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14 Feb 20:54

WOOD.b

by marimessias

Criada pelos designers franceses da BSG bikes, a WOOD.b mistura metal e madeira e foi pensada para ser uma bicicleta urbana de alta qualidade, especialmente pros amantes do esporte/estilo de vida.

14 Feb 20:03

CIDADES DE PAPEL

by Lucas Liedke

Em tempo de tomar as ruas para fazer posts offline em cartazes handmade, nada mais apropriado que as cidades do britânico Mathew Picton. Baseadas na topografia e arquitetura local dos cenários, o micro-urbanista explora detalhes humanos, sociais e culturais de diversos cantinhos espalhados pelo mundo.

Las Vegas

 

Manhattan 9/11

 

Portland

 

Venice

31 Oct 14:57

As primeiras artistas: pinturas rupestres foram feitas por mulheres

 

Editora Globo

Arqueólogos sempre assumiram que eram os homens que faziam pinturas rupestres pré-históricas em cavernas. Mas essa ideia está mudando, já que análises mais recentes de desenhos em paredes de cavernas na França e Espanha indicam que a maioria das pinturas foi feita por mulheres.

Em um novo estudo, entre cerca de 32 stencils encontrados em 11 cavernas de quase 40 mil anos atrás, 24 foram feitos por mulheres.

A hipótese anterior sugeria que o homem das cavernas desenhava sua interação com a caça tentando manipular o futuro. Era uma espécie de ritual mágico: o homem pré-histórico não estava desenhando o que lhe tinha acontecido, mas o que gostaria que acontecesse, e desenhar isso na parede era como fazer um feitiço para que suas caças fossem bem sucedidas. Eram os homens que caçavam a jantar, e portanto seriam eles desenhando nas paredes aquilo que gostariam que acontecesse.

Dean Snow, um arqueólogo da Penn State University nos EUA disse à rede de TV NBC que novas análises, baseadas no tamanho das pinturas e no tamanho e distância relativa entre os dedos, indicam que poderíamos ter estado errados esse tempo todo sobre quem fazia os desenhos. O motivo, de acordo com Snow? Numa sociedade com papéis de gênero definidos, era natural que arqueólogos homens assumissem que homens eram os responsáveis pelas pinturas que estudavam.

A nova descoberta, na verdade, traz mais dúvidas do que respostas. Porque eram as mulheres que desenhavam, e não os homens? Será que as pinturas nas paredes foram as únicas artes produzidas por elas? Teriam sido os artistas da nossa espécie ou seriam eles Neanderthal?

30 Oct 13:13

De ratos e cães

SÃO PAULO - "O coração tem suas razões que a razão desconhece", escreveu Pascal. O pensamento do filósofo se aplica bem aos paulistanos e seu amor pelos animais. Segundo o Datafolha, 66% dos entrevistados se opõem ao uso de cães em pesquisas científicas. O índice baixa para 59% quando as cobaias são macacos, 57% caso sejam coelhos e apenas 29% se forem ratos. Esses resultados, embora não surpreendentes, contrastam com o discurso dos ativistas, para os quais infligir sofrimento a bichos constitui um caso de especismo, delito moral que os militantes mais radicais equiparam ao racismo e ao escravagismo. Leia mais (10/30/2013 - 03h00)
29 Oct 13:10

Escorra a louça e cuide de plantas ao mesmo tempo!

by Ana Paula :)

É isso que o Fluidity faz.
Na verdade a água que escorre dos pratos, serve para molhar o que está plantado nos cantinhos<3
E quando não estiver em uso, parece simplesmente um vaso diferente!

Tem AQUI … mas não se emplogue muito pois é apenas um protótipo :)

25 Oct 20:47

remash: san francisco loft ~ lineoffice









remash:

san francisco loft ~ lineoffice

25 Oct 20:44

Photo



25 Oct 12:35

MinC e IBGE divulgaram terceiro estudo sobre indicadores culturais

by geyzon.dantas

O Ministério da Cultura (MinC) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram, no dia 18,  no Rio de Janeiro (RJ), o Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010.

A 3ª edição, fruto de uma parceria entre o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Economia Criativa, e o IBGE, apresenta os principais aspectos da oferta e da demanda de bens e serviços culturais, a posse de bens duráveis relacionados à cultura das famílias brasileiras, os gastos públicos com cultura e o perfil socioeconômico da mão de obra ocupada em atividades culturais.

De acordo com o estudo, em 2010, as atividades culturais movimentaram cerca de R$374,8 bilhões de receita líquida. O salário médio do profissional da cultura ultrapassou a média salarial do conjunto das atividades da indústria, do comércio e dos serviços. Em destaque, os serviços culturais obtiveram as maiores médias salariais: em 2007 e 2010, respectivamente, 4,7 e 4,6 salários mínimos.

Os gastos familiares em produtos e serviços relacionados à cultura representaram, em média, 8,6% de seu orçamento mensal (equivalente a R$ 184,57), abaixo apenas dos três principais grupos de despesas: habitação (30,8%), alimentação (19,8%) e transporte (19,6%).

O grau de escolaridade do trabalhador do campo cultural, segundo o estudo, é mais elevado que o observado entre os ocupados no mercado de trabalho em geral. Em 2012, 45,5% dos trabalhadores da cultura tinham ensino médio completo ou superior incompleto, enquanto a média dos demais setores é de 29,4%.

A pesquisa apresenta parte dos dados e indicadores socioeconômicos culturais que farão parte da Conta Satélite da Cultura, a ser lançada no 1º semestre de 2015 pelo IBGE em parceria com a SEC/MinC, como uma ferramenta de identificação da contribuição da cultura para a riqueza nacional.

Leia mais sobre o estudo e ouça, durante coletiva de divulgação, seus aspectos mais importantes com Cristina Pereira de Carvalho Lins, coordenadora técnica do Sistema de Informações e Indicadores Culturais.

Texto: Comunicação Social/SEC
Edição: Ascom/Ibram

18 Oct 13:59

Fome no mundo ainda está longe do fim

 

O mundo celebra nesta quarta-feira, 16, o Dia Mundial da Alimentação. Mas ainda há muito o que avançar no combate à fome, de acordo com relatório divulgado neste mês pela FAO, agência para agricultura e alimentação da ONU. Ele mostra que a meta de reduzir a fome pela metade até 2015, com a qual líderes de todas as nações se comprometeram na década de 90, não deve ser atingida. São ainda 842 milhões de pessoas nessa situação, mas há melhorias.

Veja no infográfico interativo abaixo quais países mais reduziram a fome de 1990 a 2013, em quais a fome aumentou, e os 37 que já atingiram a meta, estipulada nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, de reduzir pela metade a proporção de pessoas nessa situação — O Brasil está entre eles.

Para ler o infográfico:
- Passe o cursor sobre os círculos para ter mais informações sobre os indicadores do país
- Clique nos países da lista à direita para realçá-los no mapa

Reduziram a fome desde 1990:

*Países cuja proporção da fome chegou a menos de 5%, quando a FAO deixa de estimar o número total. A redução foi calculada com o patamar de 5% da população
Obs: Só foram considerados países com dados para os anos iniciais e finais

18 Oct 13:57

Organizações internacionais de internet rompem com EUA

Editora Globo
Foto: sallyNZ/Flickr/Creative Commons

Está na hora de acabar com o domínio dos EUA sobre a internet - e quem está dizendo isso são os líderes das instituições responsáveis por gerir a rede em todo o mundo. Os diretores do ICANN, W3C, Internet Society, Internet Engineering Task Force e Internet Architecture Board romperam com o governo nos EUA. Motivo: o escândalo de espionagem da NSA revelado por Edward Snowden.

"A internet e a web produziram enormes benefícios em relação ao desenvolvimento social e econômino mundial. Ambas foram construídas e são administradas em função do interesse público mediante mecanismos de cooperação global de várias áreas (multistakeholder), uma característica intrínseca de seu sucesso", diz a nota divulgada pelas entidades.

Os líderes alertaram para uma possível fragmentação da internet a nível nacional e "expressaram sua profunda preocupação pelo enfraquecimento da confiança dos usuários de internet em nível global devido às recentes relevações sobre monitoramento e vigilância".

As entidades disseram defender um ambiente em que todos os participantes, inclusive todos os governos, atuem de maneira igualitária. O grupo pede a aceleração na globalização das instituições, em que todos os setores - empresas, academia, governos -, tenham peso igual. As entidades rejeitam a supervisão unilateral do ICANN pelo Departamento de Comércio dos EUA - o plano é que a supervisão agora seja pluralista.

Para Fadi Chehadé, CEO do ICANN, o Brasil - e sua proposta de regulação, o Marco Civil da Internet - agora podem ter um papel decisivo. Ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e os dois propuseram um encontro mundial entre a cúpula da internet que será realizado em abril de 2014 no Rio de Janeiro.

"Vamos convidar líderes globais de diferentes partes interessadas para se reunirem e acordarem como poderemos gerir a internet conjuntamente no futuro com base em muitos dos princípios hoje que constam no atual marco civil brasileiro", disse Chehadé após a reunião com Dilma.

O ICANN é uma organização não-lucrativa criada pela administração do ex-presidente Bill Clinton em 1998. A entidade é responsável por gerir os domínios .com, .net etc. Todos eles são gerenciados por empresas americanas.  Os registros estão sob o governo americano - isso deu aos EUA poder, por exemplo, para apreender domínios  por infração de copyright, por exemplo, mesmo fora de seu território.

A briga para internacionalizar o ICANN é antiga - China, Rússia e Índia já vinham insistindo nisso. No final do ano passado, uma reunião internacional em Dubai discutiu se a internet deveria ser regulada por uma organização internacional como a ONU, por exemplo.

A questão ficou mais urgente depois do escândalo de espionagem revelado por Edward Snowden. O rompimento do ICANN com o governo dos EUA foi considerado “muito importante” pelo Internet Governance Project, organização que reúne acadêmicos especializados em governança na internet. O ICANN revelará em janeiro um plano de ação.

15 Oct 13:28

Patrimônio: escultura de Aleijadinho volta para Ouro Preto após 40 anos

by maria.naves

A cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais (MG),  recebeu, na última semana, a estátua da Samaritana, obra atribuída a Aleijadinho (1738-1814) e que estava desaparecida há cerca de 40 anos. A obra está sob guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) e foi acomodada na reserva do Museu da Inconfidência/Ibram.

Escultura foi encontrada após quatro décadas

A escultura foi apreendida em Belo Horizonte por meio de uma ação conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPPG) e o Ministério Público Federal (MPF). A peça, esculpida em pedra sabão e datada do final do século XVIII, pertence ao conjunto arquitetônico de Ouro Preto.

Segundo as investigações, a Samaritana faz parte de um chafariz instalado aos fundos de um casarão, onde atualmente está instalado o Museu Casa Guignard, e foi retirada no local de origem na década de 1950.

A peça faz parte do Monumento Nacional da Cidade de Ouro Preto e encontrava-se tombada pelo Iphan desde 1938, não podendo ter sido retirado do conjunto a que pertencia, implicando em mutilação do bem protegido.  Por isso, em ação civil pública proposta pelo MPPG e MPF, foi pedida liminarmente a busca e apreensão do bem, que ficará sob guarda do Iphan até o final do julgamento. Saiba mais.

Texto: Divulgação MPMG
Edição: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação/SEC-MG

15 Oct 13:19

Amazon aposta na venda on-line de obras de arte

Quando a professora aposentada de arte Judy DeFord, de Seattle, recebeu um e-mail da galeria Catherine Person, viu um nome conhecido na lista de artistas. Era Allyce Wood, uma antiga aluna. "Pensei: 'Maravilha!'. E resolvi comprar um trabalho", contou. Mas, em vez de ir pessoalmente até a galeria, a dez minutos de distância, ela entrou na Amazon Art, seção de belas-artes e objetos colecionáveis lançada pela Amazon em agosto. Clicou sobre as imagens, selecionou um desenho e o comprou por US$ 160. A Amazon está apostando que milhões de consumidores como DeFord vão comprar pinturas e gravuras do mesmo modo como hoje compram calçados ou livros on-line. Para atraí-los, a loja virtual procurou galerias em alguns países, entre eles os Estados Unidos, com uma proposta: ofereçam seus trabalhos em nosso site e, por uma comissão de uma porcentagem sobre cada venda, nós os exporemos a 100 milhões de fregueses na América do Norte e 200 milhões em todo o mundo. Leia mais (15/10/2013 - 05h35)
15 Oct 13:18

ANP acusada de atropelar direitos indígenas

by Luiz Carlos Azenha

Tudo pelo lucro

14/10/2013

Empreendimentos

12ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás – Agência Nacional de Petróleo despreza normas, procedimentos e direitos estabelecidos

Por Centro de Trabalho Indigenista, sugerido pela Helena Ladeira no Facebook

A agenda de petróleo e gás do governo segue atropelando direitos humanos e ambientais.Sem qualquer comunicação oficial, os povos indígenas afetados, com raras exceções, não têm conhecimento sobre os blocos ofertados pela ANP e consequentemente não têm oportunidade de discutir e se manifestar a respeito dos impactos das atividades de exploração e produção sobre seus territórios ou em áreas contíguas a eles.

Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética autorizou a realização da12ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios de gás e petróleo, ofertando 240 blocos em sete bacias sedimentares terrestres para a exploração de recursos convencionais e não-convencionais.

Em quatro destas bacias – Acre-Madre de Dios (Acre e Amazonas),  Paraná (Paraná e São Paulo), Parecis (Mato Grosso) e Paranaíba (Maranhão, Piauí e Tocantins) – os blocos, quando não colidem com os limites de Terras Indígenas (TIs) ou distam menos que 10 km destas, se sobrepõem a áreas com processos de regularização fundiária em curso, em fase de identificação ou correção de limites.

Como se não fosse necessário transparecer e discutir os possíveis conflitos socioambientais provocados pelos futuros empreendimentos de petróleo e gás nas regiões em que pretendem ser instalados, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) se limitou a divulgar a localização dos blocos exploratórios no Pré-Edital de Licitações para a Outorga dos Contratos de Concessão para Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, uma publicação técnica e direcionada aos possíveis empreendedores.

Os mapas constantes no pré-edital não apresentam a localização de TIs e Unidades de Conservação (UCs) afetadas, e omitem que os blocos incidem sobre áreas definidas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como de prioridade extremamente alta para a conservação; sobre demandas de criação de UCs em curso (como a UC Campinaranas do Rio Ipixuna, afetada pelos blocos AC-T-08 E AC-T-09 na Bacia Sedimentar do Acre-Madre de Dios, que tramita em fase de análise no ICMBio e já tem inclusive área proposta de 307.763 ha); e sobre UCs já estabelecidas. Além disso, a delimitação dos blocos apresentada demonstra que a ANP desconsiderou algumas das recomendações feitas pela Funai  em resposta à consulta quanto à incidência e afetação dos blocos sobre territórios indígenas.

Soma-se a estes problemas o fato de que um dos objetos de exploração desta rodada de licitações, os chamados recursos não convencionais, segundo a própria ANP, carecem de atenção por parte da sociedade no que tange aos riscos ambientais de sua exploração e explotação.

Este assunto foi objeto de nota por parte da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, e da Academia Brasileira de Ciências, que solicita a moratória da exploração e explotação de recursos não convencionais e a suspensão da 12ª Rodada de Licitações, por ainda não haver conhecimento técnico e procedimentos seguros que garantam a ausência dos riscos e danos ambientais que têm sido verificados em outros países.

Dentre os impactos nas áreas de produção de recursos não convencionais como o gás de folhelho (shale gas, em inglês), destaca-se o comprometimento de recursos hídricos superficiais e subterrâneos por contaminação e/ou superexploração, o alto índice de emissão de metano e outros gases de efeito estufa, a contaminação de solos por metais pesados e elementos radioativos, e a falta de regulamentação para o emprego de substâncias químicas utilizadas no método de faturamento hidráulico (fracking, em inglês).

No atual estado da arte, a exploração de recursos não convencionais na Bacia do Paraná, por exemplo, traria sérios riscos para a integridade do Aquífero Guarani, recurso estratégico para o país e para a humanidade como um todo.

A ainda imatura regulamentação ambiental específica para a etapa de concessão de blocos exploratórios favorece que estes potenciais conflitos sejam gestados.

Atualmente, o processo de delimitação dos blocos a serem outorgados para exploração é definido pelaResolução CNPE nº 08/2003, que determina a exclusão de áreas com restrições ambientais dos blocos a partir de manifestações de órgãos estaduais responsáveis pelo licenciamento ambiental e gestão de UCs.

A estas manifestações soma-se o parecer técnico a ser elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás (GTPEG), instituído no âmbito do Ministério do Meio Ambiente e composto por técnicos do MMA, IBAMA e ICMBio, responsável por avaliar os impactos e riscos ambientais e conflitos com os diferentes usos do território em que as atividades serão desenvolvidas.

Durante esta etapa, não há qualquer regulamentação legal que indique a obrigatoriedade da participação da Funai e de outros órgãos competentes ao caso, e tampouco que suas recomendações sejam consideradas, cabendo-lhes participar apenas durante a fase de licenciamento das atividades, quando há legislação específica.

Durante a etapa de definição de limites dos blocos, as avaliações de impactos socioambientais ficam então exclusivamente a cargo do GTPEG, que não tem competência técnica para se manifestar a respeito de impactos sobre territórios indígenas.

O Parecer Técnico nº 03/2013 do GTPEG, que aponta os riscos da exploração de recursos não convencionais e demais problemas ambientais mencionados anteriormente, parece ter sido desconsiderado pela ANP.

Além de considerações técnicas, o GTPEG aponta falhas graves no próprio processo de aprovação do leilão: “Em 7 de agosto de 2013 o GTPEG foi surpreendido com a publicação, no Diário Oficial da União, da Resolução CNPE n° 6 de 25 de junho de 2013, que autoriza a realização da 12ª rodada de licitações de blocos para a exploração e produção de petróleo e gás natural.  Ressalta-se que a publicação da aprovação da rodada antes do parecer da área ambiental federal é contrária ao estabelecido pela Resolução CNPE n°08/2003” (grifo nosso).

Valendo-se desse conjunto fragmentado de protocolos, nomeados como “Diretrizes Ambientais”, a ANP oferece uma falsa imagem aos empreendedores de que os blocos ofertados estão livres de restrições ambientais e conflitos territoriais, e será durante a etapa de licenciamento, quando os blocos serão recortados, as atividades de exploração e produção limitadas e conflitos territoriais instaurados, que as empresas se darão conta de que compraram gato por lebre.

Tais conflitos poderiam ser desde já evitados caso houvesse entendimentos e procedimentos mais qualificados para a delimitação dos blocos que serão outorgados em leilão.

Com isso, menos do que fomentar a indústria de petróleo e gás no Brasil, a condução deste processo pela ANP tem fomentado insegurança jurídica entre os investidores e entre os povos indígenas, que terão seus pleitos territoriais ameaçados e inflados os conflitos fundiários já em curso no Brasil.

O que se vê é a repetição dos atropelos do governo quando da atuação da GEORADAR na região do alto Juruá (empresa contratada pela ANP para a realização de levantamentos sísmicos na Bacia Sedimentar do Acre-Madre de Dios), conduzindo àquela vez, assim como desta, uma agenda de petróleo e gás que viola o que preceituam normas internacionais das quais o Brasil é signatário – como a Convenção 169 da OIT, que aponta em seu artigo 7º que “os povos interessados (…) participarão da formulação, implementação e avaliação de planos e programas de desenvolvimento nacional e regional que possam afetá-los diretamente”; e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, que expressa em seu artigo 19 que “os Estados consultarão e cooperarão de boa-fé com os povos indígenas interessados, por meio de suas instituições representativas, a fim de obter seu consentimento livre, prévio e informado antes de adotar e aplicar medidas legislativas e administrativas que os afetem”.

Mesmo com sucessivas manifestações dos povos indígenas, como a Carta Declaratória sobre a Prospecção e Exploração de Petróleo e Gás no Juruá e a Carta Aberta dos Povos do Vale do Javari Sobre a Ameaça de Projetos Petroleiros no Brasil e no Peru, a ANP não envida nenhum esforço de informar, discutir e estabelecer dialogo prévio a respeito das ações que promove e seus impactos sobre as populações locais.

Com tantos atropelos, cabe questionar qual a legitimidade da ANP, no que tange à sua capacidade técnica e idoneidade, para gerir uma política ambiental de petróleo e gás.

Como parte interessada, não deveria caber a este órgão decidir o que deve ser considerado dos pareceres técnicos emitidos pelos órgãos competentes e quais normativas legais que regem a condução do processo devem ser respeitadas ou não.

Seus procedimentos têm acirrado o quadro de conflitos decorrente da agenda governamental de fomento a empreendimentos de infraestrutura com base na fragilização e desconstrução da legislação e dos órgãos responsáveis por defender os direitos dos povos indígenas.

No afã de cumprir suas metas, põe na conta dos povos indígenas e de investidores riscos que poderiam ser evitados por meio de um processo transparente de consulta e diálogo, prevenindo potenciais conflitos.

Leia também:

Paulo Metri: Falta o povo descobrir sobre a entrega de Libra

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15 Oct 13:17

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by ladybird13
15 Oct 13:01

Câmara realiza videochat para discutir aumento de penas para crimes contra animais

by rafaelapietra

Por Rafaela Pietra (da Redação)

Um videochat, realizado hoje (15) na Câmara dos Deputados, discutirá os maus-tratos contra animais e o aumento de penas para quem cometa crimes contra cães e gatos. Presidido pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e realizado pela Coordenação de Participação Popular da Câmara, o evento vai discutir os principais pontos da proteção animal. Tripoli é autor do Projeto de Lei 2833/11, que aumenta as penas para quem maltratar animais domésticos para seis anos de prisão.

O debate é aberto à sociedade e será iniciado às 11h. Para participar, basta clicar no link do videochat que estará disponível na página do Câmara Notícias ou encaminhar perguntas para o Disque Câmara (0800 619 619).

O deputado Ricardo Tripoli estará à frente da discussão, na bancada da TV Câmara, com apresentador e mediador, recebendo as perguntas via internet e as repassando ao vivo.

Segundo Trípoli, o projeto está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara. “Eu espero, nas próximas semanas, termos aprovado um projeto dessa dimensão. A proposta atende à maioria da população brasileira que espera ver reparados os direitos animais, que sentem dor, frio e calor como qualquer ser vivo”, afirma.

A proposta que será analisada é o texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) com alterações feitas pelo relator, deputado Márcio Macêdo (PT-SE). As modificações abrandaram algumas penas previstas no texto original. Conforme o texto aprovado pela CCJ, a punição para quem matar cão ou gato será de três a cinco anos de reclusão. O projeto do deputado Tripoli previa reclusão de cinco a oito anos.

No caso de crime culposo, quando não há a intenção de matar, a pena aprovada na CCJ foi detenção de três meses a um ano, além da multa. O projeto original previa, nesses casos, detenção de três a cinco anos.

Agravantes
Na hipótese de morte do animal, o texto a ser votado pelo Plenário também especifica como agravante o fato de o crime ter sido cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura ou outro meio cruel. Nesses casos, a pena seria de seis a dez anos de reclusão. Entre outros pontos, o texto estabelece ainda punição para os casos de abandono do cão ou do gato pelos seus responsáveis (detenção de três a cinco anos) ou ainda para a exposição do animal em situações que coloquem em risco sua integridade física (detenção de dois a quatro anos).

Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/88) prevê sanções penais e administrativas para condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, incluindo os animais. Mas a pena de detenção de três meses a um ano, com multa, no caso de maus-tratos ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados é considerada branda pelas organizações protetoras dos animais, já que na maioria das vezes essa detenção é substituída pelo pagamento de multa ou convertida em cestas básicas.

Outros animais
O coordenador da Frente Parlamentar do Congresso em Defesa dos Direitos Animais, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), elogia o projeto de Tripoli, mas defende a inclusão na lei da proteção de todos os animais, não apenas de cães e gatos. Na avaliação de Izar, é preciso ainda definir no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) o que seriam os maus-tratos contra animais. “Hoje, o grande problema é que não existe uma tipificação. Fica a critério do juiz”, observa Izar.

O autor da proposta, Ricardo Tripoli, lembra que outras matérias em análise na Câmara, como o Código Federal de Bem-Estar Animal (PL 215/07), de sua autoria, tratam da proteção a outros animais, como os explorado para produção e circo. Ele acredita, no entanto, que em um primeiro momento é preciso tratar de cães e gatos, que são maioria nas residências brasileiras. Trata-se, segundo ele, de uma demanda emergencial, e fazer a modificação no Código Penal levaria mais tempo.

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15 Oct 12:47

Contra fome, religiosos liberam consumo de gatos, cachorros e burros na Síria

Um grupo de xeques e ulemás sírios emitiram nesta terça-feira uma fatwa (espécie de decreto islâmico) pelo qual permitem aos habitantes dos subúrbios do sul de Damasco comer gatos, cachorros e burros para não morrerem de fome devido à guerra civil que dura mais de dois anos. "Fazemos uma chamada humanitária dolorosa a todo o mundo sobre a situação que estamos vivendo no sul de Damasco", disseram os clérigos em um vídeo publicado na internet. Os religiosos denunciaram que os moradores dos distritos do sul, cenário diário de bombardeios e enfrentamentos entre as forças do regime de Bashar al-Assad e os rebeldes, correm o risco de morrer de fome. Leia mais (15/10/2013 - 09h23)
14 Oct 18:41

Gauzak Design: The Barcelona-based trio rethinks manufacturing as part of the design process, rather than an expense

by Lauren Espeseth
Gauzak Design
Few creative teams are aware of the impact of design as Gauzak, the trio working on the basis that design is undeniably present in every object and every moment around them. Gauzak Design was born in...
Continue Reading...
14 Oct 18:40

Pechincha

by Mariana Inbar

Se você estivesse passeando por Nova York e desse de cara com uma banquinha vendendo os quadros acima por US$60, você passaria reto? Pois se essa é sua resposta, nossos pêsames: você teria perdido a oportunidade de comprar um quadro original do Banksy por muito menos do que os US$200 mil que eles realmente valem.
E foi exatamente isso que aconteceu no último sábado: o artista montou uma banquinha ali no Central Park, colocou alguns de seus trabalhos à venda com um senhorzinho com cara de paisagem tomando conta do negócio e pronto: quem curtiu o que poderia ser apenas uma cópia dos quadros de Banksy, levou um para decorar a casa se deu bem. Quem nunca nem ouviu falar no artista e levou alguns quadros do mesmo jeito também não mandou nada mal. Ao longo do dia inteiro, apenas três pessoas compraram quadros, com as vendas totalizando meros US$420. Ficou histérico? Pois nem adianta ligar as anteninhas agora: Banksy já disse que não vai repetir a dose. Quem comprou, arrasou. Quem não comprou… Só resta chorar. Abaixo você confere o vídeo que o próprio Banksy postou, mostrando o descaso de quem passou batido e a sorte de quem investiu na arte sem precisar desembolsar uma fortuna.
Toda a ideia dessa iniciativa foi genial e a cara do Banksy. A mensagem me parece clara, para nos fazer pensar sobre o verdadeiro valor da arte: será mesmo que todo mundo que passou por aquela vendinha achou que tratavam-se apenas de “mais cópias do Banksy” ou achou que eram apenas quadrinhos de mais um hippie querendo uns trocadinhos? E se fosse, teria o mesmo valor do quadro pendurado dentro do MoMA? O que diferencia uma arte da outra? Pagamos pelo nome na assinatura do quadro ou pagamos pela beleza ou mensagem dele?
E mais: levando esse raciocínio para a moda, o questionamento é o mesmo. Gostamos do vestido porque ele é de grife ou porque ele é lindo mesmo? Se pegássemos um vestido da Saint Laurent e colocássemos numa arara da Forever 21, será que alguém daria alguma bola para ele? Será que uma jaqueta da Chanel na arara da Zara viraria um investimento imperdível ou apenas mais uma peça de fast fashion que passaria batida pois “daqui há seis meses vai estar esgarçada ou ultrapassada”? Quando tiramos o rótulo das coisas e a julgamos pelo que elas realmente são, nuas e cruas, será que elas retêm seu valor?

Foto: This is colossal

11 Oct 21:50

mudwerks: (via Performing Artsy: 1920 | Shorpy Historical Photo...



mudwerks:

(via Performing Artsy: 1920 | Shorpy Historical Photo Archive)

Circa 1920. “Marion Morgan Dancers.” Nitrate negative by Arnold Genthe, specialist in the gauzily draped (and undraped) subject. View full size.

11 Oct 16:03

Ingrid Bergman and Gregory Peck in Spellbound (Alfred Hitchcock,...



Ingrid Bergman and Gregory Peck in Spellbound (Alfred Hitchcock, 1945)

11 Oct 16:02

Photo



11 Oct 16:00

The Devil’s Pet by Thorunn Arnadottir

11 Oct 15:57

Photo



11 Oct 15:51

empty rooms of Twin Peaks x















empty rooms of Twin Peaks x

11 Oct 15:50

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11 Oct 15:48

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11 Oct 15:45

nevver: Negative space


Hans-Peter Feldmann


Hans-Peter Feldmann


Hans-Peter Feldmann

nevver:

Negative space

09 Oct 17:14

Disconnect Search: faça buscas na web sem deixar rastros

Editora Globo

A essa altura, você já cansou de saber que a privacidade na internet é uma ilusão e que tudo o que você faz online está sendo armazenado e processado por algum software - seja quando o Google ou o Facebook te vendem anúncios baseados nos seus dados de navegação ou quando a NSA visita casas de "suspeitos" que ganharam esses status por procurarem por algo subversivo no Google. Mas não pense que você precisa se conformar com isso.

Ao menos temos Brian Kennish, um ex-funcionário do Google, e Casey Oppenheim, um advogado, fundadores do projeto Disconnect, que lançou essa semana o Disconnect Search, extensões para Firefox e Chrome que prometem proteger os dados a respeito das suas buscas pelo menos das empresas que as fazem.

"Nossas informações pessoais deveriam pertencer a nós, mas hoje milhares de empresas coletam nossos dados de maneira invisível na internet, incluindo o site que você vai para buscar algo. Frequentemente, esses dados são vendidos em um pacote sem a sua permissão", diz o site.

Editora Globo
Extensão está disponível para Chrome e Firefox

"Entender como esses dados são acessados e coletá-los deveria ser simples", advogam os criadores do Disconnect. E com razão. Logado ou não na sua conta do Google, do Yahoo! ou da Microsoft, esses sites coletam informações sobre as buscas que você faz e as usa para te vender publicidade específica e adequar os resultados àquilo que você busca. Pra isso, no entanto, seus dados estão sendo armazenados e coletados. Se isso te incomoda, agora basta instalar o Disconnect Search no seu navegador para que ele impeça os serviços de busca de registrar e identificar sua busca.

Os donos da empresa patentearam a tecnologia capaz de esconder esses dados. De acordo com o Techcrunch, o método é o seguinte: os termos de busca são roteados pelos servidores do Disconnect, fazendo parecer que as buscas vieram de lá e não do seu computador. Todas as buscas são encriptadas, o que impede até os provedores de identificá-las.

As extensões não impedem que entidades governamentais - sim, estamos falando da NSA - acessem seus dados de busca, mas impede que os serviços de busca sejam incapazes de detectar e arquivar esses dados, o que já é um grande passo.

 

17 Oct 17:35

R. Crumb Illustrates Bukowski

by Maria Popova

Two grand masters of irreverence come together.

In the early 1990s, two titans of the artfully cynical and subversive joined forces in an extraordinary collaboration: Legendary cartoonist and album cover artist R. Crumb illustrated two short books by Charles Bukowski, Bring Me Your Love (public library) and There’s No Business (public library). Crumb’s signature underground comix aesthetic and Bukowski’s commentary on contemporary culture and the human condition by way of his familiar tropes — sex, alcohol, the drudgery of work — coalesce into the kind of fit that makes you wonder why it hadn’t happened sooner.

In 1998, a final posthumous collaboration was released under the title The Captain Is Out to Lunch and the Sailors Have Taken Over the Ship (public library) — an illustrated selection from Buk’s previously unpublished diaries, capturing a year in his life shortly before his death in 1994.

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04 Oct 19:28

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by aloadai