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30 Oct 19:43

O Tiozão Na Fila Da Conga

O bom de ficar velho é poder colocar a culpa no Alzheimer AUShAUShAUShA

30 Oct 19:06

Boas (ou más) notícias: em 2017 75% do acesso internet será mobile

by Carlos Cardoso

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Nos primórdios a internet móvel, assim como o cinema a televisão e a fotografia era em preto e branco. Ou melhor, cinza Netscape, mas mesmo aqueles sites jurássicos eram pesados demais para a velocidade de transmissão dos celulares d’antanho. Não que eles tivessem capacidade de exibir qualquer coisa.

Meu recorde foi quando consegui usar meu Nokia 3320 como modem de meu Palm Professional. 9.600 bauds, uma enormidade de velocidade.

Em 1989 um grupo percebeu que a velocidade das comunicações sem fio seriam um empecilho, e criaram o WAP Consortium, que estabeleceria um padrão para o futuro. DEZ anos depois surgiu o primeiro browser WAP, um protocolo muito mais enxuto que o HTML, pensado para comunicações sem fio em dispositivos muito limitados.

Resumindo: o WAP era um câncer. Era horrível e limitado mesmo comparado com os browsers da virada do século. Ninguém gostava de desenvolver para WAP, os sites eram ridículos; os aplicativos, medonhos. Felizmente a tecnologia foi se aperfeiçoando, celulares ficaram mais potentes, links mais rápidos e WAP morreu sem nunca ter cumprido sua missão.

Hoje não é improvável que muita gente tenha mais capacidade de processamento no bolso do que na mesa. Mesmo um Android baratinho renderiza uma página web sem problemas. Sites “mobile” acabam sendo um incômodo, pois removem recursos em relação aos sites “de verdade”.

O uso também mudou. Inicialmente mobile era sinônimo de apps, hoje muita, muita coisa é feita direto em sites. Acesso desktop está migrando, e com ele a publicidade.

Segundo uma pesquisa da Agência Zenith, em 2017 75% do uso de internet mundial será via dispositivos móveis: tablets e smartphones. Em 2016 esse acesso já foi de 71%. 4 anos atrás esse número era de 40%.

A verba de publicidade também está migrando com a velocidade de um Barry Allen refugiado sírio. Em 2016 a verba de publicidade online destinada ao segmento mobile era de US$ 71 bilhões.

Em 2018 esse valor chegará a US$ 134 bilhões.

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A parte triste é que essa grana não é pro nosso bico, se há algo que o pessoal mobile não faz é ler longos textos de blog. Então, caro leitor, se você chegou até aqui, você é a resistência!

Fonte: Reuters.

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28 Oct 18:04

Space Pr0n de qualidade: a ISS em 4K

by Carlos Cardoso

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Esqueça que você está em uma caixa de metal com as mesmas propriedades aerodinâmicas que uma goiaba. Esqueça que está caindo em direção à Terra, flutuando rumo à morte certa como em um acidente de elevador, e só não morrerá pois está se movendo para o lado muito rápido, e quando chega ao chão não há mais chão.

Force sua mente para a paz e a serenidade do espaço, da exploração, do desconhecido. Ignore que a qualquer momento um tijolo de um templo alienígena que explodiu 5 bilhões de anos atrás pode atingir a estação e atomizar seus ocupantes.

Esqueça tudo isso e concentre-se só nas imagens. Quais? Este vídeo que a NASA subiu hoje, é um passeio pela Estação Espacial Internacional, sem astronautas, sem narração, só música e uma legenda ocasional.

Tudo filmado em 4K. Se você tem monitor ou TV pra isso, aproveite.

É lindo, e não, não deveriam mandar um poeta ou ele não calaria sua maldita boca.


NASA — Space Station Fisheye Fly-Through 4K (Ultra HD)

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27 Oct 17:14

Fazendo Mágica

Mágica pra mim é conseguir um nude dessa maneira

27 Oct 16:43

Isso é o Que Acontece Quando Você Responde E-mails De Spam



Meu sonho sempre foi fazer isso hausaHsuAHUsAS
Tem legendas em portugues!

24 Oct 19:04

A New Wireless Daemon Is In Development To Potentially Replace wpa_supplicant

In addition to the BUS1 presentation, also exciting from the systemd.conf 2016 conference is a thorough walkthrough of a new wireless daemon for Linux being developed by Intel's Open-Source Technology Center...
24 Oct 19:04

BUS1, The Successor To KDBUS, Formally Unveiled -- Aiming For Mainline Linux Kernel

BUS1 has been in development as an in-kernel IPC mechanism building off the failed KDBUS project. An "RFC" will soon be sent out to Linux kernel developers about BUS1 and the subject will be discussed at next month's Kernel Summit...
21 Oct 13:30

Nintendo revela oficialmente o Projeto NX: conheça o Nintendo Switch

by Ronaldo Gogoni

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Acabou o mistério. A Nintendo finalmente revelou o NX, seu misterioso console que ninguém sabia do que se tratava. E confirmando as suspeitas a BigN apresentou o projeto como Nintendo Switch, um híbrido console de mesa/portátil.

A Nintendo não acertou com o Wii U, isso é fato. A companhia japonesa não quis investir em um hardware verdadeiramente potente e por conta disso, perdeu a totalidade do apoio de desenvolvedoras grandes e medianas. O console ficou anos sendo alimentado apenas por grandes lançamentos da casa, que embora fossem muito bons nunca é o bastante. A conclusão é que o Wii U, diferente de seu antecessor comeu poeira do PS4 e Xbox One.

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Com isso a Nintendo resolveu mudar tudo. O Switch é uma proposta até então inédita no mercado de games, a de ser um console tanto de mesa quanto portátil. Ele consiste de uma base, um display e dois controles destacáveis, que podem ser utilizados por um ou dois jogadores: quando ligados ao grip (o suporte para utiliza-lo como um joystick normal) ou ao display ele é um controle único, mas pode também ser destacado e utilizado como dois independentes. Nesse caso o controle digital, similar ao do primeiro PlayStation (pela primeira vez a Nintendo abriu mão do D-Pad) se converte nos botões de ação, e as alavancas analógicas são utilizadas exclusivamente para a movimentação.

Para jogar em casa, basta anexar o display ao dock e os controles ao grip (ou dividi-lo com um amigo). On the run, é só conectar os Joy-cons nas laterais da tela e sair por aí.

Algumas mudanças são interessantes. Primeiro, o Switch não usa discos e sim cartuchos, similares aos do 3DS e que sempre foi a mídia a preferência da Nintendo. A empresa pode muito bem ter descoberto o meio de introduzir uma memória Flash de alta capacidade, o que pode se pensarmos bem é o certo a se fazer: em tempos de SSDs ficando cada vez mais baratos e com maiores capacidades, continuar investindo em mídia óptica é um retrocesso.

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A Nintendo não deu NENHUM detalhe técnico sobre o Switch. O que sabemos até o momento: os controles destacáveis não parecer conectores, já que são fixados por movimento de slide (ou seja, Bluetooth). Ele terá um controle Pro, o display (nada foi dito se ele é touch) vem com um stand para ser fixado em pé, e teremos obviamente um novo game da série Mario; The Legend of Zelda: Breath of the Wild também é esperado para o novo console e o Wii U. Outros games vistos no teaser foram The Elder Scrolls V: Skyrim (de certo a versão mais recente), um novo Mario Kart, um game da série NBA 2K e um novo Splatoon.

E a Nintendo anunciou uma lista enorme de parceiros. As perspectivas são muito boas: Yves Guillemot, CEO da Ubisoft adorou o Switch, a Square Enix já prometeu um novo Dragon Quest, bem como Sonic Mania também será lançado para a nova plataforma.

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Não há informações sobre preço e/ou disponibilidade, nem anúncios oficiais de novos games. A Nintendo deve apresentar maiores novidades nos próximos meses que antecedem seu lançamento oficial, e até lá saberemos mais sobre as capacidades do hardware e outras coisas.

A verdade é a seguinte: a Nintendo pode não ser a atual líder do mercado de games, mas ela dita tendências. Foi ela que introduziu os sensores de movimento com o Wii, e embora tenha perdido o bonde ao apenas remodelar o hardware de seu console anterior ao lançar o Wii U, ninguém tira o mérito de que a companhia japonesa é uma das mais respeitadas seja por sua tradição em pensamento lateral (legado de Gunpei Yokoi), sejam por suas franquias que todo mundo adora. Isso ou o anúncio de Super Mario Run para dispositivos móveis não teria causado tanto furor.

De qualquer forma a Nintendo encontrou um nicho: seu consumidor fiel, o fã de Mario, Zelda, Donkey, Kirby, F-Zero, Metroid (ok, esse último nem tanto) que vai continuar consumindo as plataformas da Nintendo. É bom ter títulos de outros estúdios? Sim, mas a BigN não vai perder uma noite de sono sequer disputando o mercado com Sony e Microsoft. Ela prefere que o Switch seja, assim como o Wii foi o segundo console de todo mundo, e vai entregar games voltados para o perfil de jogadores da Nintendo: crianças e jovens, com entretenimento familiar. E para isso se concretizar será interessante se o console chegar às lojas com um preço atraente, abaixo dos concorrentes.

Os próximos meses prometem ser bem interessantes. Vamos aguardar.

First Look at Nintendo Switch

Fonte: Nintendo. Mais informações no site oficial.

Leia também:

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16 Oct 17:42

[Vídeo] Radix sort + Pokémon

by Andre Noel

Radix sort é uma técnica de ordenação sem comparação. Aqui foi aplicada a cartas de Pokémon.

Camiseta: Loja Vida de Programador

O artigo "[Vídeo] Radix sort + Pokémon" foi originalmente publicado no site Vida de Programador, de Andre Noel.

10 Oct 17:30

Forza Horizon 3 e a experiência de “jogar” com um amigo falecido

by Dori Prata

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Quando a série Forza chegou no Xbox One, a Turn 10 implementou um recurso chamado Drivatar que tornou as corridas muito mais interessantes. Aproveitando o histórico dos jogadores, o sistema reproduz o estilo de direção das pessoas, oferecendo uma experiência muito mais real ao tentar passar a impressão de estarmos correndo sempre contra outros jogadores e não contra a máquina.

Pois esse sistema gerou uma situação marcante para o usuário do Reddit identificado como Spartansneverdie. Na área dedicada ao recém lançado Forza Horizon 3, há poucos dias ele publicou a seguinte mensagem:

Então eu estava apenas dirigindo pela Costa quando vi um nome da XBL (Xbox Live) que não via há muito tempo. Era o meu camarada Drew. Infelizmente o Drew faleceu há cerca de um ano. Ele tinha apenas 19 anos. De qualquer forma, eu vi o seu Driveatar, imediatamente fui atrás dele e o desafiei para uma corrida. Foi bastante surreal, como se estivesse correndo com ele no Xbox. Foi [uma sensação] agridoce, mas apenas outra razão para amar esse jogo. Obrigado por me trazerem esse momento com ele.

Logo depois o sujeito fez algumas atualizações em seu texto, sendo que em uma agradeceu o apoio dado por todos que lamentaram a morte do amigo e na outra citando aquele belíssimo caso do garoto que encontrou o “fantasma” do seu pai em outro jogo de corrida, história que ele afirma só ter conhecido depois de ter publicado a sua.

Algumas pessoas inclusive fizeram questão de avisar o autor que ele pode simplesmente “convidar” seu amigo para dar uma volta, bastando buzinar quando estiver perto do seu Driveatar e podendo assim tornar a experiência ainda mais bacana.

Enfim, como bem disse o Spartansneverdie, são histórias assim que ajudam a tornar os videogames tão especiais e mesmo sabendo que tudo pode não passar de mera ficção, o fato é que um recurso como o Driveatar pode mesmo nos permitir uma experiência como essa e por isso acho que devemos agradecer muito a Turn 10 por ter implementado um sistema tão legal.

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10 Oct 17:21

Enlightenment's EFL Continues Dominating In The Embedded Space

Tom Hacohen of Samsung's Open-Source Group is presenting at this week's Embedded Linux Conference about Enlightenment's EFL as a UI toolkit for the embedded world...
06 Oct 03:13

Jeff Bezos fez de novo: teste de escape — sucesso total

by Carlos Cardoso

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A Blue Origin é uma das muitas empresas aeroespaciais que surgiram quando o pessoal do Vale do Silício enriqueceu e considerou careta imitar os velhos bilionários torrando seu dinheiro com cocaína, cavalos lentos  e mulheres rápidas. Eles preferiram investir em projetos nada lucrativos, com risco alto e mortalidade imensa, mas que são o sonho de todo nerd: espaço.

Bezos não é bobo e sabe que precisa mais que turistas para tornar a Blue Origin lucrativa, por isso está desenvolvendo motores que serão usados por grandes players como a ULA, e tem o Blue Glenn, seu foguete de verdade, que quando ficar pronto dará dor de cabeça a Elon Musk.

Enquanto isso o New Shepard continua a ser desenvolvido. Por mais que não seja um foguete de verdade, já tinha feito quatro vôos bem-sucedidos, decolando e pousando com perfeição. Sua cápsula permitirá que passageiros desfrutem de microgravidade por vários minutos, será um passeio inesquecível.

Turistas não são o único público, incontáveis experimentos serão feitos, astronautas serão treinados com muito mais facilidade do que nos 30 s do Cometa-Vômito. Só que antes disso é preciso se certificar que o foguete é razoavelmente seguro. MUITO nunca é, mas se houver uma chance menor de você ser atomizado, é sempre bom.

Screw you guys, I'm going home!

Screw you guys, I’m going home!

A Blue Origin já havia testado em solo seu sistema de escape, hoje foi a vez de testar em vôo.

O sistema é bem simples: um foguete de combustível sólido é acionado, a cápsula com os passageiros se afasta do foguete danificado e depois procede com o pouso normal, usando os para-quedas. Em teoria, na prática muita coisa pode dar errado.

Por isso o teste é feito nas piores condições possíveis. No de hoje o New Shepard decolou normalmente, até o ponto chamado Max-Q, quando o veículo está no momento de maior pressão dinâmica, isto é: a resistência do ar, resultado da velocidade do foguete com a densidade atmosférica naquela altitude apresenta a maior resistência. Mais abaixo e o foguete não está rápido o suficiente, mais acima a densidade do ar é mais baixa então a velocidade não afeta tanto.

No ponto de Max-Q o foguete está empurrando a coluna de ar mais “pesada” e é onde as maiores cacas podem acontecer.

Partindo desse princípio a cápsula precisa funcionar nessas condições, e ah, crianças, como funcionou.

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Aos 45 segundos de vôo e a 788 km/h (eu falei que não era um foguete de verdade) o sistema de escape foi acionado, o motor queimou durante dois segundos e a cápsula se desviou, deu uma cambalhota, acionou os paraquedas e pousou suavemente. Já o foguete foi outra história.

Segundo as simulações que os caras da Blue Origin fizeram o foguete tinha poucas chances de sobreviver. Usaram inclusíve Método de Monte Carlo, trabalhando com toneladas de variações nos fatores envolvidos. Faz sentido: um foguete no seu momento de maior tensão, subitamente é atingido por um jato com 7.000 libras de força, e em uma fração de segundo seu modelo aerodinâmico é radicalmente alterado.

De uma aerodinâmica chapeleta o foguete subitamente se descobre vítima de um mohel míope com Parkinson (pergunte a seu amigo judeu). Sério, imagine modelar o fluxo aerodinâmico disto:

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Um anel que funciona como aileron se estiver no ângulo errado, uma superfície plana… é um pesadelo. O New Shepard deveria ter se descontrolado, rolado e se despedaçado ao perder integridade estrutural. Deveria, mas entra em ação a genialidade e competência dos engenheiros da Blue Origin.

Não há provisionamentos para recuperar o foguete após uma separação traumática (snif, nunca tem volta) afinal ninguém em são consciência se ejetaria de um foguete plenamente funcional. Se você apertou o eject, ou o Império está abordando a nave, os Borgs assimilaram a maior parte da tripulação ou a fita chegou ao fim do Lado A (pergunte a seus pais). O foguete já é dado como perda.

Desta vez não. A mudança de massa foi brutal, a força do motor de escape gerou um vetor de aceleração completamente alienígena no foguete e a aerodinâmica mudou completamente, mas como ele subitamente estava bem mais leve, cheio de combustível e com o motor plenamente funcional, o software começou a corrigir loucamente todas as forças aleatórias que surgiam, compensando os desvios e mantendo o New Shepard em curso.

Funcionou, mas aí veio a segunda parte. Ele subiu mais alto do que em qualquer outro vôo. Na hora da descida dependia dos freios aerodinâmicos e manobradores instalados no anel, será que o jato do motor de fuga os teria danificado?

A resposta veio quando ele pousou. Spoiler: Jeff Bezos agora tem a melhor decoração de jardim de todos os tempos.

Isso, claro, se algum museu não pedir para colocar o New Shepard em sua exibição permanente, o primeiro foguete humano a fazer cinco vôos e pousos, todos bem-sucedidos. Agora é fazer um último vôo tripulado, só por desencargo, e começar a vender passagens.

Aqui o teste completo:


SciNews — New Shepard escape test & booster landing

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06 Oct 02:50

Will It Work

'Copy and paste from a random thread on a website' is the hardest to predict, and depends on the specific website, programming language, tone of the description, and current phase of the moon.
06 Oct 02:50

Work

Despite it being imaginary, I already have SUCH a strong opinion on the cord-switch firing incident.
06 Oct 02:49

Rosetta

I WONDERED why he kept asking whether we thought the impact speed was too low.
25 Sep 21:13

Evolution is partly to blame for our obsession with Brangelina

by Angela Chen

I’ve never seen a movie featuring either Brad Pitt or his soon-to-be ex-wife, Angelina Jolie, and yet I’m not immune to the draw of celebrity gossip. Though I have trouble telling Brad from Chris Hemsworth, I still want to know what happened with Brangelina.

I’m not alone, and there is a scientific reason for the obsession. In fact, our brains adapted long ago to be deeply interested in the beautiful and famous among us, says Daniel Kruger, a psychologist at the University of Michigan. Just consider our close relative, the monkey. Scientists at Duke University made four monkeys sit at a computer and look at pictures of other monkeys they knew. Each time they looked at a picture, they received a certain amount of cherry juice. They got...

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21 Sep 20:54

Great Scott! Nike anuncia tênis com cadarço automático MESMO!

by Carlos Cardoso

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Ano passado venderam uma versão dos tênis que Marty McFly usou em De Volta para o Futuro 2, mas era uma edição extremamente limitada. Agora a Nike anunciou seu primeiro tênis com cadarços automáticos para as massas, ou pelo menos as massas endinheiradas, pois provavelmente vai custar uma fortuna.

O HyperAdapt 1.0 vai chegar às lojas dia 28 de novembro de 2016, e não é a penteadeira de dama que troca favores por dinheiro que parece. As luzes só aparecem quando o sistema eletrônico está em uso, ou quando a bateria está nas últimas. A bateria aliás dura 2 semanas, se você não ficar futucando o tempo todo, que é claro que vai ser o que fará, para mostrar pra todo mundo o brinquedo.

O controle é simples: são dois botões. O carregamento é igualmente fácil: um adaptador magnético carrega por indução os sapatos (tênis são sapatos?). O tempo de carga é de 3 horas. Aqui o vídeo:


Meet the HyperAdapt, Nike’s Awesome New Power-Lacing Sneaker | WIRED

Será uma tendência, uma curiosidade ou modinha passageira? Para pessoas com algum tipo de deficiência isso é um presente dos céus, para nós, preguiçosos, também, mas se você pensar bem quando surgiram os controles remotos um monte de gente chamava de preguiçoso quem não queria levantar e ir até a TV mudar o canal.

Espero que se torne o padrão, pois esse tipo de tênis nos livra dos aglets, aquelas pecinhas na ponta dos cadarços, que têm um propósito sinistro.

Fonte: Geeks Are Sexy.

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19 Sep 20:42

Cinco técnicas de pilotagem que todo Viciado em Carro deve conhecer - em Garagem C/D

Confira tutoriais para você ir mais rápido – com segurança – no próximo track day
16 Sep 21:52

Diferenças entre os controladores proporcional e integral

by Daniel Madeira

Este post é a parte 6 de 7 da série Entendendo o uso de controladores em sistemas de controleQual é o objetivo deste artigo?   Este artigo tem como função complementar o material referente ao uso de controladores (ou compensadores) em sistemas de controle. Nesta publicação será dada uma continuidade ao conteúdo sobre o controlador integral, onde […]

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16 Sep 20:44

Um filme sobre calculadoras que você não pode perder

by Carlos Cardoso

3951h

Quando a equipe de Alan Turing em Bletchley Park terminou o Colossus ele era o computador mais sofisticado de seu tempo, mas embora fosse bom o suficiente para decodificar as transmissões nazistas, em termos de performance não era muita coisa do ponto de vista atual. Digamos assim, o framerate dele rodando Crysis devia ser péssimo.

Como todo computador da época Colossus era dedicado, não era um computador de uso geral. Mesmo com o advento de máquinas mais versáteis, não era possível escrever programas realmente complexos, levava-se mais tempo programando do que fazendo na mão, mas isso não quer dizer que não havia uma alternativa para executar cálculos complexos com precisão e segurança. O truque era algo que chamamos em computação de chinês.

Alan Turing tinha uma descrição mais elegante, mas imagine uma sala com um escaninho onde você entra com um problema. Lá dentro um monte de chineses com ábacos começam a fazer contas, cada um lidando com parte de um problema complexo. Ao final a resposta sai em um outro escaninho.

Esse conceito não foi inventado por Turing, já era conhecido e chamado de… Computador.

Essas unidades de computação fizeram todos os cálculos do Projeto Manhattan, e a curiosidade é que usavam saias.

Não que fosse grande desejo da sociedade da época colocar mulheres na rua trabalhando mas a necessidade levou a isso. A maioria dos homens estava na guerra, a força de trabalho feminina tomou os espaços vazios e ainda havia o bônus de que elas eram melhores que homens nas tarefas exigidas de uma boa computadora.

Esse modelo foi usado por basicamente todo mundo, inclusive a nascente indústria aeroespacial. As mulheres não só faziam milhares de cálculos como cuidavam da coleta de dados. Não havia ainda sensores digitais, um experimento em túnel de vento, com dezenas de mostradores tinha os valores anotados em planilhas, em tempo real e depois plotados em gráficos. Tudo manualmente, por mulheres.

Não foi um começo imediato. A NACA (National Advisory Committee on Aeronautics), antecessora da NASA foi fundada em 1915. Em 1917 construíram o Langley Research Center (LaRC), um dos mais antigos centros de pesquisa aeronáutica do país, mas só em 1922 uma engenheira chamada Pearl Young seria a primeira mulher a trabalhar lá, mas mudanças maiores ainda iriam ocorrer.

Em 1941 ficou evidente que o país não poderia prescindir de parte de sua população educada e habilitada para trabalho. O presidente Roosevelt então assinou um ato proibindo qualquer tipo de discriminação de raça, credo ou nacionalidade nas contratações do serviço público, e os órgãos foram sutilmente estimulados a contratar profissionais negros.

O Centro de Pesquisa de Langley foi um desses órgãos, e descobriram que havia uma excelente oferta de mulheres, negras com formação em matemática, que até então se restringiam a trabalhar como professoras.

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O trabalho delas era de primeira classe, mas elas mesmas eram tratadas como segunda. A segregação era ativa, ficavam em um prédio isolado e quase nunca apareciam em fotos. Quando o Centro sofreu uma expansão montaram um projeto de construção de alojamentos para as “computadoras” em uma universidade para jovens negras da região. Não, as computadoras negras não tinham direito ao alojamento, era para as brancas.

Uma dessas jovens negras se chamava Katherine Johnson. Em 1953 ela soube que a NASA estava contratando jovens com formação em matemática. Aceita, ela só trabalhou duas semanas como computadora. Os engenheiros da Divisão de Trajetória e Controle a requisitaram para um trabalho e Katherine impressionou tanto que esqueceram de devolver.

Ela acreditava fielmente que não era melhor nem pior do que ninguém: não aceitava o papel que a sociedade esperava dela. Fazia questão de participar de todas as reuniões. Katherine alegava que ela havia feito o trabalho então era função dela participal da reunião. Que nunca uma mulher, muito menos uma mulher negra havia feito aqui, era irrelevante para ela e para seus colegas homens.

Em 1961 a NASA estava com problemas para computar a trajetória para o vôo de Allan Sheppard, primeiro astronauta americano. Chamaram Katherine, que por acaso era especialista em geometria. Ela encarou o problema de trás pra frente. Pediu para dizerem aonde queriam que a cápsula pousasse e então calculou o momento exato em que deveria ser lançada.

Quando John Glenn fez o primeiro vôo orbital da NASA, as computadoras já haviam sido substituídas por computadores, mas os engenheiros pediram para Katherine conferir, na mãos se as contas estavam corretas.

Ela ajudou a calcular a trajetória da Apollo XI, fornecendo a base matemática e algorítmica para os programas da equipe da Margaret Hamilton, além de conferir na unha vários dos programas mais críticos.

Quando a Apollo XIII sofreu o clássico acidente Katherine Johnson calculou tabelas de órbitas e trajetórias alternativas para caso os computadores de bordo falhassem.

Ela escreveu 26 trabalhos científicos, mas como não era praxe colocar o nome de mulheres co-autoras só cinco estão identificados nos sites da NASA, mas é sabido que até se aposentar, em 1986, Katherine trabalhou com projetos de missões a Marte e com o Space Shuttle.

Katherine Johnson hoje tem 97 anos, vive com a certeza do dever cumprido e, mesmo que a contribuição das computadoras, principalmente as negras, tenha sido apagada da História, seu trabalho foi tão importante e tão vital que os próprios astronautas faziam questão de conhecer as equipes e agradecer sua dedicação.

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Agora a história de Katherine Johnson será contada, direito e para todo mundo ver. Sua vida virou o filme Hidden Figures, com Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe e Kirsten Dunst.

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O filme estreia na gringa 13/1/2017. Como é da FOX deve chegar aqui na mesma época, se fosse da Paramount era capaz de ser lançado em 2025, direto pra DVD. Aqui o trailer:


Hidden Figures | Official Trailer [HD] | 20th Century FOX

Nota: o texto deste artigo foi retirado do excelente livro Calcinhas no Espaço, pois eu sou preguiçoso demais para escrever a mesma histórias duas vezes.

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12 Sep 17:51

O Estranho Caso do Foguete Torto

by Carlos Cardoso

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A sonda OSIRIS-REx decolou com sucesso para uma missão de 7 anos onde encontrará um asteróide, recolherá uma amostra de sua superfície e retornará para a Terra. A decolagem foi perfeita, cortesia de um Atlas V da United Lauch Alliance, mas se você reparar, tem algo errado. A chama parece… torta.

Não é ilusão de óptica, é torta mesmo, e por um bom motivo. O Atlas V variação 411 tem apenas três motores. Ok, na prática são dois: o motor principal é um só, o russo RD-180, com a particularidade de ter duas câmaras de combustão.

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O outro motor é um AJ-60A, um monstro de 17 metros e 47 toneladas, aquele negócio pequeninho da esquerda. Ele tem o mesmo tamanho do foguete brasileiro que explodiu em 2003, mas o dobro de potência.

Naturalmente um foguete com dois motores nessa configuração ficaria desalinhado, e não voaria, mas o Atlas V voa, e bem.

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Qual o motivo de usarem só um motor auxiliar? É simples: em espaço TUDO custa caro. Digamos que você tenha um satélite que pese 14.000 unidades.

O Atlas V puro consegue carregar 10.000 unidades.

Cada motor auxiliar te dá mais 2.000 unidades.

Você monta um Atlas V (10.000) com dois foguetes (4.000) e tem seu lançamento.

E se a carga pesar 11.000 unidades? Você instala os dois foguetes auxiliares mas joga fora 3.000 unidades.

Cada AJ-60A custa US$ 10 milhões. Você estaria literalmente QUEIMANDO US$ 15 milhões.

Os engenheiros da USA resolveram isso de forma lindamente elegante, se não lindamente estética.

Eles espetaram UM motor auxiliar no Atlas V, e disseram pro software: “meu nego, seguinte: tem um booster colado no lado do foguete, dá teu jeito de compensar a proporção fora de alinhamento aí, rapá?”

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O software acionou as rotinas de propulsão vetorial e falou “minhas lindas, se preparem pois hoje eu vou lhes usar”. Essas rotinas comandam a movimentação do exaustor do motor, direcionando o jato de saída em um ângulo, e como Tudo É Força Mas Só Newton É Poder, o foguete se move em sentido oposto. Se o ângulo é zero, a força é toda para cima. Se o ângulo do motor varia, o ângulo da força aplicada também varia.

Com isso a eficiência do foguete não fica mais em 100%, mas o auxiliar mais que compensa isso, e economiza-se US$ 10 milhões nessa brincadeira.

A Família Atlas suporta até 5 motores auxiliares, pras cargas realmente pesadas. Note que mesmo na opção de dois auxiliares, ele não é simétrico.

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A culpa é da tubulação externa de oxigênio líquido e do pacote eletrônico do foguete, que ficam do lado de fora:

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Isso não é falha de projeto. Pelo contrário, facilita o acesso e manutenção. Só que o Atlas foi originalmente projetado como míssil de cruzeiro intercontinental, deveria ficar anos em um silo, sofrendo manutenções periódicas. Depois, com a moda de transformar espadas em arados o projeto se tornou o Atlas, mas herdou as características originais, que agora viraram deficiências.

Mas nada que uma mega-power gambiarra não resolvesse.

Aqui um videozinho curto do MeioBit a Jato com a história, assim você não tem que ler esse textão todo aí de cima:


MeioBit A Jato – Episódio 2 – Lançamento da OSIRIS-REx e o empuxo vetorial

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12 Sep 00:59

Presencie Evolução em ação

by Carlos Cardoso

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Uma das coisas que torna a Teoria da Evolução algo especial é sua elegância e simplicidade. Darwin não sabia nada sobre genes, mutações e microbiomas, transferências horizontais de material genético de vírus, mas seu modelo continua robusto e não precisou se adaptar a essas novas descobertas.

Evolução, pra começo de conversa, não se propõe a explicar a Origem da Vida, isso se chama abiogênese e é outro campo. Também não tem nada a ver com Vitória do Mais Forte ou outra bobagem usada por líderes totalitários. Evolução tem a ver com capacidade de adaptação ao meio-ambiente. E envolve ESPÉCIES, não indivíduos.

Sorry, Darwin, ninguém gostava de você mesmo.

Sorry, Darwin, ninguém gostava de você mesmo.

Evolução também não tem um fim, não tem um objetivo além de perpetuar DNA. Tudo que fizemos, construímos, criamos é um efeito colateral de uma molécula que achei um jeito de se auto-replicar.

Um dos mecanismos da Evolução é a Seleção Natural, onde espécies competem com outras espécies, competem entre si e com o meio-ambiente.

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Também é errado dizer que Evolução é fruto do acaso. MUTAÇÕES são aleatórias, mas as danosas matam o bicho, as neutras ficam por isso mesmo e mesmo as levemente benéficas vão se perpetuar.

Se uma minhoca sofre uma mutação que acelera em 2% seu mecanismo de coagulação, ela tem mais chances de sobreviver a uma bicada de um pássaro, deixa mais descendentes, a mutação se perpetua. A minhoca que nasce com uma mutação bioluminescente nas costas escrito “ME COMA” tende a não se reproduzir, assim como a minhoca que nasce com vocação para blogueiro.

Esse mecanismo leva milhões de anos para sair de uma ameba para um Homem, ou alguns dias se o organismo-alvo for um comentarista de portal. É algo que está presente em fósseis, em material genético e em tudo à nossa volta, mas vemos uma fotografia em alta velocidade de uma corrida.

Só que nem sempre é assim. Quanto mais simples o organismo mais suscetível ele é a mutações, e se se reproduzir muito rápido, temos mais e mais gerações. Este experimento, da Escola de Medicina de Harvard e do Instituto Israelita de Tecnologia Technion demonstra lindamente esse conceito.

Eles construíram uma estrutura de 1,2 m × 0,6 m e encheram com 14 litros de Ágar-ágar, uma gelatina que bactérias ADORAM. Feito isso, dividiram a superfície em várias faixas. Na primeira, deixaram pura. Na segunda, colocaram o mínimo de antibiótico necessário para matar a bactéria E.coli, o arroz de festa da pesquisa microbiológica. Na próxima faixa, 10 vezes mais antibiótico, na outra 100 e no final, 1.000 vezes a dose letal.


Harvard Medical School — The Evolution of Bacteria on a “Mega-Plate” Petri Dish

Na ponta da faixa inicial aplicaram exemplares da bactéria e deixaram a Vida seguir seu curso. Elas cresceram e se multiplicaram, e os cientistas viram que isso era bom, aí chegaram na faixa de antibiótico. Foram detidas, mas não todas. Cada geração acumulava mutações, por erros de transcrição no DNA, raios cósmicos, etc. Algumas dessas mutações aleatórias tornavam as bactérias um pouco mais resistentes ao antibiótico.

Logo essas malditas bactérias mutantes haviam dominado a região, e se espalhavam para a área com mais antibiótico. O processo é contínuo e depois de 11 dias a região com 1.000 vezes mais antibiótico, que DIZIMARIA a primeira geração inteira, está tomada.

Por isso, crianças, quando o doutor mandar você tomar a porra do antibiótico, você toma até o fim, não até o nariz parar de ranhar, tá? Senão você está garantindo que vários bichinhos malvados mais resistentes vão sobreviver e da próxima vez o remedinho vai ser mais caro.

Como uma geração de E.coli leva em média 20 minutos, é possível esse tipo de experimento. Em um cálculo grosseiro foram 792 gerações. Se usarmos a média humana de uma geração a cada 25 anos, em termos de gente observamos uma experimento de 19.200 anos.

Uma mutação útil pode ter grandes efeitos em bem menos tempo. Uns 15.000 anos atrás começaram a surgir humanos com uma alteração genética que criou persistência da lactase, a enzima que ajuda na digestão do leite, e que na maioria das espécies deixa de ser produzida com o fim da infância.

Leite é um excelente alimento, completo, com muita energia mas se o adulto não tiver dor de estômago e outros incômodos, ele vai jogar o filhote longe e mamar na fêmea: para a preservação da espécie isso é ruim. No nosso caso as fêmeas provavelmente deram um chega pra lá, algum desocupado descobriu que vacas e cabras eram mais tranquilas, e começamos a domesticar esses animais, tendo uma fonte de alimento no quintal, sem precisar caçar e sem estragar depois de alguns dias (se não tirar da vaca).

Até hoje há populações inteiras que não ganharam esse gene, orientais e índios por exemplo.

Isso tudo em um piscar de olhos em termos evolucionários. Para nós, poder sobreviver ao inverno com queijo e sorvete. Para as bactérias, suportar um ambiente absolutamente mortal para seus ancestrais.

Você eu não sei mas acho isso muito mais bonito e elegante do que fazer gente de costelas.

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24 Aug 20:07

Quebra-Molas made in Suécia

by Carlos Cardoso

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Por incrível que pareça a Suécia tem problemas, e não é só com alces desgarrados. Como todo lugar do mundo, motoristas costumam ignorar os limites de velocidade. Isso é controlado de todas as formas.

Alguns países como a Dinamarca tentaram até moças nuas com os topless de fora. Na Súecia as ruas maiores usam os bons e velhos radares, nas menores, quebra-molas, mas há um porém.

O quebra-mola atrapalha tanto quem está cima do limite quanto quem está andando pianinho. Que tal uma solução que beneficie os motoristas que respeitam a Lei?

Uma solução que está sendo testada faz tempo (governo é governo essas coisas são lentas) é o ActiBump, um quebra-molas com sensores que detecta se o carro está acima da velocidade máxima. Se for o caso ele se retrai criando uma lombada invertida. Bem desagradável para o motorista e principalmente para a suspensão.

Se o carro estiver na velocidade permitida, nada acontece e o o pavimento permanece liso.


EdevaAB — Actibump

É bem mais caro que a solução tradicional? Com certeza, é mais caro, mais complexo, mais eficiente e melhor. Quanto será que se perde anualmente em conserto de suspensões de carros afetados mesmo andando abaixo do limite?

Fonte: Edeva.

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18 Aug 19:51

Dica de App/Game — Habitica, o RPG que vai botar ordem na sua vida

by Ronaldo Gogoni

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Hoje em dia ser produtivo e eficiente é essencial. No meu caso eu preciso gerenciar não só os assuntos pertinentes às postagens regulares do MeioBit, quanto outros referentes ao Deviante e os próprios de minha vida pessoal. Todos nós temos diversos afazeres diários, tarefas a serem realizadas e se não organizarmos tudo, a produtividade vai pelo ralo.

Associe a isso o fator preguiça. O famoso “depois eu resolvo” pode se converter em um grande problema, mas muitas vezes nos falta a motivação. Algo que nos incentive a nos manter na linha.Eu já tentei de tudo um pouco e mesmo a popular Técnica Pomodoro tem seus defeitos, como ser inflexível quanto a horários e o mote de que um “tomate” não pode ser interrompido por o que quer que seja. Só que a VIDA acontece e não espera 25 minutos.

E foi aí que o Habitica se revelou uma inusitada, poderosa e por que não, divertida ferramenta.

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O Habitica é o que o antigo nome (HabitRPG) indica: uma ferramenta de produtividade e organização disfarçada de RPG cooperativo. Ao contrário do que possa parecer, em que estou indicando um jogo para combater a procrastinação o app cumpre bem a sua função: em primeiro lugar você irá distribuir suas atividades entre três listas, cada uma com uma característica distinta (clique nas fotos para ampliar).

 

  • Tarefas Diárias é a lista mais importante: nela estarão seus deveres permanentes, aqueles que você deve cumprir ou todo dia ou durante uma sequência regular, como apenas segunda a sexta, uma vez por semanam etc. (sim, minha alimentação matinal faz parte, eu encaro como medicação);
  • Em Afazeres estarão os seus deveres pontuais, que só precisam ser feitos uma vez. Uma vez concluídos eles somem e são arquivados, podendo ser verificados depois;
  • Em Hábitos você listará atividades que você gostaria de realizar com mais ou menos frequência; cada vez que você se engajar com uma delas você clica e os atributos serão repassados de acordo com o peso atribuído, se positivo ou negativo.
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É nesse aspecto que o Habitica se destaca de outros métodos de gerenciamento de atividades: sendo ele um RPG você será recompensado a cada atividade bem sucedida. Caso falhe em cumprir uma Tarefa Diária (ou marque um hábito negativo) você receberá dano ou poderá perder parte de seu progresso.

O Habitica recompensa o jogador de diversas formas. Como se trata de um RPG ele fornece pontos de experiência, ouro para comprar equipamentos, mana e itens que podem ser ovos de mascotes, poções para choca-los e comida para alimenta-los (o que permite que eles evoluam em montarias para seu avatar). Conforme seu nível sobe o seu personagem pode escolher uma classe (guerreiro, mago, curandeiro ou ladino) e usar as habilidades correspondentes, como ataques críticos, buffs de força, defesa e percepção para o grupo e etc.

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Esse aliás é o principal aspecto do Habitica: ele é um game/ferramenta social. Você pode até utilizá-lo sozinho mas é muito mais divertido e vantajoso (para quem deseja progredir mais no game) fazê-lo com os amigos. É possível montar equipes como uma party de RPG e cumprir diversas missões (ou quests, para os puristas dos RPGs de mesa) para derrotar poderosos chefes e receber grandes quantidades de experiência, itens e ouro. Há também os desafios, que adicionam tarefas específicas em suas listas (ou você pode criar os seus), que se convertem em recompensas diversas.

É aí que o Habitica conquista o usuário: a interface de game prende o usuário, forçando-o a sempre cumprir suas tarefas dentro do prazo para conseguir progredir e evitar receber dano. Desnecessário dizer que ao jogar numa equipe, um vacilo ao cumprir as atividades diárias se reverte em punições a todos os membros da party, portanto trabalho em equipe é essencial. Os curandeiros podem usar suas magias para manter os companheiros curados, enquanto os ladinos utilizam suas habilidades para aumentar a percepção em todos (o que aumenta as chances de receber melhores recompensas) e os guerreiros descem o sarrafo nos chefes.

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É importante dizer no entanto que nem todas as recompensas são gratuitas. O Habitica é perfeitamente utilizável no modo gratuito mas aqueles que desejam mais itens de personalização, bem como comprar itens diretamente precisam ou abrir a carteira para comprar gemas (ou manter uma doação regular, o que é basicamente uma assinatura; dessa forma é possível comprar gemas com ouro), ou cumprir desafios que dão as cobiçadas joias. Outra forma é ajudando a comunidade, seja como programador, designer, artista ou mesmo divulgando o app em sites, blogs e redes sociais.

A chave para o sucesso do app é o fato de que o ser humano é movido por interesse. Precisamos de motivação para realizar qualquer coisa e as tarefas mais chatas e cotidianas se tornam um fardo por não termos a percepção de que estamos ganhando algo em troca. O Habitica faz isso ao gamificar sua rotina e recompensa-lo com pequenos tokens, seja um ovo de panda (é sério!) ou uma armadura maneira; e a sensação de satisfação ao derrotar aquele chefe com seu grupo é muito legal, ainda mais por saber que você atingiu o objetivo apenas cumprindo com suas tarefas diárias.

Uma coisa é certa: você nunca mais vai ver sua rotina da mesma forma. 😁


Habitica: Gamify Your Life

Para quem quiser conferir, o Habitica está disponível para iOS a partir da versão 7.1, para Android do 4.0.3 Ice Cream Sandwich em diante e também via web app.

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27 Jul 23:19

Sueco constrói suicidocóptero

by Carlos Cardoso

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Existe uma idéia de que acabou a época do inventor solitário, a Ciência se tornou complexa demais para um Rick Sanchez ou um Woz construir coisas na garagem. O YouTube não colabora, a maioria dos vídeos é de malucos com projetos de antigravidade e motos-perpétuos, mas essa idéia, essa percepção é errada. 

Há uma imensa quantidade de homens magníficos e suas máquinas voadoras vicejando em garagens no mundo todo. EUA, Brasil, África, em todo canto há gente construindo máquinas que não deveriam ser capazes de construir. Muitos falham mas alguns têm sucesso.

Um desses é um maluco sueco que resolveu ignorar todas as regras do bom-senso. Ele resolveu construir uma cadeira voadora,  usando uma estrutura de octocóptero. Hoje temos giroscópios e módulos de auxílio e navegação que se compra na Deal Extreme, estabilizar algo como a cadeira dele alguns anos atrás seria impossível, hoje é trivial.

Os motores são a gasolina, bem mais leve do que as baterias que precisaria se fossem elétricos. O projeto foi todo documentado em uma série de (até agora) 12 vídeos, no canal do sujeito.


amazingdiyprojects — Manned multicopter part 10, FINALLY UP & FLYING!

Note que ele não liga para detalhes como testar o veículo com cabos de segurança antes do vôo solo, e as hélices estão totalmente expostas. Pra piorar ele faz tudo sozinho, se sofrer um acidente vai definhar até a morte. O vídeo todo é um pesadelo pra profissionais de segurança e saúde, mas pro resto de nós…

É MUITO LEGAL! Esse negócio com poucas melhorias já tem um monte de utilidades, imagine uma maca para ser usada em lugares de difícil acesso, transporte de medicamentos em zonas de inundação… as possibilidades são infinitas.

Fonte: Popular Science.

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26 Jul 21:29

Cientistas anunciam a comida do futuro: leite de barata

by Carlos Cardoso

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Em Física se você tiver os dados corretos de um tiro de canhão consegue prever com razoável precisão onde ele vai cair. Conseguimos prever eclipses com total precisão, não existe “eclipse inesperado”. A NASA tem uma página listando todos os eclipses do Sol até 0 ano 3000, e não foram além por pura falta de vontade.

Já Biologia é uma Ciência onde não há Leis, no máximo Recomendações. Toda vez que você tenta formular uma regra absoluta surge um ornitorrinco. São peixes que andam, cobras que voam (ok, caem com estilo) e gatos casco-de-tartaruga que são sempre fêmeas a não ser 1 em 3 mil, quando nasce um macho com a mutação.

Um exemplo dessa natureza desregrada da Evolução é a Diploptera punctata, uma espécie de barata que contraria tudo que conhecemos sobre esse inseto nojento. É conhecimento comum que barata bota ovo, abandona aquela bolsa rígida depois de um tempo e some, certo?

Nem todas. A punctata é um caso extremo. Essa maldita faz algo que baratas não deveriam fazer: ela incuba os filhotes, de forma vivípara. As larvas não chegam nem a desenvolver ovos completos, mas não pára aí. Os cientistas descobriram que ela além de manter os filhotes no útero os alimenta com… leite.

Ela secreta uma espécie de “leite” para alimentar as larvas. Grama por grama é 3 vezes mais nutritivo que leite de búfala. Esse leite se cristaliza em um complexo arranjo de proteínas, que foi identificado e sequenciado por uma equipe internacional de cientistas. Os resultados da pesquisa foram publicados no artigo Structure of a heterogeneous, glycosylated, lipid-bound, in vivo-grown protein crystal at atomic resolution from the viviparous cockroach Diploptera punctata,

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Óbvio que ninguém vai sair por aí ordenhando baratas, é muito difícil construir banquinhos e baldes tão pequenos, mas com o sequenciamento da proteína em teoria ela pode ser sintetizada. Seria um excelente suplemento alimentar, ou até ração de emergência para as proverbiais criancinhas famintas africanas, ou os filhos do socialismo venezuelano e da Melhor Coréia.

Essa síntese provavelmente seria feita com bactérias geneticamente modificadas, mas um enorme esforço de marketing seria necessário pra que as pessoas topassem experimentar o tal Leite de Barata. Difícil mas não impossível, afinal todo mundo adora mel e uma abelha não é mais que uma mosca que investiu em figurino e propaganda.

Fonte: Science Alert.

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24 Jul 23:59

Tony Stark estava certo: ouro e titânio é uma combinação porreta

by Carlos Cardoso

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Às vezes a vida imita a arte. Foi o caso do Homem de Ferro. No filme, Tony Stark justifica sua armadura meio carnavalesca dizendo que usa uma liga de titânio e ouro, muito mais forte que o normal.

O bom-senso diz que não funciona, afinal ouro é um dos metais mais maleáveis, como adicionar uma coisa mole a uma coisa dura torna a coisa mais dura? Não faz sentido a não ser que você leve pra maldade.

Só que o Universo como um todo e a Química em particular está pouco se lixando pro que faz sentido pra gente. Foi o que descobriu a professora Emilia Morosan, da Universidade Rice, em Houston.

Ela estava testando compostos para uso em próteses. Para isso eles precisam ser pulverizados. Isso é feito com um almofariz e um pilão:

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Problema: quando a professora Emília viu, em vez de pulverizar a amostra o almofariz e o pilão estavam desgastados. E eles eram recobertos por uma camada de diamante industrial.

Examinando a amostra ela descobriu um composto chamado β-Ti3Au. Uma estrutura cristalina de titânio reforçada com ouro, quatro vezes mais resistente que titânio convencional. O material ainda tem coeficiente de fricção reduzido e é biocompatível. Ou seja, ela praticamente criou a base pra Armadura Extremis.

Ou pra prótese de bacia da sua avó, o que vier primeiro.

Aqui o paper.

Fonte: Geeks Are Sexy.

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24 Jul 23:57

Empresa quer vender hoverboards para forças armadas dos EUA

by Carlos Cardoso

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Em um dos filmes do Aranha o planador do Duende Verde era mostrado como um protótipo de veículo militar. Meio de transporte oficial do vilão, o planador é um clássico desde o tempo em que ainda era um cabo de vassoura voador (sério).

Assim como jetpacks era algo que demandava energia demais, era instável demais e por isso fora um ou outro protótipo limitado, permanecia no campo da Ficção Científica. Até estes caras aqui aparecerem:


Flyboard® Air Test 1

Como assim, Bial, décadas de gigantes da indústria pesquisando e nada, e assim magicamente aparece um pessoal com essa tecnologia? Certamente é fake!

A internet, que é BEM desconfiada, até demais ficou com 3 pés atrás, muita gente começou a apontar falhas “óbvias” no vídeo. Só que não era fake. O desenvolvimento foi todo em segrego, custou uma fortuna e levou anos, felizmente a empresa tinha ambos. Eles são os criadores do Flyboard original, este brinquedo aqui:

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Essa Flyboard é muito, muito legal, mas é um equipamento passivo (ui!) usando um jetski para prover a pressão hidráulica para os jatos. O que fizeram foi começar com essa tecnologia e desenvolver um conjunto de 4 turbinas, com uma mochila contendo combustível, controles e encheram o bicho de giroscópios. Nasceu a Air Flyboard.

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Em vez de bater boca na internet a Zapata Industries chamou o pessoal do Livro Guinness, e organizou a quebra do recorde mundial para vôo em hoverboards. Resultado? Franky Zapata, criador da Flyboard e CEO da empresa vestiu a mochila, subiu na trapizonga, e se preparou para quebrar o recorde anterior de 275,9 metros.

A região de Sausset-les-Pins, na costa francesa acabou testemunhando um vôo sem escalas, controlado de nada menos 2.252 metros.


Farthest flight by hoverboard – Guinness World Records

O equipamento é capaz de atingir 10 mil pés de altitude e velocidade de 150 km/h. Isso pode ser bem atraente para muita gente, incluindo a comunidade de Defesa. Por isso a Implant Sciences está de olho e quer adquirir a Zapata Industries. Depois de anos fabricando detectores de bombas e outros equipamentos, eles querem entrar na área de veículos, criando um mercado para a Flyboard e seus derivados.

Sugerem idéias como macas-drone para evacuar feridos, transportes para munições em zonas de combate e, claro, o uso por operações especiais, mas esse último certamente não será para combate direto, como nesta cena abominável do Highlander 2 que só coloco pois odeio todos vocês:


Bulletproof Media | Highlander 2 – Renegade Version Fight Scene

Usado em combate a curta distância a Flyboard transforma o combatente em um lindo alvo, carregando litros e litros de combustível nas costas. Por outro lado ele pode ser usado para transporte rápido entre regiões de combate, ou até em uma incursão via salto de paraquedas de grande altitude. Dá pra imaginar uma fortaleza inimiga em uma ilha, e uma tropa usando Flyboards para passar por cima de todas as defesas contra mergulhadores e barcos, como redes e minas.

Uma coisa é certa: o Michael Bay vai tomar conhecimento da Flyboard e usar em uma cena épica como fez com as Wingsuits no Transformers 3, e provavelmente fará também com gente de verdade. O que tornou a cena melhor ainda:


Richard Parker — Transformers: Dark of the Moon Clip (13/19) NEST Skydive Scene

Fonte: The Verge.

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11 Jul 19:00

Tempo de Cri$e

by FW
11 Jul 18:48

Parabéns, Nikola Tesla!

by Emanuel Laguna
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The Prestige (crédito: The Chronicle)

Eletricidade para o povo. Parece ter sido esse o lema do inventor sérvio-croata-americano que hoje, 10 de julho, completa 160 anos.

Entre as invenções mais importantes de Nikola Tesla estão o motor de indução, o transformador e o alternador. Tais dispositivos do século XIX moldaram a infraestrutura elétrica do século XX.

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Doodle do Google hoje em vários países, infelizmente não no Brasil (crédito: Google)

Esses componentes elétricos polifásicos foram aperfeiçoados pelo Tesla: ao usar campos magnéticos girantes em vez de peças mecânicas para conduzir os motores, por exemplo, boa parte do atrito e vibração foi removida, conseguindo grande eficiência em escala industrial. Foram o motor de indução, o transformador e o alternador que basicamente venceram a chamada Guerra das Correntes ao final do século XIX. Eles e as lâmpadas fluorescentes verdes, outro invento de Nikola Tesla.

Sabe as velas de ignição presentes nos motores à combustão? São a aplicação, o uso mais comum das bobinas de Tesla.

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Nikola Tesla sentado calmamente entre suas bobinas com milhões de volts, no laboratório em Colorado Springs (crédito: Wikipédia)

Segundo rumores, Nikola Tesla seria indicado a um Prêmio Nobel de Física em 1915, mas recusar-se-ia a dividi-lo com Thomas Edison. Um dos motivos? Este foi seu ex-patrão e prometera uma gratificação de cinqüenta mil dólares (corrigido pela inflação, hoje seria mais de US$ 1 milhão) caso Tesla aperfeiçoasse os motores de corrente contínua de Edison. Isso em 1884.

Tesla conseguiu melhorar os motores mas Edison não cumpriu a promessa, dizendo que “Tesla não havia entendido o humor norte-americano”. Depois desse episódio, e de perceber que a corrente contínua não tinha tanto futuro na infraestrutura elétrica mundial quanto a corrente alternada, Nikola Tesla deixou a empresa de Edison, embriã da atual General Electric.

Ao deixar a empresa de Edison fundou a própria em abril de 1887, a Tesla Electric Company, com seus sócios Alfred S. Brown e Charles F. Peck. Sob tal empresa, Tesla inventou e patenteou um motor de indução encomendado pela Westinghouse Electric Company.

E foi graças à amizade de Nikola com George Westinghouse que Tesla começou a ganhar a fama de “cientista maluco” por suas excentricidades. Uma delas foi a de abrir mão dos royalties por cada um dos motores vendidos com tecnologia desenvolvida em conjunto com a Westinghouse.

As invenções de Tesla ajudaram Westinghouse a vencer a Guerra das Correntes em 1893 quando venceram a licitação contra a General Electric de Edison para implantar uma usina hidrelétrica nas Cataratas do Niágara. À partir dali, foi estabelecido que a corrente alternada é o padrão de alimentação das residências e indústrias de todo o mundo, sendo a maior parte delas alimentadas com o padrão mundial trifásico de 380/220 V a 50 Hz (utilizado na Europa, Ásia continental, Oceania, África e América Latina excetuando-se Brasil e México).

Durante sua infância, Tesla era fã dos livros de Mark Twain e ambos se tornaram amigos quando Tesla tinha sua empresa. Provavelmente Nikola Tesla lia Tom Sawyer enquanto fazia os experimentos em seu laboratório mais famoso, o de Shoreham (NY), com a inacabada Torre de Wardenclyffe, também chamada de Torre de Tesla.

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Torre de Wardenclyffe (crédito: LEGO Ideas)

A Torre de Tesla serviria para transmissão de mensagens sem fios até a Inglaterra, mas não se tornou operacional. Custeada pelo J. P. Morgan, a torre acabou por ser demolida em 1917. O laboratório em si acabou virando sede de outros negócios desde a execução da massa falida da Tesla Electric Company e teve até uma recente campanha para que Elon Musk ajudasse na reforma do prédio, transformando-o num Museu Nikola Tesla em Wardenclyffe.

Falando no CEO da Tesla Motors…

Provavelmente Nikola Tesla teria gostado da homenagem.

Uma pena que o inventor sérvio-croata-americano acabou por falecer no meio da Segunda Guerra Mundial, pobre e sozinho. Após sua morte, o governo norte-americano confiscou-lhe todos os bens. Inclusive os supostos planos de um especulado “Raio da Morte”. Boa parte dos bens de Tesla foram devolvidos ao sobrinho Sava Kosanović e fazem parte do Museu Nikola Tesla em Belgrado, Sérvia.

Fontes: The Oatmeal e Tesla Universe.

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