Sent to you by Lori via Google Reader:
Things you can do from here:
- Subscribe to Comixed using Google Reader
- Get started using Google Reader to easily keep up with all your favorite sites
Não é lindo quando um político fala que defende os valores da família? Não que defende coisas palpáveis, como água encanada para todos, ou uma reforma no Ensino Médio, ou a construção de uma cidade subterrânea, ou a arrecadacão de impostos sobre a beleza, mas sim os “valores da família”. Essa coisa indiscutivelmente importante, mas que ninguém explica o que é.
Justamente por ninguém nunca dizer o que isso significa, é que podemos fazer um breve exercício de imaginação para preencher com algum sentido os “valores da família”. Que valores são esses, afinal?
Valores da família são as pequenas hipocrisias que mantêm a sociedade unida, apesar de tudo.
Valores da família são os momentos de constrangimento nas festas de fim de ano. É reencontrar a prima e dizer que ela emagreceu só pra parecer educado. É dizer para aquela parente distante que você nunca visita: “nossa, como você está sumida!”
Valores da família são os pais projetando nas crianças o que eles sempre quiseram ser mas não puderam, porque precisavam trabalhar duro e ganhar dinheiro para um dia poder ter filhos. É não querer que o filho assuma que gosta de rapazes por medo do que os vizinhos vão falar. É poder dar beijo de língua nas primas, porque elas não são exatamente família, né?
Valores da família são a macarronada e o frango assado de todo almoço de domingo com os pais. É a desculpa que todo mundo dá para não lavar a louça depois. É dividir o quarto com o irmão e ele pegar suas coisas sem pedir. É a mãe ver que a família está desmoronando quando encontra maconha na gaveta da filha. Ou uma camisinha. Ou um DVD do Rafinha Bastos.
Valores da família são os casamentos que não acabam por preguiça. Ou medo. Ou porque “o que iam dizer, meu deus?”. É poder criticar as escolhas daquela sua sobrinha artista, que não fez concurso público. É esperar que os seus filhos tenham a mesma religião que você.
Valores da família são as bonecas caríssimas que você dá para sua neta, mesmo que ela tenha pedido o boneco do Batman. É ser adolescente e gritar dramaticamente “eu nunca pedi pra nascer!” se a mãe ameaça dar bronca. É ir transar na casa do namorado ou da namorada porque os pais dele ou dela se importam menos com isso. Ou preferem nem imaginar o que vocês estão fazendo.
Os valores da família incluem todos os pitacos que você pode dar na vida dos seus parentes. Ou os comentários invasivos que você pode fazer sobre a família dos outros. Exatamente como fazem alguns políticos, ao acreditar que aqueles que não têm uma família com pai e mãe casados na igreja, filhos heterossexuais e casa própria sejam menos família, com menos valores.
Para os defensores dos “valores da família”, a família é um monólito. Um conceito estático e imutável que deve estar sempre acima de tudo e de todos. Como se as famílias deles valessem mais que as outras. Como se as famílias que eles consideram “certas” não estivessem cheias dessas pequenas controvérsias e momentos de constrangimento. Como se existisse família “certa”.
Nesse caso, não são os valores da família que precisam de defesa; mas nós é que precisamos nos defender de seus defensores.
-- Delivered by Feed43 service
I’ve got a good feeling about this. -Ray
TweetGeraldine Hoff Doyle, was a 17 years (in 1942) while she was working at the American Broach & Machine Co. when a photographer snapped a pic of her on the job.
That image used by J. Howard Miller for the “We Can Do It!” poster, released during World War II.
Oh shit, that’s the real “Rosie the Riveter” ?
BAMF
BAMF INDEED. This woman deserves all the respect in the universe!
Beyond awesome. Much kudos to you, ma’am.
Sente saudades de um tempo que já se foi? Não sabe explicar para o seu filho por que o coleguinha tem dois pais ou duas mães, e não uma família como deve ser? Lamenta que pobres e negros possam entrar nas universidades, concorrendo a vagas que sempre foram suas? Cansado de ser chamado de reacionário por uma gente maluca que quer mudar coisas que para você estão ótimas? Pare de se chatear. Seus problemas acabaram!
Volte a viver em um tempo em que todos sabiam o seu lugar: o da mulher, na cozinha; o do negro, na senzala; o do gay, no armário; e o do pobre, bem longe de você! Agora isso é possível, com a nova Retro-Machine.
Desenvolvida pela Status Quo S.A. especialmente para você, a Retro-Machine permite que você viaje no tempo e volte para a época em que todos os privilégios eram seus e não era preciso se preocupar com manifestantes querendo mudanças, já que seriam todos recebidos na porrada.
Usar a Retro-Machine é muito fácil: entre na elegante cabine projetada para todos os tamanhos e ajuste a data desejada no painel. Quer viver em uma sociedade onde mulheres que não seguiam a moral e os bons costumes eram queimadas em enormes fogueiras? Fácil! Gire o indicador do tempo para trás, até o painel mostrar o ano de 1450. Não quer se preocupar em dividir seu lugar na sociedade com negros? Ajuste o indicador de tempo para mostrar o ano de 1540.
A viagem é confortável e dura apenas alguns minutos. Você também pode acionar a função Ab-Shaper da cadeira para definir o seu abdômen e perder algumas calorias sem fazer esforço enquanto viaja. Não é incrível? O melhor é que, depois de usar, basta dobrar a Retro-Machine e guardar debaixo da cama. É super compacta!
Pare de perder tempo tentando converter gays e volte para um tempo em que eles não tinham coragem de se assumir. Adquira já a sua Retro-Machine e livre-se do incoveniente de lutar contra as mudanças da sociedade!
Viaje para a época em que a igreja tinha a última palavra, ou para o tempo em que mulheres não tinham voz. Viva em um mundo sem cotas para isso ou para aquilo, onde quem fazia as regras eram coronéis e fazendeiros! Ou ainda explore os ajustes pré-definidos como “Bons Tempos da Ditadura”, “A Terra Não É Redonda”, “Só Homens Ricos Sabiam Ler” e o incrível “Catequize e Escravize um Índio”. Você vai adorar o século XV! Aproveite e fique por lá. Para sempre.
Ligue agora e peça a sua Retro-Machine. Os dez primeiros que ligarem receberão inteiramente grátis uma palmatória de 60 cm para usar em crianças indisciplinadas e o Guia do Reacionário Atemporal, com mais de 2 mil receitas para manter o status quo da sua época preferida. Frete grátis para todo o Brasil.
Retro-Machine. Porque algumas pessoas não pertencem a este tempo.
I went to the mall, and a little girl called me a terrorist.
My name is Ela. I am seventeen years old. I am not Muslim, but my friend told me about her friend being discriminated against for wearing a hijab. So I decided to see the discrimination firsthand to get a better understanding of what Muslim women go through.
My friend and I pinned scarves around our heads, and then we went to the mall. Normally, vendors try to get us to buy things and ask us to sample a snack. Clerks usually ask us if we need help, tell us about sales, and smile at us. Not today. People, including vendors, clerks, and other shoppers, wouldn’t look at us. They didn’t talk to us. They acted like we didn’t exist. They didn’t want to be caught staring at us, so they didn’t look at all.
And then, in one store, a girl (who looked about four years old) asked her mom if my friend and I were terrorists. She wasn’t trying to be mean or anything. I don’t even think she could have grasped the idea of prejudice. However, her mother’s response is one I can never forgive or forget. The mother hushed her child, glared at me, and then took her daughter by the hand and led her out of the store.
All that because I put a scarf on my head. Just like that, a mother taught her little girl that being Muslim was evil. It didn’t matter that I was a nice person. All that mattered was that I looked different. That little girl may grow up and teach her children the same thing.
This experiment gave me a huge wakeup call. It lasted for only a few hours, so I can’t even begin to imagine how much prejudice Muslim girls go through every day. It reminded me of something that many people know but rarely remember: the women in hijabs are people, just like all those women out there who aren’t Muslim.
People of Tumblr, please help me spread this message. Treat Muslims, Jews, Christians, Buddhists, Hindus, Pagans, Taoists, etc., exactly the way you want to be treated, regardless of what they’re wearing or not wearing, no exceptions. Reblog this. Tell your friends. I don’t know that the world will ever totally wipe out prejudice, but we can try, one blog at a time.
(Office | Fort Nelson, BC, Canada)
(I hear two younger girls—maybe 16 or 17—in the hallway talking right outside my office. One of the girls sees a poster on the wall that has something to do with the 100 year anniversary of the sinking of the Titanic.)
Girl #1: “Oh, wow, it’s been 100 years since the Titanic sank. I didn’t know it had been that long.”
Girl #2: “Really? Leonardo DiCaprio sure doesn’t look that old! He must have a lot of work done…”
photos/post/graphic design: Kristin Ess // post brought to you by Pantene Beautiful Lengths
Well Pantene has earned it’s angel wings as far as we’re concerned. They have an incredible program called Pantene Beautiful Lengths. PBL donates real-hair wigs to women who are going through treatment for cancer, free of charge through the American Cancer Society. We are so proud to be supporters of this program, as it’s a cause very close to my heart. We encourage every single one of you who can donate your hair to do it at least once in your life, if not more. It’s a beautiful feeling when you know you’ve helped a girl or a woman who has lost all of her hair unexpectedly.
Now what happens after you “Make the Cut”? So many girls are terrified to chop their hair for charity in fear that they won’t know how to style it after. The minimum donation is 8 inches, so that usually leaves you with a long bob, bob or shorter. Hopefully this short hair braid tutorial will help you and inspire you, knowing that there are plenty of lovely hairstyles to create on shorter hair. Okay, here we go:
If you donate your hair or if you already have, we want to hear about it! Tell us your story below. And thank you in advance to those of you who will eventually build up the courage to give a portion of your lovely locks to another who needs it even more than you do.
If you want to learn more about Pantene Beautiful Lengths, PLEASE CLICK HERE.
For length requirements and donation instructions, PLEASE CLICK HERE.
A sequel to this one.