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‘True Grit’ | Daria Werbowy By Mikael Jansson For Porter Magazine #10 | Fall 2015
Great Job, Internet!: Monty Python releases 14 minutes of unseen animation from Holy Grail
Monty Python And The Holy Grail turns 40 this year, meaning that entire generations have grown up with its cheerful plague humor, taunting Frenchmen, and Tim, the killer Rabbit Of Caerbannog. To celebrate the anniversary, a special edition of the movie is being released on Blu-ray and DVD. Included in the material is 14 minutes of cut animations, all narrated by director Terry Gilliam. Monty Python has also graciously posted the sequence on YouTube for your enjoyment.
Gilliam explains that the style of the segments were inspired by Illustrations In The Margins Of Medieval Manuscripts, which consists of what are essentially doodles made by monks bored with their transcribing duties. He also admits to standing on the shoulders of his illustrators, and simply moving around paper cut-outs in stop-motion fashion. And the trivia-minded Gilliam points out that the majestically-bearded face of God peering down is W.G. Grace, the “Grand ...
A Norwegian Hero Has Been Shitting In A Golf Club's Holes For A Decade
There are keyboard warriors out there, like myself, who will write all these words about how golf is a classist and racist and sexist and bullshit sport and how actually fuck that it’s not even a sport and how the easiest way to tell if you’re in the presence of a Grade-A, grass-fed fuckboy is to ask if he owns Hush Puppies with track spikes on the bottom. But none of these keyboard warriors, including myself, are in these streets doing anything about it. I learned today that there is someone who is.
A Verdadeira História do Deboísmo: Como uma Crítica Feminista Virou um Meme Ruim
Vira e mexe pipoca na internet algum fenômeno grande o suficiente para gerar textão de Facebook, carta abertas e uma caralhada de reclamações. A bola da vez foi o “deboísmo", um meme bobinho que retrata um bicho-preguiça com cara de fumeta mandando todo mundo esquecer as nóia e “ficar de boas". A repercussão foi tão grande que o meme foi reproduzido nas redes sociais do Habib’s, gerou um post na página do Ministério do Trabalho e Emprego e fez muita gente (tonta) dizer que se tratava de um estilo de vida.
Como o melhor da internet é o brasileiro, óbvio que deu treta. Alguns ativistas virtuais alegaram que o deboísmo só existe para pessoas que são membros de camadas privilegiadas da sociedade enquanto outros, mais críticos, tacharam o tal estilo de vida como aceitação das opressões que um cidadão sofrerá no curso de sua vida. Rolou até uma página-resposta contra, a Tretaísmo, com mais de 10 mil curtidas em menos de uma semana.
Por ser um viral, a origem do deboísmo foi perdida no curto espaço-tempo da internet. Assim como muitas expressões engraçadinhas que usamos no meio digital, pouco se sabe quem criou e o que essa pessoa queria dizer originalmente. Esse é o objetivo de um meme, afinal: uma ideia, um conceito ou uma informação que existe para ser propagada infinitamente nos anais da internet, sem um dono específico ou autor dessa mesma ideia.
Acontece que, no caso do meme em questão, foi possível rastrear seu nascimento pois a cópia foi, digamos, recente e bem descarada.
O termo deboísmo surgiu pela primeira vez em 2014, quando a tanatopraxista Jéssica Loli estava cansada de ver suas colegas feministas brigando entre si por motivos estúpidos. Para tentar dar uma acalmada nas mágoas geradas nos grupos feministas do Facebook, ela criou, meio que na brincadeira, o termo “deboísta”. Pouco depois, surgiu a página Feminismo Deboísta, uma espécie de agremiação pacificadora entre mulheres.
“Eu era moderadora de um grupo com umas amigas e a gente estava tão cansada de tentar apaziguar briga que um dia falei de brincadeira que ia criar uma corrente do feminismo chamado de deboísmo para fazer todo mundo parar de brigar entre si e conversar”, conta.
Na página, Jéssica postava fotos fofas do bicho-preguiça, o garoto-propaganda do deboísmo, com frases do tipo: “O nordeste é de boa, a xenofobia não é” ou “pode beijar homem, pode beijar mulher. O importante é ser de boas”. Mesmo não sendo mais atualizada, a página conta hoje com quase 38 mil curtidas.
“O problema mesmo é pegar essa ideia que criei e transformar isso numa coisa que prega que nós devemos nos calar perante as injustiças. Que nós temos que ficar de boas."
Com o sucesso da página, vieram as consequências: as cópias mal feitas. “As primeiras cópias vieram desse povo meio ‘namastê’, ‘gratidão’, sei lá o quê. Eles usaram para fazer uns posts nos grupos deles e depois veio uma página mesmo, chamada Deboísmo, onde colocaram os créditos originais. Até aí tudo bem né?,” disse ela.
O fenômeno deboísta não parou de crescer. As páginas com o termo se proliferaram pelo Facebook. Impulsionado pela onda de gente usando o bicho-preguiça para se autodenominarem pessoas tranquilas e pacíficas, empresas se apropriaram do símbolo para fazer piadinhas e, no caso mais polêmico, o Ministério do Trabalho e Emprego fez um post mencionando o deboísmo para evitar picuinhas no ambiente de trabalho – a postagem rendeu muitas reclamações dos navegantes, que alegaram que o governo está apoiando a submissão do trabalhador perante casos sérios de assédio moral.
Sim, o Ministério do Trabalho e Emprego mandou essa mensagem. Crédito: Reprodução/ Facebook
Jéssica não curtiu o rumo que seu deboísmo tomou, claro. O que deixou ela “não-deboas” foi desvirtuar o significado do seu conceito. “O problema mesmo é pegar essa ideia que criei e transformar isso numa coisa que prega que nós devemos nos calar perante as injustiças. Que nós temos que ficar de boas. Nunca falei nada disso em momento algum”, reclama.
Mas teria Jéssica algum direito sobre a criação? Ela teria como impedir a proliferação ou banalização do termo?
Bem, a princípio, não.
Os direitos autorais sobre os memes são complexos. Poucas vezes ele é reproduzido exatamente como a ideia original e isso é feito por tanta gente ao mesmo tempo que é mais simples pensá-lo como uma propriedade da internet e não de uma pessoa física. Em geral só se discute os direitos deles quando se é utilizado para fins comerciais.
O Trollface é um dos grandes exemplos disso. O seu desenho, publicado no DevianART zoando com os trolls do 4chan (mais conhecido como “o banheirão da internet”), acabou viralizando e foi usado por grandes companhias como a Nintendo sem a devida autorização. Depois de muito chiar, o criador alega que arrecadou cerca de 100 mil dólares só com acordos extrajudiciais, licenciamento e pagamentos associados com o uso do Trollface. Na mesma linha, o criador do Nyan Cat processou a Warner Brothers por utilizar a criação do gatinho colorido para fins comerciais. Hoje, o dono do meme é dono do merchadising do Nyan Cat.
No caso do deboísmo a coisa fica mais complexa. “O termo em questão não tem proteção alguma, é só um neologismo ou uma gíria que não pode ser considerada uma obra intelectual”, explica Leo Wojdyslawski, advogado especializado em direitos autorais e sócio do escritório Cesnik, Quitino & Salinas Advogados.
Jessica, a criadora do Deboísmo, tratou do erro de seu próprio meme por meio de outro. Crédito: Reprodução/ Facebook
“Acredito que seja muito difícil uma ação judicial reconhecer que essa ideia está protegida. No caso do deboísmo, ele acabou se configurando como domínio público”, frisa o advogado.
Segundo Wojdyslawski, a ideia transmitida por um meme não é passível de proteção legal do acordo com o art. 8º da lei dos direitos autorais. “O que seria protegido aqui não é a ideia transmitida pelo meme, e sim a expressão que está sendo exteriorizada. Então, se esse meme estivesse acompanhado por uma foto específica, uma frase e um logotipo único, aí sim isso seria passível de discussão legal”, explica.
O especialista destaca que isso não implica que memes não pertencem a ninguém. “Um meme pode ser reconhecido como uma criação artística, porém, para gerar direitos sobre essa criação, você precisa provar que você criou isso antes do que as pessoas. Pode ser por meio de um email, um registro na Biblioteca Nacional ou feito em num cartório.”
O fato é que o meme, em sua definição e gênese, já pressupõe a ideia de cópia. A origem da palavra vem do grego mimeme, que significa ‘imitação’. Seu conceito veio de um estudo feito em 1976 pelo etólogo, biólogo e escritor britânico Richard Dawkins. O estudioso iniciou uma investigação para saber o que os genes e os produtos do nosso pensamento tem em comum.
“Um meme pode ser reconhecido como uma criação artística, porém, para gerar direitos sobre essa criação, você precisa provar que você criou isso antes do que as pessoas."
“Para o autor, da mesma forma que os genes se replicam na natureza, os produtos do nosso pensamento, que o autor chamou de memes, podem replicar da mesma maneira, dependendo da capacidade de propagação, do ambiente e do círculo social que eles vivem”, explica Heitor Pinheiro de Rezende, professor-mestre da Universidade Anhembi Morumbi e doutorando pelo programa de comunicação e semiótica da PUC-SP.
Por essa ideia poder ser propagada tão rapidamente pela internet, a origem do meme acaba se esvaindo. “A questão é quando o meme viraliza na internet ele sofre atualizações, gerando esse descontrole sobre a origem do conteúdo ou se existe um autor desse conteúdo”, frisa Rezende. “A recomendação que faço é que o autor tente registrar isso, mas, mesmo com esse respaldo legal, é difícil ter um controle disso pelo fato de o meme sofrer várias atualizações e se tornar uma coisa comum.”
Jéssica não tem pretensões de acionar a justiça para reaver os direitos do deboísmo. “Estou com preguiça”, conta.
Por enquanto ela espera o meme morrer no mundo virtual – o que deve acontecer em breve assim como a maioria dos virais. “Uma coisa engraçada foi que recebi a mensagem de um amigo meu falando ‘eu sei como você se sente, eu sou o criador do raio gourmetizador e ninguém sabe disso’”, conta, com bom humor.
A internet, meus amigos, é um grande kibe loco.
Tough Towboat
Newswire: Sexist guys suck at video games, science says
Female gamers are quite used to hearing guys online say the equivalent of, “IT’S-A ME, SEXIST JERK!” But now, they’ve got scientific evidence of what we’ve all long suspected—namely, those men are compensating for something. According to a new study at the Kasumovic Lab, males who are verbally hostile to women while playing games are also much more likely to suck at the game. It’s a quantitative demonstration of something obvious, or at least obvious to everyone except for the guys guilty of this behavior.
Based on a representative sampling of 163 games of Halo 3 played last year, researchers show the worse a male player was, the more likely he was to verbally abuse a female teammate, with the likelihood increasing if she was also someone to whom they were losing. (Almost as if they hated the thought of a woman succeeding in an ...