Omaldito

Voltei há pouco de Olinda (PE), onde fui cobrir um festival musical muito bacana chamado Mimo. Entre um show e outro, uma entrevista aqui, outra acolá, aproveitei para descobrir o que há de bom para comer na cidade. A primeira parada foi num bar muito simples chamado Casa de Noca, onde almocei essa imponente torre de mandioca, ops!, macaxeira cozida, carne de sol e queijo coalho:



Mandioca cremosa, carne de sol saborosa e queijo de coalho... bem, queijo coalho tostado não tem erro, né? A carne de sol é produzida no local pelo proprietário e a única coisa que pode ser escolhida ali é o tamanho da porção (a da foto custou R$ 50 e deu tranquilamente para dois), já que não há outro prato disponível. Nem frango, nem peixe, nem filé, nem batata frita, nem salada, nem massa. Nada! Só mandioca com carne de sol e queijo coalho. Valeu pela dica, Marcelo Katsuki!

Para quem (como eu) gosta de tapioca, boa dica é comer a da Dulce, que monta sua pequena barraca no Alto da Sé. Com goma peneirada na hora e coco ralado bem na sua frente (e só para o seu pedido), essa tapioca é mesmo muito boa. É finalizada na frigideira com uma pontinha de manteiga para, então, ser dobrada. A de coco com queijo estava ótima - cada uma custa entre R$ 4 e R$ 8. Essa aí é a artista em ação:



Entre os restaurantes, visitei três: Beijupirá, Oficina do Sabor e Patuá. O que mais gostei, sem dúvida, foi o Beijupirá, com ambiente agradável, bom serviço e ótima comida. Comecei com uma trouxinha de aratu com molho de caju (R$ 27) que deixou saudades:



Aí, passei para um cremoso croquete de charque com molho picante de pitanga (R$ 24)...



... antes de concluir com o forró de polvo (R$ 87):



Esse foi o melhor prato da viagem: mistura levemente cremosa e extremamente saborosa de polvo em pedaços com feijão verde, leite de coco e curry, servida com arroz branco e cuscuz com bacon. Saboreado na beirada do salão envidraçado e com uma boa cerveja, ao final da viagem, valeu cada centavo.

Não desencorajo de forma alguma visitas ao Oficina do Sabor e ao Patuá. Pelo contrário! No primeiro gostei da mistura de camarão, manga e maracujá como recheio de jerimum, acompanhado por arroz de lula:



No segundo, achei atraentes os preços dos pratos principais (individuais), cada um em torno de R$ 35, R$ 40, incluindo várias opções com camarão. Nas três casas, destaco o serviço eficiente e o uso criativo de frutas em pratos salgados. Foi uma viagem proveitosa do ponto de vista gastronômico e que vai deixar saudades!

SÃO PAULO (porque merece) - Eu vivo zoando a Toyota, porque torço para os DKWs, mas é preciso respeitar muito os japoneses. Ano passado, foram eles que venceram as 6 Horas de São Paulo. Defendem o título domingo em Interlagos. Não são fracos, longe disso. Muito, muito fortes. O vídeo acima é da participação dos alienígenas em Le Mans neste ano. Deu P2 e P4, com Audi em P1 e P3. “We will be back”, diz a voz do Além no fim do filme.

Ano que vem, tem Audi e Porsche para encarar. Vai ser demais. Falando nas 6 Horas, quais os planos da blogaiada para o fim de semana? Quem aqui vai a Interlagos?

Certamente você se lembra de quando “Os Simpsons” teve um episódio inteiro passado no Brasil. Causou comoção em nossas autoridades na época, que se sentiram ofendidas com as menções negativas ao país e até exigiram retratação dos produtores do desenho e da Fox.

Em “Breaking Bad”, a melhor coisa da televisão na atualidade, o país que virou motivo de piada é Belize. Sem spoilers, vou dizer apenas que no último episódio, “Buried”, tem todo um diálogo pejorativo sobre o pequeno país da América Central entre Walter White e Saul Goodman. O vídeo abaixo também é inofensivo, caso você ainda não tenha assistido.

A Secretaria de Turismo de Belize poderia espernear, mas tiveram uma reação muito mais simpática e acertada: Através de um anúncio de oportunidade, convidaram o elenco da série – incluindo o criador Vince Gilligan – para uma viagem com tudo pago para Belize.

Dessa forma, a conversação nas redes sociais entre os fãs da série já foi estabelecida, criando-se até um meme com “Vou mandar você para Belize“. O impacto positivo de uma citação originalmente negativa, e a colaboração para a campanha do país, certamente é algo que Belize jamais poderia imaginar

Aaron Paul, inclusive, respondeu através de seu Twitter. E descobri também que Belize tem um site bem legal: travelbelize.org

A agência responsável é a Olson.

.@aaronpaul_8 Nice. We can make some biscuits with chili powder when you get here.. For old time's sake.

— Belize Tourism Board (@belizevacation) August 23, 2013

Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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From Drinks

The weather is on the edge of turning, and at some markets, the first gourds are starting to take over where summer berries left off. And while cider is a year-round beverage, there is no better time to rekindle your love for our gluten-free friend than in the upcoming Autumn months.

Here's our guide to a few of the best cider events coming up around the country.

Washington Cider Week

September 5th to 15th
More cideries have opened in the Pacific Northwest this year than in any other part of America. This exponential growth, coupled with the recent opening of cider bar Capital Cider means all eyes are on Washington state as a hotbed for American cider. Washington Cider Week is the Evergreen State's chance to live up to the hype.

Centered around Seattle, the highlights of Washington Cider Week include the chance to sample over 100 ciders at the Northwest Cider Summit festival, a cider-themed cocktail trail, a cider crawl through Capital Cider, Pine Box, Stumbling Monk and more, and a guided tasting through Washington ciders hosted by yours truly. Event website

6th Annual Great Lakes Cider & Perry Festival

September 7th
The midwest's largest cider festival features more than 100 different ciders from the Great Lakes region. Held annually at Uncle John's Cider Mill in St. Johns, Michigan, $15 gets you entry into the festival, a commemorative glass, and 10 sample pours with more available for purchase. The event takes place from 2 to 7 p.m. and include local musicians to keep the party going. Event website

Finger Lakes Cider Week

October 18th to 27th
Now in its second year, the Finger Lakes Cider Alliance sets out once again to celebrate the ciders of northwest New York. Finger Lakes Cider Week is still getting their calendar together, but keep an eye on the event website for a list of events and participating cider makers.

New York Cider Week

October 12th to 21st
Aside from Washington State, no cider scene is expanding faster than New York's. This year's 3rd annual Cider Week features several new producers alongside guests from Vermont, New Hampshire, and Virginia. Activities span beyond the Big Apple to include a cider crawl in Beacon, NY and a kickoff event at Glynwood in Cold Spring. Closer to the metropolis, there is an extensive tasting with most of the region's producers at Williamsburg's Smorgasburg and a goat pairing at Bushwick hotspot Roberta's. Check out the event website closer to Cider Week for a full list of events.

Franklin County Cider Days

November 3rd and 4th
Cider Days in Franklin County, Massachusetts is the grandaddy of cider events in America. Back when everyone else was packing up Jonagolds for the market, these guys were pressing local apples, talking root stocks, and celebrating the fall harvest. The 19th annual celebration features a locavore diner, orchard tours, a Spanish Sidra tasting, and the annual cider salon. Cider Days is a great place to rub shoulders with apple historian Tom Burford, cider-evangelist Ben Watson, and British cider journalist Bill Bradshaw. Cider Days is also the most family friendly event on this list, offering sweet cider tastings, apple tastings, and other activities accommodating those underage. Event website

Virginia Cider Week

November 15th to 23rd
Maybe it's the Southern hospitality, but no cider community feels more close knit than the one in Virginia. VA Cider Week is their annual opportunity to share this spirit with the rest of the country. Split between Richmond and Charlottesville, the festival features a Hill and Holler farm dinner with some of the state's best chefs, an outdoor cider celebration at Castle Hill Cider, home cider-making workshops, and the annual "North/South Cider Smackdown." Event website

Festival of Wood and Barrel Aged Beer

November 16th
While heavily focused on barrel-aged craft beers, this year's Festival of Wood and Barrel Aged Beer has opened its arms to welcome the American cider community. Open to cider-makers across the country, it will be interesting to see which producers pour at this renowned festival. Keep an eye on their site for more updates as the event approaches.

About the author: Christopher Lehault is a New Jersey based homebrewer, cider evangelist and craft beer documentarian. Follow his cider adventures on Facebook or twitter at @bittersharp.

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Tenho consumido bastante esta dupla da foto. Recomendo para dias mais quentes ou mesmo para refrescar.
Segue receita:
Portonic
50 ml de porto branco Caldas Alves de Sousa
100 ml de tonica
Meia laranja pequena
gelo a vontade.

SÃO PAULO (isso era) – Nos comentários do post lá embaixo sobre o minitroféu de Piquet em Hockenheim, o blogueiro Tiago colocou este link do vídeo com o resumo da corrida. Vale muito a pena ver, por isso vai um post para ele. Vejam o que é um final dramático de corrida. Para quem não lembra, McLaren com Rosberg e Prost, Mansell e Piquet na Williams, Senna na Lotus et caterva.

É quase um filme de suspense. E o Galvão narrando pacas. E nenhuma palhaçadinha na matéria. E Piquet zoando o troféu.

this place is the home of erica smolders, owner and lead designer for rook & rose. she hosted a beautiful kinfolk dinner in her vancouver island home. i love the simplistic white wood and brick walls, bare open windows and black painted floors. the perfect, inspiring place for a group of creatives to come together and dine in style. thank you erica for sharing these beautiful photos of your home with us. photos by AMERIS photography. flowers by rook & rose.

Worth every minute. [Photograph: Yvonne Ruperti]

I don't make risotto often. I usually let my husband do it, as he's keen to stand by the stove and slowly stir the grains of rice to their tender and creamy luxuriousness. Unfortunately, my husband is not a big fan of most things chicken, so when I suggested a chicken risotto using the nice Kampong chicken that I'd just purchased, I got his "ew" face and told that I was on my own. So be it.

I knew from the start that I was going to do it the long way, and I would try to get as much flavor from the chicken as possible. That meant starting with a homemade stock. I simmered the chicken for about an hour, until the meat was tender and falling off the bone. Next, I briefly simmered the veggies in the same broth until just cooked and still crisp. The broth that was left over, chicken-y and flavored from the asparagus and peas, would be the liquid for the risotto.

Arborio rice, the classic short grain rice used for risotto, is tough to find in my hood, so I made this work with medium grained Calrose (sushi rice should also work). A good risotto is not something to be rushed, as far as I know, as the careful and continuous stirring and adding of liquid in stages gently releases the starches from the rice as it cooks. I got myself a beer and turned on NPR. The risotto took about 45 minutes for my batch, but I would guess that other varieties of rice would differ in their exact times. Just keep stirring and adding liquid until the grains are just tender and the consistency of the dish is creamy. At the end of cooking, toss the rest of the ingredients in (don't forget the cheese!) and savor all of your hard work.

Get the Recipe

Chicken Risotto with Lemon, Asparagus and Peas »

About the author: Yvonne Ruperti is a food writer, recipe developer, former bakery owner, and author of The Complete Idiot's Guide To Easy Artisan Bread. You can also watch her culinary stylings on the America's Test Kitchen television show. She presently lives in Singapore working on her new baking cookbook, and as a recipe developer for HungryGoWhere Singapore. Check out her blog, shophousecook.com, or follow her on Twitter @yvonneruperti.

Get the Recipe!

O título acima é o slogan do documentário sobre John Milius. É meio verdade. Muita gente ouviu falar de John. Mas muito menos do que ele merece. E mesmo quem sabe de sua existência, provavelmente não tem noção da importância de sua obra. No trailer, Steven Spielberg diz que Milius sabe contar uma história melhor que ele - e melhor que George Lucas e Francis Ford Coppola. Suficiente pra você?

Milius é figura única. Judeu do Missouri, nascido em 1944, mas velho que o resto da sua turma. Cresceu fã de faroeste, Ernest Hemingway, Joseph Conrad, depois Jack Kerouac - aventuras pra macho. A família mudou pra Califórnia, virou surfista. Se alistou pra lutar no Vietnã, mas a asma não permitiu. Foi estudar cinema. Uma versão bem curta do seu currículo já é de cair o queixo. Como roteirista, meteu as mãos em Dirty Harry, Jeremiah Johnson e Apocalypse Now - e momentos chave de Tubarão e Salvando o Soldado Ryan. Como diretor, assinou Dillinger, O Vento e o Leão e Conan, o original. E Big Wednesday, um filme de surf, favorito das sessões Coruja, Jan Michael Vincent e William Katt e Gary Busey, alguém lembra desse?

Millius também produziu muitos outros filmes, criou muitos outros roteiros, foi ídolo e mentor de uma boa fornada de diretores que decolaram nos 70. Era, é um herói pra muitos deles. Era homem quando eles eram meninos. A ponto de ter sido transformado em personagem - em American Graffitti, Loucuras de Verão, de Lucas. Milius continuou dando tapas em roteiros por aí. Não está morrendo de fome, de jeito nenhum. Não teve a carreira que seu talento permitiria. Vive com reconhecimento limitado, em relativo ostracismo. A razão é política. Ele é de extrema direita. Não como esses republicanos rame-rame. Sem carolice. John criou para si mesmo um tipo de conservadorismo tão extremado e biruta que não permite companheiros ou paralelo. Costumava se descrever como zen-anarquista. Odeia todo tipo de governo. Dá consultoria para institutos reaça. Gosta de máquinas da pesada. Coleciona armas. Fundou uma gangue de motociclistas chamada Motor Strike Force Paranoia. Defende alucinadamente tudo que liberais abominam.

Além de um dos grandes criadores do cinema, John também é um grande personagem. E é favorito até de muitos que nunca ouviram seu nome. Se você faz parte do culto de The Big Lebowsky, o filme-seita dos irmãos Coen, lembrará de Walter Sobchak, o brucutu vivido por John Goodman. É inspirado em Milius. Veja abaixo esta seleção de grandes momentos de Sobchak. Mas antes, saiba que foi Milius quem convenceu a UFC a colocar uma jaula de metal cercando os lutadores. Uma ideia evidente e excelente. Que só poderia sair da cabeça única, brutal e sensível, trogla e gênia, de John Milius...

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