Shared posts

18 Feb 13:56

gailsimone: Holy crap.



gailsimone:

Holy crap.

18 Feb 13:56

madebyabvh: Animated Greg CapulloOriginal Illustration by Greg...



madebyabvh:

Animated Greg Capullo

Original Illustration by Greg Capullo Batman #13 Death of the Family

Creepiest thing you’ll see today, this week, or, like, ever.

14 Feb 18:58

bento 16 abre o jogo

by magnomagno

hoje o mundo acordo com a noticia que o papa bento 16 tava pulando do barco e saindo do seu cargo logo muitas teorias da conspiraçao foram se disseminando e o proprio pontifice fez questao de esclarece tudo em uma conversa exclusiva comigo vamos aos fatos

magno
bom dia papa

bento 16
pode me chama de joseph ratiznger

magno
bom dia joseph alois ratzinger

bento 16
bom dia

magno
teu nome é parecido com aquele holandes que jogava no barcelona

bento 16
so que aquele era reiziger moleque

magno
e ele era negro

bento 16
um otimo zaguero

magno
que historia é essa de larga o vaticano

bento 16
to me sentindo velho fudido cansado nao da mais

magno
mas e tu trabalha por acaso

bento 16
nao eu fico so fazendo missa é claro que eu trabalho cacete

magno
e porque voce ta saindo

bento 16
acabei de fala que to cansado

magno
e voce acha que o povo nao cansa no dia a dia enquanto cumpre cargas de trabalho pesadisimas nem por isso as pessoa desistem

bento 16
é verdade mas agora eu ja pedi pra sai

magno
e a profecia do malaquias uma nova guerra mundial o fim do mundo o proximo papa vai fode geral

bento 16
o renan calheros é eleito presidente do senado do brasil isso sim é perigoso papa hoje em dia nao manda em mais nada

magno
e o proximo papa vai ser quem

bento 16
os cardeal vai escolhe

magno
sera brasilero

bento 16
so o tempo dira é uma eleiçao democratica

magno
o ultimo papa que tinha saido do cargo faz mais de 600 anos

bento 16
eu to aqui pra escreve historia ninguem vai lembra do joao paulo 2 daqui 200 anos mas eu serei pra sempre o papa bento 16 que saiu do cargo

magno
fala serio

bento 16
magno na verdade eu fui coagido a sai porque sei demais

magno
sabe o que

bento 16
tentei combate de verdade os caso de pedofilia e os gasto milionario do nosso vaticano

magno
imagina se derretessem o ouro do vaticano e comprasse comida pros pobre africano

bento 16
é isso que eu tava querendo faze

magno
papa o mundo precisa sabe disso

bento 16
voce é meu porta voz magno

nesse momento radicais catolicos apareceram e me sequestraram essa postagem é um milagre


14 Feb 18:57

Possessed of the Plenty of the Earth

by Dave K

JF and kids

Coincidence brings the simultaneous release of superb new Blu-ray editions of two of John Ford’s finest non-westerns, his 1941 “How Green Was My Valley” from Fox Home Video, and the 1952 Technicolor fantasy “The Quiet Man” from Olive Films. The two films are as thoroughly complementary as if they had been designed as a diptych — or perhaps it simply goes without saying that every single film by Ford speaks to all the others.

It is very hard to imagine a movie as uncompromisingly tragic as “How Green” sweeping the Oscars (as it did in 1942) earning anything more than an award for costume design in the relentlessly upbeat Hollywood of 2013, which is apparently about to award Ben Affleck’s mildly glorified HBO movie “Argo” Best Picture honors for concocting an feel good story about American operations in the middle east (the bummer “Zero Dark Thirty,” with its uncomfortable suggestion that a more recent triumph, the killing of Osama Bin Laden, might have been facilitated by an immoral act of torture, has been run out of town). But Ford’s epic vision of loss — social, familial and romantic, with no compensating production of a couple to complete it — remains a powerful reminder of the artistic integrity and ambition once possessed by the American film industry. How green was Century City, then.

Arthur Miller’s magnificent black-and-white photography — which ranges from soft-focus remembrances of a mythical past to hyper-realist close-ups of working class faces that might have been taken by Lewis Hine or Dorothea Lange — is beautifully represented on the Fox disc. And the new, high-def restoration of “The Quiet Man” that Olive has licensed gives equal presence to Winton C. Hoch’s impossibly verdant representation of the Emerald Isle, a Garden of Eden, in Ford’s fond dream, bursting with brightly contrasting reds and greens. These are precisely the colors that do not survive between the yellow sand and blue sky of Monument Valley — with the stirring exception of the desert rose that Tom Doniphon presents to Hallie in “The Man Who Shot Liberty Valance.”

Further musings here, in my New York Times column.

14 Feb 17:42

Sean Phillips’ gorgeous illustrations from the On The...





















Sean Phillips’ gorgeous illustrations from the On The Waterfront booklet.

Available February 19th, order on Amazon.

27 Jan 20:15

conto erotico – tia da limpeza

by magnomagno

o luxo traz prazeres mas uma temporada dentro de um camping precario tambem tem seu valor

fugimos do meio do mato onde so chovia e se usava muita droga rumo ao litoral em pleno 31 de dezembro parando no caminho pra leva o dono do carro no hospital e abandonando ele la mesmo a deus dara

chegando na praia pouco antes da virada do ano a questao era onde se hospeda ja que pousadas nao tinham mais quartos disponeiveis e qualquer lugar que ainda tivesse vaga seria caro demais pro nosso orçamento por isso nos instalamos naquela espelunca e montamos a barraca

aquilo que chamavam de camping na verdade era o patio da casa de um senhor com um puxadinho que chamavam de cozinha pros hospedes e um anexo denominado banheiro e foi ali que me encaminhei pra toma meu banho

nao levei toalha pra me seca porque a minha havia sujado de sangue e estava completamente nojenta uma outra historia que nao vem ao caso o fato é que a mulher do dono do lugar fazia a limpeza de um box quando adentrei o espaço

ela me disse que eu podia toma banho e na minha inocencia entendi que ela sairia do banhero nao foi o que aconteceu enquanto eu me lavava ela continuava atras da porta pensei em convida la pra entra debaixo do chuveiro mas achei melhor ficar calado

quando desliguei aquela agua gelada imaginei finalmente que ela sairia ate porque nao tinha nem toalha pra me cobri nao foi o que aconteceu abri a porta pelado e ela me fitou com olhos sedutores

acenei com a cabeça como quem dizia voce me viu nu agora é minha vez e nao foi preciso palavras porque a senhora instantaneamente tiro toda sua roupa

nao havia sequer porta na entrada do banhero portanto a qualquer segundo outra pessoa poderia dar de cara com a gente faze sexo ali era perigoso mas eu gosto do perigo

a tranza foi intensa e logo os gemidos contidos se tornaram verdaderos berros de extase com certeza todos ouviam ate mesmo o marido dela nao paramos

passamos a virada ali mesmo copulando enquanto os fogos estouravam la fora meu membro causava orgamos la dentro e aquele vai e vem danado parecia nao ter fim

usei a tia da limpeza como se fosse a ultima mulher do mundo e posso dize que ela fez o mesmo comigo tirando o fato que eu so um homem


22 Jan 18:44

Movie Poster of the Week: Ben Wheatley’s “Sightseers”

by Adrian Curry

A cross between Mike Leigh’s Nuts in May and Terence Malick’s Badlands, Sightseers is the latest film by that artful dodger Ben Wheatley (whose Kill List I wrote about last year). Ever since its debut in Cannes there have been a number of very different posters for his new film, ranging from the mysterious to the cartoony, but the German poster, released last week, gets its blackly comic tone (“Ein Meisterwerk des Schwarzen Humors” as the pull quote promises) just right with the first knitted poster I’ve ever seen. Black comedy in multi-colors.

I tried to find out who the designer, and more importantly the knitter, were for the poster, to no avail. For the life of me I can’t tell if the poster was actually knitted or created digitally. If you look at it in extreme close-up you can see what looks like digital cloning of certain areas, but then you notice tiny differences (which again could have been added digitally to fool people like me) which make you think that it was in fact knitted by hand, hopefully by an old lady in Baden-Baden. 

The poster obviously owes quite a lot to the original poster for Fargo, though that was created in needlepoint rather than knitted. 

Knitting is an important theme of the film, encompassing knitted lingerie, knitting needles as deadly weapons, and a lovely selection of patterned sweaters (or jumpers as we call them in England). A recent New Yorker article on the British obsession with Danish television (The Killing, Borgen etc.), also brings up the current British sweater-fixation. At a London viewing party for the premiere of the third season of The Killing fans took part in a “best jumper” contest. 

The poster nicely conveys Wheatley’s signature mix of quaint and queasy, capturing all the homespun elements of the film, and adding two eruptions of blood, one knitted and one real (well, hopefully not real, but you know what I mean.)

The “real-life” addition of the blood also seems to nod to the three-dimensional needle in the Fargo poster.

In the UK, Sightseers was publicized with more jokey character posters, though you can see that sweaters still play a big role.

The French poster uses a drawing by Wheatley himself (one he did for the cast and crew t-shirts according to his and his wife and co-conspirator Amy Jump’s blog Mr and Mrs Wheatley).

Though the first French poster released for Cannes promised something far less comic.

One last thing to note about the German poster is the prominence it gives to the voice talents for the dubbed version who are well known actors and comedians in Germany. 

Sightseers will be released in the US later this year by IFC Films, though no release date seems to have been posted. Thanks to IMP Awards for providing the hi-res poster. And if the old lady in Baden-Baden would like to come forward I’d love to hear from her.

Postscript 1/19/13: The mystery is solved! Thanks to Christoph Hochhäusler I have since discovered that the designer of the poster is Heike Jörss. I got in touch with her and this is what she told me: 

“Dear Adrian, your article is great! And I’m very pleased about your compliments. Well, I let the murder out: it’s a complete digital artwork. Made up of many many realistic knitting patterns/photographies – extreme close-ups, makros and details – composed, coloured, stretched and shaped in photoshop. A lot of work, I swear! Most of all because I wanted to have an absolute natural look with handmade blemishes. Finally it took more than a long time to finalize the work and often I wished I could knit in the analog way.

“I hope that I have answered all your questions. Kind regards, the old lady from Baden-Baden ;-))”

21 Jan 11:20

The Matt-Fractioning of my mind is complete.



The Matt-Fractioning of my mind is complete.

17 Jan 15:09

The Feelies: December 10, 2012 Maxwell’s – Flac/Mp3/Streaming

by nyctaper

121012-feelies-1
[photo from Yo La Tengo Hanukkah Diary

At this point chronologically, the Feelies v.3 has lasted almost as long as versions 1 or 2. But what has been consistent is that sound -- the methodical, trance-like rhythms providing a backdrop for the melodic and precise guitar work of Glenn Mercer. Another consistent aspect of the band is their commitment to Maxwell's and Hoboken. When Yo La Tengo came calling offering an opening gig to benefit their shared storm-tattered town, the Feelies were there on Night 3 to play and provide support to that show's charity -- this time the NJ Community Food Bank. The band then proceeded to play a blistering set and perhaps the longest opening gig for a Hanukkah show we've ever seen. But the crowd has no complaints, as the Feelies performed songs old and new with a clarity and purpose to behold. We're streaming the duo of "Raised Eyebrows" and "Crazy Rhythms", a segue that we've left intact. It encapsulated all that is right with the Feelies, ferocious duo-drums and a head-long crash into one of their oldest songs played at breakneck speed until it collapsed into a noise drenched finale of pure bliss.

I recorded this set in the same exact manner as the Yo La Tengo set from this night and the sound is superb. Enjoy!

Stream "Raised Eyebrows - Crazy Rhythms":

Download the Complete show [MP3] / [FLAC]

While not a strict requirement in order to access this recording, if you download this show we encourage you to support the Night 3 charity for whom both bands played this show. The NJ Community Food Bank is collecting specifically for Hurricane Sandy relief at this time, and there is a donate button on the top of their web site [HERE].

Feelies
2012-12-10
Hanukkah Night 3
Maxwell’s
Hoboken, NJ USA

Digital Master Recording
Soundboard + Audience Matrix

Soundboard + Sennheiser MKH 8040s > Edirol R-44 (Oade Concert Mod) > 2 x 24bit 48kHz wav files > Soundforge (level adjustments, set fades, downsample) > CDWave 1.95 (tracking) > TLH > flac (320 MP3 and Tagging via Foobar

Recorded and Produced
by nyctaper
2012-12-22

Setlist:
[Total Time 1:02:28]
01 Deep Fascination
02 For Now
03 Invitation
04 For Awhile
05 On the Roof
06 Lets Go
07 Higher Ground
08 The Final Word
09 Slipping (Into Something)
10 Away
11 Way Down
12 When You Know
13 Doin It Again
14 Time Is Right
15 Raised Eyebrows – Crazy Rhythms

(Thanks Jesse for the setlist)

If you Download this recording from NYCTaper, we expect that you will PLEASE SUPPORT The Feelies, visit their website, and purchase their official releases from the Bar/None Records website [HERE].

14 Jan 16:48

Memoirs of an Invisible Man (John Carpenter, 1992)





Memoirs of an Invisible Man (John Carpenter, 1992)

11 Jan 12:32

Video



11 Jan 12:31

Photo



11 Jan 12:31

Photo



10 Jan 17:25

The Best Hong Kong Films Ever - Number 2 and Number 1

by Webmaster Kozo

Hello there, you are now reading Day 12 and the very last post of THE BEST HONG KONG FILMS EVER. It’s been a long journey getting here. We started receiving votes in early November, published our first post on this subject December 17th and now here we are a a full 24 days later, on January 10th, with the final post in this monstrosity.

24 days to reveal this ridiculous countdown (and also that BEST HONG KONG FILM PERFORMANCES feature). That’s a long time for some people.


When Chow Yun-Fat started reading this countdown

he did not have white hair. Or a beard.

This last entry contains only two films because they distanced themselves from all the others on the list early on, and were in a horse race for the number one slot until the very last days. Considering that the #3 film is nearly 100 points behind these two, we felt like separating them would be appropriate.

Also, we should note that thanks to HARD BOILED, THE KILLER and A BETTER TOMORROW placing in slots 6, 5 and 3, John Woo has officially run out aces. No Top 2 finish for you, Mr. Woo.


“Are we done here? I have a more popular Asian film website to visit.”

As usual, if you’re just joining us, you shouldn’t spoil the whole thing by looking at the top film first. Either go back in time using your Flux Capacitor or click one of the below links.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111

Numbers 110-81

Numbers 80-61

Numbers 60-41

Numbers 40-21

Numbers 20-16

Numbers 15-11
Numbers 10-6
Numbers 5-3

So here we go! Hit the jump to see that the #2 film of THE BEST HONG KONG FILMS EVER is…

(more…)

09 Jan 17:10

The Best Hong Kong Films Ever - Numbers 5-3…and 213

by Webmaster Kozo

Hey, you’re still here! That’s amazing, because even we’re tired of how long we’re dragging this thing out. This is Day 11 of THE BEST 200 HONG KONG FILMS EVER and we’re here for numbers 5 through 3. Yep, only three films get revealed this time with numbers 1 and 2 left for another day. Sorry to split it up but you’ll see why later. We hope.

Anyway, the Top Ten is shaping up to be a John Woo vs. Wong Kar-Wai showdown, with each auteur possessing two aces left to show in this final five. But the fifth film is one they should be watching out for. You know what it is.


“Everybody freeze! Nobody leaves this room
until my movie gets another award!”

We do apologize that the films making up this TOP 200 list are so predictable. All told, roughly three-quarters of this list came from the eighties, nineties and aughts, and only a few movies from those decades were not featured on one of our previous lists. Wish we could have provided a better service with this vote and come up with a more comprehensive (read: with older movies) list. It’s just a lost opportunity, like the stuff that happens in life or Wong Kar-Wai movies.

Enough talk. Use the links below if you have to catch up.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111

Numbers 110-81

Numbers 80-61

Numbers 60-41

Numbers 40-21

Numbers 20-16

Numbers 15-11
Numbers 10-6

Jump for #5 on our list of the BEST HONG KONG FILMS EVER. And it is…

(more…)

08 Jan 19:05

The Best Hong Kong Films Ever - Numbers 10-6

by Webmaster Kozo

Finally, we’re at Day 10 and the Top 10 of the BEST HONG KONG FILMS EVER. No surprise: every one of these films has been seen before in a previous LoveHKFilm Reader Vote, which means that we’re pretty much an eighties-and-up website. It would be good if the site could extend its coverage to the past using our considerable resources — namely access to the Hong Kong Film Archive — to flesh out our review archive. I figure this a long term project that can get underway in, oh, 2030.

But that’s 20 years from now and we have 10 movies ahead of us on list, most of which will come from John Woo and Wong Kar-Wai, two guys who have some key films yet to be accounted for.

John Woo is up for the challenge:


“I’ve got three films and two thumbs ready to kick some ass!”

Wong Kar-Wai isn’t fazed:


“This is me poking you, John Woo!”

By the way, if you’re just joining us, head back to the earlier updates to check out what happened before blah blah blah. Yeah, you’ve heard all this before. Here are the links:

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111

Numbers 110-81

Numbers 80-61

Numbers 60-41

Numbers 40-21

Numbers 20-16

Numbers 15-11

The jump’s below. And number 10 in our BEST HONG KONG FILMS EVER countdown is…

(more…)

08 Jan 19:05

The Best Hong Kong Films Ever - Numbers 15-11

by Webmaster Kozo

Hi and welcome to Day 9 of THE BEST HONG KONG FILMS EVER. We’re limping to the finish line with this thing but we intend to end it this week. Basically, it has to happen or there will be firings.

As discussed multiple times, this is the BEST 200 HONG KONG FILMS EVER, as decided upon by 166 LoveHKFilm.com readers. Through the first 140 or so reveals there were some minor surprises plus a lot of familiar titles showing up from our previous TOP HONG KONG FILMS readers votes. However, from here on out, everything is a Top 10 finisher from before so you can easily suss out which films they are. The ranking still hold some suspense, though.

Sorry, some guys and their movies have been left in the cold:


The things a man must do to remain relevant
in the Hong Kong Entertainment industry

Would you believe THE STORM RIDERS did not place? Personally, I’m a little surprised.

As usual, if you’re just joining us today, it behooves you to check out previous updates to see what went down before. It’s like history class, but with more reading and no required attendance.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111
Numbers 110-81
Numbers 80-61
Numbers 60-41
Numbers 40-21
Numbers 20-15

Let’s get this train rolling! And number 15 is…

(more…)

08 Jan 19:05

The Best Hong Kong Films Ever - Numbers 20-16

by Webmaster Kozo

It’s Day 8 of the marathon TOP 200 HONG KONG FILMS EVER countdown, and guess what: we’re nearly done! Well, sort of. Actually, we have a few days left since we always slow down tremendously to bring you the final picks because, you know, suspense is awesome. Even though everyone knows which films will show up. Really, you do. Just look within.

This guy knows that he’s destined for some Top 10 love:


Chow Yun-Fat will see you at the Jumbo

Standard stuff: this list was put together by 166 readers or passerbys of LoveHKFilm.com, a website that inexplicably focuses on Hong Kong movies. Each person sent in a list of 10-20 choices, we tallied them and now we’ve spend a couple of weeks dishing out the results. If you want to see the countdown from the very the beginning, please click the below links to get started.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111
Numbers 110-81
Numbers 80-61
Numbers 60-41
Numbers 40-21

Hit the jump and check out the first film, a little known movie called…

(more…)

07 Jan 16:12

"Não sei.,. Eles não tocam mais pra gente também" por que é tão dificil tocar contigo? vc fala que as minas não tocavam nada e blablabla, mas e te aguentar? a raposinha falou cada história sobre vc nessa "tour" dj set

by mandameprender
Guilherme Gaspar

a/c André ZP

No caso deles, como pagávamos cada show e não estávamos fazendo dinheiro suficiente para pagá-los resolvemos não usar mais dos serviços deles. Até porque eles eram simplesmente músicos contratados, nunca participaram de nenhum processo criativo da banda e isso ficou bem claro desde o começo (coisa que eu devia ter feito com aquelas bruacas patricinhas do itaim bibi do css).
Tirando o CSS, que outra banda que eu tive que não tenho mais por motivo de briga, você sabe? Parece que você sabe mais da minha vida do que eu mesmo, então deixa eu desenhar para você:
O Butchers existe desde 1996, eu nunca tive uma briga com o Marco. Você já era nascido(a) em 1996? Já sabia andar, falar, escrever? Você ainda ia na igreja em 96? KKKKKKKKKKKKK Você deve muito ter sido evangélico, aposto que seus pais são e te obrigavam a ir na igreja até pouco tempo atrás.
O Caxabaxa só está parado pq o Carlos mora em Florianópolis mas nos falamos até hoje, qualquer hora vamos tocar de novo.

A alegria de um ser abaixo da linha da pobreza como você é eu deixar esse ask me aberto né? Porque você sabe muito bem que a linha que divide a minha realidade da sua é tão intransponível que se não fosse por aqui você nunca teria coragem de me dirigir a palavra se tivesse que mostrar sua cara feia.
Não me espanta que uma pessoa que se dispôs a sair de casa para ver aquela retardada mental “discotecar” venha tentar me confrontar anonimamente aqui. Da mesma forma que não me espanta aquela ladrazinha de merda falar mal de mim pelas costas, queria ver ela ter culhão pra falar alguma coisa de mim publicamente como eu falo delas: são umas imbecis sem talento algum aproveitadoras que até hoje vivem às minhas custas tocando as MINHAS MÚSICAS MEUS ARRANJOS e tudo mais que você já sabe. Ou você acha que elas compuseram algumas daquelas músicas que elas tocam todos os shows? Você acha que elas criaram algum daqueles arranjos? Você sabe o que é um arranjo? KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Se você tem algum problema pra entender isso azar o seu, continue se escondendo no anonimato mesmo para eu não ser obrigado a olhar para sua cara desgraçada. E vá a merda, aliás, continue na merda que é de onde você nunca vai sair pro resto da sua vidinha detestável. Continue me invejando e ouvindo muito CSS afinal no fim, quem ganha o dinheiro sou eu também. :)

07 Jan 14:28

Tron 3D e o legado de péssimos produtos da Disney Brasil

by Jotacê

O assunto “capas de DVD e Blu-ray” é algo que sempre gera discussões entre colecionadores. Quem acompanha o BJC sabe que valorizamos tanto a apresentação do produto quanto o seu conteúdo; afinal de contas, as duas coisas são importantíssimas para quem coleciona. Mas a maior parte das empresas de home vídeo no Brasil tem um sério problema em entender este tipo de pensamento.

Para perceber isso, é só olhar as prateleiras das nossas lojas físicas, com produtos sem atrativo nenhum, em apresentações comuns em sua absoluta maioria. Não temos Blu-rays enluvados, pois parece que isso virou tabu; só Blu-rays 3D podem ter luva agora no Brasil – talvez para tentar justificar o injustificável preço abusivo dessa mídia. Os Digipaks, que eram comuns até em DVDs de R$29,90, sumiram. SteelBooks? Nem pensar!

Parece que os estúdios no Brasil não querem (ou não sabem) ganhar dinheiro, pois já está mais do que provado que edições com apresentação minimamente melhores vendem mais e mais rápido.

Um dos estúdios que parece ter desaprendido a fazer edições diferenciadas é a Disney Brasil. Outrora referência em acabamento de seus produtos (que saudade da coleção Platinum), hoje está rebaixando tudo o que lança no mercado ao nível do pirata da esquina. No aspecto do conteúdo, a Disney resolveu abolir os Supersets (edições com a versão 2D, 3D e extras dos filmes), desmembrando tudo em itens separados, certamente para tentar ganhar mais dinheiro com mais SKUs no mercado. Valente saiu no Brasil sem áudio HD, transformando o Blu-ray num produto bizarro. No aspecto da apresentação, já se foi o tempo da boa qualidade de impressão das capas e da presença de encartes úteis. Muitos reclamam das latas da Disney em Blu-ray, que não são nem de longe parecidas com as que foram lançadas por ela mesma em DVD. Mais recentemente, surgiu uma tarja grotesca no topo das capas (como se a própria tarja do estojo não fosse suficiente), emporcalhando mais o que já não era lá essas coisas.

Agora chegamos ao supra sumo da falta de inteligência de quem elabora as capas dos produtos da Disney. Observem a imagem abaixo, da nova versão do Blu-ray 3D de Tron: O Legado, enviada pelo nosso leitor Gui Lago. Contem junto comigo: a especificação 3D aparece CINCO VEZES na capa. CINCO:

 

Qual seria o propósito disso? Ok, ressaltar que a versão é APENAS em 3D, e que leitores 2D não vão suportar a mídia. Mas que exagero, que falta de noção de como trabalhar com a informação na capa. Em resumo, um desleixo com seu próprio produto.

E vejam que a ~regra~ de colocar luva em Blu-rays 3D é completamente ignorada pela Disney (mesmo caso de algumas empresas nanicas, como a Imagem Filmes). Ainda se custassem o mesmo das nanicas tudo bem, mas seus Blu-rays 3D são caríssimos pelo que oferecem.

Além de tudo isso, segundo o nosso seguidor Gui Lago, a qualidade da impressão das capas caiu muito nessas últimas tiragens, coisa que já tinha sido notada por outros colecionadores que cometaram o fato nas redes sociais. Até o lacre (plástico) que envolve o produto é ruim, comparem com os Blu-rays da Fox/Sony por exemplo.

Não quero exagerar no tom dessa crítica, apesar de certamente já parecer exagerada para alguns. Sei que outras empresas de home video tem problemas tanto no conteúdo quanto na apresentação. Mas quero com isso ressaltar mais uma vez como as coisas estão degringolando na Disney que, como disse, foi referência absoluta em qualidade dos produtos no passado (leia os comentários deste post de 2008 e veja a tragédia anunciada).

Colecionadores no Brasil tem sede de produtos minimamente diferenciados. Estamos praticamente em um deserto de edições com este tipo de tratamento. Nosso oásis está lá fora, nos produtos importados, mas torná-los uma realidade nas nossas coleções custa muito suor, muita dedicação e tempo de espera. Seria muito mais fácil saciarmos nossa sede aqui mesmo. Mas isso não é possível, pois a água chega suja, mal-cheirosa e em estojo de DVD para Blu-ray, ou com capas feias e estupidamente redundantes.

07 Jan 12:07

Melhores de 2012 (25-1)

by Filipe Furtado

Primeiro um pequeno adendo: esqueci de incluir nas menções honrosas Lomge do Afeganistão, filme organizado pelo John Gianvito cujo todo é mais forte do que suas partes irregulares e que inclui um episódio (Fragments of Dissolution do Travis Wilkerson) que estaria fácil bem perto do topo da lista se eu incluisse curtas.

25) O Verão de Giacomo (Alessandro Comodin)
1225

O prazer com que Comodin filma este dia de verão e o sentimento de descoberta presente nele chegam a lembrar o Um Dia no Campo de Renoir e a ecos constantes tanto da segunda parte do Aquele querido Mês de Agosto, quanto do trabalho de alguns outros cineastas italianos recentes com gosto por se localizarem na fronteira entre ficção/documentário (Michelangelo Frammartino, Pietro Marcello). O que realmente torna o filme marcante porém é como a abordagem táctil imposta por Comodin consegue levar este aparente dia banal entre aquelas duas pessoas  e revelar dali todo um sentimento de história pregressa repartida entre aqueles duas figuras, que é algo que se revela ainda mais forte quando da mudança de garotas no último rolo (a única intromissão realmente radical de Comodin sobre seu filme) que reestabelece a ação como um todo como parte da história daquele rapaz.

24) Nuit Blanche (Frederic Jardin)
1224

Um dos filmes de ação mais excitantes da safra recente. Jardin parte da mais essenciais premissas (policial corrupta vai a uma boate devolver uma maleta com drogas) e encontra nela um sem  numero de novas possibilidades (geográficas, emocionais, narrativas) que vão se acumulando enquanto mais e mais portas de entrada se abrem.  A última meia hora é basicamente uma longa sequencia de ação sustentada que segue encontrada novas formas de elevar tensão.  Alguns momentos muito criativos de ação (a uma sequencia que não ficaria deslocada num filme de Jackie Chan dos fim dos anos 80) e um trabalho muito cuidadoso com câmera na mão (a fotografia é do Tom Stern, fotografo do Eastwood). Lançado por aqui erm DVD pela California sob o super genérico titulo Pura Adrenalina, mas é melhor que todo o catalogo para cinema que eles lançaram em cinema este ano. Por curiosidade o filme foi co-escrito pelo Nicolas Saada, um dos melhores críticos da Cahiers nos anos 80.

23) Outrage Beyond (Takeshi Kitano)
1223

Sustentando no espaço entre Brother  e os dois Eleição de Johnnie To, é o melhor filme de Kitano em alguns anos (e isto vindo de alguém que defende a maior parte dos filmes dele dos últimos dez anos). Se Outrage era um slasher com Yakuzas, Outrage Beyond muito rapidamente se revela uma comédia de maneiras de gangsters que ao mesmo tempo celebra o código que supostamente os rege e faz troça de todos os rituais e traições que os dominam. Se o filme anterior era um banho de sangue com a disposição de um Mario Bava, este é uma questão de um plano a mais, seja da câmera segurar por um segundo a mais sobre uma ação ou um contraplano perfeitamente executado.

22) In Another Country (Hong Sang-soo)
1222

Um tanto fácil na sua estrutura se comparado a outros filmes recentes de Hong, mas ainda assim carregado por uma série de achados de situações e locações que o aproximam muito de alguns dos filmes mais relaxados de Rohmer dos anos 80. E somente Hong poderia pegar Isabelle Huppert e despoja-la de todo os excessos de grande atriz, ela não esteve tão relaxada e bem num filme em anos.

21) The Great Cinema Party (Raya Martin)
1221

Um dos grandes filmes políticos do ano. Perfeitamente estruturado na maneira que consegue estabelecer um estado de violência histórica e depois procede em esvazia-lo e por fim preenchê-lo com seus amigos. É um filme construído sobre a presença da história das Filipinas, mas sobretudo dos amigos de Martin que relaxadas a jogar conversa fora servem como contraponto essencial a mesma. Fazer uma festa também pode ser um ato político.

20) Barbara (Christian Petzold)
1220

Uma das mais impressionantes, e atuais, descrições de viver sobre um estado policial que o cinema produziu. Construída sobre um trabalho preciso de dramaturgia e um trabalho com espaço cênico que torna cada locação um potencial espaço de risco. O que torna Barbara um grande filme porém é a recusa de Petzold de encerrar a história no museu, sua apresentação da vida na Alemanha Oriental como algo complexo em que pessoas de fato precisam negociar sua ausência de liberdade a cada instante da melhor maneira possível.

19) Motorway (Soi Cheang)
1219
Um raro filme do sub gênero do filme de perseguição de carro em que a ênfase é toda na habilidade dos motoristas e não em velocidade dos carros. Cheang passou um ano editando o filme e no processo retirou dele praticamente tudo para alem dos seus elementos essenciais: dois carros a espreita um do outro prontos para recomeçar seu confronto. As sequencias de ação são construídos com uma lógica muito próximo as perseguições de um slasher em que o elemento humano foi suplantado quase por completo.  Neste sentido o Nissan 89 branco é um dos vilões mais aterrorizadores do cinema recente.

18) The Color Wheel (Alex Ross Perry)
1218

Se a estreia de Perry, Impolex, era uma apta aproximação de Pynchon, este seu segundo longa provavelmente é o que de mais perto o cinema americano chegou de Philip Roth.  Perry tem uma facilidade com embaraço, com o tom de ressentimento fraternal, assim como uma especificidade emocional notáveis. De fato, The Color Wheel parece intencionalmente se mover de um cenário absolutamente genérico de cinema indepe3ndente americano para um espaço muito particular ocupado somente por ele. Desde A short Film About Indio Nacional não me lembrava de um filme tão cruel para com programadores e cinéfilos da escola de abandona após 10-15 minutos.

17) O Gebo e a Sombra (Manoel de Oliveira)
1217

Uma espécie de filme de horror sobre miséria assombrado com imagens e palavras de um peso simbólico sempre muito presente e pela presença de cenas de uma série de antigas estrelas de cinema europeu (Michel Lonsdale, Claudia Cardinale, Jeanne Moureau). A sala em que a ação quase toda se passa se torna carregada de aura de verdadeiro purgatório econômico de Portugal (e por extensão Europa contemporânea). Se não chega a ser uma obra prima como os filmes recentes do diretor é exclusivamente por conta das limitaçães de francês do Ricardo Trepa limitarem um pouco o impacto dramático do filme.

16) L’Apollonide (Bertrand Bonello)
1216

Tão impactante nos seus momentos banais quanto nos seus vários momentos de pico dramático este retrato de um puteiro de luxo do fim do século XIX é não só um ensaio muito forte sobre  como as relações de poder se escreve no corpo, como um dos mais ricos retatos de um grupo de personagens que coneseguem ao mesmo tempo preserva uma especificidade individual e uma força coletiva.

15) Century of Birthing (Lav Diaz)
1215

Duas diferentes crises de crença, a de um cineasta a editar seu filme e de um culto religioso que entra em contato com um elemento externo, se encontrar neste muityo forte último filme de Lav Diaz. Compacto para seus padrões (são só seis horas no lugar das oito ou mais habituais), o filme identifica suas questões e as ataca numa abertura direta que desarma o espectador.

14) Holy Motors (Leos Carax)
1214

É impressionante como Holy Motors desperta um desejo no cinéfilo de se expressar sobre ele (ao menos entre aqueles que embarcam no filme), só nesta semana vi duas revistas (Cinetica e Lola) soltarem dossiês a seu respeito. Confesso que no lugar de escrever sobre ele pensei seriam,ente em simplesmente pescar um clip no You Tube dada a forma como o filme me parece elidir as descrições. A imaginação maneirista de Carax sempre existe um tanto a parte dos seus pares, logo faz certo sentido que este retorna se revele tão inclassificável. Não deixa de ser  uma procissão de adeus ao cinema analógico e daria uma belíssima sessão dupla com O Gerente do Paulo Cezar Saraceni que estava por esta mesma posição na minha lista do ano passado e assim como Holy Motors carregava o mesmo misto de alegria e pesar por toda uma história pessoal de cinema.

13) O Som ao Redor (Kleber Mendonça Filho)
1213

Não quero me alongar muito sobre O Som ao Redor porque estou no processo de escrever um texto longo para a Cinetica, mas não posso deixar de notar o controle carpenteriano de mise en scene, a forma como o filme vai discretamente criando tensão, seu ótimo olhar e ouvido para cotidiano, a maneira como o filme consegue pegar pequenos momentos e isola-los dentro da sua força simbólica sem que eles deixem de fluir naturalmente dentro do ritmo do filme ou ainda como o processo todo é entrecortado por detalhes peculiares que acrescentam a especificidade do universo construído pelo filme. Este não é só um dos melhores e mais atuais filmes brasileiros recentes, mas  também o resultado inevitável de uma década de curta metragens excelentes que o Kleber realizou todos os quais informam diretamente este longa.

12) A Última Vez que Vi Macau (João Pedro Rodrigues e Rui Guerra da Mata)
1212
Em algum lugar entre o filme de conspiração a Rivette/Ruiz e o ensaio de um Marker/Keiller.  As imagens que Rodrigues e Da Mata coletaram na ex-colônia sugerem muitas coisas: uma metrópole em transito, um espaço fluido em que o olhar orientalista do colonizador se perde na modernidade ocidentalizada do oriente e sobretudo um espaço em que histórias acontecem (ou como Candy bem coloca “onde coisas estranhas e assustadoras acontecem”). O mistério da Macau de Rodrigues e Da Mata é dos mais convidativos. Muita da graça do filme surge dele tratar sua Macau como um lugar que seduz na medida em que permite ao espectador projetar o que seus desejos quiserem sobre ele. É a promessa final do exoticismo do qual Josef Von Sternberg (cujo próprio Macao permanece como objeto totêmico para todo o longa)  sempre foi o cultor maior no cinema, retomado numa roupagem contemporânea. É uma ideia que já deu as caras muitas vezes no cinema de Rodrigues, mas que se antes era encerrado num corpo, agora é traduzido para todo um espaço. Toda a Macau é um corpo desviante que seduz.

11) A Bela que Dorme (Marco Bellocchio)
1211

Cineastas dispostos a realizar filmes a partir de grandes temas fariam bem em consultar este grande filme de Marco Bellocchio que parte de uma situação polemica recente sobre eutanásia na Itália e desarma todos os riscos do “filme de tema” e os substitui popr uma obra muito potente sobre viver na Itália contemporânea.  Bellochio pacientemente aproxima múltiplos olhares e experiências até ter um painel muito mais amplo que a simples questão inicial.

10) Autrement, la Molussie (Nicolas Rey)
1210
Talvez o filme mais ambicioso do ano, uma adaptação de uma série de excertos de um romance do filosofo alemão Gunther Anders que o cineasta conhece somente por cima por não ser fluente em alemão. O texto de Anders, publicado em 1936, se refere a uma distopia fascista e o filme de Rey torna-o muito atual basicamente por tatea-lo com olhar humilde de quem busca se aproximar e abrir um diálogo. As imagens contemporâneas que Rey lança mão para ilustrar o texto de Anders ajudam-no a construir uma ponta histórica das mais potentes se o texto original se apresenta como um diálogo socrático sobre um mundo ficticio, Rey constrói o seu próprio dialogo com Anders.  Rey consegue ao longo do filme construir um espaço entre história e fantasia que faz um dos usos mais radicais do imaginário com um ponto de partida para uma interrogação politica que me lembro. É um dos filmes menos acessíveis da minha lista, mas um dos mais recompensadores também e a experiência dela fica contigo.

9) Um Verão Escaldante (Philipe Garrel)
1209
Um Verão Escaldante é um dos filmes mais teóricos de Garrel – até seu uso de atores é cuidadosamente delineado, com o casal Louis Garrel e Monica Bellucci sugerindo zumbis, refilmando o velho romance condenado garreliano, contrastados com as presenças mais naturais e desprovidas de contexto de Jerome Robart e Céline Sallette. Este lado teórico muito pensado também reflete nas frequentes referencias a O Desprezo. Referências que não estão ali por um capricho cinéfilo, mas porque é do espaço entre O Desprezo e Um Verão Escaldante que Garrel procura dar conta. O Desprezo está para Um Verão Escaldante como A Odisséia estava para o longa de Godard: se ali a cultura e os deuses gregos pareciam observar serenamente a tragédia humana que o cineasta franco-suiço desencadeava, aqui é a ideia do tal cinema moderno dos anos 60 que realiza o mesmo olhar – muito mais doído porque, para Garrel, ele não é uma abstração, mas algo vivido com muito força. Este grande filme incompreendido do Garrel parte de uma constatação para se entregar por completo na busca por uma imagem que quebre este mal-estar, uma imagem justa que não seja nem passadista nem apaziguada. Uma imagem que ainda permita a revolta.

8) Life without Principle (Johnnie To)
1208

O filme de gangster de Johnnie To sobre como o colapso econômico grego afetou Hong Kong. É como um daqueles filmes de George Romero em que o cineasta americano dispensava por completo com o subtexto, até o título de Life without Principle não poderia ser mais direto ao ponto. É um filme cuja grandeza se torna mais evidente nas revisitas quando sua encenação desprovida de subterfúgios se revela com cada vez mais força.  Quando um cineasta que passa tanto tempo trabalhando sobre conceitos de mito, gênero e ironia (e pelas minhas contas To dirigiu/co-dirigiu 34 filmes desde montar a Milkyway em 1997) resolve se despir de tudo isso os resultados só poderiam ser brutal na sua entrega completa.

7) Viola (Matias Piñeiro)
1207

Apesar das suas sensibilidades não poderem estar mais distantes, Viola traz à mente os últimos filmes de Howard Hawks, com quem divide uma mesma ideia de prazer cinematográfico. Como Jonathan Rosenbaum observou certa vez, Hawks é um artista que trabalha de forma muito mais próxima ao de um bandleader de jazz, como Duke Ellington, do que da ideia habitual de autor de cinema. Podemos dizer o mesmo de Matias Piñeiro. Assim como as melhores peças de jazz comunicam principalmente o prazer de uma série de músicos em trabalharem uns a partir dos outros, Viola frequentemente sugere que Piñeiro apenas conspirou para criar situações que permitam que seus atores e técnicos trabalhem juntos e o filme é intoxicado pelo mesmo sentimento de descoberta. Cada um dos seus blocos pode facilmente ser visto como um número separado, dotado de suas intensidades e lógicas próprias, com o texto de Noite de Reis ecoado naturalmente ao longo dele, servindo como uma tênue união temática. Viola é um filme fascinado por papéis e a forma como se entra e sai deles, assim como pela maneira com que o grupo cria naturalmente suas ficções. Esta construção musical faz com que ele mantenha uma leveza e graça bem particulares. Piñeiro é sempre pronto para trabalhar a partir de cada uma das situações, explorando-as em busca de novas configurações.  Provavelmente 2012 não revelou filme mais prazeroso.

6) Bernie (Richard Linklater)
1206

Muitos filmes desta lista se constroem sobre um certo ideal de “ficção de coletivo” mas nenhum tal qual este conto mordaz Linklater sobre um caso real no interior do Texas de um assassinato cujo responsável era tão adorado na sua pequena comunidade que a promotoria apesar de amplos fatos e uma confissão se viu obrigada a levar o julgamento para outra cidade para ter qualquer chance de condenação. Contado parcialmente pelos locais em entrevistas e contado com trabalho excepcional de Jack Black, Shirley MaClaine e Matthew McConaughey, este é o melhor filme de Linklater em mais de década igualmente trágico, engraçado e charmoso. Bernie sustenta bem comparações com um filme como Stars in My Crown do Jacques Tourneur ou alguns dos filmes de comunidade de Ford e não consigo pensar em muitos elogios maiores que poderia prestar a um filme do que essse.

5) Il se peut que la beauté ait renforcé notre résolution – Masao Adachi (Philippe Grandrieux)
1205
Um grande cineasta, Grandrieux, retrata outro, Adachi, neste belíssimo documentário. Poucos conhecem Masao Adachi, parceiro habitual do recém falecido Koji Wakamatsu nos anos 60, e o único cineasta radical do período a ter se engajado na luta armada, mas Grandrieux faz uma intyrodução cuidadosa ao homem tanto quanto ao artista. Adachi é sobretudo um resistente e Grandrieux se dedica a procurar para si uma representação mais justa quanto possível. Um filme por vezes misterioso, fugidio como seu personagem central, mas que mais do que justifica seu belo título e que diz muito sobre o que signfica ser um artista política nas últi,as décadas.

4) Policeman (Nadav Lapid)
1204
O principio é um problema de representação política: Lapid quer dar conta de todo consciente doentio das divisões políticas israelenses e a localiza na oposição entre dois tipos que não poderia estar mais distantes, um brutalmente eficiente policial da unidade de ação anti terrorista e uma radical pronta para realizar o sequestro que sabemos mais  do que condenado ao fracasso. Lapid realiza um filme de superfícies perfeitamente observadas, que encontra uma potencia e dimensão na caricatura muito raras. Policeman pega o credo de que uma imagem pode seguir outra e extrai dele uma representação de um estado de psicose a principio irrepresentável. Dentro de Policeman a um desejo de existir neste espaço em que nenhum diálogo é mais possível, de encontrar para ele uma imagem, uma forma.

3) The Deep Blue Sea (Terence Davies)
1203

Muito se comparou The Deep Blue Sea aos primeiros longas de Davies (Vozes Distantes e O Fim de um Longo Dia), mas o filme me lembra mesmo as adaptações teatrais de Alain Resnais, sobretudo Melo, e a disposição destes filmes em buscar o drama em material antiquado e expô-lo na tela da forma mais cinematográfica possível. Uma questão de achar a mise en scene certa para traduzir em cinema os sentimentos das suas três personagens centrais. Assim como estes filmes do Resnais, The Deep Blue de um maneirismo ao mesmo tempo muito teatral e único ao cinema. Não surpreende que o filme reduza todo o primeiro ato da peça a cerca de seis minutos em que música substitui por toda os diálogos de exposição necessários para situar o espectador no drama ou que ele resolva o dilema da personagem principal no seu clímax através de um movimento de câmera. Davies afinal esta ali interessando tão somente em encontrar uma verdade no drama por mais antiquado que a principio este possa parecer.

2) Like Someone in Love (Abbas Kiarostami)
1202
Num debate depois de uma exibição do seu filme durante a Mostra de São Paulo, alguém perguntou ao Abbas Kiarostami se não era estranho para ele ir ao Japão filmar um filme sobre japoneses quando ele sequer falava a língua o que ocasionou uma daquelas respostas simples e diretas caracteristicas do cineasta iraniano “sempre venho ao Brasil e só de olhar para vocês, acredito que compreendo muito bem aos brasileiros”. Todo a obra de Kiarostami pós-Dez parece existir justamente num ato de contemplar personagens para muito alem do que dizem ou falam e neste sentido Like Someone in Love me parece o filme mais bem resolvido dele após uma década dedicada a depurar este esforço. Seu principio inicial é muito caro a tradição literária japonesa com sua narrativa construída a partir do encontra do velho professor e a jovem prostituta, mas sua construção é território exclusivo do cinema, dos seus planos iniciais da garota no bar até sua confrontação final ao mesmo tempo violenta e nebulosa, tudo se resolve no encontro entre a câmera e uma série de rostos.

1) Tabu (Miguel Gomes)
1201

O “Paraiso Perdido” de Tabu é um espaço assombrado pela saudade, tomado pelo desejo constante de retomar um tempo em que a diferença entre o centro e a periferia era clara. Ao grande museu europeu de Tabu, cabe o papel de ir ao cinema e chorar, seja por si, seja pelas historias que se foram e aquelas que se sonha possível retomar. No filme, todos perdem: os amantes, a Europa, a África. Mesmo os vencedores da história terminam ali somente a revivê-la, saudosos por um novo recomeço. Resta o cinema, esta arte tão preparada para a função de testemunhar. Miguel Gomes capta as trocas de olhares, os sorrisos furtivos, os longos silêncios, os momentos de repouso do casal Aurora e Gian Luca, a paisagem de Moçambique em que a ação foi filmada (filmada, mas onde ela não se passa; o Monte Tabu não é, nem jamais poderá ser, um espaço físico), o crocodilo sempre ali a observá-los. Tabu existe suspenso entre o cinema sonoro e mudo, tanto quanto o filme existe suspenso na memória – seja a dos amantes, seja a de Portugal. Restam-lhe sempre o olhar e este desejo constante de recomeçar.


04 Jan 18:37

Here Comes SNOWPIERCER, Post Apocalyptic Choo Choo Badassity From HOST Director Bong Joon-ho!!

 

 

TheFilmStage has uncovered some media from SNOWPIERCER, a forthcoming Science Fiction epic from HOST director Bong Joon-ho.  Chris Evans, Tilda Swinton, Jamie Bell, John Hurt, and Ed Harris star is a picture which is described thusly:  

 

==================== 

Snowpiercer is set in a future where, after a failed experiment to stop global warming, an Ice Age kills off all life on the planet except for the inhabitants of the Snowpiercer, a train that travels around the globe and is powered by a sacred perpetual-motion engine. A class system evolves on the train but a revolution brews.

====================

 

The film is based on a French Graphic Novel called Le Transperceneige...

 

...and has been enjoying a rather quiet production/post production over the past few years.  We’re finally getting a sense of what Bong Joon-ho has in store for us, via  a new pice of concept art which FilmStage uncovered on the film’s teaser site...


 

\

 

[via First Showing]

 

[via RopeOfSilicon]

 

 

...and this sample of Marco Beltrami’s score for the project.  


Fascinating stuff.  It's GALACTICA meets SUPERTRAIN and I'm all about both.  Can't wait!  More as we know more...

 

 

 

 

--------------

Glen Oliver

"Merrick" 

e-mail 

Twitter 

Google +

 

04 Jan 17:24

Photo



04 Jan 17:08

(via rejected IL cover (Italy) - Coverjunkie.com)

04 Jan 10:22

New Red Band EVIL DEAD Trailer Is Terrifying!

Nordling here.

Please, EVIL DEAD, be everything I hope for.  This trailer is fantastic.

EVIL DEAD opens this Spring.  Brace yourselves.

Nordling, out.

03 Jan 16:31

The Best 200 Hong Kong Films Ever - Numbers 60-41

by Webmaster Kozo

Hi and welcome to yet another entry in the BEST 200 HONG KONG FILMS EVER. This was supposed to be the sixth day of this thing, but if you count the concurrent BEST HONG KONG FILM PERFORMANCES feature and also all the time involved in preparing, tallying, and formatting this vote — well, it feels like this thing has gone on FOREVER.

Seriously, at this point I’m only slightly more sane than Andy Lau is for wearing this get-up:


“Simba! You must avenge Mufasa!”

Regardless, we’re going to complete this thing even if it kills us. Or the reader. Speaking of which, we apologize in advance for the way we’re writing the blurbs for these movies because they’re starting to make absolutely no sense. Really, when you pump out 200 of these things during the holidays in addition to regular work and social commitments — well, I believe that the clinical term for what it makes you is “Cuckoo for Cocoa Puffs.”

Oh yeah, previous updates. Read them first or THERE WILL BE BLOOD:

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111
Numbers 110-81
Numbers 80-61

We’re getting closer to the end. Quick, jump!

(more…)

03 Jan 16:31

The Best 200 Hong Kong Films Ever - Numbers 40-21

by Webmaster Kozo

Hello, and welcome to Day 7 of the BEST 200 HONG KONG FILMS EVER. This is a list of recommended Hong Kong films as decided upon by actual readers of LoveHKFilm.com, an incredibly old Hong Kong Cinema website that is oddly still online after 10 years.

Personal note: I started this website as an amateur to film writing (which you can tell if you read the earlier reviews) but after 10 years the site still receives attention and some respected people even compliment us from time to time. My whole career as an editor and writer can basically be credited to this website. I’m pretty thankful for that.

Hey, did anyone else out there build a successful career despite not having the experience or proven skills to recommend them?


Edison and me: bros for life.

If you’ve been following this countdown, there have been some surprises and some interesting choices, but from here on out, things get a lot more predictable. The films that you expect to show up do, and the films that you don’t expect to show up don’t. Ergo, INFERNAL AFFAIRS: it’s out there somewhere. Also, RAPED BY AN ANGEL: forget it, it ain’t happening.

If you want proof, you should go back and check out the previous entries in this countdown. Anyway, besides seeing that INFERNAL AFFAIRS does not show up yet, going back allows you the chance to see this thing as it was meant to be seen: in order. Otherwise you’re just flipping to the back of the book and ruining it for yourself — you know, like Billy Crystal does in WHEN HARRY MET SALLY. Yeah, we’re really dating ourselves with that reference.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111
Numbers 110-81
Numbers 80-61
Numbers 60-41

Hit the jump and let’s meet numbers 40-21!

(more…)

02 Jan 19:19

Photo



29 Dec 12:54

The Best 200 Hong Kong Films Ever - Numbers 80-61

by Webmaster Kozo

Before we continue our countdown of THE BEST HONG KONG FILMS EVER, we’re pausing for a message from our sponsor:


“Merry Christmas and Happy New Year from Brand Takeshi.”

Onwards and upwards. This is Day 5 of THE BEST 200 HONG KONG FILMS EVER, and we’re slowing down ever-so-slightly to 20 films per post. That’ll continue until we reach number 20, after which we’ll go 10, 5 and 5. We’ve planned this down to the last detail. Except for figuring out the BEST HONG KONG FILM EVER. We’ll decide that using a coin toss the day after tomorrow.

Don’t forget to read from the beginning if you’re just joining us.

Previous updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141
Numbers 140-111
Numbers 100-81

Time to jump for Jesus! Or his secular equivalent!

(more…)

29 Dec 12:53

The Best Hong Kong Films Ever - Numbers 140-111

by Webmaster Kozo

Welcome to Day 3 in our countdown of the BEST HONG KONG FILMS EVER. Already the unthinkable has happened: FUTURE COPS has appeared on this list. It’s like Armageddon.


“I told you: you make a deal with the devil
and good things will happen. This explains my career.”

Like we always say, if this is the first time you’re visiting this page, you should head back to the beginning. Then you experience this thing in order and become more and more frustrated as middling films rank above great ones. Like THE TWINS EFFECT over THE 8 DIAGRAM POLE FIGHTER, or FUTURE COPS over everything. Some things just defy explanation.

Previous Updates:
Numbers 200-171
Numbers 170-141

Hit the jump and let’s keep this thing moving! We may never finish at this rate.

 

(more…)