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10 Jun 22:21

Permanecer com alguém por obrigação é morrer um pouco a cada dia

by Karen Curi

Sinto uma pontada no peito toda vez que escuto essa palavra: obrigação. Chego até a suspirar. Ela tem uma densidade, uma carga opressora que pesa mais que um elefante. Só o fato de cumprir com uma imposição, seja ela qual for, acaba com o tesão de qualquer um. Mas até aí tudo bem, porque é impossível seguir somente as nossas vontades, fazer só aquilo que nos dá prazer. Então a gente vai levando, exercendo a parte chata da vida. Nos acostumamos a responder mecanicamente às demandas da rotina, dos afazeres, dos compromissos. Normal. Todos nós somos cumpridores dos nossos deveres. Mas quando o assunto é amor, Deus que me livre do dever de amar.

Aí você pensa: Como é possível ser obrigado a amar? Não, não deveria ser possível. O amor é o sentimento mais bonito, mais forte e puro que existe. Quando se mistura ele perde a essência e se converte em outras coisas que nada têm a ver com amor. Posse, aprisionamento, carência, dependência, insegurança. Deixa de ser genuíno e grandioso. Se despede da vontade do outro, do prazer da companhia, da paz da saciedade, da segurança emocional.

Quando o amor vai embora parece que ele deixa um clone no lugar. A sua cópia fidedigna, tão semelhante e ao mesmo tempo tão diferente. As pessoas se transformam na sombra do que foram um dia, vão chutando para frente um sentimento lindo de outras épocas pela razão de ter sido especial, mesmo que o presente nada se pareça com o passado. No fundo, elas têm a esperança de que um dia acordem felizes e unidas como em outras épocas. Acreditam que é só uma fase, que a nuvem negra vai passar. Depois se convencem de que o amor já não está mais ali, mas em memória do que ele já foi, permanecem na penumbra da obrigação de amar um ao outro.

É tão injusto que dois corações se aturem em um compromisso de estarem juntos. Ficam ali, lado a lado, amargurados, avulsos mas amarrados, porque se prometeram e agora cumprem com a obrigação de uma felicidade forçada. Sem a menor vontade de amar, dizem “eu te amo” inanimados e automáticos, entre abraços frouxos e beijos secos. Vivem na lonjura de um mesmo teto, entre sorrisos contidos e olhares baixos.

Então o exercício de amar se consome no dever chato, cansativo, tedioso. Pessoas unidas pelo compromisso e não pela vontade, alegrias superficiais e frustrações profundas, o sonho de ser feliz como antigamente e a realidade triste da solidão acompanhada. Ao mesmo tempo, a sensação de segurança que o compromisso traz e o medo de sair da zona de conforto para assumir a individualidade.

Já temos tantas obrigações. Que o amor não seja mais uma. Que ele perdure o tempo que for verdadeiro, que seja inteiro. Que estejamos unidos por querer e separados também.

Deus que me livre da incumbência de amar, de ser feliz de mentirinha, da rejeição da minha companhia.

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24 May 00:17

O único lugar onde se concorda com tudo é o lugar-comum. Discorde!

by André J. Gomes

Não, você não precisa concordar com tudo o tempo todo só para não se indispor com seja lá quem for. Também não precisa gostar do que todo mundo gosta só para não estar só. Nada disso. Entre outras coisas, liberdade serve para isso mesmo. Para discordarmos de quem quisermos, quando desejarmos. Discordemos, pois!

Tem gente por aí tentando provar o contrário, mas você e eu ainda somos livres para ter opinião. E quem abre mão de seu direito à opinião neste mundo tem a mesma relevância de um repolho. Um repolho cortado ao meio. Um vegetal no último estágio de sua existência. Vegetando à espera da bocarra alheia ou do latão do lixo.

É raro, mas ainda que você tenha um milhão de amigos, mesmo que encontre um número imenso de pessoas pela vida, mil, dez mil, cem milhões, ainda que conte com um batalhão de afetos, admiradores, discípulos, funcionários e afins, acredite: você não precisa agradar a todos eles a toda hora. Não pode concordar com eles sempre, de qualquer jeito, e nem deve roubar-lhes a liberdade de discordar de você quando quiserem. Então, por caridade, fuja da obrigação de contentar a qualquer custo quem estiver perto.

Aliás, será mesmo que “amigo” é aquele a quem não se pode desagradar jamais? Será de fato que os nossos melhores amigos são aqueles de quem discordamos nunca? Se lhe resta alguma esperança mínima de acreditar que sim, desista. Não vai dar. Quem acha possível encantar de qualquer jeito a Deus e ao mundo perde tempo, dinheiro, amor próprio, respeito, saúde. E há de se frustrar para sempre. Discordar é preciso de quando em vez.

Você sabe. Os impecáveis de plantão adoram pontificar sobre a verdade das coisas e a fórmula da perfeição. Estão sempre aí, feito emas pescoçudas, escondidas na moita, à espreita, esperando para disparar suas normas de conduta. São os de sempre, bradando velhas regras caquéticas copiadas de outro alguém: “ah, o amor de verdade não acaba”, “quem ama não tem medo de nada”, “leite com manga dá congestão” e outras piadas. Tudo assim, determinado por decreto. Verdades absolutas.

Montados em certezas de quatro patas, eles vêm com a profundidade de um pires e a sabedoria das capivaras disparando convicções. Olhe ao redor. Tem sempre uma moita balançando por perto.

Você respira mais alto e pronto. Um monstro pavoroso lhe salta à frente e lhe cospe na cara uma certeza pegajosa. É aí que começa o trabalho pesado. Você vai ter de decidir entre concordar e discordar. Se consentir, abana a cabeça em silêncio para evitar a discussão e se junta à manada. Agora, se resolver discordar, prepare-se. Você vai assumir a forma de um bicho odioso, um ser “do contra”, um “antipático”, “metido a besta” e outros elogios.

Que seja. A escolha é sua. A vida é sua. Você é livre para concordar ou discordar de quem quiser, não precisa gostar do que todo mundo gosta e nem odiar o que todos odeiam. Vá para onde quiser estar. Porque o lugar-comum para onde todos vão, lá onde vivem os que concordam com tudo, anda entupido de gente chata, jogando lixo no chão, falando alto em fila de cinema.

Para quem está disposto a pagar o preço, dizer o que pensa e sobreviver ao ataque, a vitória é doce. É o gosto bom de discordar ou concordar quando quiser e seguir adiante, enquanto observa de longe a matilha dos gênios a postos, uniformizados, paralisados no tempo e no espaço à espera de novos alvos, como velhas chaves penduradas num prego, esquecidas pelo mundo, fiscalizando a vida que amanhece e anoitece seu dia vai, dia vem. Bem ali, logo acima do latão de lixo carcomido, onde jazem meios repolhos jogados fora.

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23 Apr 22:09

12 livros que podem fazer seu mundo cair

by Ademir Luiz
O lupino escritor Monteiro Lobato, inimigo público número um dos politicamente corretos de plantão, escreveu que “um país se faz com homens e livros”. É verdade. Também é bom lembrar que às vezes algumas pessoas têm suas convicções mais profundas abaladas pela leitura de certos livros. A Revista Bula lista 12 livros que fazem certos estereótipos ambulantes fecharem a última página cantando, no melhor estilo Maysa: meu mundo caiu.
24 Mar 21:10

Invisible Bookends

by A Beautiful Mess

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Bookends are a great way to add a bit of style to your bookshelf, but what about when you don't really have room for a big ol' bookend? Or maybe you just want to keep things simple on your bookshelf. I had that problem recently. I needed a way to keep my books standing up at the end of the shelf, but didn't want to clutter things up with bookends, or ugly them up with thin metal bookends like the ones you see at the library. I just wanted my pretty books to shine in all their glory.

Then the thought occurred to me— Why not turn a pretty, forgotten book from the thrift store into a bookend, solving all my bookshelf problems? It's the perfect thin shape, looks great, and is a nice way to give new life to a damaged or discarded book.

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.See? No, you don't see, do you? That's because my bookends are practically invisible! They blend right into their environment while adding a bit of classic style to the ends of my bookshelf. A wonderful solution. Check out how easy they are to make!

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Supplies (for two bookends):
-2 books with 1" spines
-2 thin metal bookends (I used these)
-1x6 board or a board of another dimension to fit your book (see notes below)
-super glue (I used gorilla glue)
-clamps
-craft blade

Selecting Your Book and Lumber Size: My books measured about 5.75" deep, 8.25" high, and 1" thick. It's important to find a book depth that will correspond with lumber standard widths, so you don't have to do any unnecessary cutting of the lumber later. This is why I used a book with a 1" spine. I used a 1x6 board to fill the inside of my book, which really measures .75" x 5.75". This board fit my book dimensions perfectly! How did I know that would happen? Well, I brought my book spine to the lumber yard with me! There's a first time for everything.

If you can't find 1" thick books and need to fill out the inside of your book more, you can also find thinner sheets of lumber below the standard lumber sizes at places like Lowe's. Just stack and glue the boards to your desired thickness.

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Step One: Use a sharp craft blade or razor to cut away the contents of the book from its spine.

Feel free to read the contents later! Or discard the pages as I did. I was able to do this guilt-free, because I found my book at the thrift store and figured it was unloved and needed a new life.

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Step Two: Wrap the book spine around your lumber to mark where to cut the lumber. I left about a 1/8" gap at the top to achieve a more realistic book effect.

Step Three: Cut the board to the length you marked. If you don't have a saw at home, you can do this at the lumber yard. They will make cuts for you for free.

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Step Four: Cover the wooden blocks and metal bookends with moderate amounts of Gorilla Glue, as shown above. Don't get too close to the edges or it will seep out. Gorilla Glue foams and expands as it's clamped, which makes for a strong hold, but a messy final product if you're not careful when applying the glue.

Step Five: Once everything is all glued into place, use clamps to press it all together as the glue sets up. You should use scrap lumber as a buffer between the book and the clamps or the clamps will leave indents in your book. I made the mistake of not doing this, and got some pretty visible denting, especially on my orange book. Thankfully the dents aren't noticeable on my shelves. Whew!

Turn discarded books into invisible bookends for a streamlined bookshelf display.Here are my invisible bookends in action. It's as if my books are saying, "Look, Ma! No hands!" -Mandi

Credits // Author and Photography: Mandi Johnson. Photos edited with Stella from the Signature Collection.

27 Feb 00:03

Como fazer bolo no pote, modinha no Pinterest, e prático na vida.

by noreply@blogger.com (Vivianne Pontes)
Como fazer bolo de pote

Bolo no pote é uma modinha no Pinterest, veja você. É prático para levar pro trabalho, e é lindo pra se comer com os olhos. Mas vou te contar uma outra razão por estes bolos em vidros estarem fazendo muito sucesso aqui em casa: essa é a época das formigas.

Não tá dando, tá difícil, elas estão invadindo a casa. E dá-lhe gelzinho de veneno, e não há pote que segure a onda. E aqui é casa de mineiro: tem que ter café da tarde. Então ou é pão e quetais, ou pão de queijo, ou bolo. Mas o bolo traz formiga, e por isso a gente entrou num movimento de bolo no pote, e na geladeira. Que ainda tem o plus de ser perfeito pro calor.

Essa é uma receita de bolo de pote roubada do marido. Ele fez semana passada, e ficou tão boa, tão boa, que já fiz nesta semana também. E é daquelas que eu gosto: fácil, de liquidificador, de deixar pouca bagunça na cozinha.

bolo de pote gelado

Ingredientes para o bolo:
- 2 laranjas
- 3 ovos
- 2 xícaras de açúcar
- 1/2 xícara de óleo
- 2 xícaras(chá) de farinha de trigo
- 1 colher(sopa) de fermento em pó

Como fazer o bolo:
- Tire raspas das cascas das laranjas.
- Descasque as laranjas removendo a parte branca e os caroços. Marido tem um vídeo mostrando como ele faz, mas vá até tirar a casca, aos 26 segundos, não precisa tirar os gomos.
- Coloque as laranjas e raspas + oleo + açúcar no liquidificador e bata bem.
- Adicione a farinha e o fermento, e bata apenas para misturar. (Não bata muito, senão o bolo fica pesado, dê apenas uns "pulsar".)
- Unte um tabuleiro de 30x25cm com manteiga e farinha de trigo. Coloque a massa de bolo e leve para assar em forno baixo (180 graus) por aproximadamente 35 min.

Como montar bolo de pote

Enquanto o bolo está no forno, faça o recheio.

Ingredientes para o creme de coco:
- 200 ml de leite de coco
- 200 ml de leite condensado
- 400 ml de leite
- 2 colheres (sopa) de amido de milho (maizena)

Como fazer o creme de coco:
- Bata todos os ingredientes no liquidificador e leve ao fogo em uma panela. Mexa até ferver e cozinhe por 5 min. até engrossar. Tire do fogo e coloque em um pote para resfriar na geladeira.

Montagem do bolo:
- Separe seus potes de vidro.
- Você pode cortar discos de bolo do diâmetro do pote ou apenas cortar o bolo em cubinhos para ir preenchendo os potes. O André usou um aro, eu cortei em pedaços.
- Coloque uma camada de bolo no fundo do pote.
- Coloque uma camada de fruta sobre o bolo e uma camada de creme de coco sobre as frutas. Pode ser a fruta que você quiser. Apenas lembre que frutas em calda deixam o bolo durar mais. Frutas frescas em geral só aguentam 24h.
- Repita os passos anteriores e finalize com fruta.

Pode tampar e conservar na geladeira por até 4 dias (se optar por frutas em calda).

10 Dec 20:19

Os indicados ao SAG Awards 2015: Birdman e Boyhood lideram

by Equipe Revista O Grito!

Jennifer Aniston conquistou críticos com personagem fora de seu escopo em Cake. (Divulgação).

Jennifer Aniston conquistou críticos com personagem fora de seu escopo em Cake. (Divulgação).

O Screen Actors Guild Awards, ou SAG Awards, inaugura a temporada de premiações que culmina com a entrega do Oscar. O troféu é entregue pelo sindicato dos atores que trabalham em Hollywood e premia tanto cinema quanto TV. O anúncio dos indicados aconteceu nesta quarta (10) em Los Angeles.

A comédia de humor negro Birdman, ainda inédita no Brasil, foi a mais indicada, quatro ao todo. Em seguida vêm Boyhood: da Infância à Juventude, o biográfico A Teoria de Tudo e o thriller O Jogo da Imitação com três indicações cada um. Todos esses receberam também indicação por Melhor Elenco, ao lado de O Grande Hotel Budapeste.

Entre as interpretações destaque para Jennifer Aniston, em geral esquecida nas grandes premiações, que foi lembrada por seu papel em Cake. Na categoria ainda estão Felicity Jones (A Teoria de Tudo), Julianne Moore (Para Sempre Alice), Reese Witherspoon (Livre) e Rosamund Pike (Garota Exemplar). Entre os homens competem Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação), Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo), Jake Gyllenhaal (O Abutre), Michael Keaton (Birdman) e Steve Carell (Foxcatcher – Uma História Que Chocou o Mundo).

O SAG Awards acontecerá no dia 21 de janeiro.

CINEMA

MELHOR ELENCO

Birdman
Boyhood – Da Infância à Juventude
O Grande Hotel Budapeste
O Jogo da Imitação
A Teoria de Tudo

MELHOR ATOR

Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação)
Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo)
Jake Gyllenhaal (O Abutre)
Michael Keaton (Birdman)
Steve Carell (Foxcatcher – Uma História Que Chocou o Mundo)

MELHOR ATRIZ

Felicity Jones (A Teoria de Tudo)
Jennifer Aniston (Cake)
Julianne Moore (Para Sempre Alice)
Reese Witherspoon (Livre)
Rosamund Pike (Garota Exemplar)

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Edward Norton (Birdman)
Ethan Hawke (Boyhood – Da Infância à Juventude)
J.K. Simmons (Whiplash – Em Busca da Perfeição)
Mark Ruffalo (Foxcatcher – Uma História Que Chocou o Mundo)
Robert Duvall (O Juiz)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Emma Stone (Birdman)
Keira Knightley (O Jogo da Imitação)
Meryl Streep (Caminhos da Floresta)
Naomi Watts (Um Santo Vizinho)
Patricia Arquette (Boyhood – Da Infância à Juventude)

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS

Corações de Ferro
Invencível
James Brown
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido

TELEVISÃO

MELHOR ELENCO – DRAMA

Boardwalk Empire
Downton Abbey
Game of Thrones
Homeland
House of Cards

MELHOR ELENCO – COMÉDIA

Brooklyn Nine-Nine
Modern Family
Orange is The New Black
The Big Bang Theory
Veep

MELHOR ATOR – DRAMA

Kevin Spacey (House of Cards)
Matthew McConaughey (True Detective)
Peter Dinklage (Game of Thrones)
Steve Buscemi (Boardwalk Empire)
Woody Harrelson (True Detective)

MELHOR ATRIZ – DRAMA

Claire Danes (Homeland)
Julianna Margulies (The Good Wife)
Maggie Smith (Downton Abbey)
Robin Wright (House of Cards)
Tatiana Maslany (Orphan Black)
Viola Davis (How To Get Away With Murder)

MELHOR ATOR – COMÉDIA

Eric Stonestreet (Modern Family)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Louis C.K (Louie)
Ty Burrell (Modern Family)
William H. Macy (Shameless)

MELHOR ATRIZ – COMÉDIA

Amy Poehler (Parks and Recreation)
Edie Falco (Nurse Jackie)
Julia Louis-Dreyfus (Veep)
Julie Bowen (Modern Family)
Uzo Aduba (Orange is The New Black)

MELHOR ATOR – TELEFILME/MINISSÉRIE

Adrien Brody (Houdini)
Benedict Cumberbatch (Sherlock)
Billy Bob Thornton (Fargo)
Mark Ruffalo (The Normal Heart)
Richard Jenkins (Olive Kitteridge)

MELHOR ATRIZ – TELEFILME/MINISSÉRIE

Cicely Tyson (The Trip to Bountiful)
Ellen Burstyn (Flowers in The Attic)
Frances McDormand (Olive Kitteridge)
Julia Roberts (The Normal Hear)
Maggie Gyllenhaal (The Honourable Woman)

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS

24 Horas
Boardwalk Empire
Game of Thrones
Homeland
Sons of Anarchy
The Walking Dead

A cerimônia de entrega do SAG Awards acontece no dia 25 de janeiro de 2015

09 Aug 15:40

Como organizar a mala masculina e ganhar mais espaços

by Rafaela Oliveira
Arrumar a mala masculina é mais fácil do que imagina... Para ajudar ainda mais, abaixo estão algumas dicas para você ganhar tempo, espaços na mala e deixar a tarefa ainda mais tranquila:







Preparando as peças


Pense no seu guarda-roupa de acordo com o destino e a duração da viagem. Escolha as peças e separe tudo em cima da cama para visualizar melhor. E lembre-se, cores neutras são mais fáceis de combinar.


Camisas


Empilhe as camisas estendidas. Dobre para trás a metade inferior. Traga para frente as mangas, cruzando-as. Uma dica extra é abrir o botão do colarinho e sobrepor cada lado da gola para ele não amassar ainda mais.




Calças


Comece a pilha com as jeans e termine com as sociais, assim o peso de uma não amassa a outra. Posicione um cós para cada lado da pilha. Dobre-as ao meio e, se necessário, no meio novamente.


Malhas e camisetas


Com as costas para cima, dobre as mangas como na camisa. Ao terminar, faça um rolo da peça, o que ocupa pouquíssimo espaço e ainda por cima amassa o mínimo possível.


Paletós


Inverta as mangas para dentro e dobre uma das laterais até o meio das costas. Faça o mesmo do outro lado e confira se as mangas estão estendidas. Desdobre a lapela e deixe os botões abertos. Por dentro de cada camiseta enrolada, isso vai manter o formato da peça. Dobre o primeiro terço do paletó, de cima para baixo. Ele fica por cima de todo conteúdo da mala.





Sapatos



Vale guarda-los em embalagens de tecido para não sujar as roupas. Coloque as meias, cuecas e gravatas dentro dos pés protegidos por sacos de tecido para ganhar espaço.


Preparando a mala

Veja o passo a passo na organização



Cuide da sua mala no aeroporto

A empresa aérea é responsável pela mala durante todo o trajeto. Caso a bagagem seja extraviada, danificada ou algum pertence seja roubado, a companhia deve ser acionada ainda na sala do desembarque.


Sempre identifique a sua mala com os seus dados. Caso algo aconteça com a bagagem, a polícia ou companhia aérea poderão entrar em contato com facilidade.


O ideal é levar itens valiosos na bagagem de mão, mas, se decidir despachá-los, coloque no fundo da mala. Envolva os produtos com algo que disfarce o conteúdo. Registre tudo em fotos, mostrando o que está dentro. Pode servir de prova caso algo aconteça.


Não descuide da mala, nem mesmo enquanto estiver no café ou no banheiro. Há vários registros de furtos, especialmente nos saguões.


Check-ins tardios aumentam a chance de alguma confusão no despacho da mala, que pode ser enviada para outro lugar. Chegue no horário indicado e verifique se a sua identificação e a do seu destino foram feitas corretamente na etiqueta do embarque.


Vídeo com super dicas de Viagem 

No vídeo, você verá algumas dicas simples de organização, dicas para improvisar na mala de viagem e uma dica extra para desamassar roupas delicadas sem usar o ferro, confira e facilite a vida!




Bjinhos e boa viagem!



Leia mais...
07 Aug 21:40

Homes with Heart: Scandinavian Pretty Home Tour

by decor8

If you love sweet pastels, Scandinavian style and the domestic talent that lies behind the blog Yvestown, then you’ll love this home tour because today I am taking you through Yvonne Eijkenduin’s beautiful Belgian abode. Hi guys, it’s Holly Marder back this month on decor8 with another home that’s nothing short of inspirational for my monthly Homes with Heart column. It’s fresh, summery and brimming over with heart. Let’s go, oh and you can click on any image to enlarge and pin!

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Photographer, blogger and author of the book Yvestown in de Keuken, Yvonne and husband Boris have poured their heart and soul over the past 6 years renovating their 1896 home on the Belgian border. Originally a six bedroom family home, the house was built for a family and their next door brewery. More than a century after it was first built, the Dutch couple (the home’s third owners) have tackled one section of the property at a time, reviving the home’s own original features and creating a space that exudes love, light and Yvonne’s feminine sense of style.

Whimsical florals layered upon a fresh white base set the stage for a striking collection of vintage finds as well as contemporary pieces. And though Yvonne can’t quite pinpoint the look of her interior to any singular style, she agrees with “Scandinavian Pretty”, a description once made of her home by Joanna Copestick, co-author of Decorate, in which Yvonne’s home featured. “It’s mix ‘n’ match, blending Scandinavian and English design styles,” she says.

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The first room in the house for renovating was the kitchen, undergoing a fresh color scheme of crisp white and blue, with hints of red, pink and mint green weaving it’s way through accessories and wallpaper. A zinc-topped kitchen island, open shelving and a traditional range hood gives the room a country look and feel, while wooden countertops, simple white cabinetry and clean lines make for a fuss-free, contemporary country kitchen. The fireplace doubles up as storage, where the couple stash cookbooks and mason jars. “I wanted too have a clean kitchen, that wasn’t too girly, mixing industrial, antique and modern styles,” says Yvonne. The blue door in the kitchen leads to the cheerful guest bathroom, employing a palette of pale blue and white, with charming Portuguese tiling underfoot.

Off the kitchen and in the mud room, a favourite piece adorns a Cath Kidston clad wall, Yvonne’s Tala Vegetable Rack which she picked up in an antiques shop on a trip to the UK. The rack is used to store the couple’s fruit and vegetables and has become one of their favourite vintage finds. “I love that it is in my favourite fire engine red and it looks so great against the floral wallpaper in our mud room. It’s very useful but also very photogenic.” Through the mudroom and into the back garden, Yvonne has poured her love of gardening into a thriving space offering fruits, vegetables and flowers in abundance.

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The living room is the couple’s most recent project. Walls were painted a soft creamy colour to add warmth to the large space, while white wooden floors and sporadic pops of pink make for a fresh and feminine space. A penchant for combining furniture styles, and a special sway towards vintage finds, the room effortlessly strikes the balance between the old and the new. Natural weave rugs ground each area and add texture to the space, while the couple’s mantle, refurbished with a fresh coat of paint, Cath Kidston wallpaper and a wood burning stove, breaks the space between the living and dining and creates a focal point. The vintage 1920s Ercol chair is a favourite.

“A vintage Ercol chair was on my wishlist for a very long time but I couldn’t find one in the Netherlands because they’re very British. I kept track of online marketplaces until I found one from a man who was selling his for an absolute steal at just 50 euros.” Yvonne had it reupholstered and it has found a permanent home in the couple’s living room. “I like the design, it’s quite Scandinavian in shape but it’s actually a quintessentially British piece. I always like to mix Nordic pieces with English, and it’s funny because the chair seems to have both of these qualities.”

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The newly renovated dining room features a pastel pink painted hutch custom made out of repurposed vintage wood, accented by a spray of vintage plates. “I think plates are a very nice decorating alternative instead of paintings and art. Sometimes you don’t want to eat off a pretty plate but would rather hang it on the wall because it’s a piece of art.” Yvonne has combined both new plates with favourite vintage pieces to modernise an old fashioned concept. The hutch houses a precious collection of vintage china which she has collected over several years. Yvonne began her collection of 1920s Johnson Bros china when they were relatively unpopular and she now has a complete set of what has become a rather valuable collection. “I was recently in the UK and was at a little antique shop that was asking about 15 pounds per plate. I feel as if I have a gold mine in my cabinet now!”

A vibrant acrylic painting in this space makes a striking statement atop a contemporary sideboard, a vignette which offsets the farmhouse farmhouse feel of the rest of the room.

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The second living space is where the couple come to relax, read and unwind. The piece of art above the piano is a piece by a close friend of Eijkenduijn’s, Dutch artist Auk van Hilten.

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Yvonne runs her blog Yvestown from the light and sunny front room, which features a French antique round table and mix of vintage chairs. Some of Yvonne’s favourite finds are her vintage Eames Bertoya wire chairs which she found on the Dutch online marketplace, Marktplaats. “I have wanted to buy a pair for quite some time because they are such a lovely design. When I finally found some for sale they were selling them in a set of four so I shared the purchase with a friend and we each kept two,” Yvonne explains. “In a way they are not really farmhouse vintage which is a style I like, but they compliment the rest of the pieces. They are still vintage but they have very clean lines and therefore go with a lot of things.”

The fire engine red bench is another favourite, the ‘Småland’ bench by the Swedish designer Yngve Ekstrom, scouted for Yvonne by her blogger pal Caroline from Lille Lykke. “I loved it immediately for it’s shape and the bentwood feel and went to pick it up right away for an absolute bargain, much less than it is worth.” Yvonne kept it’s vibrant red colour to add contrast to a wall of Cath Kidston floral wallpaper. “Every room in my home needs a bit of red to offset all the pastel colours.”

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Delicate floral wallpapers by Cath Kidston, Eijkenduijn’s favorite designer, can be seen throughout the couple’s home, bringing each space together to form one harmonious picture derived from a palette of pastels. “I just love her aesthetic, her clever floral patterns for the modern day women,” she says. “Cath Kidston is great for mixing and matching, and in combination with a lot of white.”

Eijkenduijn owes her interior design success to understanding her own style. “I know my style. I stick to the palette (white, pink, red, blue, green) and style and it just works,” she says. “If you have a good concept and it flows, stick to your guns.”

So what’s Yvonne’s secret when it comes to combining vintage pieces with newer items? “If you want to mix modern vintage with antique vintage, you have to make sure the lines are very clean. I don’t have a lot of frilly antiques, but I go for the cleaner lines with that Scandinavian feel to them.”

So guys! What do you think? I have visited Yvonne’s home several times now and never fail to be inspired by her consistent sense of style and all round love of interiors. Ah, and her cooking! Make sure you get your hands on a copy of her book. She has some delicious recipes and fabulous interior inspiration in there too.

Spot anything you love? Feel free to ask about it in the comments section below! - Holly

(photos/text: holly marder with the exception of 1st image by Yvonne Eijkenduijn)

09 Jul 20:43

Qual a melhor ferramenta para aplicar o GTD?

by Thais Godinho

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Pessoal, costumo receber muitas, mas muitas vezes essa pergunta. Tanto que resolvi escrever um post a respeito, pois certamente deve ser a dúvida de outras pessoas também.

O GTD é uma metodologia. E, por isso, ele não está preso a nenhuma ferramenta. Você pode aplicar o GTD em pedaços de papel, assim como pode aplicá-lo em qualquer bom aplicativo gerenciador de tarefas. A melhor ferramenta, enfim, é aquela que você gosta mais.

O que acontece é que 99% das pessoas que começam a usar o GTD param nessa dúvida cruel da ferramenta e deixam de utilizar o método por causa dessa dúvida boba. Não existe “melhor ferramenta”, tá bem? Existe a metodologia bem aplicada no sistema que você usa.

Veja algumas ferramentas onde o GTD costuma funcionar muito bem:

Evernote

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Eu utilizo todo o meu sistema GTD no Evernote. Dá até para ter agenda lá, se você quiser. O Evernote é totalmente customizável e você pode montar sua estrutura do GTD inteira lá da maneira que funcionar melhor para você. Eu mesma vivo fazendo testes e há uma série de modelos sobre como aplicar o GTD no Evernote na web.

Toodledo

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O Toodledo é uma ferramenta que foi criada exclusivamente para o uso do GTD e, portanto, para mim, a melhor que existe para aplicação da metodologia. Ela peca em alguns pontos: ser somente online, não ter versão em português e ter menos aplicativos relacionados que o Evernote (dificulta centralizar tudo ali). Para quem trabalha o tempo todo online e inglês não é um problema, recomendo fortemente.

Outlook

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Muitas pessoas utilizam o Outlook como sua principal ferramenta de trabalho e, nesse caso, recomendo que o GTD seja implementado dentro do próprio sistema de e-mails da Microsoft. É possível fazer isso através de pastas e categorias. Os treinamentos da Call Daniel são bastante focados na aplicação do GTD no Outlook.

Omnifocus

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Imagem: Applezine

Nunca utilizei o Omnifocus, mas ele é recomendado por muitos usuários. Para mim, não funciona uma ferramenta que funciona apenas em um tipo de sistema operacional (neste caso, somente os dispositivos da Apple).

Todoist

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Também nunca testei o Todoist, mas ele vem sendo citado como um dos queridinhos para uso do GTD. Se alguém tiver mais recomendações, por favor, deixe um comentário.

Wunderlist

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O Wunderlist virou a opção padrão hoje em dia para gerenciador de tarefas, por ter versão em português e ser bastante divulgado. Porém, ele já teve tantos problemas de sincronização e perda de dados, que eu não costumo recomendar. Também não gosto da sua interface. Porém, a maioria das pessoas nunca teve problemas e recomenda bastante a ferramenta, então pode ser que ela sirva para você.

Google

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Todo o sistema GTD pode ser aplicado nas ferramentas do Google: Calendar, Gmail e Drive. É uma opção bastante prática para quem utiliza esses serviços, especialmente a agenda.

Pocket Informant

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Pocket Informant é um aplicativo pago lindíssimo e prático, tanto para Android quanto para Apple. Eu apenas não o utilizo porque já me organizo em outra ferramenta e acho trabalhoso ficar mudando, mas já fiz testes e, se eu começasse do zero, acho que escolheria ele. O visual conta muito.

Papel

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Por anos e anos as pessoas aplicaram o GTD no papel, usando cadernos, fichas 3×5, pastas, e sobreviveram. Não deixe a ferramenta bloquear a sua aplicação da metodologia. O que importa é fazer do GTD um hábito e aplicá-lo na ferramenta que você gostar mais. Se você for faixa preta no GTD, a ferramenta é o de menos, pois você saberá configurar qualquer uma delas. Foque na prática e na execução das suas tarefas.

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04 Jul 17:18

Design Your Own Bookshelf Lining

by racheldenbow

Design Your Own Bookshelf WallpaperFor two-and-a-half years I have been unhappy with the dark wood built-ins that take up the majority of one of the walls in my older kids' shared bedroom in our rental. For two-and-a-half years it has made their tiny room feel even smaller and outdated, and I was just biding my time until we moved. I considered removable wallpaper but didn't find any I liked for their shared style that was also in our price range (read: low budget). I also had someone suggest cutting cardboard panels and wrapping them in fabric, but that just felt like a lot of room for error. One day I decided I would at least make the effort to see if lining them with blueprints from Kinkos would help.

Spoiler alert: It did!

Before and AfterHad I known what a transformation $26 could've made, I would've done it the week we moved in. It turned an underutilized, ugly spot into a lovely showcase wall and added just enough pattern to help tie the room together. Also, it was such an easy installation and will come down easily when we move without doing any damage to the landlord's beloved dark wood.

Built-InsDraw ItSupplies:
-8.5" x 11" sheet of white computer paper
-pencil
-Sharpie
-access to a Kinkos

First, I measured my shelves to be sure I was printing off the best fit. They were roughly 24" wide with the shelving on the left and right sides being removable. I knew I wanted a larger pattern but didn't want to sweat over getting any illustration details just right. I considered having my son write something funny or inspiring in lines on a page and using that as my pattern, but I'd already done something similar for their gallery wall. Finally I just decided to freehand some geometric shapes and was really happy with the end result.

I suggest starting with a pencil and then tracing and maybe filling things in with a Sharpie. A bold line will help your pattern stand out. I also suggest sticking with a design that can be trimmed down to make it easier to make adjustments after you get home. A happy accident I stumbled upon when I was putting the papers together was that my shapes almost line up perfectly on two sides. By drawing triangles that were centered, but went off the edge of the page, I was able to create the illusion of a seam that matched up. 

SeamsMy next step was taking my paper to Kinkos to have it copied onto six 2' x 3' blueprint panels.I only used five, but I wanted a backup just in case one got crushed or ripped on the way home. Blueprint panels come in a few sizes, so be sure you are printing a size equal to or larger than you need. 

After cutting my prints to fit each panel, I adhered my papers to the built-in using double-sided photo splits. They can be found in almost all scrapbooking sections of any craft stores and are acid free. Always be sure to test your adhesives in an inconspicuous spot before committing to be sure you aren't going to damage your surface.

I was able to hide my seams by adjusting the height of my shelving so that you can't tell I used a print-and-a-half. I also switched up the direction of the print in the center panels so it would look more fluid. 

CornersA month later and the paper still looks great, other than one corner that sits near a diffuser. Since it is just paper held up with double-sided tape, it won't have the same flush look as wallpaper that has been glued on, but you can still get pretty close. The best part is that if one section gets ripped or colored on, I can always go print off another panel to replace it!

Let Them Be Little Print by Tina AszmusDesign Your Own Shelf LinerBuilt-Ins Face LiftThis little project has gone a long way in making this an enjoyable space and has inspired a few other projects in their room. I love how the momentum from one project can carry over to the next until you have a whole new space! -Rachel

Credits// Author and Photography: Rachel Denbow. Let Them Be Little print c/o Tina Aszmus. Photos edited with the Fresh Collection.

08 Apr 22:00

“Índice Zara” mostra que o Brasil tem as roupas mais caras do mundo

by Guilherme Cury

Homem comprando

Depois de alguns índices, como “Big Mac”, “iPhone” e “Playstation”, agora foi lançado o “índice Zara” para comparar os preços de roupas da marca no mundo.

E adivinhem? Nós estamos no topo desse ranking! A notícia é do Estadão, confira:

Pesquisa feita por analistas do banco BTG Pactual em 22 dos 87 países em que a grife está presente revela que o Brasil é o lugar onde os produtos da marca são os mais caros, em dólares. Em média, os preços da Zara no Brasil são 21,5% superiores aos das lojas americanas da marca, usadas como base de comparação.

O relatório, assinado por Fabio Monteiro e Thiago Andrade, levou em conta 14 itens diferentes vendidos na Zara, de blazers a sapatos. Por exemplo: um vestido que nos EUA custa US$ 79 e na Espanha, onde fica a matriz da rede, ele é vendido por US$ 55,1, está nas araras das lojas brasileiras por US$ 171,6. Na Suíça, segunda colocada do ranking, o cliente pagaria US$ 90,4.

Considerando-se a paridade por poder de compra, para descontar a influência cambial, o Brasil parece ainda mais caro, embora deixe de ser o líder do ranking, perdendo apenas para a Polônia. Neste caso, os produtos aqui são 49,4% mais caros que os dos EUA. Na lojas polonesas, o índice é de 54,2%. “Ainda assim, fica claro que vestuário no Brasil é muito mais caro do que no resto do mundo”, afirmam Monteiro e Andrade.

Em nota, a Zara explicou que “estabelece seus preços de maneira independente para cada mercado, mantendo sempre o mesmo posicionamento comercial baseado na ofertas das últimas tendências da moda, em produtos de qualidade e em preços atrativos”. Segundo a varejista, essa política leva em conta as características de cada mercado, seus níveis de preço e custos.

Concorrência. O preço a que as roupas são vendidas no Brasil voltou à tona no mês passado com a barulhenta estreia da rede americana Forever 21 em São Paulo e no Rio. Com preços baixos, a varejista atraiu milhares de clientes, que fizeram filas de até três horas para entrar na loja. O levantamento do BTG aproveitou essa discussão para identificar o custo do ambiente de negócios no Brasil. Segundo os analistas, entre as principais dificuldades do mercado brasileiro estão os pesados impostos de importação, a diferença climática em relação ao hemisfério norte e os entraves para se produzir no País.

“Hoje o produto têxtil que chega ao Brasil tem uma taxa de importação que beira os 35%. Há todos os impostos que vêm em cascata, que incidem sobre o valor aduaneiro e acabam elevando o preço do produto“, afirma o presidente da Associação Brasileira do Varejo Têxtil, José Luiz Cunha.

A pesquisa não surpreendeu empresários do varejo. “A carga tributária já ficou até em segundo plano, pela complexidade da regulamentação do nosso mercado e até pelo custo de se pagar impostos no Brasil”, diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo.

Para o banco, a entrada de varejistas estrangeiras exigirá uma reação das empresas brasileiras, mas há tempo para isso. Os analistas dizem que é longo o período de aprendizado de redes internacionais no Brasil. “O número de lojas sendo abertas por Forever 21, GAP, Topshop e outras ainda é pequeno e elas estão concentradas em grandes cidades.”

03 Jul 13:23

Como combinar cores proporcionalmente

by Willian Matiola

Recentemente o estudo das cores tem me entusiasmado bastante e nesse último semestre da faculdade tive a oportunidade de me aprofundar um pouco mais no assunto dentro da cadeira de Design de Superfície, que acabou se revelando bastante abrangente e repleta de possibilidades animadoras. Minha pesquisa tinha o objetivo de analisar a possibilidade de criação de módulos geométricos com cores proporcionalmente distribuídas a fim de proporcionar uma harmonia cromática, ou seja, como combinar cores proporcionalmente.

Antes de continuar com este artigo eu gostaria de frisar que isso é uma pesquisa de nível acadêmico, com o objetivo puramente de exploração e experimentação. Então não encare-a como uma verdade absoluta e nem como algo definitivo, visto que, como dito anteriormente, é uma área abrangente e cheia de possibilidades de estudo. Convido-os, então, a ler, concordar, discordar e discutir essa pesquisa comigo.

Goethe e sua influência no estudo das cores

Esse estudo não seria possível se não fosse pelo escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, um exímio escritor que ficou famoso por suas contribuições ao Romantismo europeu. Goethe também se aventurou na ciência e dedicou grande parte da sua vida ao estudo das cores, tendo, inclusive, um livro chamado Teoria das Cores publicado em 1810, que contém grande parte dos seus estudos a repeito deste campo.

Um desses estudos realizados por Goethe atribuía certos valores para as cores, valores que, se utilizados corretamente, tornaria possível alcançar a harmonia cromática nas composições.

Proporção Cromática

De acordo com a interpretação de Goethe, as cores do espectro possuem intensidades (luminosidades) diferentes, e para haver um equilíbrio e harmonia é necessário combiná-las proporcionalmente. Ele explica que se uma cor é por natureza mais luminosa, como o amarelo, por exemplo, deve-se combinar com um tom naturalmente mais escuro, cuja proporção entre as duas cores deve ser tal que a cor mais luminosa ocupe uma área menor do que a outra (BARROS, 2009).

Abaixo está uma imagem que retirei do livro A cor no processo criativo, da pesquisadora Lilian Ried Miller Barros, que mostra os valores das cores do circulo cromático e alguns exemplos de proporção.

circulo-cromatico-valores-de-luminosidade

Figura 1: Proporção entre as cores do circulo e as complementares. Fonte: BARROS, 2009, p.9

Percebam que, se utilizarmos a combinação de amarelo, cujo valor é 3, e roxo, que tem valor 9, teremos uma proporção de 1 para 3. Se vocês repararem, o espaço que o roxo está ocupando equivale a 3 retângulos amarelos, ou seja, 1:3. O mesmo acontece com os outros exemplos.

Segue um exemplo da utilização das proporções cromáticas para uma combinação harmônica que Johannes Itten desenvolveu com as cores primárias: amarelo, vermelho e azul, que corresponde a 3 : 6 : 8, ou proporcionalmente 17% : 36% : 47%.

proporcao-cromatica-johannes-itten

Figura 2: Exemplos de Itten para combinações harmônicas. Fonte: BARROS, 2009, p.100

Como descobrir a proporção de cada cor em uma paleta

Como a pesquisa baseia-se no circulo cromático visto anteriormente, nossa paleta fica restrita somente às suas cores. Para uma combinação mais elaborada seria necessário um estudo mais aprofundado para descobrir seus respectivos valores de luminosidade. Esse estudo, infelizmente, está fora das minhas capacidades no momento, então trabalharemos com o que temos disponível.

As paletas de cores abaixo foram as que utilizei em minha pesquisa, e embaixo de cada cor encontra-se suas respectivas percentagens. Na imagem também encontram-se os cálculos realizados para chegar nos valores da primeira paleta, que serão explicados a seguir.

paletas-e-calculo-matematico

As três equações correspondem a primeira paleta.

A matemática está presente em praticamente qualquer trabalho de Design, e este não foge a regra. Inicialmente, você precisa somar todos os valores da sua paleta cromática. No meu exemplo, o valor total da primeira paleta foi 17, que equivale a 100%, correto? Em seguida, basta realizar a regra de três para cada uma das cores, cujo valor inicial sempre será igual x (x = resultado). Se o resultado final tiver virgulas, arredonde-o para mais ou para menos, desde que o valor total da soma dos três resultados seja 100.

Se ainda sobrarem dúvidas em relação ao cálculo é só perguntar pelo sistema de comentários.

Aplicando os valores obtidos

Bom, já definimos nossas paletas e já descobrimos o valor de área que cada cor ocupará, então só resta a aplicação.

A fim de facilitar a distribuição das cores e o entendimento de proporção cromática eu optei por utilizar um quadrado contendo 100 blocos, em que cada bloco corresponde a 1% do total, logo, utilizando os valores da primeira paleta teremos: 17 blocos amarelos, 36 blocos verdes e 47 blocos azuis.

resultado-aplicacao-proporcao-cromatica-01

Percebam que, embora haja muito menos blocos amarelos no módulo 2, a impressão que temos é que há uma igualdade de forças com o laranja e o vermelho, e temos praticamente o dobro de vermelhos em relação ao amarelo. É esse tipo de resultado que esperamos encontrar em composições harmônicas cujas cores foram distribuídas proporcionalmente.

Conclusão

A pesquisa me levou a um resultado satisfatório no fim das contas, e serviu para ampliar o meu desejo pelo estudo das cores, principalmente no que tange os aspectos simbólicos (tema para outro post), e creio que uma continuação dessa pesquisa responderia algumas perguntas que surgiram durante o caminho, como, por exemplo, a aplicação da proporção em peças que não sejam geométricas e nem divididas em blocos.

Como vimos, é possível utilizar a combinação dos valores cromáticos para criar peças harmônicas, mas isso não quer dizer que todo trabalho precisa seguir esses cálculos ou que as criações não serão harmônicas se não utilizarmos a distribuição correta das cores. O que vale é o bom senso, como todo professor fala na faculdade.

Eu espero que o assunto discutido nesse post abra muitas portas repletas de possibilidades e perspectivas nos seus estudos de cores. Desejo, realmente, que esse post o inspire a pesquisar e escrever sobre esse tema tão gostoso.

Qualquer dúvida ou acréscimos ao post pode ser enviada nos comentários abaixo ou para meu e-mail: will@chocoladesign.com

Referência

BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo. São Paulo: Senac, 2009.


Confira o artigo original publicado pelo Choco La Design: Como combinar cores proporcionalmente

11 Apr 20:42

Crítica: Foals | Holy Water

by - Da Redação
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Novo disco reforça o interesse do Foals em se tornarem gigantes
Toda banda tem um projeto a longo prazo. Os britânicos do Foals devem sonhar um dia serem grandes como Muse ou Coldplay (ou até U2). É isso que parece ficar claro em Holy Water, terceiro álbum do grupo e o mais sofisticado e apelativo (no bom sentido) às massas já feito por eles. Tudo parece tão bem encaixado e certeiro que fica óbvia a intenção de falar com uma grande audiência, bem distante (mas, distante mesmo) dos que acompanham o cenário alternativo.

Produzido por Flood e Alan Moulder, especialistas em trablhos arrasa-quarteirões, o disco traz um refinamento da fórmula roqueira encontrada pela banda e adiciona grandiosidade. O resultado são faixas com apelo radiofônico e que devem funcionar bem em estádios (o show deles no Lollapalooza, no Brasil, foi elogiado). Essa tal maturidade encontrada por esses britânicos também tem pontos negativos. Uma delas é a saudade por algum experimentalismo sempre buscado nos dois álbuns passados.

Será um desafio crescer e manter alguma ousadia e não cair na armadilha do homogêneo “rock de arena”. Holy Fire é um disco que se destaca pelo tom épico e tem como faixa mais representativa “Inhaler”, hit que mostra como o Foals se transformou em uma banda muito marcada pela técnica, de um rock quase matemático. E isso pode ser um elogio, no caso deles.

foals2FOALS
Holy Fire
[Warner, 2013]
Preço: R$ 34,90

Nota: 7,5