Julio Cesar
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Thiago Batista da Luz Mendes: Intendente de Santo Amaro, SP
Desejo de morrer
Mas algumas vezes já pensei que quisera, como dizia um dos maiores poeta da língua inglesa, “cessar, à meia-noite, sem mais dor”.
Como todo o mundo, é claro, ao menos alguma vez na vida. "Quem nunca quis morrer, nunca viveu", não foi o Vinícius quem disse?
Quando passa-se de certa idade, entende-se que a vida é acima de tudo sofrimento e desilusão. Para todos, ou quase todos. Talvez para um ou outro que não tem isso, vai saber?
Ouvi dizer que existe uma tribo em Shangri-Lá na qual todos são felizes, do começo ao fim da vida. Um dia quem sabe me mudarei para lá. (Ou seria Pasárgada?)
E, no entanto, mesmo minha inútil vida é provavelmente melhor do que a vida de 90% das pessoas neste planeta, ou vá lá, 70%. Tem todos aqueles que vivem na miséria, na guerra ou na desgraça. Ao menos posso estar feliz de não ter morrido num terremoto no Nepal.
Ou será que não? A felicidade é subjetiva. Há quem seja trilionário e viva e morra na tristeza. E há quem seja pobre e viva a sambar. Aliás acho mesmo que os pobres, em geral, são mais felizes. Porém, prefiro ser um rico infeliz. (Agora, chato mesmo é ser pobre e infeliz.)
Se bem que, será que ele está pior mesmo? De certa forma, ele tem menos preocupações...
Mas pensando bem, eu acho até que entendo por quê.
Civilizações são como pessoas, nascem, crescem e morrem. Tudo são ciclos.
A civilização indo-europeia está morrendo, mas um dia, vai renascer. Como um fênix.
No Brasil, a classe média é que é a verdadeira classe oprimida, prensada entre uma classe política parasitária e cruel, que suga o resultado do trabalho dos outros com impostos e corrupção, e uma massa pobre e muitas vezes violenta, que pode assaltá-la ou matá-la em cada esquina.
E, no entanto, essa mesma classe média vive preocupada com os pobres e humildes, não quer diminuir a maioridade penal, e parece que procura mesmo a sua própria aniquilação. Uma pessoa morre assassinada a cada dez minutos no Brasil. Em termos de números, estamos até pior do que o México, onde um prefeito de esquerda associado com cartéis de traficantes mandou massacrar estudantes.
No outro dia alguém no meu Facebook falou, "gosto da Dilma porque ela está do lado dos pobres, dos índios, dos negros e dos humildes, pela primeira vez em 500 anos de história deste país." Deu-me tristeza. Não entendeu que ser "pelos pobres" é ser pela pobreza, é transformar o Brasil inteiro em um imenso Nordestão. Ajudar os pobres, tudo bem: mas para que aumentar o número de pobres? Por que não condicionar a ajuda ao planejamento familiar, à educação, à responsabilidade financeira?
Veja bem, nem acho o Bolsa-Família o pior dos males. O que são alguns poucos reais por mês em relação às generosas bolsas-ajuda que juízes e deputados recebem? (É, pensando por esse lado, é realmente bastante pior. Deixem o Bolsa-Família em paz, e cortem a ajuda para deputados e juízes.)
E o crime, o que há de errado em tratar criminoso com dureza? Ninguém é forçado a cometer crimes, isso é romantismo esquerdista. O criminoso é alguém que opta por tirar dos outros através da força, então é através da força que deverá ser contido.
A mesma pessoa também denunciou uma página de "Orgulho Branco" criada por um outro usuário. Curiosamente, não denunciou as páginas, também existentes, de "Orgulho Negro", "Orgulho Índio", e até "Orgulho Português" (Curiosamente, para o europeu ou euro-descendente, o orgulho nacional étnico é permitido, pode-se falar em "Orgulho Italiano" e "Orgulho Irlandês", porém quando se fala em "branco" como conceito geral, internacional, isso é mal-visto como se fosse o fim do mundo.)
Na Europa e EUA é a mesma coisa, ou inclusive pior. Nem falo da questão da imigração, da qual j;a falei em outros posts, mas do esquerdismo inútil que toma conta das pessoas. É até mais bizarro, pois é um esquerdismo sem sentido, viciado num masoquismo sem tamanho, de auto-culpar-se por tudo o que há de errado no mundo.
Num outro post falei sobre arquitetura moderna. Edifícios bizarros ou esculturas hediondas hoje já enfeiam cidades antes belas como Roma, Londres ou Paris.
Bem, em Paris há alguns meses um artista americano colocou na Place Vendôme uma escultura na forma de um plugue anal gigante. Era um artista famoso por obras de cunho sexual, incluindo uma escultura de George Bush transando com um porco. Ao menos aqui houve uma reação: o povo parisiense não gostou da brincadeira, e dois dias depois a escultura foi atacada e desinflada por "vândalos". Vândalos? Mas não seriam também vândalos, e vândalos ainda maiores, os que autorizaram e pagaram por essa estupidez?
Bem, talvez não. Se as pessoas gostam, que mal há?
De qualquer forma, a culpa é mesmo do homem branco, que é um tolo. Se ele quer morrer, quem somos nós para impedir? Tudo faz parte de um grande ciclo, apenas isso.
"Todas as coisas desabam e são reconstruídas, e aqueles que as reconstroem são alegres".
Eu quero mais é ser feliz, e o resto que se exploda. Estou indo para Shangri-La. Adeus!
Everaldo nas ruas
Pastor Everaldo, candidato a presidente da República no ano passado, dizia ontem a um interlocutor que tinha 99,9% de chances de estar na passeata contra Dilma Rousseff no próximo domingo. O evangélico carioca planeja estar na Avenida Paulista, local que deverá receber a maior concentração de anti-petistas.
Em um dia, vídeo que mostra Wyllys evitando Bolsonaro em avião tem mais de 65 000 compartilhamentos nas redes sociais
O vídeo em que Jean Wyllys aparece mudando de assento no avião para não viajar ao lado de Jair Bolsonaro foi visto 686 478 vezes no YouTube até agora. De acordo com um estudo inédito da Consultoria Bites, notícias sobre o assunto foram compartilhadas 65 660 vezes em Facebook, Twitter e Linkedin.
Nas últimas 24 horas, o caso de “discriminação” e “heterofobia”, nas palavras de Bolsonaro, só foi menos repercutido nas redes sociais que o adiamento da votação sobre o indexador das dívidas dos estados e municípios no Senado, com 160 615 interações, e a final do BBB15, com 156 882 interações.
Ala do PMDB de São Paulo corteja Celso Russomanno
Em tempos de desgaste forte do PT em São Paulo, uma ala do PMDB anda cortejando o pré-candidato do PRB à prefeitura paulistana Celso Russomanno.
Em tese, os peemedebistas estão bem amarrados na aliança com o prefeito Fernando Haddad, que já se dispôs a entregar o posto de vice na chapa para Gabriel Chalita.
Mas como o cenário ainda é muito incerto, parte dos peemedebistas prefere se garantir. A ideia é atribuída em parte a Paulo Skaf, que acabou escanteado nas negociações do PMDB paulistano com o PT.
Antigo empregador do ‘homem dos ratos’, Paulinho diz que manifestante agiu por conta própria
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SDD-SP), empregava em seu gabinete até o começo do ano Marcio Martins de Oliveira, que soltou ratos durante a sessão da CPI da Petrobras desta quinta-feira, durante depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Oliveira, segundo ele, foi demitido na virada do ano, por não atender aos requisitos técnicos para a vaga que preenchia. Paulinho garante que não teve nada a ver com a ação, que provocou confusão na sessão. Mas conta que Oliveira é um “cara gente boa”.
Ainda assim, Paulinho aproveita para disparar contra o tesoureiro do PT: “Chamar o Vaccari de rato é ofender o rato”.
Família Bolsonaro em festa
Os três Bolsonaros deputados – os federais Jair e Eduardo e o estadual Flávio – se reuniram com uma dúzia de pessoas hoje em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, e dispararam fogos para comemorar o aniversário do golpe militar, que faz 51 anos esta semana.
A família está cada vez mais performática. Filmaram um vídeo (assista aqui) com direito a trilha sonora.
SBT 1 X 0 Ibope
O SBT acaba de vencer uma batalha judicial contra o Ibope no STJ. Depois de uma decisão da 3ª Turma do Tribunal, o instituto terá que abrir todos os detalhes de sua metodologia de aferição da audiência das emissoras de TV.
Desde 2001, o SBT briga para ter acesso ao que considera uma caixa-preta.
Petistas voltam a se queixar da ‘paulistização’ do ministério
A indicação de Edinho Silva para a Secretaria de Comunicação Social do governo voltou a alimentar a gritaria em setores do partido contra a “paulistização” da cota do PT no ministério da presidente Dilma Rousseff.
Além de Edinho, são ligados ao PT de São Paulo vários ministros de Dilma, entre eles Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações), Arthur Chioro (Saúde) e Luís Inácio Adams (AGU).
PMDB vê ‘simbolismo’ em ter Eduardo Cunha como autor da PEC dos 20 ministérios
O PMDB alardeia por todos os lados que o autor da proposta de emenda à Constituição que prevê a redução do número de ministérios para 20 é de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Quer aproveitar ao máximo o “simbolismo” da coisa.
O texto está pautado para ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) na próxima terça-feira, em mais uma alfinetada do PMDB no Planalto.
Tales Faria: PMDB proporá redução de ministérios. É o troco pela paralisia de Dilma
Precaução extrema
Horas antes da divulgação da ‘Lista do Janot’, na sexta-feira passada, o deputado federal Júlio Lopes recebeu uma ligação. Do outro lado da linha Francisco Dornelles queria saber se o afilhado político já havia redigido uma nota de esclarecimento para a imprensa sobre o envolvimento no Petrolão. Naquele momento, o craque Dornelles, ex-presidente do PP, já elaborara um texto negando qualquer tipo de acusação. No fim das contas, nenhum dos dois foi acusado de nada.
Maluf defende afastamento de Ciro Nogueira da Presidência do PP
Fonte: O Estado de S. Paulo
Encontrando um culpado
Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo pediram ao deputado Elvino Bohn Gass, do PT gaúcho, que apelasse ao colega Jeronimo Goergen, do PP do Rio Grande do Sul, para que ele pare de insuflar o movimento grevista dos caminhoneiros, ainda forte no Rio Grande do Sul.
Um ministro já havia dito a ruralistas que Goergen vinha incentivando os protestos.
Goergen nega e provoca:
- Essa crise interessa ao governo, porque tira o foco da operação Lava-Jato. O governo deveria negociar.
A propósito, o PP gaúcho rompeu formalmente no começo da semana com o restante do governo. Agora, afirmam ser de oposição.
Ana Amélia versus Ciro Nogueira
No esforço de descolar a imagem do PP da sangria que se avizinha com a Lava-Jato, deputados e prefeitos do partido vêm insuflando Ana Amélia a se lançar candidata a presidente do partido contra Ciro Nogueira.
O PP é o partido que, até agora, mais teve nomes citados nas delações premiados de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.
Embora negue ter decidido qualquer candidatura, Ana Amélia admite que as próximas semanas serão tensas para o PP:
- Estamos num momento muito delicado. Precisamos ver até onde o partido está contaminado pela Lava-Jato. Teremos que fazer uma faxina.
Bolsonaro defende que PP expulse envolvidos na Lava Jato
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) tem defendido que seu partido expulse todos os envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. Proporcionalmente, o partido é o que mais apareceu nas investigações, até o momento.
“O Alberto Youssef já disse que no meu partido só sobrariam dois. Eu não sei quem são os dois, mas, se eu recebi algum dinheiro, o partido não levou meu voto para o Executivo”, diz Bolsonaro.
Saiba mais: Lava Jato paira sobre Eduardo Cunha e mais 16 membros do novo Congresso
Dos 45 parlamentares da sigla, seis foram citados nas investigações: os deputados federais José Otávio Germano (RS), Luiz Fernando Faria (MG), Nelson Meurer (PR) e Simão Sessim (RJ) e os senadores Benedito de Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI).
No Congresso Nacional, a expectativa é de que até o fim do mês o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente a lista oficial dos parlamentares citados nos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef e peça a abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal.
Leia também: Bolsonaro desiste da Comissão de Direitos Humanos
Estresse no PSOL
Uma entrevista coletiva de integrantes do PSOL ontem, para o partido se posicionar frente à situação nacional mostrou como o pequeno partido é cheio de fraturas. Era a primeira vez que Luciana Genro e Randolfe Rodrigues se viam desde a desistência dele de ser candidato a presidente.
O beijinho de Luciana no rosto de Randolfe seria um gesto de reconciliação se, logo depois, ela não tivesse soltado:
- Queremos eleições gerais.
Randolfe, Jean Wyllis e o novato Edmilso Rodrigues, do Pará, logo pularam. Dizer que quer eleições gerais neste momento significa, em outras palavras, defender o impeachment de Dilma.
Depois, Luciana disse que não era uma posição do partido a realização de eleições gerais neste momento.
Passados alguns minutos, foi a vez de Jean se estranhar com o também novato Cabo Daciolo, evangélico fervoroso, que, na sua vez de discursar, disse “falar em nome de Deus”. A convivência de ambos, como esperado, tem sida tensa na Câmara.
URGENTE: MALUF ANUNCIA CANDIDATURA À PREFEITURA DE SÃO PAULO
‘É inacreditável a vocação do PT para o crime’, diz deputado tucano
Diante da suspeita de que o governo federal estaria negociando cargos nos estados em troca de apoio ao candidato petista à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), o PSDB tentará convocar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, para dar explicações ao Congresso Nacional.
Leia também: Chinaglia nega oferecimento de cargos por apoio
Mesmo antes de ouvir a versão do ministro petista responsável pelo diálogo entre o Planalto e o Congresso, o ex-líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), preferiu a tática de atirar para então perguntar e elevou o tom da crítica.
“É inacreditável a vocação do PT para o crime”, disse Sampaio, que atua também como coordenador jurídico do diretório nacional do PSDB. “Nem bem começou a nova legislatura e parece que eles não têm jeito. Não aprenderam nada com as condenações do mensalão e com as provas da Lava Jato”, acrescentou o tucano em referência à operação da Polícia Federal que apura supostos desvios na Petrobras e que, além de petistas, também tem no hall de citados o senador eleito Antônio Anastasia (PSDB-MG).
Aliado de Júlio Delgado (PSB-MG) na disputa pela presidência da Câmara, Sampaio disse ainda que o pedido de convocação “não é contra o governo, mas sim em defesa do Legislativo”.
Barra de ouro da Campanha do Ouro de 1932
Uma das 16 barras de ouro que foram fundidas com o ouro arrecadado para serem guardadas para posteridade. Apresentei neste link uma das barras de prata.
- No início da Revolução de 32 os bônus de guerra ajudavam a financiar a luta e eram bem aceitos, mas com as vitórias das tropas federalistas os bônus poderiam deixar de ter seu valor pago, então os revolucionários lembraram da campanha alemã na 1ª Guerra Mundial:
GOLD GAB ICH FUER EISEN - DEI OURO POR FERRO
Assim criaram a CAMPANHA DO OURO: DEI OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO.
- A campanha arrecadou um total de 9.152.464$650 (em Réis) ou 120 Milhões de Cruzeiros (em dinheiro de 1951). Seria o equivalente a aproximadamente R$ 31.591.452,66 hoje em dia (atualização janeiro de 1951 a janeiro de 2010 tendo por base o índice IPC-SP FIPE)
- Com a Revolução irremediavelmente perdida, optou-se pela doação dos bens para a Santa Casa de Misericórdia (antes dos ditatoriais colocarem as mãos no dinheiro) e esta cuidou da fundição deste valor em barras de OURO E PRATA sendo que destas foram feitas 16 de OURO e 104 de PRATA em caráter comemorativo.
- 4 barras de prata e quatro de ouro foram doadas: Museu Paulista, Museu da Cúria Metropolitana, Associação Comercial de São Paulo e Museu da Santa Casa de São Paulo. As outras 12 de ouro e 100 de prata foram vendidas juntamente com diplomas e o dinheiro arrecadado repassado ao fundo da Santa Casa. Um parêntese muito interessante: Todos os diplomas comemorativos foram impressos em papel do ano de 1797 com o selo do Império de Portugal.
Abaixo vemos em detalhes de um conjunto com a barra de ouro número 2, que está em uma coleção particular em São Paulo. Agradeço ao dono da coleção por me permitir fotografar essa fantástica peça.
Vem comigo
Ignorando os ataques que sofreu de Marta Suplicy no passado, Gilberto Kassab abriu as portas do futuro PL para a senadora petista. A ideia é tentadora.
Se topar, Marta não teria nenhum problema com a Justiça eleitoral, que autoriza o político a deixar o partido que o elegeu, caso seja para fundar uma nova sigla.
Jay Dyer - Manipulando o Terror
BNDES anuncia financiamento mais vantajoso para ônibus elétricos e híbridos
Ônibus elétrico. BNDES anunciou nesta semana condições mais atraentes para a compra de veículos de transporte coletivo sobre pneus elétricos ou híbridos. Foto: Adamo Bazani
BNDES cria condições mais atrativas para financiamento de ônibus elétricos
Taxas de juros são menores e prazo para pagamento é superior em relação aos veículos a óleo diesel
ADAMO BAZANI – CBN
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social publicou nesta semana novas regras que deixam o financiamento de ônibus elétricos e elétricos híbridos com condições mais vantajosas em comparação aos veículos movidos a óleo diesel.
O objetivo principal é estimular a compra dos ônibus menos poluentes cuja operação pode trazer benefícios aos próprios cofres públicos. Isso porque, ao reduzirem os níveis de poluição, os veículos elétricos e elétricos híbridos auxiliam também na diminuição dos custos com saúde pública relacionados à má qualidade do ar.
De acordo com a circular 01/2015 do BNDES, as taxas de juros para os ônibus elétricos e elétricos híbridos são menores e o prazo para o pagamento foi ampliado.
Enquanto que para o financiamento de ônibus a diesel comuns as taxas variam entre 9,5% e 10% ao ano, pelo Finame PSI, os juros para aquisição de um ônibus menos poluente varia entre 6,5% e 7%.
O prazo para pagamento é de 72 meses para os ônibus comuns e de agora de 120 meses para os elétricos ou elétricos híbridos.
Isso se deve ao maior tempo de vida útil dos ônibus menos poluentes. Até então, não valeria a pena plenamente para o frotista financiar o ônibus e logo aposentá-lo, sendo que ainda há pouco mercado de revenda deste tipo de veículo.
A carência para o início dos pagamentos também é maior para os ônibus elétricos e elétricos-híbridos que é de 48 meses. Para os ônibus comuns, este prazo é de seis meses.
Os fabricantes do setor comemoram e veem na medida a possibilidade de ampliação da frota deste tipo de ônibus no País:
“Sem sombra de dúvida, é um grande incentivo à introdução da tecnologia de ônibus elétrico. Os investimentos em ônibus elétricos vão contribuir para enfrentar os problemas vividos principalmente por grandes cidades como São Paulo. A capital paulista tem quatro mil mortes por ano por causa da poluição atmosférica. Investimento em ônibus elétrico também é investimento em saúde”, disse em nota a gerente comercial da Eletra, Iêda Maria Alves Oliveira.
A Eletra, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, atua há mais de 30 anos no mercado fabricando trólebus, ônibus elétrico-híbrido e que testa na região um ônibus articulado totalmente elétrico que depende apenas de bateria para se mover, não usando a fiação aérea como os trólebus tradicionais. O veículo é fruto de uma parceria com japonesa Mitsubishi.
As regras de financiamento só valem para os veículos fabricados no Brasil.
A Volvo, em Curitiba, desde 2012, faz um modelo de ônibus elétrico-híbrido. A chinesa BYD que testa ônibus elétricos movidos somente com baterias deve inaugurar a linha de produção neste ano em Campinas, no interior paulista.
Os detalhes das regras, podem ser consultados neste link do BNDES:
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Industria/psi_bk.html
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Alberto Fraga pretende assumir comando da bancada da bala
Recém-eleito de volta à Câmara dos Deputados, Alberto Fraga (DEM-DF), já fala em reassumir a dianteira da Bancada da Bala, com a presidência da Frente Parlamentar da Segurança Pública. “Não quero ser dono de nada, mas por uma questão de antiguidade e experiência é natural que eu assuma a presidência”, diz o coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal.
Conhecido por sua atuação contra o Estatuto do Desarmamento, em 2003, Fraga defende o fim completo da maioridade penal. “Não basta reduzir, tem que acabar de vez com a maioridade penal e uma junta de especialistas avaliará se a pessoa tinha o não responsabilidade por aquele crime”, diz.
Bandeiras como a revisão do Estatuto do Desarmamento, a obrigatoriedade do trabalho para presidiários, o fim do chamado “saidão” e a redução de pena por bom comportamento foram outras propostas que levaram o presidente do DEM no Distrito Federal a ser o deputado mais bem votado na região.
Leia também: ONG usa Lula e FHC como garotos-propaganda do Estatuto do Desarmamento
A turma do Levy
Joaquim Levy anda espalhando ex-auxiliares pelas administrações estaduais Brasil afora. Eis alguns exemplos de gente que trabalhou com Levy e agora foi nomeada para cargos nos governos estaduais:
*Em São Paulo, o secretário de Fazenda de Geraldo Alckmin é Renato Villela, seu número dois nos tempos de secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro.
*Em Alagoas, Renan Calheiros Filho nomeou George Santoro como secretário de Fazenda. Santoro foi subsecretário de Receita de Levy no governo Cabral.
*E, finalmente, Antônio Paulo Vogel, o novo secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização do Distrito Federal, foi diretor do Rioprevidência, o fundo de Previdência Social do Rio.
No Facebook, Feliciano cria grupo ‘em defesa da família brasileira’
Com o mote “família em foco”, o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) lançou um grupo no Facebook, “com o objetivo de defender a família brasileira”.
Uma das principais finalidades do fórum é mobilizar a comunidade religiosa para que o projeto que cria o Estatuto da Família seja aprovado o mais breve possível. O PL já foi anunciado como prioridade da bancada evangélica para a próxima legislatura.
Entre outras polêmicas, o Estatuto exclui a possibilidade de união entre pessoas do mesmo sexo perante a lei.
Leia também: Para relator, Estatuto da Família não prejudicará casais gays registrados
"Assad vendeu a síria para o Irã", diz ex-general de Assad
Manaf Tlass |
“Bashar nunca optou a qualquer momento por reformas sérias e credíveis, mas em vez disso escolheu destruir o país do que perder o poder”, disse ao Wall Street Journal o ex-general Manaf Tlass, filho de Mustafa Abdul Qadir Tlass, ex-ministro da Defesa da Síria entre os anos de 1972 a 2004.
“Ele (Al-Assad) vendeu a Síria para os iranianos”, conta o ex-general que agora vive na França.
Tlass contou que desertou em razão do atentado a bomba de 18 de julho de 2012, em Damasco. No atentando, 4 altos funcionários do governo sírio foram mortos, dentre eles o general Assef Shawkat, cunhado de Al-Assad.
Tlass contou ao jornal americano que Shawkat pode ter sido morto pelo próprio regime a fim de calar vozes que eram simpáticas a uma negociação com a oposição. Ele ainda disse que cerca de 24 pessoas entre ex-oficias, atuais oficias, ativistas, rebeldes e oposicionistas acreditam nessa teoria conspiratória. Todas as pessoas que concordam com essa tese tiveram e têm laços estreitos com Assad.
Por fim, o ex-general disse que cerca de duas semanas antes de desertar, seus guardas encontraram 6 dispositivos instalados foram de seu escritório em Damasco.
O criador de partidos
Gilberto Kassab determinou na quarta-feira passada que os chefes estaduais do PSD consigam 1 milhão de assinaturas para a criação do PL. Metade disso seria suficiente para a legalização de um partido, mas Kassab não quer repetir o fiasco da Rede de Marina Silva – ainda não viabilizada por ter assinaturas canceladas em 2013.
O sonho de Kassab é um ter partido encorpado que possa disputar com o PMDB a condição de ser o grande aliado do governo Dilma no Congresso.