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24 Oct 11:19

Overheard On The Subway: The Coolest Conversation Ever Between Two Dads With Gay Sons

by Dan Avery
Eric Franco

Com certeza o Feliciano não representa esses caras

new york subwayNew York blogger Rafi D’Angelo recently overheard a conversation on the subway between two “construction- worker types” who discovered they had something in common.

“I’ve been doing this for about six months now, trying to catch interesting things on the subway,” posted D’Angelo. “But I haven’t had any luck so far because I ride boring trains. Today was good, though.”

Guy #1: “My wife wants me to get fixed like a dog but I don’t see why she can’t just keep taking the pill.”
Guy #2:  No more kids for you two?
Guy #1:  No, she figures we’re both getting too old for a baby.
Guy #2:  How is your boy anyway?  Haven’t seen him in awhile.
Guy #1:  Oh John’s good, pitching this year varsity.
Guy #2:  He’ll definitely have the girls hanging around him now.
Guy #1:  Yeah if he had any time for them.
Guy #2:  Focused on baseball?
Guy #1:  Focused on boys.
Guy #2:  You’re shittin’ me!
Guy #1:  I kid you not.  Came out to me and Mary Ann bold as daylight last year.
Guy #2:  Well I’ll be damned!  I’m not supposed to know it but I overheard Patrick Jr. tell his sister he might be gay not two months ago.
Guy #1:  We all saw that coming though.
Guy #2:  You’re the second person to say that. How’d everybody see it but me?
Guy #1:  It was just a feeling, Pat.  He was always a little soft, ya know?
Guy #2:  I guess you’re right. But damn Charlie, we both have gay kids. What do we do now?  Both our sons are gay.
Guy #1:  We don’t do anything.  We let em be gay and if some kid calls ‘em a faggot we go to their house and raise hell with the parents like normal.
Guy #2:  Well I guess John and Lucinda won’t be getting together like we thought awhile ago.
Guy #1:  Guess not.
**long pause**
Guy #2:  Hey Charlie, you thinkin’ what I’m thinkin’?
Guy #1:  I was for about half-a-second then it got weird and I started thinkin’ about somethin’ else instead.

The future is here, folks.

 

23 Oct 20:06

Talk show de Sergio Mallandro estreia com gafe sobre Hebe Camargo

by Mauricio Stycer
Eric Franco

"Tem a “pergunta gluglu”, a “pergunta ieié” e a “pergunta rá”"

Melhor programa da tv brasileira ou melhor programa da tv brasileira?

Vendo Sergio Mallandro entrevistar Roque, o veterano assistente de palco de Silvio Santos, me pergunto como é que demoraram tanto para lhe dar o comando de um talk show. Com seu personagem meio maluco, desbocado e desengonçado, Mallandro é a pessoa certa no lugar certo.

“Me falaram que você tem uma réplica, na sua cabeceira, do saco do Silvio. Todo dia que você acorda, você dá uma puxadinha. Verdade ou mentira?”, pergunta a Roque, que responde no mesmo tom: “Ai eu pergunto: você vai puxar o saco de pobre, o que você vai ganhar? Então tem que puxar de quem tem.”

“Papo de Mallandro”, exibido pelo canal pago Multishow, dificilmente vai roubar público dos talk shows tradicionais, de Jô Soares, Danilo Gentili ou Marília Gabriela, mas oferece-se como uma alternativa interessante, para quem gosta de programas “lado B”.

Tudo é trash no talk show do Mallandro. O programa tem uma banda no palco, chamada Salcifufu, que encerrou o programa tocando “A Pipa do Vovô”. Tem a ex-mulher e o filho de Mallandro na platéia, em funções indefinidas. Tem a “pergunta gluglu”, a “pergunta ieié” e a “pergunta rá”. Tem as assistentes de palco. E uma lista de convidados para os próximos programas de causar inveja: a dupla sertaneja Edson e Hudson, Mara Maravilha, o cantor Juca Chaves, Zé do Caixão e Inri Cristo.

A certa altura do programa de estreia, Mallandro apresentou a Roque uma série de nomes. O assistente de palco de Silvio Santos devia dar “medalha de ouro” ou “de lata” para os nomes citados. Gugu Liberato (lata), Eliana (ouro), Mano Menezes (lata)…

A coisa corria bem até que Mallandro disse o nome de Hebe Camargo (1929-2012), mas o público não ouviu a resposta. A gravação certamente ocorreu antes da morte da apresentadora. A edição suprimiu a resposta, mas não teve o cuidado de eliminar a voz de Mallandro perguntando a Roque. Uma gafe que faz todo sentido num programa como esse.

Mais informações sobre o programa podem ser lidas na reportagem “Papo de Mallandro” mistura clima de micareta e humor politicamente incorreto. O programa é exibido às quintas-feiras, às 22h30 e reprisado aos sábados, às 16h, 22h30 e 5h da manhã.

23 Oct 20:03

20 Embarrassingly Bad Book Covers for Classic Novels

by Emily Temple

This week, we spotted a terrible, horrible, no good, very bad book cover for Stephen King’s The Shining over at the Guardian. It seems especially unfair for such a modern classic to be saddled with such an ugly cover, and so we were inspired to search the Internet for the worst covers to ever sully the faces of great books, whether at home or abroad. Peek through your fingers at a selection of them after the jump, and if we missed your (least) favorite, add it to our collection in the comments.

shining

As Pxyz points out, this Brazilian cover of The Shining looks like a terrible exercise in ’80s advertising. Her earrings are shiny, though.


26 May 22:46

renancu: its back

Eric Franco

WE HAVE TO GO DEEPER













renancu:

its back

11 Nov 15:38

The giant golden-crowned flying fox (Acerodon jubatus), also...

Eric Franco

I'M BATMAN





The giant golden-crowned flying fox (Acerodon jubatus), also known as the golden-capped fruit bat, is a rare megabat  and one of the largest bats in the world. The species is endangered and is currently facing the possibility of extinction because of poaching and forest destruction. It is endemic to forests in the Philippines.

28 Oct 13:04

#4189

by nobody@onesentence.org (Is it wrong?)
Eric Franco

Quem nunca?

I joined the army simply so I could legally murder a human being.
27 Oct 01:44

Cheesecake de chocolate branco com calda de maracujá

English version

White chocolate cheesecake with passion fruit syrup / Cheesecake de chocolate branco com calda de maracujá

O bolo azedo² que publiquei outro dia foi apenas o início de um frenesi maracujalesco: não somente porque adoro a fruta mas também porque fui hipnotizada por seu delicioso perfume e acabei trazendo maracujás demais pra casa de uma só vez. :D

Sempre tendo a misturar chocolate branco a sabores cítricos porque a acidez parece balancear bem a doçura como nenhum outro sabor faz, e é por isso que não pude resistir a esse cheesecake lindo da Valli Little – só que eu sendo eu adaptei a receita um tiquinho para criar mini versões da sobremesa. :D

Cheesecake de chocolate branco com calda de maracujá
um tiquinho adaptado da sempre maravilhosa Delicious - Australia

- xícara medidora de 240ml

100g de biscoitos Maria/maisena
3 colheres (sopa) de manteiga sem sal, derretida
75g de chocolate branco
2 folhas de gelatina incolor
2 colheres (sopa) de leite integral
250g de cream cheese, amolecido
½ lata (198g) de leite condensado
2/3 xícara (160ml) de creme de leite fresco
1/3 xícara de polpa de maracujá
1/3 xícara (66g) de açúcar cristal
¼ xícara (60ml) de água

Unte levemente com manteiga 4 forminhas de mini bolo com fundos removíveis e capacidade para 1 xícara (240ml) cada.
Base: coloque os biscoitos no processador de alimentos e processe até moê-los. Adicione a manteiga e pulse para incorporar. Transfira a mistura para as forminhas e pressione no fundo de cada uma delas. Leve à geladeira por 30 minutos.
Recheio: coloque o chocolate em uma tigela refratária pequena e leve ao banho-maria (sem deixar o fundo da tigela tocar a água), mexendo até o chocolate derreter. Retire do fogo e deixe chegar à temperatura ambiente.
Coloque as folhas de gelatina de molho em água fria por 5 minutos. Enquanto isso, aqueça o leite em uma panelinha até uns segundinhos antes de começar a ferver. Retire do fogo. Esprema as folhas de gelatina para remover o excesso de água e coloque-as no leite quente, mexendo até dissolvê-las. Reserve.
Coloque o cream cheese, o leite condensado e o leite com a gelatina no processador de alimentos e bata até homogeneizar. Junte o chocolate e pulse para incorporar. Bata o creme de leite fresco até obter picos suaves e incorpore-o delicadamente à mistura do processador. Despeje sobre as bases de biscoito e leve à geladeira por 6 horas ou de um dia para o outro.
Calda: coloque o maracujá no processador de alimentos e pulse para separar as sementes da polpa. Passe por uma peneira e reserve o suco e as sementes separadamente.
Coloque o açúcar e a água em uma panelinha e leve ao fogo baixo, mexendo para dissolver o açúcar. Aumente o fogo para médio-baixo e cozinhe, sem mexer (somente girando a panela ocasionalmente) por 3-4 minutos ou até obter um caramelo dourado – se aparecerem cristais de açúcar nas laterais da panela remova-os com um pincel úmido. Junte o suco de maracujá e 2 colheres (sopa) de água (cuidado pois a mistura pode espirrar), reduza o fogo para o mínimo e mexa até dissolver o caramelo e a mistura engrossar ligeiramente, tornando-se uma calda. Retire do fogo, deixe esfriar um pouquinho e adicione parte das sementes reservadas (a gosto). Deixe esfriar completamente e leve à geladeira.
Sirva o cheesecake regado com a calda de maracujá.

Rend. 4 unidades

24 Oct 23:00

thedailywhat: Dear Ann Coulter of the Day: After Ann...



thedailywhat:

Dear Ann Coulter of the Day: After Ann Coulter referred to President Obama as a retard in a tweet during Monday night’s presidential debate, Special Olympics athlete and global messenger John Franklin Stephens penned her this open letter:

Dear Ann Coulter, 

Come on Ms. Coulter, you aren’t dumb and you aren’t shallow. So why are you continually using a word like the R-word as an insult? 

I’m a 30 year old man with Down syndrome who has struggled with the public’s perception that an intellectual disability means that I am dumb and shallow. I am not either of those things, but I do process information more slowly than the rest of you. In fact it has taken me all day to figure out how to respond to your use of the R-word last night. 

I thought first of asking whether you meant to describe the President as someone who was bullied as a child by people like you, but rose above it to find a way to succeed in life as many of my fellow Special Olympians have. 

Then I wondered if you meant to describe him as someone who has to struggle to be thoughtful about everything he says, as everyone else races from one snarkey sound bite to the next. 

Finally, I wondered if you meant to degrade him as someone who is likely to receive bad health care, live in low grade housing with very little income and still manages to see life as a wonderful gift. 

Because, Ms. Coulter, that is who we are – and much, much more. 

After I saw your tweet, I realized you just wanted to belittle the President by linking him to people like me. You assumed that people would understand and accept that being linked to someone like me is an insult and you assumed you could get away with it and still appear on TV. 

I have to wonder if you considered other hateful words but recoiled from the backlash. 

Well, Ms. Coulter, you, and society, need to learn that being compared to people like me should be considered a badge of honor. 

No one overcomes more than we do and still loves life so much. 

Come join us someday at Special Olympics. See if you can walk away with your heart unchanged. 

A friend you haven’t made yet, John Franklin Stephens Global Messenger Special Olympics Virginia

[specialolympicsblog]

22 Oct 19:54

proverbialdoormat: (lightning-heart)

18 Oct 14:49

4:20

by Alexandre Matias

18 Oct 01:41

Photo

Eric Franco

Olha só, é a Gabi!







17 Oct 13:27

Toda vez que eu vejo isto, tenho certeza que o ônibus espacial vai perder uma asa

by Jesus Diaz
Eric Franco

FALA GALERA, TO PASSANDO, DÁ UMA LICENCINHA, PFVR

Olha só este GIF animado. É o momento mais difícil para o ônibus espacial Endeavour, que andou por Los Angeles rumo a seu local de aposentadoria permanente, no Centro de Ciências da Califórnia.

Estes GIFs vieram do timelapse espetacular que o LA Times preparou sobre a última jornada do Endeavour. E a última foi uma das mais loucas.

Não só o ônibus espacial teve de enfrentar a multidão, como precisou passar por lugares muito apertados. Em alguns momentos, ele quase tocou em árvores e casas. Foram os momentos mais tensos.

Para ter uma ideia melhor, eis uma foto de longe:

A Endeavour foi o penúltimo ônibus espacial a decolar da Terra, e o penúltimo a voltar. A Atlantis foi a última.

Ver isso me deixa um pouco triste. Aproveite a aposentadoria, Endeavour. Você passou por 25 lançamentos perigosos, levou 154 pessoas para o espaço, voltou em segurança e ainda completou a façanha mais perigosa de todas: sobreviver ao trânsito de Los Angeles.

O vídeo não pode ser incorporado ao post, mas você pode assisti-lo aqui: [LA Times]

 

Eis os outros momentos em que as coisas ficaram apertadas:


13 Oct 17:16

Esse tem paciência e tempo pra tirar uma onda com os amigos…

by Alexandre Matias
Eric Franco

maior trollagem

Muita falta do que fazer. Muito bom.

11 Oct 01:59

The Human Jukebox | cdza Opus No. 9

by Rafael Ziggy

08 Oct 13:27

we want time travel



we want time travel

06 Oct 21:26

Quando Super Mario se mistura com Call of Duty, encanadores viram antiterroristas

by Pedro Falcão

Pode não parecer, mas é muita treta viver no mundo de Super Mario. Seja você cidadão do Reino do Cogumelo ou atrelado à corja do Bowser, inevitavelmente você correrá algum risco de morte. Mas pelo menos, o seu mundo é todo fofo com cores e formatos bonitinhos, certo?

Usando o clássico Garry’s Mod, o artista Hakashidnrc cortou o último fio de esperança dos habitantes do universo de Super Mario e deu um visual realista aos personagens, transformando Mario e Luigi em dois guerreiros militares claramente preparados para um ataque terrorista – o resto da tropa de cogumelos também segue fortemente armado. Olha o tamanho dos dentes do Yoshi.

Nem adianta rezar para que a Nintendo dê esse toque Modern Warfare aos jogos do Mario (Mario Warfare?), porque a guerra no Reino do Cogumelo continuará fofinha como sempre foi. Mas pode ter certeza de que seria muito louco se o Yoshi fosse um velocirraptor. O Bowser definitivamente pensaria duas vezes antes de capturar a Princesa.

Para ver esses e outros mashups orquestrados pelo artista, dê um pulinho na sua página no DeviantArt.

O post Quando Super Mario se mistura com Call of Duty, encanadores viram antiterroristas apareceu primeiro em Kotaku Brasil.



04 Oct 20:08

Papo de babaca

by Letícia F.
Eric Franco

O velho Reader aparece no dia que acontece uma treta com o PdH. COINCIDÊNCIA?

O link apareceu na minha timeline ontem à noite. Não cliquei porque não gosto do site (explico abaixo o motivo). Mas hoje ele pulou várias vezes na minha frente, e acabei clicando para ver se o texto do Alex Castro publicado no Papo de Homem sobre feminismo era bacana. Afinal, em um dos twits do próprio site eles chamaram o post de “supremo“. Vai que eu estava perdendo a oportunidade de aprender um pouco, não é mesmo? Havia esquecido como a arrogância do ser humano não tem limites. “Supremo” é um pouco demais.

De todo modo, fui ler. Começa falando como muita gente é feminista, mas não se enxerga como tal. Bacana. Explica a diferença entre feminismo e machismo, relembra que este último mata, analisa rapidamente a questão das “piadas”, faz um pequeno apanhado histórico. Tudo muito válido, mas bem basicão (entendo que o texto deve servir para apresentar o feminismo ao leitor sem conhecimento da causa).

Porém, se o autor pretende fazer um texto ~supremo~ sobre feminismo, ele não poderia escorregar num conceito importante. Alex Castro diz, com todas as letras, que não existe feminismo radical. Exatamente com essas letras, aliás: “Feminista radical não existe. Ao reclamar da patrulha das feministas radicais, por mais delicadamente que seja, você está apenas expondo seu machismo. E todo mundo está vendo”.

Hum, deixa eu ver se entendi: o problema é todo mundo ver?

É isso?

Volto já ao texto do Alex, mas agora cheguei ao ponto que me fez querer escrever esse texto – o post ~supremo~ apenas me encorajou a escrever isso hoje.

O Papo de Homem tem uma parte chamada “Cabana”. Nessa área, há um fórum online e textos exclusivos. Rolam, também, encontros presenciais. Segundo a apresentação do site, mais de 1600 homens já participaram e “desenvolveram algum nível de generosidade, potência, ludicidade, autonomia, entre outras qualidades que focamos”. Como você faz para participar? Bom, você tem que pagar R$ 150 por três meses de acesso e ser homem.

Na Cabana (não ria do nome, por favor. muito pior é a redação, que eles chamam de QG, ou seja, quartel general. ou seja, referência ao militarismo. ou seja, machista. ou seja… ufa) os participantes compartilham experiências e fazem um ~treinamento~ nos encontros presenciais.

Um clube do Bolinha, mas tudo bem. O problema está bem longe de ser esse.

Há algumas semanas eu fiquei sabendo que um dos editores do PdH postou na Cabana um texto falando muito mal da garota com quem ele estava saindo. Tenho prints de tudo. O título é “Na internet, uma linda; na real, não tem como”.

Dou um doce se vocês descobrirem o motivo pelo qual “não tem como”.

Opa!

Doce não, porque doce engorda.

E, afinal, isso impede que um cara queira namorar uma garota, segundo o editor do Papo de Homem autor do tal texto. No início do post ele diz ter conhecido uma garota por meio do Ok Cupid. É mentira. Ela era leitora do site e comentava sempre por lá.

Ele conta como eles ficaram envolvidos nessa aproximação online. Até o momento de se verem pessoalmente: “O que eu encontrei foi a decepção em forma de mulher”.

O que ele fez? Deixo a palavra com o babaca:

COITADA“.

O tal editor postou a história porque, vejam, ele não sabia como terminar com ela. Ele não namoraria uma gorda, mesmo pagando um boquete delícia!!! Poderia ser só uma história inventada para que os moços da Cabana (que estão em ~treinamento~ para se tornarem seres humanos melhores) discutissem a questão da aparência física, em como estamos paranoicos com isso. Seria uma boa discussão.

O problema é que a história era verdade e o carinha, inclusive, ficou com ela mais algum tempo.

No fim do post tem esse ps:

Ela poderia ser identificada pelos amigos dele do Facebook, ela pediu para não falar sobre a noite que tiveram. E mesmo assim ele postou num fórum.

E, como era de se esperar, ela foi identificada. O tal texto chegou ao conhecimento dela, que a partir de então solicitou sua retirada do ar. Foram meses pedindo. Enquanto isso, a garota era zoada – e a autoestima e o equilíbrio emocional dela foram pro espaço. Ela realmente sofreu com tudo.

O post foi publicado em 16 de janeiro e só foi retirado do ar há poucos dias. Eu conversei com algumas pessoas do Papo de Homem sobre isso (não vou postar aqui porque o texto está demasiadamente longo). Hoje mesmo mandei e-mail para o Guilherme, dono do site, dizendo que iria escrever a respeito dessa história e deixando o espaço aberto para eles darem sua versão dos fatos. Ele disse que leria o post depois.

Assim como deixaram para depois o momento de finalmente tirar do ar a postagem que fazia piada sobre a aparência física de uma leitora. Mas talvez eles levem a sério demais a frase do Alex – e o que importa é que ninguém estava vendo, já que “o que acontece na Cabana, fica na Cabana” (andam vendo filmes demais).

Daí pode ficar a dúvida: o que exatamente isso tem a ver com o texto do Alex? Bom, além das contradições no texto que eu já comecei a apontar (e continuo abaixo), há uma coisa importantíssima: como você pode, em público, defender os direitos das mulheres e, quando ninguém vê, tratar uma mulher (ou, simplesmente, um ser humano) como lixo?

Não, não foi o Alex que escreveu o texto zoando a garota. De qualquer forma, trata-se da mesma empresa, o mesmo meio de publicação. Você indicaria/acharia lindo um texto feminista publicado, sei lá, no Testosterona? Não, né?

Falando em Testosterona, aliás, querem saber o que o PdH tem em comum com o blogueiro da MTV? Ambos retuitaram Silvio Koerich e, no dia da prisão dos responsáveis pelo site pelo site misógino, eu e outras feministas questionamos pelo Twitter a ligação entre o PdH e o Koerich.

O que responderam? “Estamos num churrasco aqui no QG, bêbados, e não vamos responder nada!”

O Guilherme estava viajando e, ao tomar conhecimento de tudo, entrou em contato comigo e com outras pessoas – Alex copiado no e-mail – e tentou resolver a cagada feita por um dos seus funcionários (o tuite foi apagado). Eu sei quem foi a pessoa que tuitou, aliás.

A partir desse fato, o Alex Castro escreveu um texto pedindo desculpas, admitindo o erro e dizendo que eles iam melhorar e etc. Ao mesmo tempo, o post da Cabana estava no ar, fodendo com a vida da garota.

Ah! Mas vamos fingir que somos bacanas, vai que alguém acredita?

Muita gente acredita. Vejo feministas retuitando qualquer coisa escrita pelo Alex. Eu sei que um homem feminista é extremamente charmoso, mas fica a dúvida: será que alguns deles não se dizem feministas só para ficarem bem na fita?

Bom, eu, na verdade, não consigo achar sexy um homem que não seja feminista…

Porque é muito fácil dizer “ei, eu já escrevi sobre feminismo” e agir de maneira contrária. O próprio autor reconhece a existência desses caras: “Nada pode ser mais constrangedor do que ver um homem, até então sensível e sensato, se defendendo de acusações de machismo seja dando carteirada (“não posso ser machista porque escrevi isso ou fiz aquilo”)”.

Fiz algumas críticas ao post do Alex no Twitter. Alguém citou a arroba dele e ele, como sempre, veio me questionar. Eu não tinha o menor interesse em conversar, até porque ele veio logo com aquela postura de “o que posso fazer para te fazer feliz?”. Gente? Só há duas maneiras de um homem me fazer feliz: me comendo ou me oferecendo um trabalho bem remunerado. De resto, eu não PRECISO de homem nenhum, especialmente para ser FELIZ (essa é uma busca só minha).

Não conseguem enxergar quão condescendente é essa postura? Pois bem. Voltando ao texto. O autor diz “não existe feminismo radical”, e foi uma das coisas sobre as quais falei no Twitter. Existe SIM feminismo radical. É uma corrente teórica pouco difundida no Brasil, mas com bastante força nos Estados Unidos.

E não tem nada a ver com ser ~radical~ (eu tive um professor de Sociologia da Comunicação que usava a palavra como sinônimo para algo muito bom). Caitlin Moran usa a palavra “estridente” em Como Ser Mulher para se referir a feministas mais incisivas. Justamente porque ela SABE sobre o quê estava escrevendo e que, se ela falar “feminista radical”, ela está se referindo a quem segue a ideologia radfem.

Claro que o público não iniciado na teoria feminista pode não conhecer o termo, mas se você quer ENSINAR milhares de pessoas, que tal se informar um pouco mais? E, se alguém apontar o erro, que tal admitir e não responder uma bobagem?

Poxa, Alex, MUITO OBRIGADA por dizer o que é importante e o que não é importante no movimento feminista!!! Obrigada, obrigada, obrigada. Não sei o que eu faria sem seu conhecimento! Obrigada por me iluminar!

Ele segue falando besteira no texto. No item 15, diz como a culpa do machismo é também das mulheres. Concordo! Mas daí o que ele faz? Em TODOS os exemplos de pais criando os filhos de maneira machista, ele coloca como personagem… as mães!

Porque é claro que apontar o dedo pro oprimido e colocar a mãe como a responsável pela educação parental é muito revolucionário e nada machista… O curioso é que vi muita gente criticando a página Cara, sua namorada é machista por esse motivo – e daí as pessoas acham bonito que um texto do Papo de Homem faça a mesma coisa? Porque o texto foi assinado por um homem e postado num lugar dado a machismos ele é mais válido? Vamos parar com o complexo de vira-latas e parar de abanar o rabo pra qualquer pedaço de osso que jogam pra gente? Nós não precisamos disso.

É preciso lembrar que a luta é de todas nós e que o fato de sermos mulheres não afasta a possibilidade de termos comportamentos machistas. Mas é como diz o texto da Paula Mariá citado na tal discussão acima linkada: “Essa lógica [de que é pior o machismo perpetuado por uma mulher do que por um homem] nada mais é do que uma clássica culpabilização da vítima, as mulheres são justamente o grupo oprimido e sim, internalizaram o olhar e julgamento machistas sobre si mesmas e sobre as outras, essa é inclusive a maior arma do opressor: Ter o oprimido em suas mãos.”.

Uma coisa é nós falarmos para uma amiga que ela está tendo atitudes machistas. Ou, num grupo formado por mulheres, conversarmos sobre como nossas mães nos criaram com “ideais” do patriarcado. Outra completamente diferente é apontar o dedo na cara do oprimido num site voltado ao público masculino!

Daí depois, no item 23, ele fala sobre como o corpo da mulher é da mulher. Discursa sobre o aborto: você, homem, tem que respeitar qualquer decisão que sua namorada tome. Sabe o motivo? Pra ser MÁSCULO.

Não há nada mais másculo do que ter a hombridade de ficar calado na hora certa.”

Porque, é claro, é tudo sobre eles! Sobre tornar o CARA um ser humano de valor – não que ele precise de fato respeitar as escolhas da mulher. Pode? Não, não pode.

(nem vou fazer comentário sobre a palavra “hombridade” – que tem a ver com ser VARONIL, isto é, HOMEM; tampouco sobre “histérica”, que só é usada para nos referirmos… às mulheres.)

Por isso, pra mim, tal texto é apenas mais do mesmo; uma tentativa de parecer bacana para, quando postarem bobagens sexistas, poderem dizer MAS EI, A GENTE TEM UM FEMINISTA AQUI E VÁRIOS TEXTOS SOBRE O TEMA.

Muita gente acreditou. Eu, não.

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04 Oct 18:05

Gerardo Bedoya: 41 cartões vermelhos na carreira. Um mito.

by Ducker
Eric Franco

Um zagueiro educado nas melhores estrebarias da Suiça

No último sábado o meio campo Gerardo Bedoya, atualmente no Independiente Santa Fé, foi para o chuveiro mais cedo pela 41ª vez na carreira durante o clássico colombiano contra o Millonarios.
A tarjeta roja veio em grande estilo. Não satisfeito em acertar um cotovelaço em Yhonny Ramirez, ele ainda deu uma BICUDINHA na testa da vítima, antes e fechar o bolor.

Abaixo o vídeo da “jogada” onde ele alcançou o prestigiado número, e uma foto de uma belo carrinho atuando pela seleção colombiana.