Shared posts

21 Sep 20:38

Barney & Robin: o Casamento

by Redação

Robin e Barney sempre tiveram esse jeito todo peculiar de se amarem. E com essa temporada final se passando inteirinha no casamento dos dois, nós do Spoilers perguntamos, e aí, esse casamento deve ou não acontecer?

 

SIM – por Mel Andrade

Desde a primeira vez que eu percebi que existia algum tipo de química entre a Robin e o Barney, eu torci (e muito!) por eles. Essa primeira faísca se deu no episódio “Zip, zip, zip” da primeira temporada, em que a Robin se torna wingman do Barney: eles vestem suits, tomam whisky e fumam charutos.

Entre terceira e quarta temporada, eles ficam escondidos, namoram e decidem terminar como amigos, admitindo que se gostavam, mas que eram nocivos um ao outro. E, vamo combinar, Robin quase careca e Barney obeso não era nada bom pra eles.

A química ainda está lá. Sempre esteve. Percebemos isso em um episódio da quinta em que a Robin recentemente tinha terminado com Don, estava na merda, comendo cheetos do cabelo. Barney duvida que ela still got it. Robin volta de sun dresses e ali, naquele momento outra faísca aparece.

 Os episódios passam e eles vão namorando outras pessoas e até  desejando um relacionamento sério! BOOM!

 The Robin

Um dos planos mais complexos e infalíveis do Barney foi The Robin. Um plano que nós não percebemos chegando e que enrolou e supreendeu a nós todos.

Barney estava pronto para se comprometer com a Robin (logo depois que ela descobre que não estava grávida e que não poderia ter filhos), mas ela se assustou e continuou com o Kevin (que deu um fora nela porque ela não queria ter filhos). Nesse meio tempo, Barney, pronto para um relacionamento, se interessa pela NorzZZzz (que não deu certo porque ela era chata mesmo). E a Robin sendo legal e ajudando Barney a ficar com ela. Mas ele estava lá, prontinho, prontinho.

Depois veio Quinntervention, que me tirou por algum tempo a esperança de ver Barney e Robin juntos: Amanda Quinn era ótima!

Mas o amooor não deiiixaa Barney esquecer Robin. O plano infalível dá certo e eles estão há duas temporadas naquela igreja esperando pra casar.

 The Barney

Mais uma folha colocada no falecido playbook e mais um fact de que eles se conhecem tão bem e pensam tão parecidos que eles TÊM que ficar juntos. Robin prepara a melhor despedida de solteiro, com todos os itens que Barney acredita serem essenciais para uma despedida perfeita.

Eles foram feitos um para o outro. E eu estou muito ansiosa por esse casamento, que segundo o Ted, foi o segundo pior casamento em que ele esteve.

That’s love, bitch!

NÃO – por Carol Scoponi

Primeiro eu queria dizer que adoro eles juntos, acho que tem a maior química do seriado, e que se amam mais do que eles mesmo jamais saberão! Mas acontece que eu também acho que essa coisa de “deviam se casar e ficar juntos para sempre” não devia mais ser a única alternativa para o amor entre duas pessoas. Qual é, estamos em 2013, num seriado que já vai terminar com dois casais felizes, e falando dos dois personagens que melhor sabem jogar com relacionamentos. Então parem de bancar o Santo Antônio casamenteiro e deixem eles se amarem desse jeito único com que eles tem se amado desde o começo!

Sobre os shippers do casamento

E daí vocês vão me dizer que “ahh mas eles têm evoluído o seriado inteiro para isso”, e vou concordar, porque concordar para discordar é o meu jeitinho, eles têm mesmo! Eles começam com a negação, tem as experiências, os family issues, os aprendizados, e esse casamento fecharia muito bem um arco de personagem típico.

Mas estamos falando de um seriado com 8 temporadas e infinitos flahsbacks e flashforwards, onde todos já foram e voltaram umas 20 vezes nesses arcos, né Ted?

“O Ted descobriu que me ama outra vez!”

Então se esses personagens não são cíclicos, eu não sei o que eles são! E um casamento no final ia fechar o ciclo, bater um martelinho de “E eles amadureceram e foram felizes para sempre”, como se amadurecer fosse um acontecimento sem volta, e como se assumir um casamento fosse necessariamente sinal de amadurecimento.

E eu também não vou negar o fato de que esse casamento foi uma escolha deles (mas defender capacidade de autonomia em personagens fictícios é outra discussão) e que talvez a vida fosse mesmo mais feliz e mais fácil fora desse eterno jogo de conquista. Talvez. Porque o que torna Barney e Robin meus personagens favoritos, além da awesomidade óbvia,

melhor conceito de diversão sim ou certeza?

 é o fato de eu realmente achar que eles não sabem o que querem da vida, o que esperam de um relacionamento, e provavelmente nunca saberão. E não acho que eles tenham que saber. Você aí por um acaso sabe?

Então sorry, but I’m not sorry por desejar que esse casamento seja um fracasso absoluto, até porque eles dois são os melhores partners in crime em mudar de ideia no último momento, e ao mesmo tempo criar um plano complexo e elaborado para fazer tudo dar certo! Que façam o que fazem melhor, recriem o Playbook juntos, e façam disso tudo “The Ted” – um casamento de fachada milimetricamente calculado para finalmente apresentar A Mãe para o Ted!

PLOT TWIST!

E aí, você é contra ou a favor desse casamento? Fale agora nos comentários ou cale-se para sempre!

[Créditos das imagens: Reprodução CBS]

21 Sep 17:29

Red Gameverse: Vampire: the Masquerade – Bloodlines

by Victor Lorandi

Aquilo é um rato ou um macaco?

Aquilo é um rato ou um macaco?

Isso estava vindo já há algum tempo. Esse é um jogo que eu sempre comento, sempre uso como exemplo quando discuto certas coisas de jogos, em especial quando alguém me diz que joga Vampiro: A Máscara. Geralmente é minha base para entender o que está acontecendo e isso sozinho já é algo interessante. Tudo que sei de Vampiro saiu diretamente deste jogo.

Isso não quer dizer que o jogo é perfeitamente completo, mas ele com certeza explica muitas coisas que nunca entendi de Vampiro, especialmente a dinâmica de jogo pretendida. Coisa que nunca entendi 100% quando sentava para jogar.

 Eu não exatamente por onde começar, então vou contar minha primeira experiência com o jogo: foi informativo. O jogo começa já te dando possibilidades diversas de como começar o jogo. Duas, na verdade: responder um questionário com algumas perguntas bem montadas para criar um personagem que lhe caia bem já de início, um que você não precise interpretar, mas que possa jogar usando seus próprios conceitos. Isso claro, se você responder o questionário de forma honesta.

Eu saí como um Toreador, estranhamente, mas nunca se sabe.

Na Imagem: Sprites iniciais para sentar na estaca...

Na Imagem: Sprites iniciais para sentar na estaca…

Não fui muito longe no jogo, visto que segui apenas as missões principais e não dei muita atenção às quests paralelas, o que prejudicou muito mais pra frente. Cheguei num ponto do jogo que estava extremamente fraco e sem dinheiro algum para adquirir itens melhores. Eu estava realmente me arrastando para terminar. Só que não terminei a primeira vez que joguei. Não conseguia mais passar de um certo ponto e não tinha como voltar, então decidi recomeçar o jogo, desta vez montando eu mesmo o personagem, um Malkaviano.

Dessa vez fui mais tranquilo atrás das missões, conversando com o maior número de pessoas possível e investigando tudo que me parecia possível investigar. Desta vez, passei da parte em que me freou na primeira tentativa, então continuei jogando até que o destino me traiu.

Creio que esse é o MAIOR DEFEITO na história dos jogos eletrônicos, pareado com Assassin’s Creed para PC, que vem sem um pacote de línguas que faz o jogo crashar quando se entra em Damasco. Em Vampire: the Masquerade – Bloodlines, após uma batalha épica contra um caçador de vampiro e um resgate bem sucedido, os programadores esqueceram de adicionar uma linha de comando. O jogo carrega a próxima tela, mas na falta da linha, ele desliga.

Claro que a primeira vez, achei que era algo como superaquecimento do PC ou algo do gênero (o gráfico do jogo é pesadíssimo), então esperei e tentei novamente, lembrando de salvar depois de derrotar o caçador. Nada feito. Me enfureci ainda mais. Fui na internet e descobri a falta da tal linha de comando. Por um tempo, parei de jogar pela frustração, mas depois disso, descobri que podia evitar o erro com um comando dentro do jogo na console.

Claro que, anos mais tarde, descobri que já existia um patch oficial do jogo que consertava esse erro grotesco, mas eu nem pensei em procurar na época.

Infelizmente, ao retornar ao jogo, eu tinha desinstalado e abandonado, então tive de começar pela terceira vez, desta com um Gangrel. Cheguei até a parte que faltava a linha de comando e continuei adiante ao inserir o comando manualmente, algo que me deixava triste só de lembrar a necessidade de fazer. E terminei o jogo após muita diversão. E o fim me deixou satisfeito pra caramba, mas senti falta de algumas respostas. Mas era só culpa minha.

E isso resume minha experiência, em uma noz, de Vampire: The Masquerade – Bloodlines.

Finalmente! Agora vou começar de novo.

Finalmente! Agora vou começar de novo.

Agora vamos à parte mais explicativa do jogo.

Logo de começo, como disse lá em cima, você constrói seu personagem ou na mão ou através de perguntas. Se escolher montar na mão, pode escolher entre gênero feminino e masculino e entre sete clãs (Ventrue, Malkaviano, Tremere, Toreador, Brujah, Gangrel, Nosferatu). A ficha é a básica de Storyteller completa, incluindo pontos de sangue e contador de quebra de máscara. Para cada clãs tem três disciplinas, algumas são iguais em outros clãs, mas cada uma tem pelo menos uma que é exclusiva, como Dementation para Malkavianos e Thaumaturgy para Tremere.

Agora, a escolha entre gêneros é meramente ilustrativa, algo que o jogo não esconde que faz uma grande diferença. A desenvolvedora, Troika Games, se concentra em Design e faz o jogo lindo mesmo em PCs menos poderosos, então cada sprite tem seus detalhes minúsculos que acrescentam ao valor de revisita ao jogo, além de outras coisas.

Exemplo meramente ilustrativo. Para ilustrar a ilustração. Ilustre...

Exemplo meramente ilustrativo. Para ilustrar a ilustração. Ilustre…

A história do jogo é complexa, como todos os jogos de Vampiro: A Máscara devem ser (aprendi no jogo). Começa com você sendo abraçado e o líder da Camarilla local matando seu Sire logo em seguida. Depois disso, ele diz que vai se responsabilizar por você, se você se comportar como deve. Devo dizer que o jogo é desenhado para pessoas que não entendem nada sobre o jogo, já que tem sempre algum vampiro mais experiente com paciência pra te explicar como as coisas funcionam. Para tanto, entra o Bender! Quer dizer, o Jack, que é dublado por John DiMaggio. Mas Jack é basicamente o Bender: ele fuma charutos, odeia humanos, bebe e curte uma diversão sangrenta. Só que ele não tem um melhor amigo humano.

Eu diria que qualquer semelhança não é mera coincidência.

Eu diria que qualquer semelhança não é mera coincidência.

Então, apenas começando o jogo, você tem uma missão de treino com Jack Rodriguez e aprende muitas coisas sobre a sociedade vampira, camarilla, anarchs e sabbat. Eu, honestamente, não entendia nada daquilo até ele me explicar. Obrigado, Bender. Digo, Jack.

O interessante é que o plot central do jogo não se revela até muito à frente. Pra começar, você tem que provar para o Príncipe que merece receber suas missões e assim você vira pau-mandado de todo mundo a seu redor.

Mas você pode escolher com quem vai pra cama, salvo raras exceções.

Ufa, isso é apenas o começo.

O jogo em si é muito bom em todos os termos. A música é perfeita para a atmosfera gótica/punk do cenário. Quando você anda pelas ruas de Los Angeles, a música de fundo preenche o vazio das noites de forma orgânica. Quando você entra em um local, a música deixa de tocar ou muda para a música do local. E tem outra coisa muito interessante sobre o jogo, ele te diz exatamente em que tipo de local você está, mostrando um ícone no topo da tela que te diz se você tem que proteger a máscara, se pode sair rasgando pessoas com seus dentes ou se está dentro de um Elysium. (Mais uma coisa que aprendi com o jogo foi a existência desses lugares neutros).

Falando em informação, todas as telas de carregamento têm mensagens úteis sobre clãs, definições (ex: Elysium, Kindred, Sire), funcionamento do jogo e à história dentro do jogo, como a relação entre vampiros e lobisomens.

O jogo pode ser pesado, às vezes, mas com pacthes não oficiais feitos por fãs, é possível alterar muitas configurações para melhorar o desempenho. Pequenas coisas que fazem o jogo ficar mais lento ou até mesmo demorar mais a carregar, como auto-save.

A jogabilidade é perfeita, com todos os controles sendo claros, diretos e respondendo muito bem. Algumas escolhas, entretanto ficaram duvidosas, como a divisão de itens e disciplinas. Você tem de rolar por todas as disciplinas para encontrar a certa, e isso pode ser um tormento quando se está em combate, tenso e com pressa. Os itens são confusos pois você pode simplesmente usar os números para puxar uma arma específica ou usar os botões de Função para abrir um sub-menu com cada categoria de arma. O bom é que raramente você vai se deparar com a mensagem Inventory Full.

Claro que todo esse pesadelo pode ser resolvido ao configurar os botões de acesso rápido, nos números.você pode definir o que cada botão faz, desde puxar uma arma a ativar e desativar uma disciplina. Pelo menos tem uma solução simples todo esse caos.

A história é fantástica e me cativou e continua me cativando até hoje. Ela é bem contada, bem explicada e muito bem desenvolvida pelos personagens. Embora o jogador esteja sempre em controle das ações e decisões, muitas vezes alguém pode te forçar a fazer algo que você não quer, como o Príncipe usando disciplina em você para aceitar uma missão.

E aí é que está uma das coisas que mais me fez apaixonar por esse jogo: atenção a detalhes.

Todos os personagens são trabalhados de forma fantástica, com atenção a pequenos detalhes como manias, hábitos e atitude. Claro que alguém poderia dizer que isso não é novo, mas Vampire Bloodlines não é exatamente novo, sendo de Novembro de 2004. Na época em que joguei, em 2007, aquilo era novo pra mim e pra muita gente.

Entre as coisas que mais me deixaram espantado com o jogo foram alguns diálogos direcionados ao jogador atrás do teclado, não ao personagem dentro do jogo. Como a Malkaviana que você encontra ainda no começo do jogo e alude ao fato de que seu jogo pode ser pirateado. Outra coisa que me pegou completamente de surpresa foi quando encontrei um bug no patch mais recente.

Esse último patch, facilmente encontrado na internet para resolver alguns problemas de estabilidade, traz pacotes de personagem em formato de classes, adicionando algumas vantagens e desvantagens automáticas para o personagem, trazidos de sua vida antes de se tornar um vampiro. Você escolhe uma classe e o jogo te dá os pontos para personalizar o personagem. E eu descobri que todas as vezes que você escolhia uma nova classe, os pontos gastos não eram cancelados, mas ficavam ali no personagem. Era uma questão de mudar de classe e adicionar os pontos à ficha, acumulando pontos para criar um personagem com cinco pontos em todos os status ali. E qual não foi minha surpresa ao ser pego no flagra já dentro do jogo. Eu realmente fui pego de surpresa.

Se quiser, tem um vídeo mostrando isso. Aqui, , não precisa usar o Google.

Bom, voltando às explicações maneiras sobre o jogo.

Como disse antes, o jogo tem um valor de retorno excelente. Uma vez que você termina o jogo, fica claro que as reações das pessoas em relação ao personagem mudaria dependendo de que clã você é. Por exemplo, todo mundo fica meio com pé atrás se você é Malkaviano, ninguém confia em você se você é Tremere e todo mundo tira um sarro se você é Toreador. Eu juro.

Ceeeeerto. Eu vou... ficar longe. Eheh... he...

Ceeeeerto. Eu vou… ficar longe. Eheh… he…

E também muda de acordo com suas respostas e suas decisões de aliança. Às vezes você não pode seguir um certo caminho devido a seu clã. Por exemplo, é muito difícil usar um Ventrue e ajudar os Anarchs. Até dá, mas é muito trabalhoso, pois as opções de conversa com os Anarchs são limitadas, afinal, você não acredita mesmo neles.

Puxa vida, tá durando muito essa resenha, então eu vou tentar resumir a obra.

Com muito a oferecer, uma história fantástica, gráficos lindos, jogabilidade impecável, música majestosa, um sistema de combate bem planejado, um mundo informativo e cheio de curiosidades, posso dizer, com certeza, que Vampire: the Masquerade – Bloodlines é, sem dúvida, um dos melhores jogos que já joguei em minha vida.

Tem tantas coisas para cobrir que não dá pra fazer num posto sucinto ou curto. Seria necessário muito tempo para explicar todos os motivos do jogo ser tão awesome, então vou listar algumas coisas maneiras que encontrei enquanto jogava:

Tzimisce, Kuei Jin, golems, lobisomens, fantasmas, caçadores, xerife, surpresas e muita interação.

Ufa, isso foi cansativo, mas valeu a pena.

Recomendo fortemente o jogo para quem gosta de Vampiro, para quem não conhece e até para quem não gosta. Eu odiava Vampiro até jogar esse jogo e entendi melhor como funcionam as coisas lá. O jogo está à venda na Steam, mas não se se o patch mais recente está incluso. Caso não, aqui está ele. Divirtam-se.

Minha nota para esse jogo é… pausa para efeito dramático… 10!

Esse post me levou a reinstalar o jogo. Verdade.

Esse post me levou a reinstalar o jogo. Verdade.

21 Sep 04:11

Just One of the Guys

by Steve Napierski
Alvaro Freitas

sim, puta merda, maldito cookie clicker

Just One of the Guys

Replace Cookie Clicker with Candy Crush Saga and you’re describing me in a nutshell.

source: Some Thomas
20 Sep 15:40

‘How I Met Your Mother’ From The Mother’s Perspective Makes Ted Seem Like A Big Ol’ Slut

by Josh Kurp

ted mosby

Ted Mosby: man whore. That’s according to the team at the Daily Beast, who put together a compilation of Schmosby’s many sexual exploits over the course of How I Met Your Mother, as told by the Mother to their kids. The video also insinuates that he’s a bad father, but we’ll get to that. As for the slut part: nope.

Someone with a lot of time on their slap-betted-out hands deduced that over a 15-year span, Ted dated 31 women and had sex with 20 of them, including personal favorite Natalia. Those numbers might be a little high, based on false preconceived notions of “right” and “wrong” promiscuity, but they’re not at all unreasonable for a 30-something living in New York City. I’m sure the equally invidious Ross Gellar was nearly as successful in making women regret their life choices, to say nothing of the walking mistake that is Barney Stinson. But we’ll get to that.

As for the bad father part: totally. The only time the words “kids” and “slutty pumpkin” should be in the same sentence together is in the presence of a therapist. But we’ll get to that.

(Via)

20 Sep 15:21

Pretty People with Bad Hair XVII

by Steve Napierski
Pretty People with Bad Hair XVII

I know this is referencing a particular JRPG franchise, but for the life of my I cannot figure out which one. Hmm…

19 Sep 20:41

Guia: Como sobreviver à temporada de estreias

by Chris Dierkes
Alvaro Freitas

tudo vdd

Não sei se vocês pararam pra assimilar a realidade da situação, mas teremos 26 SÉRIES ESTREANDO juntamente com o retorno de séries que já moram no seu coração.

Com isso em mente preparei um guia rápido e prático para ajudar você, querido leitor, a aproveitar essa enxurrada de novas emoções que irão invadir sua telinha trazendo altas confusões com uma galerinha da pesada.

1. Faça uma pré-seleção do que quer assistir
Não vá querer bancar o herói e assistir as 26 estreias mais as outras 28389 séries que vão voltar. Você não é a Hermione e não tem um vira-tempo. Seja inteligente e faça uma seleção do que te interessa lendo as premissas das novas séries e assistindo aos trailers.

image

2. Use roupas confortáveis
Pense que você vai ficar na mesma posição algumas horas, então não vai fazer isso usando calça jeans, né? É pra esses momentos que calças de moletom e camisetas GGGGGG dadas por políticos em campanha foram feitas. Estar confortável is the new sexy.

image

3. Não cozinhe
Seja realista: a fome vai vir, mas você não tem meia hora pra parar e providenciar alguma coisa pra comer. Faça um estoque de comidas prontas [sim, bolachas, salgadinhos, etc] ou use sites de delivery que permitam que você agende seu pedido para o futuro [acho que uma pizza a cada dois dias dá pro gasto] Com certeza você perderá uns dias da sua expectativa de vida com essa dieta [e ganhar alguns quilos], mas não vai valer a pena?

image

4. Tire o telefone do gancho

A última coisa que você precisa quando estiver naquela cena dramática é atender seu telefone e ouvir um “Boa noite, senhor. Aqui é a Geruza da TIM e temos uma proposta…” SÉRIO, ninguém usa mais o telefone fixo pra coisas importantes. Pode tirar do gancho com a consciência limpa. Se alguma coisa urgente acontecer alguém te chamará pelo Whatsapp.

image

5. Faça um ninho

Siga o exemplo dos passarinhos e construa um lugar confortável onde você poderá ficar durante uma temporada inteira com muito conforto [mas não faça muito barulho, os vizinhos podem reclamar e ligar pro PSIU falando que você está piando às 3 horas da manhã]. Vale tudo: forte de travesseiros, cabaninha de lençol, deitar no chão ou aquela cadeira ergonômica que você herdou do seu tio rico quando ele comprou uma melhor.

image

6.  Simule uma doença contagiosa
Você não quer ser interrompido pelos seus amigos, não é? Você não quer ter que pausar tudo para ir ao trabalho, não é? Então pegue o telefone ou mande emails dizendo a todos que você contraiu [inserir doença contagiosa aqui] e que precisa ficar em casa em paz por algumas semanas. Assim você conserva seus amigos [que não ficarão bravos por serem trocados por séries de TV] e seu emprego [que será mantido caso você consiga um atestado médico comprovando que você teve sim Peste Negra por duas semanas].

image

 [Crédito das Imagens: Reprodução/Warner Bros/HBO/CBS/NBC/Dimension Films/Paramount]

18 Sep 15:18

caspienp: unpopulartextpost: ireallylikemuffins: unpopulartext...



caspienp:

unpopulartextpost:

ireallylikemuffins:

unpopulartextpost:

nap time with tony stark

This is wrong. Every know Tony would only sleep with a couple of Benjamin Franklins.

oh my god. you’re absolutely right.

image

there we go. hopefully that corrects my most erroneous mistake. 

omfg

18 Sep 03:00

The Hole: An Existential Meditation in Simple Scandinavian Illustrations and Die-Cut Magic

by Maria Popova

“Hello, I’ve discovered a hole in my apartment… It moves… If you could come take a look… Bring it down, you say? What? Hello?!”

Brooklyn-based independent publisher Enchanted Lion Books has given us countless gems, including my labor-of-love pet project, young Mark Twain’s Advice to Little Girls. Now comes The Hole (public library) by artist Øyvind Torseter, one of Norway’s most celebrated illustrators and the talent behind the lovely My Father’s Arms Are a Boat — the story of a lovable protagonist who wakes up one day and discovers a mysterious hole in his apartment, which moves and seems to have a mind of its own. Befuddled, he looks for its origin — in vain. He packs it in a box and takes it to a lab, but still no explanation.

With Torseter’s minimalist yet visually eloquent pen-and-digital line drawings, vaguely reminiscent of Sir Quentin Blake and Tomi Ungerer yet decidedly distinctive, the story is at once simple and profound, amusing and philosophical, the sort of quiet meditation that gently, playfully tickles us into existential inquiry.

What makes the book especially magical is that a die-cut hole runs from the wonderfully gritty cardboard cover through every page and all the way out through the back cover — an especial delight for those of us who swoon over masterpieces of die-cut whimsy. In every page, the hole is masterfully incorporated into the visual narrative, adding an element of tactile delight that only an analog book can afford. The screen thus does it little justice, as these digital images feature a mere magenta-rimmed circle where the die-cut hole actually appears, but I’ve tried to capture its charm in a few photographs accompanying the page illustrations.

Complement The Hole with Enchanted Lion’s equally heartening Little Bird and Bear Despair, then revisit Torseter’s My Father’s Arms Are a Boat.

Page images courtesy of Enchanted Lion Books; photographs by Maria Popova

Donating = Loving

Bringing you (ad-free) Brain Pickings takes hundreds of hours each month. If you find any joy and stimulation here, please consider becoming a Supporting Member with a recurring monthly donation of your choosing, between a cup of tea and a good dinner:


♥ $7 / month♥ $3 / month♥ $10 / month♥ $25 / month




You can also become a one-time patron with a single donation in any amount:





Brain Pickings has a free weekly newsletter. It comes out on Sundays and offers the week’s best articles. Here’s what to expect. Like? Sign up.

Brain Pickings takes 450+ hours a month to curate and edit across the different platforms, and remains banner-free. If it brings you any joy and inspiration, please consider a modest donation – it lets me know I'm doing something right. Holstee

18 Sep 02:58

O Melhor Filme Infantil de Todos os Tempos

by Amer H.

Olá queridos, como vão?

Hoje trago a vocês a republicação de um artigo que escrevi originalmente quando eu era crítico e redator de cinema.

Oh sim, que era gloriosa. Estar junto dos famosos, assistir a filmes novos com exclusividade e me apaixonar por estrelas de cinema, como Mariana Ximenes. Sim sim, foi o melhor dos tempos... foi o pior dos tempos...

 Hoje, não mais estou em meio as celebridades, passo meus dias apertado em um apartamento de quinta no Leblon, cercado de baratas, ratos, escandinavos e memórias... Amargando os dias que me restam na companhia de uma garrafa de Jack Daniels...

Enfim, sei que muitos de vocês não acompanharam os artigos que escrevi nestes áureos tempos (que feio, QUE FEIO). Desta forma, decidi compartilhar aqui um texto que escrevi em celebração ao Dia das Crianças de 2012, onde eu defendia com unhas, dentes e cauda, que Meu Amigo Totoro é o melhor filme infantil de todos os tempos.

Tenho orgulho desta publicação, vejam vocês. Isso é pecado?

É? Mesmo? Huh... bem, comer camarão também é pecado e Deus tá vendo você fazendo orgias com frutos do mar toda vez que vai a um restaurante do litoral.

Enfim.

Este artigo vai ser um pouco mais curto do que aqueles que costumo lançar. Estejam avisados então.

Lá vai!

Publicado originalmente em 12/10/12 no site Blogs POP Cinema


Hoje é Dia das Crianças, que data tão feliz!

Pensei em inúmeras maneiras de celebrar o dia de hoje, mas após muito raciocinar, decidi que o melhor a fazer era compartilhar da minha paixão por um certo filme com vocês. No caso, Meu Amigo Totoro, que considero como o melhor filme para a família já feito.

Roger Ebert também achava isso e vocês verão que concordamos em muitos pontos.

Na história, duas irmãs mudam-se para o interior com o pai, a fim de ficarem mais próximas do hospital onde sua mãe está internada. Lá, elas descobrem que vivem próximas a um “Totoro”, um gigantesco e gentil espírito da floresta, do qual ambas se tornam amigas.

A aventura de Satsuki e Mei é alegre e emocionante, possivelmente uma das animações mais sensíveis já criadas. E decidi compartilhar aqui os motivos que me fazem adorar tanto esta obra.


Satsuki e Mei agem como crianças normais

Uma coisa que nunca me desceu é o conceito da “criança prodígio”. Você já deve ter visto aqueles filmes em que crianças de nove anos são mais engenhosas que o MacGuyver, lutam melhor que o Batman e dispensam pérolas de sabedoria que esperamos ouvir do senhor Miyagi, e não de um fedelho que sequer entrou na puberdade.

Não é o caso aqui. Satsuki e Mei são crianças normais, sem nenhuma habilidade, dom ou poder especial. E é justamente isso que torna tão fácil nos apaixonarmos por elas.

Satsuki é a mais velha, que assumiu muita da responsabilidade de criar sua irmã, uma vez que sua mãe encontra-se ausente e seu pai trabalha demais (como todo bom japonês). Ela se preocupa com a pequena, mas é severa e dá broncas quando necessário. Mesmo assim, Satsuki não censura Mei e a deixa sonhar, e perder-se em suas fantasias as vezes.

Mei age como uma típica menina de 5 anos. Ela é inquieta e precisa constantemente de entretenimento, o que a faz explorar cada centímetro de seu vasto jardim quando está sozinha. Além disso, ela tenta chamar a atenção do pai e da irmã sempre que pode, afinal de contas, são eles o centro de seu universo infantil.

Se você tem crianças pequenas em casa, sabe bem como é isso.

Mas um dos pontos mais importantes é que Mei e Satsuki, como crianças da vida real, BRIGAM. Em pelo menos um momento do longa, as duas tem uma discussão muito feia e ficam sem se falar. Quando finalmente fazem as pazes, é sem uma grande conclusão ou epifania, tudo acontece naturalmente porque elas são irmãs e se amam, apesar das discussões e diferenças.

Meu Amigo Totoro confia na sensibilidade de seu público. De que as pessoas serão capazes de entender a mensagem por trás da história, sem que a mesma seja esfregada em suas faces.

E na maior parte das vezes, acredito que esta fé é recompensada.


O mundo em que elas vivem é pacífico e acolhedor

Muitos filmes infantis colocam seus personagens em um ambiente onde existe algum risco ou obstáculo na vida de seus protagonistas.

Como Treinar seu Dragão se passa em uma terra onde ataques de dragões e batalhas violentas são algo constante, Meu Malvado Favorito acontece em um mundo onde vilões não apenas existem, mas competem para ver quem é o pior dentre eles e Transformers - O Filme nos ensina que se robôs gigantes armados até os dentes chegarem a Terra, NÓS TODOS IREMOS MORRER!!!.

Meu Amigo Totoro não tem nada disso. A cidade para onde Satsuki e Mei se mudam é calma, habitada por pessoas amigáveis e onde o tempo parece não passar as vezes. O lugar ideal para hipertensos tentarem melhorar de suas crises.

Esta paz é evidente em determinadas cenas, como no momento em que Mei persegue um Totoro pequeno até o interior de uma árvore. Sentimos empolgação e nos deixamos levar pelo espírito explorador da menina, sem em momento algum nos preocuparmos com seu bem estar. Mesmo quando sofre algumas quedas, logo percebemos que ela está bem. Como toda criança pequena, ela é indestrutível… a menos que um adulto a assuste com a fatídica pergunta “você está bem”?

Sério, quem tem crianças pequenas em casa normalmente aprendeu isso da maneira mais difícil.

E é este ambiente pacífico que nos faz aceitar o enorme Totoro logo de cara. Mei, uma criança pequena, cai na barriga de um “monstro” adormecido e peludo, que possui uma boca imensa o suficiente para engoli-la inteira se assim o desejar. E mesmo neste momento não tememos por ela, que logo está fazendo carinho no focinho do gigante para adormecê-lo. Ela sente-se segura junto a este colossal espírito da floresta e isso torna-se visível para nós.

Apesar de se passar no mundo real (ou o mais próximo disso que uma animação consegue fazer), a fantasia que cerca as duas irmãs é pacífica, confortável e amistosa. Não existem vilões, apenas seres incomuns e tão dóceis que não se incomodam se uma menininha adormecer em suas barrigas. Quem não gostaria de poder escapar para uma fantasia dessas em seu dia-a-dia?


Totoro é uma criatura mágica, mas não uma saída “Deus Ex Machina”

“Deus Ex Machina” significa “O Deus Surgido da Máquina”. É um termo usado por escritores e roteiristas, para determinar uma saída pouco plausível, mas absoluta, para um problema dentro da história que parecia não ter solução.

Por exemplo, um personagem que está prestes a perder tudo que tem devido a problemas financeiros, descobre sem mais nem menos que é o herdeiro de uma gigantesca fortuna. Ou um herói que está indefeso e foi encurralado por todos os vilões de sua saga, de repente é salvo por um anjo, que desceu dos céus unicamente para tirá-lo da confusão. Esta é a típica saída de um roteirista preguiçoso, que não sabe como resolver o conflito que criou em sua história.

Muitas criaturas mágicas são usadas desta forma, não possuem nenhum desenvolvimento dentro da trama e surgem unicamente para resgatar o herói de algum apuro. Não é o caso do Totoro que na maior parte do tempo, está cuidando de sua vida, dormindo em sua toca, fazendo sementes germinarem ou esperando o ônibus (pois é). Ele não muda sua rotina para ser o “amigo mágico das meninas” e lhes ensinar lições preciosas sobre a vida.

De fato, ele nem precisa ser. As meninas aprendem com os próprios erros, como todos nós. E o grandalhão limita-se a ser um amigo diferente, que brinca com elas mas que em momento algum, torna-se o ponto central de suas vidas.

Mesmo no final, quando Mei desaparece e Satsuki pede ajuda ao Totoro (**SPOILERS**), o gigante arranja uma solução que aceitamos como normal em seu mundo. Ele evoca seu ônibus-gato e faz com que ele encontre Mei. O vemos utilizar algo que é comum em seu dia-a-dia para solucionar o problema, como tantos de nós fazemos para dar uma força a amigos em necessidade.

Totoro pode ser uma criatura fantástica, mas dentro do que se propõe a fazer, ele é tão crível quanto qualquer outro personagem.


O filme nos ensina que o mundo ao nosso redor pode ser mágico, se nos permitirmos vê-lo desta forma

Como eu disse, o mundo em que as meninas vivem é muito comum. Elas vão para a escola, almoçam com a vovó, brincam com o pai nas poucas horas que os três tem juntos e tudo isso se repete diariamente. De qualquer ângulo que olhemos, temos aqui uma família extremamente normal.

Mas as irmãs se permitem fantasiar e brincar, com isso, elas são capazes de enxergar um mundo que os demais não veem. Mei e Satsuki conseguem perceber magia nas coisas comuns do dia-a-dia, e é justamente por isso que elas conhecem o Totoro e passam por toda a sua aventura.

No final das contas, Meu Amigo Totoro passa a mensagem de que o mundo pode ser tão mágico quanto desejarmos, contanto que deixemos nossas inibições de lado e tentemos vê-lo como uma criança o faria.

Quando o longa termina, temos a sensação de que não há nada de errado em sonhar um pouco. E neste mundo cinza em que vivemos, onde crianças querem se tornar adultos cada vez mais rápido, acredito que esta é uma lição muito preciosa que todos poderíamos aprender.

Por hoje é só, meus amores. Eu volto em breve.

*Beijinhos*

Cheers!!!
16 Sep 03:03

o dia em que allende quase criou uma outra internet

by T. C. Soares

Há quarenta anos, o presidente eleito Salvador Allende foi deposto num golpe de Estado no Chile. Em 11 de setembro de 1973, sitiado no palácio presidencial, sob fogo de tropas golpistas lideradas pelo general Augusto Pinochet, Allende teria se suicidado, marcando o início de uma ditadura que se estenderia por 17 anos.

Os horrores do regime de exceção chileno, marcado por dezenas de milhares de mortos e torturados e por centenas de milhares de exilados (e pelo enriquecimento meteórico de seu ditador) são conhecidos, tema de livros e reportagens e estudos. Não menos conhecida é a participação do governo dos EUA nisso tudo. E são coisas que não devem ser esquecidas mesmo.

Mas este texto trata de algo não tão conhecido do governo Allende: a criação de uma rede de comunicação que poderia ter sido o começo de outra internet.

Numa matéria recente da revista inglesa Red Pepper, é resgatada a história da Cybersyn (sigla que remeteria ao nome “Sinergia Cibernética”), um sistema de comunicação desenvolvido por Allende para descentralizar o fluxo e a gestão de informações e mercadorias.

A revista britânica lembra que, pouco antes de cair, Allende enfrentava um desafio: de um lado, construir um governo de esquerda que não emulasse o centralismo do modelo soviético; do outro, a ofensiva de uma direita interna (e continental) que, por conta da guerra fria, se delineava em traços bastante agressivos. Nesse esforço de elaborar uma estrutura de governo que permitisse gerenciamento horizontal, em rede, o grupo de gestores de Allende foi buscar inspiração no trabalho de um cientista britânico chamado Stafford Beer. No Guardian, Beer é lembrado da seguinte maneira:

Parte cientista, parte guru da administração, parte teórico social e político, (Beer) era alguém que havia ficado rico mas cada vez mais frustrado com a Grã-Bretanha dos anos 50 e 60. Suas idéias sobre as semelhanças entre os sistemas biológicos e artificiais — a maior parte delas expostas em seu livro “The brain of the firm” — fizeram dele um consultor junto a empresas e políticos britânicos. No entanto, esses clientes não costumavam adotar as soluções que recomendava do modo que ele gostaria, o que o levou a assinar cada vez mais contratos no exterior.

 

Na verdade, Beer se interessou tanto pelo projeto que foi para o Chile trabalhar com a equipe de Allende. Sob as ideias do pesquisador britânico, o governo do Chile implementou, entre 1971 e 1973, uma rede de comunicação que se desenharia como o sistema nervoso do sistema produtivo chileno, do chão de fábrica a escritórios de gerenciamento e gabinetes de governo. Uma arquitetura baseada em máquinas de telex e linhas telefônicas ligadas a computadores que, em sua versão beta, chegaram a interligar mais de um quarto da infraestrutura econômica do país. Uma rede cuja coordenação central ficaria delegada a um grupo de sete gestores alocados numa Sala de Operações com visores e cadeiras futuristas vermelhas.

a sala de controle do projeto cybersy (sério caras)

a sala de controle do projeto cybersyn (sério caras)

O mais louco é que, pelo que levantei, parece que o sistema funcionava mesmo. Quando, em 1972, o Chile ficou travado com uma greve de transportes organizada pela oposição chilena com a ajuda da CIA, a Cybersyn foi acionada e permitiu que o governo reordenasse a produção e o tráfego de mercadorias ao redor do país. No texto da Red Pepper, eles explicam:

Quando o governo enfrentou, em 1972, uma greve de pequenos empresários conservadores apoiados pela CIA e um boicote de empresas privadas de caminhão, o abastecimento de alimentos e combustíveis ficou perigosamente baixo. O governo enfrentou sua mais grave ameaça frente ao golpe. Foi então que a Cybersyn se realizou de fato, e o governo de Allende percebeu que o sistema experimental poderia ser usado para contornar os esforços da oposição. A rede permitiu que seus operadores levantassem informações imediatas de locais onde a escassez estivesse maior, bem como onde se encontrariam os motoristas que não participavam do boicote, mobilizando ou redirecionando meios de transporte próprios.

Hoje isso pode parecer nada demais, mas em 1972 era mais ou menos como inventar uma nova versão do Google.

Na verdade, esse flerte da cibernética com o socialismo não é invenção chilena. O pai da coisa toda, Norbert Wiener, era bastante crítico da ideia de horizontalidade homem-máquina, e defendeu até o fim a ideia de que sistemas cibernéticos deveriam ser geridos essencialmente por agentes humanos, adaptados como ferramentas voltadas ao combate à desigualdade social — esse viés socialista fez dele, inclusive, um pesquisador bastante celebrado na União Sociética.

No fim, porém, a noção do que seria o ideal de interação homem-máquina defendida por Wiener acabou, em meados do século passado, obscurecida pela de seu parceiro de pesquisas tornado rival, John von Neumann, que acreditava numa lógica cibernética baseada numa igualdade de condições entre homens e máquinas – o que, ao longo do processo da evolução tecnológica, permitiria que os computadores se portassem como organismos que viessem a automatizar os espaços da interação humana. Mais ou menos como o que rola com os bots na Wikipedia, por exemplo.

Enfim. O bacana da internet é que você está sempre aprendendo alguma coisa nova.

16 Sep 01:07

Until 2011 in Russia anything under 10% alcohol was considered...



Until 2011 in Russia anything under 10% alcohol was considered foodstuff and not alcoholic.

source

15 Sep 21:33

Feridas abertas

by Martin Jayo

A foto, tirada do alto do edifício Itália, mostra a cidade com três grandes feridas, no finalzinho dos anos 60: o alargamento da Consolação, a construção da praça Roosevelt e as obras do minhocão. Pouco tempo depois as feridas fecharam, virando feias cicatrizes.

Bem no centro da foto, vemos uma mancha verde. É a região do Parque Augusta, que atualmente corre o risco de tornar-se a ferida da vez.

580

(A foto é de um cartão postal)


15 Sep 15:38

O que você fazia antes não faz mais sentido

by Fabio Sakuda

Oquevocefaziaantes

Yo!

Da série que eu nunca tratei como série “meditando sobre quadrinhos”. Bora ver!

Quando eu era muito, muito pequeno… Fui no dentista tratar uma cárie. Na volta, ganhei um gibi que nem sabia como ler. Era um número de Marvel Especial: Homem Aranha x Duende Verde. Ganhei na base do “para de chorar” e pra mim, era como um álbum para pintar onde alguém já tinha pintado tudo. Eu rabiscava por cima e “re-pintei” a capa, onde o Homem Aranha, coincidentemente, tinha as mesmas cores da minha bic de duas cores (nem sei se ainda existem essas canetas).

MeuprimeiroGibi

O tempo passou e eu aprendi a ler. Em casa, sempre tivemos Turma da Mônica, minha mãe, que lia mangá lá no Japão antes de vir pra cá, sempre achou que a gente devia ler quadrinhos. Mas a primeira revista que eu chamei de minha (e que foi pra ler) foi o número 30 de X-Men, da Editora Abril. Li e reli tantas vezes que eu sabia dizer o que estava escrito em qualquer balão de qualquer página. Juro que fiz até o teste, pedindo pra alguém perguntar!

Quadrinhos, naquela época de pouca informação e pouca quantidade, era tudo quadrinhos. A gente lia o que tivesse, e reclamávamos só de coisas mais cruciais, como erro de impressão, papel rasgado, etc. Os mixes das revistas da Marvel eram completamente loucos, misturavam gêneros, heróis, até anos diferentes. Quando eu percebi que havia uma cronologia, uma ideia de continuação, passei a colecionar X-Men. Só depois de um ano eu fui perceber que haviam outras revistas iguais e algumas até ligadas a mesma história.

Como eu não tinha dinheiro (ninguém tinha, era época que os quadrinhos tinham código no lugar de preço, por causa da inflação) e não podia comprar tudo, só fui ler muita coisa quando a biblioteca perto de casa, a Viriato Correa, abriu a Gibiteca Henfil. Lá que eu li pela primeira vez os números anteriores de X-Men, que só existiam em sebos (que eu só iria descobrir anos depois) e muitos outros quadrinhos, que ainda eram só quadrinhos.

ExAbrilJovem

A antiga Abril Jovem hoje.

Entrei pra categoria “colecionador de quadrinhos” quando meu interesse por quadrinhos começou a ficar mais evidente para as pessoas. Meu tio morava perto da Abril Jovem, na época, na rua Bela Cintra, e meus primos ganhavam muitas HQs de lá, algumas pingavam pra mim. Ainda, os quadrinhos eram só quadrinhos. Eles ganhavam coisas infantis e outras como o violento Marshal Law, que lembro que a gente zuava muito por causa de um quadro com uma piada que dizia “corpo grande, pinto pequeno”, como qualquer criança faria.

Um colega de classe me apresentou pra um vizinho dele, o primeiro nerd que eu conheci. Na casa do cara, na sala de visitas, tinha um poster americano do enterro do Super Homem, um spoiler, já que ninguém comum no Brasil sabia que aquilo ia acontecer ainda. Ele me apresentou à Novos Titãs, na fase do Marv Wolfman e George Perez, naquelas de “se você gosta de X-Men…”

Fora isso, um outro tio meu colecionava revistas japonesas de mangá. Eram prateleiras recheadas de Shonen Jump, Shonen Sunday e Shonen Magazine. Pra mim, ele sempre colecionou, eu tenho uma foto minha com um ano e uma Shonen Jump dele nas mãos. Essas, pra minha alegria e desespero do meu tio, não estavam pintadas. Mas quando eu cresci, meu problema era ler aquilo. Só fui resolver isso em parte quando fiz aula de japonês, aos onze anos. Mas até aí, eu já não ligava tanto pros mangás do meu tio.

Aos treze, eu comecei a trabalhar. Com meu próprio dinheiro, começou a minha vida de colecionador mesmo. Comprava tudo da banca. Eu não precisava mais trocar um maço de Turma da Mônica por um número antigo de Grandes Aventuras Marvel no sebo. E aos quinze, provavelmente inspirado pelas revistas de anime e mangá da época, eu passei a comprar alguns tankohon na liberdade, meus primeiros mangás “meus”, sem ser os do meu tio. E depois, fui pro Japão, onde passei dez anos.

Foi exatamente nessa época que o Brasil passou por uma revolução nos quadrinhos que eu não acompanhei. A toda-poderosa dos quadrinhos, a Abril Jovem, fechava, com o que restou indo para a sede da Abril, publicar só Disney. Os mangás chegaram no Brasil pela Conrad, depois de alguns ensaios no passado. Lembro vagamente de um primo meu que colecionava Akira da Editora Globo e de como ele ficava louco quando saía um único volume depois de anos. E então, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco passaram a aparecer nas bancas e acho que entraram bem no buraco que a Abril deixava nos leitores.

MangaConrad

Nessa época, ninguém nem sonhava em ter mais de vinte títulos diferentes de mangá nas bancas para escolher. E o lema dos scanlators fazia todo sentido. “De fã para fã, a única forma dos brasileiros lerem mangá”. Eu mesmo escaneei Love Hina e o Manga Hetappi na época, alguns trechos. Poucos anos depois, Love Hina saiu pela JBC e Manga Hetappi virou Mangaká, de Akira Toriyama, pela Conrad. Aquilo era surpreendente!

A enxurrada de títulos logo gerou uma primeira crise. A Conrad faliu, foi vendida e parou de publicar mangás. A JBC mudou, a Panini começou a cancelar títulos… Quando tudo se estabilizou, as vendas voltaram e agora as editoras já eram maduras o suficiente para controlar melhor seu fluxo e analisar pelo menos um pouco a loucura que é o mercado brasileiro, tão cheio de peculiaridades que é difícil de tomar as rédeas.

Mas uma coisa que sobrou nos hábitos dos leitores da época de vacas magras foi o scan. Acho que isso é a versão desses leitores pra minha época de gibiteca e sebos. É inegável que uma geração inteira de leitores teve sua história na frente de uma tela de computador, caçando links no Kazaa e lendo do jeito que dava primeiro, depois, do jeito que estivesse. A diferença aí está em como se recebe. Antes, era o que tinha e se você quisesse, depois se tornou simplesmente prático, de graça e rápido, até mais do que os japoneses, que precisam esperar as revistas terem a circulação liberada. E ninguém liga para detalhes técnicos, qualidade de tradução, etc.

Hoje, dá pra ver um novo cenário sendo desenhado.

Estamos em um mundo de colecionadores de mangá que já deram uma volta na vida. Hoje eles já são pais e quem está começando a ler tem pelo menos quinze anos de diferença e um cenário completamente diferente do que era na década passada. Só o fato de eu poder usar o termo “década passada” já valida a passagem de geração que está acontecendo. E isso dói para os que precisam encarar esse tempo que voou. Eu sei, eu precisei ver isso algumas vezes. Levantava o nariz pra geração que lia scan, scan que eu ajudei, que fiz meus 0,01%.

tumblr_mod04qvHTS1qgu2vjo1_500

Nesse novo cenário, os sebos são lojas tão assustadoras quanto eram pra mim no começo, mas com tudo isso acentuado pelo fato de serem raras demais agora. No lugar, temos as belas livrarias, as comic shops e até a internet, vendendo números antigos. Mas se meu sobrinho um dia quiser ler Cavaleiros do Zodíaco seria uma decepção ele teria que desenbolsar 400 reais, mais o frete. Pior seria se minha sobrinha quisesse ler Card Captor Sakura. Sabe-se lá por quê, só o número 2 da coleção original custa sozinho uns 200 reais.

Mas uma coisa boa que essa geração está vendo é a reedição. Coisa que era improvável, impossível e impensável na minha época, onde reedição eram só pacotes de encalhe da editora ou “encadernações”, onde costuravam as edições de uma coleção e colocavam uma capa nova. Hoje podemos encontrar coisas antigas nas lojas, em papel novo e cheiroso, reeditados e retraduzidos. Algumas coisas até em edições luxuosas, capa dura, verniz localizado… É uma geração que está lendo o novo, mas também está conhecendo o antigo e lendo-o como novo. Não edições de segunda mão, sem medo de ter um telefone anotado no canto de alguma página (que aconteceu comigo), sem precisar procurar um tiozão nerd que tenha e depois convencer ele a emprestar.

Guerreiras-Mágicas-Editora-JBC

Guerreiras Mágicas de Rayearth será relançado pela editora JBC 

Essa geração também não encara mais os quadrinhos como um lifestyle, é só um hobbie, assim como ir ao cinema ou jogar videogame.

E nós ainda teimamos em ver eles como nós éramos, colecionadores, apaixonados e que encaram tudo isso como parte importante da vida. Mas o Shingeki no Kyojin de hoje será o Sword Art Online amanhã, que era o papel de Haruhi Suzumiya antes, tudo em suas devidas proporções de hype. Ter em papel na prateleira, nem sempre é tão importante nesses dias. Mas também, quadrinhos virou um bom presente. As pessoas dão mangás e edições caras de quadrinhos no aniversário, como substituto pro CD de ontem.

A praticidade se tornou tão importante que até os scans estão parecendo coisa do passado. Tem valido pagar mais para ler um mangá, e as vendas atuais deixam isso claro. Serviços de assinatura como o Crunchyroll e o Netflix pareciam piada ruim algum tempo atrás, onde filmes e seriados eram baixados de graça porque sim. Mas não é por que as pessoas querem assistir tudo legalizado. A palavra aqui é “praticidade”, e só.

Não duvido e até aposto que um dia vai surgir um equivalente para mangá por aqui. Nos EUA, a Shonen Jump faz sucesso com o aplicativo da Shonen Jump Alpha para tablets. No Japão, a Jump Live teve milhares de contas criadas na primeira semana. Os dois são serviços que entregam pacotes de mangás e conteúdo antigo mediante um pagamento mensal. Tudo prático e fácil. E não duvide que o Brasil esteja na mira deles. Coreia do Sul, China e outros mercados fortes da Shonen Jump já estão vendo isso acontecer e o Brasil, apesar dos pesares, sempre está em relatórios.

Jump Live chega à 300 mil downloads em 15 dias

Shonen Jump Alpha, agora no Android!!

Mais do que isso, é engraçado ver o mundo dar essa volta. Muita coisa mudou e vai continuar mudando, de forma imprevisível. Mas uma coisa que voltou é aquilo que os quadrinhos eram pra mim, quando eu ganhei um gibi do Homem Aranha, quando eu ganhei meu primeiro X-Men ou rabisquei os volumes da Shonen Jump do meu tio. Quadrinhos não são mangás, nem comics, nem fanzines… Quadrinhos hoje são só quadrinhos de novo.

Naofazsentido

Curtiu? Aperte os botões abaixo e compartilhe, dê essa força! Tem algo para dizer? Use os comentários abaixo para conversar.

O post O que você fazia antes não faz mais sentido apareceu primeiro em XIL (shil).

14 Sep 14:49

581 – Palavras.

by gomba

Palavras

A grande maioria.

14 Sep 14:41

An instagram comic I drew on my lunch break



An instagram comic I drew on my lunch break

10 Sep 23:59

Photo







09 Sep 15:55

Unquote

I guess it's a saying from the Old Country.
06 Sep 21:43

Dog As...

by Mathieu Neuforge
Alvaro Freitas

Blog bem doido de um capitão de avião. Tem fotos lindas e detalhes maneiros ocasionais sobre aviões e stuff :3


Posted by Picasa The NOTOC (NOtification TO Captain) is a document intended to notify a Captain of any special and/or dangerous cargo to be loaded onto the aircraft. In this case A320 CS-TNP from Porto to Geneva. It's usually a quite clear and straight forward document however here is a NOTOC referring to four live animals (AVI's) which, I have to say, am still not sure about...
06 Sep 17:46

These DC Comics Custom Made Hoodies Are Inspired

by Geek Girl Diva
Alvaro Freitas

SIM PFVR ONDE ASSINO

damian+wayne

Here’s a perfect way to keep warm and show off your DC knowledge. Hoodies inspired by DC characters such as Young Justice Dick Grayson, Artemis, Red Hood, Damian Wayne, Kid Flash and more.

Created by Sandra over at TheLittlestBat.tumblr.com, these hoodies can range in the $180 – $200 area when they go up on ebay, but when you’re talking hand made, custom pieces, that’s not too bad.

Check out more pics after the break and see how many you can name.

artemis

kid+flash

red+hood

robin

(via The Mary Sue)


    






06 Sep 17:01

All Your High-Res Base are Belong to Us

by Steve Napierski
All Your High-Res Base are Belong to Us

Is it wrong that I want to see the entire opening from Zero Wing redone in high-res?

source: Dave Rapoza
06 Sep 15:46

Mash-up fantástico reúne Game of Thrones e Star Wars

by Antonio Tadeu

20130904-11292416-darthkhaldrogo

O artista filipino JB Casacop postou em seu Deviant Art a primeira imagem da série “Star Wars, The Throne Wars“, que promete juntar Game of Thrones com Star Wars. Até agora JB só fez essa linda imagem do Darth Khal Drogo arrancando a língua de um homem com a força, mas promete que muitas outras imagens unindo os dois universos serão feitas.

O que acharam? Depois dessa, não me surpreenderia se a Disney comprar a HBO!

Bom, eu só sei que usando um sabre de luz, merda nenhuma impediria Drogo de subir no cavalo imperial e cruzar o mar de estrelas para a galáxia tão tão distante de Westeros.

Fonte Laughing Squid

04 Sep 21:23

Descrevendo os japoneses em 10 palavras (de acordo com os estrangeiros)

by Igor Massami

Não há um país no mundo imune a estereótipos. Todas as pessoas formam opiniões sobre os lugares e seus habitantes com base em tudo o que conhecem sobre o local, culinária, turismo, arte, e cultura . Claro que nem todas as generalizações são verdades, até porque existem as exceções.

japao-populacao

Os resultados sobre o pedido “palavras perfeitas para descrever o povo japonês ” foram surpreendentemente positivo, só os amigos nativos que poucos conseguiram ver o lado positivo, mas não vamos analisar os brasileiros aqui.

 Depois de algumas semanas de mensagens, emails e algumas tuitadas, eis aqui os adjetivos mais comuns que os ocidentais escolheram para caracterizar os japoneses .

japao-polidos

1º Educados/polidos
Já esperava que a educação ficaria no top . Todo mundo já ouviu falar da tradicional maneira japonesa usada como uma saudação, quando as pessoas curvam-se para o cumprimento. Embora o aperto de mãos sejam perfeitamente comum atualmente no Japão, eles muitas vezes curvam-se duas ou três vezes para cumprimentar, despedir-se, ou pedir desculpa a alguém. Para a mentalidade ocidental , este estilo de saudação parece muito mais polido do que um simples aperto de mão, high-five, ou qualquer outra maneira que costumamos usar para cumprimentar um amigo. Serem polidos demais as vezes aparenta deixar as pessoas mais distantes, por mais amigos que sejam, então nem sempre é visto de uma maneira tão positiva.

japao-pontual

2º Pontuais
Japão leva o seu tempo de gestão muito a sério. A Japan Railway (JR ) e outros metrôs de ligação e sistemas de trem são bem conhecidos por seus horários extremamente pontuais, claro que há contra-tempos quando acontece algum acidente. Como tal, quando existe um atraso de até uma hora , todo o sistema é desativado. As empresas que administram os trens frequentemente emitem boletos para os passageiros comprovando o atrado, para que possam levar para seus empregadores se seus trens foram afetados pelo atrasado . Afinal de contas, ele deixa uma impressão muito ruim se você está atrasado para o trabalho.

omiyage-loja

3º Gentis/bonzinho
Ao contrário de educado/polido, que pode ter suas desvantagens , gentil é uma palavra genuinamente positivo. Em japonês, palavras com conotações semelhantes à frase são ” yasashii” ou ” omoyari no aru “, que significa “que pensa nos outros. ” Um excelente exemplo disso é o costume de levar um presente (geralmente alimentos) quando visita outra a casa de pessoa no Japão, é o famoso omiyage, inclusive as cidades sempre tem lojas que vendem essas lembrancinhas em geral comidas com temas que são atrações na cidade, as lojas normalmente ficam nas estações de trem ou aeroportos. A maioria dos ocidentais só levam presentes se é um aniversário.

japao-trabalho
4º Trabalhadores/Esforçados
Um trabalhador ou ” hataraki -mono ” é definitivamente uma palavra comum que classifica a mentalidade japonesa. Em uma cultura onde o seu trabalho deve ser prioridade até mesmo sobre sua família , é surpreendente que alguns estrangeiros ás vezes se apegam a esta descrição particular. Existe até uma palavra para “morte por excesso de trabalho” em japonês ( ” karoushi ” ) . Não é incomum para as pessoas aqui trabalhare mais algumas horas após seu expediente, os brasileiros mesmo como a maioria vem para guardar dinheiro e voltarem para o Brasil, fazer hora-extra é algo normal .

5º Respeitosos
Outra que se assemelha com educado, respeitoso ou ” tanin ni taishite Keii hyou wo suru ” para descrevê-lo livremente em japonês , é uma palavra principalmente positiva. No entanto, por vezes, pode ser associado com a distância. Com a epidemia de idolatria no Japão, se é para estrelas pop ou veteranos, também é possível ter respeito um pouco longe demais. Muitos ocidentais acham o conceito de ser tão respeitoso com os mais velhos um pouco anormal. Mas no Japão, quanto mais você envelhece, é considerado mais sábio e quanto mais velho e mais sábio mais tratado com respeito . Você vai ter um grande problema se você usar uma linguagem informal com uma pessoa mais velha que você, a menos que eles sejam da família. Mesmo assim, alguns parentes ainda esperam linguagem mais formal.

japao-timidez
6º Tímidos
Uma impressão geral dos cidadãos do Japão é que eles são pessoas muito tímidas , ou “hazukashigariya”. Isso pode estar ligado com seu foco em educação e respeito . É verdade que nem sempre é assim, especialmente turistas japoneses em países estrangeiros, ou japoneses que convivem com estrageiros ou que moraram e estudaram fora do país.

japao-inteligente
7º Inteligentes
Há um estereótipo definido de pessoas de países asiáticos, sendo a nata inteligente da cultura. Se isso é de fato verdade ou não, não era tecnicamente relevante para o segmento de pesquisa, mas certamente foi um bom elogio. A palavra japonesa para o inteligente é ” kashikoi . ”

japao-coletividade
8º Coletividade
Os japoneses sempre pregam a coletividade para o sucesso. O trabalho em equipe é sempre exaltado na sociedade japonesa, e isso acontece desde criança, com desenhos de super-heróis, o anpaman é um exemplo, onde ele tem um grupo de amigos super-heróis. Eles preferem não ter de expressar suas opiniões sozinhos, preferem trocar idéias com os colegas e tomar uma decisão em grupo.

japao-formal
9º Formais
Mais um adjetivo que está ligado com educação, o Japão tem uma reputação de ser muito formal. Este manifesta-se tanto em forma e linguagem. Japoneses tem muitos níveis de formalidade diferentes, dependendo de quem você está se dirigindo. Isso pode ser complicado para as pessoas que tentam aprender a língua, e também pode causar embaraços entre amigos, especialmente no caso de estrangeiros e japoneses. Mas o uso dos pronomes formais(san, chan) entre amigos são pouco usados, mas pode parecer rude caso seja com um superior no trabalho.

japao-limpeza
10º Limpos
Muitos usuários da Internet têm visto turistas japoneses recolherem o lixo de todos parques de camping e paradas para descanso, mesmo quando eles não fizeram a bagunça. Este hábito e outros adicionado a descrição de limpeza entraram na lista. Você sabia que os estudantes japoneses é quem limpam suas escolas? Não são zeladores, os estudantes carregam os sacos de lixo, varrem os degraus, e limpam as salas com panos por cerca de 30 minutos por dia. A maioria dos proprietários de lojas também varrem as calçadas e ruas ao redor de suas lojas. Manter o espaço onde fica seu comércio limpo é uma atitude comum, também nos bairros é comum existir um revezamento entre os moradores para fazerem a limpeza na região, nos prédios prédios também existe o revezamento na limpeza ao redor dos edifícios, normalmente no fim de semana, bem diferente de alguns países ocidentais. Basta olhar as ruas brasileiras, americanas ou de qualquer país ocidental.

Gostei do resultado das respostas, eu mesmo acho que eles são bem esforçados e focados, e a educação ficou evidente, mas essa visão de uma maneira geral não está errada, e é de acordo com o que cada um vive e vê. Ninguém classificou os japoneses como divertidos ou algo do tipo, e acho que isso tem a ver com a cultura e educação deles, por se preocuparem em serem polidos e tudo mais, mas isso não quer dizer que não possam ser pessoas legais.

 

E você, como descreveria os japoneses em 10 palavras?

04 Sep 17:40

Alison Pill To Conan: It’s My Blackberry’s Fault That I Tweeted A Topless Pic Of Myself

by Ned Hepburn

alison pill conan

Alison Pill of The Newsroom had a pretty big SNAFU happen last year when she accidentally tweeted a topless photo of herself to her Twitter followers. She has since deleted her account, but in the name of journalistic integrity click here if you want to see it. It would be a pretty embarrassing thing to happen to anyone, let alone a television star, and Alison took it in stride. However, she hasn’t talked much about the incident, until doing so tonight on Conan, that is.

After Conan politely asks her about the incident, Alison explains that her inability to use her (at the time) brand new Blackberry cell phone caused her to accidentally tweet out the pic that she had taken for her (at the time) fiancé Jay Baruchel.

There’s a lesson to be learned here, folks. And that lesson is: don’t get a Blackberry.

(h/t: Team Coco)

04 Sep 12:34

Thousands Of ’50 Shades Of Grey’ Fans Sign Petition Demanding Matthew Bomer & Alexis Bledel Be Cast As Leads

by Josh Kurp
Alvaro Freitas

Gente agora pensem comigo quem é que imagina a RORY GILMORE num filme de pornô softcore?


...



...


Onde eu assino?

alexis bledel

Yesterday, millions of Trader Joe’s wine club members quivered in unison at the news that Sons of Anarchy‘s Charlie Hunnam and Ben and Kate‘s Dakota Johnson will be playing Christian and What’s-Her-Name in 50 Shades of Grey: The Movie, now with extra shade. Who better to play a BDSM freak and his submissive girlfriend than a bike gang leader and the quirky daughter of Don Johnson? Matt Bomer and Rory Gilmore, apparently.

There is an important Change.org petition with thousands and thousands of supporters asking for “Matt Bomer and Alexis Bledel as Christian Grey and Anastasia Steele: We want Matt and Alexis on 50 Shades.” Bomer is, of course, the star of White Collar, while Bledel has Pete Campbell for a husband. Hasn’t she suffered enough?

Sample bitch-and-moan comments (so, comments) include:

because matt bomer born to be christian grey with alexis as anastasia steele , they are perfect for this role and match perfectly with the descriptions in the book, by contrast actors chosen actors are very opposed to the expectations and hopes of the fans of the trilogy, with the desicion to be taken of the actors shows that do not understand the part of the book where you say cristian is very sexy and cute girl besides since the actor has already chosen his years, and is not at all what I expected nio voted for the fans of the trilogy. an incredible serious desicion about changing the characters that match properly with expectations.

Beacause is the best book ever,and now,I don’t have any good expectative with the movie.No matt bommer No movie.

That last woman will only see the movies seven times now, NOT eight.

shades petition

(Via)

04 Sep 02:58

The Copyright Monopoly Was Created As A Censorship Instrument – And Is Still Used As One

by Rick Falkvinge

copyright-brandedWhen the printing press hit Europe, royalty and clergy panicked.

All of a sudden, they had lost the gatekeeper position of determining what culture and knowledge was available to the masses, and by extension, lost control of the political discourse of their time.

At the time, different regimes reacted differently to the threat. France reacted by banning book shops altogether and banning the use of the printing press under penalty of death. The ban was utterly ineffective. (Yes, you read that right: the penalty for unauthorized copying has been escalated as far as the death penalty, still without effect.)

On the other side of the British Channel, Mary I had inherited a Protestant England from her father, who had converted the entire country from Catholicism just in order to divorce her mother (and moved on to marry a half-dozen other women in sequence). Mary wasn’t very happy with the treatment of her mother and had been raised a Catholic; she saw it as her duty to convert England back to Catholicism, no matter the cost in blood.

She took the throne from her cousin in 1553 and started a crackdown on political dissidents that still to this day earns her the nickname “Bloody Mary”. In the time, there was no difference between political and religious dissent – it was a war of power, superficially over Catholicism or Protestantism. Over 280 dissenters were burned alive on Mary I’s orders as a warning to others.

In this environment, she sought a further means to suppress free speech and political dissent. Seeing how France’s death penalty against the printing press had failed miserably, she instead opted for an unholy alliance between capital and the crown. Mary I handed out a printing monopoly on May 4, 1557 to the London Company of Stationers. In return for a lucrative monopoly of printing everything in England, the company would agree to not print anything the Crown’s censors deemed politically insubordinate.

The scheme worked to suppress dissent and free thought, and censorship was successfully introduced. The monopoly was called copyright, the word from an internal registry with the London Company of Stationers. Thus, the unholy alliance of the copyright monopoly was forged in the blood of political dissent.

Mary I of England ultimately failed in her efforts to restore Catholicism, dying the following year and being succeeded by her protestant half-sister Elizabeth I. Her invention of censorship known as the copyright monopoly, however, survives to this day.

Still to this day, the copyright monopoly is used to prevent political dissent from being published. There are many examples, but the recent example of the oil company Neste Oil using the copyright monopoly to kill a Greenpeace protest against the oil company is one of the most telling and typical examples.

Unfortunately, there are hundreds and thousands more examples of how this monopoly remains in use as a political censorship tool.

About The Author

Rick Falkvinge is a regular columnist on TorrentFreak, sharing his thoughts every other week. He is the founder of the Swedish and first Pirate Party, a whisky aficionado, and a low-altitude motorcycle pilot. His blog at falkvinge.net focuses on information policy.

Book Falkvinge as speaker?

Follow @Falkvinge

Source: The Copyright Monopoly Was Created As A Censorship Instrument – And Is Still Used As One

04 Sep 02:29

There is a company specializing in making hidden doorways and...



There is a company specializing in making hidden doorways and rooms for your home. One requires a chess board played in a certain combo to unlock.

source (video)

03 Sep 21:32

O dia em que a TV trouxe os anos 90 de volta – Pt 1

by Redação

Com o recente sucesso das séries Hannibal e Bates Motel e a notícia de que os filmes “Outbreak” (ou “Epidemia”, no Brasil) e “Pânico” serão adaptados para a TV (pela NBC e MTV, respectivamente), nós do Spoilers nos reunimos e decidimos fazer algo que todo mundo adora: listas! Usando a nossa década favorita – 90’s – como base, selecionamos alguns filmes que queremos/precisamos ver adaptados para a TV. Ready?

thelmaelouise
Thelma e Louise (1991) 

Sinopse: Na série produzida por Geena Davis, Shondona volta as origens de road movies e conta a história de Thelma, uma dona de casa que foge do marido abusivo, e Louise, uma garçonete com um passado misterioso (relação com tráfico de drogas). Na noite em que as duas se conhecem Louise mata um homem que tenta estuprar Thelma, e ambas fogem numa viagem sem destino rumo ao interior dos EUA. Para se manter, elas assaltam um banco e tomam gosto pela coisa. Com o tempo, desenvolvem um estilo próprio de roubar bancos e distribuir a renda pelas cidadezinhas por onde passam. Os crimes atraem a atenção do agente do FBI Hal, que fica obcecado pela ideia de encontrá-las e acaba se apaixonando por Louise. Ao longo do caminho, a dupla é flagrada em diversas aventuras e conquista fãs de todo o país (#freethelmaandlouise).
Canal: ABC, que faz tudo que Shonda mandar.
Showrunner: Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy, Scandal).
Elenco: Kate Mara (House of Cards) – Thelma; Oona Chaplin (Game of Thrones, Dates) – Louise; Taye Diggs (Private Practice) – Agente Hal; Jesse Williams (Grey’s Anatomy) – personagem pretty boy do Brad Pitt no filme; Michelle Ang (Underemployed) – Presidente do fã-clube #freethelmaandlouise e hacker nos tempos livres que as ajuda a despistar a polícia.
Por Leticia Arcoverde

sisteract

Mudança de Hábito (1992)
Sinopse: A cantora Deloris Van Cartier tem uma vida boa, canta em um casino em Atlantic City, namora um chefe da máfia, e tem tudo do bom e do melhor. Mas ao ver seu namorado Vince LaRocca assassinar um cliente e descobrir que ele a traía, resolve denunciá-lo à polícia. Para fugir da máfia antes de testemunhar, Deloris se esconde em um convento, onde se torna a Irmã Mary Clarence, diretora do coral de freiras, e eventualmente diretora do coral dos alunos da escola do convento. O choque entre a vida boêmia de Deloris e os preceitos cristãos das freiras vai levar todas a aprenderem lições sobre a vida, e si mesmas.
Canal: ABC
Showrunner: Steve Levitan & Christopher Lloyd (Modern Family).
Elenco: Raven-Symone – Deloris/Mary Clarence; Whoopi Goldberg – Madre Superiora; Damon Wayans Jr. – Eddie Souther, o policial que coloca Deloris no programa de proteção a testemunha, e futuro interesse romântico; Aidy Bryant (SNL) – Irmã Mary Patrick; Joanna Garcia – Sister Mary Robert; Debbie Reynolds – Sister Mary Lazarus; Robert Iler (The Sopranos) – Vince LaRocca; Willow Smith – Rita Watson, a aluna que canta muito bem, mas com uma família problemática.
Por Arrigo Araujo

interviewwiththevampire2

Entrevista com o Vampiro (1994)
Sinopse: Uma repórter de Nova Orleans tem como novo vizinho um viúvo (Louis) e sua filha adolescente (Claudia) [necessário aumentar a idade dela pra atingir o público xovem], que regressam para Nova Orleans, após algum tempo morando em Paris. O rockstar Lestat, (com uma banda estilo Muse) faz o show de encerramento de sua turnê em Nova Orleans e decide morar ali. Aos poucos a repórter descobre que na verdade todos são vampiros e se envolve no mundo deles. Muitos flashbacks.
Canal: HBO, com exibição pra preencher a lacuna do cancelamento de True Blood, daqui a 14 anos.
Showrunner: Neil Jordan, voltando pra TV depois do trauma do cancelamento de The Borgias.
Elenco: François Arnaud – Louis; Elle Fanning – Claudia; Jared Leto – Lestat; Maggie Grace – Repórter; Cameron Monaghan – Armand; Gina Torres – Akasha; Anna Torv – Gabrielle, mãe do Lestat; Armie Hammer – Marius; Hugh Laurie – David Talbot mais velho; Matthews Fox -David Talbot mais novo; Emily Vancamp – Pandora; Kate Mara – Gêmeas Mekare e Maharet.
Por Rafa Bauer e Sylvia Ferrari

aceventura

Ace Ventura (1994)
Sinopse: Recém-expulso da Academia de Polícia de Miami por causa de seu comportamento ~excêntrico~, o jovem Ace Ventura está tendo um péssimo dia, principalmente ao chegar em casa e ver que sua mãe, Judith deixou a porta aberta e seu cachorro Spike escabou. Buscando pistas do paradeiro de seu animal, Ace descobre um talento incrível para a busca de animais perdidos, e resolve abrir sua própria agência, para desespero da Comissária Lois Einhorn e do detetive Aguado, que sempre são acionados pelos problemas causados por Ace.
Canal: CBS
Showrunner: Chuck Lorre (Two and a Half Men, The Big Bang Theory).
Elenco: Christopher Mintz-Plasse – Ace Ventura; Fran Drescher – Judith Ventura; Octavia Spencer – Comissária Lois Einhorn; Wilmer Walderrama – Detetive Miguel Aguado; Judy Greer – Eliza Johnson, proprietária da sala que Ace aluga como seu escritório; Brenda Song – Olivia Tizuki, rival de Ace na academia de polícia/interesse amoroso dele; Dan Byrd – Owen Johnson, melhor amigo de Ace, meio-irmão de Eliza.
Por Arrigo Araujo

seven

Se7en (1995)
Sinopse: Baseado no longa que deu origem a Brad Pitt e Gwyneth Paltrow como o maior-casal-dos-anos-90, surge “Se7ven: A série”. Dois policiais, um jovem e destemido e o outro mais experiente e prestes a se aposentar, são responsáveis por encontrar um serial killer que mata seguindo a ordem dos sete pecados capitais. Mas antes terão que lidar com 19 serial killers não relacionados para preencherem uma temporada que deveria ter apenas 7 episódios.
Canal: AMC, CBS
Showrunner: Erica Messer (Criminal Minds).
Elenco: Andre Braugher (Men of a Certain Age) – Detetive Tenente William Somerset; Joel Kinnaman (The Killing) – Detetive David Mills; Mandy Patinkin – Police Captain (Mandy deixará a temporada pro volta do oitavo episódio alegando que ele não esperava que “Se7en”, uma série sobre policiais investigando serial killers fosse matar tantas pessoas todas as noites); Mark Strong – John Doe (Após o fiasco de Low Winter Sun, Mark Strong desiste de anti-heróis e retoma seu papel como vilão eterno em produções americanas). Observação: O papel de Tracy Mills foi cortado após Gwyneth Paltrow usar toda a fortuna do Coldplay para comprar os direitos da personagem.
Por Denis Pacheco

jumanji

Jumanji (1995)
Sinopse: Um grupo de adolescentes encontra um misterioso jogo de tabuleiro no sótão e, após começar uma partida, a casa dos irmãos Judy e Peter é invadida por todos os perigos da selva. Junto vem Alan, um homem que descobrimos via flashbacks que ficou preso por 15 anos dentro do jogo chamado Jumanji. O único jeito de fazer todos os animais voltarem ao seu lugar é terminando (e ganhando) o jogo, com a participação de todos os que começaram, mas isso se mostrará mais difícil do que eles imaginam – e no dia seguinte eles têm prova de matemática. Para esconder os acontecimentos estranhos dos moradores da cidade e, mais importante, da mãe deles, Judy e Peter vão contar com a ajuda dos colegas e de Alan, que eles fingem ser um professor muito interessado na educação dos alunos, e Sarah, a amiga de Alan que jogou com ele 15 anos atrás e hoje trabalha na polícia da cidade. Além disso, precisam explicar a Alan o que é um iphone e enfrentar o atual prefeito da cidade e pai de Alan, que desconfia da verdade e não hesitaria em usar o jogo para ganhar dinheiro.
Canal: MTV
Showrunner: Jeff Davis (Teen Wolf).
Elenco: Jack Davenport (Smash; com sotaque inglês por alguma razão obscura) – Alan; Evangeline Lilly (Lost) – Sarah; Alia Shawkat (Arrested Development) – Judy; Dan Cohen (o Archie de My Mad Fat Diary) – Peter; Katie Chang (Bling Ring) – a amiga nerd de Judy; Ruth Negga (Misfits) – a amiga biscat; Diego Boneta (Underemployed) – jogador de futebol americano crush de Judy; Mitch Hewer (Skins) – crush mais velho (posteriormente correspondido) de Peter; Michelle Fairley (Game of Thrones) – mãe de Judy e Peter, que com o tempo descobre a verdade sobre os macaquinhos que habitam seu banheiro. Algum tiozão genérico como pai de Alan.
Por Leticia Arcoverde

hackers

Hackers (1995)
Sinopse: Do criador de Lost, Alias e, mais importante, Felicity, vem aí um novo fenômeno. A continuação do clássico de 1995 conta a história da filha de Zero Cool e Acid Burn, codenome “SheNigma”, uma jovem brilhante que esconde um terrível segredo sobre um enigmatico código de computador criado por seus pais, mortos num misterioso acidente de carro durante uma viagem ainda inexplicada. Perseguida por uma organização sombria, SheNigma passará 22 episódios viajando de capital em capital (todas serão Vancouver) solucionando pedaços de uma grande cyber-conspiração global que ameaça todo o planeta. O suspense não. tem. fim. em “H4ck3rs 2.0” (working title). No entanto, os produtores executivos sugeriram que JJ mantivesse o lens flare num mínimo já que, apesar de ~muito futurista~ “Hackers” definitivamente não é Star Trek (Full Disclosure: As respostas para todos esses mistérios – assim como para o verdadeiro nome de SheNigma – envolvem “Purgatório”).
Canal: ABC
Showrunner: (Oficialmente) J.J Abrams. (Não oficialmente) Um boneco de Posto. PS: JJ alega que voltará ao controle da série assim que encerrar a nova trilogia de Star Wars.
Elenco: Rebecca Mader (Lost) – SheNigma; Alberta Watson (Nikita) – Lauren Murphy; Matthew Lillard (The Bridge) – Cereal Killer; Fisher Stevens (Early Edition) – The Plague; Jesse Bradford (Guys with Kids) – Joey; Renoly Santiago (?) – Phreak. Observação: Sem grandes surpresas, quase todo o elenco original está de volta, com exceção de Angelina Jolie que não sabia do que os executivos estavam falando quando mencionaram Hackers e Jonny Lee Miller cujos filhos ainda são reféns da CBS até que Elementary seja cancelada.
Por Denis Pacheco

[Crédito das imagens: Divulgação/MGM/Touchstone/Warner Bros/New Line Cinema/Columbia - Montagens: Arrigo Araujo]

03 Sep 13:29

Photo



02 Sep 20:41

‘I Need More Allowance’: 15 Nicktoons GIFs From Childhood That Mean More As An Adult

by Josh Kurp

filburt fortune

Slimed! is not only the name of Slimer’s autobiography (ironically ghostwritten by a human), but also the title of a new book from Mathew Klickstein, about, to quote its subtitle, “Nickelodeon’s Golden Age.” We’re talking Ren and Stimpy and The Adventures of Pete & Pete and Hey! Arnold and Doug and other animated and otherwise shows that make your friend who still thinks Come On Over is the greatest album ever to internally explode from nostalgia.

Fortunately, these childhood shows hold up as an adult, and Klickstein believes that they’re important, too.

Nearly an entire chapter is devoted to the ugliest event in Nickelodeon’s history: Ren and Stimpy creator John Kricfalusi’s firing from his own show. Kricfalusi was reportedly unable to deliver episodes on time and relished provoking his impatient bosses with proposed storylines about dingleberries, blowjobs, and butt plugs. “We had sheriffs trying to get our materials from John out of his studio,” recalls the vice president of animation at the time. But Kricfalusi still has loyalists in his camp. Says one: “If John was at fault for his so-called ‘perfection,’ it reminds me of the Pope telling Michelangelo to hurry up with the painting of the Sistine Chapel. John was creating the future of the animation industry.” (Via)

The problem with kids these days is that they don’t appreciate a good blowjob joke. Anyway, in honor of Klickstein’s book, I went back and found some quotes from, specifically, NickToons that were funny when I was a child, but now RESONANT as an adult. Some are tragic, others are hilarious, and all are better than THIS.

1. I said the same thing during my cold shower this morning.

tumblr_mmnqt4RPVB1rduxgao3_500tumblr_mmnqt4RPVB1rduxgao2_500tumblr_mmnqt4RPVB1rduxgao5_500

2. Fight back against mouth-breathing creeps.

tumblr_m232r4el4s1r6hffko1_500

3. Look at these f*cking hipsters.

tumblr_mgov2za3ay1ro8ysbo1_500

4. We’ve all made pudding at 4 a.m. at some point in our lives, and that’s not a euphemism.

lost control

5. Allowance = Paycheck = Never earn enough.

tumblr_ms0c8l9RNb1qzk2upo1_500

6. This is why I still wear Big Dogs’ shirts at the pool.

tumblr_lxjfcbJOAw1qcnihto1_500

01 Sep 11:39

Complexo de Outsider

by Bruno

plague-doctorOutsider. Em português, estrangeiro, ou, talvez mais adequado, forasteiro. Se me perdoam o estrangeirismo, vou ficar com o termo em inglês dessa vez. Gosto dele; acho que ele confere um significado mais objetivo: aquele que está do lado (side[r]) de fora (out). Como geralmente acontece, o sentido do termo não precisa ser literal ou físico. Pode ser um “lado de fora” psicológico, ideológico ou mesmo social. Ser um outsider pode ser uma mácula, um motivo para ser tratado com frieza e desprezo pelos outros; mas também pode ser uma bênção: poder ver as coisas criticamente, sem a visão distorcida do envolvimento direto. Não é à toa que a antropologia fala muito do olhar antropológico, de olhar as coisas como quem os vê de fora; significa ter esse olhar crítico do outsider, não necessariamente para exercer um julgamento, mas com uma vontade sincera de compreensão.

Lembro de quando, anos atrás, eu li o primeiro volume de As Máscaras de Deus, tetralogia do Joseph Campbell em que ele analisa e compara os temas de mitologias do mundo todo, fazendo um complemento mais aprofundado e detalhado do que no seu clássico-mor (e infame, segundo alguns) O Heroi de Mil Faces. No caso, este falava sobre as “mitologias primitivas,” aquelas de povos selvagens e arcaicos, desde os neandertais paleolíticos com as suas pinturas rupestres até os aborígenes australianos mais contemporâneos. Um dos muitos temas que ele aborda no livro é o dos xamãs, que, em muitas destas sociedades, possuem uma função mista entre a de um sacerdote e a de um médico, que cura males físicos através de viagens e rituais no mundo espiritual.

Aí talvez entre um pouco a minha ingenuidade de garoto, e a fonte de onde vinha anteriormente o meu conhecimento sobre o tema, qual seja, livros de cenários de fantasia para RPG. O xamã na maioria deles era um membro importante da tribo de que fazia parte, respeitado e admirado, a quem todos recorriam atrás de sabedoria e conselhos. O xamã que fiquei conhecendo pelo livro, através de diversos relatos antropológicos citados por Campbell, era bem diferente: um ser estranho, respeitado mais por medo do que por admiração, a quem a tribo recorria quando necessário mas preferia manter distância na maior parte do tempo. O mundo a que ele pertencia não era o dos demais; ele não caçava com a tribo, não ensinava os garotos, não celebrava com eles. Vivia, ao contrário, muito mais no mundo dos espíritos do que no dos vivos, que conhecia como ninguém e que visitava na hora de curar uma enfermidade, mas que despertava um terror profundo em todos os demais. Era, para resumir, um outsider.

Lembrei bastante disso quando estava lendo The Way of Kings, do Brandon Sanderson. Entre as diversas histórias que o autor conta para enrolar o leitor e fingir que está tendo algum avanço no enredo, está a da juventude de um dos protagonistas, quando seu pai era um médico e cirurgião de uma cidade pequena, trabalhando de graça e vivendo basicamente de doações dos demais habitantes como agradecimento pelos seus serviços. A relação que possuía com eles, no entanto, é bem semelhante a dos xamãs descritos por Campbell, um misto de respeito e medo. Todos os aldeões recorriam a Lirin (o médico em questão) quando precisavam, para tratar de uma doença ou cuidar de um filho acidentado; mas eram frios e distante na relação com ele no resto do tempo. Ele não trabalhava com eles, afinal; não suava arando a terra nem carregava o peso das colheitas. Como tratá-lo como um igual?

Sanderson deve entender alguma coisa do assunto, acredito, visto que outro dos seus livros tem como dedicatória um pedido de desculpas para sua mãe, que queria vê-lo médico, de onde podemos supor que ele tenha ao menos começado os estudos para a profissão. Eu pessoalmente não sou especialista, mas, pelo meu conhecimento da História de maneira geral, consigo imaginar que a da Medicina tenha passado por situações como esta. Penso nos próprios pioneiros das ciências medievais e renascentistas, como o belga Andreas Vesalius, que visitava cemitérios para dissecar cadáveres e estudar anatomia, uma prática que não deveria torná-lo muito popular. E basta olhar também para as máscaras aviárias que médicos usavam para se proteger da Peste Negra, que os davam aquele ar um tanto monstruoso e assustador.

Hoje em dia os médicos são em geral bem mais respeitados. É uma carreira nobre, que paga bem para os melhores profissionais, e é por isso desejada por muitos e possui os vestibulares mais disputados. Nas grandes cidades, ao menos, é difícil vê-los como outsiders. Aquele conhecimento místico que tornava os xamãs assustadores hoje se tornou mundano, mesmo que não seja de livre acesso (apesar de que você sempre pode recorrer ao Google). Mas é difícil imaginar que não haja um resquício desse complexo de outsider na atitude de médicos recentes, não só nas críticas programas como o Mais Médicos como em toda essa agressividade com que os médigos estrangeiros que vêm trabalhar aqui estão sendo recebidos.

É claro que há razões muito mais profundas por trás, razões políticas e ideológicas que ficam bem explícitas em qualquer análise de discurso das notícias a respeito. Mas não há como não ver um certo sentimento de superioridade, de estar fora e acima dos padrões dos “comuns,” quando se vê declarações de médicos sugerindo sobrecarregar os laboratórios públicos com exames, não socorrer eventuais vítimas de erros de médicos estrangeiros, e outras atitudes que parecem vir de garotos birrentos de sete anos de idade; como se o resto da sociedade, esses que vão levar o golpe destas atitudes, não importassem. Afinal, eles são eles, e não nós.

Enfim, sei lá. Talvez quem esteja sendo o outsider aqui seja eu mesmo. Mas eu sempre fui um, de qualquer forma.