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18 Oct 23:23

De volta para o futuro, com Charlie Brown e Snoopy...

Gabriel Teixeira Guimarães

ISSO, meus amigos! Isso!



De volta para o futuro, com Charlie Brown e Snoopy por http://www.riptapparel.com/

17 Oct 12:34

Experimento prova que julgamos os livros pelas capas [?]

by literatortura
Gabriel Teixeira Guimarães

Não me diga...

Por Gustavo Magnani,

uma matéria bastante interessante e curiosa. Vamos lá:

Você provavelmente já ouviu falar de Cinquenta Tons de Cinza, o romance erótico que virou um tremendo sucesso do dia para a noite.

Apesar de tanta gente ler (e gostar) do livro, nem todos os críticos ficaram impressionados com a qualidade da sua escrita. Ainda assim, é um declarado best-seller que conseguiu arrastar outras literaturas eróticas ao topo com ele.

Brian Brushwood e Justin Young, anfitriões do NSFW Podcast, notaram essa tendência enquanto Brian estava tentando vender seu livro sobre truques de mágica, “Scam School Book 2: Fire”.

Olhando para o gráfico do iTunes, eles perceberam que o top 10 de livros mais vendidos era formado inteiramente por ficção erótica.

A primeira coisa que pensaram? “Nós poderíamos fazer isso”. E é assim que um experimento inteligente começou.

Eles pediram para seus ouvintes enviá-los capítulos do livro, com um personagem principal e muitas cenas de sexo mal escritas. Entã,o eles reuniram os capítulos, criaram uma capa muito parecida com a de Cinquenta Tons de Cinza, atribuíram o livro a uma escritora ficcional (Patricia Harkins-Bradley), e o postaram no iTunes por 0.99dólares (cerca de R$ 2).

Eles pediram a seus leitores para comprá-lo, e assim empurrá-lo um pouco nos gráficos, e aguardaram. Intitulado “The Diamond Club” (O clube do diamante, em português), o livro completamente escrito pela internet com um roteiro bagunçado e incoerente subiu para a 4ª posição de mais vendido no iTunes.

Por quê? Porque tinha uma capa inspirada em Cinquenta Tons de Cinza, personagens com trabalhos característicos que podem ser considerados “na moda”, como designer de cupcake, blogger, etc, e muito, mas muito sexo.

Isso é o suficiente para transformar um livro em um best-seller? Sim. Mesmo com as opiniões ruins de quem realmente leu o livro, só porque ele se parecia com qualquer outro romance erótico, vendeu como bala. Alegadamente, a dupla já ganhou mais de $20.000 (cerca de R$ 40 mil) com o romance.

Esta não é a primeira vez que algo do tipo aconteceu. Em 1969, 24 jornalistas escreveram um romance (Naked Came the Stranger) cheio de sexo com uma trama incoerente, má escrita, diálogo sem sentido e mais um pouco de sexo, só para provar o quão profundo a cultura literária americana tinha afundado. E nem precisou que a internet os ajudasse: o livro também se tornou um best-seller.[retirado de Hype Science]

*****

Diferente da matéria, não sei se isso prova, necessariamente, a questão da capa [a não ser que ela tenha um sentido mais amplo, e não tão literal]. Até porque, já vi especialistas falando sobre a importância da capa em e-book, afirmando que outras coisas chamam mais atenção. Ainda assim, é um experimento altamente válido que me intrigou muito. Lembrou-me, também, de um episódio de Family Guy, onde o Brian – o cachorro – escreveu um livro de autoajuda completamente insano, dando espaço para seus leitores escreverem dentro do livro quais eram seus sonhos etc etc etc. Tudo na brincadeira e na experimentação. Aconteceu, então, que a obra virou um best seller. Difícil não fazer a ligação.

O caso, ao meu ver, prova mais que somos altamente influenciados pelas modas que estão sendo ditadas, do que necessariamente pela capa. Foi todo um conjunto que influenciou os compradores do livro. Desde a capa, à trama, à venda crescente, ao título. O que, para mim, não desmerece o experimento. Pelo contrário, vai muito além do que talvez tenha sido proposto inicialmente.

Também praticamente deteriora um argumento bastante usado por leitores de determinados best sellers “se vendeu muito é porque tem algo de bom”. Quem acompanha o literatortura, sabe que não sou nem um pouco “elitista de livros” – adjetivação ao qual acho extremamente injusta, mesmo com aqueles que odeiam essas obras -, vejo pontos positivos em livros muito famosos como Crepúsculo e outros. Mas, também já evidenciei que, ao meu ver, os méritos literários de tais obras são bastante questionáveis, que nem por isso devem ser execradas e condenadas.

Esse é um dado científico bastante interessante de apresentar: Clube do Diamante, uma porcaria de livro, que só apresenta sexo e uma trama propositalmente confusa e ruim, vendeu muito. Claro, isso não prova, jamais, que todo best seller é uma porcaria. Mas também prova que “ser o mais vendido”, não significa, necessariamente, algo a mais. Apenas que a obra é a mais vendida. Diferente do que muitos gostam de afirmar, não existe nenhuma correlação absoluta entre qualidade e mais vendidos. Nem para baixo [livro ruim], nem para cima [livro bom]. Os fatores de serem mais vendidos vão muito além de um livro ser bom ou ruim. Ainda que, infelizmente, acredito – sem nenhuma pesquisa científica, ou dados técnicos – que a maioria dos livros das listas sejam bastante simplórios e rasos – o que é muito diferente de ter um história simples etc.

E vocês, o que acham? Também julgaram bastante curioso o experimento? Deixem seus comentários! Não esqueçam de curtir/compartilhar e, agora você pode votar no literatortura para TOPBLOG2012! [estamos no segundo turno \o/]. Muito obrigado.

O Literatortura foi para o segundo turno graças a vocês! Todos os votos são zerados, por isso, pode-se votar novamente. Vote no literatortura para TOPBLOG 2012: Mais informações clique aqui.

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Gustavo Magnani, estudante de Letras da UFPR, proprietário do literatortura.
Está revisando o primeiro livro, mas sente dificuldades hercúleas para escrever uma bio. [e, como pode-se notar, adora metalinguagem]

17 Oct 12:18

por Bill Watterson

Gabriel Teixeira Guimarães

:evando Calvin pra vida (mais uma vez).



por Bill Watterson

12 Oct 19:21

The funny thing about science | Bad Astronomy

Gabriel Teixeira Guimarães

Que maneiro. Bem que podia ter umas coisas dessas por aqui. :(

Science is cool. I know that, and you probably know that, but a lot of people still don’t.

That’s why I love love love this series of ads by the Vancouver Science World Centre, a science museum in Canada:

That’s just one of several posted on Buzzfeed. They’re all funny, and some are gross, which is also funny.

This is the same museum that ran really funny TV ads earlier this year, too. In my opinion they’ve set the standard on how to reach out to folks and get them interested in the natural world. The ads are funny, which gets your attention; makes an odd, seemingly out-of-place statement, which keeps your attention a bit longer; then uses the phrase "We can explain", which brings the message home. Awesomeness.



06 Oct 19:01

Ilya Repin

by César Marins
Gabriel Teixeira Guimarães

Um dos meus preferidos. Essa do Ivan com o filho nas mãos é fantástica.

Ilya Repin (1844-1930) é um dos principais pintores russos e um dos maiores nomes do realismo mundial. Nascido em Chuhuiv (atual Ucrânia), o artista dedicou grande parte de suas obras a sua terra natal. Suas pinturas demonstram grande teor psicológico, refletindo as tensões sociais da Rússia, sendo assim ótimos acompanhamentos para os clássicos da literatura russa.
Auto-retrato (1878)
Leonid Andreiév (1905)
Ivan Turguêniev (1874)
Lev Tolstói (1887)
Negando-se a confissão (1885)
Ivan, O Terrível mata o filho (1885)
A resposta dos cossacos (1891)
Gógol queima o manuscrito da segunda parte de Almas Mortas (1909)
O duelo de Onegim e Lenski (1899)
Lenski ao chão (1901)
Púchkin recita seu poema diante de Gavrila Derzhavin (1911)
06 Oct 18:46

Cerveja nacional tem muito milho, afirma pesquisa da USP

Uma das análises químicas mais completas já feitas com marcas de cerveja do Brasil e do exterior dá peso a uma tendência que estudos menores já indicavam: as grandes marcas nacionais têm elevadas quantidades de milho em sua composição, embora a matéria-prima tradicional da bebida seja a cevada. São os nomes mais conhecidos do público, como Antarctica, Brahma, Skol e Nova Schin (veja infográfico abaixo). A análise sugere que essas marcas estão no limite da porcentagem de milho como matéria-prima para cerveja que a legislação nacional determina (45%) ou podem até tê-lo ultrapassado. As empresas produtoras questionaram a análise (leia texto abaixo). Por outro lado, o estudo indicou que algumas cervejas em pequena escala possuem o teor que se esperaria de uma bebida feita só com água, cevada e lúpulo, como reza a tradição alemã. Leia mais (06/10/2012 - 05h00)