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07 Sep 15:41

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18 Apr 19:39

Não entre em pânico: 15 passos na Redação Científica

by Natália

Pois vejam vocês, meus caros, que comecei minha vida de mestranda-com-aulas na verdade não bem com uma aula, mas sim um curso (essa história de eu agora ser do time dos mestrandos eu conto em outro post!). Para aqueles que acham que mestrando só estuda, só vou dizer uma coisa: vocês não sabem de nada! :D

Anyway, o que eu tenho pra mostrar pra vocês é extremamente mais satisfatório que minhas semi-lamúrias. Se refere ao fato de meu curso ter sido sobre Redação Científica, com um cara que é simplesmente sensacional, o professor Gilson Volpato, da UNESP. Além de pesquisador, ele já escreveu diversos livros sobre Redação Científica, e mantém este site, que contém um monte de dicas, vídeos… um verdadeiro paraíso para aqueles que, como eu, estão se deparando com a necessidade de escrever um projeto, um artigo, até mesmo uma aula… e não quer cair nas mesmices, quer fazer direito (o que significa fazer exatamente diferente do que aprendemos, na maioria das vezes).

Totalmente impossível conseguir falar sobre tudo que o prof. Gilson nos ensinou mas, para dar uma pitada ÚTIL, aí vai o método dos 15 passos na Redação Científica. A parte em negrito foi copiada da aula do professor. O resto, com o teor mais tosco de sempre, fui eu ¬¬, obviamente inspirada pela aula.

Acredite quando digo que isso aqui vai te ajudar de uma maneira deveras absurda: E não estranhe se a ordem das coisas te parecer meio inversa. Ela é mesmo!

1) Escolha a revista: já começou arrebentando a cabeça do vivente né? Nada mais daquela história de sair inventando coisinha e experimento e depois montar uma colcha de retalhos que não entra nem na Revista Brasileira de Telepatotia.

2) Examine a redação de artigos nessa revista, principalmente os itens de estilo e linguagem. Geralmente as revistas melhores (maior fator de impacto) e menos especializadas (tipo Science e Nature) permitem um linguajar mais despreocupado (e despreocupante), com mais gingado e alegria. Revistas mais especializadas costumam ser mais quadradonas.

3) Junte toda a informação necessária em uma pastinha no computador. Pode parecer que não, mas ter toda a informação já reunida facilita deveras o processo de escrita. Assim se evitam aquelas interrupções típicas (ai caramba deixei esses dados no computador da minha sobrinha, e coisas do tipo). Aliás, falando em interrupções, dar uma isolada da tchurma ajuda bastante também. Foco é a palavra!

4) Siga a sequência lógica. Mas essa é a lógica de verdade minha gente! (inspirado no texto How to write backwords, de Magnusson, 1996). Eu montei o esqueminha abaixo pra simplificar. É uma versão praticamente igual à apresentada no curso. Resumindo: comece pelas conclusões. Melhor ainda se for “a conclusão”. Quanto menos, melhor. Quanto mais sintético, melhor! A conclusão vai servir de guia para escrever o restante da história que tu vai contar, ou seja, ela vai ser a DIREÇÃO. Os resultados, os métodos utilizados e a literatura permeando isso serão as EVIDÊNCIAS apresentadas. A discussão vai ser a parte de ARGUMENTAÇÃO em favor da ideia defendida. Nada de ficar “fofocando resultados” de autores diferentes. Já a introdução vai ser a APRESENTAÇÃO de todo o resto. Ou seja, ficar falando da morte da bezerra, quando não tem nenhuma bezerra na história, é totalmente sem sentido! O resumo? Se não estiver fazendo resumo pra congresso, faça o favor de contar brevemente de que o texto completo trata. Nada de copiar frasesinhas de cada tópico do texto. Por fim, a conclusão também vai ser a melhor amiga do título, ela que vai substanciar o que realmente vale a pena colocar como título de tudo! :)

Esquema da lógica

5) Siga a outline de cada tópico. Esta outline é a sequência de ideias que tu pretende apresentar em cada tópico. Uma planta baixa usada de guia para a construção de uma casa, digamos :D

6) Escreva com suas próprias palavras. Quem montou toda a história foi tu mesmo, né não? (ou ao menos é isso que se espera… isso são outros quinhentos, aliás). Então, o que que custa contar do jeito que te der na telha? Ficar copiando dos outros é totalmente desnecessário e rudimentar. Bota esses neurônios pra funcionar!!

7) Retorne à literatura e substancie o texto. Aqui sim entra a hora de melhorar argumentações, aprofundar as ideias, etc. Afinal, ninguém precisa ter toda uma literatura na cabeça ;)

8) Confira o conteúdo de todo o texto. Hora de checar valores, ver se os dados “batem”, se não trocou vírgula de lugar, se os resultados são aqueles mesmo, se as citações são fidedignas…

9) Cheque todos os aspectos de estilo. Aqui entra um montão de sub-itens. Mas não posso deixar eles de fora… vocês já vão entender

9.1 Lógica Argumentativa:

  • Argumente com base lógica;
  • Apresente conclusões teóricas (generalize);
  • Operacionalize os conceitos investigados;
  • Sustente conclusões com bases empíricas sólidas;
  • Baseie-se no suporte estatístico.

9.2 Estilo científico – redação:

  • Use palavras simples;
  • Seja conciso, sintético (desde que não fira o conteúdo!);
  • Use frases curtas ( o ideal é ter uma ideia em cada frase);
  • Seja claro, não permita dupla interpretação;
  • Não repita informações dentro de cada tópico (Introdução e Discussão são mais livres);
  • Evite digressões, mantenha-se no foco;
  • Não diga… demonstre;
  • Tente não incluir adjetivos não objetivos (“pouco”, “muito”…);
  • Use tempos verbais consistentes;
  • Use palavras exatas;
  • Use voz ativa (um salve pra minha vontade adormecida desde sempre! “não, Natália, tem que escrever na terceira pessoa, MI MI MI”. Eba, nunca mais “conclui-se”, “percebeu-se”!!!);
  • Redija de forma argumentativa, utilizando conjunções;
  • Não use jargões de laboratório (“correr” o gel é a mais comum, fala sério!).

10) Repouse o texto por uma semana, 10 dias… dependendo da possibilidade. Claro que um descanso de 30 minutos pode ter pouco do efeito desejado nesse caso hehe.

11) Reavalie criticamente o texto. Agora tu provavelmente não vai saber exatamente cada linha do texto “de cabeça”, então tua capacidade de ver erros vai estar maior. ;)

12) Peça crítica de colegas, preferencialmente pessoas de fora do grupo do artigo. Ah, e de preferência pessoas inteligentes! (palavras do Gilson! hahahah)

13) Faça os ajustes finais.

14) Coloque nas normas da revistaEssa parte é chata demais e não interfere na escrita. Então, deixa pra agora!

15) Submeta imediatamente. Cientista deve ser empreendedor. E empreendedor não fica olhando pra trás. Sendo assim, manda logo!!!

Não sei vocês, mas eu fiquei muito mais animada pra escrever meu vindouro projeto de mestrado, e o que dele vier depois :)

E a melhor coisa de tudo isso é que, melhorando nossa escrita, melhoraremos o nível das nossas publicações, e isso vai ajudar a alavancar a pesquisa no Brasil pra algo mais útil. Não útil no sentido maquineísta, mas no sentido de permitir o debate e a troca de experiências com outras instituições e outros setores da sociedade. Fazer ciência de verdade, after all!

cliches

Não precisa compartimentar tanto, mas né…

18 Apr 01:29

Ursus Wehrli_The Art of Clean Up

by Alberto Renault
Sarmento

Isso é que eu chamo de TOC!

18 Apr 01:13

Coca-Cola… Salvando vidas?

by Cardoso

Existem poucas empresas mais odiadas pelos comunistas de butique do que a Coca-Cola, chega a ser divertido ver as acusações bestas, inclusive a de que o Sangue do Capitalismo tira empregos. Devem achar que todas as latinhas são enviadas por drones, de Atlanta, e na volta aproveitam para bombardear orfanatos.

Na verdade a Coca-Cola, tirando ser uma das marcas mais conhecidas do mundo, é uma empresa como qualquer outra, e como toda empresa inteligente, está aberta a novas idéias.

Simon Berry por sua vez é um cara inteligente e sabe que os problemas do mundo NÃO são causados pela Coca-Cola (talvez pela Pepsi), e descobriu uma forma de não odiar o refrigerante, mas usar sua estrutura para melhorar a vida de outras pessoas.

A idéia –genial- é que boa parte do custo de suprir regiões carentes e remotas de países pobres com medicamentos e outros bens essenciais é logística. Você tem que ter equipes de terra, que serão assaltadas, precisam de salários, levam tempo demais para cobrir os territórios e no geral, não funcionam.

Por outro lado, em qualquer lugar do planeta você compra uma Coca-Cola.

Simon diz: Que tal pegar carona na PUTA logística de distribuição da Coca-Cola, aproveitar a capilaridade deles e distribuir os kits junto?

 

Com isso ele se saiu com a ColaLife, uma ONG que viabilizou o projeto. Um estúdio de design criou uma embalagem especial que se tornou o AidPod:

aidpod

A embalagem é um kit anti-diarréia, uma das maiores causas da mortalidade infantil. Em formato de copo dosador, tem sabão, nutrientes, purificador pra água, tabletes de Sulfato de Zinco e pode significar a diferença entre a vida e a morte para uma criança.

cocalife

O kit é projetado para ocupar o espaço entre as garrafas nas grades de Coca-Cola distribuídas… em qualquer lugar que Coca-Cola seja distribuída, lembrando que mais gente tem acesso a Coca-Cola do que a água encanada no mundo.

O incentivo aqui é que o Kit é vendido, custa US$1,00 e dura por vários dias. Toda a cadeia de distribuição está levando uma pequena margem, o que é essencial para que o comerciante lá na ponta não jogue os kits fora.

A iniciativa já está em testes operacionais na Zâmbia, e está se mostrando um sucesso. A Coca-Cola soube do projeto e não só deu carta-branca como colaborou com informações dos processos logísticos de seus distribuidores africanos e, provavelmente, com empurrões amigáveis para que eles embarcassem no projeto.

Nada mau para o sangue negro do Capitalismo. Sua vez, Kremlin-Cola.

Fonte: Wired



Leia Também:

21 Mar 13:12

Criança: a alma do negócio

by Lisiane Pohlmann

A criança pede demais? É culpa dos pais. A criança não sabe aceitar um “não”? A culpa é dos pais. A criança é birrenta? A culpa é dos pais. Peraí, será que a culpa é mesmo sempre dos pais?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que umn adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falama diretamente com elas.

O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.


20 Mar 23:26

O mundo é incrível, nós é que somos indiferentes

by Lisiane Pohlmann

Texto de Alberto Brandão
Diretamente do seu blog.

 O comediante Louis CK tem uma entrevista fantástica, intitulada “tudo é incrível e ninguém está feliz”.

Com esse olhar que começo esse texto:

Vivemos em uma das eras mais fantásticas da nossa história e nossos contemporâneos estão por aí perdendo tudo isso, olhando uns para os outros com um olhar blasé, com a indiferença de quem está acostumado com tudo e não dá a mínima para o que está acontecendo.

Desde que nossos ancestrais mais antigos saíram da pangeia, que aprendemos a cultivar nossa própria comida e nosso cérebro sofreu uma enorme mudança, sendo capazes de compreender informações e melhorar processos. Desde as pirâmides, Grécia antiga, Roma, escola de Pitágoras, grande muralha da china, ENIAC ou qualquer outro marco evolucionário que possamos destacar. Nunca tivemos acesso tão fácil a tanta informação.

Temos acesso praticamente ilimitado a todos os assuntos existentes e, se não conseguirmos achar nada sobre isso, podemos encontrar alguma pessoa que nos apontará uma pista de onde procurar. Podemos acessar praticamente qualquer material, sabendo que ter ou não dinheiro, nunca importou tão pouco.

Nossas pequenas caixas de areia

Gostamos de nos portar como pessoas evoluídas, mas conhecimentos valiosos estão morrendo com as pessoas mais velhas, simplesmente porque não sabemos dar o devido valor. Gostamos de nos iludir, achamos que desfrutamos de um imenso mar de conhecimento, quando na verdade, estamos brincando em uma caixa de areia, onde sentimos uma vaga ideia de como seria navegar nesse mar.

A internet tem uma quantidade ridiculamente grande de sites, blogs, fóruns e todo formato agregador de conteúdo. Eu sei que você sabe disso. Mas qual a última vez que navegou além das páginas que acessa com frequência? Quando foi que tentou entender um assunto além dos dois primeiros parágrafos da Wikipédia? Somos uma raça superficial, nos tornando cada vez mais superficial.

Nadamos segurando na borda da piscina, só sabemos aquilo que conseguimos enxergar da borda.

Quando foi a última vez que ouviu um álbum por inteiro? Escutou todas as músicas, na ordem que foi planejado e organizado? Quando foi a última vez que procurou escutar músicas que nunca ouviu antes? Compositores clássicos, estilos diferenciados, artistas de um país tão pequeno, que não sabe pronunciar o nome? Já escutou um Rock Nigeriano? Ou uma escola de samba finlandesa?

Podemos ter acesso a tudo isso, mas insistimos em nos manter dentro dos limites da nossa caixa.

Não há tanto tempo assim desde que eu precisava esperar uma música passar na rádio, para gravar e poder ouvir de novo. Os mais novos não conhecem a frustrante sensação de ouvir uma musica fantástica na rádio e nunca mais encontrá-la novamente.
Podemos escutar toda música que já passou no mundo. Tudo que está passando agora e nem sonhamos.

Novamente, nunca foi tão fácil.

E pior, sistemas estão sendo desenvolvidos para nos colocar cada vez mais dentro desta caixa. Seu tocador de música sugere coisas idênticas ao que está escutando, seu site de vídeos e filmes sugere similaridades do que gosta, e você, sem perceber, se fecha em um mundo inteiramente limitado. Sites de busca mostram resultados filtrados para se parecer com o que mais procura, redes sociais mostram apenas conteúdo dos amigos que mais conversa. Sem perceber, você vai ficando preso a uma realidade.

De repente, todo mundo tem uma opinião similar à sua. Tudo diz o que você quer ouvir, assim, sua ilusão se torna cada vez mais real.

Você está sendo tratado como uma criança mimada, com pais que não contrariam, só mostram o que vai agradar.

Deixe-se deslumbrar

Fotografias nem sempre foram acessíveis.

Quando criança, sempre quis ter uma máquina fotográfica, demorei muito tempo para ganhar a primeira e, ainda assim, filmes e revelação eram caríssimos. Não tirávamos foto de qualquer coisa. Fotografia era um momento especial, nos vestíamos apropriadamente para isso. Hoje em dia tenho quatro câmeras de qualidades diferentes em casa e não tiro fotos quase de nada.

Quando fotografias ainda eram pinturas, representando apenas aqueles que tinham poder para contratar um artista e ilustrar sua imagem, tudo era diferente. Mas imagine quantos momentos preciosos não foram perdidos por falta de uma simples câmera?

Agora que temos recursos amplos, todo aparelho celular tem uma câmera embutida, porque tratar isso como algo ruim? Certamente nossos ancestrais nos achariam malucos de desperdiçar toda essa possibilidade.

Por que nos incomoda tanto quando alguém posta foto de comida no instagram? Deixem as pessoas filmarem gatos sendo engraçados. Vamos editar de vídeos de Harlem Shake, afinal, quantas vezes em toda nossa história fomos capazes de gerar uma piada mundial, compreendida por todas as culturas?

Não somos obrigados a gostar e participar de tudo, mas o excesso de reclamação é tão ou mais chato que todos esses hábitos descritos acima.

Tudo é fantástico e você está perdendo tempo vendo apenas o lado negativo de tudo. Usei o exemplo das câmeras para ilustrar, mas temos feito isso com praticamente tudo. Estamos perdendo a noção de quanto tudo é fantástico.

Não precisamos nos tornar escravos da modernidade, mas não ver o quanto tudo é lindo e perder a oportunidade maravilhosa de viver e se deslumbrar com o mundo é bem triste.

Saiba desligar todos os seus aparelhos luminosos e passar um final de semana isolado em uma cachoeira. Mas sorria sozinho quando voltar pra casa, voando numa máquina de quase 80 toneladas.

Entenda quanto tudo é incrivelmente maluco e por isso, muito mais fascinante.