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08 Apr 23:12

alma

by Francisco Nunes

Nem sei como lhe explicar minha alma.

(Clarice Lispector)

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04 Apr 20:04

It Begins

You can also try 'Yikes.'
02 Apr 14:57

DBA Brasil 1.0

by Fabio Telles

By telles

Este artigo foi escrito por telles

Já faz um tempo que participo de eventos de informática, uns 30 anos provavelmente. Existem diversos tipos. Nos anos 90 eu participei muito daqueles shows que eram a FENASOFT e a CONDEX. Parecia o salão do automóvel da informática. Participei de eventos mais focados mas bancados por grandes fornecedores como Oracle, IBM ou Microsoft. Vi grandes Keynotes falando em palcos luxuosos e com um virtuosismo invejável. Mas foram os eventos de Software Livre como o FISL e o CONISLI que me encantaram. Mas ainda são eventos muito genéricos que trazem pouca profundidade em temas específicos. Então deixei de promover eventos genéricos como os que ajudei a organizar no PSL-ABCD e comecei a promover os do PostgreSQL em 2007.

Hoje temos um grupo muito interessante que é a turma do DBA Brasil, que fala de Banco de Dados de forma mais ampla. Um grupo com muita gente boa e que tem crescido rapidamente, com a presença de gente com uma experiência enriquecedora. Depois do primeiro encontro em dezembro, o próximo passo era previsível e em 16/04 teremos o primeiro evento organizado por esse grupo, o DBA Brasil 1.0!

Esse evento traz coisas bacanas dos demais eventos de Software Livre, como uma grade que não deve nada a nenhum patrocinador, com a descontração e a informalidade dos eventos promovidos por grupos de usuários. Ao mesmo tempo trás o foco e a profundidade de um evento que discute um assunto em particular, Bancos de Dados. Então vamos às informações práticas:

  • Data: 16/04/2016 – Sábado
  • Horário: das 9 às 19 horas
  • Local: Bandtec (colégio Bandeirantes), Rua Estela, 268 – Vila Mariana, São Paulo – SP
  • Custo: 1Kg de alimento não perecível
  • Inscrições, a partir do dia 18/03
  • Chamada de trabalhos aberta até o dia 18/03 aqui
  • conteúdo: 12 palestras de 50 minutos cada e um Lightning Talk com 12 palestras de 5 minutos no final

Como vocês veem, a chamada de trabalhos está aberta! Espero ver algumas pessoas conhecidas lá, mas também quero ver gente nova. Como o evento é novo, muita gente se pergunta que tipo de palestra esperamos ver lá. Bom, qualquer pessoa pode se inscrever na chamada de trabalhos, e pode inscrever quantas palestras quiserem. Então aqui vão minhas sugestões:

  • O hit número 1 de todo DBA: backup/restore, sempre uma boa pedída
  • Os próximos clássicos que nunca faltam: HA e tuning
  • BI, Big Data, ETL, Data Warehouse e temas que estão sempre bombando por aí
  • Storage e novas tecnologias de discos. Um tema sempre relevante
  • noSQL também é sempre bem vindo, já faz parte do dia a dia
  • Bancos de dados Geo Espaciais também vieram para ficar, sempre aparecem coisas interessantes nessa área
  • Algo que seria interessante ver, gente que sabe tirar proveito de ferramentas de ORM da maneira correta. Tema polêmico, mas com platéia garantida
  • A onda do devops chegou nos DBAs também, ferramentas e métodos de provisionamento ágil também estão na paula, mais do que nunca!
  • A linguagem SQL também é um tema sempre relevante, nunca me canso de aprender novos truques
  • Melhores práticas, truques ninjas, novidades no mercado, pesquisas interessantes, etc

Bom, senhores, dá para dar algumas ideias, agora é com você se inscrever e participar. Vejo vocês lá!

O artigo DBA Brasil 1.0 apareceu primeiro em Savepoint.

Fonte: SavePoint – Fábio Telles Rodriguez

01 Apr 18:22

Amit Kapila: Troubleshooting waits in PostgreSQL

Currently when the PostgreSQL database becomes slow especially on systems with high load, it becomes difficult to find the exact reasons.  Currently one can use tools like perf, strace, dynamic tracing (http://www.postgresql.org/docs/devel/static/dynamic-trace.html), etc. to find out the reasons of slowdown, but most of the times they are quite inconvenient to use which lead to the development of the new feature to display wait events information in pg_stat_activity view.  Wait events are invented to capture the information of system blocks or waits to perform some action like waiting for another backend process to release the heavyweight or lightweight locks, waits to access data buffer when no other process can be examining the buffer, waits to read or write the data to disk, etc.  As part of initial feature, we have covered some of the common wait event types due to which there are waits in system, however it is designed such that it can be extended to capture other types of wait events as well.

I will briefly explain the wait event types covered as part of this feature and then explain with examples, how one can use this feature to find stalls or waits in the system.  First wait event type is lightweight lock which is used to protect a particular data structure in shared memory.  Second wait event type is named lightweight lock tranche, this indicates that the server process is waiting for one of a group of related lightweight locks. Third wait event type is heavyweight lock which is used to primarily protect SQL-visible objects such as tables.  Fourth type of wait event is BufferPin where the server process waits to access to a data buffer during a period when no other process can be examining that buffer.  For detail explanation, refer PostgreSQL documentation at http://www.postgresql.org/docs/devel/static/monitoring-stats.html#PG-STAT-ACTIVITY-VIEW

Now, let us try to understand with the help of simple examples, how to find waits in the system using this powerful tool.

Create table and insert data which will be used in below examples:
postgres=# create table wait_event_tbl(c1 int);
CREATE TABLE
postgres=# insert into wait_event_tbl values(1);
INSERT 0 1

wait event type - Lock (Heavyweight locks)
-------------------------------------------------
Scenario - 1
Let us try to examine the waits for a scenario where one of the session has acquired Access Exclusive Lock on a table and the other session wants to acquire Access Share Lock on the same table and is waiting for first session to complete it's transaction.

Session -1
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           6088
(1 row)

postgres=# begin;
BEGIN
postgres=# Lock wait_event_tbl in Access Exclusive Mode;
LOCK TABLE

Session-2
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           1152
(1 row)

postgres=# begin;
BEGIN
postgres=# Lock wait_event_tbl in Access Share Mode;

Session-3
postgres=# select pid, wait_event_type, wait_event from pg_stat_activity where wait_event is NOT NULL;
 pid  | wait_event_type | wait_event
------+-----------------+------------
 1152 | Lock            | relation
(1 row)

Here, via above statement, it is shown that session-2 is waiting for a Lock on a relation.  To know more information about relation, one can add "query" column in the above statement.

Scenario - 2
Three sessions try to update the same row, first one will be successful and the other two will be waiting.

Session -1
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           6088
(1 row)

postgres=# begin;
BEGIN
postgres=# update wait_event_tbl set c1 = 2 where c1=1;
UPDATE 1

Session - 2
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           1152
(1 row)

postgres=# begin;
BEGIN
postgres=# update wait_event_tbl set c1 = 3 where c1 = 1;


Session - 3
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           5404
(1 row)

postgres=# begin;
BEGIN
postgres=# update wait_event_tbl set c1 = 4 where c1 = 1;

Session - 4
postgres=# select pid, wait_event_type, wait_event from pg_stat_activity where wait_event is NOT NULL;
 pid  | wait_event_type |  wait_event
------+-----------------+---------------
 1152 | Lock            | transactionid
 5404 | Lock            | tuple
(2 rows)

Here, above statement indicates that session-2 and session-3 are waiting.

To find detailed information about locks, you can join this table information with pg_locks as described in link:https://wiki.postgresql.org/wiki/Lock_Monitoring or some other similar way.

wait event type - LWLockName (Lightweight Locks)
----------------------------------------------------
One session trying to execute the update statement and other session is trying to execute select statement can block each other for short time.

Session - 1
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           1152
(1 row)

postgres=# update wait_event_tbl set c1 = 2;

Session - 2
postgres=# select pg_backend_pid();
 pg_backend_pid
----------------
           6088
(1 row)

postgres=# select * from wait_event_tbl;

Session - 3
postgres=# select pid, wait_event_type, wait_event from pg_stat_activity where wait_event is NOT NULL;
 pid  | wait_event_type |  wait_event
------+-----------------+---------------
 1152 | LWLockNamed     | ProcArrayLock
(1 row)

I have created this scenario with the help of debugger, but it is quite possible to see such wait events during high load on the system.

One point to note for users who are using "waiting" column of pg_stat_activity to find blocking statements is that they need to change their queries for next version (presumably 9.6) of PostgreSQL  as waiting column is removed from pg_stat_activity.  This is an intentional decision taken by PostgreSQL community for the ease of use and or understanding of this feature especially for future versions.

This feature has been committed in PostgreSQL code.  For details, you can refer commit id - 53be0b1add7064ca5db3cd884302dfc3268d884e.  It took us approximately 9 months to complete this feature.  Thanks to all the PostgreSQL community members who have given their valuable feedback throughout the development of this feature and special thanks to Robert Haas and Ildus Kurbangaliev for giving tremendous support to me both by reviews and by helping in writing parts of code.  Also Thanks to Alexander Korotkov for review and inputs for this feature and last but not least Thanks to Thom Brown for inputs in documentation of this feature.

01 Apr 02:04

O Cristo exaltado (Thomas Watson)

by Maria de Luca
Cristo, embora exaltado nos céus, não esqueceu de nós na terra.

Ao ser exaltado, Cristo governa sobre todos os assuntos do mundo para Sua própria glória. A chave do governo foi colocada sobre Seus ombros. Mas será que Cristo, tão altamente assentado e com todo poder no céu e na terra, não cuidaria de Seus eleitos e não tomaria as mais impressionantes providências para o bem de Sua Igreja?

Em um relógio, as engrenagens se movem umas contra as outras, mas todas fazem o relógio funcionar. Assim é Cristo à direita do Pai: Ele fará com que todas as providências bem encaixadas contribuam para a salvação de Sua Igreja.

Embora Jesus Cristo esteja tão altamente exaltado na glória, não esqueceu de nós na terra. Alguns, quando elevados a lugares de honra, esquecem seus amigos. O copeiro-chefe esqueceu o pobre José que estava na prisão (Gn 40.23); mas não é assim com Cristo. Embora exaltado nos céus, não esqueceu de nós na terra. Nosso Sumo sacerdote tem todos os nomes e as necessidades de Seu povo escritos em Seu peitoral.

Você é tentado? Ainda que Cristo esteja na glória, Ele sabe ajudar e mostrar misericórdia, porque não temos um Sumo sacerdote que não possa se compadecer de nossas fraquezas (Hb 4.15). Você sofre por causa do pecado? Cristo ouve seus suspiros e recolhe suas lágrimas.


(Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

31 Mar 22:11

Universal Install Script

The failures usually don't hurt anything, and if it installs several versions, it increases the chance that one of them is right. (Note: The 'yes' command and '2>/dev/null' are recommended additions.)
31 Mar 22:10

New revolutionary notification functionality slated for 1.5 release

LibrePlan, the popular open source project plannig application will have email notification functionality in the upcoming 1.5 release. We are very proud of this new and very user friendly piece of functionality and we will let you in on this currently well guarded secret by showing you two screenshots: The first is the page were the site administrator can configure the settings to connect to an email server: The second is the page where the site administrator can edit the template for the notification: As you can see the administrator has full control over the contents of the notification and he can use special keywords (as shown in the right) where he wants them in the text. Of course this is all build in our multi-language context. For every notification type the administrator can grant a special role to individual users. This way he has full control who receives a notification. Sending of notifications is handled by a scheduled job so, again, the administrator can tune how often he wants to alert his users about changes in the system.
29 Mar 19:44

Um caminho, não métodos (Watchman Nee)

by Maria de Luca

“Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (Jo 14.6).

Freqüentemente escutamos a experiência de outros e sentimos sua preciosidade, mas vemos apenas um método que outra pessoa tocou em vez de vermos o Senhor. Como resultado, sofremos derrota após derrota. A principal razão é não conhecermos o Senhor como o caminho.

Procuremos entender que crer na pessoa do Senhor e crer em uma fórmula são duas propostas totalmente diferentes. Pela graça de Deus, o cristão tem os olhos abertos para ver que tipo de pessoa é; por essa razão põe a si mesmo de lado e crê no Senhor, confiando Nele para fazer em seu interior o que ele mesmo não pode fazer. Como conseqüência, ele obtêm liberdade e está plenamente satisfeito diante de Deus.

Mais tarde, entretanto, outra pessoa se interessa por Cristo por intermédio dele. Depois de ouvir o testemunho da primeira pessoa, esta também pede a Deus para iluminá-la a fim de que possa conhecer que é um homem inútil. Ela também aprende a crer em Deus e a humildemente abandonar a si mesma. Ainda assim estranhamente percebe que não recebeu a libertação como na experiência da outra pessoa. Qual é a explicação para isso?

É porque o primeiro irmão tem fé viva que o habilita a tocar o Senhor tanto quanto a crer em Deus, enquanto o segundo irmão não tem fé, mas somente uma “fórmula de fé copiada”; portanto não encontrou Deus. Resumindo, o que este segundo irmão tem é um método, não o Senhor. Um método não tem poder nem eficácia; por não ser Cristo, é simplesmente uma coisa morta.

Por essa razão, então, devemos, após ouvir uma mensagem ou um testemunho, examinar-nos a fim de saber se encontramos o Senhor ou meramente entendemos um método. Não há libertação no conhecimento de um método como há no conhecimento do Senhor. Ouvir como Ele ajuda outros não irá nos salvar. Somente nossa confiança no Senhor é eficaz. As palavras em ambos casos podem nos parecer as mesmas, mas as realidades são completamente diferentes. O Senhor é o Senhor da vida. Qualquer um que O toque toca a vida. Somente tocar o Senhor pode dar vida.


(Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

29 Mar 14:10

O direito de primogenitura pode ser perdido (A. L. Chitwood)

by Maria de Luca

Existem dois exemplos clássicos na Palavra de Deus concernentes à perda dos direitos pertencentes ao primogênito: um se encontra na história de Esaú e outro, na de Rúben.

Rúben e o direito de primogenitura

Rúben, o primogênito de Jacó estava para herdar o direito da primogenitura. Mas, por causa de um grave pecado cometido, Rúben perdeu esse direito. O pecado de Rúben que resultou na perda de seus direitos foi uma impropriedade sexual de tal natureza que desonrou e envergonhou o pai: “Foi Rúben e se deitou com Bila, concunbina de seu pai” (Gn 35.22).

O que Rúben perdeu, perdeu para sempre.
O que Rúben perdeu, perdeu para sempre.

Por causa desse pecado, anos mais tarde, quando Jacó chamou a sua presença os doze filhos, pouco tempo antes de sua morte, para relatar o que deveria acontecer a eles “nos últimos dias”, Rúben ouviu as seguintes palavras: “Rúben, tu és o meu primogênito, minha força, e as primícias do meu vigor, o mais excelente em altivez e o mais excelente em poder. Impetuoso como a águia, não serás o mais excelente, porque subiste ao leito de teu pai e o profanaste; subiste à minha cama” (49.3,4). A tribo de Rúben, como Jacó profetizou, não se sobressaiu. De sua tribo não veio juiz, rei ou profeta. O que Rúben perdeu, perdeu para sempre. Mas ele mesmo permaneceu como filho de Jacó e foi abençoado em certa medida, mas não como primogênito.

O direito da primogenitura de Rúben foi dividido entre três de seus irmãos. O reino foi outorgado a Judá; o serviço sacerdotal, a Levi; e a porção dobrada foi concedida a José. A tribo de Judá tornou-se a linhagem real; a tribo de Levi, a linhagem sacerdotal; e a tribo de José recebeu a porção dobrada por intermédio de seus dois filhos, Efraim e Manassés, os quais receberam a herança (1Cr 5,1,2).

Durante o milênio, a condição criada pelo pecado de Rúben irá permanecer. O rei será da casa de Judá (Ap 5.5), o sacerdote, da família de Zadoque, o levita (Ez 44.15,16; 48.11), e a porção dobrada será possuída pela casa de José graças a Efraim e Manassés (Ez 47.13; 48.4,5).

Esaú e o direito de primogenitura

O direito da primogenitura havia sido perdido e estava fora do alcance de Esaú para sempre.
O direito da primogenitura havia sido perdido e estava fora do alcance de Esaú para sempre.

Esaú, assim como Rúben, perdeu seu direito de primogenitura. Na história de Esaú, toda a herança foi para seu irmão mais novo, Jacó. Esaú perdeu o direito de primogenitura para satisfazer a um prazer da carne. Ele vendeu seus privilégios a Jacó por um simples prato de lentilhas (Gn 25.27-34).

Visto que o direito da primogenitura havia sido prometido a Jacó (v. 23), alguns duvidam que Esaú realmente o possuíra. Entretanto, Esaú não foi apenas um pretendente a ele. No original grego, a palavra “vendeu” encontrada em Hebreus 12.16 implica que o objeto vendido pertencia somente a Esaú, e que ele estava perfeitamente cônscio de suas ações quando vendeu o direito de primogenitura a Jacó.

Em Gênesis 25.34 lemos que Esaú “desprezou” seu direito de primogenitura. No grego, na versão Septuaginta do Antigo Testamento, a palavra “desprezou” significa que Esaú considerou como insignificante e uma ninharia o direito de primogenitura. Ele o julgou de pouco valor e o vendeu convicto de que estava vendendo algo sem valor real. Só mais tarde, muito mais tarde, foi que Esaú verificou o valor do que havia vendido. Como na história de Rúben, a perda de seu direito a primogenitura não afetou sua filiação, mas alterou para sempre sua posição como primogênito de Isaque.

Após Jacó ter sido abençoado como primogênito da família, Esaú, aparentemente pela primeira vez, considerou o valor do que havia perdido. Tentou reaver esse direito, mas a Escritura relata que ele “não achou lugar de arrependimento”. Após conscientizar-se do valor do direito de primogenitura e do que havia ocorrido, implorou a Isaque, seu pai, para que mudasse sua decisão e o abençoasse também. Esaú clamou a Isaque: “Acaso tens uma única bênção, meu pai?” E nos é relatado que “Esaú levantou a voz e chorou” (27.38).

A palavra “arrependimento” significa mudar a mente de alguém. Esaú esforçou-se para mudar a decisão do pai, mas ele “não achou lugar para arrependimento”, isto é, não encontrou lugar para uma mudança de mente. A American Standard Version of the Bible (1901 ed.) tem provavelmente a tradução mais acurada de Hebreus 12.17 do que as encontradas em outras versões. Esse versículo na American Standard Version diz: “Sabeis que mais tarde, quando desejou herdar a bênção, foi rejeitado; não encontrou lugar para a mudança de mente de seu pai, embora se esforçasse com lágrimas”. Isaque não podia mudar a decisão que havia tomado. O direito da primogenitura havia sido perdido e estava fora do alcance de Esaú para sempre.

Os cristãos e o direito de primogenitura

Os cristãos naquele dia, levantarão suas vozes e chorarão ao se conscientizarem do que foi perdido, conforme aconteceu com Esaú na tipologia.
Os cristãos naquele dia, levantarão a voz e chorarão ao se conscientizar do que foi perdido, conforme aconteceu com Esaú na tipologia.

Existe na mente de muitos cristãos a idéia de que, após alguém crer no Senhor Jesus como Salvador, não importa a maneira como conduz a vida, porque todos os cristãos irão ser herdeiros com o Filho quando Ele receber o reino. Nada poderia estar tão distante da verdade. Reinar com Cristo depende de nossa identificação com Ele, compartilhando Sua rejeição e vergonha nos dias atuais. Se todos os cristãos devem governar e reinar com Cristo em Seu reino, o que quer dizer a Escritura ao declarar: “Se perseverarmos, também com Ele reinaremos; se O negarmos, Ele por Sua vez nos negará” (2Tm 2.12)? Se o cristão vive uma vida indisciplinada, segundo a natureza carnal (tipificada pela atitude de Esaú com relação ao direito de primogenitura), e não segundo a natureza espiritual (tipificada pela atitude de Jacó com relação ao direito de primogenitura), e falha em se ocupar até a vinda do Senhor (Lc 19.12,13), ou falha em usar o talento ou a mina confiada a ele pelo Senhor (Mt 25.14-30; Lc 19.15-24), esse cristão será desqualificado para ocupar um lugar no reino do Senhor.

Todo cristão é um primogênito de Deus aguardando a plena filiação e a herança pertencentes ao primogênito (Rm 8.16-23,29; Hb 2.10; 12.23). A plena filiação e a herança são futuras e podem ser perdidas, sendo uma intimamente relacionada com a outra. O parentesco do cristão com o Pai, como filho primogênito aguardando a plena filiação, não pode ser perdido, mas o parentesco como filho primogênito maduro e a participação dos direitos pertencentes ao primogênito podem ser perdidos. Conforme o registro de Esaú e Rúben, uma vez que ocorra, os direitos pertencentes ao primogênito não podem ser recuperados.

Naquele dia, quando estivermos de pé perante o Tribunal de Cristo, serão encontradas duas classes de cristãos: os que conservaram seus direitos como primogênitos e os que perderam esses direitos

Os cristãos que conservarem os direitos da primogenitura os exercitarão como “co-herdeiros” com o Filho no reino. Porém, os cristãos que os perderem se encontrarão na mesma posição de Esaú e Rúben se encontraram, buscando a perda dos direitos da primogenitura pertencentes ao primogênito. Esses cristãos buscarão lugar de arrependimento, isto é, tentarão mudar a mente do Juiz no sentido de abençoá-los juntamente com os outros que não perderam os direitos pertencentes ao primogênito. Todavia, não encontrarão lugar para mudança de mente. Será tarde demais. O direito da primogenitura terá sido perdido. A bênção com respeito à herança que aguarda os filhos primogênitos maduros de Deus será perdida, e os que a perdem não ocuparão nenhuma posição entre os “reis e sacerdotes” que reinam sobre a terra com o Filho. Os cristãos naquele dia levantarão a voz e chorarão ao se conscientizar do que foi perdido, conforme aconteceu com Esaú na tipologia.

“Venho sem demora; conserva o que tens para que ninguém tome a sua coroa” (Ap 3.11).

Clique aqui para ver o primeiro artigo desta série.


(Fonte: extinta revista A Palavra Profética (set-out/1987) – Nº 3. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

23 Mar 22:47

Andar com Deus (Amy Carmichael)

by Maria de Luca

 

“Enoque andou com Deus” (Gn 5.22,24). “Noé andou com Deus” (6.9).

homem caminhandoLemos sobre uma palavra proferida a Noé, a qual revelou o que iria acontecer com ele e direcionou seus passos. Não lemos sobre uma revelação semelhante que tenha sido dada a Enoque, mas ele andava o dia todo com seu Deus. A palavra significa “andar habitualmente”, “andar de um lado para o outro, para cima e para baixo”, exatamente o andar comum do dia comum. Seus olhos perceberam os pequenos sinais de direção que olhos descuidados não teriam percebido. Ele permanecia tanto com seu Deus que aprendeu a conhecer Seus desejos e, amando-O, satisfez Seu coração (cf. Hb 11.5).

Quão alegre, quão belo seria se neste dia, nesta semana, e até o caminhar chegar a seu fim, nós andássemos dessa maneira. Algumas vezes, se for necessário para o cumprimento de Seu propósito, nosso Deus falará como falou a Noé (pelo menos assim eu o creio), e então João 10.4,5 manterá a alma em quietude, e assim também o fará Êxodo 23.21: “Seja cuidadoso em Sua presença” (Tradução de Darby). Mas me parece que a forma usual é aquele que penso ter sido o caminho de Enoque. É o caminho do salmo 32.8 – “Guiar-te-ei com os Meus olhos” – e de muitas outras passagens. E nossa resposta é o salmo 123.2: “Nossos olhos atentam para o Senhor, nosso Deus”. Nós encontramos ambas as formas na Bíblia, e ambas em vida, e penso que precisamos mais e mais pedir para sermos observadores sensíveis aos “pequenos sinais” que, reunidos e colocados onde a luz das Escrituras podem brilhar sobre eles, nos apontam a direção corretamente. Assim nos voltamos para a antiga oração: “Faze-me ouvir […]; faze-me conhecer […]; ensina-me a fazer a Tua vontade” e, a menos que os ouvidos ou os olhos ou o coração se tornem embotados, diremos continuamente:

“Vivifica-me, ó Senhor, por amor do Teu nome” (Sl 143.8,10,11).


(Fonte: extinta Revista À Maturidade – primavera de 1993. Revisado por Francisco Nunes)

21 Mar 20:59

Privilégios desperdiçados (Eric Sauer)

by Maria de Luca

Esau chorando

É realmente elevada a posição conferida na salvação do Novo Testamento; todavia, embora sendo profunda, pode vir a ser ruína. Portanto, em toda vida cristã sadia, deve-se acrescentar seriedade à alegria, à gratidão a responsabilidade, à confiança o zêlo. Por esta razão existem tantas advertências em Hebreus. Uma das mais impressionantes é aquela que se refere a Esaú (Hb 12.16,17).

Esaú era o primogênito de Isaque. O escritor desta carta está chamando a atenção dos leitores para os seus privilégios, responsabilidades e perigos, referindo-se à conduta de Esaú e seus resultados.

Os primeiros leitores de Hebreus conheciam bem, sendo judeus por nascimento, quais eram os privilégios do filho primogênito. O termo é usado no Novo Testamento como figura da alta posição de honra dos membros da igreja de Cristo, na verdade de Cristo mesmo. No contexto de Hebreus 12 a plena posse e o desfrutar do privilégio celestial do primogênito é equivalente ao prêmio do vencedor na corrida, quando o corredor na arena da fé alcançará o alvo glorioso.

Preeminentemente e de modo singular, Cristo é Quem é o Primogênito. Esta Sua glória irradia na revelação do Novo Testamento de forma tríplice:

  1. Ele é o “Primogênito de toda a criação” (Cl 1.15). Esta é a Sua posição de honra vista do passado, Cristo, sendo o “Primogênito” desde o início, como “Filho” antes e acima de todas as criaturas.
  2. Ele é o “Primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18; Ap 1.5). Esta é a Sua posição de honra no presente, a qual Ele mantém como o Ressurreto, Aquele que possui a “preeminência” como “Cabeça” do Seu corpo, a igreja.
  3. Ele é o “Primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Esta será Sua posição de honra no futuro eterno quando Ele será revelado como glorificado o Redentor dos Seus redimidos glorificados (Hb 1.6)

Desse modo o testemunho do Novo Testamento no tocante a Cristo como o Primogênito refere-se a todos os três períodos de tempo durante todo o curso da história da salvação. Ele é mostrado ao mesmo tempo na mais alta posição em todas as esferas da revelação Divina: no reino da criação, no reino da redenção e no reino da perfeição. De qualquer lado que O contemplarmos, Cristo é o Primogênito.

Além disso, o termo “primogênito” é usado para expressar a posição especial da Igreja na graça. Por isso a carta aos Hebreus depois de falar do “direito da primogenitura” de Esaú, e tendo tirado dela certas conclusões para os leitores do Novo Testamento, acrescenta apenas algumas sentenças: “Mas tendes chegado … à Igreja dos Primogênitos inscritos nos céus” (Hb 12.22,23). E Tiago diz: “Segundo a Sua própria vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das Suas criaturas” (Tg 1.18).

A ênfase principal jaz não tanto na ordem do nascimento com respeito ao tempo, mas antes, à posição e dignidade. De outra forma seria impossível falar de um homem “se tornando o primogênito” (algo que acontece no Antigo Testamento) muito tempo depois do seu nascimento: “Ele me invocará dizendo: Tu és meu pai, meu Deus e a rocha da minha salvação. Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra” (Sl 89.26-27). E o reverso não seria possível para alguém que, do ponto de vista do tempo, nasceu como primogênito, mas perdeu este direito de primogenitura numa ocasião posterior sob determinadas circunstâncias: “Quanto aos filhos de Rúben, o primogênito de Israel (pois ele era o primogênito, mas, por ter profanado o leito de seu pai, deu-se a primogenitura aos filhos de José, filho de Israel; de modo que, na genealogia, não foi contado como primogênito. Judá, na verdade, foi poderoso entre seus irmãos, e dele veio o príncipe; porém, o direito da primogenitura foi de José)” (Rúben – 1Cron 5.1,2); “Nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por uma refeição (prato de lentilhas), vendeu o seu direito de primogenitura” (Esaú – Hb 12.16,17).

O fato de que a idéia essencial de ser o “primogênito” está na prioridade da posição e não no acidente do nascimento, pode ser visto também nessa passagem: “De Hosa, dos filhos de Merari, foram filhos: Sinrim, a quem o pai constituiu chefe, ainda que não era o primogênito” (1Cron 26.10). Aqui nos é dito que numa certa família de Levitas um dos filhos, de nome Sinri, era o chefe, pois, “embora não fosse o primogênito, contudo seu pai o constituiu chefe”. A mesma verdade é a força de Colossenses 1.15. Ali Paulo diz que Cristo é “o Primogênito de toda a criação”; não que Ele tenha sido o primeiro a nascer no tempo declarando que Ele teve um princípio, mas sim que Ele tem a preeminência como Governador de todo o universo.

O grande perigo

A despeito da nossa elevada e nobre chamada podemos viver praticamente como escravos.
A despeito da nossa elevada e nobre chamada podemos viver praticamente como escravos.

Sem dúvida, o direito de primogenitura não é idêntico à filiação. Esaú permaneceu sendo filho de Isaque mesmo depois de ter sido rejeitado com respeito a herdar a benção da primogenitura. Na verdade, ele recebeu, a despeito da sua grande falha, uma espécie de segunda benção (Gn 27.38,40b; Hb 11.20). O relacionamento de vida para os primogenitura do Novo Testamento com o Pai celestial permanece e nunca será dissolvido, pois já passaram da morte para a vida (I Jo 3.14). Porém, num sentido espiritual, poderão passar por experiência semelhante à de Esaú.

A despeito de todas as riquezas podemos viver em pobreza espiritual. Nenhum fluir das abundâncias celestiais será evidente. Riqueza alguma interior resplandecerá para o exterior. Nenhuma alegria feliz da redenção se manifestará. Embora filhos de eterna alegria, podem viver tristes e deprimidos e, ao invés de desfrutar prazer e deleite em nosso bendito Senhor podemos olhar para trás cheios de anseio para as alegrias vãs e os bens deste mundo.

A despeito da posição sacerdotal podemos deixar de viver uma vida sacerdotal de oração! Pode não haver coração e mente de sacerdote. Nenhuma súplica amorosa! Nenhuma adoração sacerdotal de Deus em espírito e em verdade! E finalmente:

A despeito da nossa elevada e nobre chamada podemos viver praticamente como escravos. Toda mentalidade terrena é escravidão. Todo esforço pecaminoso para ganhar dinheiro ou bens terrenos faz do “rei” um “mendigo”. Qualquer preocupação é indigna de um rei. Todo o temor do homem é indigno de um filho do grande Pai e Soberano Celestial. Toda sensibilidade demasiada e o sentimento fácil de ser ferido e ofendido é mesquinho. É lamentável e primitivo. Na verdade, todo o serviço do pecado faz praticamente daquele que é designado para ser um governador, um servo rebaixado, e o pecado que na realidade está vencido, atua como se fosse o vencedor e como tal age como regente e tirano, quando na verdade o cristão é que deveria ser o vencedor.

Assim o crente embora pertencendo à igreja dos primogênitos, pode praticamente rejeitar seu direito de primogenitura. Ao invés de riquezas, pobreza interior; ao invés de separação, prática sacerdotal, separação de Deus; ao invés de reinado, real escravidão!

O grave erro

Esaú vivia por coisas visíveis e trocou por elas coisas espirituais; Esaú vivia por prazeres humanos e negociou as bençãos dadas por Deus; Esaú vivia sem disciplina e auto-controle e trocou sua posição de autoridade e honra; Esaú desprezou a promessa e oferta de dignidade que Deus lhe ofereceu e trouxe vergonha sobre si (Gn 27.37); Ele viveu para o seu próprio Ego e assim negociou a suprema vocação da sua família; ele viveu para o presente e trocou sua nobre comissão para o futuro; ele viveu para o momento transitório e deu em troca dele tesouros eternos.

Meu leitor, leia as sentenças acima outra vez e pergunte a si mesmo se não pode haver um reflexo da sua própria atitude e prática espiritual. Portanto, preste atenção à advertência desta passagem em Hebreus! Muita coisa está colocada na balança: ganho eterno glorioso ou perda irrecuperável. Naquele momento desastroso Esaú, às custas do futuro, escolheu o prazer do presente. Assim ele experimentou em sua própria vida o princípio da palavra do Senhor: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á” (Jo 12.25). “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16.26).

Por isso Paulo diz: “E também se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente” (2Tim 2.5). O que significa “lutar legitimamente”, isto é, segundo as normas dos jogos? Significa transgredir as regras do jogo por algum truque para ganhar uma vitória fácil. Ele pode tentar encurtar a extensão da corrida fazendo atalhos. Do mesmo modo muitos hoje desejam ser cristãos reais, mas evitam o calor da batalha fazendo compromisso aqui e ali. Eles desejam atingir o alvo, mas pensam poder alcançá-lo pagando um preço mais baixo. Não nos enganemos neste assunto! Cristo Senhor espera nossa total devoção. Fora com todos os compromissos! Fora com todas as tentativas de tornar o caminho estreito um pouco mais largo e transitável! O Senhor busca o nosso coração por inteiroDe outro modo Ele não pode usar nosso serviço e não coroará os nossos esforços. A fim de conquistar a coroa eterna precisamos oferecer toda a nossa vida.


Fonte: A Palavra Profética (Set-Out de 1987) – Nº 3

21 Mar 19:15

365cons, site oferece um ícone novo a cada dia

by Denise Helena

ícone

Volta e meia mostramos por aqui alguns interessantes recursos para designers gráficos disponíveis na rede. Pois bem, agora, mostraremos um curioso projeto: 365cons. Na verdade é um site de um designer gráfica residente em Seattle (Estados Unidos), que disponibiliza um ícone novo a cada dia, durante todo o ano.

Leia também: NOVA VERSÃO DE FLATICON, A MAIOR BASE DE DADOS DE ÍCONES VETORIAIS DO MUNDO

Basicamente, desde 1 de janeiro de 2016, Amy Devereux tem enviado ao site 365cons, um ícone diferente por dia, que os visitantes podem baixar em formato .SVG, .PNG ou .LINK.

Até o momento, 365cons já conta com 57 ícones diferentes, e super bacanas.

Tal como afirma em seu site, o objetivo e enviar um ícone diferente a cada dia do ano 2016, pretendendo explorar diferentes estilos e praticar, assim, desenho e técnica. E mais, afirma que cada um dos ícones estará relacionado de forma direta com algo que esteja acontecendo naquele dia, em particular.

Leia também: 5 SITES PARA CONSEGUIR ÍCONES GRÁTIS

Sem dúvida, se trata de um site, no mínimo, interessante, principalmente, para quem trabalha com desenho.

Quem se interessar, pode visitar o site de Amy aqui.

16 Mar 15:18

E as tuas cicatrizes? (Amy Carmichael)

by Maria de Luca

Não tens cicatrizes?
Nenhuma nos pés, no lado, nas mãos?
Ouço seus louvores. És grande, não?
Exaltando-te todos estão;
E as tuas cicatrizes?

Não tens ferimentos?
Arqueiros me feriram com furor;
Despedaçado fui, senti pavor,
Pelos animais ao meu redor.
Tens alguns ferimentos?

Não tens cicatrizes?
Mas como o Mestre deve o servo andar,
Magoados pés do que após Mim andar,
Mas teus pés estão a caminhar
Sem dor e sem cicatriz?

A história da vida de Amy Carmichael foi descrita pelo autor da sua biografia como “A história de uma amante e seu Amado”. Um escritor cristão disse a seu respeito: “A santa enferma, um soldado da Índia”. Ela conheceu o caminho do sofrimento, levando indiscutivelmente em seu corpo as marcas do Senhor Jesus.

A autora foi a primeira missionária enviada à Índia pela Convenção de Keswick, da Inglaterra. Tendo passado quase a vida inteira naquele país, o brilho do grande amor de Deus irradiou-se por meio de todo o seu ser. Se for perguntado a seus “filhos”, aos membros da “Dohnavur Fellowship”, o que mais os impressionou em Amy Carmichael, a resposta é sempre a mesma: “Seu amor”.


Fonte: Revista À Maturidade nº 13 (Inverno de 1983)

16 Mar 00:50

Como fazer: Certificado SSL gratuito com o Let's Encrypt

by Augusto Campos

Via www.kemelzaidan.com.br:

O Let’s Encript é um projeto encabeçado pela Linux Foundation com o intuito de popularizar e difundir a utilização de criptografia na web ao facilitar e a aquisição e instalação de certificados SSL assinado por uma autoridade certificadora.

Qualquer um que já precisou tornar um website mais seguro através da instalação de um certificado SSL sabe que não se trata de uma tarefa trivial. Além, disso, como não é algo que fazemos diariamente, fica difícil lembrar os passos necessários na hora que precisamos, certo?

Com o Let’s encrypt não há a necessidade de emails de confirmação, certificados expirados quebrando seu site ou configurações complexas. O próprio programa cuida de tudo isso para você. Além de tudo, os certificados emitidos pelo Let’s Encrypt são gratuitos e, portanto, não há pagamento envolvido. Parece bom? Então vamos ver como ele funciona.

O artigo "Como fazer: Certificado SSL gratuito com o Let's Encrypt" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.

16 Mar 00:46

O que todo DBA júnior deve saber fazer

by Augusto Campos
Muitos profissionais que estão começando a trabalhar como administradores de banco de dados (DBA) tem dúvidas sobre qual é básico do básico. Neste post vou falar com algumas operações e atividades que qualquer DBA obrigatoriamente deve saber fazer independente da tecnologia utilizada. Apesar de existirem diversos SGBDs no mercado (incluindo SQL e NoSQL) muitas as operações básicas são as mesmas. É verdade que elas requerem conhecimentos específicos da plataforma, sistema operacional ou mesmo do produto, mas mesmo assim elas são relativamente simples e formam o mínimo do mínimo que qualquer profissional que assume o papel de DBA deve saber.

Enviado por Mauro Pichiliani (pichilianiΘgmail·com)

O artigo "O que todo DBA júnior deve saber fazer" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.

16 Mar 00:17

Gotas de Orvalho (37)

by Maria de Luca
Uma gota de orvalho dos céus para cada dia da semana

Gosto de ver pessoas cheias de água viva, tão cheias que não conseguem contê-la, tão cheias que precisam sair e proclamar o evangelho da graça de Deus. Quando alguém fica tão cheio que não pode mais se conter, então, está pronto para o serviço de Deus.

(D. L. Moody)

Há tantos mundanos que se consideram homens religiosos, que fazem de Cristo apenas um servo de seus interesses egoístas e buscam os céus apenas como uma reserva para quando nada mais lhes restar na terra. Tais homens são apegados a certas coisas deste mundo que lhes são tão queridas, ao ponto de não poderem abandoná-las nem mesmo pela esperança da glória. Assim, entregam-se a Cristo com secretas exceções e reservas, em virtude de sua prosperidade no mundo. Tudo isso porque nunca conheceram uma conversão genuína, a qual deveria ter arrancado de seu coração esse interesse mundano e tê-los libertado inteira e absolutamente para Cristo.

(Richard Baxter)

Uma pessoa espiritual ama as coisas santas pela mesma razão que a não-espiritual as odeia – e o que uma pessoa não-espiritual odeia nas coisas espirituais é precisamente sua santidade! Assim também, é a santidade das coisas santas que uma pessoa espiritual ama. Vemos isso nos santos e nos anjos no céu. O que lhes cativa a mente e o coração é a glória e a beleza da santidade de Deus. “E clamavam uns para os outros dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia de Sua glória” (Is 6.3). “Não têm descanso nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir” (Ap 4.7). “Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? […] Pois só Tu és santo” (15.4). E, assim como é nos céus, assim também deveria ser na terra. “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de Seus pés, porque Ele é santo” (Sl 99.5). Podemos testar nossos desejos pelo céu por essa regra. Queremos estar lá pela santa beleza de que ali brilha? Ou nosso desejo pelo céu é baseado numa simples ansiedade pela felicidade egoísta?

(Jonathan Edwards)

Ele é um Deus que perdoa pecados: não apenas Ele pode perdoar, mas Ele está mais pronto a perdoar, mais pronto a esquecer do que nós estamos prontos a nos arrepender.

(Matthew Henry)

Hipócritas laboram mais em prol de um bom nome do que de um bom coração; mais por uma boa repercussão de seus feitos do que por uma boa consciência. Eles são como violinistas, mais cuidadosos em afinar seus instrumentos do que em vigiar sua alma. Hipócritas são como prata, porém escurecem; eles possuem uma aparente santificação externa, mas interiormente são cheios de malícia, mundanismo, orgulho, inveja, etc. São como almofadas de sofá, feitas de veludo e ricamente bordadas, mas cujo interior é cheio de feno. Um hipócrita pode oferecer sacrifício como Caim, correr como Jezabel, se humilhar como Acabe, chorar com as lágrimas de Esaú, beijar Cristo como Judas, seguir a Cristo como Demas,e aparentar compromisso como Simão, o mago; e, apesar de tudo isso, seu interior ser tão mau quanto qualquer um deles.

(Thomas Brooks)

Pais, não deixem que seus filhos vejam coisa alguma em vocês exceto aquilo que é recomendável e digno de imitação. Tornem-se capazes de dizer a suas crianças: “Meu filho, siga-me como você me vê seguir a Cristo”. Seu exemplo pode fazer muito no sentido da salvação de seus filhos, suas obras irão trabalhar mais sobre seus filhos do que suas palavras; seus padrões farão mais do que seus preceitos; sua imitação mais do que seus conselhos.

(Cotton Mather)

É melhor trazer juízo sobre si mesmo, pregando plena e fielmente a outros, do que deter a verdade pela injustiça, a fim de proteger-se do poder condenador da Palavra.

(John Bunyan)

16 Mar 00:10

Christophe Pettus: Always Do This #5: The Elements of postgresql.conf Style

Everyone has their own style, unfortunately, on how they edit postgresql.conf. Some like to uncommon specific values and edit them at the point they appear in the default file, some like to tack overrides onto the end… and some do a mixture of those (don’t do that).

My personal preference is to leave everything in the default file commented, and include an overrides file (postgresql.local.conf). That way, I have an easy reference for what the defaults are, and minimum changes when a new version of postgresql.conf lands (you do know that checkpoint_segments is obsolete in 9.5, and you can’t specify it, right?). It’s easy for me to see what I’ve changed, since I can just consult that one included file.

I highly recommend this. But whatever you do, don’t do the “some things in the middle, some things at the end,” please. The next person to edit the file will thank you.

15 Mar 22:18

Cristo vive em mim (Andrew Murray)

by Maria de Luca

Como Cristo nos capacita a viver da maneira que Deus quer que vivamos?

-uvasQuase sempre pensamos em Cristo como uma Pessoa separada de nós mesmos que nos ouve e nos ajuda. O próprio Jesus, entretanto, na parábola da Videira e dos Ramos fala sobre a vida que Cristo vive em nós. “Eu sou a videira e vós sois os ramos”, Ele diz em João 15:5.

O que pode ser mais íntimo do que a união entre a videira e o ramo? Há muitos tipos de uva, mas em todas elas a seiva que está na videira é exatamente a mesma que está no ramo. Assim sendo, a mesma vida e Espírito que estão em Cristo têm de estar em nós.

Muitos vêem a Cristo como um Salvador que é separado e externo. Tais pessoas nunca poderão desfrutar da Sua salvação totalmente. Eu preciso crer no Salvador que vive dentro de mim. Eu preciso saber que da mesma maneira que Cristo está no Céu, Ele está dentro de mim, Seu ramo. Ele está no mais íntimo da minha vida. Ele vive em mim, e por viver ali capacita-me a viver como filho de Deus.

Alguns acham que quando Cristo habita dentro de nós Ele vive em algum lugar na região do coração. Eles pensam em uma pessoa separada dentro deles, que de vez em quando atua ali.

Esta não é a verdade. Cristo vive dentro de mim e se torna a minha própria vida! Ele entra na própria raiz do meu coração e do meu ser. Ele entra na minha vontade, pensamento, sentimento e viver, e vive em mim no poder que somente o Deus onipresente pode exercer.

Quando entendo isto, minha alma se prostra em adoração e confiança em Deus. Eu vivo na carne a vida de carne e sangue, mas Cristo habitando em mim é a verdadeira Vida da minha vida.

As Escrituras dizem isto de uma maneira muito bonita: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:19- 20).

Agora, o ponto crucial é este: se Cristo vive em mim, Ele não vive em mim à força, nem sem que eu saiba disto.

Ele me convida a chegar e ver o que é a Sua vida. Se eu desejo a Sua vida, eu preciso desistir da minha.

Eu também preciso desistir de todas as idéias errôneas sobre o que é a verdadeira vida de Cristo. Eu não posso ter a vida de Cristo em mim com poder, a menos que eu procure conhecer realmente que tipo de vida Ele viveu.

Ah, venha e deixe o Cristo vivo viver em você! Para este fim, procure conhecer a vida que Ele colocou diante de você pelo Seu exemplo. Não que seremos capazes de imitar a Cristo. Mas Cristo viveu Sua vida por nós e agora implanta em nós e por esta razão podemos compartilhar a Sua vida.

Que tolice seria para uma criança de três anos dizer: ‘Tudo o que meu pai pode fazer, eu também posso.” Como, então, posso dizer: “Eu posso viver como viveu o poderoso Cristo”?

Porém, a Bíblia me diz que devo fazê-lo. A Bíblia também me diz que posso fazê-lo, não por mim mesmo, mas porque “Cristo vive em mim”. Se eu permitir que o Cristo vivo tome conta da minha vontade e de meus desejos, poderei andar como Ele andou.

Vamos, portanto, examinar a vida que Ele viveu na terra com Seu Pai. Não há dois Cristos, somente um; o Cristo que viveu na terra. Ele é o Cristo que vive no coração de acordo com João 15 e Gálatas 2:19-20.

Olhe atentamente para a vida de Cristo como está registrada nas Escrituras e você verá que a grande marca daquela vida é que Ele a viveu na mais profunda humildade e dependência do Pai Celestial. Ele disse: “Eu não posso fazer nada por Mim mesmo.” Em tudo Ele derivava Sua vida de Deus.

Note cinco pontos na Sua vida: Seu nascimento, Sua vida e caminhar na terra. Sua morte, Sua ressurreição e Sua ascensão. Em cada um dos aspectos havia uma parceria com o Deus Santo no Céu.

Do início ao fim do ministério de Cristo na terra, Deus, o Pai, era tudo. Se eu entendo isto, que o Cristo que vai viver em mim é o Cristo que honrou a Deus em tudo, Ele trabalhará para implantar a mesma disposição em mim.

Esta será a beleza, a bem- aventurança e a força da minha vida, quando eu aprender, como Cristo, a saber que em tudo Deus é tudo. O lema da Sua vida se tornará o meu: “Por Deus, para Deus e através de Deus são todas as coisas.”

Seu Nascimento

Olhe para o nascimento de Cristo. Deus operou o poder do Espírito Santo na virgem Maria. Foi pelo tremendo poder de Deus que Cristo nasceu como um bebê em Belém. Ele foi a obra-prima de Deus.

Cristo sempre se lembrou disto. Ele sempre disse às pessoas que Seu Pai O tinha enviado. Ele sempre reconheceu que Sua vida viera de Deus. “O Pai entregou todas as coisas nas mãos do Filho,” Ele disse. Depois acrescentou: “Por isso Ele concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo.”
Este foi o seu ponto de partida. “Minha vida vem de Deus. Eu venho de Deus. Não tenho nada em Mim mesmo, e tudo que preciso, devo procurar em Deus.”

Se Cristo seguiu este padrão, devemos fazer o mesmo. Devemos dizer em profunda sinceridade: “Esta nova vida é a vida que tenho de Deus. Ele a deu para mim. Deus está iniciando uma obra no meu coração, pelo Espírito Santo, em regeneração. Eu tenho uma nova vida que veio de Deus.”
E quanto a esta vida que Deus deu? Quem vai sustentá-la? Somente Deus pode terminar o que Ele começou. Ele a levará até ao fim. Ele deve aperfeiçoá-la.

Para mim, a maior tolice seria pensar que posso mantê-la sozinho. Eu recebi do Deus vivo o Cristo vivo em mim, e não posso viver fora desta vida. Devo entregá-la a Deus e reconhecer: “Meu Deus, Tu a plantaste em mim; Tu, somente, podes mantê-la.”

Faça isto se você quer compreender como Cristo vive toda Sua vida na dependência da vontade, força e poder de Deus. Ele disse, com relação à questão de força: “O Filho não pode fazer nada de si mesmo” (Jo 5.19).

Isto era verdade? Sim. Ele disse: “As palavras que falo, não as falo de Mim mesmo, mas como o Pai as deu. O Pai mostrou as obras. Eu as faço.” (Ver João 14.10).

Ele disse a respeito do que fez: “Não vim para fazer a Minha vontade. Espero inteiramente no Pai, para que Ele possa realizar o que é certo.” Se Cristo, o Santo, precisou dizer isto, você não acha que você e eu temos que dizer a mesma coisa dez mil vezes mais? Para isto queremos que Cristo entre em nós: para soprar em nós exatamente esta disposição.

A maior virtude de qualquer vida cristã é deixar Deus fazer a Sua vontade. Precisamos dar a Deus a oportunidade de fazer Sua obra em nós. Precisamos vir dia após dia, hora após hora, ao lugar de absoluta dependência de Deus. Precisamos aprender uma lição: “Oh, Deus, não tenho nada! Não sei nada, não sou nada, e só posso fazer o que Tu me capacitares a fazer.”

E como é que Cristo me leva para perto de Deus? Ele não pode me levar para perto de Deus de outra maneira a não ser daquela em que Ele mesmo andou. Como foi isto? O caminho da mais profunda abnegação; o caminho de completa entrega a Deus.

Ele estava sempre esperando Deus, o Pai, trabalhar nEle. Ele buscava em Deus a Sua força. Ele orava a Deus pedindo direção. Ele clamava a Deus quando estava em apuros, Deus era tudo, tudo para Ele e Cristo estava contente em não ser nada.

Eu não posso deixar isto mais claro. A grande razão pela qual nossa vida cristã não avança mais é que tentamos demais fazer as coisas por nós mesmos. Temos muita energia própria e somos muito auto-confiantes. Nunca aprendemos a lição elementar que a única posição para nós diante de Deus é a de ser nada. Então Deus operará em nós.

Pense nos anjos do Céu, os serafins e querubins. Por que eles são chamas tão brilhantes diante do trono de Deus? Porque não são nada; não há nada neles para obstruir a Deus, e dessa forma Ele pode deixar a glória da Sua presença brilhar através deles.

Por que Cristo era tão perfeito, e por que Cristo alcançou tamanha vitória, e por que Cristo satisfez a Deus, o Pai? Por uma razão: Ele permitia que Deus trabalhasse Nele de manhã até a noite. Cada passo era em dependência de Deus, o Pai.

“Pai, guia-Me”, Ele dizia. “Pai, espero em Ti,” e “Pai, opera em Mim.”

Quando Cristo vem viver em nós, a primeira e principal coisa que Ele quer operar em nós é dependência absoluta Dele. Você, cristão não terá de confessar: “Eu nunca percebi isto. Eu não tenho posto isto em prática. Eu não entendi que, de manhã até a noite, eu devo deixar Deus trabalhar em mim. Não posso fazer nada.”

“Como vamos então fazer o nosso trabalho?”, você pode perguntar. Você acha que Cristo também foi inativo? O grande apóstolo era inativo? Com um propósito intenso ele viajou pelo mundo, e contudo, o tempo todo ele dizia: “Não sou nada.” Esperar em Deus não nos tornará inativos. Pelo contrário, gerará em nós muita atividade.

Ore a Deus para nos ensinar que se quisermos conhecer o poder de Cristo em nós, precisaremos de uma vida de dependência total e absoluta de Deus.

A Morte de Cristo

O que a morte de Cristo nos mostra com relação à nossa dependência de Deus? Mostra que a vida que Deus deu ao Seu Filho foi por Ele entregue inteiramente a Deus. “Eu não considero a Minha vida como Minha,” Ele disse. “Se o Pai a quer, apesar de tanto sofrimento, tanta vergonha, e de tanta agonia pelo sofrimento da morte, Eu a dou novamente a Ele.”

Isto é justo. Isto é certo. Se tudo o que tenho é de Deus, então tudo deve retornar a Ele.

Foi assim com Jesus. Quando Ele tinha doze anos, lembre-se que Ele disse a Maria: “Você não sabe que devo cuidar dos negócios de Meu Pai?” Mais tarde Ele disse: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que Me enviou e terminar Sua obra.”

Novamente Ele disse: “Eu desci do céu não para fazer a Minha própria vontade, mas a vontade daquele que Me enviou.” No Getsêmani, naquelas últimas horas de angústia antes de Sua morte, Ele disse ao Pai: “Não se faça a Minha vontade, e sim, a Tua.”

Nós, como crentes, nunca reconhecemos os direitos que Deus tem.

Nós nunca sequer entendemos que todo o poder que temos vem de Deus.

Minha vida toda vem dEle, e cada momento da minha vida deve ser entregue de volta a Ele. Toda força que recebo na vida espiritual vem de Deus, assim como a luz do sol vem do sol, cada coisa deve voltar a Deus para que toda ação seja para a glória de Deus.

Um cristão que tem Cristo vivendo nele será verdadeiramente santo, uma pessoa dedicada totalmente a Deus. Isto não é fácil. Por que? Porque o nosso eu é muito forte. O pecado nos colocou nesta condição terrível. Ao invés de considerar uma honra e um privilégio não ser nada e fazer a vontade de Deus, na verdade nós a consideramos difícil.

Temos pensado na submissão do ego como uma alta realização, algo fora de alcance. Porém, se uma pessoa desistir de si mesma, e render-se a Deus, ela pode experimentar a vida de Cristo nela.

O companheiro de Paulo, Epafras, orou pelos crentes colossenses, para que eles permanecessem perfeitos e plenamente convictos em toda vontade de Deus (Cl 4:12). Pense nisso! Paulo esperava que isto fosse verdade em cada cristão.

Cristo viveu somente para a vontade de Deus. E você, quer este Cristo em seu coração ou quer tentar viver um pouco por sua própria vontade? Você quer o Cristo vivo, o Cristo que revela Deus, que entregou tudo?

Se já houve alguém que teve o direito de dizer: “Eu viverei por mim mesmo,” este alguém foi Cristo. Mas Ele não agiu assim. Este é o Cristo que eu quero que viva em mim, um Cristo que me capacitará a viver na dependência de Deus.

Deus te dará este Cristo se, de coração, você entregar a sua vida, o seu tempo, e a sua vontade para que Ele faça exatamente isto em você.
Pense na bela e perfeita vida de Cristo, uma vida sem pecado algum! Foi necessário entregar a Sua própria vida? Sim!

Agora Cristo diz: “Se você quer que Eu viva em você, você deve fazer o que Eu fiz. Você deve entregar a sua vida própria até a morte, e morte de cruz, para ser crucificado.” Nós devemos ser verdadeiros participantes da morte de Cristo.

Por isso, a Palavra de Deus diz: “Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6:5).

Portanto, eu como cristão devo dizer para Deus: “Eu quero perder a minha vida. Eu quero morrer para mim mesmo. Eu quero que Cristo entre em mim com Sua morte, e me envolva de tal maneira que Ele possa viver em mim.”

A Ressurreição de Cristo

O próximo passo é a ressurreição. Quando Cristo entregou Sua vida, Deus a deu de volta para Ele de uma maneira muito mais gloriosa. Depois que Cristo desceu à sepultura, Deus O exaltou dando-Lhe uma nova vida, infinitamente maior e melhor do que aquela que entregara.

A ressurreição de Cristo me traz este ensinamento: que se eu estiver disposto a negar minha vida pecaminosa, minha vontade perversa, meu coração e suas afeições, todo o meu poder neste mundo, para entregar tudo isto a Deus, Ele trará a nova vida ressurreta de Cristo ao meu coração aqui na terra. Cristo, o Deus Vivo, que foi levantado da morte, virá e morará em meu coração.

Estude o túmulo de Jesus. O que significa? Cristo se entregou até a morte, completamente desamparado, para não ser nada diante de Deus. Lá Ele ficou, apenas permitindo que Deus tomasse o tempo necessário para fazer a Sua obra.

O que Deus fez? Ele cumpriu Sua promessa e deu-Lhe uma vida milhares de vezes mais gloriosa do que Sua vida antes do Calvário. Se você quer que Cristo realmente viva em seu coração, então você quer aquele Cristo que desceu à sepultura. Você quer que o Cristo com a vida ressurreta entre em você e seja um com você, o Cristo que foi morto e está vivo para sempre.

Ele é aquele que vem e traz o poder da Sua morte para dentro de mim, para que tudo morra para si mesmo e para o pecado, e traz o poder da Sua vida, para que tudo em mim possa viver com a nova vida de Deus.

Não se contente com meros pensamentos a respeito da presença de Jesus. Deixe Sua vinda ser uma realidade. Deixe-0 ser uma presença viva.
Quem é este Cristo que vive em mim? Ele é um Homem que recebeu Sua vida de Deus, que viveu uma vida de íntima dependência de Deus, um Homem que entregou a Sua vida inteira e a Sua vontade para Deus, o Homem levantado da morte pelo poderoso poder de Deus. Este é o Cristo que quer viver em você.

Ele é o Deus-Homem que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, que viveu na terra em íntima dependência do Pai no Céu, o Deus encarnado que entregou a Sua vida inteira e a Sua vontade para o Pai, o Deus levantado da morte pelo grande poder daquele que é Eterno. Este é o Cristo que quer viver em você.

Ascensão de Cristo

Após a ressurreição de Cristo, Ele ascendeu aos Céus. Deus levou-0 para um lugar de poder, para compartilhar Seu trono de glória, fazendo dEle o parceiro do poder Divino. Ele enviou o Espírito Santo.

Muitos perguntam: “Como eu posso ser uma bênção para os meus companheiros?” Como Cristo se tornou uma bênção para o mundo? Ele entregou a Si mesmo para Deus, morreu para Si mesmo e para Sua vida natural e esperou que Deus O exaltasse.

Porque Ele agiu assim, Deus O exaltou para o lugar de bênção. Por causa de Sua morte e ressurreição Ele pôde nos enviar o Espírito Santo.

Você quer a Cristo mas não pode tê-Lo até que aprenda a lição da dependência de Deus. Você deve morrer, e então aprender pela fé a tomar posse de Cristo na sua ressurreição e ascensão.

Portanto, quando Jesus Cristo vive em você em sua vida terrena, você passa a partilhar da glória do Seu amor celestial. A vida de Cristo na sua totalidade em você, a dependência de Cristo em Deus, o Cristo entregue a Deus, o Cristo levantado por Deus e o Cristo exaltado acima com Deus, este Cristo quer viver em você.

Para Cristo me levar para perto de Deus, Ele não pode ficar do lado de fora da minha vida. Ele deve viver dentro de mim, unido (comigo) em harmonia e obediência no serviço de Deus. Este é um mistério espiritual mas Deus é um Ser Santo e Espiritual e eu não posso ser atraído a Ele pelo meu pensamento ou por pensar em uma certa localização do Céu.

Ser levado para Deus significa que Cristo entra em mim e vive Sua vida em mim. Ele me introduz a um relacionamento pessoal com o Deus vivo. A grande pergunta que mexe com a igreja é: “Por que os cristãos são tão frágeis?” E a grande pergunta em muitos é: “O que podemos fazer para conseguir a vida plena de Cristo, e viver como Deus promete que podemos viver? 0 que podemos fazer para nos tornarmos aqueles filhos de Deus que o Pai é capaz de gerar, galhos da Videira Verdadeira?”

O que temos que fazer? Primeiro, devemos contemplar este Cristo e nos perguntar: “Será que quero entregar tudo para que este Cristo viva em mim?” Você sabe como Cristo viveu em Paulo. Era como se Cristo tivesse se encarnado em Seu apóstolo, o mesmo zelo por Deus, o mesmo amor pelas almas, a mesma prontidão para sacrificar tudo. Tudo de notável em Paulo era a completa vida de Cristo nele. Você deseja ter este Cristo em você?

Suponha que você fosse tão pobre quanto Cristo, tão perseguido quanto Ele foi, e suponha que Deus dissesse: “Meus filhos, Eu darei a maior glória ao homem que permitir que Cristo venha e viva nele para viver a vida de sofrimento que Ele viveu.” Quantos diriam: “Sim, Senhor, eu daria tudo para que Cristo pudesse se apossar de mim”?

Quantos diriam: “Aqui, onde vivo, custaria muito caro deixá-Lo viver em mim desta maneira”?

Amigo, Deus vem a nós com esta pergunta: “Você deseja ter o Meu Filho Jesus, da maneira como você O encontra na Palavra, em Sua humildade, Sua dependência, Sua submissão e obediência, Sua renúncia até a morte e sepultura, e na Sua espera até que Eu 0 ressuscitasse? Você deseja que este Cristo viva em seu coração?”

Você deseja? Se você não deseja, você quer passar a desejar? Se sua resposta é sim, diga-Lhe: “Eu quero que Cristo viva Sua vida em mim e me faça exatamente como Ele é.” Ele está pronto a fazê-lo.

Não se contente mais com um cristianismo de meio coração, dizendo: “Eu estou salvo e perdoado. Eu tenho um pouco de Cristo. Eu dou o melhor de mim.”

Venha para a vida completa que Cristo oferece! Deixe Cristo tomar conta de tudo. Deixe Cristo entrar, o Humilde, o Obediente, o Sofredor, o Agonizante, Aquele que viveu na dependência de Deus, e diga: “Esta será a minha vida, se Cristo vivê-la em mim.”

(Fonte)

15 Mar 22:11

Degrees

"Radians Fahrenheit or radians Celsius?" "Uh, sorry, gotta go!"
07 Mar 21:11

How to set up an ergonomic workplace and why you should care

by Szymon Michalak

Understand your spine A human spine is made up of more than 30 bones (vertebrae), held together by ligaments, muscles, and discs. It supports the weight of the human body and a healthy one should neither hurt, nor should it have any damages. While spending many hours sitting in front of our computers, we put...

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07 Mar 13:38

Waiting for 9.6 – Add num_nulls() and num_nonnulls() to count NULL arguments.

by depesz
On 5th of February, Tom Lane committed patch: Add num_nulls() and num_nonnulls() to count NULL arguments. An example use-case is "CHECK(num_nonnulls(a,b,c) = 1)" to assert that exactly one of a,b,c isn't NULL. The functions are variadic, so they can also be pressed into service to count the number of null or nonnull elements in an […]
07 Mar 13:38

Hubert 'depesz' Lubaczewski: Waiting for 9.6 – Add num_nulls() and num_nonnulls() to count NULL arguments.

On 5th of February, Tom Lane committed patch: Add num_nulls() and num_nonnulls() to count NULL arguments.   An example use-case is "CHECK(num_nonnulls(a,b,c) = 1)" to assert that exactly one of a,b,c isn't NULL. The functions are variadic, so they can also be pressed into service to count the number of null or nonnull elements in […]
03 Mar 21:32

O Amigo que não se vê! (George Everard)

by Maria de Luca

“Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).

Tente constantemente perceber a proximidade e a presença de seu Senhor. Há sempre alguém no quarto com você. O Amigo que não se vê, o Senhor Jesus, que tem amado você com amor eterno, que deu a Si mesmo para morrer a favor de você. Ele é o mais verdadeiramente, embora invisivelmente, presente. Ele está próximo a você com bondade amável, pronto para ajudá-lo e confortá-lo em todos os momentos. Ele vê e ouve tudo – portanto aprecie continuamente o senso de Sua presença. Creia que Ele está com você, bem a seu lado.

Um homem que sinceramente crê na onipresença de Deus não pode ser indiferente ao pecado. Perceber que o Governador moral do universo está sempre perto, em toda Sua santidade e em todo Seu poder, e tão presente como se Ele não estivesse em mais nenhum outro lugar, deve despertar solicitude.

Para a alma reconciliada com Deus essa doutrina está cheia de consolação. Em cada lugar, em cada condição, ter conosco um Amigo todo-poderoso é uma fonte de inefáveis conforto e alegria. Precisamos não temer, embora passemos pelo fogo ou pelo dilúvio, se Deus está conosco. Mesmo no vale da sombra da morte, não devemos temer o mal. Em cada circunstância e provação, conduz à santidade saber que Deus está presente.

“Não temas, porque Eu te remi;

chamei-te pelo teu nome, tu és Meu!

Quando passares pelas águas estarei contigo,

e, quando pelos rios, eles não te submergirão;

quando passares pelo fogo, não te queimarás nem a chama arderá em ti.

Porque Eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador!” (Is 43.1-3).


(Traduzido por Jacilara Conceição. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

 

03 Mar 18:49

O Homeschooling vai chegar ao Brasil?

by Solano Portela
Solano Portela[1]


A década de 1990 e a primeira década deste novo século foram caracterizadas por mega tendências (megatrends[2]), ou seja, grandes modificações no curso dos relacionamentos sociais e empresariais. Entretanto, na década 2010-2020 vemos aflorar micro tendências que podem igualmente causar grandes impactos futuros em diversas áreas da sociedade.  Mark J. Penn e Kinney Zolesne, em seu livro Microtrends, chamam a nossa atenção exatamente para esse viés das “pequenas forças por trás das grandes mudanças de amanhã”.[3]


O livro traz um capítulo inteiro dedicado ao segmento da educação, onde apresenta comentários e dados sobre uma minúscula tendência, nos Estados Unidos, que vem crescendo exponencialmente e já afeta significativamente o modus operandi de instituições de ensino tradicionais e a visão do campo educacional como um todo. Trata-se do Homeschooling, ou a educação escolar ministrada nos lares, onde as crianças recebem no aconchego de suas casas o preparo acadêmico, fora da estrutura formal supervisionada pelo estado. A primeira vista pode-se pensar que essa tendência teria apenas repercussão na educação básica (do maternal ao 3º ano do Ensino Médio), no entanto, os reflexos no Ensino Superior já não podem mais ser ignorados.


Como avaliar essa microtendência e seus impactos no Brasil? Não chegaremos a uma avaliação precisa se acharmos que o tema representa apenas uma peculiaridade ou idiossincrasia norte-americana. É verdade que lá encontramos bolsões significativos de ferrenha resistência às garras do estado voraz, e à sua avidez em não somente exigir impostos sobre impostos, mas também por pontificar em todas as esferas da atividade humana.[4] No entanto, a prática do homeschooling nos Estados Unidos vai muito além de ser mera característica exclusiva de comunidades contestadoras. 

Muitos escolhem essa modalidade simplesmente por constatarem a falência do sistema público de educação; a deterioração da disciplina e segurança para suas crianças, nas escolas; e o preço proibitivo das melhores instituições de ensino particulares ou confessionais. Observem também os seguintes dados,[5] que evidenciam a importância dessa prática que começou timidamente na década de 1970, nos Estados Unidos, e que só passou a ser levada a sério a partir de 1999, quando o Ministério da Educação daquele país começou a levantar dados sobre a crescente onda:

  • Em 1999 já haviam 850 mil crianças sendo educadas nos lares. Em quatro anos esse número havia crescido 30%, para 1,1 milhão.

  • Isso significa um acréscimo de 1,7% da população nessa idade escolar para 2,2%.

  • Existem hoje milhares de sites e eventos destinados a disseminar a prática. O mercado de livros, currículos, vídeos e outros materiais relacionados com o homeschooling, movimenta quase um bilhão de dólares por ano.

  • Apesar das crianças educadas no lar representarem apenas pouco mais de 2% da população escolar compatível, elas se destacam surpreendentemente em competições educativas como, por exemplo, nos populares concursos de soletração, onde constituem 12% dos finalistas. Nos testes de admissão ao ensino superior (SAT), os alunos advindos de educação recebida no lar, tiram notas 15% superior às dos demais.

  • As universidades têm se adaptado à tendência. Em 2000 apenas 52% possuíam critérios formais de avaliação dos candidatos educados no lar. Atualmente, 83% já adotam critérios na expectativa de recebimento destes, e eles são bem-vindos pela expectativa de um excelente desempenho acadêmico.

Da mesma forma, não podemos apenas adotar uma visão simplista e dizer que no Brasil o homeschooling é proibido e, portanto, não é assunto a ser discutido, pois não há perspectiva de impacto em nosso sistema educacional. Nos Estados Unidos, mesmo tendo começado na década de 1970, até 1981 ela era ilegal na maioria dos estados norte-americanos; agora ela é legalizada em todos eles. Semelhantemente, no Japão o homeschooling é proibido, mas estima-se que 2 a 3 mil crianças estão sendo educadas dessa forma. Até na China, onde subsiste a proibição formal, a existência da “Shanghai Home-School Association”, deixa vislumbrar que a pratica existe, em extensão considerável. Atualmente, além de nos Estados Unidos, o homeschooling é legalizado na Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra e no Canadá.


Presentemente o Brasil já contabiliza alguns poucos casos que têm resultado em processos e contestações judiciais. O Dr. Carlos Roberto Jamil Cury, professor da PUC-MG, em seu ensaio, “Educação Escolar e Educação no Lar: espaços de uma polêmica”[6] apresenta alguns casos de homeschooling no Brasil, que receberam sentenças adversas do nosso judiciário.[7] Dr. Cury concorda com as sentenças e cita parecer do Conselho Nacional de Educação, que expressa a visão prevalecente nos círculos governamentais, de que a única forma de ensino é nas escolas:

Os filhos não são dos pais, como pensam os Autores [do Mandado de Segurança]. São pessoas com direitos e deveres, cujas personalidades se devem forjar desde a adolescência em meio a iguais, no convívio formador da cidadania. Aos pais cabem, sim, as obrigações de manter e educar os filhos consoante a Constituição e as Leis do país, asseguradoras do direito do menor à escola...

Mesmo os cristãos que não são a favor do homeschooling, não podem aceitar essa visão estatal de que "os filhos não são dos pais"!

No lado do homeschooling, alguns casos têm recebido atenção da mídia, como por exemplo:[8]

  • O caso da família Bueno (9 filhos), de Jardim, MS. Durante 13 anos praticaram a educação escolar no lar. Depois de denunciada à Promotoria Pública por familiares, e de julgamentos adversos, mudou-se para o Paraguai.

  • O caso do casal Nunes (3 filhos), de Timóteo, MG. O casal tirou as crianças da escola em 2006. Foram denunciados ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público. Para provar que os filhos não estavam “abandonados intelectualmente”, como era alegado, eles foram inscritos no vestibular da Faculdade de Direito de Ipatinga, MG. Passaram em posição excelente, no 7º e 13º lugar, mesmo sem terem completado o ensino médio.

  • O Caso de Júlio Severo, figura controvertida por suas posições políticas e religiosas, que defende homeschooling desde 1991 e foi forçado a mudar-se do Brasil, supostamente por contestações da justiça às suas convicções.[9]

  • O caso da conhecida família Schürmann (3 filhos), que, em 1984 empreendeu uma viagem de 10 anos, navegando pelos mares do globo, aplicando o homeschooling em seus filhos, durante todo esse tempo.

Em 1994 o deputado João Teixeira, do PL, apresentou o projeto lei 4657/1994 procurando regulamentar a educação escolar no lar. No entanto ele foi arquivado no ano seguinte. Em 2008, os deputados federais Henrique Afonso, ex- PT, e Miguel Martini, do PHS, apresentaram o projeto de lei 3518/2008, propondo, novamente, a regulamentação do homeschooling no Brasil, do 1º ao 9º ano.


É possível, que mesmo com a visão monolítica de nossa legislação sobre a educação escolar no lar, talvez estejamos testemunhando mudanças e até a formação de jurisprudência que pode impactar o status quo da educacional tradicional.


Será que, com a globalização os casos de homeschooling não poderão se multiplicar no Brasil? Existirão outras decisões judiciais, ou novas leis, que venham legitimar e encorajar a prática? Em uma era de ênfase à Educação a Distância, como barrar iniciativas de “estudo independente” que apresente melhores desempenhos e avaliações do que a educação clássica tradicional?[10] Obviamente ninguém tem respostas precisas a essas indagações, mas ignorar essa microtendência educacional não nos parece o melhor caminho. Assim, nossas Instituições de Ensino Superior deveriam monitorar a tendência e iniciar estudos sobre os impactos (sociais, financeiros, estruturais, acadêmicos e organizacionais) resultantes de uma abertura do homeschooling no Brasil. Deveriam até considerar a possibilidade de que esta modalidade venha a adentrar o Ensino Superior. Possivelmente essa é uma rica linha de pesquisa que poderia estar presente em diversos programas de pós graduação, de forma bastante interdisciplinar, com teses e estudos objetivos e sem paixões ideológicas que substanciarão muitas decisões e definições.


É possível que pesquisas objetivas e sem radicalismos estatais, procurando aferir o lamentável estado do ensino básico, principalmente em sua esfera pública, que leva os pais a procurarem alternativas mais adequadas aos seus filhos, possam contribuir para o sistema educacional como um todo, preparando-nos melhor para o futuro.





[1] O autor ocupou a Diretoria de Planejamento e Finanças do Mackenzie (Universidade e Colégios Presbiterianos) e é, atualmente, o Diretor Educacional da Instituição, da qual, de 2005 a 2008, foi também Superintendente de Educação Básica. É escritor, professor e conferencista.

[2] Como exemplo citamos as mega tendências apresentadas nos livros de John Naisbitt e Patrícia Aburdene: Megatrends (1982) e Megatrends 2000 (1990), todas elas confirmadas por uma aferição histórica do que motivou as grandes mudanças sociais e empresariais dessas décadas.

[3] Subtítulo do livro Microtrends (NY: Twelve Hatchette Book Group, 2007), 454 pp.

[4] Nossa convicção, sem endossar extremismos norte-americanos, é a de que o estado (independente de sua nacionalidade) realmente tem a tendência de extrapolar a sua esfera específica de atuação, que é: garantir a segurança pública e assegurar, a todos os cidadãos, oportunidades iguais de igualmente desenvolverem as suas desigualdades.

[5] Trazidos por Mark Penn, em seu livro.

[6] Texto completo disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302006000300003&script=sci_arttext , acessado em 24.05.2010.

[7] Por exemplo, o Mandado de segurança n. 7.407 – DF (2001/0022843-7), impetrado por família interessada cuja segurança foi denegada pelo judiciário, confirmando parecer anterior do Conselho Nacional de Educação.

[8] Um bom relato desses está disponível em: http://ozielfalves.blogspot.com/2008/10/escola-em-casa-crianas-longe-dos-bancos.html , acessado em 24.05.2010

[9] Para mais informações sobre suas posições, vide este blog, mantido pelo Severo: http://escolaemcasa.blogspot.com/, acessado em 24.05.2010

[10] Em 02.05.2015 foi postado artigo com o título: “O Homeschooling é liberado no Brasil”, em http://www.portaltl.com/?p=563 (acessado em 05.02.2016), mas o título é um pouco exagerado e não existiam novidade em trâmites jurídicos relacionados com a prática, até aquela data.

03 Feb 17:10

Gotas de Orvalho (35)

by Maria de Luca
Uma gota de orvalho dos céus para cada dia da semana

Nada fecha a boca, cerra os lábios e amarra a língua como a pobreza de nossa própria experiência espiritual. Não damos testemunho pela simples razão de que não temos testemunho a dar.

(John R. W. Stott)

Nenhuma de nossas experiências, sob a mão de Deus, é acidental e sem propósito. As situações não surgem em nossa vida como obra do acaso ou por qualquer outro motivo. Se “algo mau” está acontecendo conosco, não significa que Deus esteja nos castigando por mero luxo. Os castigos e as disciplinas de Deus não são acidentais, sem motivo ou sem propósito, mas sempre têm um objetivo relacionado a Seu Cristo. Se reconhecermos essa ação divina em tudo e a aplicarmos em nossa vida, seremos muito ajudados e consolados diante de tantas situações que nos sobrevêm.

(T. Austin-Sparks)

A maior verdade debaixo do céu é esta: que Cristo, por Seu sangue precioso, verdadeiramente depõe o pecado, e que Deus, por amor a Cristo, trata com os homens nos termos da divina misericórdia, perdoa os culpados e os justifica, não de acordo com alguma coisa que vê neles ou pressupõe que estará neles, mas conforme as riquezas da misericórdia que habita em Seu próprio coração.

(Charles Haddon Spurgeon)

O ouvir da Palavra de Deus que falha no tempo da provação não tem raiz (Lc 8.13). Qual é a raiz de que necessitamos? É a confiança. Jeremias 17.7,8 diz: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro”. Confiar na verdade que você já possui é a melhor maneira de preparar-se para receber mais.

(John Piper)

Quanto mais vivemos e procuramos pôr em prática o Sermão do Monte, tanto mais haveremos de experimentar a bênção. Examinemos as bênçãos prometidas àqueles que realmente o põem em prática. A dificuldade com grande parte do ensino a respeito da santidade é que deixa de lado o Sermão do Monte, e ainda assim pede-nos para experimentar a santificação. Não é esse o método bíblico. Se você quiser possuir poder espiritual em sua vida e ser abençoado, dirija-se diretamente ao Sermão do Monte. Viva-o, ponha-o em prática e dedique-se a ele, e, ao assim fazer, você receberá as bênção ali prometidas. “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6). Se você quiser desfrutar de fartura, não busque alguma bênção mística: não se apresse a frequentar reuniões, na esperança de obter tal fartura. Antes, volva-se para o Sermão do Monte, em suas aplicações e requisitos, perceba a sua absoluta necessidade e, então, você receberá essa fartura. Essa é a estrada que leva diretamente à bênção.

(Martyn Lloyd-Jones.)

A pobreza e a aflição retiram o combustível que alimenta o orgulho.

(Richard Sibbes)

Satanás promete o melhor, mas paga com o pior; ele promete honra, e paga com vergonha; ele promete prazer, e paga com a dor; ele promete lucro, e paga com a perda, ele promete a vida, e paga com a morte. Mas Deus paga como promete; todos os Seus pagamentos são feitos em ouro puro.

(Thomas Brooks)

03 Feb 17:07

Estar? Está? Esta? (2) A dúvida continua!

by Francisco Nunes

Bom, o Que Falta está de volta! De novo! (Além do tema novo do blogue, logo teremos outras novidades por aqui.)

E não foi por falta de assunto que estivemos sem publicar por tanto tempo, já que as atrocidades contra a língua continuam sendo praticadas por esse mundão lusófono tupiniquim. Mas isso pode ser assunto para outro artigo.

Nesse período em que ficamos sem publicar artigos novos, ainda respondemos a dúvidas de nossos leitores. E, para minha (Francisco) surpresa (nem tanto, confesso), o artigo mais consultado e que mais provocou perguntas foi o Estar? Está? Esta? Eu o usei recentemente numa aula para concurseiros, que revelaram ter dúvidas com respeito a isso também. (Penso que, com a aula, as dúvidas foram exterminadas.) E, ao dar a aula, é que me dei conta de que o artigo original foi publicado em 2007! Quase nove anos atrás essa confusão já era um problema e, que tristeza!, continua presente na cabeça e na escrita de muita gente.

Decidi, então, publicar alguns exemplos encontrados por aí, a fim de mostrar quanta gente continua errando em algo que é, na verdade, simples. Se seguissem as dicas que dei no artigo, esses redatores/revisores seriam poupados da Galeria da Cochilada!

Vamos lá!

Não lembro onde encontrei esse. O redator faz confusão entre “resiste” (terceira pessoa do singular do presente do verbo resistir) e “resisti” (primeira pessoa do singular do pretérito).

Quando a cochilada é cometida por alguém envolvido com área editorial, ela se torna mais feia e indesculpável. “Venha conhece”? De onde saiu isso?

Facilitar, redator! Facilitar!

Entendeu? Nem eu!

Amiga, “dar esse livro”! Clarice merecia melhor apresentação.

Durma-se com um ronco texto mal escrito assim…

Um gesto tão nobre merecia uma manchete bem escrita. E vejam que o redator acerto a crase, que costuma provocar mais erros, e errou em algum imperdoável: o uso do infinitivo dar em lugar de .

Material de preparação para concurso. Pobre aluno que estudar por ele… O mesmo erro cometido pelo primeiro cochilador citado. Feio, muito feio.

Este exemplo é uma pegadinha que explora exatamente o tema em tela. Ah, claro! Há também um erro de notação matemática.

Mais um que erro feio no verbo e acerta a crase. Agora há pouco, no Facebook.

Espero que os leitores do Que Falta, por lerem com atenção o artigo e por praticarem todas as dicas, não cometam essas cochiladas.

Abraço!

O post Estar? Está? Esta? (2) A dúvida continua! apareceu primeiro em Que falta faz um revisor!.

03 Feb 16:35

Backslashes

I searched my .bash_history for the line with the highest ratio of special characters to regular alphanumeric characters, and the winner was: cat out.txt | grep -o "[[(].*[])][^)]]*$" ... I have no memory of this and no idea what I was trying to do, but I sure hope it worked.
03 Feb 16:35

Always Do This #4: Put stats_temp_directory on a memory file system

by Xof

The PostgreSQL statistics collector generates a lot of very important statistics about the state of the database. If it’s not working, autovacuum doesn’t work, among other problems. But it does generate a lot of write activity, and by default, that goes back onto the database volume.

Instead, always set statstempdirectory to point to a RAM disk (which has to be owned by the postgres user, with 0600 permissions). The statistics are written back to the database on shutdown, so in normal operations, you won’t lose anything on a reboot. (You’ll lose the most recent statistics on a crash, but you will anyway; the statistics are reset on recovery operations, including restart from a crash.)

This can substantially cut down the amount of write I/O the main database storage volume has to receive, and it’s free!

03 Feb 16:28

3 de Fevereiro – Devocional Diário CHARLES SPURGEON

by Charles H. Spurgeon
Versículo do dia: "Assim, pois, irmãos, somos devedores." (Romanos 8.12) O post 3 de Fevereiro – Devocional Diário CHARLES SPURGEON apareceu em Voltemos Ao Evangelho.
03 Feb 16:28

Christophe Pettus: Always Do This #4: Put stats_temp_directory on a memory file system

The PostgreSQL statistics collector generates a lot of very important statistics about the state of the database. If it’s not working, autovacuum doesn’t work, among other problems. But it does generate a lot of write activity, and by default, that goes back onto the database volume.

Instead, always set statstempdirectory to point to a RAM disk (which has to be owned by the postgres user, with 0600 permissions). The statistics are written back to the database on shutdown, so in normal operations, you won’t lose anything on a reboot. (You’ll lose the most recent statistics on a crash, but you will anyway; the statistics are reset on recovery operations, including restart from a crash.)

This can substantially cut down the amount of write I/O the main database storage volume has to receive, and it’s free!