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28 Jul 11:31

July 22, 2013


Thanks so much to everyone who came by at SDCC. And extra special thanks to the surprisingly large number of dorks who bought the new ebook. I was pleasantly surprised by the volume on that little labor of love.
22 Jul 16:54

Saiu o primeiro trailer de Cosmos

by Carlos Cardoso

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Em 1980, 33 anos atrás (cof, cof. Um mergulhinho!) a Globo passou, nas manhãs de sábado um programa diferente de tudo que já havia sido visto. Era Cosmos, de Carl Sagan. Uma série de divulgação científica que despertou a chama da curiosidade em toda uma geração.

Ao invés de cientistas em laboratórios assépticos, Carl nos levou pelo mundo, mostrando a Seleção Natural em ação nos caranguejos japoneses, mostrando como um gênio grego mediu a circunferência da Terra 250 anos AC, com precisão de km, e mostrando como para fazer uma torta de maçã, você tem que primeiro criar um Universo.

O senso de deslumbramento de Sagan era contagioso, e até hoje Cosmos se mantém como “a” série de ciências, mas os tempos são outros, o ritmo é outro, e as descobertas são muitas. Carl nos mostrou Marte pelos olhos da Viking, com poucas e granulosas imagens. Hoje temos equipamentos como a HIRISE e a Curiosity. Ele com certeza daria um dedo para assistir ao pouso da sonda. Um vídeo, FullHD, filmado em outro planeta.

Aí entra um Dream Team. Seth MacFarlane, o nerd mais rico do mundo da TV, Ann Druyan, viúva do Diretor Carl e co-produtora do Cosmos original, Brannon Braga, produtor de Star Trek e, comandando a Nave da Imaginação, o astrofísico Neil DeGrasse Tyson.

Considerado o Sucessor Espiritual de Carl Sagan, Tyson chegou a ser convidado para estudar em Cornell, mas preferiu Harvard. Ele é diretor do Planetário Hayden, em Nova York, e figura carimbada em qualquer programa que precise de uma explicação entusiasmada sobre ciência.

Uma das anedotas preferidas de Neil DeGrasse Tyson é sobre um jantar onde conheceu James Cameron, e como bom chato, não poderia deixar de aproveitar a chance e reclamar de uma imprecisão científica: na cena em que o Titanic está afundando (spoiler alert) e ao fundo vê-se o céu estrelado, as estrelas estão refletidas, usaram um fundo aleatório e duplicaram.

Tyson explicou o caso, ao que James Cameron respondeu: “Pois é. Titanic rendeu US$1 bilhão. Imagino quando faturaríamos se tivéssemos usado o céu correto”.

Tempos depois ele recebe uma ligação no escritório. Um dos artistas de efeitos visuais explica que estão preparando a edição especial em Blu-ray de Titanic, e o James Cameron mandou procurarem o Neil Tyson para ele fornecer o céu correto e consertarem a cena.

Esse cara apresentará Cosmos: A Space-Time Odissey, que irá ao ar na Fox e no National Geographic, no segundo semestre de 2014.

A série será atualizada, claro, 30 anos de descobertas científicas fornecerão materiais e imagens magníficas, mas o importante, o entusiasmo, a paixão continuam as mesmas.

Aqui, o primeiro trailer. Não há palavras, pois elas não são necessárias. Coloque em MegaFuckingPowerHD, deixe buferizar, dê play e maravilhe-se.

Ah sim, para conhecer mais de Neil DeGrasseTyson, recomendo MUITO seu podcast, StarTalk, onde ele conversa com cientistas, comediantes, atores, astronautas, cobrindo temas que vão de zumbis, com Max Brooks, a um bate-papo com Alan Rickman.

Não é à toa que ele apareceu em uma história do Super-Homem, onde Kal fazia uma visita anual ao planetário, para observar Krypton, no aniversário da explosão de seu mundo natal, e naquele dia em especial a luz da explosão finalmente chegaria à Terra. Foi uma história menor, mas significativa.

Ele foi inclusive consultado, e sugeriu LHS 2520, uma anã-vermelha a 27 anos-luz da Terra, como Rao, o sol de Krypton. A história foi publicada em Superman #14.



11 Jul 05:47

Seashell

This is roughly equivalent to 'number of times I've picked up a seashell at the ocean' / 'number of times I've picked up a seashell', which in my case is pretty close to 1, and gets much closer if we're considering only times I didn't put it to my ear.
07 Jul 15:19

Faiô.

by Carlos Cardoso

RUSSIA MISSILE

Por mais que o espectador médio se entedie, a verdade é que exploração espacial é algo incrivelmente perigoso. Hoje há menos acidentes graças a uma quantidade imensa de sistemas redundantes. A própria cápsula Dragon teria sido perdida no último lançamento se os nerds não tivessem salvado o dia (sempre eles) reprogramando a cápsula para manobrar com um único conjunto propulsor, dos 4 existentes.

Agora foi a vez dos russos. De novo. Um foguete Proton-M explodiu de forma espetacular ontem, ao decolar do Cazaquistão. Fontes imaginárias suspeitam de contaminação por Potássio.

O Proton levava 3 satélites Glonass-M, o equivalente russo do sistema GPS. segundos após a decolagem algo deu errado, depois deu mais errado, depois F&*#$&*# tudo, para usar terminologia científica. Não ficou claro se o foguete foi autodestruído ou se destruiu sozinho, mas dá para perceber que a carga se solta antes da explosão. Também não temos informações se algo foi recuperado.

[ATUALIZAÇÃO]

O César achou um vídeo mais épico ainda!



04 Jul 05:53

June 16, 2013


Thanks to your contributions I will be doing a drawathon Wednesday. My first with a tablet.
04 Jul 05:52

June 17, 2013


SMBC Theater has a compilation of political sketches out, for your viewing enjoyment.

25 May 02:18

April 28, 2013


14 May 03:32

Mais incrível que um raio é um raio a 11 mil frames por segundo

by Carlos Cardoso

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Temos a ilusão de que conhecemos em detalhes pelo menos os fenômenos naturais básicos, mas em verdade muita coisa ainda é desconhecida. Há uma teoria de que raios cósmicos podem desencadear raios em nuvens de tempestade, e somente em 2011 foi descoberto que alguns raios mais poderosos geram partículas de antimatéria.

No caso e compreensível, estudar raios não é nada simples, dada a energia envolvida e a característica aleatória, tornando imprevisível determinar onde e quando irão cair.

1ponto21gigawatts

OK, quase imprevisível.

Há técnicas onde foguetes levam fios de cobre até as nuvens carregadas, induzindo a formação de um raio, mas a simples existência do fio torna o raio criado não-natural, fica complicado extrapolar os resultados para os casos normais.

Agora a ciência avançou consideravelmente. O Físico de Raios Vladislav Mazur e o meteorologista Tom Warner, trabalhando para a National Geographic conseguiram pela primeira vez filmar com câmeras de altíssima velocidade todo o ciclo de um raio.

O filme completo tem mais de seis minutos, e é possível ver todas as fases do fenômeno. É fascinante reparar como o raio vai “tateando” procurando regiões ionizadas, com menor resistência e mais propícias para sua propagação.

Assista, é lindo. Ah sim: Em tempo real tudo leva menos de 1/3 de segundo:

Fonte: PP



30 Apr 03:26

A melhor forma de combater a pirataria é com mais pirataria

by Marcus Oliveira

Enquanto algumas produtoras insistem em DRMs chatos para tentar impedir o acesso de piratas aos seus jogos, outras apelam para medidas criativas. A mais genial delas surgiu recentemente, cortesia do pessoal da Greenheart Games, que acaba de lançar um jogo chamado Game Dev Tycoon.

Como o nome sugere, Game Dev Tycoon é um simulador de estúdio de desenvolvimento de jogos. Algo parecido com o clássico Game Dev Story para iPhone e Android. A Greenheart está lançando o jogo livre de DRM, então é obvio que ele seria pirateado. Um dos desenvolvedores, chamado Patrick Klug, pensou então que seria uma boa ideia colocar ele mesmo uma versão pirateada do jogo nos sites de distribuição de torrents para ver o que acontecia.

Com isso, os desenvolvedores descobriram que 94% dos jogadores estavam usando a versão pirata “oficial”, que a produtora criou. Foi aí que a diversão começou.

O que os piratas não sabiam é que a versão ilegal criada pela Greenheart tinha um elemento extra: no meio do processo de produção de um jogo no simulador, o jogador começa a receber avisos de que seu produto está sendo pirateado e perde todo o seu dinheiro. Vamos bater palmas de pé para esses caras.
original (1)

E isso não é o melhor (ou pior):  os pirateiros reais eventualmente começaram a reclamar em fóruns online de que o jogo era impossível por conta dos piratas ficcionais. Pega essa ironia transbordando para todos os lados.

Um dos piratas, em um tópico nos fóruns da Greenheart, chegou a perguntar se havia alguma maneira dele colocar DRM no jogo que estava desenvolvendo em Game Dev Tycoon para que ele não fosse pirateado. Sim, eu sei, eu também estou rindo aqui.

original (2)

Quem não está rindo é a galera da Greenheart, apesar de tudo. Klug explica que eles passaram anos se sacrificando por esse projeto e não estão recebendo de volta nem a grana para o cafezinho, graças a toda essa pirataria. E a piada acaba aqui, num tom bastante amargo.

O recado de Patrick para os pirateiros é clara e direta: “Se, daqui alguns anos, você quiser encontrar o motivo pelo qual todos os jogos têm multiplayers online ou algum tipo de microtransação feita para sugar toda a grana da sua carteira, basta se olhar no espelho para ter a resposta”.

Muito respeito pela atitude corajosa e inteligente da Greenheart para combater a pirataria. Você pode ajudar os caras comprando Game Dev Tycoon. Ele custa apenas US$ 8,00. Ou você pode votar a favor deles no Steam Greenlight, também.

>> Vamos sacanear esse piratas safados [Greenheart Games, em inglês]

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29 Apr 16:46

Prepare o babador e veja mais 5 minutos do IllumiRoom em ação

by Dori Prata

No início do ano a Microsoft impressionou muita gente ao revelar o IllumiRoom, um conceito que pretendia aumentar a imersão nos games ao levar as imagens para fora da TV. O primeiro vídeo mostrado era digno de nos deixar de queixo caído, contudo, aquilo era apenas a ponta do iceberg e se você quiser ficar realmente boquiaberto, dê uma olhada na nova demonstração divulgada pela equipe de pesquisa da Gigante de Redmond.

Com pouco mais de cinco minutos de duração, é difícil descrever todos os momentos que me fizeram esboçar um sorriso e já perdi as contas de quantas vezes assisti o vídeo, que de acordo com a empresa foi gravado em tempo real e não possui nenhum tipo de efeito de pós-produção.

Talvez o mais incrível seja a maneira como as imagens projetadas se encaixam naturalmente com aquilo que é exibido na TV, nos fazendo esquecer que existe uma estante ou diversos objetos no lugar, aumentando consideravelmente o campo de visão e principalmente, servindo para deixar os jogos aparentemente muito mais divertidos.

Veja por exemplo os trechos em que o “cenário” em torno da TV treme devido a uma explosão, as balas voando pela sala ou mesmo o jogo de corrida que nos dá a sensação de estar nevando a frente do jogador, inclusive com os flocos de neve se acumulando diante da estante quando ele dá ré ou se movendo em sua direção conforme o carro é acelerado.

Enfim, se essa tecnologia se tornar real e quem sabe, já for adotada pelo sucessor do Xbox 360, que está prestes a ser anunciado, eu não tenho a menor dúvida de que irei querer ter algo assim na minha casa. O único problema será adquirir uma mesa de centro para colocar o projetor =]



21 Apr 14:14

Geologist

'It seems like it's still alive, Professor.' 'Yeah, a big one like this can keep running around for a few billion years after you remove the head."
19 Apr 04:40

Cientista cria inteligência artificial que joga Nintendinho

by Dori Prata

A inteligência artificial que temos hoje pode estar longe daquela vista em obras como O Exterminador do Futuro ou 2001 – Uma Odisséia no Espaço, mas o pesquisador Tom Murphy apresentou algo durante a SigBovik 2013, uma feira anual sobre ciência da computação, que é digno de nos deixar bastante impressionados.

Alegando se tratar de uma IA 100% real, o programa criado por Murphy se vale de ordenação lexicográfica, um sistema matemático usado para ordenar valores, para jogar o primeiro estágio do Super Mario Bros. Para chegar a tal resultado, o cientista criou dois softwares, um chamado LearnFun, que reúne as partidas jogadas pele autor e dados do game, como localização dos inimigos e botões a serem pressionados; e outro conhecido como PlayFun, que aproveita tais informações, ou seja, a inteligência artificial propriamente dita.

O objetivo da máquina é sempre obter o maior placar possível – inclusive explorando bugs e glitches – e no momento Murphy está trabalhando para fazê-la funcionar com outros clássicos, como Karate Kid, Adventure Island, Pac-Man e Bubble Bobble, mas revelou ter falhado em todas as tentativas de colocar a IA para jogar Tetris, simplesmente porque ela tenta aumentar sua pontuação da maneira mais fácil, colocando as peças na parte de baixo da tela de maneira aleatória.

Caso queira mais detalhes sobre o projeto, eles podem ser encontrado aqui e como agora sabemos como tudo começou, resta saber quanto tempo a Skynet levou para chegar a este nível.

[via Wired]



06 Apr 07:19

Stratigraphic Record

All we have are these stupid tantalizing zircons and the scars on the face of the Moon.
22 Mar 10:31

BAD MOTHERFUCKER

by admin
Renan Garcia

CARALHOWWW
Me senti jogando Farcry =)

Da série “Clipes que gostamos de ver por aí”, o sensacional “Bad Motherfucker”, da banda russa Biting Elbows.

Espetacular!

22 Mar 10:18

Quando Sir Arthur Clarke inventou o iPad e os comentaristas de Internet

by Carlos Cardoso

Arthur C Clarke Clarke shirtEm 1945 a revista Wireless World publicava um artigo sobre “relés extra-terrestres”, nome pomposo para estações de retransmissão de sinais de rádio em órbita geoestacionária. Esse artigo definia, incluindo a matemática, boa parte de tudo necessário para você assistir Sky hoje, se não estiver chovendo.

É seguro dizer que a sua antena está apontada para um satélite “parado” em relação à Terra, em um plano a 36.500km de altitude. É a chamada Órbita de Clarke, em homenagem ao criador do artigo, o escritor de ficção científica, físico e matemático Arthur C. Clarke.

Ele era famoso por suas “previsões”, como Internet e smartphones, mas algumas chegam a ser impressionantes em sua precisão. Veja estre trecho de 2001 – Uma Odisséia no Espaço, de 1968.

“Sem sair de sua poltrona, podia ocupar-se com várias coisas. Quando estivesse cansado de relatórios oficiais, memorandos e atas, ligaria o Newspad no circuito de informações da espaçonave e passaria os olhos pelas últimas notícias da Terra. Entraria em contato com cada um dos principais jornais eletrônicos. Sabia de cor o prefixo dos mais importantes e nem precisava consultar a lista fornecida para esse fim.

Ligando a unidade de memória do aparelho, veria a primeira página do jornal escolhido e anotaria os tópicos que lhe interessassem. Cada manchete possuía um código de dois  algarismos. Era só marcar o número desejado para que o pequeno retângulo do tamanho de um selo aumentasse até ocupar toda a tela, formando uma imagem nítida e fácil de ler. Quando terminasse a leitura, faria voltar à tela a página completa e selecionaria outro assunto para exame mais detalhado.

Floyd pensou consigo mesmo que talvez aquele aparelho, apesar da extraordinária tecnologia necessária ao seu funcionamento, não fosse ainda a última palavra na eterna busca do Homem, em seu desejo de comunicações mais perfeitas. Aqui estava ele, em pleno espaço, afastando-se da Terra a uma velocidade de milhares de quilômetros por hora e, no entanto, podia, em fração de segundo, ver as manchetes de qualquer jornal. (Pensando bem, os próprios jornais eram anacrônicos na era da eletrônica.) As notícias eram atualizadas de hora em hora. Ainda que alguém lesse apenas o texto em inglês, poderia passar a vida inteira sem outra ocupação senão ver a sempre renovada torrente de informações enviadas pelos satélites transmissores.

Era difícil imaginar que o sistema pudesse ser mais aperfeiçoado ou tornado mais prático. Porém mais cedo ou mais tarde, pensava Floyd, acabaria sendo substituído por algum novo aparelho, tão impossível de ser imaginado quanto teria sido o noticioso eletrônico para Caxton ou Gutemberg.”

Se você já acha que Clarke descreveu basicamente um tablet, prepare-se. No mesmo texto ele consegue descrever com precisão o atual estado da Internet:

“Outro pensamento vinha-lhe à mente ao ler as pequeninas manchetes eletrônicas. À medida que os meios de comunicação se tornavam cada vez mais extraordinários, seus conteúdos pareciam cada vez mais banais, escandalosas ou deprimentes.”

1968. Se fosse escrito ontem ainda seria atual. Clarke era um gênio. E um bruxo.