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Bushido: o caminho dos samurais
Livro revela atestado de loucura do artista Bispo do Rosário e sua carreira de lutador
LOBO DO MAR
Parks, Gordon - Photography
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Gordon Parks era filho de um jornaleiro, sendo o mais novo de 15 filhos. Cresceu em casa da irmã, em Minneapolis, até o cunhado o pôr fora aos 16 anos. Foi empregado de mesa e músico até, ao ver fotografias da Farm Security Admninistration e um jornal semanal com o fotógrafo Norma Alley, comprar uma máquina fotográfica usada e começar a tirar fotografias. Começou pela fotografia de moda e, a partir de 1942, trabalhou também para a Farm Security Admninistration. Entre 1949 e 1970, trabalhou como foto jornalista para a revista Life. Retratou a vida das pessoas no sul dos Estados Unidos e nas favelas brasileiras, bem como a de gente rica e elegantemente vestida em Nova Iorque e Washington. Retratou artistas e produziu uma reportagem comovente sobre o lider negro Maolcolm X. As suas reportagens pictóricas dos bairros pobres de Harlem, a que teve acesso por ele próprio ser negro, abriram os olhos dos americanos brancos para o país dividido em que viviam. Tornou-se muito popular graças aos seus filmes, em particular "The Learning Tree", de 1969, e às suas histórias misteriosas que tiveram pela primeira vez um negro como herói. Ao longo da sua carreira exemplar, Parks, que não pôde ser contratado por Alexei Brodovitch devido à cor da sua pele, contribuiu enormemente para o reconhecimento dos negros na vida americana. Gordon Parks nasceu em Fort Scott, Kansas, em 1912 e morreu em Nova Iorque em Março de 2006.
O maravilhoso mundo de Yuko Shimizu
Você já deve ter cruzado com alguma ilustração da premiada artista Yuko Shimizu em um artigo da TIME, algumas capas da Vertigo Comics ou Rolling Stone, em inúmeras capas de livros ou mesmo navegando na web. Reunimos aqui mais de 50 desenhos deslumbrantes da grande ilustradora.
A sua primeira monografia, uma compilação de um corpo de obra de 10 anos, foi lançada pela Gestalten em 2011 e você pode encontrar ela aqui.
Shimizu também ilustrou um livro infantil, chamado Barbed Wire Baseball, publicado pela Abrams Books esse ano.
Prepare seus olhos e boa viagem!
| fonte
A história visual da mágica
O termo “magia” é etimologicamente derivado da palavra grega mageia (μαγεία). Gregos e persas estavam em estado de guerra por séculos e os sacerdotes persas, chamado de magosh, ficaram conhecidos como magoi, em grego. Que depois virou mageia, que virou magik – termo que se referia a qualquer prática e ritual heterodoxo ou ilegítimo.
A fome de magia sempre sustentou a experiência humana. A Taschen publicou em 2009 o livro Magic, que reunia imagens de 1400 a 1950. A compilação que foi relançada com um valor bem mais acessível, explora a cultura visual fascinante dos maiores mágicos da história, desde a Idade Média até a metade do século XX.
O livro tem 544 páginas e reúne raros posters vintage, fotografias, panfletos e gravuras.
nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo…
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo.
Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos..
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar…”
Alberto Caeiro, em “O Guardador de Rebanhos”, 8-3-1914
aqui, chove desde ontem
Outro dia estava assistindo a um episódio de “New Girl” em que os dois protagonistas analisavam seu relacionamento com seus respectivos melhores amigos – tendo este relacionamento há uns bons anos, mas encarando o fato de as afinidades terem minguado com o passar do tempo e só ter restado o afeto, a questão principal era: “se nos conhecêssemos hoje, seríamos amigos?”. E, fatalmente, a resposta era simples, objetiva e direta: “Não”.
Tenho passado por isso nos últimos tempos. Alguns de meus amigos mais próximos estão em minha vida há mais de 15 anos. E os amo de paixão, apesar de termos vidas muito diferentes hoje em dia. E, quando surgem conflitos mais sérios, que envolvem valores nos quais acredito fervorosamente e defendo com fúria leonina, fica um pouco mais difícil neutralizar os ânimos e se lembrar do amor que existe ali, e que resistiu a tantas mudanças, por tanto tempo.
(Pausa para um flashback de que algumas das memórias mais fortes que tenho da minha adolescência são de discussões acaloradas com meu pai durante o jantar, porque tínhamos ideologias diferentes e signos iguais. Então enfrentar de frente quem amo por algo em que acredito não é novidade, apesar de esse meu lado ter estado mais adormecido ultimamente.)
Então voltamos para o fato de que é preciso respirar muito fundo para preservar um afeto tão bonito e resistente, de uma amizade construída em anos de amor sem julgamento, de companheirismo sem poréns, de liberdade sem licença. Opiniões distantes mas carinho próximo, e lembranças infinitas de prova de amizade e diversão. Porque todo relacionamento é feito de um encontro e de muitos momentos de desencontros vindouros. Superemos.
humans of new york
Humans of New York é um projeto feito por Brandon Stanton. O fotógrafo criou, em 2010, um site cujo objetivo era fazer um censo fotográfico da cidade.
Com o tempo, ele começou a colecionar frases e histórias dos nova-iorquinos. E o projeto cresceu e ficou ainda mais bonito! ♥
Ele explica:
I thought it would be really cool to create an exhaustive catalogue of the city’s inhabitants, so I set out to photograph 10,000 New Yorkers and plot their photos on a map. I worked for several months with this goal in mind. But somewhere along the way, HONY began to take on a much different character. I started collecting quotes and short stories from the people I met, and began including these snippets alongside the photographs. Taken together, these portraits and captions became the subject of a vibrant blog, which over the past two years has gained a large daily following. With nearly one million collective followers on Facebook and Tumblr, HONY now provides a worldwide audience with glimpses into the lives of strangers in New York City.
Na foto acima, o depoimento: “We went to the same high school, but weren’t really friends. He joined the Navy for ten years, and when he came home, I happened to be working in the same retirement home that his grandmother was in. We met in the lobby. He tried to tell a joke about having been all around the world while I stayed at home, but it backfired and made me cry.”
Mais em > http://www.humansofnewyork.com/
“If you could give one piece of advice to a large group of people, what would it be?”“Be kind and thoughtful.”“What’s your greatest struggle right now?”“Being kind and thoughtful. Because I’ve got some friends that are driving me freaking nuts.”
“I’m a kick boxer and I own a restaurant.”“How do those two things relate?”“They both require maintaining a calm center in the midst of chaos.”
After I took the photo, the man stuck around to give me his contact information. After a couple minutes, his wife started calling impatiently from outside. “I waited 40 years for her,” he said. “She can wait 5 minutes for me.”
“She saved my life.”
“I’m starting a blog for seniors!”
(Obrigada por compartilhar, Mariana Neri!)
Top10 listas para você se dar bem do início ao fim | Listas descaralhantes #18
O estado de espírito nada mais é que o estopim da conjunção de sentimentos responsáveis por uma decisão. Como se fosse um tipo de depósito de atitudes. Todas catalogadas, reservadas e prontas para a ação quando provocadas. Uma vez o estado iniciado, o reflexo em decisões e atos é irreversível.
A partir daí surge nossa enorme dificuldade de encontrarmos uma unanimidade – mesmo que pessoal. Música, filme, comida. Quantas vezes você já foi questionado de uma preferência absoluta e mudou de resposta periodicamente? Nem sempre a alternância é resultado de uma novidade, mas sim, uma reação ao que sua personalidade aspira naquele momento.
O lado bom – e talvez único válido – de agir de acordo com os sentimentos é a legitimidade emocional da sua obra. O “aja duas vezes antes de pensar” do Chico tem seu valor dentro da premissa passional. Assim que se é criativo: sendo fiel ao que se sente.
Mas qual o motivo desse nhenhenhein todo?
É que todas as vezes que sentei pra montar uma fita eu tava na fossa – o mais real e sincero representativo humano. Nem todas foram devidamente utilizadas para comprovar o sucesso. Porém, transmitem uma verdade cuidadosa que foi desenhada na seleção de cada banda, música e sequência. Nada foi adicionado por acaso. E tudo para um motivo: você se dar bem.
Uma fita pode ser montada de três modos: ordem cronológica vistando mensagem implícita nas composições; ano de lançamento do álbum ou ainda a temática – tema desse post. As fitas temáticas têm como grande vantagem o caráter momentâneo da utilização. Elas não são somente perfeitas para ouvir qualquer hora, elas são produzidas para rodarem no momento certo.
Logo, nada mais justo que ter uma sequência matadora para situações que envolvem desde o despertar de uma manhã até a ressaca moral de um pé na bunda.
Começar bem a porra do dia
Nada de despertador do iPhone, ringring ou galo cantando. O despertar dos campeões precisa ser algo definitivamente promissor. Daqueles que te faz acordar de pau duro e usá-lo não apenas para mijar.
Convite
Uma fita diz muito mais que aquele buquê de flores com convite pra jantar. Essa, em especial, tem um potencial comprovado de vitória. Nem título no assunto do e-mail. Sem uma linha na mensagem.
É só mandar que hoje tem.
Serenata
Se você é um romântico, já passou por sua cabeça a ideia de fazer uma serenata. Talvez tenha faltado cara de pau, criatividade e até um brother que toque violão.
Mas certamente não vai mais faltar repertório.
Preparar um jantar
Especial para aqueles dias que você chega na cozinha falando francês e sai com a certeza que fez o melhor miojo dos últimos tempos.
Ouvir durante o jantar
Quando algumas mulheres cantam, os homens choram. Essa fita tem coração. Porque ninguém canta como elas.
Strip
Você chegou até aqui. Ótimo. Se seguir os passos anteriores, vai ouvir.
– Senta lá que tenho uma surpresa pra você.
Sentá lá, cara.
Em processo de umidificação
Essa é a única que fica com o dobro de músicas.
O dobro de tempo.
Terminar o rolo
Eis que não era pra acontecer. Aí sabe aquela semana que você começa com vontade de terminar um relacionamento?
Aquela semana? Aquela vontade?
Te deixou
Ou então você que não chegou nem até a oitava música do processo de umidificação.
Eu te pago um engradado.
Pedido de desculpas
– Deixa eu falar? Deixa eu falar? Deixa? Po… Po… Posso falar? Posso falar? Presta atenção, tá?
Você sabe que eu já fui um malandro malvado. Somente estou regenerado. Mudei.
Pede mais uma chance. Arrisca.
A fita ta aí pra isso, nego.
Pois é, meu amigo. Gravar uma fita não é apenas gravar um fita. Não se trata de um apanhado de músicas. Mas sim, de criar uma atmosfera responsável por fazer de você uma pessoal significativa. Ou, no mínimo, ser lembrando quanto às faixas executadas.
Afinal, poucas coisas são melhores que um “lembrei de você quando ouvi aquela música”.
Seja ela qual for – e ela também.
Mecenas: Blowtex
Cada momento em um relacionamento é importante. Do início ao fim, nós sempre elegemos as melhores trilhas para estas ocasiões. E as viagens também merecem esse carinho.
A Blowtex está sorteando 8 viagens com acompanhante para qualquer lugar do Brasil com a promoção “Escolha seu destino com Blowtex”. É só responder “qual camisinha te leva para onde você escolher“? Vejam os detalhes no site da Blowtex para participar e ter o melhor dia dos namorados em qualquer ponto do Brasil.
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