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The Leaning Buildings of Santos, Brazil
The coastline along the city of Santos, some 80 km from Sao Paulo, in Brazil, offers a strange sight. Like dominoes about to topple, the waterfront is lined by a string of high rise apartments that are unmistakably tilted to one side.
The problem lies in Santos’ soil. Below a seven-meter layer of sand is a 30-40 meter deep bed of slippery clay that doesn't cope well with the weight of the structures. Until 1968, the local building code had no restrictions whatsoever on the type of foundation that could be used for multistory buildings. Ideally, the foundations of buildings should reach bedrock, which in the region is about 50 meters deep. But these buildings in Santos’ waterfront has foundations that are only 4 or 5 meters (13 to 16 feet) deep. After the leaning in the first building became visible, there was realization that the practice of placing tall buildings on shallow footings could not continue, and a requirement was added to Santos building code to use deep foundation for tall buildings.
Read more »© Amusing Planet, 2013.
Mais vergonha
Ver um ministro de um governo português usar como argumento, numa discussão com a deputada do BE Ana Drago, "eu não fui eleito coisíssima nenhuma", é algo que nunca imaginei ver mas aconteceu há uns minutos na AR.
Adenda: agora em imagens
Gravar "House" era um pesadelo, revela o ator Hugh Laurie
History of famous artists
Italian design studio H-57 created a series of brilliant illustrations that show the history of famous artists, musicians, and politicians.
http://abrupto.blogspot.com/2013/04/o-material-tem-sempre-razao-8-entrar.html
O Assassino de Mídias Sociais, por Ray Bradbury
Num dos contos do livro Os Frutos Dourados do Sol, de Ray Bradbury (autor de Fahrenheit 451), um dos personagens é um assassino em série. Mas de aparelhos de comunicação. Ele, diferente da maioria de seus contemporâneos (do suposto futuro) sentia-se oprimido com a ideia de estar o tempo inteiro em contato com os amigos e até desconhecidos através das diversas ferramentas de comunicação então disponíveis.
Na realidade do conto, as pessoas usavam rádios, relógios comunicadores e outros aparelhos simplesmente para dizer onde estavam indo, o que estavam comendo, como estavam se sentindo e também para trocar informações entre uns e outros.
Tirando os aparelhos (que o autor não poderia prever quais seriam, já que o conto foi escrito na década de 50, talvez antes), acredito que você já tem uma certa familiaridade com algo assim. Talvez você já tenha feito checkins no Foursquare, dito o que estava pensando no Twitter, colocado a foto de uma refeição ou outra amenidade no Foursquare ou respondido alguma pergunta mais ou menos íntima feita pelo Facebook.
Além das informações que você passa adiante, há as informações dos seus amigos (incluindo inimigos, colegas, conhecidos e gente de quem você nunca ouviu falar) numa inundação, uma verdadeira torrente de mensagens, algumas até úteis, outras nem tanto e outras, ainda, completamente inúteis.
Não vou dizer que isso seja ruim em si. Pelo contrário, é bom sentir-se em contato com as outras pessoas. Porém, não duvido que cada um de nós, em algum momento tenha secretamente fantasiado por alguns bons dias de silêncio, sem absorção desse excesso de informações. Talvez no meio do mato.
O personagem de Bradbury (o nome do conto é O Assassino) conta ao psiquiatra, na cela em que está detido, a sensação de cruelmente liquidar com o radiocomunicador de seu carro, enfiando nele generosos bocados de sorvete de chocolate:
— O silêncio. Meu Deus, foi lindo. O rádio do carro cacarejando o dia inteiro: Brock, vá ali; Brock, venha cá; Brock,entre em contato; Brock, rompa o contato; Ok, Brock; hora de almoço, Brock; fim do almoço, Brock; Brock, Brock. O silêncio era tanto que parecia que eu tinha posto sorvete nos ouvidos.
— O senhor parece gostar muito de sorvete.
— Eu fiquei simplesmente passeando e sentindo o silêncio. É um enorme tampão, feito da flanela melhor e mais macia que existe. Eu fiquei sentado no meu carro, sorrindo, sentindo aquela flanela nos ouvidos. Fiquei embriagado com a liberdade!
Antes de voltar para o paraíso silencioso de sua cela, no hospital, o personagem faz uma reflexão:
Tudo era tão encantador no início. A idéia dessas coisas, da utilidade prática, era maravilhosa. Eram quase brinquedos, mas as pessoas se envolveram demais, foram longe demais, enredaram-se em um padrão de comportamento social e não conseguiram mais sair. Não conseguiam sequer admitir que estavam envolvidas nele. Aí, racionalizaram a situação e passaram a ignorar seus próprios erros. “A idade moderna”, diziam. “Condições.” “Estresse.” Mas preste atenção no que lhe digo. Tive uma cobertura mundial: TV, rádio, filmes. Eis aí a ironia Já faz cinco dias. Um bilhão de pessoas ficou me conhecendo. Dê uma olhada na seção financeira dos jornais. Logo. Talvez hoje mesmo. Aguarde um pique súbito, um aumento nas vendas de sorvete de chocolate!
Que tal tomar um sorvete de chocolate hoje e não dizer onde (no Foursquare), não colocar a foto da sobremesa (no Instagram), não reclamar do atendimento da sorveteria (no Twitter) e não dizer o que sentiu (no Facebook)?
Só por hoje.
http://last-tapes.blogspot.com/2013/04/sempre-esta-sensacao-estranha-de-que-me.html
fer1972: Know were you stand: Modern Day Locations blended...
Know were you stand: Modern Day Locations blended with Major Historical Events by Seth Taras
1. The Hindenberg Disaster of May 6, 1937
2. Allied soldiers rushing the beach at Normandy in June 1944
3. The Fall of the Berlin wall in 1989
4. Adolf Hitler touring Paris and standing in front of the Eiffel Tower in 1940
Entre memórias e lojas de discos com Pedro Adão e Silva
Estou convencido que ninguém começa a comprar e a ouvir discos na idade adulta. Como todos os outros prazeres que perduram, o da música tem de começar bem cedo e as memórias mais marcantes são, também, as que chegam com as primeiras descobertas. As lojas de discos de que guardo melhores memórias, e que funcionam como medida de todas as outras, são as que percorri na adolescência. Umas, com muita frequência, outras, esporadicamente, mas o suficiente para deixarem marcas indeléveis.
À nostalgia dos lugares corresponde também uma outra: a de uma forma de procurar e comprar música que já não regressa. Da experiência táctil de percorrer com os dedos filas intermináveis de vinis e, não menos relevante, do tempo sem fim que tinha para explorar as poucas novidades que chegavam e o fundo de catálogo, onde buscava uma promoção inesperada. Comprar um disco era o culminar de uma longa peregrinação, que implicava poupar todo o dinheiro recebido para depois ficar semanas a fio a ouvir o mesmo álbum, vezes sem conta. Hoje, entre democratização do acesso e o crescimento exponencial da oferta, essa relação afetiva, feita de escutas prolongadas e insistentes, foi sendo reinventada.
Em parte também por isso, as lojas de discos de que mais gosto já não existem. Faziam parte de um mundo que se perdeu. Já o vício dos discos continua cá e quando penso nele, sei reconhecer os lugares exatos onde o construí. Nas idas tímidas à Contraverso, espaço de todas as descobertas, onde um miúdo, com umas notas no bolso, se sentia naturalmente constrangido por aquela música que ainda não conhecia, mas que queria conhecer toda – e com vergonha de fazer perguntas que expusessem toda a ignorância. Ainda hoje, sou capaz de ser devolvido ao dia em que, aí, comprei o primeiro CD – e em que comecei a abandonar o vinil – o Guitars and Other Machines dos Durutti Column, acabado de sair. A primeira visita a Nova Iorque, ainda na adolescência, e o espanto com as megastores, e com os discos bem mais baratos, mas também com algumas pequenas lojas em downtown onde me perdi tardes inteiras (com uma tolerância infindável da família que queria ver a cidade); as idas a Londres, as luzes fortes e as prateleiras infindáveis da HMV e o regresso a Lisboa com o que me parecia meio-catálogo da 4AD debaixo do braço.
Ainda assim, continuo a encontrar ecos esparsos desse mundo em desaparecimento. Em Lisboa, na Flur, que combina esse olhar para o passado com um ambiente moderno, fruto da luminosidade que contrasta com os cantos escuros onde ficavam as lojas do passado. Ou, como aconteceu, há semanas, em Austin, no Texas, onde regressei subitamente a esse passado na Waterloo. Uma loja que parece transportada desde outro tempo: novidades, segunda mão, fundo de catálogo, vinis a perder de vista e muito memorabilia para nostálgicos, numa loja cheia de gente, a provar que são muitos aqueles para quem não basta receber discos, via correio, encomendados pela net. Por mais que retiremos cuidadosamente o plástico envolvente, leiamos todo o inlay e coloquemos a pequena rodela a tocar, a experiência de ouvir um disco não é a mesma. Nada se compara à audição de um disco que avistámos primeiro numa prateleira e comprámos, por vezes num impulso.
http://abrupto.blogspot.com/2013/04/o-material-tem-sempre-razao-3-o-tom.html
O tom revanchista que o governo e os seus defensores assumem depois da decisão do Tribunal Constitucional , - do género "ai não quiseram isto, pois vão levar com muito mais", - mostra o carácter punitivo que está presente na política da coligação desde o início. A cada revés, e todas as semans há um grave revés, vêm novas ameaças e castigos, em vez de admissão de erros e inversão de caminhos. Como este tom punitivo é dos que melhor "comunica" com toda a gente, mesmo sem precisar de agências nem assessores, o governo está mais uma vez a semear ventos e a colher tempestades.
http://abrupto.blogspot.com/2013/04/o-material-tem-sempre-razao-4-numero-de.html
O número de artigos e notas em blogues que começam com “a decisão do Tribunal Constitucional fez e aconteceu….” representam um sucesso do pensamento único governamental. Na verdade, deviam começar com “a política do governo fez e aconteceu…” Isto, porque a decisão do Tribunal Constitucional é que é a normalidade e a lei, e a política do governo é que é a anormalidade e a ilegalidade. A decisão do Tribunal Constitucional representa uma consequência da política do governo, das escolhas do governo, da incapacidade do governo de encontrar políticas de contenção orçamental que não passem pela violação da lei e pelo afrontamento da Constituição.
Mais: o caminho seguido pelo governo para o objectivo de cumprimento do memorando da troika é que põe em causa esse cumprimento, porque não teve em conta qualquer preocupação em salvar um quantum da economia nacional, desprezou os efeitos sociais do “ir para além da troika”, não deu importância a qualquer entendimento social e político, vital em momentos de crise. Foi um caminho de pura engenharia social, económica e política, prosseguido com arrogância por uma mistura de técnicos alcandorados à infalibilidade com políticos de aviário, órfãos de cultura e pensamento, permeáveis a que os interesses instalados definissem os limites da sua política. Quiseram servir os poderosos com um imenso complexo de inferioridade social, e mostraram sempre (mostrou-o de novo o primeiro-ministro ontem), um revanchismo agressivo com os mais fracos.
Pensaram sempre em atacar salários, pensões, reformas, rendimentos individuais e das famílias, serviços públicos para os mais necessitados e nunca em rendas estatais, contratos leoninos, interesses da banca, abusos e cartéis das grandes empresas. Pode-se dizer que fizeram uma escolha entre duas opções, mas a verdade é que nunca houve opção: vieram para fazer o que fizeram, vieram para fazer o que estão a fazer.
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/5938550.html
O regresso de Sócrates: O caminho de António Costa para a liderança do PS tem agora mais buracos que algumas ruas de lisboa.
Como é dia santo
A chegada de Chávez ao paraíso ("Un spot diffusé sur une chaîne progouvernementale montre l'accueil réservé à l'ancien président Hugo Chavez par des illustres personnages lorsqu'il arrive au Ciel : on peut y reconnaître le président socialiste chilien Salvador Allende, Evita Peron, l'égérie des descamisados, les déshérités d'Argentine, Ernesto Che Guevara, le "guérillero héroïque", le Nicaraguayen Augusto César Sandino, et bien entendu Simon Bolivar, le patriarche de l'indépendance sud-américaine." daqui)