Shared posts

29 Aug 11:54

Polybius: Music Made with Old Technology

by Christopher Jobson

Polybius: Music Made with Old Technology music video

Polybius: Music Made with Old Technology music video

As he sits at the bottom of a dry swimming pool, musician Julian Corrie is joined by an orchestra of outmoded technology in this brief new music video titled Polybius, directed by James Houston and produced by Bold Yin. In place of drums or other instruments, Houston instead used a SEGA Mega Drive, a Commodore 64, several floppy disk drives and old hard drives to create the accompaniment. The artist refers to the track as a “nostalgic farewell to forgotten friends,” and although it ends a bit abruptly, I found it to be unexpectedly lovely.

You might remember a similar piece by Houston from almost five years ago when he created a killer cover of Radiohead’s “Nude” using a similar approach. Not to be outdone, PURETUNE also covered House of the Rising Sun using a wide variety of legacy computer equipment. (via The Fox is Black)

27 Aug 01:40

Dexter Gordon toca ‘Body and Soul’ em “Round Midnight”

by Ricardo Lombardi

26 Aug 02:50

O substituto do gesso em fraturas

by Wagner Brenner
gessodest

Uma das coisas mais legais que já vi sair de uma #impressora3D: um exoesqueleto para imobilizar braços fraturados.

É o gesso 2.0. E agora, vendo essa foto, realmente a gente percebe como é neandertal a solução do gesso (embora eficiente por séculos)

É o  Cortex exoskeletal cast desenhado por Jake Evill e um grupo de ortopedistas.

O paciente passa pelo raio x para avaliar a fratura e depois segue para um scanner 3D.

gesso2

Em 3 horas fica pronto um exoesqueleto, que é preso por presilhas que não abrem mais depois de fechadas. A estrutura é reforçada no ponto exato da fratura. É totalmente ventilada evitando coceiras e à prova dágua, facilitando o banho. (ótimo para quem tem #filhopequeno )É fina e leve, permitindo o uso de roupas com mangas compridas, normalmente.

Apesar de um gesso comum ser mais barato e levar apenas 10 minutos para ser moldado, são necessárias outras 72 horas para secar. E o comforto do paciente é incomparável.

O exoesqueleto ainda é um produto conceito, mas caminha rápido para ser implementado.

Só não dá para os amigos ficarem assinando.

Author information

Wagner Brenner
Profissional de criação e fundador do Update or Die.

    






06 Aug 00:06

Pendurados

by Luciana Orvat

O argentino Leandro Elrich atendeu o chamado do Barbican para criar  uma instalação, a partir de seu trabalho com ilusões de ótica. Simulou horizontalmente uma fachada similar às daquela rua, posicionando espelhos logo acima. O resultado é uma briga do que os olhos veem com o que corpo sente:

barbican-0

barbican-1

barbican-3

barbican-5

barbican-6

barbican-7

barbican-8

 

Fica até 4 de agosto, caso você esteja em Londres! :D

 

 

01 Aug 04:44

Key Save – Que tal imprimir suas chaves?

by Rafa Caldeira

Key Save.be

A companhia belga de seguros DVV acaba de oferecer uma solução útil para o corriqueiro problema de perder as chaves de casa.

O serviço chamado “Key Save” grava os dados do formato da sua chave por meio de um scan e armazena este arquivo em nuvem. A partir daí é só acionar o aplicativo sempre que precisar imprimir uma nova versão da chave por meio de qualquer impressora 3d.

A seguradora prevê o lançamento do serviço para setembro, por enquanto apenas para os seus clientes.

    


01 Aug 04:34

Juan Pujol, o espião que enganou Hitler (várias vezes)

by Wagner Brenner

pujol1

A historia de Juan Pujol é elaborada e incrível demais para resumir em um post.

Vou dar uns highlights, se interessar, procure mais.

Pujol era um pai de família, espanhol e inconformado com o domínio Nazista durante a segunda guerra mundial.

“Pelo bem da humanidade”, resolveu se oferecer como agente secreto aos britânicos.

Foi recusado, 3 vezes.

Decidiu então mudar de estratégia.

Foi para Alemanha e se ofereceu aos nazistas, se apresentando como um hitlerista fanático com facilidade de circulação pelos altos escalões do exército britânico.

Foi aceito e recebeu um curso rápido de espionagem e criptografia, uma garrafa de tinta invisível e documentos falsos. Com essas credencias todas, ofereceu serviços novamente aos britânicos que, dessa vez, o aceitaram.

Durante 4 anos Pujol foi o espião mais criativo que já se ouviu falar.

Para os britânicos era Garbo. Para os alemãs era Arabel.

Conseguiu uma excelente reputação junto aos Nazistas por entregar informações muito detalhadas, mas sempre minuciosamente administradas para chegar com o menor atraso possível para uma reação ou com algum detalhe faltando para desviar a investigação alemã para direções erradas.

Criou uma rede fictícia de 27 espiões e conseguiu remuneração dos nazistas para cada um deles. Criava roteiros para todos, usava guias de viagem para simular infiltração por toda Inglaterra. Chegou a receber o equivalente a 300 mil dólares para manter sua rede.

pujol2

Simulava de tudo para justificar os equívocos: prisões, mortes de agentes (com auxílio monetário para a viúva inclusive), dava broncas homéricas nos nazistas toda vez que fracassavam e ameaçava toda hora a abandonar seu posto. Usava o tempo que os nazistas demoravam para responder por criptografia para elaborar com o máximo de detalhes informações já velhas para dar a impressão que a culpa não era dele.

Usava toda sua criatividade para escrever sua novela de guerra em que era o protagonista junto com seus 27 personagens. Um autor, em tempos de guerra, “pelo bem da humanidade”.

Virou um grande comandante infiltrado no inimigo.

Sua maior proeza foi ter enganado e desviado o exército alemão na “Operação Overlord”, a invasão dos aliados na Normandia, o Dia-D. Suas intervenções desviaram os nazistas para os lugares errados e são apontadas como a base do sucesso da operação. Sem Pujol, aquele famoso desembarque dos barcos teria sido recebido de outra maneira.

Foi o único espião a receber as condecorações mais altas de ambos os lados de inimigos de guerra

Depois da guerra voltou a sua vida normal e morreu pacificamente, já velhinho, em 1988.

Certamente 4 anos extraordinários embutidos em uma vida ordinária. Mas com muita coragem e imaginação. Seres humanos especiais.

young-king-juan-carlos-and-princess-sofia-happy-times-vs-elephant-hunting-crisis-50-golden-wedding

    


01 Aug 03:25

O Clube 99

by Wagner Brenner

clube99

Era uma vez um rei muito rico.

Tinha tudo. Dinheiro, poder, conforto, centenas de súditos.

Ainda assim não era feliz.

Um dia, cruzou com um de seus criados, que assobiava alegremente enquanto esfregava o chão com uma vassoura. Ficou intrigado. Como ele, um soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer?

- “Por que você está tão feliz?”, perguntou o rei.

- “Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito muito. Tenho um teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas”.

O rei não conseguia entender. Chamou então o conselheiro do reino, a pessoa em que mais confiava.

- “Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99″

- “Clube 99? O que é isso?”

- “Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente”.

E assim foi feito.

Quando o pobre criado encontrou o saco de medas na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro.

Esparramou as moedas na mesa e começou a contá-las.

-”…96, 97, 98… 99.”

Achou estranho ter 99. Achou que poderia ter derrubado uma, talvez. Provavelmente eram 100. Mas não encontrou nada. Eram 99 mesmo.

Por algum motivo, aquela moeda que faltava ganhou uma súbita importância.

Com apenas mais uma moeda de ouro, uma só, ele completaria 100.

Um número de 3 dígitos! Uma fortuna de verdade.

Ficou obcecado por completar seu recente patrimônio com a moeda que faltava.

Decidiu que faria o que fosse preciso para conseguir mais uma moeda de ouro. Trabalharia dia e noite. Afinal, estava muito muito muito perto de ter uma fortuna de 100 moedas de ouro. Seria um homem rico, com 100 moedas de ouro.

Daquele dia em diante, a vida do servente mudou.

Passava o tempo todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro. Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos. Tinha pouca paciência com a família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima moeda de ouro. Parou de assobiar enquanto varria  chão.

O rei percebeu essa mudança súbita de comportamento e chamou seu conselheiro.

- “Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99″.

E continuou:

- “O Clube 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas. Estão constantemente correndo atrás desse 1 que lhes falta. Vivem repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Majestade, na realidade é preciso muito pouco para ser feliz. Porém, no momento em que ganhamos algo maior ou melhor, imediatamente surge a sensação que poderíamos ter mais. Com um pouco mais, acreditamos que haveria de fato, uma grande mudança. Só um pouco mais. Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta. E o pouco mais, sempre vira… um pouco mais. O pouco mais é o preço do nosso desejo.”

E concluiu:

- “Isso, majestade… é o Clube 99.”

(autor desconhecido)

    


16 Jul 03:10

http://blogs.estadao.com.br/ricardo-lombardi/15302/

by Ricardo Lombardi

cards.jpg

Via The New Yorker.

15 Jul 00:28

Preservation Hall | jazz em NOLA

by George Câmara Lopes

New Orleans é a cidade do pecado nos Estados Unidos, depois de Vegas é claro. Um dos poucos lugares do país que perambular com bebida alcóolica é permitido. A Bourbon St apesar de ser um ícone da cidade e berço do jazz, hoje está decadente e cheirando a fim de festa. Uma das grandes atrações de NOLA é ver o show da Preservation Hall Jazz Band, com mais de 50 anos de estrada. A banda se apresenta há mais de 50 anos no mesmo local quase todos os dias do ano. Vale a pena.

    


03 Jul 06:05

Dumb Ways to Die in Rio

by Paula Rizzo

SWTDinRIo

Confiram abaixo a paródia do hit de Cannes 2013, Dumb Ways to Die, desta vez ambientado no Rio de Janeiro. Aumente o som e aperte o play!

    


03 Jul 05:45

Planetóvski Rússia: Chechênia

by Gabriel Prehn Britto

Finalmente, depois de um longo inverno de não-atualizações, a série Planetóvski Rússia sai da tumba e volta à ativa para sua penúltima parada antes do final. Um retorno bastante tenso, em um dos lugares mais casca-grossa do mundo: a República da Chechênia.

Esse lugar, vizinho das não menos mal faladas repúblicas do Daguestão, da Inguchétia e da Ossétia do Norte-Alânia, além da Geórgia e da própria Rússia, é provavelmente o mais conhecido do Norte do Cáucaso. E não é por motivos muito bons.

TUBS (CC BY-SA 3.0)

A lembrança mais atual que o mundo tem de lá é relacionada aos dois irmãos acusados de cometerem o atentado da Maratona de Boston, em abril deste ano. Apesar de terem nascido na República da Calmúquia e no Quirguistão, ambos têm origem chechena, o que fez o nome “Chechênia” ser repetido zilhões de vezes em toda a imprensa, sempre ligado ao crime.

Bem antes deles, o mesmo nome também foi repetido zilhões de vezes pela mesma imprensa, mas por razões muito mais trágicas: duas guerras terríveis com a Rússia, entre 1996 e o início dos anos 2000, ambas envolvendo o desejo checheno de independência, além de um atentado absurdo em 2004 e outros por todo o país, cometidos por rebeldes separatistas.

Mikhail Evstafiev (CC BY-SA 3.0)

Mikhail Evstafiev (CC BY-SA 3.0)

As guerras acabaram oficialmente, mas dizem que o clima por lá segue extremamente pesado, com combates esporádicos no interior, ameaças a qualquer um que pareça ser russo e atentados vez ou outra.

O presidente da república, totalmente ligado a Moscou, diz que isso é balela e que seu país é tão seguro quanto a Inglaterra, mas eu não sei se confio nele. Apesar de encontrar alguns vídeos interessantes na internet e do site oficial de turismo mostrar cenas bonitas, toda a região do Norte do Cáucaso aparece como não recomendada para turismo, em fóruns e sites por aí.

Segura ou não, a Chechênia tem aspectos bem interessantes.

Os chechenos, que hoje somam pouco menos de 1,3 milhão de pessoas na república, são parentes dos inguches (da vizinha Inguchétia) e, como eles, também são os últimos representantes de uma etnia chamada vainaque, que não tem origem totalmente conhecida.

Igualmente desconhecida é a origem do nome “Chechênia”, um dos maiores e mais infames trocadilhos da história mundial brasileira depois de “Peru”. O que se sabe apenas é que ele vem do nome da povoação onde antigamente viviam os habitantes da região, chamada de Chechen. Mas os próprios chechênios chamam a eles mesmos de “nokhchis”, uma palavra que tem raiz em “povo”.

Fora do campo histórico e do turismo extremo, a principal atração da Chechênia é a sua paisagem. Como seus vizinhos, ela tem montanhas lindas e pelo menos um lago (o Kezenoyam) com paisagens bastante impressionantes.

Ras.sham (CC BY-SA 3.0)

Ras.sham (CC BY-SA 3.0)

Умар Дагиров (CC BY 3.0)

Умар Дагиров (CC BY 3.0)

Ras.sham (CC BY-SA 3.0)

Ras.sham (CC BY-SA 3.0)

Justamente sobre essas paisagens, um ministro do turismo, ligado ao atual presidente e com discurso bem alinhado, já fez uma declaração que podemos dizer que é até engraçada:

“É como a Suíca, apenas sem as estradas.”

Aparentemente, sem a segurança também.

28 Jun 02:37

Pras Crianças do Brasil

by gziller

Eu e minha esposa fizemos esse vídeo a pedido dos nossos filhos de 13, 9 e 7 anos. Eles queriam muito entender o que está acontecendo no Brasil, a mais velha queria inclusive ir pra rua juntar-se aos manifestantes. Não tinha jeito, então fizemos um acordo com a Trinca e saímos no dia 17 de Junho de 2013 em direção ao Largo da Batata para captar, editar e voltar com a explicação. Aperta o play.

    


27 Jun 20:39

1111 – Jomar e sua deficiência

by Carlos Ruas

2093

21 Jun 20:42

Aglomerações

by Carlos Ruas

2087

11 Jun 12:16

Pontos cardeais

by brunomaron

folhateen

Tirinha publicada no Folhateen de hoje

 


08 Jun 06:10

Poesia na Rua

by Tata Amaral

Uma das coisas boas de caminhar a pé é poder desfrutar das intervenções nas paredes, postes, calçadas e até mesmo ruas, no asfalto.

Microrroteiros da Cidade é uma grata surpresa. Quando encontro um, parece que ganhei o bilhete premiado. São poemas curtíssimos impressos em papel super colorido e colado em superfícies urbanas, como um lambe-lambe. As pequenas histórias são escritas por Laura Guimarães, uma roteirista de filmes institucionais, segundo minhas pesquisas na internet. Não a conheço mas já gosto dela.

Há anos venho seguindo seus passos. Olho atenta os postes, guarda-corpos dos viadutos, paredes, na esperança quase infantil de encontrar um, com a disposição de quem abre o bolinho da sorte chinês.

Os microrroteiros, para os pedestres, são uma oportunidade de parar um segundinho para ler algo inesperado que talvez te leve a constuir uma imagem, um pensamento ou experimentar, por um microssegundo, um sentimento inusitado.

Eis o microrroteiro que encontrei outro dia. Você já encontrou um?

 

08 Jun 06:00

Scrabble: Free Wi Fi

by Paula Rizzo

freewifi

Para promover o jogo Scrabble da Mattel a Ogilvy Paris criou hotspots Wi-Fi em áreas da cidade que não tinham conexão com a internet. Para poder ter o acesso à rede os consumidores tinham que selecionar a rede Scrabble, formar uma palavra e ganhar minutos de Wi-Fi com base em sua pontuação. Palavras compartilhadas no Facebook dobravam os pontos. Em duas semanas foram criadas 6 mil palavras. Confiram abaixo o videocase:

    


06 Jun 22:16

A publicidade é uma troca, e não a compra de um espaço

by Bruno Scartozzoni

Sempre acreditei que a publicidade deveria ser uma troca. Alguém quer vender algo para um público? Nada de errado com isso. Mas é justo que se dê uma contrapartida. Aliás, isso não é questão de justiça, mas sim de necessidade.

Quando a gente pensa em publicidade como um vídeo de 30 ou 60 segundos, é quase inevitável cair na armadilha de pensar que a atenção e o tempo do espectador é de graça. Você tem 30 segundos para doar de bom grado aí? Pois é, nem eu. Aliás, cada vez mais pessoas estão optando por trocar dinheiro por tempo. Os 30 segundos da Globo, no intervalo do Jornal Nacional, custam nada perto do que está custando para a vida das pessoas. E quanto mais conectado e transbordado de informações fica o mundo, mais caro fica o preço de tabela de cada um de nós.

Aliás, agências e clientes ainda não sacaram que essa tabela existe. E que só tem uma forma de conseguir bons descontos nela. Tem que dar algo em troca, ou seja, a tal da contrapartida. Que seja uma informação realmente relevante, uma piada tão engraçada que vai arrancar gargalhadas, ou até uma cutucada emocional que vai te fazer pensar naquilo pelo resto do dia.

Mas esse raciocínio vale basicamente para qualquer formato. De um outdoor até uma websérie. Por muito tempo a publicidade se valeu de comprar espaços no meio daquilo que realmente interessava. Agora o desafio é se tornar aquilo que realmente interessa. E para chegar lá o marketeiro precisa começar a pensar também como profissional do entretenimento ou do jornalismo. Nunca foi tão complexo (e instigante) trabalhar com isso.

No final das contas dei toda essa volta só para falar que a nova campanha da IBM, desenvolvida pela Ogilvy, é genial e ilustra exatamente esse momento. Uma bela metáfora concreta para conceitos que as vezes são difíceis de trazer para a realidade.

via Diego Schutt

post inspirado em outros dois, um do Neto e outro do Guga

    


04 Jun 05:22

Um estante de quinta

by mimuller

A estante de hoje é muito criativa, ela faz parte da estrutura que sustenta o mezanino, é as paredes de um cômodo e ainda esconde um closet, ou seja, linda e com mil e uma utilidades além de ser morada dos livros ;)

clad-romance-4cladromance

 

 

29 May 17:44

Cannes 13: Copo Offline

by Esquentannes

testeiraesquentannes13

Copo-Offline-Acao-Portugues-Melissa

Criação da Fischer&Friends: um copo especial de cerveja que “resgata” as pessoas do mundo online e as traz de volta pro papo na mesa de bar.

“Não é irritante estar com alguém numa mesa de bar que só fica mexendo no celular? O Salve Jorge, em São Paulo, resolveu esse problema. A casa apresenta o Copo Offline, um copo que só fica em pé se estiver apoiado no aparelho celular.”

“O espírito do Salve Jorge é o de reunir amigos e guerreiros do dia a dia, como a gente costuma dizer, num ambiente feliz, em torno de boa comida e cerveja gelada”, diz Flavius Cinira, um dos donos do Salve Jorge.

“O Copo Offline materializa exatamente isso. É um convite para que as pessoas que entram aqui, depois da batalha diária, se desliguem do mundo online, conversem com os amigos e vivam a realidade que está ao redor, pelo menos por algumas horas”, completa o sócio Wanderley Romano.

Os copos, próprios para cerveja, têm um recorte especial na base e foram produzidos especialmente para o Salve Jorge.

Ficha Técnica:

Agência: Fischer&Friends
Cliente: Bar Salve Jorge
Diretor Geral de Criação: Mario D’Andrea
Diretor de Criação: Beto Rogoski e Sthefan Ko
Redator: Melissa Serro Pottker
Diretor de Arte: Maurício Perussi
VP de Convergência: Pedro Porto
Fotógrafo: Lucio Cunha
Art Buyer: Leo Lopes e Carol Ferreira
Produtor Gráfico: Diogo Almeida
Produtor: Renato Flemming / Studio 377
Tráfego: Giovanna Brezolini
Aprovação Cliente: Flavius Cinira e Wanderley Romano

    


29 May 05:31

Os melhores discursos de Aaron Sorkin

by Neto

Não é novidade para ninguém que os maiores talentos do cinema estão migrando para séries de televisão. Os motivos são muitos. É onde está, cada vez mais, o engajamento com o espectador/consumidor. É onde está a segunda tela e suas infinitas possibilidades. É onde estão as histórias de média e longa duração, capazes de criar mais tração.

Sozinho, no alto da lista dos melhores roteiristas de séries, está Aaron Sorkin, mais conhecido do público pela série The West Wing, que foi ao ar de 1999 até 2006 contando os bastidores da Casa Branca.

Sorkin é um mestre do estilo conhecido por “walk and talk”, caracterizado por cenas longas, onde um único personagem caminha alternando diversos diálogos, usualmente rápidos e inteligentes.

Mas no trabalho de Sorkin, é comum também um outro tipo de cena, onde o personagem discursa sobre verdades do mundo político e midiático. Esse discurso é feito no contexto do roteiro, mas via de regra, mira os próprios espectadores.

O vídeo que ilustra o post é o ponto alto do primeiro episódio da série The Newsroom (2012), de Aaron Sorkin. Na cena, um âncora de telejornal, depois de questionado, resolve falar o que realmente pensa.

A seguir, uma cena muito parecida, da série Studio 60 (2006-2007), um fiasco que durou apenas uma temporada mas que é, também, escrita por Aaron Sorkin. A série é uma espécie de “bastidores” do Saturday Night Live e, na cena, o produtor resolve desabafar em rede nacional.

Esta cena, por sinal, muita gente diz que foi “inspirada” nesta outra, antológica, do filme Network de 1976 (escrita pelo já falecido Paddy Chayefsky).

Mas não dá para acusar Sorkin de plágio. Afinal, ele é o sujeito que escreveu o texto original de um dos maiores momentos da carreira de Jack Nicholson. Com vocês, a cena “You Can’t Handle the Truth”, de A Few Good Men (1992), a peça de Aaron Sorkin que virou filme com roteiro também escrito por ele.

 

    


27 May 05:28

Astronauta sangue bom

by Luciana Orvat

Se você ainda não ouviu falar do Chris Hadfield, apresento a você o astronauta mais legal do mundo! Não que eu conheça todos eles, mas apostaria meu mindinho que o título é dele. Isso porque, além de dar as lições inúteis mais legais e curiosas sobre o espaço, fez a interpretação mais verdadeira de David Bowie que já se ouviu.

Chris_Hadfield_2011

Chris foi o primeiro astronauta canadense a perambular pelo espaço. Saiu numa missão longa em dezembro de 2012 e nos ensinou um bocado de coisas, via youtube, durante o trajeto. Por exemplo:

1) Você sabe como os astronautas escovam seus dentes sem deixar a pasta de dente melecar toda sua cara? Como limpam a boca depois? E como limpam suas escovas?
Chris explica:

2) Faz ideia do que como eles choram? Ou, é possível chorar no espaço?
Chris conta:

3) E como se dorme no espaço, se o corpo não pesa sobre a cama?
Hein Chris?

Dia 12 de maio de 2013, Chris retornava para casa. E, no caminho, gravou uma música muito linda do David Bowie chamada Space Oddity, que conta justamente a experiência de um astronauta na órbita do espaço, suas conquistas, emoções, medos e  pensamentos. Atronauta Chris me fez chorar.

Esta postagem foi resultado de uma colaboração com a parte barbuda do “Lave as Orelhas” <3

27 May 05:16

Outline de livros famosos feitos à mão por seus autores

by Wagner Brenner

writedest

Quem não tem muita intimidade com o ofício de um escriba, geralmente imagina uma cena Chico Xavier.

Caneta em punho ou computador à frente, o escritor dá um suspiro fundo, como um grande pianista antes de sua primeira nota. Começa então a escrever freneticamente, uma verdadeira impressora humana transferindo o texto que tem na cabeça para o papel.

Antigamente, ao chegar ao ponto final, o papel seria arrancado com força da máquina de escrever. FRRRLAAAAAAPT!

E o autor, segurando seu recém-nascido, abriria um sorriso orgulhoso de pai. Nasceu.

No mundo de verdade, isso não existe.

Se tiver essa coisa do parto, por exemplo, teria um fórceps em algum momento da cena.

Textos bons não são despejados como leite condensado. São arrancados, como dentes moles.

A cena da sessão da tarde, do escritor tomando chá na casa do lago e escrevendo junto a janela por onde entra um raio de sol, na vida real seria substituída por sangue nas paredes. Auto-flagelo.

Sofrimento. Angústia. Trabalho braçal. Glamour zero.

Claro, vai ficar gostosinho pra frente, mas antes de chegar ao charmoso escritor será preciso passar por personas bem menos sutís.

Começa como arquiteto, engenheiro civil, mestre-de-obras… depois, cortes amplos de açougueiro, lenhador… depois cortes menores, cirurgião …vira então pintor, escultor, decorador… aí sim vem o escritor… mas calma, não acaba aqui… ainda tem o maquiador, polidor, retro-leitor, retro-crítico…

Até finalmente chegar à vítima de sequestro: quando alguém ou algum prazo pega a sua obra e sai correndo. Ainda bem, senão não acabaria NUNCA.

01. J.K. Rowling – Outline de Harry Potter e a Ordem da Fênix

esqueleto 01

02. Joseph Heller –  Outline de Ardil 22 (Catch-22).

esqueleto2

03. Henry Miller – Outline de Trópico de Capricórnio

esqueleto5

04. Sylvia Plath – Outline de The Bell Jar

esqueleto6

05. Norman Mailer – Outline de Fantasma de Harlot

esqueleto7

Para ver as imagens ampliadas e outros exemplos, clique aqui.

(images “typewriter” e “flail weapon” by Shutterstock)

    


17 May 03:02

ilovecharts: Entropy



ilovecharts:

Entropy

16 May 02:58

No me venga con wi-fi

by Gustavo Giglio

Uma campanha pela conexão humana.

O que eu mais gostei foram os resultados da campanha.

A minha sugestão, para o bar, é que os pratos sejam maiores. Eu ficaria menos tempo no instagram :)

Update:

Recebi um email da minha amiga Carol Siper, do Social Team da DM9Rio, com depoimentos exclusivos, dos envolvidos na ação, para o UoD:

“A ideia de estimular, de resgatar a conexão humana, nasceu a partir do que estamos vivendo e vendo por aí: o mais completo vício do celular. Estamos caminhando de olhos vidrados no telefone para a nomofobia. Dependência total mesmo. Postamos mais, curtimos mais e vivemos menos. Sim, ainda existe vida lá fora.”
(Álvaro Rodrigues – VP de Criação da DM9Rio)

“Hoje, a primeira pergunta quando se entra em um bar ou restaurante não é pelo cardápio. É “qual é a senha do wifi?”. O Venga! um bar onde as pessoas vão para comer, beber e socializar, chamou a atenção para o tema realizando esta ação (No Me Venga Com WiFi) em parceria com a DM9Rio.”
(Fernando Kaplan – Sócio do Venga!)

Obrigado pessoal.

E, pensando bem, acho que deviam fechar o wi-fi mesmo, só liberar (por alguns minutinhos) depois de uma hora sem celular, ainda mais se for um casal… a minha sugestão é pedir a deliciosa sangria (o melhor “prato” da casa).

Ficha Técnica:

Agência: DM9Rio
Cliente: Venga! Bar de tapas
Titulo: No me Venga com Wi-fi
Criação: Fernando de Clemente, Marcos Gemal, Natasha Maasri e Thiago Konno
Direção de Criação: Álvaro Rodrigues e Diogo Mello
Gerente de Projeto: Eduardo Grendelle
Tecnologia: Bruno Rechinho
Produtora de Video: ParaRaio Filmes
Produtor Executivo: Rômulo Veiga
Produtora de Som: Silence
Aprovação/Cliente: Fernando Kaplan e Daniel Oelsner

    


13 May 23:40

Brad Downey e suas esculturas improváveis

by Fabricio Teixeira

Downey - 01

Outro dia me deparei com o trabalho de Brad Downey e fiquei surpreso.

A tal da “intervenção urbana” – mais em forma de escultura do que em qualquer outra forma.

Downey - 03

Sutil, rústica, simples e bem-humorada.

Mais imagens depois do jump.

Downey - 02

Downey - 04

Downey - 05

Downey - 06

Downey - 07

    


10 May 17:16

Crescer e dividir

by Bruno Maron

crescer


10 May 03:27

A caneta conectada à nuvem anunciada pela Adobe

by Fabricio Teixeira

Project Mighty

Adobe Mighty

Chamada de Mighty, a caneta é a primeira de uma série de novos hardwares que a Adobe está lançando com a intenção de mudar a forma como os criativos interagem com toques e gestos. Segundo eles, tablets e celulares são ferramentas muito úteis no dia a dia, mas quando você precisa fazer um trabalho realmente criativo, você acaba recorrendo ao bom e velho lápis-e-papel.

A ideia dos caras é justamente mudar essa percepção. E a caneta Mighty, também chamada de “cloud pen”, é um dos três primeiros lançamentos que a Adobe está fazendo nesse sentido.

A caneta é sensível à pressão, o que ajuda a criar um traço mais natural e facilitar o desenho. Além disso, ela se conecta (através de bluetooth + software) à Adobe Creative Cloud e passa a funcionar como um “pen-drive-na-nuvem”, permitindo que você carregue os seus desenhos dentro da própria caneta, sem precisar plugá-la em lugar nenhum. Também dá para importar paletas de cores que você usou no InDesign, Photoshop ou outro software da empresa.

 ”‘Se você não pode desenhar, você não pode pensar’, disse um mentor. Acho que levei isso a sério. A boa notícia é que qualquer um pode ser treinado para desenhar. Com as ferramentas certas para te dar suporte, é parecido com aprender a andar de bicicleta – você só precisa ir treinando até que você adquira o seu próprio estilo de desenho” – diz um dos criadores.

Adobe Napoleon

O segundo filhote também anunciado por eles é uma régua, que faz o dueto com a Cloud Pen e foi batizada de Napoleon (porque é uma régua meio curta, sacou?).

Ela é sincronizada com a caneta e com o software onde você está desenhando e consegue projetar linhas retas na interface para deixar o seu desenho mais preciso. O mesmo para arcos e outras formas geométricas que aparecem na parte frontal da régua. É o equivalente a “segurar o shift enquanto traça uma linha” no Photoshop.

O vídeo abaixo explica todo o resto que eu esqueci de explicar:

Talvez essa caneta represente a abertura de uma nova porta para a Adobe: os criativos deixando de desenhar somente na frente do computador e passando a desenhar na superfície do mundo. Mas talvez não, nunca se sabe.

Ainda há previsão de quando o Project Mighty será lançado :/

    


09 May 23:17

Todas as capas dos jornais do dia, em um único lugar

by Wagner Brenner

covertime

Um reader, de capas de jornais.

Cover Times traz as capas de vários jornais do dia, para uma visão geral dos acontecimentos.

São mais de 500 jornais do mundo inteiro, dividos por países. Capas antigas ficam arquivadas e disponíveis para consultas.

E, se preferir, tem também um app para iPhone e iPad.

[via]

 

    


07 May 01:20

Converse: Highways Case

by Gustavo Giglio

Belíssima ação da Converse. Não só por limpar a sujeira, ou transformar “espaços esquecidos” em pontos de encontros, mas também por trazer conteúdo em forma de arte e música e muitas cores para a cidade. Isso muda o comportamento geral. Provavelmente tiveram um apoio verdadeiro e atuante do governo. Merece a parte boa da divulgação e a empolgação. Será que nestas cidades, como aqui, alguns destes locais esquecidos pela cidade não viraram a “casa” de pessoas esquecidas que mereciam, também, a atenção de uma marca e do governo e que, talvez, envolvê-los em um projeto desses não seria melhor e mais bonito ainda?

Año: 2013
Agencia: La Comunidad
Dirección General Creativa: José y Joaquín Molla
Dirección Creativa: Ricky Vior y Leo Prat
Dirección de Arte: Sergio Skarek
Dirección de Cuentas: José Antonio Hernández
Productora: Slash Slash