a mais: seus empregadores não queriam parecer “excessivamente ricos” e tentavam, conscientemente, vestir roupas mais simples, explicou Rublack.

Maria Hayward, professora de história com especialização em roupas e tecidos da Universidade de Southampton, Inglaterra, disse que Schwarz sempre encontrava um caminho alternativo:

“Se calças colantes muito enfeitadas eram proibidas, por exemplo, ele optava por mangas mais trabalhadas”.

E por trabalhar para mercadores importantes, tinha contatos e acesso a materiais diversos. Além disso, o contador empregava os mais talentosos artesãos. Naquele tempo, tudo era feito à mão, já que a máquina de costura ainda não tinha sido inventada.

Os custos eram altos. Schwarz não era rico mas ganhava bem e optou por investir grande parte de seu salário em sua aparência.

O resultado podia ser espetacular. Em uma das aquarelas, pintada pouco depois dele completar 26 anos, o contador veste uma espécie de meia calça branca ajustada, que cobre suas pernas e parte do tronco, e um doublet – peça usada na parte superior do tronco que era conectada à calça na altura da cintura.

1Cores e Acessórios: Significados

Verde – sorte

Amarelo e vermelho – felicidade

Branco – fé e humildade

Preto – constância e sentimentos sombrios

Penas de avestruz – coragem masculina

Bolsa verde em forma de coração – busca por amor (veja na foto)

Alaúde – inteligência e sensibilidade artística (veja na foto)

Fonte: Dressing Up: Cultural identity in Renaissance Europe

Estava na moda fazer talhos no tecido por meio de um estilete afiado. Observações feitas por Schwarz revelam que seu doublet tinha 4.800 pequenos cortes.

As cores e acessórios que ele vestia também tinham significados específicos. O branco usado neste traje, por exemplo, representava fé e humildade.

Schwarz fazia dieta para manter seu corpo no padrão da moda naquele período e empregava pessoas que o ajudavam a se vestir todos os dias. Às vazes, era necessário costurar as roupas em seu corpo.

“Muito tempo era gasto arranjando-se as vestimentas para que tudo ficasse perfeito”, disse a figurinista e diretora da Schooll of Historical Dress Jenny Tiramani. “Frequentemente, um criado acompanhava o patrão para assegurar que a roupa estava impecável o tempo todo”.

Mensagem Política

Schwarz não apenas usava roupas para criar uma boa aparência. Eles as escolhia com cuidado por razões sociais e políticas. Por exemplo, para receber uma promoção ou cortejar uma mulher.

Após nove anos de forte influência do protestantismo na Alemanha, Schwarz vestiu, em sinal de lealdade ao catolicismo, um elaborado traje em vermelho e amarelo marcando o retorno, ao país, do imperador Carlos 5º.

1

“É fácil descartar Schwarz como um dândi em suas roupas coloridas”, disse Maria Hayward, professora de história da Universidade de Southampton.

“Mas ele usava roupas de forma inteligente para dizer coisas a respeito de si próprio. Os figurinos não eram apenas coisas que ele gostava de vestir, tinham significado e propósito”.

E o livro de Schwarz foi revolucionário também por outra razão, dizem os historiadores: ele inclui dois nus do contador, um de frente e um de costas. Schwarz tinha 29 anos quando as aquarelas foram pintadas.

“Naquele tempo, pintar nus em um contexto não religioso era extremamente raro, nus eram usados em contextos bíblicos e clássicos”, disse Rublack. Ela explicou também que não houve qualquer tentativa, nos nus, de melhorar ou embelezar o retratado. “As pinturas são um simples documento de sua aparência, sem roupas, naquele momento”.

1Encomendas de Roupas

Mesmo os trajes mais elaborados eram feitos em uma semana

A disponibilidade de mão de obra barata resultava em várias pessoas trabalhando para fazer uma única roupa

Salários absorviam apenas 5% do custo final

Matérias primas respondiam pela maior parte do custo, obtê-las era a parte mais difícil

A localização da Alemanha, na Europa Central, facilitava o acesso a materiais

Fonte: Professora Maria Hayward

Isso era algo sem precedentes na época.

“Eu estava gordo”, anotou Schwarz abaixo das aquarelas.

“Sua honestidade é tão impressionante e incomum”, disse Rublack. “As pessoas usavam pinturas para projetar uma imagem de si próprias, mas as pinturas de Schwarz não eram idealizadas. Ele era incrivelmente honesto em relação ao curso da vida, ao envelhecimento. Ele mostrava o que você não podia controlar e o que você podia”.

Schwarz deixou de registrar seus trajes a partir dos 67 anos. Ele tentou persuadir o filho, Veit Konrad Schwarz, a continuar o projeto. Veit chegou a encomendar 41 aquarelas de si próprio, mas abandonou a ideia após os 19 anos.

Por que Schwarz teria feito seu livro continua sendo um mistério. Após sua morte, o objeto foi passado de geração a geração, até ir parar no acervo do Herzog Anton Ulrich-Museum, em Braunschweig.

24 Jun 20:32

Dobrando uma camiseta como um campeão

by Jesus Manero

Dobrando uma camiseta como um campeão

Porque o método ninja de dobrar camisetas me pareceu complicado demais

24 Jun 19:06

Guy Fawkes para as massas

by Alexandre Matias

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Tantas máscaras do V de Vingança… de onde elas vêm? O Extra descobriu uma das fábricas que vem abastecendo os Guy Fawkes brasileiros (“a máscara do anônimos”) e fez uma galeria de fotos em seu site. Tem umas aí embaixo.

guy-fawkes-02 guy-fawkes-03 guy-fawkes-0- guy-fawkes-04 guy-fawkes-01

E lá no site deles tem mais.

22 Jun 04:59

bluepueblo: Ancient, St. Johns College Library, Cambridge,...



bluepueblo:

Ancient, St. Johns College Library, Cambridge, England

photo via carolyn

22 Jun 04:58

moniquemoro: nevver:Paris

21 Jun 18:32

O Gigante Acordou e Tá Cagando

by Lele

Cês achavam que a campanha Dói Em Todos Nós era o fundo do poço das celebs em relação aos protestos no Brasil?

Nananinanão. Agora começaram a poetizar no instagram. Senta que essa é a primeira de muitas. Diz, Ana Hickmann!

abreoolho.jpg O Gigante Acordou e Tá Cagando

#carpinejei

20 Jun 17:16

Série fotográfica mostra objetos que famílias de refugiados escolhem levar no momento da fuga

by Débora Spitzcovsky
Hugo Avelar

Caiu um cisco aqui

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Magbola Alhadi, de 20 anos, e seus três filhos passaram meses convivendo com bombardeios aéreos na Vila de Bofe, onde viviam, no Sudão do Sul. Em agosto de 2012, soldados invadiram o local atirando contra a casa da família, que fugiu levando uma panela. Segundo Alhadi, o objeto era pequeno o suficiente para carregar na viagem de 12 dias rumo ao campo de refugiados e grande o bastante para cozinhar para toda a família

Se, não mais que de repente, sua casa fosse bombardeada ou queimada e sua família tivesse, apenas, um minuto para sair dali com vida, o que você levaria com você? Algo para ajudá-lo a sobreviver? Um objeto de valor sentimental? Difícil decidir? Campanha da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) mostra que para mais de 45 milhões de pessoas ao redor do mundo, essa situação não é uma suposição, mas sim uma (triste) realidade.

A série fotográfica A Coisa Mais Importante revela, a partir de imagens e depoimentos, a difícil decisão tomada por famílias que vivem em zonas de guerra e perseguiçãoou mesmo em áreas ameaçadas pelas mudanças climáticas – e, de uma hora para outra, são obrigadas a deixar para trás toda a sua história em nome da sobrevivência.

A iniciativa faz parte da campanha global Uma Família, lançada pela ACNUR em homenagem ao Dia Mundial dos Refugiados, comemorado em 20/06. A ideia é dar cara às vítimas das guerras que acontecem mundo afora, mostrando que, muito mais do que números divulgados pela imprensa, essas pessoas são pais, mães e filhos que vivem o drama de ter suas famílias destruídas em segundos.

Confira, abaixo, algumas das fotos que fazem parte da série A Coisa Mais Importante. As imagens estão reunidas em uma página do Pinterest, em que os internautas também podem postar fotos com os objetos que escolheriam levar em um momento de fuga.

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Ambia e o marido, Mahmud, precisaram fugir com os filhos e pais quando a cidade onde viviam, em Mianmar, foi atacada e a casa deles, queimada. O objeto mais importante que puderam carregar foi um pote com folhas de uma noz típica, que têm o hábito de mascar. Eles não sabiam quando comeriam novamente e mastigar as folhas ajudou a família a não definhar de fome

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Juan e sua filha fugiram para o Brasil, em 2006, por conta de perseguições de grupos armados irregulares na Colômbia. O refugiado trouxe com ele o livro “O Poder do Pensamento Tenaz”, dado por sua mãe, que traz dicas de como se libertar do medo e da dor. “Sempre que leio esse livro, lembro-me da minha mãe e isso me dá forças para continuar”, conta Juan

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Leila fugiu da Síria e hoje vive com os seis filhos em um apartamento abandonado em Atenas, na Grécia. O objeto que pegou no momento da fuga foi um álbum de fotografias, para lembrar dos tempos felizes que viveu ao lado de seu marido, que desapareceu durante um conflito na Síria. “Para mim, deixar meu país foi a morte’, desabafa

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Msafiri Tawimbi deixou a República Democrática do Congo com sua família em 1996. Antes de chegar a Tanzânia, onde se refugiariam, eles caíram na emboscada de um grupo de soldados. Sua esposa foi morta e sua filha de dois anos ficou gravemente ferida. O objeto que restou desse episódio foi uma camiseta rasgada, que usava durante a fuga. “Ela me lembra de tudo o que minha família passou”, diz

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Mohamed e Reena foram torturados na Síria e deixaram o país com os filhos depois que combatentes incendiaram sua casa. O único objeto que conseguiram salvar foi um telefone celular com fotos da família. Hoje, eles moram na Bulgária, onde Mohamed quer abrir um restaurante para oferecer um futuro melhor para os filhos

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A colombiana Luisa mora no Brasil com sua mãe há seis anos. Quando teve que deixar seu país, trouxe várias roupas que considerava importantes. “Cuido muito bem delas até hoje, porque são o espelho do que eu sou”, diz a menina, que terminou o Ensino Médio e quer fazer faculdade

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John Kisingi fugiu com a família para a Zâmbia em 2000. O objeto que eles trouxeram foi uma bicicleta. “No momento da fuga de Angola, eu tinha um ferimento à bala. A bike me ajudou a carregar algumas panelas e pratos”, conta o refugiado, que atualmente usa a magrela para levar o que produz no campo a um mercado

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Sebadiri Mbarushimana e sua família fugiram de forças rebeldes que incendiaram sua casa na República Democrática do Congo. Eles levaram esta camisa e algumas outras peças de roupa que os matinha aquecidos durante a noite e os protegia dos espinhos, quando caminhavam no meio do mato, rumo a um assentamento de refugiados em Uganda, onde vivem atualmente

Ficou sensibilizado com as imagens? Com o slogan “Em um minuto uma família pode perder tudo”, a ONU convida a população mundial a gastar 60 segundos para fazer uma doação aos refugiadoso Brasil abriga mais de 4.700, de acordo com o Ministério da Justiça. As doações podem ser feitas no site da campanha Uma Família, que ainda possui um contador que revela o número de pessoas que se tornaram refugiadas desde o momento em que o internauta acessou a página – são cerca de duas famílias por minuto.

Assista, abaixo, ao vídeo da iniciativa.

Fotos: ACNUR

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20 Jun 13:40

suicideblonde: Uma Thurman photographed by Brigitte Lacombe for...









suicideblonde:

Uma Thurman photographed by Brigitte Lacombe for Vogue Paris, May 1990

20 Jun 02:19

The infinite book tunnel

by hahanu

This book installation is displayed in a library in Prague, depicting how infinite is the knowledge. Youtube video below shows how the effect is achieved by installing two mirrors.


@ haha.nu

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19 Jun 15:08

BATMAN - Seguro que si lo llega a saber, le deja morir


19 Jun 01:14

Photo



19 Jun 01:14

bohemea: Audrey Hepburn



bohemea:

Audrey Hepburn

19 Jun 01:14

yeaverily: Mickey Mouse’s first appearance in the Macy’s...



yeaverily:

Mickey Mouse’s first appearance in the Macy’s Thanksgiving Parade, NYC, 1934

18 Jun 23:43

Meus 2(0) centavos

by Iara

Eu me comovi demais, daqui de longe, vendo o povo na rua ontem. Em parte porque eu queria estar lá. Mais do que isso: eu sinto que deveria estar. Desde a semana passada, o conto “A Terceira Margem do Rio” não sai da minha cabeça. Fico com a sensação de ser o filho que, na sua vez de entregar-se ao rio, vira as costas e vai embora. A imagem do pai envelhecido no rio vai assombrá-lo para sempre. Eu sou essa filha, pra sempre assombrada, pra sempre me sentindo covarde.

Só contei isso porque sou vaidosa e narcisista e não resisto a falar de mim, mas não sou o assunto hoje. ;)

O fato é que, a gente olhando a distância, se comove e também se preocupa. Porque há uma pauta que pode ser desvirtuada quando a multidão se diversifica. Não vejo problema em não ser um tema centralizado, pelo contrário, mas a gente começa a se assustar quando discursos presentes não convergem.

Apareceu no meu FB alguém dizendo que a marcha era pra tirar do poder o partido que chegou no governo federal há 10 anos e que, conta a lenda, inventou a corrupção. Vejam bem, eu acho que a corrupção é um problema. Mas essa não é uma marcha contra um partido específico. E eu tenho um receio danado quando as pessoas falam de corrupção sabe? Porque acho que é um discurso que despolitiza a política, que transforma tudo em questão moral, e a coisa tá longe disso. Não dá pra falar de corrupção sem debater seriamente financiamento de campanha. E tem gente que pula três metros quando se sugere financiamento público. Campanhas precisam de dinheiro, né? Se não for público, vai ser via doação. Empresas privadas não doam dinheiro porque são legais, não existe almoço grátis. Então, vejam vocês, o prefeito recebe doação de empreitera. Daí, na hora de tomar uma decisão política de onde investir dinheiro, ele resolve fazer um viaduto novo e não colocar mais dinheiro no transporte público. Não precisa ser obra superfaturada, não. A coisa pode ter sido licitada direitinho, sem favorecer ninguém. Pode ser que as pessoas envolvidas não ganhem nenhum centavo ilegalmente. Mas a decisão atende a uma agenda que pode não ser do interesse público. Então não dá pra simplificar e dizer que é só acabar com a corrupção e ser boa administradora que a pessoa está apta pra me representar. Não está. Por isso não se aprofundar na pauta por demonização da política partidária é uma perda para o debate.

E falando em demonização da política partidária, disseram que as bandeiras de partidos foram super mal recebidas. Eu não concordo, como também não concordo com “o gigante acordou”. Como disse o amigo Moraleida lá no FB, que direito tem uma pessoa de acusar o PSTU, o PSOL ou qualquer outra denominação de sequestrar uma pauta quando estes grupos estão lá antes dessa onde de “o gigante acordou”? Se você estava dormindo, beleza. Esse pessoal estava bem acordado, das manifestações contra a Alca às greves de trabalhadores, então o mais democrático a fazer é aceitar que, ao menos nesta pauta específica, vocês estão do mesmo lado, o que não é demérito algum.

Sobre “o gigante acordou”. É isso, não gosto. É desrespeitoso com quem sai às ruas sempre. Os movimentos sociais está aí, ocupando as ruas e tomando porrada da polícia desde antes de inventarem a internet e a convocação pra marcha via Facebook (nada contra nada dessas coisas, só dizendo que elas não inventaram as mobilizações). A população da periferia recebe porrada da polícia mesmo se não se queixar de nada, vejam vocês. E professor? Sai às ruas ano sim, ano também, tão longe de ser uma categoria apática. Então, claro, as adesões aumentaram, mas tem muita gente que sempre militou. Gente que talvez seja apontada como “baderneira” por parte daqueles que saíram às ruas ontem em outras ocasiões. Fiquem ligadinhos.

Pra vocês verem como o incômodo não é infundado, surgiu no meio da passeata ontem até gente defendendo privatização do transporte. Quer dizer, exatamente o inverso da pauta original. E eu acho que talvez mais gente lá estivesse nesse clima, manifestando sua insatisfação deslegitimando o Estado. Um equívoco enorme. Se a manifestação começou pela alta do preço dos transportes é porque, justamente, não acreditamos no mercado como regulador legítimo da oferta desse serviço. Se queremos um transporte público mais eficiente e mais barato, precisamos debater prioridades políticas na oferta de serviços. Precisamos entender porque há muito mais subsídio pras pessoas andarem de carro do que de ônibus. E isso implica entender, claro, que se a gente inverte a prioridade, fica mais caro andar de carro. Não existe luta contra o status quo que não incomode, sabem?

Por fim, recomendo demais a entrevista no Roda Viva com o pessoal do Movimento Passe Livre. Muita gente elogiou, eu só consegui ver o primeiro bloco até agora, mas o que eu vi gostei demais. Ninguém tá lá de brincado de Dom Quixote, o debate sobre gratuitade dos transportes não é desconectado da realidade. E está completamente relacionado com os investimentos feito para os grandes eventos esportivos. O cerne do debate é cidade pra quem, cidade pra quê? Cidade pra nós ou para a especulação? Cidade para viver bem ou cidade para extrair o máximo de lucro a qualquer custo? Por que a máquina estatal emprega o dinheiro dos nossos impostos para garantir a propriedade de um cidadão que sonega este mesmo estado, desalojando mais de 2 mil famílias (sim, eu estou falando sobre o Pinheirinho)? Nenhuma dessas perguntas é retórica, ou técnica. São perguntas políticas, e exigem debates políticos aprofundados.

Claro, eu não desqualifico de maneira nenhuma as pessoas que estavam lá ontem. Só acho importante manter o debate qualificado e não acreditar em tentativas confortáveis de ressignifição.


18 Jun 17:41

7 manifestações que tomaram as ruas do Brasil

by Jessica Soares

O Brasil está nas ruas. Nas últimas semanas, em diversos cantos do país, manifestações que tiveram início como uma reivindicação de melhores condições de mobilidade urbana se tornaram também um grito pela liberdade e por um Brasil melhor. Nesta segunda-feira, novas ações articuladas na internet aconteceram em pelo menos 10 cidades do país. Pode parecer uma surpresa para quem se acostumou a considerar esta a era do “ativismo de sofá”, mas ao longo da história, os brasileiros já saíram muitas vezes às ruas para protestar, reivindicar e se fazer ouvir. Relembre outras 7 manifestações que tomaram as ruas do Brasil:

 

1. Revolta do Vintém

Ano: 1878 e 1879

O problema nunca foi apenas os 20 centavos. O famoso vintém, denominação para a antiga moeda de 20 réis, também já gerou protestos no Brasil. Uma delas ocorreu entre 28 de dezembro de 1879 e 4 de janeiro de 1880, no Rio de Janeiro. O motivo? A cobrança de 20 réis nas passagens dos bondes. A revolta provocou conflitos entre a população e as forças armadas, o que terminou com números trágicos de mortos e feridos. No final, a pressão popular venceu e as autoridades e companhias de bonde anularam o reajuste.

 

2. Revolta da Vacina

Ano: 1904

No início do século 20, o Rio de Janeiro ainda não era a Cidade Maravilhosa. As condições sanitárias e intensas epidemias impediam a chegada de investimentos, maquinaria e mão-de-obra estrangeira. Para tentar conter a situação, o então presidente da República Rodrigues Alves nomeia Oswaldo Cruz como chefe da Diretoria de Saúde Pública. “Dêem-me liberdade de ação e eu exterminarei a febre amarela dentro de três anos”, teria dito o sanitarista. O prometido foi cumprido, mas não sem antes desencadear uma revolta na população. A arbitrariedade das ações, com invasões de lares, interdições forçadas e despejos, levou às ruas mais de 3 mil pessoas. O saldo final da revolta que tomou a cidade entre os dias 10 e 18 de novembro foi de 30 mortos, 110 feridos, cerca de 1.000 detidos e centenas de deportados.

Leia mais: A revolta da vacina

 

3. Greve da meia-passagem

Ano: 1979

Três aumentos nas passagens em apenas um ano. Em 1979, os estudantes de São Luís (Maranhão) foram para as ruas pedir o meio passe estudantil. No dia 17 de setembro, mais de 15 mil pessoas se reuniram na Praça Deodoro. Taxados de “marginais” e de “subversivos”, estudantes encontraram forte repressão da polícia. Pelo menos 50 pessoas foram admitidas em hospitais públicos, 300 pessoas foram presas e mais de 1000 detidas. Mas a manifestação colheu frutos: em 1º de outubro a lei da meia passagem foi sancionada.

 

4. Diretas Já


(via)

Ano: 1984

As primeiras manifestações aconteceram em Abreu de Lima, município de Pernambuco, em 1983. Mas foi em 1984 que o povo tomou as ruas para pedir a volta das eleições diretas, abolidas com o Golpe Militar em 1964. O primeiro recorde foiem Belo Horizonte: no dia 24 de fevereiro, mais de 400 mil se reuniram na Avenida Afonso Pena. Depois, foi a vez do Rio de Janeiro: mais de 1 milhão de pessoas se reuniram na Candelária no dia 10 de abril. Em São Paulo, o número de manifestantes ultrapassou a marca de 1,5 milhões no dia 16, no Vale de Anhangabaú.

 

5. Impeachment de Collor


(via)

Ano: 1992

Com tinta amarela e verde no rosto, os cara-pintadas foram às ruas em 1992 pedir o impeachment do então presidente do Brasil Fernando Collor de Melo, envolvido em denúncias de corrupção. Na manhã do dia 25 de agosto, cerca de 400 mil jovens se reuniram no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Em Recife, outros 100 mil se reuniam; em Salvador, tomaram as ruas 80 mil pessoas. No dia 18 de setembro, outros 750 mil se reuniram nas ruas de São Paulo. Collor renunciou de seu cargo em 29 de dezembro de 1992.

 

6. Marcha dos 100 mil

Ano: 1999

Em 26 de agosto de 1999, cerca de 100 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios para protestar contra o governo de Fernando Henrique Cardoso. Com apoio de sindicatos e partidos de oposição, os manifestantes de Brasília e outros estados brasileiros pediam a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigação da corrupção do governo federal.

 

7. Revolta da Catraca


(via oreverso)

Anos: 2004 e 2005

Em 22 de junho de 2004, o Conselho Municipal de Transportes de Florianópolis aprovou o aumento em 15,6% da tarifa do precário transporte público da cidade. Foi a gota d’água de uma insatisfação que começara ainda em 1996, quando a prefeitura apresentou o projeto de implementação do Sistema Integrado de Transportes (SIT). O serviço foi oferecido à iniciativa privada, com financiamento superior a 8 milhões. Concluído em 2003, foi alvo de críticas: percursos ficaram mais demorados, baldeações desnecessárias foram implementadas. Entre os dias 28 de junho e 8 de julho, o povo foi às ruas em manifestações marcadas pelo fechamento de pontes que ligam a ilha à parte continental da cidade, impedindo o trânsito na principal via de acesso aos bairros e municípios da grande Florianópolis. Em 2005, um novo aumento desencadeou novas manifestações, mais duramente repreendidas pela polícia.

 

17 Jun 20:40

assim-assim

assim-assim
adv.
Nem bem nem mal; mais ou menos.
17 Jun 16:53

CURIOSIDADES CREPÚSCULO III -- SAGA CREPÚSCULO X HARRY POTTER

by noreply@blogger.com (Grex Desvendando Mistérios)
Hugo Avelar

Magali Vaz, eu te amo.

Depois de alguma análise e insistência de alguns colaboradores decidimos mostrar algumas similaridades entre Saga Crepúsculo e Harry Potter.


  


As autoras de ambas as Sagas são mães, donas de casa, com curso superior que conseguiram escrever suas obras com bebes sempre a seus lados. As crianças permitiam que suas mães escrevessem e não davam qualquer problema que as impedissem de fazer isso. Ambas nunca tinha escrito nada e na primeira obra ocorreu um estouro mundial. Uma sonhou com a obra e a outra dizia se sentir enfeitiçada e não conseguia parar de escrever. Fenômenos?

PERSONAGENS

Os personagens principais consistem em três: dois garotos e uma garota.

                  
  

Na nossa opinião, as personagens principais poderiam escolher melhor o "companheiro".


  


Mesma cena nos dois filmes e por grande "coincidência" é descrita no livro de Magali Vaz.


Crepúsculo                               As relíquias da Morte 


Os Clearwater são mencionados nos diálogos de Harry Potter e aparecem no Crepúsculo.





Família Black Harry Potter


  
                                             Cirius Black                             Bellatrix Black

Narcisa Black


Família Black Crepúsculo


  
Billy Black                     Jacob Black


Tanto Cirius Black quanto Jacob Black, transformam-se em animais da Família canidae, 
ou seja, cães e lobos. Que coincidência!

 
Jacob                                                 Cirius


As Bellas

                                
                                                  Bella                                   Bellatrix


Os anúncios dos últimos filmes, nas segundas partes de ambas as Sagas são praticamente os mesmos.  




O que podemos dizer? Na opinião GREXDM, essas coincidências nebulosas deixam tudo em Tons de Cinza.













17 Jun 15:34

Sobre doces, e talvez sobre algo mais

by Camila

Eu não sou a louca do doce. Em festa de criança, meu olhar é imediatamente atraído pela mesa das coxinhas, empadinhas e risoles, e só depois, bem depois de comer meia dúzia de cada salgado, olho com algum interesse para os brigadeiros e olhos de sogra – e como mais meia dúzia de cada, claro, como deve ser. Mas o ponto é que os salgados sempre vêm primeiro. E, ainda tentando provar meu ponto, nunca mamei leite condensado na lata. Não como doce por ansiedade. Como doce, e todo o resto, pelo prazer do esporte. Quando estou ansiosa, roo as unhas, não detono a caixa de bis. Que mais? Detesto refrigerante. Não adoço o café. Nem o chá. Nem muito menos – deus me livre – o toddy.

Por tudo isso, sempre achei que, se algum dia eu tivesse de restringir o consumo de doces por qualquer motivo, não seria nem um pouco difícil. Eu já nem como tanto doce mesmo. Aliás, nem gosto do que é doce demais. Nem de chocolate ao leite eu gosto muito. Quanto mais amargo, melhor.

Então recentemente descobri que tenho “alto risco para diabete”. Ou “alta propensão”. Algo assim. Um nível de glicose preocupante para uma pessoa de trinta e um anos, não-obesa e não-sedentária. Minha única alternativa, se eu não quiser tomar remédio logo (e, gente, odeio dorgas de qualquer tipo exceto vinho, saquê, vodka e anticoncepcional – todas as outras, prefiro evitar ao máximo)… É mudar minha alimentação. E restringir o consumo de doces.

Quão difícil isso poderia ser, não é mesmo? Afinal, eu mal como doce.

Então comecei esse processo de mudança.

Foi só então que constatei que, todos os dias, como uma torradinha com geleinha de manhã. Depois do almoço, um quadradinho de chocolate com o café. OK, vá lá – quem estamos tentando enganar – dois quadradinhos. Mais um pedacinho de bolo à tarde. E à noite, depois do jantar, mais um biscoitinho de chocolate, para arrematar. Tudo no diminutivo, claro, para não parecer que eu ingeria uma enorme quantidade de açúcar todos os dias.

Mas, como eu ia dizendo – comecei. E continuei. E mudei: parei com os doces. Funcionou. A glicose baixou e tudo está bem. Agora, como doce uma vez por semana só.

Se você me perguntasse há dois meses “o que você comeu de doce hoje”, eu nem sequer saberia responder. Porque simplesmente não prestava atenção. Era parte de uma rotina, era algo natural e instituído que eu decididamente não cogitava mudar.

E hoje – bem, você não perguntou, mas eu vou contar:

Eu sei exatamente cada doce que comi no mês que passou. Este sábado comi doce de banana com queijo branco. Sexta-feira da semana passada, um brownie de limão com coco que minha amiga fez. No sábado anterior a esta sexta, devil’s cake com frozen yogurt do America. Lembro exatamente de cada situação. Do sabor de cada uma dessas coisas. Do que eu estava sentindo e pensando quando comi cada uma delas. O devil’s cake eu comi sozinha, depois de uma semana inteira sonhando com ele. Eu estava preocupada com um texto que iria apresentar em um congresso. Mas a hora que o bolo chegou, deixei tudo de lado e simplesmente deixei-me envolver pelo milagre que é o chocolate entrando em contato com o iogurte congelado, fazendo-o derreter. O brownie me foi servido pela minha amiga, que cortou um pedaço para mim enquanto conversávamos sobre o mercado imobiliário da cidade. E o doce de banana eu estava em casa, com meu marido, e enquanto comia eu dizia que todos os dias deveríamos fazer um minuto de silêncio agradecendo a cada um dos heróis invisíveis e esquecidos que inventaram o cheese cake, o caramelo, a musse, o pudim, o quindim, a baba de moça. (OK, essa última parte eu me empolguei e acrescentei agora.)

Preciso dizer?

Preciso. Para mim mesma:

Mudar não é fácil. Mas não mesmo. Aliás, para utilizar o tempo verbal adequado, preciso recorrer à Kátia Cega: não está sendo fácil.

Sabe o que é fácil? Eu vou dizer o que é fácil:

Fácil é ficar esparramada no sofá com o feissy aberto em duas janelas, uma para você bisbilhotar fotos de pessoas com vidas mais emocionantes do que a sua e outra com o candy crush bombando, enquanto ao mesmo tempo você revê pela quinta vez um episódio de Friends e detona um pote de ranguendás, totalmente absorvida pelo sorvete, pela Rachel, pelo brigadeirão e por aquela sua amiguinha tímida da terceira série que hoje em dia é gata e tem um relacionamento e uma carreira muito mais excitantes do que as suas.

Percebi que eu tinha caído na velha cilada de menosprezar os problemas – e principalmente as soluções – dos outros. Fulano é diabético e parou de comer doce? Ah, mas parar de comer doce é fácil. (Ou: “É modinha. É coisa de hipster. Não é nada demais.”)

Fácil mesmo é diminuir, desconsiderar, fazer pouco caso de uma pessoa ou grupo de pessoas que estão tentando imprimir alguma mudança em um processo que vinha, de há muito tempo, cristalizado.

Meu risco elevado para diabete serviu pelo menos para isso: para eu olhar para aqueles que estão tentando mudar alguma coisa ou a si mesmos com um pouco menos de cinismo, e com um pouco mais de empatia.

Na minha bolsa de valores particular, um brigadeirinho de empatia está valendo mais do que todo um bolo de noiva de cinismo e gozação.