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Nem homem, nem mulher: pessoa
Dar o primeiro passo rumo a uma nova escolha é sempre difícil. Mas e se essa escolha interfere diretamente em como você é visto, ou pior, julgado?
As senhoras ficaram escandalizadas. As mães, chocadas e as crianças, confusas. Os meninos acumularam xingamentos, as meninas repararam, cochicharam, comentaram. Os jornaleiros, taxistas, porteiros e vendedores pausaram as atividades para olhar. Parece que nunca viram um cara normal, caminhando na rua às nove da manhã, vestido de mulher.
Estar ali, em plena calçada, de saia, blusinha, bolsa e maquiagem, andando sem carregar nenhuma culpa, parecia absurdo. As pessoas olhavam, comentavam, julgavam, reprovavam, riam e tiravam sarro.
No trabalho, perguntaram se eu havia perdido alguma aposta, e eu: “É tão difícil entender que eu sou uma mulher agora?”. Acho que o que mais chocou foi a barba (ela era um dos meus principais atributos, e sumiu). Em todo caso, se nós nos vestimos de acordo com nosso estado de espírito, o que define que devemos usar saia ou calça?
Conversei por e-mail com Laerte, o cartunista fodão, famoso por suas tirinhas publicadas no jornal, mas (infelizmente) mais famoso ainda por ter virado a mesa e se assumido transgênero. Agora, ele (ou ela) só se veste de mulher:
“Essa decisão, no meu caso, veio de um momento revelador, quando uma amiga trans comentou uma tira minha, onde a Muriel se travestia sem nenhum contexto narrativo. Compreendi que aquilo era um desejo meu, que era forte o suficiente para que eu considerasse uma decisão de mudança, e que era irreversível.”
Mas peraí, você se vestiu de mulher?!
Sim, e fui viver a minha vida. A pauta do artigo opinativo tinha que chamar atenção, e eu tinha que ter propriedade pra falar. Oras, porque não falar de um tema que intriga até as mentes mais abertas? Laerte é meu ídolo, poucos conseguem se expressar tão bem e tem tanto tempo de estrada. Eu mesmo ficava intrigado do por que ele se vestia de mulher.
Minha namorada me apoiou, mas ficou com o coração na mão: “Você vai pegar o trem na Estação da Luz?! Ok, mas vai levar spray de pimenta na bolsa”. Minha mãe se perguntou: “Quantas Ave-Marias a mais vou ter que rezar?”. Meu pai tentou manter a calma cantando Raul: “Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu…”.
A proposta era me vestir de mulher (e isso inclui tirar a barba) e ir trabalhar, estudar, andar na rua, pegar o metrô, o trem, enfim, viver e colher as reações. As pessoas não estão preparadas pra alguém manifestando seu pensamento tão abertamente assim.
http://www.ideafixa.com/hqs-laerte-muchacha-e-memoria-afetiva/
E por quê?
Você já ouviu falar em transgênero? Não, não tem nada a ver com transgênicos. São pessoas normais, como o Laerte, você e eu, mas que não se sentem mais à vontade para continuar seguindo os padrões de gênero (masculino e feminino). Eles nunca se sentiram homens, ou mulheres, e optaram por viver como sendo do sexo oposto. No caso do Laerte, ele assumiu a identidade de mulher, já que ele mesmo se enxerga como uma.
“Essa questão de ser ou não ser transgênero ganha outra luz se você pensar nos gêneros (esses dois aí de plantão) como estruturas que podem – e vão – se desmontar. Quer dizer, se tudo isso é por causa de modelos, que – por serem modelos – não correspondem a pessoas reais, então não existe “fantasia” de mulher ou de homem.”
O padrão classificatório que seguimos é baseado em ideais e dogmas antigos, que a sociedade atual já pôs em cheque. Vivemos num momento de transição, onde a aceitação de novas diretrizes ainda é trabalhosa e demorada. Mas Laerte é esperançoso e acredita que esse padrão pode mudar no futuro:
“A grande Letícia Lanz [pioneira no assunto e registrada com o mesmo nome do pai: Geraldo Eustáquio de Souza], trouxe à roda uma idéia de classificação das orientações sexuais segundo o objeto do desejo – e não a natureza da relação.”
As pessoas que sentissem atração por homens seriam chamadas andrófilas ou androfílicas; as que curtissem mulheres seriam ginófilas; quem gostasse dos dois seria androginófilo; e quem não gostasse seria afílico. Isso não dependeria do sexo biológico de cada um.
“Achei mais legal do que homossexual, heterossexual, bissexual, assexual, esses termos catalogatórios e estigmatizantes”.
Laerte e o Lucas Panoni
E valeu a pena?
É sempre bom causar impacto na rotina sem graça dos paulistanos, mas dessa vez teve um gostinho especial. Eu não imaginava que meus olhos ficariam tão bonitos com rímel e sombra, e também não sabia que saias eram tão confortáveis. De certo, se a ocasião for informal o suficiente, até posso usar. Afinal, na roda dos cartunistas eu já fui bem aceito.
O aprendizado que fica está mais voltado para o respeito ao próximo, e isso vai além de vestuário. É importante você saber como se encarar frente ao espelho, e saber que as pessoas têm escolhas que não estão necessariamente relacionadas com as suas.
Preconceito já é uma palavra bem batida, e eu acredito que caminhamos para um futuro que diminuirá consideravelmente este conceito pejorativo. Transgeneridade é um processo que bate de frente com ideais retrógrados e quando a sociedade toda avançar, esse tipo de classificação vai deixar de existir.
Aos anacrônicos que acham que estou “contribuindo para um mundo zoado”, bom, nós nos vemos daqui a alguns anos.
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Customers Are Like Popcorn, Sweet Or Salty
(It is a busy weekend. I have been left alone at the register during a rush. I have had several drinks spilled on myself and my register terminal, and have had countless angry customers berate me. By the time the rush dies down, I am on edge. A couple approaches my till.)
Me: “Welcome to [theater]; can I help you with anything today?”
Wife: “Our movie doesn’t start for a half hour.”
Me: “I… um… to be honest, ma’am, I don’t know what to do about that.”
(I wait for her to start swearing at me, but instead, she and her husband laugh.)
Wife: “Oh, no! We were just letting you know that we’re in no rush, and not buying anything right now. We’re not complaining!”
Husband: “We’re definitely not complainers. We’ve been behind the counter, and we understand.”
Me: “Oh, okay!”
Wife: “That’s a stupid thing to complain about, anyway! Do people actually complain about things like that?”
Me: “I’ve had stranger. A woman reported me for being too nice.”
Husband: “Well, she was just plain salty, wasn’t she?”
(They strike up a conversation with me for fifteen minutes about candy and customers, and the military pins on my lanyard. When their movie ends, they smile and wave goodbye. They completely turn around my evening, and I complete the shift in a brighter mood. A little kindness goes a long way!)
Memories of the Future by Carl de SmetBelgian designer Carl de...
Memories of the Future by Carl de Smet
Belgian designer Carl de Smet of Noumenon has developed high-tech foam furniture that can be squashed to 5% of its original size for easy transportation and then expanded “like popcorn" by heating it up
movie + interview here
Inconceivable!
I like my Mac. I’ve been a Mac user for sixteen years now. But I can honestly say that the differences that made me choose one platform over the other have eroded considerably. Haven’t really delved into Windows 8 much, but I can honestly say that Windows 7 doesn’t really bother me. I know that it’s sacrilegious to say, as a Mac user, but there’s a pretty good chance that my next machine will be a PC. Now if you will excuse me, I need to go deal with the ghost of late Steve Jobs who is starting to haunt me.
source: First World ProblemsMario Gets Big
Mushroom Kingdom Viagra… Ever notice that Mario and his cohorts are the only ones ever taking advantage of the vast array of powerups? I think it would be cool if the enemies could take advantage of them as well: fire spitting koopas, invincible Bullet Bills or goombas riding Yoshis. The possibilities are endless.
source: deviantARTCattle Drive
HEY KIDS!
Sorry about the lack of updates recently. I’ve been working on stuff and looking at other things I can do for the comics and you guys.
Here, have something to tide you over
Purp Date
I made a comic about my twitter icon.
Well you probably had a good reason.
“I Feel Sick” - Kill Your Boyfriend, art by Philip...
“I Feel Sick” - Kill Your Boyfriend, art by Philip Bond + D'Israeli. DC/Vertigo, 1996.
#395 fight scene
Yeah the reason I didn’t want to shout to the heavens that I am back with cartoons (besides the ongoing grudge between me and the heavens, don’t get me started) is that I had no idea how hard it would be for me to get into a cartoon-drawing head-mode. Apparently it is pretty hard!
Anyway since I am drawing pictures of people inside a series of rectangles, it follows that I have to give them ridiculous powers and make them fight. Thus, Fight Scene! If there’s anything else to it, hundreds of people in thousands of publications have tricked me! That’s probably true actually.
And, since I guess this is who I am now, I may as well spit out these two things. I guess they’re “fan art”, but in my defense can I say that I read like five books of the one years ago, and my only exposure to the second is via incidental twerp contact and scathing movie reviews? And also other fan art? But anyway I have never seen these two jokes in the giant swamp of ancillary superhero art, and they’re the most obvious jokes in the world, I have to share them: has seriously no one else thought of this shit?
Roundup of other 2k11 media coming with next comic. Holidays are obtrusive!
Xuxa children’s TV show, circa 1985. What were we...
Xuxa children’s TV show, circa 1985. What were we thinking?
Last Monday, 30 dolphins got stranded and were immediately...
Last Monday, 30 dolphins got stranded and were immediately rescued by people in a beach in Rio.