Bruno Catalano é um artista francês que começou sua carreira como escultor em 1990. Desde então, ele vem produzindo peças com um estilo particular, procurando sempre capturar a atenção do espectador. Trabalhando basicamente com bronze, as esculturas de Catalano retratam pessoas, quase sempre viajantes, com grandes pedaços faltando, como se partes de seus corpos estivessem invisíveis, rasgadas ou com buracos. A impressão, à primeira vista, é que a parte superior das esculturas parecem estar flutuando.


Tendo passado boa parte de sua infância no Marrocos (e saído de lá aos 12), Bruno Catalano passou grande parte da sua juventude viajando, inclusive tendo sido marinheiro. Junto com as constantes partidas e mudanças, o artista começou também a sentir aquela sensação ou sentimento de sempre deixar algo para trás, algo que nunca poderia ser recuperado. (Como a velha frase, "você nunca consegue retornar ao lar". Isso porque quando você retorna, mesmo que o lugar não tenha mudado, com certeza você mudou). Na visão metafórica de Catalano, esses pedaços que perdemos, que deixamos para trás e que não recuperaremos, são os buracos e partes invisíveis de suas esculturas. Para o artista, suas esculturas com homens e mulheres com grandes pedaços do corpo faltando representam cidadãos globais.

Todos passamos por diversas experiências. Algumas boas, outras ruins. E mesmo que não viajemos no sentido concreto do termo, todos temos nossa viagem pela vida, metaforicamente ou não. E todos, uma hora ou outra, perdemos partes pelo caminho. Mas, como nas esculturas de Catalano, o importante é continuarmos na nossa jornada.

Além de ter como inspiração a viagem em si, Bruno Catalano parece ser um grande admirador de Van Gogh, já que em diversas esculturas, ele retrata o artista do impressionismo, sempre com sua bolsa de viagem e andando (Van Gogh sempre foi fã, se podemos dizer assim, de longas caminhadas). Neste post, além de imagens somente das esculturas, reuni também imagens de uma exposição que o artista realizou ao ar livre em Marselha (França). O efeito das esculturas com pedaços faltando em ambientes abertos, deixando livre a visão da paisagem através das esculturas, é espetacular e impressionante.

Vejam as surreais esculturas "invisíveis" ou "rasgadas" de Bruno Catalano:


Imagens via site de Bruno Catalano. Dica via Beautiful/Decay - Bruce Catalano’s Figurative Sculptures That Vanish In Space.

Tenho uma relação curiosa com a série Pokemon.

Entrei em contato com a franquia em 1999, por causa do desenho homônimo no programa da Eliana. Aliás, é inclusive justíssimo assistirmos juntos o tema de abertura da primeira temporada em português, para extração pavloviana máxima das lembranças infantis da época:

http://www.youtube.com/watch?v=-PlAg8R9TG4

Desceram lagriminhas aqui. É meio triste que a última década morando aqui me deixou mais familiarizado com os temas gringos desses desenhos clássicos de infância…

Em 1999 eu estava com 14 anos, prestes a completar 15, ou seja: beirando o limiar da aceitabilidade de assistir desenhos animados. Entretanto, algo bem inesperado me cativou no desenho.

Eu tinha um amigo de escola chamado Luciano. Cursamos a 7a série juntos, em 1997. Foi o único ano em que estudamos juntos, mas éramos ambos nerds usuários de mIRC e ICQ, então quando fui pra outra escola no meio da oitava série pudemos manter contato por anos.

Ele era “O” amigo nerd gamer; ao contrário de hoje, naquela época eram pouquíssimos os caras que curtiam e se aprofundavam em games, que tornavam dos games o assunto principal dos assuntos com os amigos e tal. Então, ele era o meu broder dos games.

(Não só dos games, mas de nerdices e tecnologia em geral — jogávamos online naquela discadona 56kbps desgraçada madrugadas afora, discutiamos ficção científica, esse tipo de coisa. Uma pena ter perdido contato com o cara; a última vez que o vi foi em 2009, quando fui ao Brasil)

E o Luciano estava empolgadaço com Pokemon. Acontece que o desenho é baseado no favorito joguinho de Game Boy dele (e o Game Boy foi desde sempre um grande sonho de consumo meu), e por isso o desenho tinha algo inédito naquele tipo de mídia até então: basicamente, tudo que acontecia no jogo era representado no desenho animado. Os personagens, os cenários, os monstrinhos, os golpes que eles utilizavam, onde eram tipicamente encontrados, as estratégias… o desenho era uma representação animada bem fiel do jogo.

(Com ressalvas, claro — só em Pokemon Yellow, que veio depois pra unificar mais as características do jogo com as do desenho, o negócio ficou uma xerox exata)

Por causa disso, eu fiquei super empolgado em acompanhar a série. Mas tinha um problema: eu não tinha Game Boy pra acompanhar o jogo junto com o desenho, que era justamente o mais bacana. E foi aí que fui apresentado aos emuladores.

E graças a eles pude jogar o Pokemon Red, enquanto assistia o desenho todo dia, e discutia sobre na escola com a molecada. Era MUITO bacana viver a aventura no joguinho, e ve-la reproduzida em gráficos e cores melhores que os míseros 8bits do Game Boy permitiam. “OLHA UM CHARMANDER EU TENHO UM CHARMANDER TAMBÉM!!! AHH ENTÃO É ASSIM QUE É DENTRO DO CENTRO POKEMON?!”

Poucos meses depois, fui pros EUA com meus pais. Foi justo na época do lançamento do primeiro filme da franquia, Dezembro de 1999, e o Burger King estava dando em seu “McLanche Feliz” bonequinhos baseados na série. Eram MUITOS (JAMAIS vi tamanha variedade em brinquedinhos promocionais de restaurantes de fast food), e além de disponibilizar os bonecos, o restaurante teve uma sacada de gênio: toda terça feira, a molecada era convocada a ir ao Burger King mais próximo trocar seus bonequinhos — e esse espírito de escambo de bichinhos era justamente a mola motriz por trás do sucesso da série.

Manja o comercial:

http://www.youtube.com/watch?v=nZH6YKmtQV8

Estando no epicentro da febre pokemonística, eu me entreguei completamente. Peregrinei todos os Burger Kings possíveis durante o mês que passei lá; voltei pro Brasil com uma mochila ABARROTADA desses brinquedinhos (e perdi tudo). Meus favoritos eram um Cloyster Shellder que disparava água…

…um Togepi de pelúcia (e eu comprei 2, pra poder dar um pra minha namorada da época, a Daniele)…

…e um chaveiro do Geodude.

E apesar de toda essa devoção pela série… eu NUNCA ZEREI NENHUM POKEMON.

Nenhum. Joguei quase todos, e nunca cheguei nem na metade do jogo. E meu déficit de atenção é tamanho que chega a ser surpreendente que eu tive qualquer progresso num RPG eletrônico, gênero que eu nunca gostei.

Anos passaram-se, e eu venho mantendo uma tradição semi-anual — começar um jogo de Pokemon FireRed (como tantos outros oldfags, só aceito os 151 originais) e nunca terminar. Comecei um no PSP, no Mac, no Game Boy Micro, no iPhone, no iPad, e até hoje nunca zerei. Comprei Pokemons mais recentes, também (o Diamond E o Pearl pro DS, e o Y pro 3DS) e meu índice de zeramento continuou, bem, no zero. Na primeira vinda do GBA4iOS eu estava jogando no iPhone a sério, com finalidade de zerar, mas aí a Apple puxou o tapete por baixo de nós, bloqueou o joguinho, perdi meu save e desempolguei.

Passaram-se alguns meses.

Por causa do atual fenômeno do TwitchPlaysPokemon, que estou documentando aqui com compromisso jornalístico, fiquei com vontade de retornar a este game que foi tão presente na minha infância/adolescência, mas que eu paradoxalmente nunca terminei. Peguei o PSP, que estava acumulando poeira aqui, e carreguei um jogo salvo que é provavelmente o maior progresso que fiz no FireRed: a Ilha Cinnabar.

E aí eu parei e pensei: peraí, por que não jogar Pokemon “DIREITO”? Ou seja: no console apropriado pra isso, com um(a) parceiro(a) com quem eu possa competir, trocar bichinhos, conversar sobre o plot, etc…?

Ora bolas. Eu tenho inúmeros portáteis da Nintendo aqui em casa, e várias cópias dos jogos.

E sou casado com uma garota que também cresceu jogando Pokemon e adora o jogo e a franquia tanto quanto eu — talvez até mais que eu. Ela zerou o jogo quando o tinha em seu GameBoy, assistiu todos os filmes, assistiu todas as séries, jogava o card game, etc.

Bastou falar “amor, tive uma idéia: ambos adoramos Pokemon mas nunca jogamos juntos. Por que não zerar juntos essa porra então?

E pronto. Alguns momentos depois…

E essa é nossa nova atividade de casal: estamos jogando Pokemon Diamond e Pearl juntos. Há algo meio charmoso em pegar um console e um jogo de 7 anos atrás (no caso, o DS Lite e os pokemons) e joga-lo alegremente enquanto ignoro todos os outros jogos mais atuais a meu redor. E jogando justamente com a minha melhor amiga.

E vou te dizer, nada dá um fôlego renovado no relacionamento (estamos juntos há quase dez anos, afinal de contas!) que ter um hobby em comum. Recomendo não só pela nerdice gamer, mas como uma terapia de casais mesmo. Quando você acha que já fizeram tudo que tinham de fazer juntos, e já conversaram de tudo que tinha pra conversar, agora estamos nos encontrando no PokeCenter pra descer a porrada um no outro e debatendo estratégias.

Aliás, mal começamos a jogar (literalmente ontem) e essa porra já domina todas as nossas conversas.

Quem sabe agora, jogando “sério” — no console correto, tendo alguém com quem competir e trocar pokemons e pela primeira vez realmente capturar todos — eu finalmente zero essa porra…?

Ah, e já levei uma surra dela na nossa primeira batalha. Comecei bem.

(Em minha defesa, ela tá com o starter de água e eu, com o de fogo. Dê um desconto! Hoje quando ela chegar do trabalho será a revanche)

Um homem acorda. Ao seu lado, uma mulher continua dormindo. Entretanto, ele vê que lhe aconteceu um pequeno acidente noturno, envolvendo urina e o seu lado da cama. Este é o início de Guilty (Culpado), um curta tragicômico dirigido e escrito por John Strong, feito para a revista Dazed & Confused.

Assista sem se preocupar com o idioma, pois o curta não tem diálogos (e mesmo assim ele consegue te comunicar tudo):


"Guilty" - Presented by Dazed and Confused from John Strong (not so strong) on Vimeo.

Dica via Short of the Week.

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/02/2014, com uma ouvinte que pensa em se demitir para participar de processos seletivos sem mentir que está saindo mais cedo para participar de entrevistas de emprego.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Estou pensando em pedir a conta para participar de processos seletivos'


Uma ouvinte escreve: "Trabalho faz sete anos em uma empresa e já atingi nela o ponto máximo que poderia atingir. Não há mais para onde eu possa crescer dentro da área de especialização. Meu chefe direto é parente do dono e não quero trocar de área, porque me considero competente no que faço. Estou pensando em pedir a conta para poder me dedicar a participar de processos seletivos, sem precisar mentir para meu chefe que estou saindo mais cedo por problemas pessoais. Pergunto se em uma entrevista haverá algum problema em eu falar que me desliguei do emprego anterior por ética, para procurar com calma uma oportunidade melhor?"

Bom, esse é o tipo de explicação que faz todo sentido para quem fala, mas nem tanto para quem ouve. Entendo que você está levando em consideração o que julga ser uma questão ética. Mas tenha em mente que, se todas as empresas considerassem como falta de ética, um candidato vir a uma entrevista sem comunicar a empresa em que está trabalhando, e se fossem eliminados do processo todos aqueles que agissem assim, somente desempregados seriam contratados.

Logo, você está avaliando como falta de ética algo que nenhuma empresa está. E é por isso que a sua explicação não faz tanto sentido para um entrevistador.

Porém, se você se sente mesmo confiante de que o seu conhecimento técnico lhe garantirá uma vaga, vá em frente e peça a conta. Mas o meu conselho é que você procure outro emprego enquanto ainda estiver empregada. Este sim é um fator que tem um peso considerável nas contratações.

Max Gehringer, para CBN.

Há alguns dias, eu gravei um vlog onde me expresso sobre a recente prisão do ícone pop Justin Bieber. Não é novidade pra ninguém que o Justin Bieber, que teve origens relativamente inocentes mas que está aparentemente se “relançando” como bad boy leite com pêra, continua tendo um séquito de fãs prepubescentes apesar das inúmeras cagadas envolvendo drogas, prostitutas, e vandalismo, só pra citar as mais recentes.

É natural que garotinhas imberbes continuem venerando celebridades do mundo pop a despeito (ou talvez em função) dessas maloqueiragens. Pô. em minha adolescência eu curtia Marilyn Manson em boa parte porque ele era mó “subversivo” e tal, quem sou eu pra julgar.

(Curiosamente, descobri em tempos recentes que eu só realmente curtia os poucos singles do Manson que eram comerciais o bastante pra aparecer na MTV. Baixei a discografia dele e 90% é um pseudo industrial/experimental chatíssimo que me causou até raiva.)

Entretanto, o nível de devoção que essas garotas nutrem pelo rapaz é assustador ao mesmo tempo que dá indícios de um futuro deprimente.

Por fazer aquele vídeo — e, admito, antagonizar diretamente as fãs do rapaz no tuíter. Era um dia de folga e eu estava entediado –, fui por alguns instantes persona non grata nos círculos de acólitas do cantor canadense. Além do tipo de resposta que eu já esperava ouvir (“grandes merdas, você é só um nerd escroto e ele é milionário”, “essas histórias aí são tudo mentira”, e o particularmente irônico “vai estudar porque ficar fazendo vídeo pra internet é coisa de loser” — eu já estudo, e o Bieber começou sua carreira fazendo adivinha o que?), um tipo de comportamento se sobressaiu e me surpreendeu.

No screenshot acima, a garota postou 9 imagens de momentos do cantor que, por insinuação própria dela, são lamentáveis ou reprováveis. A postagem foi pra responder a crítica de que “Beliebers se acham fortes demais”; o argumento da garota é que ela é forte sim, porque aturar esse tipo de comportamento do ídolo e se manter imutável em sua admiração por ele é sinônimo de força.

Essa curiosa filosofia de inversão de valores — dispensar o senso crítico e continuar admirando alguém por mais que esta pessoa exiba sinais claros de que não é alguém que se deva admirar — é o que me dá mais pena nessas beliebers. Existe algo muito errado com a psiquê da pessoa que equivale “permanecer ao lado de alguém que dá motivos evidentes pra que que você repense sua simpatia por ela” a “virtude louvável e até mesmo motivo de soberba”.

Esse tipo de comportamento deprimente é bastante comum com garotas em relacionamentos abusivos. Já tive amigas próximas que eram abusadas verbalmente e até mesmo fisicamente por namorados — em uma ocasião, o sujeito tirou onda porque a menina começou a chorar no meio de uma briga, tomou o lenço de papel dela e tentou enfiar na boca da coitada — e eu reparava nelas esta mesma mentalidade meio Síndrome de Estocolmo, que descreve o sentimento de empatia que algumas pessoas nutrem por seus atormentadores.

Em outras palavras: o abuso pelo qual elas sofriam galvanizava, na cabeça delas, a paixão que elas sentiam pelo cara. Elas carimbavam o relacionamento como “é amor de verdade”, porque se não fosse, como ela teria a “força” pra continuar com o cara…? Algumas até relevavam os abusos que sofriam, indo na máxima de “um dia a gente vai rir disso” — uma postura que você JAMAIS deveria ter quando o assunto é relacionamento abusivo.

Esse tipo de passividade e permissividade com atitudes escrotas e que as magoam é uma marca registrada nos tweets como os que eu postei aí em cima.

E é por isso que tenho pena das beliebers. Se nessa idade (e por um cara que nem sabe que elas existem) elas já consideram “virtuoso” aguentar tudo que o malandro faz… como esperar que elas se comportem de forma diferente com um homem de quem elas REALMENTE gostam…? O que elas aturariam vindo de um namorado, então? Na melhor das hipóteses, se prostrariam a todas as vontades do cara de forma completamente submissa, o que é extremamente doentio.

Esse é o tipo de mulher que toma soco na cara e a maior preocupação é como esconder das amigas no dia seguinte.

Confiem em mim. O sistema operacional de alguém que julga “aturar canalhices sem jamais sequer questionar a índole do canalha” como um atributo positivo tá totalmente fragmentado.

Essas meninas precisam de ajuda.

36. Escolha o trecho de uma canção que melhor resume seu ano de 2013.
If I wait for summer to begin I may never begin myself
If we look to another for our dreams they may never become our own
There's a story every girl will share and a journey every boy must take
Sing it if you know it
Scream it if you feel it
There's nothing standing in your way
Follow along with me
Scream and be free
[Scream And Be Free  - Hanson]

37. Do que você sente falta?
De tempo pra dar conta da infinidade de coisas que invento!

38. Quem foi a melhor pessoa que você conheceu em 2013?
Acho que a mais incrível foi a Audrey Hermanstadt, derby girl linda e talentosa com quem fiz 3 tattoos em um ano só!

39. Conte uma lição de vida importante que você aprendeu em 2013.
Aprendi que desafios existem pra tornar a gente mais forte e que saber ser doce é uma dádiva que se aprende com o tempo.

40. Quais são os seus planos para 2014?
Ser tão ridiculamente feliz e realizada quanto fui em 2013. E sei que vou conseguir!

Eu em 2013!

I gave my first-ever keynote this week at Fluent Conference. It was fun and terrifying, in particular because I spoke about a non-technical topic, trolling in the web community. Here is the video:

UPDATE: If you would like to take the test I mentioned to uncover your own biases, it is a research project called Project Implicit from Harvard University. Please forgive the 1999 styling of the site. :)

And slides:

Steven Tabbutt é um artista americano que produz interessantes ilustrações. O trabalho do artista é cheio de surrealismo e uma boa dose de psicodelia, em que ele mistura cores estroboscópicas com situações surreais. Uma verdadeira viagem onde xamãs multicoloridos brilham, penteados de cabelos são verdadeiros ninhos de pássaros, mulheres peludas têm o interior metálico de um robô, senhoras coelho cuidam de gatos e muitas outras insanidades saídas dos recantos mais longínquos da mente.

Vejam as surreais e psicodélicas ilustrações de Steven Tabbutt:


Imagens via site de Steven Tabbutt. Dica via Supersonic Eletronic - Steven Tabbutt.

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/11/2013, sobre se ser eficiente demais pode prejudicar a carreira e como para uma promoção, o mais relevante é ter espírito de liderança.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Ser eficiente demais pode impedir promoções e prejudicar a carreira?'


"Uma coisa me intriga", escreve um ouvinte. "Eu e meus colegas de trabalho temos notado que os melhores funcionários são preteridos nas promoções, porque carregam o piano em suas áreas e se tornam imprescindíveis, enquanto funcionários com desempenho bom, mas não tão bom, acabam conseguindo a promoção porque são mais fáceis de serem substituídos nas tarefas que executam. Pergunto se a nossa avaliação é correta e se existe um ponto em que ser eficiente demais possa prejudicar a carreira em vez de impulsioná-la?"

Sim e não. Vamos primeiro à parte do não. Ser eficiente, ou seja, cumprir uma determinada tarefa melhor que todo mundo, é um dos requisitos avaliados no caso de uma promoção. Mas não é o mais relevante. Ter espírito de liderança pesa mais, porque o eficiente terá que cobrar eficiência dos subordinados e nem sempre o melhor executor será o melhor gestor.

Agora vamos à parte do sim. De fato, há subordinados que nenhum chefe gostaria de perder. Um é o super-especialista, alguém que sabe muito sobre uma coisa só, normalmente algo difícil de aprender e quase sempre algo que os colegas não estão muito interessados em aprender. Outro tipo é o topa-tudo, que aceita qualquer incumbência, mesmo as que não tenham diretamente a ver com seu trabalho rotineiro, e se desencumbe delas com muita facilidade. Sendo um funcionário que vale por dois, não há chefe que não queira mantê-lo.

O limite entre o sim e o não está na postura. O funcionário precisa deixar claro para o chefe que faz o que faz com gosto, mas espera ser considerado para uma promoção. Os eficientes que se calam é que raramente são promovidos.

Max Gehringer, para CBN.

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 04/11/2013, com um ouvinte que deve precisar mudar de cidade por causa de uma promoção e está indeciso para qual cidade ir.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Para qual cidade devo me mudar após promoção: São Paulo ou Recife?'


Um ouvinte escreve: "Trabalho no setor bancário e duas oportunidades de transferência me foram oferecidas. Pensando na carreira, preciso aceitar uma delas, porque tenho 32 anos e essa seria a minha primeira promoção a um cargo de gestão. Minha dúvida é: eu moro em Porto Alegre e as opções são Recife e São Paulo. Na primeira, eu acredito que teria melhor qualidade de vida. Na segunda, estaria mais perto do poder, porque é lá que fica todo mundo que decide. Eu sou casado e tenho duas filhas pequenas. Minha mulher prefere Recife, mas diz que a decisão é minha. O que você faria?"

Eu ouviria a minha mulher. É dela, que ficará cuidando das crianças, que dependerá o equilíbrio familiar. Quem é transferido para outra cidade, sai de casa cedo para trabalhar, tem com que se ocupar o dia inteiro e volta para casa a noite. A mulher, a quem competirá fazer todo o resto, precisará estar satisfeita com o lugar em que vive, com a escola das crianças, com as possibilidades de lazer, com cursos que ela possa frequentar, com a segurança e com a mobilidade urbana.

Não estou comparando São Paulo com Recife em nenhum desses quesitos. Estou apenas dizendo que a sua mulher já comparou e manifestou uma preferência. Se você aceitar a opinião dela, acredite: a adatapção familiar será mais fácil. E eu lhe diria exatamente a mesma coisa se a sua mulher tivesse escolhido São Paulo e não Recife.

Quanto a estar perto do poder, eu lhe diria que é relativo neste caso. Você trabalha em uma instituição em que os resultados são acompanhados a cada segundo e as cobranças são feitas a cada minuto. Se você for bom, será notado, não importa onde estiver.

Max Gehringer, para CBN.

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:

Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!

Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!

Grato e tenha um belo dia.

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http://www.youtube.com/watch?v=HKcuiGRIC44

In a change to my initial plan to wait a month before uploading conversations, here is my 10-day update – a video entirely in Japanese, and absolutely and utterly non-scripted (apart from the intro). I simply messaged my Facebook page, targetting just those in Japan, Junpei offered to let me record a chat with him (he’s Japanese but has an English school in Japan, La Pacifica), and I told him to keep it simple, and that rule number one was: No English whatsoever, and he stuck to it!

And that’s what I had to work with. That is in fact how I have been doing every single one of my Skype sessions since day four (as mentioned in my day 5 summary) and on a daily basis, I am not allowed to utter a single word in English, but I have to fill up a 30 or 60 minute long slot with something. And of course, the teacher or language exchange partner, has to also keep in my target language too.

As you can see, it wasn’t pretty. We didn’t debate Kantian epistemology, we just talked about very basic stuff. Sometimes I understood what he said, and most times I didn’t have a clue. And yet we had a sort-of conversation for over ten minutes.

So, how do you do it?

How can you have a live conversation with someone when you are so new to a language? It’s very easy actually: just look up everything you don’t know in a dictionary!

Yes, seriously – it’s that simple. When I didn’t know a word, I pulled up the dictionary (I have been using http://jisho.org since Google Translate is so bad for Japanese), found the translation and then said it. When the person I’m speaking to said something I didn’t understand, I told him to write it out (in Kana) and then I copied and pasted the word I didn’t understand to my dictionary.

As you can see in the video, this takes time, and slows the conversation down, but 10 days ago I couldn’t even have said more than just the Konnichiwa, so I think this is an acceptable limitation considering!

This way, I can use my “training wheels” that help me do way more than I should be able to do with my limited range of vocabulary, but I can still keep the conversation 100% in Japanese.

As well as this, I had some words that I hadn’t learned well enough yet prepared in advance in a text document. I wrote about this in detail when describing how I got into speaking Polish over Skype just one hour into studying it.

Another important aspect: Contextese and keeping the conversation flowing

This method isn’t perfect. For instance, Japanese has a very different grammar to most languages that I’m used to, so I couldn’t make very complex sentences, but I’ve tried to absorb as many sentence structures as I can to get the gist of as part of my studying between spoken sessions. Even so, I have found that a patient speaker does indeed understand me if I speak a Tarzan-like collection of words together. It ain’t pretty, but it’s understandable.

In this video when I said a sentence that was quite messed up, Junpei still got the gist and repeated the sentence back to me correctly so I learned from my mistake.

The next ingredient is of course context. “Contextese” is a means to communicate in itself. So rather than have him write absolutely everything out to me, I listened for the one or two words that I did understand in a given utterance, and guessed what he was likely to be saying. You can see at the end for instance, we talk about “Manga”, and that word is in fact the only one I understood in his question, but I managed to extrapolate correctly (based on the context) what the question was likely to be.

There were indeed issues though – for instance, he said “Could you say that again?” at the start, and I didn’t understand (My “How are you?” was very unclear, which is why he asked), and my lack of vocabulary also seeped into my lack of familiarity, and the word “Why”, which I do know, was misunderstood because I wasn’t confident about its pronunciation. The thing is – moments like this in which you are put on the spot, make sure you’ll definitely remember the word next time

But when these miscommunications happened, did the world end? Did Junpei get so insulted that he closed the Skype conversation immediately and told the world how rude this Benny Lewis character is for his misuse of Japanese formal words? Did the Japanese government officially forbid me from ever speaking Japanese in the rest of my life for so boldly using it “before I was ready”?

No, of course not. Mistakes aren’t the end of the world. We laughed off mistakes and kept the conversation flowing. Mistakes happen, so you just learn to deal with it as best as you can, and move on.

I hope this video reminds you that it’s never too early to speak. All this practice helps me get the mistakes “out of my system” so that I speak much better later. I’ll get back to scripted videos for the next weeks, but in about a month will have another recorded Skype session and I am sure you will see a major improvement

Let me know your thoughts, and how your own X-in-3-months/+1 mission is going!

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How to keep the conversation in your target language, even as an absolute beginner [Video of Benny Skyping in Japanese] is a post from: Fluent in 3 months. Click through to the site to subscribe to the Language Hacking League e-mail list (on the top right) for way more tips sent directly to your inbox!
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O Thoughtworks Technology Radar é bem popular: ajuda a indústria de software a entender melhor os prós e contras das mais diferentes tecnologias, práticas e plataformas existentes, através das lentes da equipe técnica da empresa. Há algum tempo , a própria Thoughtworks vem divulgando a ideia de que as empresas também deveriam fazer, como exercício, seus próprios radares de tecnologia.

Baseado nisso, decidimos criar nosso próprio radar. Nele colocamos toda nossa experiência dos últimos anos em desenvolvimento, consultoria e ensino. Para isso, decidimos organizar um encontro entre todos os nossos desenvolvedores e, a partir daí, moderamos uma discussão entre todos.

Coletamos opiniões bastante interessantes. UX ágil, por exemplo, foi algo que apareceu com bastante força. O uso das mais diversas práticas ágeis, como testes automatizados, desenvolvimento iterativo e programação pareada, também foram considerados como essencial.

No entanto, nossa equipe acredita no não uso de geradores de código Javascript, como é o caso do CoffeeScript. Além disso, houve um favorecimento para frameworks web action-based, ao invés de component-based. Com exceção do JSF2, grande parte dos frameworks component-based foram criticados.

Na página do radar, você encontra mais informações sobre como o criamos, como ele deve ser interpretado, bem como a nossa opinião completa. Nosso objetivo com ele é divulgar para todo o mercado o que acreditamos ser boas práticas, tecnologias e plataformas, e que devem ser usadas com frequência, bem como as que devem ser usadas com mais moderação.

Obviamente há divergências dentro da própria equipe, e o Radar apresenta uma foto da média dessas opiniões.

Essa é a nossa primeira tentativa de criar um radar, e portanto esperamos feedback de vocês para melhorá-lo cada vez mais. Espero que gostem. Certamente em sua empresa o cenário é diferente. Quais tecnologias você tem evitado? Quais tem adotado? Não deixe de comentar!

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/09/2013, com duas ouvintes que estão com problemas em seus ambientes de trabalho.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Todo mundo fala da vida pessoal na empresa, mas eu me sinto desconfortável'


Temos duas consultas hoje, com uma grande disparidade entre elas.

A primeira é de uma ouvinte que diz: "Comecei a trabalhar em uma empresa familiar. Somos quinze funcionários e ficamos todos num grande salão, sem salas ou divisórias. O que mais me chama a atenção é o fato de que todo mundo comenta assuntos pessoais abertamente: onde foi, com quem foi, o que fez. Nem mesmo os detalhes mais insignificantes ficam de fora. Eu sempre fui reservada e me sinto incomodada quando me perguntam se estou namorando e outras coisas que nada têm a ver com o trabalho. Sinto que a minha privacidade está sendo invadida e pergunto se a melhor solução seria mudar de emprego?"

E a segunda consulta é de uma ouvinte que diz: "Trabalho em uma consultoria tributária e meu único contato com a civilização é meu chefe, um advogado que passa o dia inteiro lendo e digitando, só fala comigo quando precisa de alguma coisa e não me permite fazer ligações particulares durante o expediente. Eu adoro conversar e às vezes me dá vontade de falar sozinha, só para poder ouvir o som de uma voz. O que faço? Peço a conta?"

Bom, acredito que o ponto aqui seja simples: todo mundo errou. As duas empresas, por não terem explicado adequadamente como seriam a rotina e o ambiente do local de trabalho. E as duas contratadas, por não terem feito algumas perguntas básicas antes de aceitar os empregos.

E sim, sugiro que ambas procurem outras opções.

Adaptação é uma apreciável qualidade profissional. Mas concordo que escancarar a vida pessoal e viver num claustro são duas situações que já escapam um pouco dos limites aceitáveis da maioria das pessoas.

Max Gehringer, para CBN.

Sempre chega o momento de nos perguntarmos se uma linguagem que surgiu no mercado está no ponto certo para ser usada em nossos projetos reais. Aconteceu com todas, algumas já faz bastante tempo que nem nos lembramos mais dessa fase, como Java e até mesmo Ruby, linguagem que abrimos cursos presenciais bem antes de ter estourado de verdade. Óbvio que não estou querendo comprar o grau de maturidade da linguagem Scala com Java, mas já estamos num momento que ela demonstra força suficiente para não estar simplesmente de passagem.

Primeiro ponto importante, existe uma empresa com interesses financeiros por trás da linguagem, a TypeSafe. Isso a primeira vista pode parecer meio ruim, uma opinião compartilhada por vários quando a Oracle assumiu os trabalhos em cima do Java. Só que por outro lado, o fato de querer ganhar em cima da tecnologia faz com que eles o tempo todo estejam se movimentando para melhorá-la. É o que está acontecendo com o Scala. A linguagem já está na versão 2.10 com várias features novas e a empresa mantém cursos sobre a linguagem pelo mundo todo. Outro detalhe bem importante é que eles perceberam que o público alvo é dividido entre os que querem fazer bibliotecas e os que querem apenas construir mais uma aplicação, então agora temos uma distinção bem forte entre API’s para desenvolvedores de libs e  desenvolvedores de aplicações comerciais. Apenas para exemplificar, caso queira usar a parte de macros da linguagem, você é obrigado a dar um import para liberar. Abaixo segue um exemplo:

import scala.language.experimental.macros

Outra reclamação constante de quem começou com a linguagem um pouco antes era o fraco suporte das IDE’s. Pois bem, eles vem fazendo um esforço constante para a melhoria e hoje temos o plugin para eclipse já na versão 3.0.x e já dando suporte a última versão da IDE, chamada de Kepler. O ambiente está muito melhor. Além de conseguirem dar suporte ao básico de uma boa IDE, o trabalho em cima do processo de compilação, outra reclamação constante, vem sendo atacado o tempo todo e o desenvolvimento tem sido bem menos dolorido. O build do projeto inteiro ainda é meio complicado, mas a compilação incremental melhorou bastante. Além disso ainda tem a JetBrains com a sua IDE IntelliJ dando um suporte muito bom também. Muita gente por exmeplo, optou pelo IntelliJ por conta de ter um suporte melhor que o Eclipse no inicio do desenvolvimento mas hoje, está bem competitivo e a gente aqui na Caelum vem utilizando o Eclipse nos projetos.

Os projetos escritos em cima da linguagem também são mutio importantes. Martin Odersky, o criador da linguagem e presidente da TypeSafe acredita que a linguagem não vai para frente sem um framework MVC forte. Baseado nisso,  ele chamou os mantenedores do Play, framework fortemente baseado nas ideias do Rails, para trabalhar na TypeSafe e reescrever todo o core do framework em Scala. Então hoje, a linguagem tem um framework com bastante destaque no mercado e com uma proposta diferente da maioria dos concorrentes do mundo Java. Além disso, ainda existe o Akka, um projeto fortemente recomendado para quem precisa fazer um sistema completamente baseado em troca de mensagens. Ele implementa muitas das ideias de concorrência vindas do Erlang e utiliza o sistema de atores para realizar essa implementação. Por sinal, o blog deles é muito interessante. Ter ferramentas como essas fazem bastante diferença, porque ninguém fica usando Java porque ela é uma linguagem maravilhosa, cheia de alternativas e sim porque o ecossistema ao redor da linguagem faz muita diferença. Mesma coisa vale para o Ruby, onde temos um caso em que o framework chega a ser mais famoso que a própria linguagem, não é a toa que vira e mexe vemos a frase: “Estou programando em Rails”.

Um outro ponto, que é o lado forte e fraco do Java ao mesmo tempo, é o fluxo para aprovar melhorias na plataforma. As especificações são alvos de reclamações por atrasarem a evolução da linguagem, mas por outro lado garantem que não vai entrar qualquer coisa. É realmente uma discussão complicada. No Scala existe uma ideia parecida com a de especificações, porém com uma burocracia muito menor. As SIP’s(Scala Improvement Process) servem basicamente como centralizadoras de ideias para  a linguagem, qualquer um pode submeter. A aprovação delas ainda está altamente ligada a TypeSafe. E o fato de ter essa burocracia mínima não faz com que a linguagem pare de evoluir, todos novos releases tiveram features inovadoras.

Os eventos também são uma boa maneira de espalhar a linguagem pelo mundo. E a linguagem já conta com o dela, o ScalaDays, que aconteceu no início de junho desse ano. E já  vem acontecendo existe a alguns anos. Mas a linguagem também está presente em muitos outros eventos do mundo, um exemplo é o JavaOne. Para ver um pouco mais siga este link. Além de divulgar a linguagem, é importante ter um bom material de apoio para os que estão começando. A lista de discussão da linguagem é bastante ativa e a TypeSafe escreveu um post compilando várias indicações de livros. Além disso, em São Paulo já tem o grupo de usuários da linguagem, o Scaladores. Ajuda não está faltando.

Uma última questão é onde usar a linguagem. Sempre é uma decisão difícil, afinal de contas caso a escolha seja ruim, provavelmente sua empresa vai sair perdendo dinheiro. A minha dica é: comece pequeno. Por exemplo, o jornal inglês The Guardian, começou migrando a parte de testes, como descrito aqui. O que para eles funcionou muito bem. Uma outra opção é pegar uma parte pequena do sistema que precise de alguma feature que já está bem evoluída no Scala. Por exemplo, você precisa trabalhar com tarefas assíncronas, paralelismo ou fazer muito uso de coleções numa regra qualquer. Isso pode ser feito de maneira mais simples usando o Scala do que o Java. Mesmo com a chegada do Java 8, vai ter muita funcionalidade que ainda não vai ser tão fácil de ser implementada. Caso a sua aplicação seja facilmente atendida pelo Java, não pense 2x, use Java e resolva. A linguagem é uma ferramenta para o seu dia-a-dia, a ideia é sempre tentar utiliza-la no melhor cenário.

Nós aqui da HBD Media, Auto Escola e Churrascaria somos fãs de cenários pós-apocalípticos. Aqui na Pergunta do Dia já tivemos um post sobre isso, também. Clique aqui pra ver o que aconteceria se todas as pessoas com mais de 10 anos de idade morressem da noite pro dia.

Então. Hoje a pergunta é diferente. Vamos supor que através de poderes mutantes, clarividência, uma mensagem dos deuses ou simplesmente uma mensagem atipicamente específica num biscoito da sorte, você soubesse que o mundo acabaria no dia 23 de agosto de 2014 — daqui exatamente um ano. Ah, e se você não está lendo este texto no dia  23 de agosto de 2013: beleza? Como é o futuro? Faça as continhas aí de acordo com a data atual e a pergunta continua valendo. Imagine que o mundo acabará daqui 365 dias.

Pois bem. Repito a pergunta em negrito pra que essa wall of text aí em cima não te faça perder a concentração: o que você faria se soubesse com certeza completa de que o mundo acabaria daqui a um ano?

Não estou falando da aniquilação total da raça humana; o cenário que proponho é algum tipo de hecatombe que dizimasse uma fatia tão grande da população que a civilização como a conhecemos sairia de sua órbita tradicional e cairia em total caos e desordem. Seja zumbis, levante das máquinas, algum tipo de AIDS fulminante que as pessoas pegariam automaticamente ao usar mais de 2 hashtags numa foto do Instagram… invente sua pestilência.

Então. Eis o que eu faria:

1) Começaria a malhar como se não houvesse amanhã (porque se você paraaaaaaaar pra pensaaaaaar/na verdade não hááááááá)

Eu percebi hoje às 8 da manhã que sou meio gordo. Sendo gordo, numa situação pós apocalíptica roubariam meus pertences, minha mulher, me matariam e fariam bacon com a minha banha. Não é uma sina invejável.

Portanto a principal prioridade seria desengordar e assim garantir uma chance melhor de sobrevivência. Não importa que a civilização foi pros caralhos e que estamos praticando a tal agricultura de subsistência da qual me ensinaram na quinta série — a única pessoa metendo a piroca em minha mulher serei eu, pelo menos!

2) Começaria a trocar todos os meus bens por instrumentos de utilidade prática de sobrevivência

Olhei aqui na minha mesa rapidamente e contei um DS, um 3DS, duas câmeras fotográficas, um computador, um celular, um PSP, um iPod velho. Além de um retrato do consumismo desenfreado do hemisfério norte, é também uma bela seleção de pesos de papel no pós-apocalipse.

Seria de extrema importância se livrar disso tudo em prol de coisas como canivetes, geradores, kits de acampamento, algum tipo de veículo com tração nas 4 rodas, paineis solares, e de repente umas duas revistas de putaria porque sei lá, vai que nessa putaria toda pegaram foi minha mulher pra fazer bacon?

A propósito, dinheiro teria pouco ou nenhum valor numa sociedade nômade fudida descentralizada então trocar meu iPhone por ouro talvez não seja uma má idéia.

3) Sairia escrotizando com total impiedade todos os meus desafetos

Com 28 anos nas costas começo a entrar na crise de meia-meia idade, então fiquei mais zen e abri mão de colecionar inimigos.

Mas não poderia perder essa oportunidade única de, digamos, cagar em cima do carro dum vizinho filho da puta na calada de uma noite de lua cheia. As possibilidades são inúmeras.

Seja criativo. O mundo acabará em 365 dias. O que você começa a fazer HOJE em relação aos seus círculos de amizade, sua família, seu emprego, finanças…?

Cheguei em casa e o ar condicionado estava desligado. Estranhei, pois nós nunca o desligamos em Dubai. Surpresa! Ele estava estragado. Este vapor no espelho é no banheiro do meu quarto sem ar condicionado. Por sorte o ar da sala não quebrou e ele chegava até o quarto. 3 dias se passaram e a manutenção […]

Yeoman (yo) é um stack com foco em front-end que automatiza seu build e gerencia suas dependências. Ele não reinventa a roda e usa Grunt e Bower como builder e package manager respectivamente. Ele inclusive realiza scaffolding.

Yeoman ainda:

• Compila CoffeScript automaticamente
• Verifica JavaScript automaticamente com JSHint
• Minifica e faz o merge de seus scripts
• Otimiza suas imagens
• Faz LiveReload de sua página com um preview server local
• Realiza testes unitários

Instalação

Você precisa ter o Node.js instalado em sua máquina antes de começar a utilizar o Yeoman. Com este pré-requisito, sua instalação é direta:

npm install -g yo

Grunt e o Bower também serão instalados.

Yo: criando um projeto

Yeoman possui vários geradores que podem ser baixados através do gerenciador de pacotes do Node.js. O exemplo abaixo instalará um gerador para projetos com AngularJS:

npm install -g generator-angular

Antes de executar o yo, crie uma pasta com o nome do seu projeto. Esta pasta preferencialmente deve começar com a letra maiúscula, já que o gerador do angular adotará o nome da pasta como nome do seu projeto (ng-app).

Agora é só deixar que o Yeoman monte a estrutura do projeto com o comando:

yo angular –minsafe

O parâmetro –minsafe indica que o projeto suportará minificação de javascript e css, inclusive merge.

Durante a criação do projeto você ainda pode incluir bibliotecas respondendo sim ao assistente yo, por exemplo, a biblioteca do twitter bootstrap. Como estamos usando um gerador de projeto focado no AngularJS, algunas perguntas específicas deste framework também são apresentadas.

Arquivos gerados

O projeto gerado possui algumas pastas e arquivos como bower.json, inclusive o Grunt.js e o package.json, fundamentais para o funcionamento do Grunt.

No arquivo bower.json ficam as declarações das dependências do seu projeto, muitas delas adicionadas automaticamente pelo yo, por exemplo, AngularJS e jQuery.

No arquivo Grunt.js há uma série de tasks já configuradas e prontas para serem usadas.

Bower: resolvendo dependências

Faltou alguma dependência em seu projeto? Onde buscar? O bower realiza essa tarefa para você:

bower install respond

No exemplo acima, o bower baixa e torna disponível para nosso projeto a biblioteca respond.js na pasta app / bower_components / respond adicionando-a no arquivo bower.json.

O bower ainda permite instalar uma versão específica da biblioteca. Se o jQuery 1.9.1 for necessário, basta executar a comando:

bower install jquery#1.9.1

Grunt: construindo e testando seu projeto

Você já pode rodar seu projeto através do comando grunt server. Esta tarefa criará um servidor local e abrirá seu navegador automaticamente exibindo uma tela de boas-vindas gerada pelo scaffold do yo.

Você pode testar o liveReload modificando a página index.html e ver que seu browser recebe a atualização instantaneamente sem necessidade de refresh manual, inclusive páginas em dispositivos móveis como tablet e celulares.

Quando a aplicação estiver pronta para deploy, o comando grunt se encarregará de executar todos os testes unitários criados por você e ainda minificará e juntará seus arquivos js e css. Qualquer imagem do seu projeto também será otimizada para distribuição. O resultado final estará dentro da pasta dist.

Você pode conhecer um pouco mais nesse post sobre Grunt aqui no blog ou no site oficial do Grunt.

Mais scaffolding com Yo

Se quisermos criar um novo controlador do AngularJS através do yo, basta executar o comando:

yo angular:controller produto

Ele não criará apenas o controlador, mas também o seu teste. Eles ficarão nas pastas app / scripts / controllers / produto.js e test / spec / controllers / produto.js respectivamente.

Cada gerador baixado pelo Yeoman possui seu conjunto de comandos.

Conclusão

A preocupação com a padronização, a construção e o gerenciamento de dependências não é exclusividade de programadores back-end. A complexidade de páginas web demanda cada vez mais conhecimento do programador front-end.

O Yeoman é uma ferramenta que sugere um workflow já consagrado e que pode ser incorporado em seus projetos.

A Caelum não fica de fora, e oferece uma formação front-end pra você dominar as boas práticas de projetos com Web Design.

At the Develop Conference in 2011, Sean Murray of Hello Games was the keynote speaker for the Indie Dev Day. One key point he made was that we hear a lot about the successful indie developers, but barely ever hear from those who failed in the pursuit of their dream. This is my story.

In April 2011, I left Lionhead Studios after 3½ years working on the Fable franchise. I’d been a programmer in the games industry for nearly 11 years at this point and felt a burning desire to build a game on my own, rather than being part of a large team. A few of my friends had made the switch from AAA to indie with some success so I felt with my experience I had a decent chance. With not much money in reserve, I formed Razorblade Games and began work on a (still untitled) game.

My fellow indie friends advised me I should start small, perhaps making a puzzle game for iOS/Android using Unity and building the company from there. Arrogant as I was, I completely ignored this advice and set about building a game of my own on PC, on the basis that I already owned a PC and a copy of Visual Studio, so there would be no initial outlay of money to get started. I believed at the time that I would have a shippable game by around September that year.

When I say I started building a game, this isn’t strictly true – what I actually built was a graphics engine. The game design gradually formed as I was working over the first couple of months. I knew that my art skills were greatly lacking, so I had a vision of a stark first person sci-fi setting, with simple geometry, small rooms and no human characters – the game mechanic based on switching between alternate universes and changing the direction of gravity in order to solve puzzles. If this sounds a little like Portal, you’re right – that game was a huge inspiration for the project.

Things went well. I was writing a lot of code, new engine features were being added daily and I was learning to use Blender to build the game levels. I was highly motivated, happy to be free from employment and getting a lot of satisfaction from the work I was doing. I was writing AltDevBlogADay articles about how awesome it all was. In July I went to the Develop conference in Brighton,  taking a build of my fledgling game to show to people – a small, single level showing the core alternative universe switching and gravity manipulation mechanics. I talked with people about my vision of what the game would (eventually) become, I talked about how I’d built the game engine from scratch – the physically based lighting, HDR, motion blur, FXAA, etc. People seemed impressed. I was on a high.

However, there was huge elephant in the room – money. I was living off savings and my wife’s income, but with a mortgage and two children, this was running out fast. I needed external funding to keep going. Looking back I’m not completely sure why I didn’t try talking to a publisher or venture capitalist – I guess I was paralysed by a fear of rejection. Instead I thought crowdfunding was the answer. Kickstarter was becoming popular, though unfortunately was not available for UK based projects at the time, so I used the now closed 8bitfunding.com. This site had the “advantage” that you got your pledge money straight away, rather than having to hit a funding target first. I was initially amazed by the interest people showed and money was starting to come in. I wrote emails to every gaming website I could think of, with a link to a short (silent) YouTube video of the game, trying to get some press to promote the campaign. Only one gaming blog wrote an article about my game, and one other wrote back saying they’d be interested if there was more content. They were right – it was a pretty amateur attempt at announcing a game.

The income quickly stopped, most of which had come from friends, Facebook and Twitter associates. I had created the crowdfunding campaign asking for $10,000. In total I made enough to pay the mortgage on our house for just two weeks – clearly not nearly enough to sustain development. I did a some paid work for Digital Foundry, as a writer and consultant on a few technical gamedev articles, but again this was small change in the grand scheme of things.

Eventually, something had to give, so I started looking for a paid job. At the end of October, the lovely people at Relentless Software offered me a four month contract working on Kinect Nat Geo TV. I fully expected to save a bunch of money and start again with Razorblade Games after this time, but I ended up staying at Relentless for a full (and fun) year and ended with very little cash in reserve (commuting to Brighton on a daily basis was more expensive than I had estimated!). I continued to work on my own game on a laptop on the train journeys to and from work, redesigning the game to focus on the gravity manipulation as the prototype showed that the alternative universe switching just wasn’t that good as a game mechanic.

However, I didn’t do anywhere near as much work as I had done in six months working alone at home. I found it hard to mentally switch from working on one codebase during the working day and my own outside of this time, so ended up focussing my efforts on the paid work at Relentless.

Today, I’m working for Pitbull Studio in Guildford, working with Epic Games on Unreal Engine 4. This is satisfying and fun work, but there’s still the niggling desire in the back of my head to get back to writing my own game(s). I just don’t know when (if ever) this will happen – I haven’t done any significant work on it for a long time.

To the people who sent me money in my crowdfunding campaign, I’m eternally grateful for your (perhaps misguided) belief in me and the game I was building – I still owe you all a game!

To summarise, these are the major lessons I learned…

1. I vastly underestimated the money needed to pay for the project. You need a good source of funding, or a lot of savings to make the indie adventure work. Relying on a crowdfunding campaign is a huge gamble that’s unlikely to pay off unless you can get a lot of press and/or are already well known.
2. I was way too ambitious with the game I was trying to build. I was trying to build something the size and complexity of Portal all on my own, when I really should have listened to people and built something small and simple.
3. Building my own engine, whilst fun and a great learning experience, was an expensive mistake. For six months’ work all I had to show for it was a short proof of concept demo. I should have used UDK, Unity or one of the other available game engines and got on with building a game, but my pride as an experienced game engine programmer didn’t let me!
4. I was sorely missing an artist or level designer – I struggled with Blender and it took me an awfully long time to build the demo level I had. Also, having someone work with me would have been a great way to get feedback on what I was doing.
5. I vastly underestimated the time it would take to build the game. My prediction of shipping my first game in September 2011 was, in hindsight, laughable. I actively avoided any detailed scheduling and management of the project, preferring to just get my head down and write code – this was a mistake, particularly given the slim funds I had at my disposal. In fact, I had no real business plan at all – Make game, ???, PROFIT was about as detailed as it got.

Whilst an expensive “failure”, I still count the six months I spent on Razorblade Games as one of the happiest and satisfying times of my life. I learned a huge amount in this time and would (will?) definitely do it again!

Novidade nas pistas de corrida galera!

A Adidas está lançando o Springblade, o primeiro tênis de corrida com lâminas individuais do mercado esportivo. Desenvolvido para impulsionar o atleta, a nova tecnologia foi criada a partir de uma necessidade do corredor brasileiro, e levou mais de seis anos desde sua concepção até o lançamento.

A posição, a geometria e a espessura de cada lâmina foram precisamente desenhadas de acordo com a passada do corredor para dar suporte e permitir todos os movimentos durante a corrida. Além disso, os materiais da parte superior do calçado, que usam a tecnologia Techfit, foram criados para envolver os pés dos corredores, garantindo maior proteção e aproveitando a energia recebida das lâminas.

Sem falar na cor baphônica do modelo feminino né? Tô doida pra testar!

O Springblade estará disponível para vendas em lojas adidas e no e-commerce da marca e nos principais pontos de venda do Brasil a partir do dia 1º de agosto com preço sugerido de R$ 999.90. Já vai pra wishlist!

Beijos e bons treinos! ♥

Today, I would like to introduce the Xtext framework to you. Xtext is an open source framework which allows you to define your own textual programming languages before you know it. Xtext was not developed specifically with game developers as a target group in mind. It is rather independent in terms of its application context, and I’m convinced that every tool department that ever needed to define their own programming language can immensely benefit from Xtext. So, although there already exists convenient documentation, examples, forums, and so forth, I would like to provide an article that uses a small, game-related example to introduce the technology.

Xtext ships as a plugin for the eclipse IDE. Hence, we will need to cover some basics of eclipse, too. I tried to do this in a pragmatic way and within a reasonable scope.

So, what exactly is Xtext?

Xtext is a free to use, open source language development framework, available under the Eclipse Public License. It comes with some powerful language design tools, which provide you with

• an easy way to design new programming languages, be it large general purpose or little domain-specific languages,
• powerful default configuration to automatically build rich tooling for your new language
• a highly modular architecture and API which enable you to customize and enhance almost every aspect of your language and its tools
• an open and active community.

Our goal

The hardest part of writing such an article is to construct a decent example. So I didn’t. Instead, I use a script format example suggested by Steve Ince in his book Writing for Video Games (thanks Steve!). We iterated a bit over the language design to come up with a more concise version, but anyway, the screencast shows the language and the editor we want to create throughout this article.

Let’s not put the specific language design to discussion here. Instead, we will learn how to build such a language + rich editor using Xtext, such that you are able to create your own language as you desire.

The cool thing is: In order to get this language plus the tooling I show in the video, all we have to do are these steps:

• Create a new Xtext project
• Define the grammar of our language in the grammar definition file
• Trigger Xtext to generate everything for us

Getting started

Xtext ships as an Eclipse plugin. Hence, you can

• either add it to your existing Eclipse application using the update mechanism of Eclipse,
• or, if you don’t already use Eclipse, download a complete distribution of it, containing Xtext and all the necessary dependencies, at once

You can find the download as well as a short installation guide here. Note that you need to choose an Eclipse version that matches your installed Java Runtime Environment. That means that you can only use 64 bit version of Eclipse if you are running a 64 bit JRE on your system. Let me know in the comments section if you encounter problems running Xtext.

In this tutorial, I work with the Eclipse Kepler release and Xtext version 2.4.2. The file I downloaded from the linked site is “eclipse-dsl-kepler-R-win32.zip”.

Download the example

Refer to my blog to download the language as a standalone product with some enhancements . You can also download the Xtext projects (sources+runtime project) that are shown in this article.

Intended benefits

What are the benefits creating such a modeling language in the first place? First, the language features domain abstractions that allow users to express information in a natural way. In combination with the rich tooling, users are strongly supported in creating syntactically and semantically correct contents. In our case, it supports game writers to stick with the dialog format and create dialog scripts using a simple language.

Since the language conforms to an underlying model, every dialog script automatically has an object graph we can access programmatically. This means that we can create generators that translate dialog scripts into other formats, like

• XML, C++ or C#, to feed the scripts into a dialog engine,
• Excel and screenplay formats for localization purposes,
• or statistical reports, e.g. how many lines each character has.

Alternatively, we could create an interpreter, a program that is able to execute a dialog script directly, by working on the object graph of a script. A use case for this would be to allow writers to play through their dialogs already during creation.

Moreover, the language comes with syntactic validation, so that writers know if there dialogs are syntactically correct. But since we also have the underlying data model, we can additionally provide semantic validation. This turns the language into a powerful tool, as we will cover in an upcoming article.

Put another way, it makes dialog scripts in their meaning equal to source code, since they provide detailed and concise information, while they still can be written by non-programmers, thanks to the used abstractions and limited scope of a DSL. In combination with the tooling that comes with an Xtext language, the users—in our case game writers—are supported in many ways to efficiently create their content.

But before I start to talk about shortened turnaround times, let’s move on with the article and discover the benefits step by step.

Setting up an Xtext project

Note that I work on a PC, but if you’re on a Unix-based system, you should be able to follow the described steps accordingly.

Start your Eclipse application by launching the eclipse.exe/*.app. By default, Eclipse asks you for a workspace location. The workspace is the root directory where this instance of Eclipse will store your projects, as well as the related metadata Eclipse requires. Check the box at the bottom if you want to set this workspace as your default.

Eclipse starts with showing us a “Welcome page”, which we can just ignore. Instead, select File –> New –> Project from the main menu. This leads us to a wizard selection dialog. Type Xtext in the filter field at the top. As you will see in the filtered list of available project types, Xtext already ships with many example projects, which you might want to explore later for yourself. For now, select Xtext Project and press Next >.

We are directed to the New Xtext Project wizard which already features some defaults. Let’s go through the fields step-by-step.

• Project name: Xtext projects need to feature a project name that starts with a lower case letter since it will derive Java packages from that name. Let’s call our project adbad.dialogScript.sample.
• Use default location: Let it checked so that the project will be stored in our workspace
• Language –> Name: reuse the project name and append a valid Java identifier as your language name, e.g. adbad.dialogScript.sample.DialogScriptDSL
• Language –> Extensions: Here we can define several file extensions. For now, one is sufficient. Let’s use dialog.
• Layout –> Create SDK Feature Project: Uncheck that. It wouldn’t do any harm to have it created, but we don’t need it for this article
• Working sets –> Add project to working sets: We can group projects in Eclipse into so called working sets. We don’t need to do that.

This is how it should look like if you want to follow the suggestions:

Hit Finish and Xtext starts working. We will be redirected to Eclipse. If you haven’t closed the welcome page yet, do it now. Xtext has created three projects for us:

1. adbad.dialogScript.sample: The actual language project. All sources regarding the language itself belong here. Note that this runtime project is independent from the user interface and Eclipse. That means we can use our language definition outside of Eclipse.
2. adbad.dialogScript.sample.tests: A convenient project for testing our language (we won’t cover testing in this article, hence we won’t have to look at this project any further)
3. adbad.dialogScript.sample.ui: All sources related to the user interface of our language, like the rich editor, its features like content assist, highlighting, etc., and the outline view, will be stored here. The ui project is a so called Eclipse plugin, meaning that it depends on Eclipse as a platform.

All code we are going to create should be stored within the src folders, which are available in every project. The folders src-gen resp. xtend-gen are to separate all generated code from the manually written one. Xtext takes care of that, so it’s just important to not place any manually written code in one of these folders.

Exploring the project in the package explorer shows us that there already exist some files in our language project:

• DialogScriptDSL.xtext: This file is already opened in the editor area. It’s our central resource to define our language’s grammar. It features a grammar definition language, which has been created—you guessed it—with Xtext itself. The language resembles EBNF and it allows us to define context free grammars.
• GenerateDialogScriptDSL.mwe2: This file is to configure Xtext, i.e. to tell Xtext what features we want to use in our language and what the framework should generate for our language. We can stick with the default settings for now.

The Grammar Definition File (DialogScriptDSL.xtext)

Let’s see what we have so far in our grammar file to get a first idea of how to define grammars in Xtext.

HINT – Showing line numbers in Eclipse editors: In order to see line numbers in your editors

• Select Window –> Preferences from the main menu
• Type text editors in the filter field at the top left corner of the new window
• Select the item Text Editors (highlighted) from below the filter field to open its configuration page
• Check the box show line numbers (fourth from above) there and press OK

The grammar definition file starts with the “grammar” keyword, followed by the language name we defined earlier in the New Xtext Project wizard. Grammars can make use of other grammars. With the statement in line 2, we tell Xtext to use the org.eclipse.xtext.common.Terminals grammar, which comes with Xtext. It provides us with some handy language features, like:

• Single- and multi-line comments you might know from programming languages like Java or C#. They allow users to annotate programs with additional, free text information that is ignored by the parser.
• An ID rule that allows us to define identifiers in our language. Identifiers have a specific semantic in programming languages, and so they have in Xtext. Things like classes, variables, and methods, or in our case characters and conditions can be named using identifiers. This makes them identifiable and thus referable from other locations.
• INT and STRING rules to use integers and strings in our language. Both rules also feature some specific semantics, as they are mapped to specific data types in our underlying meta model… wait, meta-what?

Okay, I mentioned earlier that our language needs to comply with an underlying model. In my experience, the whole model / meta-model / meta-meta-model terminology tends to be more confusing than helpful. Still, I want you to understand what’s going on in the grammar file, and I’m referring to line 4 now. So let’s try this.

Whenever we define a textual modeling language with Xtext, we define its so called concrete syntax, i.e. how the editor displays programs written in our language to us, the users. In order to work with our language programmatically, we also need an object graph that represents our language (an abstract syntax tree, AST). The parser creates this representation for us when it parses a dialog script file. The abstract syntax of our language determines how such trees can look like. But where does the abstract syntax, the structure of our language, come from? Xtext offers us two possibilities:

• Either, we can define a concrete syntax for an existing abstract syntax by importing an abstract syntax model
• or, we let Xtext derive the abstract syntax from our grammar definition file automatically.

The latter is done by the statement in line 4. We need to provide a name (dialogScriptDSL) for the abstract syntax model as well as a namespace URI (“http://www.dialogScript.adbad/sample/DialogScriptDSL”) that makes it referable.

The remaining part of the file is to define the actual grammar of our language. Lines 6-10 show two grammar rules that already define a simple language. Now, instead of diving into the details of defining context-free grammars with Xtext, let’s approach it pragmatically:

Defining a language can be seen as a top-down process, where you divide your language step-by-step into its components until you have defined all its tokens. The rules in the grammar language allow us to do exactly that.

Again, we are not able to discuss the grammar file for the used example in detail in this article (instead, I made a screencast), but the important part is to understand that this file is the central resource where we define our language’s concrete syntax.

You can copy the rules from the provided grammar file to your own grammar file. I inserted some comments that help you understand the grammar.

Creating the language infrastructure and editor

In order to use our language, we need to make Xtext generate the infrastructure for it. We can do this by opening the context menu somewhere in the Xtext grammar editor and selecting Run As –> Generate Xtext Artifacts. This invokes the GenerateDialogScriptDSL.mwe2 workflow and generates the infrastructure for our language according to the information provided in the workflow file. This might take some seconds, and you might be asked in the Console View at the bottom to download the ANTRL 3 parser generator, which is necessary, so enter ‘y’ in order to proceed.

Running the editor

After that, we can launch a new Eclipse instance from within our current environment. That instance will contain our language, plus the editor as an Eclipse plugin, so we can try it out immediately. We need to select the run configuration first (we need to do this only once). To do so, select Run Configuration … from the Run toolbar menu (click the small black arrow pointing down):

The Run Configurations dialog appears. There, you can see an Eclipse Application entry on the top left side to create a new configuration. Grouped below, we find the configuration we want to start. It is called Launch Eclipse Runtime. Select it and hit the Run button at the bottom. (Note that I renamed it to DialogScriptRunner):

This starts a new Eclipse instance just from within our development environment. Note that, from now on, you can always directly select the DialogScriptRunner configuration to directly start Eclipse!

In order to test the language and the editor, create a new project, e.g. by pressing CTRL+N and then selecting the wizard of your choice (I often use the General Project Wizard without any bells and whistles).

Give the project a name, like sample, and feel free to add sub-folders using the project’s context menu in the Package Explorer. You can now add a new dialog script, again using the project’s context menu:

It is important to explicitly state the file extension of our language when naming the dialog script file. Since we defined dialog as our file extension back when we have created the Xtext project, we might just name our first file sample.dialog. Now, you should be asked whether or not we want to add the Xtext nature to your project, and since we want to have the full Xtext support in our sample project, we sure do.

The editor that Xtext has created for us is used by default now whenever we open *.dialog files, and we can already test our language and editor. Actually, the language already features everything we saw in the first screen cast. It is always great to see how many tooling features are provided by default. You can try out the features that I show in the first screencast now for yourself.

Note that we just edited the grammar file so far, and we receive a fully-fledged editor in combination with our language.

Summing up

Game developers use a multitude of development tools for all kinds of purposes. Due to the individual requirements, it is rare that the same ecosystem of tools is used twice. Instead, developers often are in need of introduce new tools to address the specialties a game project and in most cases there is little to none budget for that. Especially when it comes to non-technical domains, like game design or writing, makeshift solutions like screenwriting or office software are often the status quo to describe how a game should ‘work’.

Technologies like Xtext support tool smiths in creating their own programming languages with a corresponding development environment. We explored a very basic example that shows—just by defining a single language grammar file—how Xtext provides us with a complete language runtime as well as a rich editor. The additionally provided application gives you an impression of how the development environment can be enhanced, and I’m looking forward to provide you with some subsequent articles on how to do that.

 

There you are! You, yes you! Been tasked with a new feature or a change, to the code or a script, to be done by yesterday, haven’t you?

Yes, yes, I know your pain. You’ll be wading through oddly named files, containing briefly labeled identifiers for elements in an obscure relation, and maybe a sprinkle of outdated documentation or commenting to help losing your way. Maybe you’ll be trying to patch in your tasked change, secretly cursing your predecessors’ names for their sloppiness, perhaps the commissioner’s demand to implement something that was clearly not in the scope of the contract, all the time looking at the ever-growing list of bugs (they breed while you’re not looking, you’re sure of that).

Wait, before you light the candles around the pentacle, let me challenge you.

It should just work?

“Muttley, do something!”
– Dick Dastardly

Make minimal changes, briefly check it doesn’t crash, conjure an explanation for your changes for the buddy check, submit with a meaningful description, build machine is green, task done, next!

Sounds familiar? If it is, chances are, not knowing, you added entropy to the system. Made it more obscure, difficult to maintain and refactor. Created harder bugs. Killed performance bit by bit, not with one gunshot but thousands of needle pricks, one per check-in. If you’re really lucky, you created some race condition. You increased the project’s technical debt.

I know it’s true, I’ve done it myself time and time again, until I finally learned these words of wisdom:

Leave it better than you found it

“I never pick up an item without thinking of how I might improve it.”
– Thomas A. Edison

Whenever someone has to make a change, some of the time is lost to understand the context. Your changes are not final either, not even if you’re going gold, therefore my suggestion is: make changes so that the process goes faster for the following times.

In doing your task, you’ve opened a few files; scanned through a few functions; read some lines, followed the flow or execution; wrote new code, perchance creating new class variables or using global ones. Unless you know the code by heart and you were the only one working on it in the last weeks, this process can range from tens of minutes to days (!!).

Were the files and classes names appropriate and what you expected, were they easy to reach, or did you struggle to remember what their names were? It doesn’t take long to rename a file and possibly the contained classes, with a decent tool.

Were the interfaces easy to understand and follow? Were the functions minimal and in charge of only one task? Incremental changes tend to make a mess; it doesn’t take long to rename a function, split it into (more) atomic tasks, and refactor common pieces of code to eliminate duplication. Easier to test, easier to read, and to follow! Oh, and please eliminate those long unused class members, it smells of bit rot in here.

Was the code self-commenting, was the spelling correct? Rename the methods and variables to make it so; create auxiliary functions to help readability. Machine time is cheap, human time isn’t, so use that compiler optimization and make it easy for you and your fellows to read. And if someone wrote “local” instead of “locale”, fix it! Grammar and spelling count, especially if you have non-native speakers on the team.

Are there hard-coded values? Extract them, parametrize. Maybe even make that an exposed variable and save yourself the pain of having to change the code when the designer itself can do it. Designers love the ability to experiment with game parameters, and it’s a great way to aid the creative process – more on this in another article!

Were the comments relevant, helpful and up to date? You’re in a unique position to know if they were, because you just used them. Fix them if need be, integrate the parts where you had to spend some effort understanding the inner workings. Consider rewriting the code to be self-commenting (and test accordingly if you do), or at least fix the names!

Are the original assumptions still valid? It made plenty of sense to use bubble sorting when the specs said there would be never more than 20 elements, but now you’re using many a thousand per frame. Maybe a refactoring is inappropriate at this time, but you can make a note to someone to double check and profile.

Is the code readable and visually coherent? Whatever the writing style of choice, it always should be followed for optimal reading results. Put spaces and indenting in the code you’re reading as you read it, and next time it’ll be already nice and tidy.

Are there any warnings in the code you’re touching? Address them before moving forward. Warnings are there to inform you there’s something fishy going on and when you have a thousand warnings nobody’s going to notice one more… until it bites as a bug and robs you of a day’s worth of work to track it down. And it does.

If you’ve been tracking a bug, have you made your test cases and assertions better, so that next time you won’t have to wade through the jungle to find the problem? Have you gone and fixed the root of the problem, or just threw a bug-festering bandage in way after the problem is generated? There’s always a “why” for a bug, and working around it “where” it shows itself isn’t going to fix it, not in the long term, especially not if there’s multithreading involved.

“But I don’t have time to fix the world”, I hear you scream. Oh dear, that sounds awful. Luckily, there is a way out.

A penny invested is a dollar saved

“The only valid measurement of code quality: WTFs/minute”
– Thom Holwerda

Say you’ve spent an hour understanding the context of your original task (an hour!). If you just stick to the job, anyone coming to the code after you (or yourself, after a few weeks) will have to spend pretty much the same amount of time, usually worse, to be able to do anything with it. That includes new features, tweaks, and most important, bugs (tons of them, the hordes!).

By making the code more readable, you’re investing in the future of the project. You’re making code changes easier, less risky. You’re making the general mood better, as you and your colleagues won’t have to curse and swear to understand what’s happening. You’re learning about writing good code bit by bit, without special courses or classes. You’re also teaching the juniors a new way of going forward, of caring about the project, of writing readable code. You’re taking good care of the project, and this does not go unnoticed.

(This clearly does not apply to everything. Throwaway code and quick scripts must not apply. Tools, sometimes. Game code, often. Be sensible, be incremental.)

The magic moment for me was when the team I was part of realized that, by cleaning as we went, we were actually ending up ahead of milestones with no major bugs, and a reusable code base; I’ve surprised myself wondering if I had understood the meaning of “(just) works” in the first place.

I wish the same to you.

The first article of this series briefly covered some of the quality of life issues that I’ve seen during the ten years I have been a part of the video game industry. The previous article was a deep dive into my own personal experience of burnout and depression and what it took me to regain my own health, vitality, and enthusiasm for the work that we all do. In this final article, I take a look at conditions of the work environment, share some practical things that I do to conserve willpower throughout the day, talk a bit about how I get quality sleep, and tie up some loose ends with the series.

Environment

When it comes to being creative and productive, I think that setting the conditions to succeed are important:

A solid work day
I’ve worked at numerous studios that did not respect my time. My commitment to anyone who works at our studio – put in a solid eight hour day and I won’t ask any more from you. Our policy: I will come in anytime between 8-9am and leave between 5-6pm. If I am running late, then I will email the team as part of being accountable to myself and my other team members. By sending an email as soon as I know I will be late, it allows me to reflect on why I can’t get in to work on time. The email is not meant to shame me in any way. I simply make up the time either that day or the next. What doesn’t work with this policy – long lunches, inefficient meetings, catching up on personal email, stepping away for personal calls, and/or hour-long Halo breaks. While the policy is clear, life is not always simple and it is understood that sometimes it is necessary to take care of things in order to focus on work.

Leave the laptop (and work) at work
We all have laptops for the off-chance that one of us needs the flexibility to work at home and in the event that we are all at a conference that requires us to be mobile. I found that when I first started working in our new office I was lugging the laptop back and forth between home and work. When I was a freelance contractor prior to starting the company, I didn’t have clear boundaries for work. So, naturally, I continued that behavior for part of the first year after we moved into our office (even though I did not expect this of employees). I have since changed this behavior to be balanced: I focus on getting my work done at work and leave it there.

Sit in a good chair
When I was working out of the home office, I went through a few cheap chairs that all seemed to cause back problems. When I hired the first employee, I knew that it was time to respect both my own well-being and that of others who would be sitting for most of the day. I researched chairs for more than two weeks, visited many different high-end stores, and sat in many different chairs (including ones that were way out of our price range at the time). Unfortunately, I can’t recommend to you “The Best Chair”. We currently have a bunch of Steelcase Amias, but I think the Leap would have been a better choice. My suggestion is to try out different ones or have your team try out ones until you find one that works for everyone. If you’re just staffing up and don’t know what people will want, then it’s good to find one that has adjustable lumbar support, a sliding seat pan to accommodate different leg lengths, and adjustable height at the very least. Having a good chair is one of the best investments you’ll make.

Other ergonomic / hardware requests
At some of the prior companies I’ve worked, hardware or other ergonomic requests were not easy to come by. What’s odd to me as a business owner is why there is any hesitation. While it might seem like a lot to spend $1000 more for better computer hardware or $300 on a keyboard or $100 on computer vision glasses or $80 on a special type of mouse, these are all fixed costs. On the balance sheet, these costs will be miniscule compared to the recurring costs of payroll or office space. I do realize that across a large studio these costs can add up. However, I think it speaks a lot to the people who work with you to see that you care about their well-being in the office.

Amazon Prime / Costco / Safeway / etc.
This might seem like an odd one to put in this list, but it goes in part with the previous condition immediately above. I was a latecomer to Amazon Prime for personal purchases. Then, upon suggestion from an employee, I decided to set up a company account. We would have, once a month, a collection of all the snacks/items people wanted to have in the office by having each employee login with the company account and add things to a wish list. Then, I’d confirm the purchase and submit the final order. Finally, we reached a point where it made no sense to wait to put together a big order and my co-founder and I decided to give a trial run to make it available for any employee to order/reorder anything that they wanted. So far this works well and doesn’t seem to get abused. This comes down primarily to trusting the people you work with. If you don’t, then why are they at the company?

No crunch periods
Just as I found out firsthand the lasting effects that crunch had on my personal health, I also think that it translates to the team as well. If you crunch at your studio, then know that whatever you get out of the team comes at a cost. My advice: don’t do it. For one, I think it creates an unhealthy environment of competing for the Workhorse Award. I think it’s better to reward working smarter rather than working longer. Secondly, it reinforces poor scheduling instead of sobering up to the reality of the actual time it takes to make a high-quality game. If anything, it has been my co-founder and I who have worked a few weekends here and there (we’re both software engineers by trade) from our miscalculations instead of passing that on to our employees. If we’re habitually missing our own deadlines, then it is a sign that we are not estimating as well as we could be or scoping the work properly.

Willpower

One condition that holds such primary importance to me that I’ve separated it out from the others is willpower. In an effort to conserve my own willpower, here are some of the things that I do:

Do the most important thing first; in the morning
This one is challenging to me because it’s easier to spend all of my energy trying to reduce my inbox to zero or catching up on industry news or watching recorded talks from the last industry conference that just passed. So, if that is how I spend my morning and I finally get around to that something important at 3pm in the afternoon, assuming no further distractions come, then what is left in the tank? Yeah, not much. So, I schedule one important thing to do daily, do it as early as I can, and avoid disruptions. I leave the afternoon stresses that naturally come to get what is left over. In short, I think I do my best work in the morning, so I choose where that goes.

Don’t check work email outside of work hours
I use to have push email to my phone, getting that ding every other minute. Then, I switched to pull to avoid the Pavlovian response. However, I’d still check my work email constantly even after going home for the day or on the weekend. And you know what? I’d get that distressed email from one of our clients about a project we were working on. I’d get all worked up about things that I knew I couldn’t deal with until Monday morning when we could all get on a conference call. Then, it dawned on me – leave the work email at work. I know that I’ll deal with whatever comes up when I’m at work because I work a solid day when I’m there. So, until then why not give myself a break? I consciously choose to not check my work email when I’m sitting on a bus, idle (my bicycle got stolen recently). I’ll deal with all of whatever is waiting in my inbox when I get to work. This rule is not a hard and fast rule though. Sometimes I get bored and can’t help it, but at least I’m conscious about it.

Shift meetings to the afternoon
So, if I do my best work in the morning, then why not schedule meetings in the afternoon? Otherwise, I’ll be in conflict between starting that something important and picking off smaller tasks in an effort to not get into a flow before I get interrupted for a morning meeting. Additionally, I try and push meetings either to directly after lunch or the end of the day. Otherwise, I’ll be in the same dilemma as before. However, this rule is not hard-and-fast as it is possible that the most important thing for the day is the meeting.

Better meetings; courtesy of Google
Google Ventures recently released a session online: Meetings that Don’t Suck. Some of the nuggets of wisdom I extracted were: to not have a meeting if we don’t have a decision to be made, have the decision to be made clear and specific, know who to have at the meeting, know who is the decision maker, schedule the meeting for the right amount of time, try leaving the laptop at the desk, and leave a day for everyone where no meetings are scheduled. In practice, this has been challenging to unlearn the ways we have been having meetings up until now, but we’re trying!

Sleep

This one is a no-brainer and yet I managed for many, many years to not get enough sleep, cover it with coffee, and continue to not get enough sleep. This one is important enough that it deserves a separate mention from the rest of the conditions to succeed.

Shift to an earlier schedule
When I started my journey towards better health, I was still working at home. As part of eating regular, energy-packed meals it was easy to stop and cook a meal at any point. However, I hadn’t reeled in my sleep schedule and was still working late. Once we moved into to an office and hired our first employee, I realized that getting to and from work would require me getting up earlier. So, I had to shift my hours forward.

Give time to rest my overstimulated brain
Shifting to an earlier sleep schedule was and is sometimes still challenging because it’s easy to stay entertained with Netflix, YouTube, email, and books until late hours into the night. I’ve done the introspective work to look at what shadow belief was driving this behavior and found it to be that “I am not doing enough for myself.” In other words, I owe it to myself to stay up late and watch back-to-back episodes of Mad Men or Breaking Bad until I am completely exhausted. No, what I actually owe to myself is to get a good night’s rest, so I don’t feel like shit the next day. Another poor sleep habit I kicked a while ago: leaving the TV running while falling asleep.

Dim lights as I get ready for sleep
Serotonin and melatonin are flip-sides of each other. Serotonin helps regulate moods during the day and melatonin can help you get a good night’s sleep. I learned that bright lights in the room or from an LCD screen could be reducing melatonin production right before bed. So, it’s easy enough for me to shut off a few lights as I wind down for the day.

Sleep on a good bed
I had an old box-spring mattress from five years ago that had a deep sag on the side where I had been sleeping. Needless to say it was uncomfortable. I finally invested in a good quality mattress after doing quite a bit of research on SLTD. I was tempted to buy one of the low-cost memory foam mattresses on Amazon and decided against it due to the off-gassing and potentially toxic materials that get used in those mattresses. In the end, I opted for a more firm, 100% natural Talalay latex bed. Find what works for you, but if you’re trying to be mindful of the environment, then beware of some of the “eco-friendly” versions of mattresses that simply put an “organic” layer on top of a stack of toxic polyurethane foam.

Sleep in a dark room
I’ve actually been sleeping this way for years and I find having light levels dark as possible allow me to sleep better through the night. Recently, I decided to cover some of the blinking / bright LED lights from electronic equipment in the room. I have white roller shades that I pull down behind blinds, but I still get light leakage and may opt for black-out shades in the future.

Leave my alarm clock (i.e. iPhone) across the room
I started leaving my alarm clock across the room instead of next to my head on the night stand for the main reason that it requires me to get up out of bed to turn off the alarm, which usually defeats the purpose of snoozing. I think because I know I’ll have to do this it reinforces getting to bed early enough where i won’t feel the need to snooze.

Challenge: wake up without an alarm
I’ve only managed to do this one for a short period of time because it requires an added level of discipline. However, it’s pretty cool when it works. I’ll set my alarm for the latest possible time that I can get up and then make sure to get to bed early enough where I get 8 hours of sleep. Usually this is in the range of 10-11pm. If I manage to get up before my alarm clock, then I get to start my morning calmly without “jump-starting” my body to an alert state.

Loose Ends

Tying up a few loose ends, I wouldn’t feel complete unless I mentioned a few more things to round out the series.

Water
I’ve mentioned this before, but I’ll emphasize it again. I drink plenty of water in the day (roughly 3 quarts) and mostly in the morning. If what comes out of my body is clear, then I know I’m good. If it’s yellow, then that’s indicative of a warning.

Sunlight
I’ve spent most of my time indoors as a software engineer and didn’t quite get why people are outside. It feels good dammit! It’s no surprise that my vitamin D levels are still low. So, I try and get out for at least a few minutes a day to get some sun. Requiring water and sunlight, we aren’t too much unlike plants.

Team Outings
We try to get out once a month as a team to do something outside of the office. We use part of a workday to do this, but if that is cost-prohibitive, then there’s no reason why it couldn’t be done on a weekend. At first we started with a movie outing. We tried a never-ending Diplomacy board game another time. Then, we did a Magic: The Gathering constructed deck tournament with a newly purchased box of boosters. Now, we’re moving on to more active outings as it is summertime: we recently hiked up Mt. Tam up in Mill Valley, CA.

Summary

It’s a sign of the times that as I’m writing this I came across a book published this month by The Pragmatic Bookshelf called The Healthy Programmer: Get Fit, Feel Better, and Keep Coding. In the book the author states that “one of the most important points you can take away from this book: your mind and body are not independent entities. They are intimately coupled, and for one to perform at its best, both must be healthy.” I certainly learned that lesson the hard way.

I hoped you’ve enjoyed a topic that is important to me and that I think hasn’t gotten much focus in our industry. I didn’t integrate all of the things that I’ve suggested immediately, but I did decide that I was willing to experience something different, so that life could be better.

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/07/2013, sobre como as boas empresas divulgam suas vagas de emprego.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Como as boas empresas divulgam vagas de emprego?'


Um ouvinte escreve: "Pergunto: como as boas empresas divulgam suas vagas de emprego? Não sei como nem onde procurar por essas vagas."

Boa pergunta, embora a resposta não seja mais tão simples como já foi um dia. Na quase totalidade dos casos, não há divulgação pública. Houve uma época em que o caderno de empregos de um jornal de domingo chegava a pesar dois quilos, tantas eram as vagas anunciadas.

Atualmente os anúncios em jornais se limitam apenas à busca de profissionais especializados e difíceis de serem encontrados, como, por exemplo, um marceneiro. Também são ofertadas vagas técnicas, como as de mecânico e eletricista, porque esses profissionais vêm se tornado escassos, uma vez que os jovens estão preferindo pular o curso técnico e partir direto para o curso superior.

No caso de cargos de gestão, as empresas preferem contratar os serviços de agências de headhunters, que eventualmente publicam anúncios em revistas de negócios, mas no geral são agências que já possuem uma vasta rede de contatos que lhes permite identificar os potenciais candidatos.

Para as vagas de menor hierarquia, como auxiliar ou assistente, as empresas se utilizam dos cadastros feitos em seus sites, naquele quadrinho de "Trabalhe conosco".

Além disso, muitas vagas são preenchidas por indicação direta de pessoas que já trabalham na empresa e recomendam seus amigos. Portanto, cadastrar-se no site de uma boa empresa é um caminho. Mas conhecer alguém que trabalhe nela é ainda melhor.

Max Gehringer, para CBN.