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20 May 20:10

Mediocridade como objetivo

by Ricardo Cavallini

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Olhe para os produtos a sua volta.

Pense em como melhorá-los.

Não falo de funções super avançadas, pense no básico. Pense em como você usa, o que te incomoda, o que poderia ser facilitado.

O exercício é interessante.

Por exemplo, quem aqui tem aparelho eletrônico no quarto? Uma TV, um media center, um box da TV a cabo, etc. Não fica irritado com aqueles LEDs fortíssimos que deixam o quarto parecendo uma discoteca enquanto você tenta dormir?

Pois bem, é tão óbvio, simples e barato implementar uma solução para isso que dá até raiva. Não precisaria nem ter um sensor de luz para adequar automaticamente a intensidade do LED, bastaria uma configuração no menu do aparelho para desligar ou mudar para 10% da luminosidade padrão.

E o controle remoto, será que seria complicado criar um sistema para nunca mais ficar perdido? Bastaria apertar um botão na TV — que nunca sai do lugar — e o controle começaria a apitar, assim como fazem os telefones sem fio há anos.

A pergunta correta é, por que diabos nunca ninguém fez isso? Será que ninguém nunca pensou nisso? Duvido! Engenheiros e cientistas também usam aparelhos de TVs em casa.

Sir Jonathan Ive, Senior Vice President Industrial Design da Apple, disse em entrevista que seus concorrentes tem objetivos errados. Segundo ele, enquanto a Apple procura fazer produtos melhores, os outros tem foco em coisas diferentes, como um cronograma, um preço ou até um plano de marketing.

Mesmo se o objetivo fosse apenas lançar algo novo ou diferente, ainda assim o foco estaria errado. No final das contas, ser novo ou diferente sem ser melhor continua sendo uma jogada de marketing.

Eu sou mais direto e digo que o objetivo da maioria das empresas é a mediocridade.

Veja bem, ser medíocre é ser mediano. Se Sir Ive está correto — e eu acho que está —, para estas empresas, o produto é secundário. Se é secundário, não precisa ser o melhor, precisa ser entregue. O foco então é entregar com o mínimo possível.

Algumas indústrias fazem isso com “excelência”, lançando versões novas de produtos cuja mudança parece piada do programa Saturday Night Live. Algo tão comum como um modelo novo de carro com a mudança do desenho de sua lanterna como diferencial.

Existe um padrão que é colocado como patamar aceitável. Como um leilão da mediocridade, ganha quem der o menor lance, o menor incremento, a menor melhoria.

Por isso, quando a Apple lança um produto revolucionário, o mercado apenas muda sua régua, passando a lançar cópias desse produto.

O objetivo não é fazer melhor, e sim ter alguma desculpa para o pessoal de marketing tentar vender o produto. Usando o exemplo dos celulares, o invés de fazer algo melhor que o iPhone, os concorrentes lançam uma cópia barata com uma tela maior ou uma câmera com mais megapixels.

Nada diferente das melhorias incrementais e ordinárias que já eram feitas antes do patamar aceitável mudar de nível.

E por que isso acontece? Acredito na mesma explicação: também é uma questão de foco.

Antigamente as empresas iam até o mercado financeiro pegar dinheiro para financiar seus produtos e serviços. Com o sucesso, o lucro viria como consequência.

Em algum momento, algo deu errado e as empresas tiveram uma inversão de valores.

Agradar a necessidade de curto prazo do mercado financeiro passou a ser o objetivo e, como consequência, chegamos o cenário título deste post.

Pense nisso quando for dormir, enquanto o maldito LED fica olhando pra você.


Este post foi escrito por Ricardo Cavallini )
20 May 20:09

Like it or not…

by Ricardo Cavallini

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Por que as empresas estão no Facebook? Por que investir tanto em uma rede que não é sua?

Porque está na moda? Bem… sim, algumas. Mas existe uma razão bastante racional.

As pessoas estão cada vez mais tempo nas redes sociais e menos em outros lugares (leia-se site de empresas). E atualmente, o Facebook é a rede mais forte. Então, se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé.

Além disso, apesar da ferramenta engessar um pouco, o investimento em produção é menor pois muita coisa já está pronta (ferramentas de upload, divulgação etc.), desta forma, sobra mais grana (e tempo) para produzir conteúdo e fazer divulgação.

Ok, e por que as empresas estão viciadas em colecionar likes?

Porque está na moda? Sim, algumas. Porque elas só precisam de uma medida estúpida para construir metas e ganhar bônus? Também. Para os diretores das agências e dos anunciantes ficarem comparando o montante de seguidores como se fosse o tamanho de seus pênis? Sim, tem isso também.

Mas, novamente, existe uma razão bastante racional pela busca desenfreada dos likes.

A de concentrar ações para ter um resultado melhor. Eu explico. Vamos supor que uma empresa faça 3 lançamentos de produto em um ano. Imagine que, em cada lançamento, o anunciante produza um hotsite (como acontecia antes das redes sociais se tornarem importantes).

Acontece que além do custo de produção, é preciso gastar com divulgação. Novo hotsite, nova produção, nova divulgação.

No caso de centralizar no Facebook, toda ação irá trazer, direta ou indiretamente, novos likes. Desta forma, existe um resíduo positivo. O próximo lançamento não sai do zero no quesito divulgação.

Até ai tudo lindo, mas a rede começou a cobrar seu pedágio. Todos sabemos que isso iria acontecer em algum momento. Certo ou errado, depois do IPO — assim como acontece com a maioria absoluta das empresas — a rede passou a se sujeitar ao mercado financeiro e vender a alma para aumentar receita e lucratividade.

A cada dia que passa, está mais difícil alcançar os fãs. Visitas as fan pages são raras e aparecer no timeline das pessoas se tornou quase impossível. Alguns estudos (e o próprio Facebook) já mostraram que um post alcança cerca de 16% da base de fãs (e em alguns casos, menos de 8%). O Facebook diz que isso se deve ao número de pessoas, assuntos e conexões (timelines gigantes e hiper-lotadas). Profissionais e marcas acusam a rede de fazer isso propositadamente. A suspeita vem principalmente do fato dos efeitos serem sentidos de uma hora pra outra e não gradativamente.

O que importa é que, cada vez mais, só se alcançam os fãs pagando por isso.

O resíduo positivo do like praticamente deixou de existir.

Estar onde as pessoas estão faz menos sentido se, para falar com elas, você precisa pagar.

É nesse momento que as empresas deveriam começar a questionar. Pesar prós e contras.

Sim, existem contras.

O primeiro é sua volatilidade. Quem trabalha com o Facebook entende bem o que eu quero dizer. As regras mudam toda hora sem aviso prévio gerando um risco alto para alguns investimentos.

O segundo é lembrar de um ponto importante. Sua página no Facebook é chamada de mídia proprietária, mas na prática ela não é sua.

Quem manda, quem decide, quem pode tudo é o Facebook.

A melhor amostra disso foi quando acabaram com a festa de fazer propagandas de terceiros. Justo. Você pode falar de você na rede, conversar com seus fãs, inserir conteúdo, botar fotinhas de gatos e tudo mais, mas quem recebe pra fazer propaganda é o Facebook. Pessoas e empresas que faziam post patrocinado (escondido ou não) em suas páginas. Isso matou da noite pro dia a receita de vários blogueiros e veículos que investiram muito tempo e dinheiro na rede.

Quem pode tudo é o Facebook, inclusive oferecer sua base de fãs para seus concorrentes mostrarem anúncios. Enquanto você passa o ano investindo em gerar likes e criar uma base de fãs que curtem sua marca, seu concorrente pode simplesmente pagar para falar com essas pessoas. E, se você quiser falar com elas, também terá que pagar.

Então o Facebook não vale mais a pena? Acredito que na maioria das situações ainda vale. Mas para chegar a esta conclusão, é preciso repensar sua estratégia. Não apenas decidir se vai continuar no Facebook, mas de que maneira irá fazer isso.

20 May 16:26

Governo regulamenta pagamentos através de dispositivos móveis

MP 615 foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Principal objetivo é a inclusão financeira da população de menor renda


20 May 14:24

No YouTube, conselhos inspiradores de "geeks" famosos

Confira em vídeo os discursos de formatura mais bacanas feitos por estrelas da internet como Sheryl Sandberg, Marissa Mayer, Jeff Bezos, Larry Page, Steve Jobs e Salman Kahn


20 May 14:21

Toyota: Quando você usa o celular, não consegue ver o que acontece na rua

by Carlos Merigo

Nada melhor para a publicidade do que o surgimento de um novo problema. Grandes ideias geralmente aparecem quando se tem algo para resolver.

Direção e álcool renderam uma infinidade de campanhas nas últimas décadas, muitas delas marcantes e premiadas. Agora é a vez da combinação direção e celular, com algumas iniciativas lançadas nos anos recentes, e que parece ser um dos focos sociais nessa temporada de festivais.

Essa simples, mas esperta, campanha impressa da Toyota faz um bom uso do sempre evitável QR Code. A mensagem de que dirigir e usar o celular ao mesmo tempo pode ser muito perigoso, é passada com o uso do próprio smartphone.

A criação é da Y&R de Lima, no Peru.

ToyotaToyota

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

20 May 13:58

Um viva a oito grandes anos

by Marcello Hardt

Quando o site do YouTube foi lançado em Maio de 2005, nunca poderíamos imaginar como vocês iriam nos inspirar, informar e entreter, de tantos jeitos, todos os dias.

Hoje, mais de 100 horas de vídeo são subidas no YouTube a cada minuto. Isso equivale a mais de quatro dias de vídeo por minuto! Todos os meses, mais de 1 bilhão de pessoas vem ao YouTube para ter acesso a notícias, responder perguntas e se divertir. Ou seja, uma em cada duas pessoas na internet.

Milhões de parceiros estão criando conteúdo para o YouTube e mais de 1000 empresas em todo o mundo determinaram um intervalo de 1 hora durante o dia apenas para assistir vídeos engraçados no YouTube. Tudo bem, na verdade, nós inventamos essa última estatística - mas isso seria legal (as outras estatísticas são verdadeiras).

Ao longo dos anos, você continuou a nos surpreender e encantar, e ano passado não foi uma exceção. Quem poderia imaginar que uma estrela do pop coreano vestido de smoking iria quebrar todos os recordes, ou que a Vila Sésamo se tornaria um fenômeno global (link em inglês) com 1 bilhão de views? Essa é uma de nossas coisas favoritas em uma audiência global: vocês são imprevisíveis, criativos e irreverentes.

Então, no nosso oitavo aniversário, nós queremos agradecê-los por fazer do YouTube esse lugar especial. Por nos mostrar como o vídeo pode estabelecer conexões, transcender fronteiras e fazer a diferença. Por clicar nesses links, mesmo sem ter certeza do que são, porque você confia em nós. Finalmente, obrigada por nos tornar melhores em todos os aspectos, grandes e pequenos. Mal podemos esperar pelo que vocês vão fazer agora.

Postado por: Equipe do YouTube
17 May 14:59

Extreme Plane Landings at Maho Beach, Saint Martin

by Ieva

You’d expect a typical beach to be a nice and quiet haven to relax and chill – but tourists flood the Maho Beach on the Saint Martin island to get exactly the opposite. The beach on the Dutch side of the Caribbean islands is known for all the low-flying airliners, which fly so closely above the beach that people can actually be blown into the water because of the jet blast (or that’s at least what the local government signs warn you about).

Local Princess Juliana International Airport is not only really close to the beach, but also has an unusually short runway of only 7,150 feet (2180 meters). In order to complete a smooth landing, the aircraft gets as close to the beginning of the Runway 10 as possible – and ends up flying right over the heads of eager tourists, directing their cameras towards the impressive sight.

The plane spotting has become so popular that the local residents have even developed a whole infrastructure around it: the beach bar owners put up boards with timetables of the arrivals and departures so that people could plan their time; one of the bars even broadcasts real-time radio transmissions between the airport’s control tower and and the aircraft. How many roaring airlines over your head would you handle in one day?

Source: wikipedia…/Maho_Beach via: twistedsifter

Image credits: Benny Zheng

image credits: Kent Miller

image credits: Fabi Fliervoet

Image credits: Mitchell Weinstock

image credits: Fyodor Borisov

image credits: fussball_89

image credits: sxmloulou

KLM Boeing 747 Landing

Girl Gets Blown Away by Jet Plane Blast on Beach

Extreme Plane Landings at Maho Beach, Saint Martin originally appeared on Bored Panda on May 17, 2013.

  1. glass-beach-california-thumb45 Unique Glass Beach in California
  2. hidden-beach-marieta-islands-mexico-thumb45 Hidden Beach on Marieta Islands, Mexico
  3. animal-eye-macro-suren-manvelyan-thumb45 Extreme Close-Ups of Animal Eyes
  4. pod-0064-extreme-camping-gordon-wiltsie-thumb45 Extreme Camping 4,000 feet Above the Ground
16 May 18:15

Artista cria telas usando o Microsoft Excel

by Ana Freitas

Tatsuo Horiuchi è um artista japonês de 73 anos que usa uma ferramenta incomum para criar suas obras: o Microsoft Excel. O motivo? Já vem instalado no computador (ou seja, o custo é baixo) e tem uma configuração que ajusta a tela ao tamanho perfeito da folha de impressão. Para Horiuchi, esse era o programa perfeito durante seus primeiros anos de aposentadoria. Ele começou a experimentar nessa época usando o Word, mas se frustrou com a impossibilidade de definir o tamanho das telas de trabalho na impressão. Como O Excel preencheu essa lacuna, ele trocou de software, e há 10 anos vêm criando obras de arte usando o programa.

O artista não usa as células para criar trabalhos pixelados, mas desenha suas formas de maneira minuciosa usando a ferramenta AutoShape do Excel. Ele diz que o programa é uma ferramenta excelente e que arte de qualidade não requer softwares caros e sofisticados. Horiuchi vende suas telas em exposições locais.

(via Oddity Central)

16 May 17:51

This Is Social Media To Commander Hadfield

by Sheldon Levine

On Monday night the crew of Expedition 35 at the International Space Station touched back down on Earth for the first time in five months. Among the crew was Commander Chris Hadfield, the Canadian astronaut that some call “the first man to master social media in space.”

Five months ago Chris Hadfield headed to the ISS, but never really lost contact with us here back on terra firma. Commander Hadfield kept in touch by using social media to wow the world with the things he was doing up in space. Whether it was his tweets, his pictures from space, his YouTube videos and anything else he sent back down to Earth, the world was enthralled by it.

Using MAP, our social media monitoring and analytics platform, I took a look at the impact that Chris Hadfield had on the social media world.

I started by looking for all mentions of Hadfield by name or his Twitter screen name for the past 6 months. In that time I found him mentioned over 1.7 million times across social media. There were 14,956 blog posts, 29,689 online news articles, 11,921 forum postings and 1,680,939 tweets about, to or from Hadfield.

On average, people were mentioning or talking to Commander Hadfield about 10,000 times per day while he was up in space. The giant spike we can see at the end of the six month period below was people watching and tweeting along with Hadfield and the other two crew members as they descended back to Earth.

While Hadfield was up there, he managed to capture the attention of the world through his social media communications from space. A look at where tweets about the Commander came from shows that people around the world were talking to and about him over his five month stay at the space station. Below is a pie chart that shows where mentions of Hadfield were coming from. And below that is a world map plotting out where tweets about him were coming from.

What’s most amazing about most of this is that Chris Hadfield just got into social media right before his trip thanks to some convincing from his kids. Now the astronaut boasts over 842,000 followers on Twitter. With all of the tweets he sent back to the planet he wowed and amassed his large following over his five months in space.

His Twitter handle, @Cmdr_Hadfield, was mentioned 1.5 million times during his trip as well.

I also looked up some of the most retweeted tweets either from or aimed at Commander Hadfield.Five of the top six tweets were sent from Hadfield himself. Most of them were amazing videos and pictures (like the one below) that he beamed down for us from space. The fifth most RT’d tweet was the first one he sent once he had touched back down on Earth.

Tonight’s finale: Northern Lights – recent aurora in green and red waves, USA and Canada below, the universe above. twitter.com/Cmdr_Hadfield/…

— Chris Hadfield (@Cmdr_Hadfield) February 11, 2013

 

Not only did Commander Hadfield mange to rack up an impressive Twitter following, but he also did the same on YouTube. The Commander started a YouTube channel where he would beam back videos of things he was doing up in space including answering questions that us common folks had about things worked in space. His most popular video though was his last one from the station where he gives us one last look at the station while singing David Bowie’s “Space Oddity.” The video was only posted a few days ago and has already racked up over 11 million views.

Commander Hadfield utilized social media to capture the attention of the entire world while he wasn’t even on it. He gave us all a chance to experience something that most of us will never get a chance to do ourselves (although I hope that’s not true). He truly was the first man to master social media in space. But let’s hope he wasn’t the last.

15 May 20:47

Russos também são “gente boa” no trânsito

by marcelotas


Gente boa (vídeo: Arkady Moryakhin)

No último Fevereiro, a queda de um meteoro revelou ao mundo uma obsessão dos russos: o uso de câmeras dentro dos automóveis. Mostrou mais: que os caras são loucos no trânsito. Vídeos com barbaridades cometidas pelos habitantes daquele país inundaram a Internet.

O jovem Arkady Moryakhin, de 19 anos, não ficou satisfeito ao ver a imagem da Rússia tão queimada pelo mundo. Ele resolveu provar que nem todo motorista do país é louco, e publicou um clipe com russos fazendo boas ações no trânsito. Não deixa de ser uma boa inspiração para os brasileiros – e para o final de semana que se aproxima.

Paz no trânsito, lá e cá!

Arkady Moryakhin, o russinho gente boa

 

15 May 20:45

Fotos de Angelina Jolie por Brad Pitt

by erika
Com a notícia de ontem sobre Angelina Jolie e a retirada dos seios, fui procurar algumas notícias sobre ela e achei algo bem interessante e que eu não sabia. Existe uma revista nos Estados Unidos chamada W, e na edição de novembro de 2008 a atriz...

[...]
15 May 16:58

No me venga con wi-fi

by Gustavo Giglio

Uma campanha pela conexão humana.

O que eu mais gostei foram os resultados da campanha.

A minha sugestão, para o bar, é que os pratos sejam maiores. Eu ficaria menos tempo no instagram :)

Update:

Recebi um email da minha amiga Carol Siper, do Social Team da DM9Rio, com depoimentos exclusivos, dos envolvidos na ação, para o UoD:

“A ideia de estimular, de resgatar a conexão humana, nasceu a partir do que estamos vivendo e vendo por aí: o mais completo vício do celular. Estamos caminhando de olhos vidrados no telefone para a nomofobia. Dependência total mesmo. Postamos mais, curtimos mais e vivemos menos. Sim, ainda existe vida lá fora.”
(Álvaro Rodrigues – VP de Criação da DM9Rio)

“Hoje, a primeira pergunta quando se entra em um bar ou restaurante não é pelo cardápio. É “qual é a senha do wifi?”. O Venga! um bar onde as pessoas vão para comer, beber e socializar, chamou a atenção para o tema realizando esta ação (No Me Venga Com WiFi) em parceria com a DM9Rio.”
(Fernando Kaplan – Sócio do Venga!)

Obrigado pessoal.

E, pensando bem, acho que deviam fechar o wi-fi mesmo, só liberar (por alguns minutinhos) depois de uma hora sem celular, ainda mais se for um casal… a minha sugestão é pedir a deliciosa sangria (o melhor “prato” da casa).

Ficha Técnica:

Agência: DM9Rio
Cliente: Venga! Bar de tapas
Titulo: No me Venga com Wi-fi
Criação: Fernando de Clemente, Marcos Gemal, Natasha Maasri e Thiago Konno
Direção de Criação: Álvaro Rodrigues e Diogo Mello
Gerente de Projeto: Eduardo Grendelle
Tecnologia: Bruno Rechinho
Produtora de Video: ParaRaio Filmes
Produtor Executivo: Rômulo Veiga
Produtora de Som: Silence
Aprovação/Cliente: Fernando Kaplan e Daniel Oelsner

    


15 May 13:52

Os 11 dias que foram roubados do calendário de setembro de 1752

by Wagner Brenner

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Em setembro de 1752, onze dias sumiram do calendário na Inglaterra e suas colônias (Estados Unidos inclusive).

Tá lá na folhinha o dia 01, depois o dia 02, e aí pula direto para o dia 14.

Nesse intervalo, ninguém nasceu, ninguém morreu, ninguém casou, ninguém trabalhou.

Ninguém fez nada, porque esse período foi apagado da história. Puff, sumiu.

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Quem deu um sumiço nesses 11 dias foi o George II, Rei da Inglaterra, que por ordem do Parlamento decretou que os dias simplesmente evaporassem, o que despertou a ira dos ingleses, que o acusavam de ter “roubado quase duas semanas” de suas vidas.

E se você acha que isso é mentira, pode dar uma pesquisada no Google que eu espero aqui.

O mistério por trás desse bizarro fato histórico é que descobriram que o calendário vigente na época (Juliano) era defeituoso e resolveram substituir pelo atual (Gregoriano), que é justamente 11 dias mais curto.

Então, para sincronizar direitinho com o Sol, a Lua e tudo mais, his majesty Djóóórge II mandou decapitar os dias que não serviam mais. O resto do mundo já funcionava com o novo, mas como o Gregoriano veio pelo Papa, os protestantes ingleses fizeram uma certa birra, o que atrasou a mudança.

948pre_9fcce1752e6d84eClaro que no dia seguinte nenhum cidadão leu a notícia no jornal, nem acompanhou pela internet, e nem ouviu nada no rádio porque não tinha nada disso na casa dos ingleses. E foi preciso quase o mesmo período para as pessoas acreditarem e, logo em seguida, se rebelarem achando que tinham sido roubadas.

Mas as consequências da mudança não páram por aí.

No calendário antigo, o primeiro mês do ano era abril, mas no calendário novo começava em janeiro. Aí já era demais, onde já se viu mexer na  festa de ano novo? Os ingleses avisaram que não mudariam suas tradições, o que forçou o pobre George a expedir mais uma ordem, proclamando que qualquer cidadão que comemorasse o ano novo em abril seria qualificado em todo o reino como um “tolo mentiroso”.

E assim, George rouba mas faz, e inventa o dia da mentira, “April’s Fool”, primeiro de abril.

(mas esse post é verdade!)

E quem souber que conte outra.

[via]

    


14 May 15:49

Entrevista com Jeff Bliss – Aluno que deu lição de moral em sua professora

by EvelRyu

Pois é galera o Esporro de Jeff Bliss em sua professora relapsa ganhou o mundo e uma equipe de reportagem americana foi atrás do rapaz pra saber um pouco mais sobre o caso e suas motivações.

Clique aqui para rever Jeff Bliss dando uma lição de moral em sua professora.

Tradução: mvpetri

13 May 19:26

Casal canta e arrasa em pegadinha em um posto de gasolina

by Ana Freitas

Bom humor de manhã é coisa rara, ainda mais se você acordar cedo pra abastecer o carro e o âncora do jornal matinal conversar com você de uma tela em um posto de gasolina.

Ok, parece improvável, mais foi exatamente o que acontece com o casal do vídeo abaixo.

Will e Monifa Sims participaram da pegadinha do posto de gasolina, do programa de entrevistas do apresentador Jay Leno, nos EUA. A brincadeira é simples: uma TV em uma bomba de gasolina exibe o programa matinal de notícias, que seria ignorado por qualquer pessoa que estivesse abastecendo ali, a não ser pelo fato de que esse âncora pode te ouvir e conversar com você.

Will e Monifa foram convidados a soltar a voz em troca de gasolina grátis – ele mandou uma versão ótima de Living on a Prayer, do Bon Jovi, e ela cantou o clássico Sweet Dreams. O vídeo viralizou pela presença de espírito e carisma do casal, além das ótimas vozes, é claro.

Os dois foram, inclusive, convidados por Jay Leno para cantarem ao vivo no programa e contarem sua história:

10 May 15:42

Hungry Planet: What the World Eats

by Jolita

Peter Menzel and Faith D’Aluision traveled the world exploring how the eating habits differ from country to country and presented their results in a photo album, called Hungry Planet: What the World Eats. The wife and husband’s team visited 24 different countries and 30 families to photograph them at home, at the market, and surrounded by their weekly food supplies.

Apart from being interesting and educative, the project brings up some social issues. The exposed weekly grocery list provides information not only about dietary habits, but also about health, economy, lifestyle, etc. It also clearly shows the division between the first world and the developing countries. Interestingly, less affluent families eat more nutritious food than those who could actually afford it. On the contrary, more economically stable families eat more processed food, while fresh products constitute just a small part of their diet.

Come to think of it, how much does your family spend on food per week and what kind of food do you eat?

Website: Peter Menzel, Book: What the World Eats

Mexico, Cuernavaca

The Casales family spends around $189 per week.

Ecuador, Tingo

The Ayme family spends around $32 per week.

United States, Texas

The Fernandezes family spends around $242 per week.

Guatemala, Todos Santos

The Mendozas family spends around $76 per week.

United States, North Carolina

The Revis family spends around $342 per week.


See the rest of Hungry Planet: What the World Eats

10 May 02:19

Todas as capas dos jornais do dia, em um único lugar

by Wagner Brenner

covertime

Um reader, de capas de jornais.

Cover Times traz as capas de vários jornais do dia, para uma visão geral dos acontecimentos.

São mais de 500 jornais do mundo inteiro, dividos por países. Capas antigas ficam arquivadas e disponíveis para consultas.

E, se preferir, tem também um app para iPhone e iPad.

[via]

 

    


09 May 15:56

Dumb Ways To Die leva o Best of Show

by Wagner Brenner

waystodie1

“Dumb Ways to Die” levou ontem o Best Of Show, no The One Show awards.

A campanha é sobre segurança próximo a trens e metrôs e começou com um jingle grudento e divertido de 3 minutos, feito por Ollie McGill, da ótima The Cat Empire.

A estratégia (que coloco na categoria “colisão frontal“) foi fazer uma musiquinha super alegre e bonitinha para falar de um assunto triste e chato.

A musiquinha fez sucesso, as pessoas começaram a baixar o mp3 e acabou virando uma animação.

É da McCann de Melbourne, Austrália. Vai grudar na sua cabeça, prepare-se:

Se quiser baixar a música, clique em “download” no player abaixo.

    


08 May 15:38

Real Life Mowgli: Girl Who Grew Up in the African Wildlife

by Tomas

Riding a five-ton elephant, whom she called ‘my brother’, chilling with a cheetah or hugging a giant bullfrog as if it were a Teddy bear. The childhood of a French girl Tippi Degre sounds more like a newer version of Mowgli, rather than something real. A white child, she was born in Namibia to French wildlife photographer parents, and grew up in Africa. Tippi spent her whole childhood playing with wild animals including lion cubs, a mongoose, a snake, a cheetah, baby zebra, giraffes and crocodiles.

The little girl saw nothing unusual about her company: “I don’t have friends here. Because I never see children. So the animals are my friends,” she once said.

Tippi is now 23 years old, and the only child to wildlife photographer parents Sylvie Robert and Alain Degre, who published her photos in a book called Tippi of Africa. “It was magical to be able to be free in this nature with this child. She was a very lucky little girl – she was born and raised until the age of 10 totally in the wild.” said Sylvie.

Website: tippi.org, Book: Tippi of Africa

Real Life Mowgli: Girl Who Grew Up in the African Wildlife originally appeared on Bored Panda on May 8, 2013.

  1. girl-and-cat-andy-prokh-cover-thumb45 A Beautiful Friendship Story Between a Girl and Her Cat
  2. you-are-not-banksy-nick-stern-thumb45 Banksy’s Artwork Recreated in Real Life
  3. Liu-Bolin-thumb45 Liu Bolin: The Real Life Invisible Man
  4. untooned-real-life-thumb Famous Cartoon Characters In Real Life
08 May 03:15

Baixinho Nate Robinson supera rejeição da NBA e faz as vezes de Derrick Rose pelo Bulls

by Giancarlo Giampietro
Nate Robinson x Mario Chalmers

O Miami Heat não conseguiu parar o pequenino Nate Robinson. Série fica beeem interessante agora

No dia 24 de dezembro de 2011, Nate Robinson foi dispensado pelo Oklahoma City Thunder. Feliz Natal!!!

No dia 31 de julho de 2012,  ele assinou um contrato sem garantias com o Chicago Bulls, correndo o risco de ser dispensado a qualquer momento.

Nesta segunda-feira, dia 7 de maio de 2013, o baixinho carregou o ataque do Bulls para uma vitória surpreendente contra o Miami Heat na abertura das semifinais do Leste. Ele marcou 27 pontos, 9 assistências, pegou três rebotes e matou oito em 16 arremessos, tornando os acontecimentos citados nas datas cima ainda mais chocantes.

Como pode um sujeito com esse tipo de habilidade teri ficado na berlinda desse jeito?

Little Nate

Nate Robinson, quem diria, barbarizando nos playoffs da NBA

Bem, no caso de Robinson é até fácil entender, e não por causa de sua altura (1,75 m). Não são necessários nem dois ou três minutos de jogo para ver o quão explosivo, nos mais diversos sentidos, pode ser. Na verdade, tem dia em que um mero close do banco de reservas de Tom Thibodeau para ver a formiguinha atômica surtando.

Mas já foi muito pior. Ele tirou uma série de treinadores do sério com suas intempestividades e atos infantis em quadra e no vestiário – foi considerado, por exemplo, um caso perdido por Larry Brown e irritou até mesmo caras como Mike D’Antoni e Doc Rivers, que estão longe da fama de autoritários ou disciplinadores.

E, uma vez que um jogador qualquer pega esse tipo de reputação, a Rádio Fofoca nos bastidores da liga tende a ser inclemente. Que o diga Kenyon Martin, que teve de implorar por trabalho até o Knicks perder todos os seus pivôs e não ter a quem recorrer mais.

Daí que Robinson saiu de um contrato de mais de U$ 12 milhões por três anos assinado com o Boston para viver, nos últimos dois campeonatos, pulando de galho em galho, dependendo de que algum clube que estivesse disposto a se arriscar a adicioná-lo ao elenco. Depois de ser chutado pelo Thunder, foi contratado com um contrato não-garantido pelo Warriors. Depois, teve de passar pelo mesmo processo pelo Bulls.

O curioso é que ele já havia feito pelo Golden State uma de suas melhores campanhas, rendendo Stephen Curry do banco, ou assumindo o posto de titular, mesmo, quando o armador foi afastado devido ao seus preocupantes problemas de tornozelo. Em Chicago, manteve o mesmo ritmo, num reforço providencial para um time que sabia que não contaria tão cedo com Derrick Rose.

Robinson obviamente não está à altura do ex-MVP da liga. Mas, para um time desesperado por força ofensiva e, ao mesmo tempo, muquirana, foi considerado o reforço ideal – não se esqueçam: o baixinho já venceu o torneio de enterradas, poderia jogar futebol americano facilmente de tão forte e atlético e sempre teve facilidade para criar seu arremesso apesar da (falta de) estatura. Problemas de temperamento à parte, era um bom negócio.

(Vejam do que é capaz:

)

Thibodeau sabia com o que estava lidando, foi seu técnico em Boston. “Tinha um bom entendimento sobre quem ele é. Você tem de aceitar o pacote inteiro, e a parte boa prevalece diante da má”, disse o treinador, dia desses, depois de uma vitória dramática sobre o Nets, em tripla prorrogação, na qual ele anotou incríveis 34 pontos em apenas 29 minutos, torturando CJ Watson e Deron Williams.

Com esta produção, o Thibs não era doido de reclamar: as médias do ‘armador’ nos playoffs são de 17 pontos em 30 minutos, com aproveitamento de 50,5% nos arremessos, algo inédito em sua carreira. Ele não é o sujeito mais solidário quando tem a bola em mãos, com 3,6 assistências por jogo, mas o Bulls depende muito, mesmo, de sua criatividade para avançar. De modo que ele serve como bom complemento com Kirk Hinrich, Luol Deng e Jimmy Butler, outro que já vai ganhar seu próprio texto também. “Nate é a chave para este time”, disse o jovem Butler. “O ataque que ele traz do banco, o modo como ele pode facilmente mudar o rumo do jogo. Isso é grande para qualquer equipe, e é o que Nate vem fazendo para nós.”

Contra o Heat, embora tenha chutado oito vezes da linha de três pontos, conseguiu um bom equilíbrio em sua agressividade no ataque, batendo para dentro, furando uma defesa composta por adversários igualmente superatléticos, ganhando dois dez lances livres para cobrar – praticamente a mesma quantia que acumulou em toda a primeira rodada, 11, mas em sete partidas.

“Para alguém desse tamanho fazer as coisas que ele faz… Você precisa me dizer de um jogador abaixo de 1,80 m que seja melhor que ele, em toda a história do jogo”, avaliou Joakim Noah.

Mugsy Bogues, Spud Webb, Earl Boykins, todos eles podem ficar enciumados, mas, se Robinson continuar nessa tocada, vai ser difícil acusar Noah de camaradagem.

*  *  *

O Little Nate – ou Neitinho, Neitezinho, escolham – tinha um saco de gelo maior que sua cabeça, colado a sua face, na hora de falar com os repórteres depois do jogo. Num choque com LeBron James e a quadra, arrebentou a boca, precisando tomar pontos no vestiário. Imagine o drama. “Vamos logo”, disse ao médico. Voltou para o banco pouco antes do intervalo. Thibodeau surpreendeu – para os seus padrões, claro – e disse que iria apenas usar o jogador quando ele se sentisse pronto. “Estou pronto agora”, ouviu de resposta.

No final do jogo, estava prontinho mesmo para bagunçar, agora no bom sentido:

*  *  *

Contra o Nets, Robinson quase quebrou o recorde de pontos no quarto período de um jogo de mata-matas pelo Bulls. Com 23 pontos, ficou a apenas um da marca de… Bem, vocês tem três chances.

1) Não, não estamos falando de Rose.

2) Nem de Luc Longley!

3) Sim, Michael Jordan. Aquele da camisa 23. Jordan anotou 24 pontos no dia 12 de maio de 1990 contra o Philadelphia 76ers do então menos gordote Charles Barkley, que, mesmo assim, saiu vencedor de quadra.

07 May 20:23

Em quantos países você seria condenado?

by Luciana Galastri

Um app da Amnesty International busca conscientizar as pessoas sobre a criminalização de atitudes que para nós parecem corriqueiras, mas que em outros países são punidas com severidade. O programa usa dados de sua timeline no Facebook para contar em quantos países você seria condenado e por quais crimes. Depois ainda mostra como você seria punido.

Clique aqui para conferir. Basta esperar o programa carregar, ir até o fim da página e clicar em ‘Sentence Me’. Uma janela com a autorização do app para seu Facebook será aberta. Depois o programa irá revirar seus arquivos, incluindo sinais de consumo de álcool e status de relacionamento. Também irá ‘interrogar’ seus contatos, vendo o tipo de relação e conteúdo que você compartilha com eles.

Usando o app eu fui incriminada por feitiçaria por curtir páginas relacionadas com Harry Potter e, por isso, torturada na Arábia Saudita. No total, o app mostrou que fui condenada 99 vezes, por 7 crimes em 68 países. Por isso eu seria espancada 44 vezes, torturada 29 vezes, estuprada 14 vezes e por aí vai.

E você, por que crimes seria condenado se vivesse em outro lugar? Teste o app e conte pra nós, através dos comentários.

07 May 18:08

Created Equal: Photographer Explores Social Inequality in America

by Tomas

Detroit-born photographer Mark Laita questions what it is in life that puts people, who were born equal, to follow completely different paths. His album Created Equal is a a study of social and cultural clashes, as well as the influence of different background, schooling and upbringing. All diptychs in the book compare two people, who have some kind of a connection that ends up being the biggest contrast between them: for example, out-laws are put next to policemen, school drop-outs next to college graduates, and Amish teens are paired with punk teenagers.

Created Equal, Mark’s first non-commercial work, took him 8 years to complete and was published in 2010. “I photograph what I love about my country, which is the American. By that I mean the individual who is shaped from more than 200 years of liberty and independence mixed with all the successes and failures that America has experienced in its short life. So here is a collection of these creatures. Tragic and wonderful, great and ordinary, they stand proud and ready for scrutiny,” says Mark. Discover what “the American” is to this photographer!

Website: marklaita.net, Book: Created Equal

1. Company President / Janitor

2. Fitness Model / Heart Surgery Patient

3. Marine / War Veteran

4. Baptist Minister / Ku Klux Klan

5. Homeless Man / Real Estate Developer

6. Lingerie Model / Woman in Girdle

7. Gang Member / Mafioso

8. Astronaut / Alien Abductee

9. French Chef / Short Order Cook

10. Amish Teenagers / Punk Teenagers


See the rest of Created Equal: Photographer Explores Social Inequality in America

07 May 15:15

O problema não está no crack – está na alma

by Denis Russo Burgierman


De cada 100 pessoas que experimentam crack, algo em torno de 20 tornam-se dependentes. É um número assustador, preocupante, claro, mas é importante notar uma coisa: é a minoria. O crack é mais viciante que a maconha (9%), menos do que o tabaco (32%, a taxa mais alta entre as drogas). Mas a grande questão é a seguinte: o que faz com que algumas pessoas que experimentam as drogas fiquem dependentes e outras não?

Segundo o médico húngaro-canadense Gabor Maté, a resposta é simples: as pessoas que se afundam nas drogas são as mais frágeis. Gabor é um dos especialistas mais respeitados do mundo em dependência e esteve no Brasil esta semana. Sua palestra, no Congresso Internacional sobre Drogas que aconteceu no fim de semana em Brasília, foi imensamente esclarecedora.

“Em 20 anos trabalhando com usuários em Vancouver, eu nunca conheci nenhum dependente que não tivesse sofrido algum tipo de abuso na infância – abuso sexual ou algum trauma emocional muito grave”, ele disse. Ou seja: dependentes de drogas são sempre pessoas com fragilidades emocionais causadas por traumas na infância.

O momento mais polêmico da palestra foi quando ele afirmou algo que ninguém esperava ouvir: “drogas não causam dependência”. Como assim não causam? E aquele bando de gente esfarrapada no centro da cidade? Ele explica: “a dependência não reside na droga – ela reside na alma”. É que quem sofreu abusos severos na infância acaba tendo sua química cerebral alterada e cresce com um eterno vazio na alma. Frequentemente esse vazio acaba sendo preenchido com alguma dependência. “Pode ser uma droga, ou qualquer outro comportamento que traga algum alívio, ainda que temporário: compras, sexo, jogo, comida, religião, internet.”

A cura para a dependência, portanto, não é a destruição da droga: é o preenchimento do vazio na alma. Gabor, aliás, sabe muito bem do que está falando. Ele próprio, afinal, sente esse vazio. Ele nasceu em Budapeste em 1944, durante a ocupação nazista, com a mãe deprimida, o pai preso num campo de trabalhos forçados, os avós assassinados pelos alemães. Quando cresceu, para aliviar a dor emocional que sentia, desenvolveu uma dependência: “virei um comprador compulsivo”.

O sofrimento que Gabor sente está óbvio em seu rosto: nos seus traços trágicos, nos olhos tristes. Mas ele encontrou paz: seu trabalho ajudando dependentes lhe trouxe sentido na vida e esse sentido preencheu, ao menos em parte, o vazio.

Em resumo: crianças que foram muito mal-tratadas acabam virando adultos “viciados”. E aí o que nossa sociedade faz? Trata mal essas pessoas. “Nós punimos as mesmas crianças que falhamos em proteger”, diz Gabor.

Na semana passada, uma pesquisa do Datafolha mostrou que o maior medo dos paulistanos é o de perder seus filhos para as drogas. É um medo compreensível e do qual eu, como um quase pai (minha primeira filha nasce no mês que vem), compartilho. Mas esse medo não pode justificar políticas repressivas e violentas, que impõem tratamento religioso forçado e dá poder ilimitado à polícia. Isso só vai aumentar o estresse na vida de gente que já é frágil – e é sabido que estresse piora a dependência.

Hoje já está claro que o único jeito de lidar com gente que tem um vazio na alma é com compaixão. O que essas pessoas precisam não é de cadeia nem de conversão forçada nem de projetos de lei medievais como o que está tramitando agora no Congresso, com apoio do governo federal – é de compreensão e de ajuda para encontrar algo que ajude a dar sentido para as suas vidas.

Em 2000, uma pesquisa em Portugal revelou que as drogas eram o maior problema do país. No ano seguinte, o governo português teve a coragem de montar um novo sistema, muito mais barato para o contribuinte, comandado pelo ministério da saúde, sem internações compulsórias nem violência policial.

Ano retrasado, a pesquisa foi repetida e drogas nem apareceram na lista dos dez maiores problemas portugueses. O problema havia sido resolvido. Com compaixão.

07 May 15:09

Dois estudantes de economia decidem descobrir como é viver com R$2 por dia

by Jaque_Barbosa
O que você faria com um dólar, aproximadamente dois reais, por dia? Como viveria? Zach Ingrasci e Chris Temple quiseram experimentar a sensação, não pela aventura, mas para alertar para um fato: é assim que vivem cerca de 1,1 bilhões de pessoas em todo o mundo. Eles eram dois estudantes de economia da Universidade de […]
04 May 19:48

Pancadão

Som-Bombando
03 May 21:44

Skate e a terceira idade

by marcelotas

A cidade de Porto Alegre abrigou um campeonato de skate inusitado para os 25 competidores inscritos. Os juízes tinham mais de 80 anos. O troféu foi uma “Bengala de Ouro”. Os DJs só tocavam músicas das décadas de 40, 50 e 60. Skatistas e público se empanturravam de churros e pipoca. Foi uma festa para os moradores do asilo Padre Cacique.

 


Foto: Talles Kunzler/Divulgação

 

O campeonato “Asilo Padre Cacique Skate’s CUP” foi criado pela Smile Flame para transformar um domingo dos moradores do asilo num dia especial, alegre e descontraído. O nível das manobras executadas pelos atletas era o de menos. O que importava mesmo era o nível de satisfação dos juízes, que além de levantarem as plaquinhas com as notas, mostravam frases de efeito como “Chupa Tony Hawk”, “Quer minha bengala?” e “Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé”.

Neste domingo memorável, os moradores do asilo ainda puderam apreciar um live painting do artista Marcos Torres e selecionar as músicas que os DJs Fredi Chernobyl e Pedro Bertoletti tocariam durante o evento, o que justifica o rebolado dos velhinhos extasiados (vídeo abaixo).

 

Skate no Asilo from Smile Flame on Vimeo.

03 May 21:31

Três dicas para apresentar sua ideia a investidores

"A primeira impressão é a que fica". Então, aqui estão algumas dicas fundamentais na hora de apresentar seu negócio


03 May 21:30

Só acaba quando termina

by Gustavo Giglio

Concentração e comprometimento são importantes.
Viver momentos com intensidade também…

Não se desespere antes do tempo.
Não comemore vitória antes.
Não abandone o seu posto antes do final da batalha… as consequências podem ser estranhas.

(não sei de quando é, quem são e etc… mas é demais e, infelizmente, só tive a sorte de ver agora).

    


03 May 20:12

Warriors classificado; Nets força Jogo 7

by Denis

O primeiro jogo da noite foi entre Chicago Bulls e Brooklyn Nets e quem não viu a história da série provavelmente entendeu tudo errado. O Nets, que estava perdendo a série por 3 a 2 e precisava vencer para continuar vivo, entrou jogando devagar, dando arremessos de meia distância e com olhares comuns nos olhos. Do outro lado, o Bulls, que liderava a série e jogava em casa, estava correndo, pulando, se sacrificando, berrando e jogando com toda a emoção do mundo. Deu sono sobre garra, Nets 95 a 92.

Nate Robinson - Andray Blatche - Joakim Noah

 

O Bulls é sempre assim, na verdade, raçudo como time ruim de 2ª divisão jogando contra o maior rival. Depois, eles tinham muita coisa para superar. Não estavam só sem Derrick Rose e sem Kirk Hinrich, mas com Joakim Noah jogando com o pé estourado, Taj Gibson com dores no joelho, Luol Deng nem atuou devido à fortíssima gripe e Nate Robinson, com a mesma gripe, até jogou, mas tinha uma cestinha para vomitar nos intervalos. Esse é seu Chicago Bulls, pessoal.

Mas, estranhamente, toda a energia do Bulls resultou mais em ataque do que em defesa, que é a grande identidade do time. O Nets começou acertando uns 80% de seus arremessos e logo o Bulls já estava correndo atrás. Estranhamente o placar do primeiro período foi alto, com 33 a 27 para o Nets. Como tudo acabou dando certo ao longo do jogo, o sono do Nets começou a parecer frieza. Deron Williams (17 pontos, 11 assistências) forçou menos o jogo sob a boa marcação de Jimmy Butler e soube espalhar bem o jogo com Joe Johnson (17 pontos), Brook Lopez (17 pontos) e Gerald Wallace (15 pontos), que até acertou duas bolas de 3 pontos. Quando Wallace está bem ofensivamente o Nets melhora muito no ataque!

Já o Bulls, sem Luol Deng, contou com Marco Belinelli (22 pontos, 7 assistências)  no começo do jogo, depois Carlos Boozer (14 pontos, 13 rebotes)  e Jimmy Butler (17 pontos, 7 rebotes, 6 assistências) e, no fim, claro, voltaram para o herói Nate Robinson (18 pontos), que fez o favor de entortar todo o Kris Humphries. Foi mais uma apresentação com papeis bem divididos e entrega, mas eles simplesmente não eram melhores que o Nets.  Como já não foram no Jogo 4, que venceram, e menos ainda no Jogo 5, quando perderam. Superação nem sempre dá certo!

E olha que ontem eles tiveram chance. O fim do jogo foi tão estranho, mas tão estranho, que só jogadores B deram arremesso no fim da partida. Primeiro foi uma cesta espírita de Andray Blatche para o Nets, respondida por um arremesso de Nate Robinson. Do outro lado, Blatche forçou outra bola, mas tomou toco. Robinson tentou de novo uma bandeja, mas errou e no rebote quem sofreu falta? Blatche de novo, que acertou um de dois lances-livres. Foi a vez de outra estrela (em um universo paralelo) aparecer, Nazr Mohammed, que cortou a diferença para 1 ponto a 25 segundos do fim. Então Blatche (claro) acertou mais dois lances-livres e o Bulls, com Belinelli, não conseguiu empatar.

O quanto é errado Derrick Rose estar de terno vendo um jogo decidido por Nazr Mohammed, Marco Belinelli e Andray Blatche? Aliás, o fato de muitos jogadores do Bulls estarem jogando no sacrífico rendeu uma onda de crítica a Derrick Rose, que está oficialmente liberado para jogar, mas que decidiu esperar até a próxima temporada para não se arriscar. Concordam com a decisão dele?

Bom, agora tem Jogo 7 no sábado à noite. Ia ter show da Rihanna no ginásio no mesmo horário e a cantora deliciosa teve que cancelar. Vitória da sociedade.

Clique aqui para assistir o vídeo inserido.

 

No outro jogo da noite, finalmente apareceu mais um time para fazer companhia para Heat e Spurs na segunda rodada. O Golden State Warriors se manteve invicto em casa ao bater o Denver Nuggets por 92 a 88 em um dos jogos mais divertidos/feios/loucos dessa pós-temporada. É tanta coisa pra falar dessa partida que acho que vou acabar só falando um pouquinho, para não enlouquecer.

Bom, primeiro tempo começou do jeito que o Denver Nuggets queria: Ty Lawson (17 pontos, 6 assistências) atacando a cesta e dominando o pick-and-roll ao lado de Kosta Koufos (que acertou sua primeira bola de 3 na carreira), ao mesmo tempo JaValle McGee (9 pontos, 10 rebotes, 7 de ataque) e Kenneth Faried (11 pontos, 11 rebotes, 5 de ataque) comandavam os rebotes de ataque e Steph Curry e Klay Thompson, juntos, acertaram só aro até o intervalo.

Mas a resposta veio de um lado não esperado, Andrew Bogut fez seu melhor jogo desde que chegou ao Warriors com 14 pontos, 21 rebotes e 4 tocos! Todos os tocos foram na reação do 2º quarto, quando o Warriors de alguma maneira conseguiu sair perdendo por apenas 2 pontos. Bogut fez todo o trabalho que seria dele e de David Lee, que atuou por 1 minuto no jogo de hoje! Sim, mesmo com o osso do quadril quebrado, ele aqueceu, colocou o uniforme e tentou jogar! Não deu certo, claro, mas foi emocionante.

Mark Jackson

Por falar em emocionante, já deu no saco esses discursos do Mark Jackson, não? Toda hora ele está falando algo motivacional brega para seus jogadores, do tipo “traga esse jogo pra casa” no ouvido de Curry quando ele voltava para a quadra no período final. E ficou agradecendo deus ao invés de responder às perguntas da repórter após o jogo, numa imitação barata de Marcelinho Carioca. Tudo isso depois de ter sido multado em 25 mil dólares por ter acusado o Nuggets de ter jogado sujo contra Steph Curry no Jogo 5. Faltou só falar que o demônio tava do lado do Nuggets, meio como o Phil Jackson fazia com o Sacramento Kings.

Mas, críticas e dramas à parte, Jackson fez ótimo trabalho tático e sua motivação barata funciona com esses jovens jogadores. Steph Curry (22 pontos, 8 assistências) acreditou quando Jackson disse que ele era o melhor jogador em quadra e simplesmente botou fogo no terceiro período, quando acertou as 4 bolas de 3 pontos que teve no jogo e deu alguns passes que fariam Magic Johnson levantar e aplaudir. Foi o que bastou para a torcida quebrar vidros com tantos gritos e o Denver Nuggets abaixar a cabeça e cometer erro atrás de erro em seus forçados arremessos.

Disse isso no Twitter durante o jogo e repito, com essa atuação ótima de Curry em um jogo decisivo, todos vão lembrar que o Denver Nuggets não tem uma super estrela para vencer jogos na marra. Não importa que eles não tinham na temporada regular e que mesmo assim foram espetaculares em fins de jogos, se não dá certo nos Playoffs, é como se não valesse. Mas meu ponto nem é esse, acho que o que falta no Nuggets é um líder, alguém que tire o time do looping de asneiras e desconcentração que assolou a equipe especialmente nos dois primeiros jogos da série e ontem. O problema é que na NBA não existe essa cultura de se respeitar alguém que seja só veterano ou só bom de papo, se o cara não é bom, não é líder. Volta e meia pirralhos imaturos são eleitos capitães de equipe só porque são talentosos. Algo como “se você é bom, vai aprender a ser líder na marra”.

O argumento funciona, na minha opinião, até pelo histórico do Denver Nuggets de George Karl, que já teve estrelas e já teve um líder. Quando teve a estrela, Carmelo Anthony, morreu na mesma primeira fase de Playoff de sempre. Já são 9 eliminações em primeira rodada nos últimos 10 anos. Qual foi o único ano que passaram? Quando tinham Chauncey Billups, líder veterano e respeitado em toda a NBA. Claro que nunca uma classificação ou eliminação se resume a só isso, mas é algo a ser levado em consideração.

O Denver Nuggets não teve nada disso ontem e acabaram caindo num buraco de 18 pontos de desvantagem no meio do segundo tempo. Só nos últimos 7 minutos de jogo que o desespero passou e eles, com defesa física, concentrada e eficiente, começaram a forçar erros atrás de erros do Golden State Warriors, que saiu de quadra com 21 turnovers, 10 no último quarto. 

A agressividade de Andre Iguodala (24 pontos, 9 rebotes, 6 assistências), que até acertou bolas de 3 no fim do jogo, com a frieza de Andre Miller (8 pontos), foram uma ótima combinação para o Nuggets voltar para o jogo. Mas no fim da partida ainda faltou um pouco a mais. Uma bandeja de Wilson Chandler que deu errado a 25 segundos do fim, uma infiltração afobada de Ty Lawson após erro de passe na saída de Warriors. Foram posses de bola decisivas onde eles saíram sem pontos apesar de terem jogado com raça e ótima defesa.

Quem riu de tudo isso foi o San Antonio Spurs. Ou melhor, teriam dado risada se eles soubessem como fazer isso. Os dois times mostraram nervosismo e falta de precisão em um jogo decisivo. Se fizessem isso contra o Spurs, seriam varridos sem dó nem piedade! O Warriors quase jogou fora a liderança com 4 (QUATRO) turnovers em 25 segundos dentro do minuto e meio final de jogo, é imperdoável. E sabe quem teve a frieza para marcar pontos para o Warriors no quarto período, de onde Steph Curry saiu zerado? O novato Draymond Green, que fez 9 de seus 16 pontos no quarto final. Loucura total essa partida. Tipo de jogo em que times não vencem, sobrevivem.

3º quarto de Steph Curry

Clique aqui para assistir o vídeo inserido.

03 May 20:08

11 dicas para exercitar a criatividade

by gabriela

Você já passou por um bloqueio criativo? Simplesmente esperar que ele passe pode não ser a melhor ideia pois os grandes insights não costumam surgir de uma iluminação romântica e imprevisível. Por isso, desmitificamos a criatividade e juntamos 11 dicas para exercitá-la.