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07 Oct 17:54

Las Mutaciones del Conductor

by Salles
07 Oct 17:54

A jogada ensaiada mais atrapalhada que você já viu!

by Regis Freitas

O time argentino de futsal Club 17 de Agosto, em um jogo contra o América del Sud, utilizou uma jogada ensaiada que até parece ter saído de um antigo esquete da Turma do Didi. O time perdia por 9 a 8 quando o técnico resolveu aplicar essa jogada inusitada.

Já pensou se eles não conseguem? A piada que não ia ser? kkkkkkk

Via Uhuuuuuuulllll!

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16 Sep 03:24

Vale tudo pra chamar de integral

by Francine Lima
18 Jul 23:35

A arte da procrastinação

by Renato Pezzotti

procrastinacao-Ah, a velha arte da procrastinação. Todos nós sofremos com isso – todo o tempo, todos os dias. Vi um artigo há algumas semanas sobre o assunto no Mashable, e, claro, fiquei empurrando o post com a barriga. Mas aproveitei que hoje é véspera de feriado (pelo menos pra mim) para tirá-lo da frente.

São sete plugins para ajudar a gente a sair do Twitter, esquecer um pouco do Facebook e tirar mais alguns itens da nossa lista de ‘to do’. Mas não se esqueça: hoje é sexta-feira. Entre nos sites amanhã.

1. White Noise
Este é recomendando para quem quer ter uma boa noite de sono. Mas pode, também, ajudá-lo a ficar concentrado por mais tempo.

2. Strict Workflow
Não tem segredo: fluxo de trabalho de 25 minutos e 5 minutos de intervalo – para você não se sentir muito culpado.

3. SelfControl
Para quem não consegue, mesmo, ter controle sobre suas decisões. O app permite que você bloqueie o seu próprio acesso a sites que te distraem. É definir um tempo e adicionar sites na lista. Até o tempo terminar, você não conseguirá acessá-los – nem se excluir o aplicativo. Tenso.

Os outros, depois do jump.

4. Productivity Owl
Você escolhe a quantidade de tempo que precisa em cada site ou bloqueia endereços com algumas palavras-chave. A coruja fica ali, te observando.  Acabou o tempo? Ela voa para o alto da página e fecha a guia.

5. Checker Plus for Google Calendar
Um dos mais tranquilos. Ideal para você dar uma olhada rápida no tempo até sua próxima reunião, com avisos na área de trabalho.

6. Liquid
Ferramenta mais conhecida: atualiza todo o sistema e auxilia pesquisas, trabalhando com os hyperlinks que te levam pra longe – do trabalho, principalmente.

7. Written? Kitten!
Escreve textos e gosta de gatos? A cada objetivo alcançado, o site te dá uma imagem de um bichano, gerada a partir do Flickr.

Tem um post legal do ano passado do Fabricio Teixeira sobre o assunto, que fala sobre o layout dos calendários. Dá uma olha , também.

Adicionei um, bem simples, que vi nos comentários da matéria: é o Lilt. Ele faz a sua lista de pendências, com tempos estipulados por você.

Na minha lista tem um tópico, o “tirar carteira de motorista”. Tá lá faz uns 15 anos. :)

    


18 Jul 20:47

Nasa responde carta de menino de 7 anos que sonha em visitar Marte

by Luciana Galastri

Dexter, um garotinho de 7 anos que vive na Inglaterra, sonha em ser um astronauta e visitar Marte – buscando os seus objetivos, ele resolveu escrever para a Nasa contando sobre seus planos. Cara Nasa, eu ouvi dizer que vocês vão mandar duas pessoas para Marte. Mas eu tenho 7 anos e não posso ir. Mesmo assim, eu gostaria de ir no futuro. Ele escreve e, em seguida, pede conselhos sobre como poderia se tornar um astronauta.

A carta, que tinha também um auto-retrato de Dexter em uma cápsula espacial, recebeu uma resposta da Nasa. Entre as frases gentis da organização, destaca-se a seguinte: “Imagine – em alguns anos você poderá ser um dos pioneiros que irão nos ajudar a compreender melhor a Terra e o espaço”. A Nasa também enviou fotos de Marte, um adesivo e um marcador de livros. Confira o material completo aqui.

A Nasa responde centenas de cartas toda a semana – segundo o departamento de comunicação da empresa, apenas durante a semana passada, 500 cartas de aspirantes a astronauta foram respondidas. “Adoramos responder as cartas de jovens e crianças”, conta a porta-voz da organização Lauren Worley.

“Espero que a Nasa tenha noção da diferença que fez na vida de Dexter”, escreveu a mãe do garoto no Reddit. Segundo ela, Dexter também está tentando contato com a Agência Europeia Espacial.

17 Jul 20:38

A história de Julian Assange e o Wikileaks: The Fifth Estate

by Gustavo Giglio

“The Fifth Estate” é o nome do filme que leva às telas a história de Julian Assange, o ativista australiano que criou o Wikileaks. O roteiro foi adaptado dos livros: “WikiLeaks: My Time With Julian Assange At The World’s Most Dangerous Website” (Daniel Domscheit-Berg) e “WikiLeaks: Inside Julian Assange’s War On Secrecy” (David Leigh).

O filme está prometido para outubro.

Vi no site da Trip, que aliás fez a melhor entrevista que já li com o cara (a foto no destaque é da matéria da revista). Vale a leitura.

    


17 Jul 19:31

Como eu me sinto lendo comentários em portais

by Ivo Neuman

O comentarista de blog, que era a subraça da subespécie da escória da humanidade, perderam o posto para uma nova modalidade depressiva de humano:

Tá osso.

– – –

Tirinha do Como Eu Realmente…

Como eu me sinto lendo comentários em portais foi publicado originalmente no TRETA.

16 Jul 23:49

Lula no New York Times

by Neto

Saiu hoje no New York Times o primeiro texto do ex-Presidente Lula. Não entro no mérito. Apenas traduzo para quem está curioso. Depois do jump, o texto original.

A Mensagem dos Jovens do Brasil

Gente jovem, dedos rápidos nos celulares, tomaram as ruas ao redor do mundo.

Seria mais fácil explicar esses protestos que ocorreram em países não-democráticos, como Egito e Tunísia em 2011, ou em países onde a crise econômica elevou o número de jovens trabalhadores desempregados ao extremo, como Espanha e Grécia, do que em países emergentes com governos democráticos populares – como Brasil, onde atualmente temos a menor taxa de desemprego de nossa história e uma expansão econômica e de direitos sociais sem precedentes.

Muitos analistas atribuem os recentes protestos a rejeição aos políticos. Eu acho exatamente o oposto: eles refletem o desejo de ampliar o alcance da democracia, para encorajar o povo a ser mais envolvido.

Posso falar com autoridade apenas do meu país, Brasil, onde acho que as demonstrações são resultado de amplo sucesso social, econômico e político. Na última década, Brasil dobrou o número de estudantes universitários, muitos oriundos de famílias pobres. Nós reduzimos muito a pobreza e a desigualdade. Essas são conquistas significativas, assim, é natural que os jovens, especialmente aqueles que obtiveram coisas que os país nunca tiveram, desejem mais.

Esses jovens não viveram a repressão da ditadura militar dos anos 60 e 70. Eles não viveram a inflação dos anos 80, quando a primeira coisa que fazíamos com o salário era correr para o supermercado e comprar tudo que fosse possível antes que os preços subissem para o dia seguinte. Eles lembram muito pouco dos anos 90, quando a estagnação e o desempregou deprimiu o país. Eles querem mais.

É compreensível que seja assim. Querem que a qualidade dos serviços públicos melhore. Milhões de brasileiros, incluindo aqueles da classe média emergente, comprou seus primeiros carros e começou a viajar de avião. Agora, o transporte público precisa ser eficiente, simplificando a vida nas grandes cidades.

As preocupações dos jovens não são apenas materiais. Querem acesso a lazer e atividades culturais. Mas acima de tudo, eles exigem que as instituições políticas sejam mais limpas e transparentes, sem as distorções do anacrônico sistema político e eleitoral brasileiro, que recentemente mostrou ser incapaz de reformas. A legitimidade dessas demandas não pode ser negada, mesmo que seja impossível atende-las rapidamente. Primeiro é necessário encontrar fundos, estabelecer metas e definir prazos.

Democracia não é um compromisso com o silêncio. A sociedade democrática é um fluxo, debatendo e definindo prioridades e desafios, constantemente desejando novas conquistas. Só numa democracia um índio poderia se eleger Presidente, como na Bolívia e um Afro-Americano poderia ser eleito Presidente dos Estados Unidos. Só numa democracia poderiam, primeiro um metalúrgico e depois uma mulher, serem eleitos Presidente do Brasil.

A história mostra que quando partidos políticos são silenciados, e soluções surgem da força, o resultado é desastroso: guerras, ditaduras e perseguição de minorias. Sem partidos políticos não existe real democracia. Mas as pessoas não querem apenas votar a cada quatro anos. Eles querem interações diárias com seus governantes locais e nacionais e participar da definição de políticas públicas, oferecendo opiniões nas decisões que afetam seus cotidianos.

 

Em resumo, querem ser ouvidos. Isso cria um enorme desafio para os líderes políticos. Requer melhores formas de engajamento, via midias sociais, nos negócios, nos campi, reforçando a interação com grupos de trabalho e líderes comunitários, mas também com os chamados setores desorganizados, cujos desejos e necessidades não devem ser menos respeitados por sua falta de organização.

Foi dito, e com razão, que enquanto a sociedade entrou na era digital a política continuou analógica. Se as instituições democráticas usassem as novas tecnologias de comunicação como um instrumento de diálogo e não para a mera propaganda, iriam injetar ar fresco em suas organizações. E isso seria eficiente para sintonizá-los com todas as partes da sociedade.

Até o PT que eu ajudei a fundar e que ajudou a modernizar e democratizar a política do Brasil, precisa de uma profunda renovação. Ele deve recobrar o contato diário com os movimentos sociais e oferecer novas soluções para novos problemas, e faze-lo sem ameaçar os jovens com paternalismo.

As boas novas são que os jovens não são conformistas, apáticos ou indiferentes à vida pública. Até aqueles que dizem odiar política estão começando a participar. Quando eu tinha a idade deles, eu nunca imaginei que seria um militante político. Mesmo assim, acabamos por criar um partido político quando descobrimos que o  Congresso Nacional praticamente não possuía representantes da classe trabalhadora. Através da política, conseguimos restaurar a democracia, consolidar a estabilidade econômica e criar milhões de empregos.

Claramente ainda há muito o que fazer.

É uma boa notícia que nossos jovens queiram lutar para garantir que a mudança socias continue em ritmo mais acelerado.

A outra boa notícia é que a Presidente Dilma Rousseff propôs um plebiscito para levar em frente a reforma política tão necessária. Ela também propôs um compromisso nacional com a educação, saúde e transporte público, onde o governo federal vai prover financiamento e suporte técnico para Estados e Municípios.

Quando falo com líderes jovens do Brasil e outros países, gosto de dizer: mesmo quando você está desencorajado por tudo e todos, nunca desista da política. Participe! Se você não encontrar nos outros os político que procura, você pode encontrar em você mesmo.

The Message of Brazil’s Youth

São Paulo — Young people, quick fingers on their cellphones, have taken to the streets around the world. It would seem easier to explain these protests when they take place in nondemocratic countries, as in Egypt and Tunisia in 2011, or in countries where the economic crisis has raised the number of unemployed young workers to frightening highs, as in Spain and Greece, than when they emerge in countries with popular democratic governments — like Brazil, where we currently enjoy the lowest unemployment rates in our history and an unparalleled expansion of economic and social rights.Many analysts attribute recent protests to a rejection of politics. I think it’s precisely the opposite: They reflect a drive to increase the reach of democracy, to encourage people to take part more fully.I can only speak with authority about my country, Brazil, where I think the demonstrations are largely the result of social, economic and political successes. In the last decade, Brazil doubled its number of university students, many from poor families. We sharply reduced poverty and inequality. These are significant achievements, yet it is completely natural that young people, especially those who are obtaining things their parents never had, should desire more. These young people did not live through the repression of the military dictatorship in the 1960s and 1970s. They did not live through the inflation of the 1980s, when the first thing we did when we received our paychecks was to run to the supermarket and buy everything possible before the prices rose again the next day. They remember very little about the 1990s, when stagnation and unemployment depressed our country. They want more.It is understandable that it should be so. They want the quality of public services to improve. Millions of Brazilians, including those in the emerging middle class, have purchased their first cars and have begun to travel by air. Now, public transportation must be efficient, making life in the large cities less difficult.The concerns of young people are not merely material. They want greater access to leisure and cultural activities. But above all, they demand political institutions that are cleaner and more transparent, without the distortions of Brazil’s anachronistic political and electoral system, which has recently shown itself to be incapable of managing reform. The legitimacy of these demands cannot be denied, even if it’s impossible to meet them quickly. It’s first necessary to find funds, establish goals and set timelines.Democracy is not a commitment to silence. A democratic society is always in flux, debating and defining its priorities and challenges, constantly craving new achievements. Only in a democracy could an Indian be elected president of Bolivia, and an African-American be elected president of the United States. Only in a democracy could first a metalworker and then a woman be elected president of Brazil.History shows that when political parties are silenced, and solutions are sought by force, the results are disastrous: wars, dictatorships and the persecution of minorities. Without political parties there can be no true democracy. But people do not simply wish to vote every four years. They want daily interaction with governments both local and national, and to take part in defining public policies, offering opinions on the decisions that affect them each day.In short, they want to be heard. This creates a tremendous challenge for political leaders. It requires better ways of engagement, via social media, in the workplace and on campuses, reinforcing interaction with workers groups and community leaders, but also with the so-called disorganized sectors, whose desires and needs should be no less respected for lack of organization.It has been said, and with good reason, that while society has entered the digital era politics has remained analog. If democratic institutions used the new communication technologies as instruments of dialogue, and not for mere propaganda, they would breathe fresh air into their operations. And that would more effectively bring them in tune with all parts of society.Even the Workers Party, which I helped found and which has contributed so much to modernize and democratize politics in Brazil, needs profound renewal. It must recover its daily links with social movements and offer new solutions for new problems, and do both without treating young people paternalistically.The good news is that young people are not conformist, apathetic or indifferent to public life. Even those who think they hate politics are beginning to participate. When I was their age, I never imagined I would become a political militant. Yet we wound up creating a political party when we discovered that the National Congress had practically no representatives from the working class. Through politics we managed to restore democracy, consolidate economic stability and create millions of jobs.Clearly there is still much to do. It’s good news that our young people want to fight to ensure that social change continues at a more intense pace.The other good news is that President Dilma Rousseff proposed a plebiscite to carry out the political reforms that are so necessary. She also proposed a national commitment to education, health care and public transportation, in which the federal government would provide substantial financial and technical support to states and municipalities.When talking with young leaders in Brazil and elsewhere, I like to tell them this: Even when you are discouraged with everything and everyone, don’t give up on politics. Participate! If you do not find in others the politician you seek, you may find him or her in yourself.

Luiz Inácio Lula da Silva is a former president of Brazil who now works on global initiatives with Instituto Lula.

    


15 Jul 18:59

Cientistas rezam? Confira a resposta de Einstein

by Luciana Galastri

Em 1936, Einstein recebeu uma carta de uma garotinha de Nova York chamada Phyllis, perguntando se cientistas rezavam:

Caro Dr. Einstein,
Em nossas aulas dominicais na escola, surgiu a pergunta “Cientistas rezam?”. Tudo começou quando estávamos discutindo se é possível acreditar em ciência e na religião ao mesmo tempo. E agora estamos escrevendo para cientistas e outros homens importantes em busca de uma resposta.
Nos sentiríamos honrados se o senhor pudesse responder a nossa pergunta: cientistas rezam? E se rezam, para o que eles rezam?
Estamos na sexta série da aula de Miss Ellis

(tradução livre)

Apenas cinco dias depois, Einstein respondeu Phyllis. Confira:

Querida Phyllis,
Vou tentar responder a essa questão da forma mais simples que eu puder. Aqui está a minha resposta:
Cientistas acreditam que cada acontecimento, incluindo as questões humanas, são causados pelas leis da natureza. Então não conseguimos acreditar que o desfecho de eventos controlados por essas forças possam ser alterados por orações, ou em um desejo manifestado de forma sobrenatural.
Mesmo assim, devo considerar que o nosso conhecimento dessas forças da natureza é imperfeito, então, no final, a crença em um espírito soberano é baseada pela fé. E, mesmo com o avanço da ciência, essas crenças continuam populares.
Mas além disso, todos os que estão seriamente envolvidos na busca pela ciência acabam convencidos de que algum espírito se manifesta nas leis do universo, algum muito superior ao homem. Dessa forma, nossa busca pela ciência nos leva a um sentimento de religiosidade especial, que, com certeza, é diferente da religiosidade dos mais ingênuos.
Cordialmente,
A. Einstein

(tradução livre)

Vale lembrar que, seis anos antes dessa troca de correspondências, Einstein já havia discutido o assunto com um filósofo indiano chamado Tagore.

A troca de correspondências foi retirada de um livro dedicado apenas a cartas que crianças escreveram ao cientista e suas respostas – Dear Professor Einstein: Albert Einstein’s Letters to and from Children (ainda sem edição em português).

Via Brain Pickings

12 Jul 23:53

E se o mundo fosse dominado pelas mulheres?

by Ivo Neuman

Tá achando a patrulha feminista nas redes sociais um saco? Poderia ser bem pior…

- – -

Quadrinhos Ácidos cor-de-rosa.

E se o mundo fosse dominado pelas mulheres? foi publicado originalmente no ((( TRETA ))).



12 Jul 23:53

Ponte estaiada é rebatizada em São Paulo

by Ivo Neuman

No embalo da "primavera tupiniquim" esta última quinta-feira (11/07/2013) foi marcada pelas manifestações de diversos movimentos sindicais e sociais, dentre eles o ativismo radical dessa galera que decidiu rebatizar a "Ponte Otavio Frias de Oliveira" (dono da Folha de São Paulo, falecido em 2007, que comprovadamente apoiou a ditadura, emprestando carros da Folha para uso dos militares a transportar, escondido, presos políticos) para "Ponte Jornalista Vladimir Herzog" (símbolo da resistência contra a ditadura civil-militar, morto em 1975 por oficiais do regime). Confira o momento exato:

- – -

É um Trabalho Sujo, mas alguém tem que fazê-lo.

Ponte estaiada é rebatizada em São Paulo foi publicado originalmente no ((( TRETA ))).



12 Jul 23:53

Quando você parou de se achar bonita? (Dove Câmera Tímida)

by Gustavo Giglio

Quando você parou de se achar bonita?

É a pergunta da Dove em mais um vídeo muito inspirado e inspirador. Anunciado como sequência da campanha “Retratos da Real Beleza”, a Dove se posiciona como uma marca comprometida a criar pensamentos em que a beleza vire fonte de confiança (e não de ansiedade). Dove Câmera Tímida foi criada questionando por que as mulheres, quando adultas, se escondem.

“O que aconteceu ao longo do caminho? Convidamos as mulheres a refletir sobre em que momento de suas vidas elas se tornaram tão auto críticas a respeito de sua beleza e incentivá-las a revelar sua beleza real.”

A Dove está certa, vocês são lindas.

    


10 Jul 14:45

Quando você parou de se achar bonita?

by Duquian

Dove em mais um belo vídeo para valorizar a beleza natural feminina.

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10 Jul 12:22

Reasoning amid riots

by Paulo Whitaker

Fortaleza, Brazil

By Paulo Whitaker

If the FIFA Confederations Cup is supposed to be about soccer, the latest edition in Brazil was really about so much else. Brazilians are passionate about the sport, but with all the public spending on stadiums for that and the 2014 World Cup, the people inaugurated the Confederations Cup with protests against poor public schools, hospitals and transportation. The protests began over a sudden increase in bus fares, but that was only the catalyst for a wave of protests that swept the country, especially near the stadiums where the world was watching soccer.

They were ten days of steady protests and riots, leading up to the semi-final between Spain and Italy in Fortaleza. I had the information that protests were planned near the stadium, and because of past experience covering I went earlier this time with colleague Kai Pfaffenbach to the stadium. But police had kept the demonstrations far from the stadium in a slum area dangerous to walk in with photo gear.

After leaving the hotel we passed in front of a university where some 300 students were already barricading the main road to the stadium. It was clear that clashes would be inevitable that day.

Police had set up four separate control points to stop the protesters from approaching the stadium, so we chose the one to which the students were heading. The atmosphere became tense when the students arrived carrying bottles and stones. It was their way of announcing violence.

Protesters arrived at the police barricade screaming slogans, and the police prepared for possible confrontations. Kai and I were working close, but then it made sense to search for a different position. I found a house with a terrace that offered a different angle.

The terrace was actually a large ballroom for dance classes, and there were two positions from where I could photograph. One was a large window with a protective grill, and the other cracks in a wall I could shoot through but only have the center of the image without obstruction.

An officer’s gun accidentally fired a shot to the ground, and the already-tense situation exploded as protesters began throwing stones. Some police officers tried to calm the situation, but everyone was nervous and soon stones and firecrackers rained down on the police. The battle had begun. Police retaliated with tear and pepper gas, and rubber bullets. The gas left me unable to open my eyes, and I couldn’t take pictures for a while. The owner of the house I was in offered me vinegar to smell and reduce the effect of the gas.

Amid the battle, out of the crowd of demonstrators appeared an older man shouting and gesturing at the police. He approached them in spite of the rioting students and exchange of rocks, rubber bullets and gas canisters.

With the man’s single-minded purpose, the scene reminded me of the famous 1989 photo of a sole man confronting military tanks in Tiananmen Square.

This man in Fortaleza faced the police with paper in his hand saying that he had the power to imprison them all for their behaviour. He was overly emotional, but seemed to keep reason in his favor, and the police didn’t react against him. After a few minutes he was persuaded to move away because he was in the middle of a conflict and in serious danger. I photographed it all from the terrace.

The image was a very strong one, and was published in most of Brazil’s media and many international news sites and newspapers. But the real repercussion came when the identity of the man was revealed and he was interviewed. The man, Silvio Mota, 68, told Brazilian media that he was mad because he and his family were walking towards their home nearby and were almost hit by tear gas and rubber bullets. Mr. Mota is a retired judge, and was a member of the guerrilla movement that fought against the military dictatorship in the 1970’s.

10 Jul 11:59

A terceira revolução

by Denis Russo Burgierman


Há uns 5 mil anos um macaco pelado começou a se destacar entre as espécies do Planeta Terra. Se houvesse alguém voando acima da atmosfera naquela época, veria lá do céu as comunidades desses primatas aprontando das suas – de tão gigantes que eram as estruturas que esses seres erguiam (pirâmides, templos, muralhas) elas podiam ser vistas do espaço. O nome desse macaco é ser humano. E a revolução que ele iniciou naquela época tem a ver com a capacidade de juntar grandes quantidades de pessoas para erguer obras monumentais.

Foi essa a primeira grande revolução tecnológica humana. A partir daí tornou-se possível juntar milhares de braços e cabeças para transformar a Terra. Bastava para isso que houvesse um rei suficientemente rico e poderoso, capaz de mobilizar a mão-de-obra, usando como incentivo recompensas materiais e ameaças físicas. E surgiu aquilo que chamamos de civilização.

No final do século 18 começou uma segunda grande revolução. Foi quando indivíduos especialmente endinheirados passaram a ter recursos suficientes para mobilizar mão-de-obra e construir coisas grandiosas – mesmo que não fossem reis. Era a chamada Revolução Industrial, a partir da qual tecnologias como a linha de montagem e as ferrovias tornaram possível produzir em quantidades gigantescas e conectar o mundo todo com rotas comerciais.

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Pois então: um jeito de olhar para as grandes mudanças que estão acontecendo no mundo agora é que estamos às portas de mais uma grande revolução. Se, a partir da Antiguidade, os homens, comandados pelos Estados, tornaram-se capazes de transformar o mundo, e, com a Revolução Industrial, esse poder passou para as mãos das grandes empresas, agora, na aurora do século 21, pela primeira vez parece possível que uma grande quantidade de primatas pelados conectem-se sem comando central. Sem Estados ou corporações acima deles. Apenas indivíduos independentes, ligados uns aos outros pela internet, fazendo obras cada dia mais grandiosas, movidos não por salário ou ameaça de castigo, mas pelos seus próprios interesses.

Quando a Revolução Industrial estourou, no século 18, surgiu uma imensa demanda por novas instituições, que democratizassem o poder antes concentrado nas mãos do Estado. Eleições democráticas, partidos políticos, jornais, poderes que se contrabalançam, sociedade civil organizada, direitos humanos, organizações supranacionais são exemplos de invenções que se tornaram possíveis naquela época.

Pois agora, quando o poder mais uma vez está sendo democratizado, surge novamente uma demanda por um novo tipo de instituição. Se a Revolução Industrial criou a ideia de que o poder de uma só pessoa poderia ser distribuído entre centenas ou milhares, a revolução da conexão, pela qual estamos passando, dá a sensação de que esse poder pode agora ser pulverizado entre todo mundo.

É isso que estamos vendo acontecer. É isso que significam as manifestações que estão lentamente paralisando as ruas do mundo todo, de Túnis a Nova York a Atenas a São Paulo. Não se trata apenas de gente pedindo novas organizações – o que eles querem é um novo jeito de se organizar. As instituições que temos hoje, inventadas 200 anos atrás, não dão mais conta de nos representar.

As manifestações que assustaram e encantaram o Brasil ao longo do último mês não são apenas contra um partido político: são contra todo o sistema de representação. Mais que isso até: são contra todas as instituições sobre as quais se assentam nossa sociedade, inclusive a mídia, a religião institucionalizada, a justiça, as cidades, o lazer. Trata-se de conceber as bases de uma nova era. Tem um mundo novo nascendo. O nosso mundo industrial, vejam vocês, ficou obsoleto.

O mundo que está ficando para trás era caracterizado pela lógica da linha de montagem: grandes sistemas baseados em padronização e eficiência, movidos a energia fóssil. Já o mundo novo que está nascendo parece-se mais com um ecossistema: relações incrivelmente complexas envolvendo milhões de conexões entre suas partes, onde cada indivíduo está conectado a todo mundo e o poder está distribuído por todo lado.

Dito assim, parece vago e utópico – e é, já que estou falando de coisas que ainda não existem. Mas a construção dessas coisas é a missão da nossa geração. O mundo novo que estamos criando agora definirá a humanidade por séculos, para o bem e para o mal. Está em curso a terceira grande revolução da história da humanidade.

Mais sobre isso no vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=NZLWISnuTNs

 

Foto: Ninja Midia (CC)

01 Jul 18:21

Registrando corrupção pela internet

by Raquel Camargo

Mais de 500 mil relatos compõem o banco do I Paid a Bribe, um site que recebe denúncias anônimas de subornos e propinas.

Negócios feitos ou não. Desde aquela propina aceita e até aquele suborno que não foi pago são recolhidos no site.

A iniciativa do I Paid a Bribe é da Índia. Por lá é possível ver que, por exemplo, por 3 mil Rúpias é possível comprar uma carteira de motorista sem fazer teste de habilitação.

De fato, esse projeto não muda o mundo, mas mapeamentos e projetos de transparência são importantes e podem causar impactos. Essa moda pega no Brasil?

Conheça o IpaidABribe.com

27 Jun 17:22

Águia caça um homem

by Lorenzo Mendoza

aguia

Mais uma daquela série de genialidades. Pega um falcão treinado para caçar, coloca um cara descendo de bicicleta uma montanha, amarra uma isca nas costas do ciclista e torce pra ver se ele consegue fugir.

Aqui a visão do homem:

Aqui a visão da águia:

    


27 Jun 16:19

A Holanda está fechando as prisões por falta de presos

by Rafael Slonik

handcuffs

O país em que as drogas são liberadas vai perder 3700 empregos porque faltam presos. Dezenove prisões da Holanda vão fechar porque estão vazias, e a demanda vem baixando desde 1990 quando a realidade era de superlotação.

Para não fechar mais prisões ainda, a Holanda está fechando um acordo com a Bélgica para abrigar 500 prisioneiros em uma de suas instalações. A medida faz parte de uma grande reforma do sistema prisional que visa economizar até 340 milhões de euros.

Este é um problema que o Brasil adoraria ter. [MSN; IAMExpat]

Relacionado:

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25 Jun 19:53

Mostre um exemplo

by Rafael Slonik

schindler

Steven Spielberg largou a Universidade Estadual da Califórnia em 68 pouco antes de terminá-la. Então em 2002 decidiu voltar, depois de ter ganho 3 Oscar e 5 doutorados honorários.

Para ganhar os créditos de uma disciplina, era lhe pedido que apresentasse um trabalho seu para provar que sabia fazer filmes. Ele apresentou a Lista de Schindler.

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25 Jun 19:51

imagine...

by codevilla

Imagine John Lennon aos 34 anos testando seu talento musical no reality The Voice nos Estados Unidos?!

A brincadeira foi tão bem feita que você chega a duvidar da realidade.

Será que ele foi aprovado pelos jurados? Será que ele será a próxima voz da América?

Confira a performance do candidato em Imagine:

(ah... parece que o próximo candidato é um tal de Bob Dylan!)

25 Jun 19:07

Ninguém jamais morreu de overdose de LSD

by Rafael Slonik

Não existe morte registrada que tenha sido causada por overdose de LSD. A droga é psicologicamente tolerável e não há qualquer evidência de efeitos de longo prazo no cérebro ou em qualquer outra parte do organismo humano. O único risco é a confusão e inabilidade temporária de se fazer julgamentos e entender riscos de se machucar.

No gráfico abaixo estão marcados as principais drogas e seus níveis de dependência potencial em relação a uma possível dose letal. O Álcool, que é legal e amplamente difundido na sociedade, é uma das piores drogas existentes. [Wikipedia]

Ainda assim LSD é uma droga perigosa, pois em determinadas ocasiões o seu uso pode levar a confusão mental e desencadear atitudes extremamente perigosas e ataques de pânico.

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25 Jun 17:40

5 acontecimentos épicos relacionados às manifestações pelo Brasil

by Diego Bravo

É muita coisa acontecendo por todo o país nesses últimos dias. No meio dessa efervescência, certos episódios saltam aos olhos – independentemente até das convicções políticas de cada um. Esses 5 acontecimentos foram memoráveis ou não?

De primeira
Manifestante chuta bomba de gás lacrimogêneo de volta para a tropa de choque em São Paulo. Abaixo, um vídeo editado com narração do Galvão Bueno. As imagens originais foram transmitidas em jornal da TV Globo sobre o protesto do dia 13/06/2013, marcado por forte repressão policial.

Não se pode dançar em SP
Curioso com o que se passara em São Paulo nos dias anteriores, o jornalista Marcelo Zorzanelli resolveu ir às ruas na quinta-feira, 13 de junho. Ele deve ter visto muita coisa, mas a cena do vídeo ficará para a história! Coloco abaixo uma edição em que foi incluída trilha sonora do Bee Gees, que casou perfeitamente com a dança sexy do manifestante. Veja como tudo isso acabou:

Abaixo, segue um vídeo gravado de outro ângulo. Se você quiser saber da história toda, leia os relatos de Marcelo Zorzanelli neste link.

“A-ha, u-hu, o congresso é nosso!”
Manifestantes furam o bloqueio policial e sobem no prédio do congresso, em Brasília (17/06/2013). Só fico triste pelo fato do Niemeyer ter morrido antes de ver isso, afinal de contas, se ele colocou uma rampa no projeto é porque queria que as pessoas ocupassem aquele espaço!

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Protestos em Brasília

Instituto Datena de Pesquisa
Crente de que, mais uma vez, conseguiria ditar a “resposta correta”, Datena lança a enquete para a sua audiência: “Você é a favor desse tipo de protesto?” – referindo-se a protestos com “vandalismo”. Ele ficou tão espantado com a resposta (sim) que decidiu reformular a pergunta: “Você é a favor de protesto com baderna?”. Nada mudou no resultado! Restou a ele improvisar algum tipo de justificativa antes de tirar a pesquisa do ar!

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Veja ~raqueada~
O twitter da Revista Veja, tradicional veículo de comunicação conservador, foi invadido e passou a postar mensagens favoráveis aos protestos que viriam a ocorrer na segunda-feira, 17/06/2013.

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O post 5 acontecimentos épicos relacionados às manifestações pelo Brasil apareceu primeiro em Somente Coisas Legais.

25 Jun 15:00

Uma mudança só

by Denis Russo Burgierman


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Tanta gente na rua, tantas pautas… Por onde começar a mudar o Brasil? Foto: CC

O Brasil precisa mudar – isso todo mundo percebeu, depois desta semana que passou, quando milhões de pessoas saíram às ruas para afirmar que não estão satisfeitas com as coisas do jeito que são. Mas, afinal de contas, mudar como? Mudar o quê? O que as pessoas querem? As reivindicações são tantas e tão diversas que não dá nem para saber por onde começar. Parece que cada uma das pessoas que foi para a rua estava lá por um motivo diferente.

Pois então, permitam-me meter minha colher nesse angu.

Tem um assunto que quase ninguém está discutindo, mas que é absolutamente crucial nessa história toda. Se o Brasil pudesse fazer uma mudança só, deveria ser essa: alterar os mecanismos de financiamento de campanha eleitoral. Essa única mudança afetaria tudo, transformaria tudo.

O grande problema do Brasil hoje é que os políticos não trabalham para nós, como deveria ser. O patrão deles não é o povo: é o sujeito que assina o cheque que banca sua campanha eleitoral. Essa questão está na raiz de praticamente todas as bobagens que os governos municipais, estaduais e federal têm cometido nos últimos anos (usinas gigantescas feitas mais para agradar construtoras que para gerar energia; regras que prejudicam empreendedorismo, saúde pública, meio ambiente, para beneficiar alguém grandão; cidades que só cuidam do setor imobiliário e esquecem das pessoas; saúde, educação, transporte entregues aos tubarões etc.).

Campanhas eleitorais são caríssimas e, quase sempre, quem tem mais dinheiro ganha. Os eleitores vão às urnas escolher se preferem o PT, o PSDB, o PMDB, o DEM, o PSD, o PQP. O que eles não sabem é que, no fundo, essa escolha não tem muita importância, porque quem banca cada um desses partidos são sempre os mesmos: grandes construtoras, incorporadoras, bancos, gigantes do agronegócios, dos alimentos, das bebidas alcoólicas. São eles que pagam as contas das campanhas eleitorais.

E por que eles pagam? Só para ser legal? Nananina. Eles pagam porque é esse o modelo de negócio deles. É um investimento, não uma doação. Eles pagam X na campanha porque sabem que, depois, durante o governo, essa ajudinha vai se transformar num contrato lucrativo de 10X, ou 100X.

Político que não topa esse trato simplesmente não é eleito. Político que aceita o dinheiro desses caras e depois não retribui com um contrato gordo não recebe doação na eleição seguinte. Resultado: os políticos trabalham para os financiadores, não para nós. Veja bem, não estou falando de corrupção, de bandidagem, de dinheiro na cueca: estou falando inclusive dos políticos corretos, aqueles que seguem as regras. Mesmo esses precisam se curvar à vontade dos financiadores, se quiserem ser eleitos.

Pois então, existe uma solução para esse problema. O jurista Lawrence Lessig, professor de Harvard, propôs um novo sistema de financiamento de campanha para os Estados Unidos que poderia facilmente ser adaptado para o Brasil e mudaria tudo na política.

A ideia de Lessig é criar o “vale-democracia”. Adaptado para o Brasil, seria mais ou menos assim: cada eleitor brasileiro que paga imposto de renda receberia do governo um vale de R$ 100, que seria descontado do seu IR. Caberia ao eleitor decidir a quem dar o seu vale-democracia – você poderia, por exemplo, doar R$ 50 para o candidato a deputado do seu bairro, R$ 30 para seu candidato preferido a presidente e dividir os outros R$ 20 entre seu partido favorito e um senador que você admira.

Esse dinheiro financiaria a campanha – só ele. Pessoas jurídicas seriam proibidas de doar. Claro, haveria fraudes, caixa 2 e tal, mas, para coibir isso, todos os candidatos seriam obrigados a ser totalmente transparentes com cada mínimo gasto de campanha e qualquer eleitor poderia fiscalizar pela internet (e teria motivação para fazer isso, já que estaria pagando a conta).

Com esse sistema, uma coisa fundamental mudaria na nossa democracia: cada eleitor iria valer o mesmo que os outros. Hoje não é assim: eu e você valemos 1, o dono de um banco ou de uma construtora vale milhões. Implantar essa ideia custaria 10 bilhões de reais – já que há 100 milhões de eleitores no Brasil, e cada um deles teria um desconto de R$ 100 no Imposto de Renda. É dinheiro suficiente para bancar as campanhas, e fica uma pechincha para o contribuinte brasileiro, que hoje gasta muito mais que isso com os tais contratos gordos para agradar financiadores.

Como diz Lessig, mudando isso estaríamos mexendo na raiz de praticamente todos os grandes problemas do país. Nas palavras dele: “A ‘raiz’: não a causa única de tudo que nos prejudica, mas aquela coisa que alimenta os outros problemas, aquela que precisamos matar primeiro”. É por aí que começamos a mudar o Brasil.

http://www.youtube.com/watch?v=mw2z9lV3W1g

Se quiser saber mais sobre a ideia de Lessig, assista ao vídeo acima (em inglês). Se tiver interesse em ouvir o que eu penso sobre as manifestações que estão tomando o Brasil, assista ao vídeo abaixo, produzido pela equipe talentosa do Imagina na Copa.

http://www.youtube.com/watch?v=Oml1nT9Xk3s

20 Jun 18:45

os 10 LP's mais vendidos da história

by codevilla

Nesta semana, um velho conhecido completou 65 anos de idade, o Long Play. Pra quem não sabe, o formato foi apresentado ao mundo no distante 18 de junho de 1948 em Nova York.

Com o recente resgate e valorização do vinil, através de lançamentos exclusivos e eventos como o Record Store Day, o jornal San Francisco Chronicle listou os LPs mais vendidos da história (excetuando coletâneas).

Confira a lista dos 10 primeiros:

10º - Abbey Road - Beatles - 1969 - 31 milhões

9º - Hotel California - Eagles - 1976 - 32 milhões

8º - Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band - Beatles - 1967 - 32 milhões

7º - Led Zeppelin IV - Led Zeppelin - 1971 - 37 milhões

6º - Rumours - Fleetwood Mac - 1977 - 40 milhões

5º - Saturday Night Fever - Bee Gees - 1977 - 40 milhões

4º - Bat Out of Hell - Meat Loaf - 1977 - 50 milhões

3º - The Dark Side of the Moon - Pink Floyd - 1973 - 50 milhões

2º - Back in Black - AC/DC - 1980 - 50 milhões

1º - Thriller - Michael Jackson - 1982 - entre 51 a 65 milhões (existem divergências entre fontes)

18 Jun 21:18

Carla, a nossa comentarista predileta

by marcelotas

Não, eu não vou à Copa do Mundo (vídeo: Carla Dauden)

O Blog do Tas conversou com Carla Dauden, garota brasileira de 23 anos, que ficou conhecida na web por conta de seu comentário político: “Não, eu não vou à Copa do Mundo”, em inglês fluente com legendas em português.

Carla nasceu em São Paulo e atualmente mora em Los Angeles, Califórnia (EUA). Depois de estudar cinema por lá, hoje inicia sua vida profissional como diretora, roteirista e produtora de cinema.

..::..

Carla Dauden em Los Angeles

 

“Eu vim pros EUA para estudar cinema aos 18 anos, logo depois do terceiro colegial. Me formei em Maio do ano passado, cheguei a trabalhar em uma produtora por sete meses, mas pedi demissão há mais ou menos dois meses para poder me dedicar inteiramente a escrever e dirigir filmes.

Há muito tempo que vejo pessoas falando do Brasil aqui [nos Estados Unidos] com base na imagem que o Brasil criou, e sem nenhuma ideia do que realmente está acontecendo no país. Pessoas olham diferente pra mim quando falo que sou brasileira e, de fato, muitas falavam que gostariam de ir pro Brasil durante a Copa (antes disso era o Carnaval). Quanto mais pesquisas eu fazia sobre a Copa, mais vontade tinha de fazer esse vídeo e de mostrar pro mundo um lado do Brasil que muitos não conhecem.

Também por ser brasileira e amar nosso país, ainda acredito que as coisas possam ser melhores e mais justas, por isso quis de longe fazer a minha parte e questionar o tema. A ideia do vídeo veio antes dos movimentos recentes, mas coincidentemente ficou pronto na mesma época em que as manifestações começaram.”

18 Jun 20:20

CQC mostra o dia em que a faísca se espalhou da Paulista para o Brasil

by marcelotas


Guga Noblat e equipe no protesto em São Paulo (CQC/Band)

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, diz que “está difícil entender” as  manifestações das ruas. No video acima, realizado no histórico 13 de Junho, dia em que faísca se espalhou da Avenida Paulista para o Brasil, o CQC desenha para ele entender.

A reportagem é da equipe do novo animalzinho de preto do CQC: Guga Noblat.

18 Jun 02:46

Verás que um filho teu não foge à luta!

by Frank Toogood

Brasil, 17 de junho de 2013.

foto (1)São Paulo – SP

foto (2)Rio de Janeiro – RJ

brasilia

Brasília-DF

Porto AlegrePorto Alegre – RS


Filed under: Cotidiano
16 Jun 18:26

Na Itália, igrejas dessacralizadas viram hotel, enoteca, centro esportivo e até oficina mecânica

by ritasousa
DEPÓSITO -- A Igreja de São Pedro e São Paulo, construída em 1726 para os fiéis que viviam e trabalhavam na granja Montarolo, em Vercelli, a 85 quilômetros de Turim, foi dessacralizada nos anos 1970 e hoje funciona como depósito de uma propriedade particular

DEPÓSITO -- A Igreja de São Pedro e São Paulo, construída em 1726 para os fiéis que viviam e trabalhavam na granja Montarolo, em Vercelli, a 85 quilômetros de Turim, foi dessacralizada nos anos 1970 e hoje funciona como depósito de uma propriedade particular

Reportagem de Adriana Marmo, publicada em edição especial de VEJA Luxo

JÁ FUI SANTA

O fotógrafo Andrea Di Martino peregrina pela Itália em busca de igrejas dessacralizadas e ressuscitadas em forma de teatro, hotel, museu e até oficina mecânica

Em frente ao altar está uma mesa de pingue-pongue e, no lugar dos bancos dos fiéis, cadeiras de plástico típicas de bares de periferia. Os nichos antes ocupados por Nossa Senhora e Santa Luzia servem de apoio para troféus do Polisportiva Libertas, de Montescaglioso, uma cidade de 10.000 habitantes no sul da Itália.

A sede do time de futebol da terceira divisão fica no centro – na Igreja de Santa Luzia, construída na primeira metade do século XVII, que deixou de ser sagrada em 1971 para abrigar o clube. Ninguém contabiliza, mas como esta existe outra centena de locais de culto católico na Itália cuja função foi modificada.

Vendidas por preços na casa de 1 milhão de euros – dependendo do estado de conservação -, as igrejas se transformaram em lojas de decoração e hotéis. Outras ganharam destino desconcertante, caso da oficina mecânica da Lombardia.

Foram essas mudanças que inspiraram o fotógrafo Andrea Di Martino, de Milão, a peregrinar pela Itália nos últimos quatro anos. Batizada de The Mass Is Ended (A Missa Acabou), a série das igrejas dessacralizadas deve terminar no fim do primeiro semestre e virar um livro em 2014. “Moradores apaixonados por história me ajudaram a levantar o passado dos lugares”, diz.

Martino sabe que as imagens podem gerar conclusões sobre o declínio da fé católica. Ele está, no entanto, interessado na arquitetura. O mercado imobiliário, idem: com projetos interessantes, boa localização e um pé-direito bem alto, essas igrejas são ótimo negócio. O destino de um lugar, afinal, não dura para sempre. Nem mesmo o daqueles que nos preparam para a vida eterna.

 

OFICINA MECÂNICA

Oficina A. Corti

Oficina A. Corti

O aroma de incenso que impregnou as paredes da Igreja de Nossa Senhora das Neves, em Portichetto di Luisago, na Lombardia, até 1959, quando deixou de ser sagrada, deu lugar ao cheiro de óleo do motor.

Em vez de orações, no local consertam-se carros desde 1966. Há quem diga que os funcionários fazem sempre o sinal da cruz antes de entrar no trabalho.

Oficina A. Corti: Via Risorgimento, 35, Portichetto di Luisago, 39 (31) 927-193

 

HOTEL

Locanda di San Martino

Locanda di San Martino

Cravada bem no centro de Matera, a principal cidade da Basilicata, cenário de A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, a subterrânea ex-Igreja de São Martinho oferece uma experiência privilegiada das cavernas da cidade. Funcionando como hotel desde 2003, tem também um spa. O quarto da foto é o de número 8, chamado de La Chiesa.

Locanda di San Martino Hotel e Thermae: Via Fiorentini, 71, Matera, 39 (83) 525-6600, locandadisanmartino.it. Diárias de 90 a 200 euros, de acordo com a época do ano

MUSEU

Museu da Faculdade de Medicina

Museu Virtual da Faculdade de Medicina de Salerno

A Igreja de São Gregório foi construída por volta do ano 1000. Não se sabe a data exata da dessacralização, mas desde 1993 funciona ali a sede do Museu Virtual da Faculdade de Medicina de Salerno, no sul da Itália. Aberto aos turistas, conta a história da instituição.

Museu da Faculdade de Medicina. Via dei Mercanti, 74, Salerno, 39 (89) 257-6126. Horários: terça e quarta, 9h às 13h; quinta e sexta, 9h às 13h e 18h às 21h; sábado a partir das 10h; domingo, 18h às 21h. Ingresso: 3 euros

 

CENTRO ESPORTIVO

Centro Esportivo Libertas

Centro Esportivo Libertas

Situada na rua principal de Montescaglioso, a antiga Igreja de Santa Luzia é, desde 1971, a sede social do clube esportivo Polisportiva Libertas Montescaglioso, que inclui o time de futebol – atualmente no campeonato regional de Matera, quase futebol amador.

Centro Esportivo Libertas. Via Tortorella, 3, Montescaglioso, 39 (83) 533-0027

 

ENOTECA

Enoteca Regional do Barbaresco

Enoteca Regional do Barbaresco

A Igreja de São Donato foi construída em 1833 pelos habitantes de Barbaresco, em forma de agradecimento às fartas colheitas de uvas que brotavam das colinas ao redor da cidade, cujo nome também batiza o vinhotinto produzido na região, dono do selo D.O.C.G. Curiosamente, abriga, desde 1986, a sede da Enoteca Regional do Barbaresco, que divulga o rótulo.

Enoteca Regional do Barbaresco. Piazza del Municipio, 7, Barbaresco, 39 (17) 363-5251

 

SHOWROOM DE DECORAÇÃO

Visionnaire

Visionnaire

Erguida no século XI, em Bolonha, a Igreja de São Cosme e Damião da Ponte de Ferro passou por uma reforma em 1580 e outra em 1776, mas foi fechada ao culto em 1830. Desde 2007 é o endereço do showroom de uma marca de decoração, a Visionnaire.

Visionnaire. Via Luigi Carlo Farini, 13, Bolonha, 39 (51) 656-9198

 

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14 Jun 23:38

Como Pegar a Cor de um Pixel em uma Imagem com o ImageColorPicker

by Pedro Menezes

As vezes preciso pegar a cor de um pixel em uma imagem e fico sem saco de abrir o Photoshop. Alguns amigos também sempre reclamam que seu sistema operacional não tem ferramentas pra isso.

Então resolvi criar o Image Color Picker.

Image Color Picker

Está em versão alpha, então aguarde novidades legais em breve ;)

Instruções

  • Abra o site;
  • Arraste uma imagem que está em seu desktop;
  • Passe o mouse onde quer pegar a cor do pixel;
  • Se quiser, aperte a tecla L pra travar a cor em determinado ponto.

@ PedroMenezes.com

14 Jun 17:44

Onde tem Google Street View?

by Rafael Slonik

Captura de Tela 2013-06-12 às 22.07.14

Na imagem acima estão marcados os locais por onde o “carro do Google” passou fotografando as ruas. No site do Street View você tem acesso ao mapa apresentado acima.

O trabalho de mapas do Google impressiona tanto pela dimensão da coleta de dados quanto pela apresentação instantânea e de alta qualidade. Com certeza o nome da empresa estará gravado nos anais da Cartografia por séculos e séculos.

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