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23 Dec 20:28

Crumb

21 Dec 19:19

‘Keep the faith’: Letter from Frank Sinatra to his daughter, Nancy (1969)


 
A letter from Frank Sinatra to his daughter Nancy—which she kept framed in her house—penned around 1969.

According to an article in the Toledo Blade dated April 19, 1969 “keeping the faith” for Nancy included “a refusal to take alimony from her husband, because she considered it ‘unfair’ when she is perfectly capable of working.”
 

from the desk of
FRANK SINATRA

Chicken — a thought.

Strange, but I feel the world we live in demands that we be turned out in a pattern which resembles, in fact, is a facsimile of itself. And those of us who roll with the punches, who grin, who dare to wear foolish clown faces, who defy the system — well, we do it, and bully for us!

Of course, there are those who do not. And the reason I think is that, (and I say this with some sadness) those up-tight, locked in people who resent and despise us, who fear us, and are bewildered by us, will one day come to realize that we possess rare and magical secrets, and more — love.

Therefore, I am beginning to think that a few, (I hope many) are wondering if maybe there might be value to a firefly, or an instant-long roman candle.

Keep the faith

Dad

Below, a father and daughter duet:
 

 
Via Letters of Note

21 Dec 18:25

Nova temporada de Game of Thrones chega junto com uma CERVEJA especial da série!

by Morph
Game-of-Thrones-Iron-Blonde-AleTemporada esta que será um pouco mais longa que as anteriores.
21 Dec 18:22

Uma contra-contra-lista de destaques de 2012, por Janaína Azevedo

by Gustavo Brigatti
janaína

óia eu!

É só um começar a dar coice que logo temos uma roda punk de mulas. Que beleza! Chega agora a listinha da Janaína Azevedo, amiga e colaboradora das antigas do Remix.

Biquem.

O melhor disco: Advaitic Songs, do OM
De repente a união de vocais que evocam cantos hindus, arranjos de cordas extensos e muita distorção pareça algo chatíssimo, mas acredite, não o é no Advaitic Songs.

A perda de tempo: especulação de shows sem limite
Essa prática é comum e já vem de outros anos, mas para 2013 espero que os responsáveis pelos shows e suas divulgações sejam mais responsáveis com as emoções dos fãs.

A descoberta: Gary Clark Junior
É o filho perdido do Al Green e do Jimi Henrdrix, e vai tocar no Brasil ano que vem.

O show que ninguém foi: Japandroids, no Beco
(Mentira, na verdade tinha público sim) mas pouquíssimos estavam lá pelo show, era bem evidente isso. Uma pena pra quem não aproveitou a banda, pequeninha no tamanho, mas bem grande no barulho e na diversão.

A surpresa: Frank Ocean
Na super join venture de hip hop moderninho Odd Future, não é que surge um cantor de R'n'B altamente safado! Sentimento, é bem essa a palavra.

A enganação: Voto com o relator, Lana Del Rey é pra massacrar o bom gosto do cidadão.

A capa: Medialunas
Desenho à mão cheio de referências noventistas, só podia ser coisa do casal mais querido do underground nacional. (menção honrosa: as três capas dos singles do Bemônio são assustadoramente lindas)

O pior disco: I Bet On Sky, do Dinosaur Jr
É com muita dor no coração que afirmo: esse disco é chato, modorrento e pouquíssimo inspirado.

O disco que mais ouvi este ano: Blues Funeral, do Mark Lanegan Band
Mark Lanegan não curte tietagens, eu não curto tietar, mas graças às circunstâncias do show dele no Cine Joia, em abril, foi inevitável que  nos cumprimentássemos. Eu só agradeci pelo disco e ele, sem nem me olhar, respondeu somente "you´re welcome". É sempre uma grande oportunidade a de agradecer pessoalmente por algo que nos importa tanto, e isso só fez do Blues Funeral um disco mais estupendo ainda.

O disco gaúcho: Scafandro
É lindo demais o nosso representante ambient.

20 Dec 02:02

Photo

janaína

desculpa mas jhdiwyfwgyeh



19 Dec 00:03

Peanuts

18 Dec 23:32

Prediction

17 Dec 15:23

40 mil tons de negro

by Alexandre de Santi
janaína

demência do outro lado do mundo

SAMSUNGSaiu na noite anterior, quase onze. Queria tirar da cabeça, deixar, esquecer, gastar tempo. Saiu e desencontrou, ali na estação de Ropongi e seus milhares de japoneses e japonesas prontos pra balada. Havia negros, também: os de pele, africanos, guardas dos estabelecimentos noturnos, das casas de strip tease, vendedores de drogas; e os executivos, de volta pra casa ou em direção a algum bar. Se lembrou de Kiki, “olha como esse povo é negro, nenhuma roupa colorida”. Era mesmo, mas pra ele não importava muito: os seus também eram. Com orgulho. 

O desencontro levou de volta ao hotel e à tentativa de sono. Demorou, mas veio. Acordou cedo para o café – dormiu pouco, portanto. Tirou a fome da barriga e voltou pro quarto. Devia trabalho. Exalava ansiedade. Resolveu fazer. Terminou. Aproveitou e pintou um trapo, de dois lados, duas idéias e dois sentimentos diferentes: estava do outro lado do mundo com a sua vida, aquela desde criancinha no colo do pai, a mesma desde a adolescência com um sentimento social crítico. Por volta de meio-dia, desceu para o evento.

SAMSUNG

Não era ainda o jogo, não ainda. Era um almoço, com o 10 de sua infância, a mãe dele e todos os outros. Que conhecera aos poucos, uns aqui, outros ali, desenvolvendo essa e aquela relação mais íntima, “e aí Biro-Biro!” e coisa e tal. O camisa 10 tirava fotos, autografava camisas, e ele, que não tinha pensado em fazer isso, resolveu também: pediu assinatura naquela réplica de antigamente, tirou foto com ele e com sua mãe, que lembrava a avó – sua, não dele. Depois de muitos flashes, o camisa 10 foi ao centro do palco falar, e… chorou.

Chorou logo de cara, voz embargada, que havia 22 anos dele ter levado todos ali ao seu primeiro êxtase nacional. E que convivendo com seus torcedores, os de agora, os de antes e os de amanhã, como Giovana, do alto dos seus 7 anos e do fundo de seus olhos de criança observadora, acabara conhecendo histórias muitas. Havia “Jesus”, que perdera a mulher, 33 anos, ataque cardíaco fulminante, um dia antes da viagem; havia os que estavam ali pelo amigo doente, com câncer, que não pode vir; havia sua mãe e os tempos de preparar maionese pra vender cachorro quente, na cidade natal, antes de qualquer fama; havia um dos rapazes, “aquele que estava no fundão do ônibus”, que havia caído na escada na noite anterior e estava internado, traumatismo craniano, inconsciente no hospital – perderia o jogo, e corria o risco de perder também a vida. Espinhas gelaram em comoção.

Então um outro, também famoso, foi chamado ao microfone, e sentenciou: “trouxemos um estádio pra cá”. Em vôos que tiveram de ser interrompidos por conta de cantoria e até poropopó. Discursou, esse famoso, sobre aquele Doutor magrelo e suas ideias de democracia que haviam lhe conquistado; e diluiu o conflito de classes, ali também presente, ainda que menos, dizendo que nós, os de negro, éramos sua representação de um “Brasil ideal”, onde todos são iguais sob os ensinamentos do Magrão de 82.

Falaram do jogo, e dos jogadores, e o camisa 10, agora jornalista, deixou transparecer que entre eles a questão de classe era mais evidente. Havia o de black power, aquele do gol enorme na Bombonera, e suas gírias e trejeitos de torcedor, de periferia, “aqui é Corinthians”. Havia o pintor amigo do Doutor, havia o zagueiro-artilheiro, havia também o camisa 20 que o camisa 10 admirava e dizia ser um dos últimos no futebol mundial. Falou ainda do futebol como um todo, seu empobrecimento técnico em nome da velocidade e da aplicação tática, de América contra Europa, de como deixamos nosso jeito de ganhar ser jogado fora pela mentalidade de lá. Mas que hoje era isso, e dentro disso, sim, éramos da América os melhores, indubitavelmente os melhores. Terminou, o camisa 10, falando da força do time, que se apoiava dentro de campo, um correndo pelo outro, e de como nosso capitão não deixou aquele um com as asinhas mais de fora cantar de galo no terreiro que ele, vindo de baixo, construíra até ali, cinco anos de clube. Desde a Série B.

Então veio o ônibus, e as bandeiras na janela, e as cantorias, e muitos outros ônibus no caminho que dessa vez foi bem mais breve. Não podiam colocar nada pra fora, nem corpos, nem pano. Ficou imerso em seus pensamentos sobre a pouca existência de câmeras de segurança naquele lugar; nas bicicletas largadas sem travas pelas ruas, os guarda-chuvas também. Pequenas coisas de uma outra realidade, impossível de destacar da condição material. Poderia ser assim também lá? Tanta coisa a superar antes disso, pensava, até que de repente chegaram. Só não sabia direito onde.

Porque quando avistou aquela multidão tomando a praça em frente ao estádio, pensou estar no Pacaembu. Era gente, muita gente, era um esquenta com bateria se misturando ao circo plastificado da Fifa. De um lado, barracas de venda de produtos de beleza, de empresas de eletroeletrônicos, “fan festa” oficial e oficialesca. Do outro, a favela, sim, que havia gente ali de todo lado, de todo canto, endividados pela viagem, com a sua outra festa, que cada dia cabe menos nos estádios e que ali, paradoxalmente na zona de controle, encantava e diminuía a força dos muitos guardas e voluntários que tentavam organizar as escadas. Lembrou de seu pai e da primeira visão que teve da Praça Charles Miller tomada, ali de cima como quem desce das Clínicas, e por alguns instantes percebeu que, sim, a vida, aquela de antigamente, das coisas mais simples e menos vigiadas, ainda pode ser.

SAMSUNG

Circulou pelo meio de sua gente, sacando fotos de muitos, vídeos de outros tantos. “E aí Biro-Biro”, “sensacional essa bandeira do Magrão hein, pode tirar foto?”, e de repente as horas passavam rápido rumo ao centro do campo e o apito que daria início à razão de tudo aquilo. Havia demência do outro lado do mundo, sim, ainda que uma demência mais privilegiada socialmente do que aquela que conhecera. Em outras palavras, e se misturassem os lugares da arquibancada com os da numerada, todo mundo junto? Era aquilo. Um embate, e ao mesmo tempo um abraço.

Disse o rapper famoso que o seu lugar nunca sai de você. Ali, isso transparecia nos milhares entoando “fãquiú chélsiiiii”, pra inglês nenhum entender, e aterrorizando qualquer camisa azul que passasse, mesmo que a maioria carregasse olhos puxados e não bretões. A torcida do Chelsea, aquela dos hooligans beberrões, bem, essa quase não viu. Resolveu entrar e, do lado de dentro, mais vendas e consumo, de bebidas, comida e roupas. De repente um senhor, cabelos brancos, vê a bandeira do Doutor pendurada em suas costas e se emociona. Sem falar uma palavra, mostra uma foto que carrega nas mãos. Do Corinthians jogando, doutor no centro, campo de terra batida, aquela magreza estonteante iluminando cada canto do papel. Um abraço, e fotos. Difícil saber quem estava mais admirado. Rodou um tanto mais e, finalmente, foi buscar seu lugar dentro do estádio.

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SAMSUNG

Lugar que era marcado, mas e daí? Circulavam todos por todos os lados, admirados com seu próprio feito, “quanta gente, não é possivel, o que é isso?”. Ali estavam todos, todos. Os senhores cujo primeiro jogo havia sido em 1948, e que invadiram o Rio em 1976. Jesus e sua faixa de “arigatô, Mirela”, homenagem ao amor que morte nenhuma pode parar. A menina Giovana. Lucas e a máscara de Panda, Zé, Gabriel, Rafael, Milene. E também Lelê e seu filho, Lucas; Sid, o companheiro de tantas viagens; Franz, o eterno, junto a seu pai igualmente eterno. Estavam os companheiros de Autônomos, Gabri, Sema, Bruno, Felipão, Gansinho, o enorme Matusa. Estavam Vanessa, Izabel e Luiz. Estava Camila. Estava sua mãe. Estava também seu pai. Todos cantando, pulando, jogando junto com o time que não pode parar, que se parar emperra.

SAMSUNG

Foi assim, e só assim, que Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo; Emerson (Wallace) e Paolo, o Guerrero (Martínez), além do enorme Tite, puderam espalhar pra todo o planeta o grito daquela gente, louca o suficiente ou rica o suficiente pra atravessar o mundo pra vê-los jogar. Eram 68 mil pessoas naquele estádio com todos os ingressos vendidos; bem mais da metade, ao menos naquelas pouco mais de duas horas, completa e totalmente Corinthians. Quarenta mil tons de negro. Jogando papel no campo, acendendo sinalizadores mesmo que o telão diga pra não acender, roubando o chapéu do guardinha pra fazer graça, mandando um “oooh o caralho!” quando das interjeições gringas por conta de uma jogada mais perigosa do Chelsea e gritando com todas as forças quando Paulinho e Jorge Henrique tabelam, Danilo corta, chuta, a bola resvala na zaga e Guerrero, o Paolo, empurra pra dentro, bem Corinthians, bem sofrido,  beeeeeeeem gostoso, pra lembrar Basílio e Tupãzinho e fazê-lo, finalmente, agarrar a camisa da sorte e chorar sem vergonha nenhuma.

Dona Cida, a mãe do camisa 10, puxou seu agasalho pela touca. Olhos marejados, ambos, e um abraço, de agradecimento mútuo.

- Parabéns – disse ela.

Que éramos campeões do mundo. Em casa. Outra vez.

SAMSUNG

Eternamente em vossos corações,

Kadj Oman

17 Dec 14:03

FOTO: preso portava réplica de identidade com foto do cantor Bob Marley

Réplica em tom de brincadeira foi encontrada durante operação contra o tráfico de drogas em Porto Alegre


17 Dec 14:02

10 Years of Scrobbling: Last.fm revela insights da música através dos hábitos de seus usuários

by Samanta Fluture

A importância dos dados como fenômeno para entender os hábitos dos usuários é indiscutível. O Last.fm tem feito isso por mais de 10 anos, ao coletar informações sobre o que seus usuários estão ouvindo. Agora, o serviço comemora seus 10 anos no ar com um microsite especial contento insights das informações que recolheu durante todo esse tempo, o 10 Years of Scrobbling.

Os dados revelam, por exemplo, que Smells Like Teen Spirit é a música mais popular da década no mundo, enquanto no Brasil é a Wonderwall do Oasis. Já a banda mais popular, tanto no Brasil como no mundo, é Coldplay.

Como já é esperado, os insights também mostram que, quando uma banda se separa ou um músico morre, há uma relação direta com o repentino aumento de ouvintes de suas músicas.

A morte de Michael Jackson resultou em 1 milhão de plays de suas músicas em um dia.

No site 10 Years of Scrobbling, você pode conferir uma linha do tempo interativa com os fatos históricos na música nos últimos 10 anos, e como eles influenciaram os hábitos dos ouvintes do Last.fm. Também pode conferir o Top 100 músicas e artistas da década, filtrado por lugares e tags.

 

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Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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16 Dec 23:52

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15 Dec 14:24

Adeus Dave Brubeck

by Neto

Dave Brubeck e eu nunca nos entendemos. Tudo começou em meados da década de 70. Estou no meu quarto, sete anos de idade, ensaiando Carinhoso na flauta doce. Meu pai abre a porta, olha a cena e dispara: “Na nossa família ninguém tem talento para a música”. Que maneira de acabar com a fantasia de uma criança. Daí em diante, sempre que ouvia Brubeck e sonhava em tocar como ele, lembrava da maldição familiar. Justo ele, cuja mãe proibira de ouvir rádio para força-lo a tocar. O tempo passou e lá pelos 30 e poucos anos, decidi desafiar a maldição e ter aulas de piano. Numa vitória pessoal, consegui martelar Take Five com razoável desenvoltura. Queria assisti-lo ao vivo, queria ve-lo tocar mais do que qualquer outro artista. Mas Dave Brubeck continuava lá, na capa do CD, me olhando distante. Com a mesma idade, Brubeck simplesmente criou o que mais tarde Miles Davis chamaria de Cool Jazz. Com Paul Desmond, gravou um dos mais importantes álbuns da história. Lançado em 1959, Time Out era tão moderno que foi odiado pela crítica, com uma profusão de métricas nunca antes vista como 5/4 ou 9/8 ao invés do tradicional 4/4. O disco só fez sucesso quando o presidente americano Dwight Eisenhover, um amante do jazz, chamou a atenção para sua genialidade. Do meu lado, consegui uma das 10 fotos de Brubeck tocando durante a gravação de Time Out. Está lá em casa, autografada. Mas ele não se impressionou. Em 2010, sabendo que faria um dos últimos shows de sua vida, tomei um avião e despenquei em Kansas City. Mas Brubeck cancelou o show alegando ordens médicas. Mentira. Ele sabia que eu estaria na platéia e não poupou a desfeita. Hoje, para minha final decepção, Dave Brubeck fez seu desaforo final: nos deixou, para sempre, sem se despedir. Nem eu, nem você nunca mais vamos ve-lo ao vivo. Respire fundo, essa é a vida. Hoje morreu o maior pianista branco que o jazz conheceu.




15 Dec 14:14

Understand Music (2012)

by Wagner Brenner

Animação primorosa e elegante sobre o universo musical.

A produção é da Finally Studios, que fica em Mainz, na Alemanha.

 




15 Dec 01:57

Away da sua opinião sobre vender a virgindade

by Duquian

Away (ex-Hermes & Renato) sempre demostrando opinião forte e sinceridade discorre sobre uma dos temas mais debatidos do momento: A venda do cabaço.

Via: Procurando Vagas

15 Dec 01:38

Calendário maia

by Alexandre Matias
15 Dec 01:26

“I’d like to wear a rainbow every day, and tell the world...



“I’d like to wear a rainbow every day, and tell the world that everything is o.k. But I’ll try to carry off a little darkness on my back. Until things are brighter, I’m the Man in Black.” ~Johnny Cash

14 Dec 17:57

O CASO DE TRÁFICO HUMANO QUE ESCANDALIZA A ARGENTINA

by lola aronovich
Eu nem sabia o que estava acontecendo, até receber um email da Mari, que mora na França. Ela conta que a absolvição de acusados por tráfico humano na Argentina repercutiu enormemente em toda a Europa, e pergunta quando vou escrever sobre isso, já que, segundo ela, eu estou “sempre super antenada” (ha ha, Mari, eu sou sempre a última a saber).
Bom, tratei de me informar. O caso é sério, e parece realmente estar sacudindo a Argentina. Nesta terça, os juízes de Tucuman, uma província argentina, absolveram todas as treze pessoas acusadas de estarem envolvidas com o sequestro e exploração sexual de Marita Veron, desaparecida há uma década.
Em 2002, quando Marita tinha 23 anos, ela saiu da casa da mãe para ir ao médico. De acordo com a descrição de uma testemunha, Marita foi sequestrada por pessoas ligadas a uma rede de prostituição. Foi jogada num carro vermelho e tornou-se uma escrava sexual. Três dias depois, ela, cambaleante e drogada, foi encontrada pela polícia a 30 quilômetros de distância. Testemunhas dizem que ela parecia ter fugido de uma orgia. A polícia diz que a colocou num ônibus de volta para Tucuman. Ela nunca chegou lá.
A mãe de Marita, Susana Trimarco, iniciou uma campanha para procurá-la, e conseguiu resgatar centenas de mulheres da escravidão sexual. Trimarco foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu várias honrarias pró-direitos humanos do governo. Mas nunca encontrou sua filha (esta busca me lembra o filme Hardcore – No Submundo do Sexo). Diz ela: “Quero minha filha viva ou morta, nem que seja só os ossos”. Parecem as palavras da mãe de Eliza Samudio. Mas são de Susana.
Mais de 150 pessoas testemunharam durante o julgamento, que levou três meses. Doze ex-escravas sexuais relataram os horrores que viveram nos bordéis. Os acusados poderiam pegar 25 anos de cadeia, mas foram absolvidos por unanimidade pelos três juízes. Protestos de direitos humanos e de movimentos de mulheres explodiram por todo o país. De acordo com um dos advogados de Susana, “Está absolutamente claro que trata-se de um caso de corrupção”. Susana disse: “Não vamos parar até que esses três criminosos [os juízes] sejam julgados. Eles foram uma vergonha para a Argentina”.
Em junho, a Caros Amigos publicou uma reportagem muito boa sobre o tráfico humano, que é o terceiro crime mais lucrativo do mundo (perde apenas para o tráfico de drogas e armas). Pra quem pensa que escravidão é algo do passado, ou restrito ao serviço terceirizado de lojas de departamento, ou que acontece só nos latifúndios da parte rural de nosso país, pense de novo.
2,4 milhões de pessoas são traficadas a cada ano. A exploração sexual constitui a ampla maioria dos casos. De cada cinco vítimas, quatro são mulheres ou meninas, e metade são menores de idade.
70 mil brasileiros, em sua grande parte brasileiras, são traficadas por ano. Os principais destinos no exterior são Espanha, Portugal, França, Itália e EUA. Mas elas trabalham espalhadas pelo Brasil também.
A mulher transformada em escrava sexual tem seus documentos retidos. Cria-se uma dívida impossível de pagar para ela, que é obrigada a se prostituir mais de dez vezes por dia. Se ela tentar fugir, pode ser morta. Sua família também é ameaçada. O lucro que as organizações criminosas têm com o tráfico de pessoas é de US$ 32 bilhões por ano.
A exploração sexual é uma praga em todo o mundo, e cada país tenta combatê-lo de sua forma. Esses dois cartazes de Cingapura são chocantes e bastante gráficos (clique para ampliar). Eles citam lojas que são apenas fachada de escravidão humana.
Esta campanha do governo de Luxemburgo diz: “Se você paga uma prostituta, você está financiando o comércio humano. Todo ano, 2,450,000 pessoas tornam-se vítimas do tráfico humano, das quais 92% acabam sendo usadas para sexo. 98% das vítimas usadas pela indústria do sexo são mulheres e crianças”. Como sabemos, a prostituição é um tema que divide as feministas. Eu sou a favor da legalização da prostituição, mas não se pode negar que a prostituição de mulheres adultas está ligada à prostituição infantil e ao tráfico humano. Prostistutas como Bruna Surfistinha formam uma minoria ínfima. E é nesse tipo de prostituta que ganha bem e diz gostar do que faz que nos baseamos para defender a autonomia e o direito de escolha à prostituição.
Este comercial anti-prostituição inverte os papéis e mostra quão agradável é prum homem fazer sexo com mulheres que ele nunca viu antes. Este anúncio israelense transforma meia calça em arame farpado. "Milhares de mulheres em Israel são mantidas contra sua vontade na indústria de prostituição. Não seja um cúmplice". 
Em 2009, a Anistia Internacional pôs uma voluntária dentro de uma mala transparente, passando por uma esteira de aeroporto, pra chocar as pessoas com a tragédia que é o tráfico humano.
Este comercial britânico é terrivelmente violento. No final, uma voz diz: “A cada minuto, uma pessoa é usada para tráfico sexual. Não feche os olhos para os perigos do tráfico humano. A cada minuto, outra jovem é traficada pela exploração sexual. Você pode parar isso”.
Que a Argentina continue buscando justiça. E o resto do mundo também.
10 Dec 16:13

Time To Quit

by Doug

Time To Quit

More work.

09 Dec 13:00

Coffin Joe’s ‘Awakening Of The Beast’ vs. Lou Reed’s guitar amp

janaína

esse metzger é um doido


 
From the DM archives: On March 15, 1969, The Velvet Underground played its last show of a three-day residency at the legendary rock club The Boston Tea Party in Boston, Massachusetts. That night’s set was recorded by a fan (no, not Robert Quine) directly from Lou Reed’s guitar amplifier. The recording became known as The Legendary Guitar Amp Tapes. Reed’s guitar is, of course, way up front and the rest of the band is barely audible. The result is a mighty electronic roar that reveals the depth and layers of Reed’s playing. Over and undertones, feedback, string buzz, the scratch of fingers on frets and the crackle and hum of tube amps combine to create a monolithic blast of metal machine music.

I’ve combined some of the Guitar Amp Tapes (“Heroin/Sister Ray”) with The Velvet’s performing “What’s Goin’ On” at End of Cole Avenue in Dallas, Texas in 1969 with an edited version of Coffin Joe’s (Jose Mojica Marin) Awakening Of The Beast . I think it makes for an edgy listening and viewing experience and one that should not be watched at work or in the presence of the easily offended.
 

08 Dec 23:27

BIFALAND - Autor(Allan Sieber)

 

 

 

 

Leia mais...
08 Dec 23:17

4:20

by Alexandre Matias

08 Dec 23:06

Bowie

07 Dec 19:30

Niemeyer Generator

by Eduardo Menezes

Niemeyer era um mágico. Ele pegava uma folha, rabiscava dois ou três traços e um mutirão de engenheiros colocava a obra de pé. Para celebrar a importância de sua obra e a grandiosidade desse fenômeno, gostariamos de apresentar o aplicativo Niemeyer Generator.

Veja como funciona passo-a-passo:

Baixe o aplicativo e prepare-se

Você tem apenas 3 segundos para fazer o seu projeto!

Tempo esgotado, é hora do aplicativo buscar no sistema qual projeto corresponde ao seu croqui.

Pronto! Pode mandar pro Aiatolá. Vamos tentar de novo?

É usar e ser eterno nessa Brasília!

07 Dec 00:02

Brubeck in context: The BBC’s ‘1959: The Year That Changed Jazz’


 
Pianist Dave Brubeck’s shedding of his mortal coil yesterday reminds us how important it is to view a figure like him in relation to his time.

Luckily we have BBC4’s 2009 documentary, 1959: The Year That Changed Jazz to do just that. Produced by documentarian Paul Bernays and UK jazz DJ Jez Nelson, 1959 scrutinizes the impact of Brubeck’s classic Time Out album alongside three others from that year: Miles Davis’s Kind of Blue, Charles Mingus’s Ah Um and Ornette Coleman’s The Shape Of Jazz To Come.

The main Brubeck segment starts 12 minutes in, and the doc explores both the racial politics inherent in the Brubeck phenomenon, and the influence of his band’s groundbreaking 1959 tour of the Soviet Bloc, Mideast and South Asia on Time Out. But the whole hour is worth watching, if only for the compelling close-readings of masterpieces like Davis’s iconic “So What,” Coleman’s intense “Lonely Woman,” Mingus’s firey “Fables of Faubus.” The doc’s juxtaposition of Brubeck’s ascendance to Mr. Cool-ness against Coleman’s Cold War-tinged urgency is also a nice touch.

With an interview roster that includes Hal Wilner, Lou Reed, Stanley Crouch, Charlie Haden, Sue Mingus, Herbie Hancock and Nat Hentoff, 1959 offers up some crucial background as to what made Brubeck and his contemporaries what they were.
 

 
Previously on Dangerous Minds:
Dave Brubeck Quartet: In Concert, Germany 1966

07 Dec 00:01

#vamostodosmorrermesmo versão Real

by Lele

Do Correio da Bahia

kate.jpg #vamostodosmorrermesmo versão Real

Kate, Atlético, Lady Di, Pituaçu, Aniversário, Sub-20, #vamostodosmorrermesmo

(Valeu o link, Mauricio)

06 Dec 13:01

O RISO DOS OUTROS

by lola aronovich

Minha primeira aparição no documentário
Algumas leitoras viram meu rosto maroto nas chamadas de um documentário que vai passar hoje na TV Câmara (anote os dias e horários: hoje, às 23 horas, amanhã, às 2 hs e 23 hs, e dia 5, às 5:30), e me cobraram explicações. Então lá vai.  O documentário, de Pedro Arantes, chama-se O Riso dos Outros, tem 52 minutos (talvez possa ser visto aqui e também no youtube). Eu recebi um dvd no final da semana retrasada. Fiquei surpresa ao ver meu nome na capa. Tá escrito assim: “Com Antonio Prata / Danilo Gentili / Jean Wyllys / Laerte / Lola Aronovich / Nany People / Rafinha Bastos”. Parece meio um jogo dos sete erros, né? Qual o nome totalmente desconhecido da lista? Vi o doc e gostei muito. Incrível como eles conseguiram entrevistar tanta gente importante (tirando essa tal de Lola aí). O Riso dos Outros faz vários questionamentos sobre tipos de piadas, censura, limites do humor, o politicamente incorreto, alvos de piadas, protestos sociais, entre outros temas sempre interessantes. Começa mostrando trechos de shows de cômicos stand up que eu nunca ouvi falar. Certo, os únicos brasileiros que eu conheço são mesmo esses ex-CQC. O que me chamou a atenção é que se eu tivesse que diferenciar o que cada um diz, não conseguiria. Parecem iguais. O tipo de humor que eles fazem é também bem parecido. E rasteiro. O destaque, infelizmente, fica pra única comediante mulher mostrada em ação, Marcela Leal, que faz chiste sobre a vida sexual de sua vizinha gorda. Ninguém ri.  Depois, na entrevista, ela defende aquela piada do Rafinha sobre como é bom pruma mulher feia ser estuprada. A comediante Nany People explica: o universo do humor é extremamente masculino, e mulheres são vítimas constantes dessas piadas. “Até as poucas mulheres que fazem humor fazem um humor muito machista”. Lá estava a Marcela pra não deixar Nany mentir. Outra coisa que chama a atenção é como alguns dos humoristas parecem totalmente sem noção. Tipo a pobre Marcela justificando a piada de estupro dizendo que “a gente brinca com todo tipo de preconceito, a gente brinca com gente feia, com gente gorda, tudo”. Sério, olha os exemplos que ela dá! Mais falta de noção quando um outro humorista afirma que politicamente incorreto é defender causas desnecessárias. Ou o Rafinha achando que a primeira Marcha das Vadias não teria acontecido sem sua colaboração –- ele nos deu uma causa pra lutar contra! Mas esse cara é tão repulsivo que até na entrevista, defendendo sua piada, ele inclui uma pausa que deve considerar hilária: “Não quero que mulher feia seja estuprada... apesar de ter muita que merece”. Ao ver o doc, descobri que a Preta Gil é uma muleta no humor brasileiro. Quando a noite não tá rendendo e o público não ri, o humorista faz uma piadinha falando que a Preta Gil é gorda, e o pessoal gargalha. O doc mostra Gentili fazendo isso e em seguida dando bronca na plateia por ter rido daquilo. Depois eu digo que as piadas que esses comediantes do status quo falam não têm absolutamente nada de inovadoras. São velharias. Já escrevi aqui: coisa de gente preguiçosa e sem criatividade que não é capaz de pensar em algo novo. E mesmo assim se acha moderna.
Várias cenas da marcha das vadias de SP são exibidas, e a militante Tica Moreno é entrevistada. Eu só apareço pela primeira vez lá pelo vigésimo minuto, e algo que eu achei muito legal da edição foi que, nessa primeira vez, eu apareço rindo pacas. Sabe o estereótipo que falam de feminista ser um bicho frustrado e mal-humorado? Pois é, minha primeira aparição é chorando de rir. Eu tô falando de como o tataravô do Rafinha já contava aquela piada velha e ultrapassada do estupro. E minha participação risonha é bacana também porque, fora gente do público, poucas pessoas riem no documentário. Acho que só tem eu e a Nany gargalhando mesmo.
Outro ponto da edição que eu gostei bastante é um que mostra vários humoristas repetindo o cansado clichê “É só uma piada”, e aí venho eu e digo: “É um insulto e eu acho que é uma demonstração de ignorância de uma pessoa dizer 'É só uma piada'. Nada é só uma piada”. Depois a equipe do doc vai até Buenos Aires entrevistar um produtor (que diz: “o humor deve gerar uma mudança na conduta, na forma de se ver o mundo, e quando isso se realiza, está fazendo arte”) e uma comediante lésbica. Fica a impressão que pra encontrar humoristas que querem transformar, só indo prum outro país. E não tem isso de “o público quer esse tipo de humor batido e discriminatório”. Como diz o ator e palhaço Hugo Possolo (com quem dividi uma mesa redonda em setembro), “Quem se curva demais pro público fica de quatro pra ele. E nunca mais se ergue”.
Outras frases que eu destaco no doc: Laerte, cartunista: “Acho que nenhum bom humorista vai perder tempo fazendo uma piada leviana sobre raça, sobre gênero”. André Dahmer, cartunista: “Se humor precisa de uma vítima, façamos a vítima certa, né? Porque tem tanta gente que merece apanhar, por que bater nos negros, ou nas mulheres, né?, que já apanharam bastante...” Antonio Prata, escritor: “Quando você ofende alguém que não pode ser ofendido pelo poder dessa pessoa, esse humor é grande. É passar a mão na bunda do guarda. Essa é uma piada que eu acho ofensiva pro guarda, mas o guarda tem uma arma e um cassetete, é engraçado porque você tá se arriscando. Passar a mão na bunda do mendigo?...”
Danilo Gentili: “Minha pretensão com a comédia nunca é denunciar, nunca é nada. É só destruir mesmo.” Ana Maria Gonçalves, escritora: “A pessoa que quer contestar tudo isso, ela é colocada hoje em dia como alguém que é careta, enquanto que é realmente o contrário. A gente deveria pensar nessa inversão de sentidos em que foram aplicadas essas duas expressões, o politcamente correto e o politicamente incorreto.” Hugo Possolo: “Qualquer manifestação artística tem a possibilidade de se expressar de uma maneira transformadora ou de uma maneira conservadora. Portanto, toda obra de arte, de uma maneira ou de outra, é política”. Jean Wyllys, deputado federal: “A Coca-Cola faz política. Quando a Coca-Cola vende um estilo de vida, ela faz política. Desculpa aí, mas você precisa aprender, dilatar o seu conceito de política, pra não cair nessa estupidez de afirmar que você não tá fazendo política. É claro que você tá fazendo política.”
Certo, e o que eu estou fazendo ali? Os produtores do doc me enviaram um e-mail no final do ano passado, quando eles ainda estavam elaborando um projeto para atender ao edital da TV Câmara. Aceitei ser entrevistada, o problema era quando e onde. Em março fui dar uma palestra e uma aula inaugural na UFRJ, e a equipe do doc se deslocou de SP pro Rio pra filmar a palestra inteira (que não foi usada na versão final do doc). Na semana seguinte, fui para a Faculdade de Direito de Franca. Antes da minha palestra, eles me entrevistaram durante quase duas horas. Como a equipe era muito gente boa, o papo foi descontraído. Por isso que eu tô rindo.
Depois da entrevista o Pedro, o diretor e quem fazia as perguntas, se revelou um leitor do meu blog. E disse que o achava muito divertido. Um grande elogio. Eu estava preocupada com o atraso do doc em ficar pronto. Sempre existe o risco de você ser retratada de uma forma pouco lisonjeira. Lembrei do Woody Allen fazendo um documentário sobre o personagem do Alan Alda em Crimes e Pecados, em que ele é comparado ao Mussolini. Mas acho que o doc não faz isso com ninguém, nem com Rafinha e Gentili. E olha que ridicularizar quem fala besteira não é nada difícil!
Bom, é isso. Fiquei feliz por ter participado, e adorei o resultado. É um ótimo documentário, que pode gerar boas discussões em sala de aula. Talvez eu use em algum curso de extensão, se eu não achar estranho mostrar um doc em que eu apareço. Eu dizendo que não tem isso de colocar preconceitos de um lado e piadas do outro, como se não tivessem associação.
05 Dec 19:23

Dead at 91, Dave Brubeck



Dead at 91, Dave Brubeck

05 Dec 16:04

um momentinho

by Dani Arrais

Que fofa essa internet!

Obrigada, Juliana Mundim, por compartilhar  :)

04 Dec 23:44

Revista Vice publica foto c/ o foragido John McAfee e deixa geolocalizaçao ativada (!)

by Jacqueline Lafloufa

Preocupada em contar vantagem e mostrar que tinha mesmo entrado em contato com John McAfee, fundador da empresa responsável por 1 dos antivírus mais populares do mercado e foragido da justiça em 1 acusaçao de homicício, a Vice se esqueceu de tomar os devidos cuidados para proteger seu entrevistado e publicou uma foto do editor da revista, Rocco Castoro, ao lado de John McAfee, sem desligar a funçao de geolocalizaçao do iPhone 4S que registrou o momento. Resultado? Rapidinho foi possível descobrir, através das informaçoes da imagem, onde no mapa a dupla estava localizada – na Guatemala, nas proximidades do Rio Dulce, como mostra a foto de satélite do Google Maps. Em seu blog, John diz ter manipulado a metadata da imagem, inserindo uma falsa localizaçao – será mesmo, ou ele estaria encobrindo o erro com uma história ~RÁQUER~? ;) A dica é da Wired.

04 Dec 23:31

How to sing