A gente sempre chora pra mais pra chamar atenção.
O post Mentirinhas #555 apareceu primeiro em Mentirinhas.
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SousadejesusjonathanEste sou eu há 2 anos atrás.
"O mundo tem texturas! Que maravilha."
Naquele dia, eu estava absorto em problemas e com aquela vã esperança de que, um dia, eu ou alguma força divina os faria desaparecer por completo, quando a vi parada no ponto de ônibus. A garota triste.
Não triste como eu ou aqueles tantos que faziam silenciosa companhia à tal garota. Triste mesmo. Se felicidade transborda, tristeza exala.
Fiquei imediatamente hipnotizado por ela. Não, pela garota não. Pela tristeza dela. Tão potente quanto meu torpor foi a vontade de ajudá-la. De qualquer forma.
Mas como fazer isso sem ser invasivo, pedante ou babaca? Será que sou arrogante a ponto de achar que as pessoas precisam da minha ajuda? Como dar assistência a alguém que você não tem nem ideia se ela teve apenas um dia muito ruim ou se está tão miserável que poderia pensar em besteiras maiores a serem feitas com a própria vida?
Para não nos comprometer, preferimos não nos intrometer. É assim que operamos. Fiquei me perguntando quantas vezes deixamos de melhorar a vida de alguém pelo medo de sermos mal interpretados ou simplesmente ridículos.
Enquanto esses pensamentos pairavam em minha cabeça, olhei com mais calma para ela, tentando encontrar outros sinais. Era uma menina linda, tão linda que só fazia com que a tristeza dela se tornasse ainda mais dolorosa de olhar. Eu queria ir até lá, dar um abraço nela e dizer “moça, vai ficar tudo bem. Merdas acontecem mesmo”.
No momento em que tive essa ideia, ela pareceu tão ridícula que até escrevê-la neste texto foi difícil.
Enquanto eu pensava se as manchetes seriam “jovem abraça desconhecida em ponto de ônibus e é preso por assédio” ou “após receber incentivo de rapaz simpático, garota desiste de algo pior” (a sensação de que a ideia de acabar com a própria vida permeava a mente da garota triste era muito forte em mim), meu ônibus chegou e eu tive que ir embora.
Na mesma velocidade em que eu matutava sobre o que diabos teria deixado aquela garota tão triste, comecei a me repreender por ter essa mania de tentar adivinhar como vai a vida dos outros e me imaginar como o velho-sábio-do-cajado-que-mora-no-alto-da-montanha que tudo vê e que tudo sabe.
Os dias foram se passando e eu nunca mais vi a garota no ponto de ônibus. Havia momentos em que me lembrava dela (quando o ônibus demorava a passar principalmente) e, nesses dias, sempre me pegava pensando se a garota sucumbira à vontade de se matar. Preferiria jamais saber. Me sentiria culpado. Na verdade, o melhor seria que eu estivesse louco e que a tristeza da garota já não existisse.
Até que outro dia a vi no ponto de novo.
Fiquei satisfeito por vê-la viva. Na minha cabeça, já a dava como morta. Ela me pareceu um pouco (bem pouco) mais alegre. Acho que o fato de não estar toda de preto como da outra vez ajudou nisso.
Ao lado dela, um senhor e uma senhora pediram alguma informação. Retirei os fones para ouvir o que ela iria dizer. Sei lá, às vezes escutar na voz que ela precisava de ajuda. Ela explicou algo ao casal de velhinhos e parecia triste dentro dos padrões da minha mente. Até que ela deu um sorriso para o senhor que havia feito algum gracejo.
Foi o sorriso mais frio e triste que já vi na vida.
Voltou tudo na minha cabeça. A vontade de tentar confortá-la de alguma forma, de dizer que iria ficar tudo bem. Que ela não deveria ficar triste por não ter um corpo perfeito, e que se fodam esses padrões de beleza estúpidos. Que ele era um babaca por não valorizar a pessoa maravilhosa que ela era. Que as pessoas que amamos invariavelmente se vão para sempre e tudo que podemos fazer é lembrar com carinho dos bons momentos. Que a saída mais fácil nem sempre é a melhor. Que intestino preso resolve com Activia.
Porra, qualquer coisa, para que aquela menina não sentisse mais a tristeza que ela parecia sentir.
Meu ônibus chegou e, mais uma vez, fui embora sem me intrometer. Eu não vi a garota triste novamente. Pouco tempo depois, eu mudei de trabalho e nunca mais peguei o coletivo naquele ponto. Nem em qualquer outro dia eu passei pelo ponto, nem naquele horário e nem em qualquer outro. A garota triste não existe mais e nunca, nessa vida ou em outra, eu saberei o por quê de tamanha tristeza.
O desfecho da história nem fica por conta do que aconteceu à menina. Fica por minha conta mesmo. O enlace, mais que ter uma conclusão sobre ela, é uma conclusão sobre mim mesmo e, no máximo, sobre as pessoas que se identificaram com esse texto e que, em maior ou menor medida fizeram algo bem parecido.
Covardes.
jamais imaginei que uma diretora de biblioteca criticaria um garoto de nove anos por, acredite se quiser, ler demais. Isso aconteceu com Tyler Weaver, estudante do ensino fundamental de uma cidade do estado de Nova Iorque. Isso tudo porque o menino venceu cinco vezes um concurso de leitura da biblioteca pública “Hudson Falls”. E aí a diretora do local, Marie Grandon, revelou ao jornal local “Huffngton Post” que ele deveria abandonar seu trono e dar a chance para outro.
Para ela, ele “contamina” qualquer possível disputa, pois ele desestimula [?] outros colegas de competir. Assim, ela pretende mudar as regras do concurso e ao invés de premiar o vencedor por mérito, pretende fazer um sorteio. Ao invés de criar prêmios para o segundo lugar, homenagear e honrar a dedicação e paixão por livros de Tyler, ela prefere exclui-lo e silenciar sua extrema habilidade.
Atualmente, o concurso de leitura ocorre no verão, onde as crianças que lerem ao menos dez livros são convidadas para um tipo de festinha no final do verão. O “problema” começa quando Tyler, que já leu 373 livros para o concurso, vence todos os anos, por razões óbvias e, ao invés de ser usado como exemplo, é tido como um empecilho.
E foi nessa linha que o jornal apareceu: para exaltar o garoto, mas a diretora não enxerga motivo de comemorações [!?]
A mãe de Tyler, Katie Weaver, declarou a insatisfação dela e do filho:
“Quando ele ouviu o que a diretora disse, ficou bastante irritado. Ele nunca pensou que ser bom em leitura pudesse ser uma coisa negativa. E ele não deveria [pensar isso]. Ele entendeu que a diretora está errada. [...] Acho que Tyler merece desculpas. Quero que ele saiba que mesmo que alguém discorde, se é algo que ele quer alcançar, acho que ele deve seguir em frente. Ele aprendeu uma grande lição sobre ignorar a negatividade.”
Foi então que a emissora local WTEN convidou o garoto para uma entrevista, que solicitou a não mudança nas regras do concurso:
“Ela [diretora] disse que para cada dez livros, você tem de colocar o seu nome em um trecho dele. Mas se algum garoto ler dez livros e vencer, isso não é justo. Ele não se esforçou o suficiente para isso.”
Felizmente, Michael Herman, o presidente do conselho de curadores da biblioteca, publicou uma nota se retratando:
“infelizmente, alguns comentários infelizes ofuscaram as realizações de Tyler Weaver e de todos os participantes do nosso programa”.
Todavia, admitiu que as regras do concurso serão revistas. E tomara que sejam mesmo: Tyler Weaver merece uma premiação honrosa.
Mas ele admitiu que o conselho vai rever as regras do concurso.
O post Garoto de 9 anos lê 373 livros em cinco anos e é criticado por diretora de biblioteca – ele “contamina” apareceu primeiro em Literatortura.
Emocionantes. Quem nunca sonhou com algum?
It’s not very effective…
Diretamente do CapinaGrupo, o grupo mais VISTOSO do Facebook.
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Obrigado a todos os envolvidos.
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SousadejesusjonathanHahaha! Bate mais, meu filho!
Se alguém nesse mundo merece a visita de Jesus, é o Felicis!
Se Jesus voltasse e espancasse o nosso amigo Felicios acho que os ateus se transformariam em bons cristãos.