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05 Jul 16:38

nevver: Toothpaste For Dinner

11 Jun 16:38

"_Ohn amiga! ele é tão hetero, mas TÃO hetero que só tem uma foto no perfil! olha, ele nunca mudou!"

by dearcap
“_Ohn amiga! ele é tão hetero, mas TÃO hetero que só tem uma foto no perfil! olha, ele nunca mudou!”
31 May 04:38

diggly: fucking engineers 



diggly:

fucking engineers 

29 May 17:43

Will Smith, DJ Jazzy Jeff, And Alfonso Ribiero Reunited To Do The ‘Carlton Dance’

by Josh Kurp

The gimmick of Will Smith rapping The Fresh Prince of Bel Air theme should have long since worn off. Not only because he’s done it so many times, but because he’s now the kind of guy who turns down playing a “supporting” character in Django Unchained for a leading role in an M. Night Shyamalan movie. And yet every time he does it, it’s a delight, even when his wiener son Jaden, and his Eraserhead hairdo, is around.

Last night on The Graham Norton Show, Smith was joined by DJ Jazzy Jeff and Alfonso “Carlton” Ribiero to perform “The Fresh Prince” and the infamous “Carlton Dance,” set to the sweet sounds of the Sugarhill Gang’s “Apache (Jump On It).” Please take note of Heather Graham in the background, still dancing like she’s on roller skates.

(Via Pajiba)

29 May 17:29

“Samus faces her toughest opponent yet” [video]



“Samus faces her toughest opponent yet”

[video]

29 May 17:06

Photo

by wagatwe


12 Mar 17:26

http://dropsdafal.blogbrasil.com/archives/2013_03.html#019256

encontros, esbarrões, vislumbres

"Tenho cá pra mim que se engana quem pensa que o amor é feito de semelhanças. Tendo a achar que ele é feito de encontros, esbarrões, vislumbres. E daquela linha tênue entre desejar o outro em nós, pra nós e reconhecer o outro em si mesmo. O amor, penso eu, é feito do reconhecimento da diferença."
Luciana

08 Mar 16:33

Na Rua do Limoeiro

by camilalpav

Da janela lateral do quarto de dormir, não há nem sinal do Lô Borges. Às três da manhã, eu ouço:

- Gordaaaa! Sua gorda filha da puta! Vai roubar o homem dos outros lá na puta que pariu. Sua puta. Filha da puta. Gorda filha da puta, lazarenta. Lazarentaaaaa, gordaaaaa. Dentuça! Gorda dentuça. Pensa que é esperta roubando meu homem, sua retardada. Retardada! Lazarenta! Gorda! Gordaaaaaa!

Rewind stop replay por uns quarenta minutos, onde se ouvem todas as combinações possíveis das palavras gorda, lazarenta, dentuça, filha, retardada e puta.

Se eu fosse uma pessoa com um pingo de orgulho próprio, vestiria uma roupa, desceria até a calçada e diria assim:

- Minha senhora, vamos aos fatos. Número um: a moça é gorda. Número dois: a moça é dentuça. Número três: a moça se acha mais esperta que você – portanto, é uma sabichona. Isto posto, você pretende continuar chamando o Cebolinha de “meu homem” até quando?

Existem muitas pessoas tristes no mundo, mas há todo um círculo especial de tristeza reservado àqueles que acreditam que homens e mulheres, assim como bicicletas e carteiras, podem ser roubados.
27 Jan 02:30

Carolina Maria de Jesus

by noreply@blogger.com (William Pereira)

Meu Avô

Quando estava contente, cantava:
Cuidado com esta negra!
Que esta negra vai contá.
Cuidado que esta negra
É puxa-saco da sinhá.
Cuidado com esta negra
Que esta negra já contô.
Cuidado que esta negra
É puxa-saco do sinhô.
Esta negra é caçambeira.
Gosta só de espioná.
Esta negra é faladeira
E conta tudo pra sinhá.
Esta negra é perigosa!
Tudo que vê ela fala,
E a sinhá fica nervosa
E nos prendem na senzala.


Carolina Maria de Jesus nasceu em Minas Gerais, em 1914, numa comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Filha ilegítima de um homem que já era casado, foi tratada como pária durante toda a infância, e sua personalidade agressiva não fez nada para aliviar a situação. Quando chegou à idade de sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro pagou as despesas para Carolina, bem como outras pobres crianças negras no bairro. No entanto, ela parou de freqüentar a escola pelo segundo ano, mas aprendeu a ler e escrever. Ela mal sabia na época, essas coisas desempenhariam um papel muito importante na sua vida adulta. 

A mãe de Carolina tinha dois filhos ilegítimos, o que ocasionou sua expulsão da Igreja Católica enquanto ela ainda era jovem. No entanto, ao longo de sua vida, ela foi uma católica devota, mesmo nunca tendo sido readmitida na Igreja Católica. Em seu diário, ela muitas vezes fez referências bíblicas, e à Deus:
"...Eu dormi. E tive um sonho maravilhoso. Sonhei que eu era um anjo. Meu vestido era amplo. Mangas longas côr de rosa. Eu ia da terra para o céu. E pegava as estrelas na mão para contemplá-las. Conversar com as estrelas. Elas organizaram um espetáculo para homenagear-me. Dançavam ao meu redor e formavam um risco luminoso. 
Quando despertei pensei: eu sou tão pobre. Não posso ir num espetáculo, por isso Deus envia-me estes sonhos deslumbrantes para minh'alma dolorida. Ao Deus que me protege, envio os meus agradecimentos."

Em 1937 sua mãe morreu e ela foi forçada a migrar para a metrópole de São Paulo. Carolina fez sua própria casa, usando madeira, lata, papelão, e qualquer outra coisa que pudesse encontrar. Ela iria sair todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. Quando ela encontrava revistas e cadernos antigos, guardava para escrever dentro Ela começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como foi morar na favela. Isto irritava seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles.

Teve vários casos amorosos quando jovens, embora tenha se recusado a casar-se, por ter visto muita violência doméstica na favela. Ela preferiu permanecer independente. Todos os seus três filhos tinham pais diferentes, um dos quais era um homem rico e branco. Em seu diário, ela detalha o cotidiano de favelados e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que ordem as suas vidas. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero pode levar as pessoas de alta autoridade moral a comprometer seus princípios, honra, e a si mesmos simplesmente para conseguir comida para si e suas famílias. Não há nenhuma chance de economizar dinheiro, pois quaisquer ganhos extras devem ir imediatamente para pagar dívidas.




O Diário de Carolina Maria de Jesus foi publicado em agosto de 1960. Ela foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, em abril de 1958. Dantas estava cobrindo a abertura de um pequeno parque municipal. Imediatamente após a cerimônia uma gangue de rua chegou e reivindicou a área, perseguindo as crianças. Dantas viu Carolina de pé na beira do playground gritando "Saia, ou eu vou colocar você em meu livro!" Os intrusos partiram. Dantas perguntou o que ela queria dizer sobre seu livro. Ela se mostrou tímida no início, mas levou-o para seu barraco e mostrou-lhe tudo. Ele pediu uma amostra pequena e correu no jornal.
A história de Carolina "eletrizou a cidade" e, em 1960, Quarto de Despejo, foi publicado.



A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (a wikipédia gringa diz que foras trinta mil cópias vendidas nos primeiros 3 dias). Embora escrito na linguagem simples e deselegante de uma favelada, seu diário foi traduzido para treze idiomas e tornou-se um best-seller na América do Norte e Europa. Mas não foi somente fama e publicidade que Carolina ganhou com a publicação de seu diário, mas desprezo e hostilidade de seus vizinhos. "Você escreveu coisas ruins sobre mim, você fez pior do que eu fiz", gritou um vizinho bêbado. A chamavam de prostituta negra, que tinha se tornado rica por escrever sobre a favela, mas recusou-se a compartilhar do dinheiro. Junto com as palavras dos vizinhos cruéis, as pessoas jogavam pedras e penicos cheios nela e em seus filhos. As pessoas também estavam com raiva porque ela se mudou para uma casa de tijolos nos subúrbios com os ganhos iniciais do seu diário. "Vizinhos se juntaram ao redor do caminhão e não deixá-la partir. "Você acha que são de classe alta agora, não você", eles gritavam. Os vizinhos locais desprezava mesmo que a alta realização de seu diário aumentou o conhecimento dessas favelas ao redor do mundo. Para vizinhos locais Carolina esta publicação foi uma contusão de seu modo de vida.


A filha de Carolina, Vera, afirmou em entrevista que sua mãe sempre gostou de ser o centro das atenções, e aspirava a se tornar uma cantora e atriz. No entanto, apesar de seus esforços para o fazer, a editora informou-lhe que isso não iria beneficiar e que ela deveria continuar a escrever seus livros. Além do Quarto de Despejo, escreveu também Casa de Alvenaria (1961), Pedaços de Fome (1963), Provérbios (1963) e Diário de Bitita (1982, póstumo). Ela morreu em 1977, aos 62 anos.





27 Dec 14:28

4:20

by Alexandre Matias

26 Dec 18:48

Photos of people growing up with their pets <3

by noreply@blogger.com (Lori)
Pena q eu e o Shinji não gostamos de tirar fotos.

 
 

Sent to you by Lori via Google Reader:

 
 

via Women to the Front on 10/29/12







buzzfeed:

These photos of people growing up with their pets are so adorable that it makes me forget about the impending Hurricane doom currently on it's way.


 
 

Things you can do from here:

 
 
22 Dec 16:44

http://marinaw.com.br/2012/12/#014293

by Marina

Vocês viram a pesquisa que fizeram? A mulher prefere ouvir "Você está magra" do que "Eu te amo".

01 Dec 13:48

MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR.

by noreply@blogger.com (Meninas Black Power)
    Volta e meia a gente divulga fotos de mães e filhotes crespos na página. A mensagem é sempre a mesma: "Crespo é lindo! Ensine." Infelizmente ainda há uma enorme carência quando falamos da construção de referenciais onde nossos crespinhos se enxerguem, que se pareçam com eles, incentivem as características que eles possuem como algo único e especial. Algumas mães escrevem pra nós pedindo dicas de produtos, querendo saber como falar com seus filhos sobre o cabelo deles... É uma missão árdua quebrar dentro dos lares as barreiras socialmente impostas, fazer com que os pequenos saiam de casa com argumentos suficientes pra afirmar o que são e influenciar outros. 
    Pensando nisso, juntamos a proposta inicial de falar de literatura afro com a necessidade de exemplificar que, na busca por edificar o cérebro deles, podemos e devemos contar coisas onde eles se vejam. Histórias que falem de respeito, ancestralidade e identidade. Enquanto Cinderela e Bela Adormecida forem os únicos padrões de beleza e glamour que mostramos pras meninas, por exemplo, não poderemos esperar que elas cresçam sem desejar cabelo liso, claro, grande e um príncipe nada real. Mesmo gostando de desenhos animados e da esfera "princesística", o padrão oferecido e perseguido é a ditadura que devemos combater. Da África fluem muitos herois e princesas fortes, resistentes. Tem sido assim até hoje e sempre será.    Abaixo vão algumas sugestões de livros pra inspirar vocês. Retiramos do blog da Kitabu, livraria negra que fica na Rua Joaquim Silva 17, Rio de Janeiro. 
A MENINA E O TAMBOR
AUTORA: SÔNIA JUNQUEIRA EDITORA: AUTÊNTICA R$ 27,00

       


                    
A VASSOURA DO AR ENCANTADO  (LITERATURA ANGOLANA) AUTOR: ZETHO CUNHA GONÇALVES EDITORA: PALLAS R$ 38,00



CIÚME EM CÉU AZUL AUTOR: JOEL RUFINO EDITORA: GLOBAL R$ 23,00





MEUS CONTOS AFRICANOS AUTOR (SELEÇÃO): NELSON MANDELA EDITORA: MARTIN FONTES R$ 57,00






PRINCESA VIOLETA AUTOR: VERALINDÁ MÉNEZES R$ 25,00









AMANÍ AUTOR: JORGE DIKAMBA EDITORA: NOVA ALEXANDRINA R$ 24,00






WINNIE: HISTÓRIA DE UMA PRINCESA
AUTORA: CARMEM PONTES EDITORA: POD R$ 25,00
  Não dá pra compar o livro? Sem problemas! Inventem histórias assim. O importante é falar, ok? Inspirem muito.




  
28 Nov 00:15

Roy Ayers – Ubiquity

by dOk

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Roy Ayers’ leap to the Polydor label inaugurates his music’s evolution away from the more traditional jazz of his earlier Atlantic LPs toward the infectious, funk-inspired fusion that still divides critics and fans even decades after the fact. Although Ubiquity maintains one foot in Ayers’ hard bop origins, the record favors soulful grooves and sun-kissed textures that flirt openly and unapologetically with commercial tastes. Several cuts feature the male/female vocals that would become a hallmark of subsequent Ubiquity efforts, while mid-tempo instrumentals like “Pretty Brown Skin” and “The Painted Desert” feature evocatively cinematic arrangements and intriguing solos that unfurl like psychedelic freak flags. The crack supporting cast including bassist John Williams, keyboardist Harry Whitaker, and drummer Alphonso Mouzon proves equally effective on high-energy numbers like “Can You Dig It” and the Nat Adderley-penned “Hummin’ in the Sun,” which point the way to the mind-expanding funk Ayers would perfect across the sessions to follow. An outstanding record. (allmusic)

Tracklist

01. Pretty Brown Skin
02. Raindrops Keep Fallin’ On My Head
03. I can’t Help Myself
04. Love
05. The Fuzz
06. Hummin’
07. Can You Dig It
08. Painted Desert
09. He Gives Us All His Love

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25 Nov 00:11

Sobre fúria e mágoa

by zander

Minha eterna pequenina,

A vida nos reserva várias coisas e uma delas é uma grande, variada e infindável seleção de frustrações. Frustrações são pequenas pedras (ou pregos) que aparecem na nossa caminhada e são impossíveis de serem evitadas. Digo mais: é por causa das frustrações e das adversidades que aprendemos a arte do abraço, do apoio. Mas a questão, querida, não é o evento da frustração em si, mas como lidamos com elas.

Por vezes uma frustração pode gerar uma mágoa, uma tristeza profunda, um machucado na alma. Quando nos deparamos com uma ferida dessas não há muito o que fazer a não ser olhar para ela, cuidar para que não inflame e não imobilize os nossos sentimentos e vontades e toquemos a vida em frente. São mágoas assim a partida de uma pessoa querida, uma proposta recusada, uma decisão arrependida. Disso podemos apenas tirar aprendizado e tentar não repetir o padrão. Missão impossível quando se trata de amarmos quem não nos ama, de querermos quem não nos quer mas bem factível quando se trata de que vícios temos com a vida, que maneiras rotineiras temos para lidar com os problemas e tentarmos aprender com isso. Aprender de fato, não de abstração pois a mágoa é a dor que paralisa, é a certeza da impotência que pode crescer e virar desespero. A mágoa corrói por dentro e ocupa todos os espaços na memória de quem sofre.

Muitas vezes uma frustração gera uma raiva, uma fúria e uma vontade de remover obstáculos. Sua avó é dessa natureza: não pode ser contrariada que tenta fazer o que acha correto a ferro e fogo e se consome no processo. É coisa de quem guarda muita mágoa dentro de si. Como um pote que chega ao limite e qualquer balanço, qualquer mudança, qualquer gota d’água o fará transbordar. Eu, cá na minha infinita ignorância, creio que é menos prejudicial ter uma raiva e partir para uma ação que contemplar a ferida que nos causam. Todavia é importante saber medir o arco de nosso golpe antes de desferi-lo. Ter o visto negado numa embaixada é algo a ser aceito a priori. A fúria irracional não resolverá o problema. Mas pegar essa fúria e transformar em outra viagem, outro destino é mais produtivo que apenas a contemplação da derrota. A raiva tende a ser mais produtiva também. Ela faz com que mudemos uma situação que achamos ruim, é a expressão do incômodo, do desconforto, da revolta. Não existe um revoltado sem raiva, sem fúria. E a revolta é a chama de todas as mudanças.

O outro lado bom da raiva ante a mágoa é que a raiva desencanta o inimigo. Normalmente o que nos magoa é o que está próximo, dificilmente um desconhecido nos magoa ou frusta tanto quanto uma pessoa próxima, uma pessoa a quem queremos bem. E, normalmente, quem queremos bem nos é especial, encantado. Há uma aura de “amor” no seu entorno e grande amor é aquele que te diz “não”, é aquele que te nega algo que você imagina fundamental – dificilmente é de fato – mas depois de um tempo diz sim e sim para sempre. É a regra primeira do amor eterno. Mas amores eternos não existem, Catarina, e é importante que desencantemos essa imagem para que vivemos a segunda regra fundamental: a que o grande amor ele sempre retorna apenas e tão apenas se os amantes estiverem dispostos. E retorna desencantado, pronto para a realidade, pronto para as mágoas, fúrias, decepções e afins.

E a serenidade sempre acompanha o desencanto.

Do seu desencantado pai,

Tags: amor, amores, avó, contemplação, frustração, grande amor, serenidade
24 Nov 01:37

quarenta escritores se beijando nas grandes cidades

by ana guadalupe

saiu este mês o e-book/antologia cityscapes, organizado pelo poeta americano jacob steinberg, que hoje mora em buenos aires. o livro  reúne 40 autores jovens e muito jovens de vários países escrevendo sobre as cidades onde vivem, incluindo suas relações com o transporte público, os pontos turísticos, a vida sexual, entre outros subtemas recorrentes. percebi que vários textos tratam de beijos. eu represento são paulo, uma honra, com um poema sobre estar na cidade e às vezes não ter certeza disso (não tem beijos, mas tem suor e o móvel que chamamos de cama).

cityscapes recebeu comentários de alguns desses blogs literários curiosos, como HTMLGIANT e the lit pub. o beach sloth escreveu o seguinte sobre meu poema e já não sei se “to answers”, por exemplo, é chacota com o inglês do brasileiro:

Ana Guadalupe wants the city to answers. The city sleeps instead. She demands the city get out of bed. The city refuses. The city sweats out in the bed. 

gostei de ler a coletânea inteira, e meus textos preferidos são aqueles que dizem coisas que eu não diria. um trecho do poema do noah cicero:

I don’t like koreans
I’m from Brooklyn
none
of the Korean
girls will fuck me

todos os textos podem ser lidos aqui.


11 Nov 21:05

Não siga sua paixão

by Marina Rossi

 

“Torne-se muito bom – e a paixão surgirá”

“Quantas vezes você ouviu “siga sua paixão e o sucesso virá”? Isso não quer dizer que o conselho esteja certo, diz o professor Cal Newport, da Universidade de Georgetown, autor de So Good They Can’t ignore you (“Tão bom que não poderão ignorá-lo”, um bordão do comediante Steve Martin).

Amar o que se faz é um objetivo legítimo, diz Newport, mas seguir sua paixão não é o caminho para chegar lá. Por um motivo simples: Não há caminho “certo” esperando você adotá-lo. Paixões originais certeiras são raras – aqueles que desde criança sonham ser médicos, por exemplo. Na maioria das vezes, nossos desejos são baseados em fantasias e oscilam demais. Podem ser perigosos, causando ansiedade e troca constante de empregos.

Por isso, Newport aconselha a parar de ruminar sobre o que o apaixonaria, Em vez disso, desenvolva habilidades raras e valiosas, com estudo, disciplina e repetição. Elas é que permitirão definir os termos de sua carreira, dando-lhe controle e autonomia. Parece com abdicar de sua paixão? Ao contrário: Trata-se de cultivá-la. Seja bom – mas bom mesmo – e a paixão aflorará, afirma Newport.

Em seu livro, Newport cita um antiexemplo de sua tese, uma mulher chamada Julia, que deixou um emprego seguro em publicidade para se tornar professora de ioga – sua paixão. Após fazer um curso de apenas quatro semanas, começou a dar aulas. Menos de um ano depois tinha de viver apenas com tíquetes de alimentação do governo. Para montar sua tese, o autor conviveu algum tempo com tipos diversos, que vão de agricultores orgânicos a programadores de computador, investidores e roteiristas, registrando as estratégias e as armadilhas a ser evitadas. Todos se tornaram excelentes no que fazem sem levar em conta a paixão.

Além das observações empíricas, Newport se baseou também em estudos científicos, como o de Amy Wrzesniewski, professora de comportamento organizacional da Universidade Yale. Ela pesquisou quais tipos de trabalho as pessoas consideram um emprego (modo de pagar contas), uma carreira (caminho para o aprimoramento) ou uma vocação (atividade que é parte importante de sua vida e de sua identidade). O estudo concluiu que os funcionários mais felizes e mais envolvidos não são aqueles que se guiaram pela paixão, mas se desenvolveram o bastante para se tornar realmente bons no que fazem.

Newport sugere quatro regras práticas: Não siga sua paixão, mas descubra quais habilidades pode desenvolver a um nível superior; seja muito bom no que faz, pois a paixão se segue à maestria, e não o contrário; não espere promoções, já que se aprimorar leva tempo; e pense pequeno, mas aja grande, pois o que realmente importa não é achar o emprego certo, e sim descobrir como você pode ser bom em qualquer emprego.

Em resumo, o que você faz para viver é menos importante do que como você o faz”.

 

Esse texto, de autoria de Paulo Eduardo Nogueira, saiu na Época Negócios deste mês (os destaques, em algumas palavras e frases, são meus).

Bora se livrar dos clichês. Paixão tem muito mais a ver com satisfação e empenho, do que com sonhos, muitas vezes confusos e com pouca objetividade. Ou Seja: se joga, que a paixão aparece ;)


Filed under: Eu leio a Bula Tagged: Época Negócios, clichês, paixão, satisfação, trabalho
08 Nov 16:28

http://marinaw.com.br/2012/10/#014183

by Marina

Cobras cegas são notívagas.
O orangotango é profundamente solitário.
Macacos também preferem o isolamento.
Certas árvores só frutificam de 25 em 25 anos.
Andorinhas copulam no vôo.
O mundo não é o que pensamos.

Carlos Drummond de Andrade

08 Nov 16:12

A Softer World

04 Nov 17:42

Generosidade

by Caminhante
Cada dia me comovo menos com os grandes patronos, os doadores, o que fazem da ajuda aos outros a sua causa. Existem tantos ganhos secundários - histórias para contar, admiração dos outros, sentimento de importância, paz na consciência, a certeza de que é uma boa pessoa - que talvez isso tudo já pague o suficiente. O que hoje considero generosidade é algo raro de se ver, difícil de explicar, e que não pode ser reduzido a fórmulas. Quase nunca envolve dinheiro ou posses. É possível ser muito generoso com um sorriso, com silêncio, até mesmo com uma piada. Se eu dissesse que é quem consola quando o outro precisa ser consolado, também estaria errado. Existe gente de monte que faz isso e esse papel seduz porque há muito poder envolvido - quem aceita conselhos se coloca na mão do outro, se entrega a ele. Então eu diria que às vezes abrir mão de aconselhar pode ser generosidade. Ensinar requer muita generosidade, tanta generosidade que às vezes nem quem é pago pra isso nos ensina direito. Penso em quantas coisas fiz errado, às vezes durante anos, e não teve um pra me dizer que havia uma maneira correta ou mais fácil de fazer. Às vezes ser generoso é dizer uma palavra, dar uma única informação, dizer o que já é tão claro. Por isso, quem sabe, para ser realmente generoso é preciso estar distraído ou não dar importância. Quem se concentra no quanto aquilo pode repercurtir e fazer bem ao outro, no fim das contas, pode acabar não fazendo. Das generosidades imensas que eu recebi, quase sempre foram de pessoas que nem sabiam do quanto eu precisava daquilo naquele momento. A generosidade, talvez, seja um modo de ser, um perfume que repercute a quem recebe a brisa na hora certa.
29 Oct 01:05

Aquelas palavras e aquelas coisas

by Tina Lopes
No mercado.
— Nina, o que você quer de janta?
— Penne, mãe! Hmm como eu adoro penne! Faz um penne bem gostosinho pra mim? Vamos comprar o penne pequenininho!
A risadinha de canto do senhor que estava ao lado da menina me fez ver que está na hora de explicar algumas palavras e algumas coisas. 

Mas fizemos as compras e a rotina só me fez lembrar do assunto no dia seguinte, quando caminhávamos da escola para casa.
— Nina, lembra que ontem você ficou falando no mercado do quanto gosta de penne?
— Sim, eu ADORO penne!
— Eu sei, já entendi. Mas então. Preciso te contar que essa palavra, penne, parece muito com outra palavra que não é legal que seja falada assim alto, pra todo mundo ouvir, quando não é dela que se está falando.
— Como assim?
— É que penne é o macarrão, né? Então. E pênis...
— São dois macarrões!
— Não, pênis é o nome que se dá ao pintinho dos meninos, o pipi. Homens não têm pintinho, quer dizer (gasp cof cof) a gente fala pênis. É o nome certo, científico, oficial. O pintinho, quando grande. Bem, quando pequeno também. Ah, você entendeu.
— !!! (estupefata)
— Então, meu amor, quando você fala alto que "adora penne", já viu, né? Fica esquisito porque quem ouve assim de passagem acha que você está falando que adora pênis. 
— CREDO QUE HORROR!

Passado o susto, rimos muito. Mas quem está no inferno tem mais é que abraçar o capeta, né. Então continuei.
— E não é só o pintinho que tem nome científico. A prexequinha também. É vagina.
— Que nome feio.
— Também acho, mas é o nome. A gente chama de prexequinha, pepeca, essas coisas, quando fala com bebezinho, mas de bobeira, porque vagina é o nome correto, como braço, perna, cabeça.
— ... (pensativa)

Andamos mais um pouco. 
— Mãe.
— Oi.
— O que é cu?
*suspiro*
— Em primeiro lugar, é um palavrão. Não pode ficar falando por aí.
— Tá. Mas o que é?
— O nome correto é ânus. 
— Ânus? Parece ano! Como em "tenho oito anos". 
— Pois é. Mas todo mundo praticamente só fala cu. Mas é feio falar cu. Ânus é o buraquinho por onde sai o cocô.
— Ah! Eu pensava que cu fosse o pipi. O pênis.


25 Oct 00:53

Copacabana me engana

Priscilavvieira

"ob de prozac" ahahaha meu deus estou morrendo

Copacabana me engana

É por isso que eu amo o iuthuba.
Um batalhão de cowboys barra a entrada da legião de superheróis.
Eu mal sabia falar quando a Bobão me ensinou a cantar isso. :o)

Lar doce lar.
*
Aê, São Paulo. Vocês quase mimatam. Tava eu crente que o Russas ia pro segundo turno, Crente. Ufa.
Nunca mais brinquem assim, vovó Phal é senhoura idousa, não pode passar por sustos desse tipo.
*
Serjones, nosso dalai lama de cueca samba canção, chama o Natal de A grande depressão. Nesta terra de metrôs que não andam (gente, alguém me explica o metrô? Trudia, parada na estação Vila Madalena, ouço moço fofíssimo perguntar "Ixi, será que não era bom a gente sair e empurrar?', gargalhadas gerais, risos de nervoso), as prateleiras lotadas de chocotones do Ben 10, panetones da Barbie, pais-natal de chocolate, estrelinhas e anjinhos. Em breve, muito breve mesmo, Simone avisando com oito semanas de antecedência que "então é Natal". E a criatura lá, presa na imobilidade, na passividade-agressiva, ou na só agressividade, na dor, no CALOR, naquele bando de comida horrorosa pressa época do ano, beijando tias hiper-maquiadas e tios suados, ganhando meia e caneta com luzinha de raio-laser (se bem que os gatos gostam.... da luzinha jedi, não das meias) e repetindo a mesma mentira abjeta e escrota de todos todos todos os anos: é pelas crianças. Pobres das crianças, vocês deveriam se envergonhar de fazer isso com elas.
*
Ano passado fui a um casamento noutra cidade. Em junho. A companhia aérea perdeu minha mala. Eu fui pro casamento com roupa de avião, rímel emprestado, uma depressão. Me devolveram a mala uns oito meses depois. Ontem chega um e-mail 'Cara Fabia, não nos esquecemos de você. Continuamos buscando seus pertences incessantemente'. Olha. Organização é isso.
*
Considero uma afronta pessoal e uma falha grave de caráter quando me levanto e já é dia.
*
Segundo turno. Serra com Kassaba e Geraaaaaaaldo, Radade com Chispita e Malufãovéi. Não venham me dizer que política é assim mesmo e que alianças são necessárias e todas as racionalizações que vocês cospem na minha cara junto cos perdigoto, que meu Le Roche Posy tá 150 pila, não tou podendo com cuspe.
*
Televisão, né. Depois de ver algumas horas, a mente ativa e indagadora de yours truly fica cheia de questãs (questãs, leitor dropeano, plural de questã). A primeira dela é quem caralhas é Gino Passione, e por que ele está tão feliz com a minha (suposta, supostíssima) felicidade?

Depois: "Porque a minha região íntima tem que estar em equilíbrio sempre", acaba de dizer a fia do reclame. Pera, para tudo. Volta aqui. As partes pudendas da rapariga o quê, de quando em vez ficam meio doidonas? Sério que tem quem estude pra produzir esses trecos? Oi? Gente. Quem tá escrevendo esses negócios, pelo amor. Quem? Quem? Quem?
Bucitine desequilibrada eu não conhecia. Precisa dum OB de Prozac.
*
Hoje entendo que parte significativa de minha (enorme) inabilidade em compreender o mundo, vem do fato deu não saber quem é cantora medíocre mais recente da lista. E não dar a mínima
*
Ah, descobri quem é a cantora medíocre mais recente. Continuo não dando a mínima.
*
Tem plágio que não é plágio mas é plágio, né fios, aí eu leio e, hum, tento encarar como homenagem, que foi assim que minha mãe me ensinou.
*
O diálogo

_ Fal, foi um jantar/casamento/inauguração/festa/ticetra tão divertido (a), por que você não foi?
_ Porque não fui convidada.

,está se tornando uma constante na minha vida, de modos que, ou vocês param de convidar quem é meu amigo (coisa fácil de fazer, já que são mais ou menos duas pessoas, contando com o gato cinza e a minha mãe) ou vocês treinam quem comparecer ao eveinto a não vir fazer fusquinha comigo no dia seguinte (isso é mais difícil, o povo adora fazer fusquinha, imagino que a pessoa fica esperando que eu caia num choro convulsivo na frente dela. Perdeu, tonta, eu choro no banho).
*
Felicidade é assistir reprise do Queer eye.
*
Maliu tá ficando amiguinha do gatinho-peludinho-que-mora-debaixo-dos-carros-da-rua-e-chora-de-fome. Ela vai lá, dá comidinha, conversa com ele e ele tá qua-a-a-se caindo na conversinha fiada dela. Olha. Ele não é o único desta família a cair na conversinha fiada dela.
*
Silvana: é muita incompetência, pelamor
Fal: Sil de deus
Fal: é tudo
Fal: incompetência
Fal: má vontade
Fal: folga
Fal: safadeza
Silvana principalmente safadeza
Fal: vc é uma sábia
*
Dino: Falzuca, são 5 e meia da manhã, você ainda tá aí, mulé, tudo bom? Não dormiu?
Fal: Miiiinino, tudo, mas é cedo demais pra traduzir o que eu tou traduzindo
Dino: Qué isso, Fá, nunca é cedo demais para traduzir isso que você tá traduzindo!
Fal: Hahaha, olha, é.
Dino: Vai falando em voz alta que eu vou te ajudando
Fal: HAHAHAHAHAHA!!! Volta pra cama, seu pervertido.
Dino: Tou tentando.

18 Oct 01:31

ebay

by Author

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A new one. Literally.

Hat tip to Why Evolution is True.

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09 Oct 15:39

Robert Glasper Experiment – Black Radio Recovered: The Remix EP

by dOk

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Robert Glasper’s Black Radio received justifiable critical acclaim for its seamless, accessible, groundbreaking blur of jazz, hip-hop, neo-soul, and rock, and achieved a levelo of marketplace success that even the artist couldn’t anticipate. By contrast, Black Radio Recovered: The Remix Ep goes boldy into more exploratory terrain. Glasper isn’t afraid to get sonic. These six tracks – five remixes from the album and an unreleased track from the BR sessions – dige deeper into beats, synthetic soundscapes, samples, and the more outré regions of the Robert Glasper Expertiment’s musical word.

For more info and buy check: www.robertglasper.com

Tracklist

01. Afro Blue (9th Wonder’s Blue Light Basement Remix) [feat. Erykah Badu and Phonte]
02. Black Radio (feat. Yasiin Bey) [Pete Rock Remix]
03. The Consequences Of Jealousy (feat. Meshell Ndegeocello) [Georgia Anne Muldrow's Sassy Geemix)
04. Twice (?uestlove's Twice Baked Remix) [feat. Solange Knowles & The Roots]
05. Letter to Hermione (Robert Glasper and Jewels Remix) [feat. Bilal & Black Milk]
06. Dillalude #2

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08 Oct 15:43

O adeus

by Caminhante
Li uma vez um texto ótimo da Danuza Leão que ela diz que ex jamais deveria se recuperar de ter nos perdido. Que o bom é encontrá-lo cabisbaixo, triste, doido para voltar. Ele jamais deve casar; se casar, que mesmo assim deixe claro que foi apenas falta de opção, porque o eterno amor dele sempre fomos nós. Talvez a pior sensação do mundo seja pensar que somos dispensáveis. O legal é imaginar o lugar que deixamos sempre ficará vazio, de uma maneira respeitosa. O desejo de tudo dê errado na nossa ausência só não é maior do que a verdade por detrás dele: todos nós somos substituíveis, sempre. A nossa falta pode causar menos ou mais estranheza, ela pode durar um minuto ou um dia, mas o nosso lugar será preenchido e a vida continuará.
Eu me pego pensando no lugar da sala ou no papel que ocupava em cada coreografia e imagino nada acontecendo sem mim. Que as pessoas da minha mais recente ex-escola digam que sem mim não há a menor condição de dançarem, que era de mim que elas copiavam, que eu era a alegria da sala, que sem mim não dá. É claro que não vai acontecer. Mesmo se acontecesse, por melhor que fosse, seria rapidinho; na segunda vez já estaria todo mundo adaptado e fazendo o que deve fazer. Porque eles são ótimos e não dependem de mim para serem ótimos. Se antes riam das minhas brincadeiras, depois rirão de outras brincadeiras - de qualquer forma, minha ausência não tirará o riso e nem a dança de ninguém. Melhor assim. E que haja dança e riso no próximo lugar que eu for.


06 Oct 03:22

Iconic kissing sailor photo depicts sexual assault, not romance

by Lori
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<img class="aligncenter" src="” alt=”" width=”456″ height=”682″ />We’ve all seen the image. It’s appeared and been reproduced in countless magazine and newspapers since it was taken in 1945. A testament to its lasting ubiquity, Buzzfeed listed it at the absolute top of its “50 most romantic photographs of all time” feature just two weeks ago.

But what does it really depict and represent?

As it turns out, rather than a romantic moment between lovers, the image actually and unambiguously depicts an act of sexual assault.  

A London-based feminist has been causing a huge stir on Facebook and in the blogosphere with this very observation.  The blogger known as “Leopard” writes:

“Most of us are familiar with this picture. Captured in Times Square on V-J Day, 1945, it has become one of the most iconic photographs of American history, symbolizing the jubilation and exuberance felt throughout the country at the end of World War II.”

 “Do you get the feeling that something is not quite right?

…Far from being a kiss between a loving couple, we learn that George and Greta were perfect strangers. We learn that George was drunk, and that Greta had no idea of his presence, until she was in his arms, with his lips on hers… It seems pretty clear, then, what George had committed was sexual assault.” [Emphasise mine.]

A closer look at the image in question shows corroborating details that become stomach-turning when properly viewed: the smirks on the faces of the sailors in the background; the firm grasp around the physically smaller woman in his arms such that she could not escape if she tried; the woman’s clenched fist and limp body.

If there is a better symbol for how messed up our ideas about sex and romance are, I can’t think of one.

On the one hand, it shows we’ve come a long way- after all, I’d like to hope that kissing a stranger on the street without consent in today’s world would raise at least some red flags if not garner the proper prosecution it deserves (my hopes are heightened by the existence of a number of voices and awesome organizations working against a culture of street harassment). On the other hand, we still live in a world where as Leopard points out, “the fact that this much-loved photo is a depiction of sexual assault, rather than passion, is an uncomfortable truth, and to call it out as such might make one seem to be a priggish wet blanket.”

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05 Oct 17:02

‘spect2

by Author
Priscilavvieira

desde esse dia, cada vez q ouço a 'respect' original eu lembro da tirinha e começo a rir

Sorry, no can do.

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05 Oct 16:55

A Softer World