Mariani.de

Antes de começar esse post vamos esclarecer que não estou ganhando nadinha para dizer o nome das marcas dos chocolates nessa receita, ok? Aliás, pessoal na Nestlé e da Hershey’s, se quiserem contribuir com o fundo The Cookie Shop de solidariedade, é só entrar em contato comigo que estamos aí, hein? Podem me pagar em chocolate se quiserem.

Esse bolo é o bolo do truque – se você é daqueles que nunca decorou um bolo na vida, ou quando tentou fez uma melequeira e o resultado não foi aquela beleza que sonhaste, essa receita é pra você, minhazamiga. Ou zamigo.

O único pulo do gato é não fazer um bolo mais alto que a altura dos palitinhos de chocolate, nem muito baixo – aí é só seguir as indicações da receita que vc vai ter um bolo mais ou menos na altura certa. Na dúvida, use uma régua que não tem erro.

Aproveite as férias e faça com as crianças, elas vão te achar o maior gênio da culinária que já passou pela face da Terra.

Bolo de Kit kat e M&Ms

Para a massa de chocolate:

• 3 xícaras de farinha de trigo
• 1 e 1/2 xícara de chocolate em pó
• 1 e 1/2 colher de sopa de fermento em pó
•  2 e 1/2 xícaras de açúcar refinado
•  6 ovos
• 1 e 1/4 xíc de óleo de canola, milho ou girassol
• 1 e 1/4 xícara de leite

Para a cobertura  e recheio:

• 285g de chocolate meio amargo picado
• 1/2 xícara de água
• 150g de manteiga sem sal, cortada em pedacinhos, temperatura ambiente

Para a decoração e montagem:

• 16 pacotinhosde kitkat (dá para usar dedinhos de chocolate, tubinhos de wafer, ou qualquer chocolate em palitos)
• Confetti, M&Ms, balinhas de chocolate ou chocoballs, ou o que quiser do gênero, para cobrir
• uma fita para arrematar

Primeiro faça a massa:

Unte e polvilhe com farinha de trigo duas assadeiras redondas de 20cm de diâmetro. Preaqueça o forno a 180 graus.

Numa tigela grande, peneire juntos a farinha, o chocolate em pó e o fermento. Reserve.

Misture o leite e o óleo. Reserve.

Na batedeira, bata os ovos com o açúcar até ficar clarinho e dobrar de volume.  Junte a mistura de leite/óleo e os ingredientes secos peneirados aos poucos, sem parar de bater, até ficar homogêneo. Divida a massa entre as assadeiras preparadas (cuidado para não encher muito se suas formas forem baixinhas).

Asse por mais ou menos 30 minutos, até passar no teste do palito. Deixe amornar e desenforme sobre duas folhas de papel alumínio ou papel manteiga.

Deixe esfriar completamente e nivele, cortando o topo do bolo que ficou arredondado, se precisar. Tente deixar reto, mas não se preocupe muito em ficar perfeito.

Faça a cobertura e recheio:

Derreta em banho maria (ou no microondas, em intervalos de 30 segundos) o chocolate e a água. Quanto estiver bem homogêneo, junte a manteioga em pedacinhos, misturando bem. Deixe esfriar em temperatura ambiente até chegar a uma consistência “espalhável” com espátula.

Montagem:

Coloque uma das massas já frias e niveladas sobre o preto de servir. Espalhe um terço da cobertura com uma espátula.

Cubra com a outra massa e meça a altura com uma régua – se o bolo ficou mais alto que a altura dos palitinhos de chocolate, acerte com uma faca de serra, tentando deixar retinho.

Espalhe o restante do creme de chocolate sobre o bolo e nas laterais, cuidando para não sujar o prato. Não precisa fazer uma camada muito grossa de creme.

Quebre os chocolates, separando os palitinhos, e cole-os por toda a lateral do bolo, bem próximos. Cubra o topo com as balinhas de chocolate, para formar a “piscina” de balinhas.

Com a fita, amarre toda a volta do bolo e arremate com um laço.

Eu não sei se já falei aqui, mas enfim: Eu nunca fui muito com a cara da Nigella. Não tenho muito como explicar… talvez seja aquele frufru todo, talvez seja aquele negócio de se fazer parecer estabanada.

Só que num dia desses, uma promoção de livros me fez mudar um pouco esse cenário. Dois livros da Nigella com preços muito bons. Comprei, pra ter como referência na biblioteca de casa.

Pois bem: Tentei uma receita de sorvete de morango que ficou terrível, muito difícil de dar o ponto, acabei perdendo um montão de morangos lindos, fora uma quantidade absurda de ovos.

Tudo bem, deixa pra lá. Eu acabei fazendo uma outra receita de sorvete de morango com o que eu tinha lá, que ficou de chorar, e logo mais eu venho mostrar pra vocês.

Só que ela teve mais uma chance, numa outra receita. E não é que dessa vez eu fui obrigado a dar a mão a palmatória? Olha só que coisinha linda:

Essa receita apareceu num dia desses, trocando de canal, até que vi um novo programa dela, chamado Nigelíssima, onde ela passeia pela cozinha italiana. Eu tinha visto a Patrícia falando desse programa noutro dia, e realmente ele é muito bom.

O fato é que agora tenho assistido esse programa sempre que posso. Continuo achando a Nigella meio sonsa, mas já posso dizer que gosto dela! Ah, a receita? Vamos lá então!

A ideia é misturar cream chesse e Nutella, numa base que nem é assada. É um doce muito fácil de se fazer, não tem segredo nenhum e o principal: Não há quem não se impressione ao ouvir as duas palavrinhas mágicas, cheesecake e Nutella. Pra fazer, usei o seguinte:

• 250 gramas de biscoitos maizena ou de leite (eu usei os de leite maltado da vaquinha, que sempre tenho em casa);
• 75 gramas de manteiga sem sal;
• 400 gramas de Nutella em temperatura ambiente;
• 100 gramas de avelãs tostadas e picadas;
• 500 gramas de cream cheese em temperatura ambiente;
• 60 gramas de açúcar de confeiteiro.

Comece com a base: junte os biscoitos, a manteiga, uma colher (sopa) de Nutella e três colheres (sopa) de avelãs e triture tudo junto, com a ajuda de um mixer. Você deverá obter uma massa com textura arenosa, boa de se trabalhar.

Cubra uma assadeira de fundo removível, de mais ou menos 20 centímetros com essa massa e leve para a geladeira.

Agora, o recheio: bata o cream cheese com o açúcar de confeiteiro por cerca de 3 minutos. Adicione a Nutella restante e bata por mais uns dois minutos. Você deverá ter uma textura assim:

Coloque esse recheio por cima da base e leve para a geladeira por algumas horas. Remova o aro da assadeira, salpique as avelãs quebradinhas por cima de tudo e sirva!

Eu desconfio que a Nigella iria se apaixonar pelo jeito que eu servi a torta, com fitinha e tudo, num por do sol lindo desses, vocês não acham?

Fácil e prática, do jeito que eu gosto. Tá bom, Nigella, desta vez você me conquistou!

Bolo de fubá? De novo?
Calma, gente! Esse é (bem) diferente!

Bolo de fubá é um dos meus bolos favoritos, então eu sempre penso em variações. E, num desses pensamentos, me veio a cabeça fazê-lo com bastante queijo. Daí, a gula falou mais alto e eu acabei incluindo coco ralado na receita.

E não é que ficou fantástico? Olha só a cor:

Pra fazer, foi bem fácil, desse jeito aqui:

• 2 xícaras (chá) de açúcar cristal;
• 4 ovos;
• 1/2 xícara (chá) de óleo de milho;
• 1 xícara (chá) de fubá;
• 1 xícara (chá) de farinha de trigo;
• 1 xícara (chá) de leite;
• 150 gramas de queijo minas padrão ralado;
• 50 gramas de coco ralado em flocos;
• 1 colher (sopa) de fermento químico;
• um pouquinho de manteiga para untar a forma;
• um pouquinho de açúcar de confeiteiro para cobrir;
• mais 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de açúcar dissolvida, para molhar o bolo (opcional).

Peneire o fubá e a farinha, reservando-os.

Leve os ovos e o açúcar para a batedeira, batendo até obter um creme bem clarinho. Adicione o óleo e bata por mais dois minutos.

Vá acrescentando a mistura de farinha + fubá e o leite, alternando-os, de pouquinho em pouquinho.

Adicione o queijo ralado e o coco e bata mais um pouquinho para tudo se agregar. No final, coloque o fermento e bata por mais 30 segundos.

É só colocar numa forma de furo central e levar para assar em forno pré-aquecido a 180 graus, por uns 40 minutos, ou até o teste do palito mostrar que o bolo está assado.

Eu gosto de molhar bolos com a massa mais pesada assim. Pra isso, eu uso uma xícara de leite com uma colher de açúcar, molhando o bolo antes de servir. Não tem quem não goste de bolo molhadinho, vai?

Por fim, é só cobrir com um pouco de açúcar de confeiteiro e se preparar pros pedidos de mais!

 Se esse bolo durou 15 minutos no café da manhã, foi milagre!

Esse bolo foi feito meio que por acaso, mas acabou se transformando no sucesso da ceia. Foi feito por acaso, pois a receita que eu queria fazer era de um Pandoro (aquele bolo fofinho italiano, típico de Natal). Só que eu não achei a forma para fazer Pandoro!

Como sou brasileiro e não desisto nunca, resolvi fazer um Angel Food Cake, que resolveria a questão. Como eu disse, foi tiro certo: O bolo ficou lindão, não durou nadinha na mesa (tem coisa melhor?) e não tinha uma pessoa que não se impressionasse com toda aquela fofura.

Afinal, tô pra ver um bolo mais leve e fofinho do que um Angel Food Cake. Ele é grande, bonitão, mas só leva uma mísera xícara de farinha. Qual é a mágica?

A massa leva uma dúzia de claras!
Vocês vão falar que é covardia, mas eu não queria um bolo branco, como um Angel Food Cake comum. Resolvi fazer com chocolate e a receita ficou assim:

• 1 3/4 xícaras (chá) de açúcar;
• 1 xícara (chá) de farinha de trigo;
• 3 colheres (sopa) de cacau em pó;
• 1/4 de colher de chá de sal;
• 12 claras de ovos (use as gemas pra fazer quindim depois!);
• 1 e 1/2 colher de chá de Cremor de Tártaro;
• 3 colheres (sopa) de Cointreau;
• 1/3 de xícara (chá) de água morna;
• raspas de três laranjas.

Coloque o açúcar no liquidificador, batendo por uns dois minutos, até ele ficar superfino. Divida o açúcar superfino em duas partes e reserve.

Peneire a farinha com o cacau, o sal e uma das partes de açúcar, por três vezes, pra tudo ficar bem misturado, mas sem gruminhos de farinha. Reserve.

Leve as claras e o Cremor de Tártaro para bater, até as claras começarem a ficar em ponto de neve. Adicione a outra metade do açúcar, o Cointreau e a água morna, batendo mais um pouco, até obter picos duros.

Com uma espátula, devagarinho, vá juntando a mistura de farinha e as raspas de laranja, bem na manha, pra não desmontar as claras em neve. Você vai ter uma massa assim:

O segredo desse bolo é assá-lo numa forma não untada e no final deixá-lo esfriando de ponta cabeça. Acontece que a massa realmente deve “grudar” nas laterais da forma (por isso não untamos) e após assada, não deve “murchar”, enquanto estiver quente. Por isso que ele deve ficar de ponta cabeça. Inclusive, existe uma forma especial pra esse tipo de bolo, que facilita bastante o trabalho. Olha só a minha:

Voltando ao preparo: coloque a massa na forma (se você não tiver a da foto, use uma forma de furo central mais alta, com o fundo da assadeira forrada com um papel manteiga) e asse em forno pré-aquecido à 180 graus, por cerca de 40 minutos. Faça o teste do palito, se ele estiver assado, retire do forno e deixe esfriando como eu falei.

Assim que estiver pronto, a decisão é sua: A sua casa vai estar perfumada pelo bolo, então ou você se aguenta e cobre ele com uma cobertura bacana, ou já devora ele sem cobertura mesmo! Eu me aguentei e fiz uma ganache de chocolate amargo pra cobrí-lo. Mas pode ser chantilly, frutas vermelhas, brigadeiro, ou o que você desejar. O resultado vai ser o mesmo: as pessoas pedindo pra repetir!

Parece trabalhoso, mas não é! Vale a pena fazer no Natal, no Ano Novo, numa tarde preguiçosa ou na próxima vez que bater aquela vontade de bolo!

Frango assado é uma das comidas mais frenéticas que existem: Pode ser o protagonista daquele almoção de domingo, tem aquele aroma incrível, pode ser uma comida pra ser esbaldar e usar as sobras (se existirem) pra inúmeros preparos.

Só que frango assado também pode ser sinônimo de decepção. Se eu falei que o aroma é incrível, o sabor pode ser insosso e a carne seca e dura… quem nunca passou pela situação de comprar um frango de padaria pelo cheiro, chegar em casa e se desanimar?

Eu já! E por isso, sempre que posso, faço eu mesmo em casa, com a técnica que vocês vão aprender aqui. É uma delícia, tando que se sobrar alguma coisa quando você fizer é milagre. Olha só como vai ficar:

A ideia é simples: Trocar a umidade natural do frango por uma umidade temperada, vinda de uma salmoura. Mark Bitman explica em seu livro “De tudo um pouco”:

A ideia por trás da salmoura faz sentido: mergulhar a carne em uma solução com sal por algumas horas ou dias, dependendo do tamanho, para promover uma troca de umidade por osmose. A água temperada é absorvida, resultando em uma carne mais úmida, macia e saborosa.

Eu sempre fiz frangos do jeito tradicional, temperando por fora e as vezes colocando um pouco de azeite ou manteiga por baixo da pele, mas eu garanto: esse jeito é ainda melhor! Dá trabalho, mas compensa. Olha o peito do frango, como fica molhadinho:

Pra fazer é assim:

Comece comprando um frango de aproximadamente 1,5kg. Sugiro comprar na feira, pois são mais frescos, geralmente abatidos no dia anterior.

Para a salmoura, você precisa de:

• 500ml de água;
• ½ xícara de chá de sal;
• 1/3 de xícara de chá açúcar;
• 2 folhas de louro;
• meio maço de tomilho fresco ou 2 colheres de sopa dele seco;
• 2 colheres de chá de pimenta da jamaica, quebradas;
• 1 colher de chá de zimbro, também quebrado (se não tiver zimbro, apenas omita-o do preparo);
• 2 colheres de chá de pimenta do reino, quebradas;
• 3 cravos da índia, inteiros;

Na hora de assar o frango:

• 2-3 colheres de sopa de azeite;
• 1 maçã, ou 1 cebola, ou 1 limão siciliano ou 1 cabeça de alho, todos cortados ao meio;
• sal e pimenta do reino.

Coloque todos os ingredientes numa panela, exceto o azeite, e leve ao fogo alto, para ferver por 1 minuto. Desligue o fogo, acrescente mais 1 litro de água aproximadamente e coloque na geladeira, até que o líquido esteja completamente frio.

Coloque o frango nessa mistura. Ele deve ficar completamente submerso. Se precisar, acrescente um pouco mais de água. Deixe o frango na salmoura por 24 horas ou por até 2 dias, no máximo.

Na hora de assar, retire o frango da salmoura, descarte o líquido e seque bem o frango com papel toalha. Escolha entre a maçã, a cebola, o limão ou alho, e coloque o ingrediente dentro do frango

Amarre o frango e besunte o azeite de oliva por toda a sua superfície. Coloque um pouco de sal e pimenta do reino e leve ao forno pré-aquecido em 200 graus por aproximadamente 1:30h.

Em casa, o frango foi assado direto no espeto giratório do forno. Tenho sorte por ter um forno assim, mas dá pra fazer numa assadeira, na boa. Se quiser, no meio do preparo, vire o frango com o peito para baixo, para dourar a parte traseira. Desvire no final, para deixar a parte frontal sequinha.

E pra ficar melhor ainda, sirva acompanhado dos melhores acompanhamentos já criados para o frango assado: batatas assadas, ou um nhoque ou uma massa, com um molho de tomate bem caprichado, como esse aqui.

A santíssima trindade do almoço de domingo!

Es viernes, loco!

Este é só um compilado de coisas que andei vendo pelas ruas nos últimos tempos. Não é nada de muuuuito estranho, mas são coisas diferentes do Brasil e que, pelo bem ou pelo mal, me chamaram a atenção enquanto andava pelas ruas. E acho essas “besteiras” algumas das coisas bacanas de visitar ou viver em outro país, então compartinho com vocês. As legendas explicam cada foto.

No barrio chino, ou em qualquer outro bairro, esse cara nunca mais vai parar em lugar proibido!

Essa é de dar medo. Ok, foi antes do mega protesto de novembro no Obelisco e mostrou que não há força para um terceiro mandato dela. Uf!

Helicopteros no atacado!? Uau, quero 10! Mas espera, na loja de informática? Nah, são só helicopteros de controle remoto. Cancela a compra.

A moeda estrangeira está super valorizada por aqui. O valor oficial roda em $2,30, mas essa pizzaria no microcentro aceita por $3!

E essa TV perdida na calçada, na Recoleta? Medo de saber como ela ficou assim.

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