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02 Jun 13:37

Preservação digital – Artigo de Rubens Ribeiro

by Andrea Wanderley

Continuando a comemoração pelo primeiro ano da Brasiliana Fotográfica, publicamos o primeiro artigo  da seção de Preservação Digital do portal, do pesquisador e professor Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva.

“Desafios e alternativas para a preservação digital”

Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva*

Pensar a preservação digital nas instâncias públicas implica em pensar e agir cooperativamente. Creio que não temos saída, ou permaneceremos presos apenas às vontades de realização, mas sem os produtos digitais (quero dizer aqui os produtos eficientes e eficazes) que almejamos. Esse deve ser o “novo” fundamento das ações de preservação de nossa memória visual e de nosso patrimônio documental no universo digital, quando a cada dia geramos mais e mais arquivos nato-digitais, e a cada dia geramos novas versões digitais das imagens fotográficas mantidas em nossas instituições, originalmente criadas nos mais diferentes processos técnicos já históricos, um monumento gigantesco à memória fotográfica nacional.

Se nossa atenção está voltada aos acervos fotográficos, sejam estes de viés arquivístico, museológico ou de caráter biblioteconômico-documental, devemos concentrar esforços em dois sentidos: primeiramente, interrompendo a cultura de “cada um inventa a sua própria roda”: temos que trabalhar em equipes multi-institucionais, para alcançar aprendizados e soluções comuns a todos (não são exatamente as instituições e suas “rodas” que interessam aqui, mas o público em geral a quem se destina a documentação); depois, criando as condições para que o resultado deste trabalho das instituições seja um ambiente digital seguro, tecnicamente e tecnologicamente adequado, não somente para acesso às imagens, mas principalmente visando à preservação das versões digitais de nosso patrimônio fotográfico. Procedimentos padrão para o acesso remoto e a preservação digital de nosso patrimônio fotográfico são possíveis. Já há alternativas para que isso seja realizado. A Brasiliana Fotográfica é uma destas iniciativas formidáveis de acesso multi-institucional, que promove, estimula, aperfeiçoa e possibilita o compartilhamento e a criação de resultados concretos do trabalho cooperativo interinstitucional. Vida longa à Brasiliana Fotográfica!

* Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva é doutor em Ciência da Informação, pesquisador e professor titular do Instituto de Ciência da Informação, da Universidade Federal da Bahia.

02 Jun 13:37

Real Gabinete Português de Leitura

by Andrea Wanderley

Hoje o Real Gabinete Português de Leitura completa 179 anos. O portal Brasiliana Fotográfica homenageia a instituição com a publicação de uma fotografia produzida por Marc Ferrez (1843 – 1923), o brilhante cronista visual das paisagens e dos costumes cariocas da segunda metade do século XIX e do início do século XX.

Fundado em 14 de maio de 1837, o Real Gabinete Português de Leitura é a mais antiga associação criada pelos portugueses do Brasil após a independência do país, em 1822. Teve sua origem numa reunião realizada por 43 emigrantes portugueses no Rio de Janeiro, dentre eles o advogado e jornalista José Marcelino Rocha Cabral, que iria ser eleito primeiro presidente da instituição. O encontro aconteceu na casa do Dr. Antonio José Coelho Lousada, na antiga rua Direita, nº 20 – hoje rua Primeiro de Março. Na ocasião, o grupo decidiu criar uma biblioteca para uso de seus sócios e dos portugueses residentes no Rio de Janeiro. No dia 28 de maio, duas semanas depois, reuniram-se para discutir os estatutos da recém-fundada instituição cultural (Diário do Rio de Janeiro, de 26 de maio de 1837, na primeira coluna).

A primeira sede do Real Gabinete localizava-se em um sobrado, na rua de São Pedro, número 83. Em 1842, transferiu-se para a rua da Quitanda, e oito anos depois, para a rua dos Beneditinos. A sede atual, construída em estilo neo-manuelino e fotografada por Ferrez, foi projetada pelo arquiteto português Rafael da Silva Castro, inspirado no Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa. Em sua fachada, ficam as estátuas de quatro ilustres portugueses: Pedro Álvares Cabral (1467 – 1520), Luis de Camões (1524 – 1580), Infante Dom Henrique (1394 – 1460) e Vasco da Gama (c. 1468 – 1524).

Teve sua pedra inaugural lançada pelo imperador Dom Pedro II (1825 – 1891) em 10 de junho de 1880, data do tricentenário de morte do grande escritor português Luis de Camões (Gazeta de Notícias, de 11 de junho de 1880, na quinta coluna sob o título “Terceiro Centenário de Camões”).  Foi inaugurada em 10 de setembro de 1887 pela Princesa Isabel (1846 – 1921) e por seu marido, o Conde d´Eu (1842 – 1922) (Gazeta de Notícias, de 11 de setembro de 1887, na última coluna). Os monarcas foram recebidos ao som do Hino Nacional, executado por uma orquestra regida por Arthur Napoleão (1843 – 1925). Depois, foi executada a sinfonia “O Guarani”, e Ramalho Ortigão, presidente da diretoria do Real Gabinete, fez um discurso.

Estão sob a guarda do Real Gabinete Português de Leitura cerca de 350.000 volumes, incluindo milhares de obras raras, dentre elas um exemplar da edição princeps de Os Lusíadas, de Luis de Camões, de 1572, e de Amor de Perdição, obra do escritor português Camilo Castelo Branco. O acervo pode ser consultado por qualquer pessoa pois o Real Gabinete tornou-se biblioteca pública, em 1900. Funciona também como centro de estudos e polo de pesquisas literárias. A biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal. Na biblioteca foram realizadas as cinco primeiras sessões solenes da Academia Brasileira de Letras, sob a presidência de Machado de Assis.

Na edição de 28 de julho de 2014 da Revista Time o Real Gabinete Português de Leitura foi destacado como uma das 20 bibliotecas mais bonitas do mundo. Localiza-se na rua Luís de Camões, 30, no Centro do Rio de Janeiro.

01 Jun 14:22

Apply to host DPLAfest 2017

by DPLA

Following a successful DPLAfest 2016 in Washington, DC, we’re looking for next year’s location for another great interactive, productive, and exciting fest. DPLAfest is an annual event that brings together hundreds of people from the cultural, education, and technology communities to celebrate the Digital Public Library of America, our many partners across the country, and our large and growing community of practitioners and members of the public who contribute to, and benefit from, DPLA.

DPLAfest 2016 was co-hosted by the Library of Congress, the National Archives, and the Smithsonian Institution. Those great institutions were proud to host over 450 attendees from across the world for two-days of discussions, workshops, hands-on activities, and fun events.

DPLAfest host organizations are essential contributors to one of the most prominent gatherings in the country involving librarians, archivists, and museum professionals, developers and technologists, publishers and authors, teachers and students, and many others who work together to further the mission of providing maximal access to our shared cultural heritage. For colleges and universities, DPLAfest is the perfect opportunity to directly engage your students, educators, archivists, librarians and other information professionals in the work of a diverse national community of information and technology leaders. For public libraries, hosting DPLAfest brings the excitement and enthusiasm of our community right to your hometown, enriching your patrons’ understanding of library services through free and open workshops, conversations, and more. For museums, archives, and other cultural heritage institutions, it’s a great way to promote your collections and spotlight innovative work taking place at your organization. Hosting DPLAfest also affords the chance to promote your institution nationally and internationally, given the widespread media coverage of DPLAfest and the energy around the event.

If this opportunity sounds right for you and your organization, let us know! We are calling on universities and colleges, public libraries, archives, museums, historical societies, and others to submit expressions of interests to serve as hosts or co-hosts for DPLAfest 2017, which will take place in mid-April 2017.

To apply, review the information below and submit an expression of interest on behalf of your organization via the form at the bottom of this page. The deadline to apply is Tuesday, June 7, 2016. We will follow up with the most promising proposals shortly following the deadline.

Collaborative applications (such as between a university and a nearby public library) are encouraged. Preference will be given to applicants who can provide venue spaces which are located in the same building complex or campus. Please note that some host partners can contribute staffing or other day-of support in lieu of venue space.

Requirements of a DPLAfest 2017 Host Site

  • Willingness to make local arrangements and coordinate with DPLA staff and any/all staff at host institution.
  • An auditorium or similar space suitable for a keynote presentation (minimum 300 people).
  • 10 or more smaller rooms for “breakout” sessions (30 – 50 people).
    • Preference will be given to hosts that can provide breakout rooms equipped with projection/display capabilities.
  • Co-location of proposed event spaces (i.e., enough session spaces in the same building or same campus).
  • Availability of wireless network for all attendees, potentially in excess of 350 simultaneous clients, for free or via conference sponsorship.
  • An organizational commitment to donate use of all venue spaces. (As a small nonprofit with limited funds, as well as a strong desire to keep DPLAfest maximally open to the public, we’re unable to pursue host proposals that are unable to offer free or deeply-discounted use of venue spaces).
  • Ability to provide at least one staff person for every session room to help with day-of AV support, logistical support, etc.
  • Commitment to diversity, inclusion, and openness to all.

Additional Desirable Qualities

  • Proximity to a major airport and hotels.
  • Location outside of the Northeast corridor and the Midwest (we’re rotating the location of DPLAfest each year; we celebrated DPLAfest 2013 in Boston, DPLAfest 2015 in Indianapolis, and DPLAfest 2016 in Washington, DC).

Apply to host DPLAfest 2017

You can learn more about DPLAfest here. Questions? Email info@dp.la.

01 Jun 14:19

DPLA Workshop – RightsStatements.org: Why We Need It, What It Is (and Isn’t) and What Does It Mean for the DPLA Network and Beyond?

by DPLA

We’re pleased to invite our extended community to attend a free two-part DPLA workshop webinar, RightsStatements.org: Why We Need It, What It Is (and Isn’t) and What Does It Mean for the DPLA Network and Beyond? Over the course of two workshops, Emily Gore, DPLA, and Greg Cram, NYPL, will discuss the recently launched RightsStatements.org projectrights statements logo

The goal of RightsStatements.org is to provide standardized rights statements for cultural heritage institutions and aggregators. This two-part webinar series will demonstrate and describe the need for the statements, the rationale behind the statements, and NYPL and DPLA’s implementation plans. Part I of the webinar will cover the need for the statements and the philosophy behind the statements. Part II of the webinar will cover the statements themselves along with the implementation strategy. Participants are highly encouraged to attend both parts, as they will build off each other.

The first part of the series will take place on Tuesday, May 10 at 3:30 PM Eastern (90 minutes), while the second part will take place a week later on Tuesday, May 17 at 3:30 PM Eastern (90 minutes).

DPLA Workshops are online learning opportunities highlighting subjects central to our community, such as education, metadata, technology, copyright, and more. These events are open to the public (registration required).

Register for workshop

01 Jun 14:18

DPLA and the International Image Interoperability Framework

by Mark Matienzo

350x323_IIIF-logoDPLA, along with representatives of a number of institutions including Stanford University, the Yale Center for British Art, the Bibliothèque nationale de France, and more, is presenting at Access to the World’s Images, a series of events related to the International Image Interoperability Framework (IIIF) in New York City, hosted by the Museum of Modern Art and the New York Academy of Medicine. The events will showcase how institutions are leveraging IIIF to reduce total cost and time to deploy image delivery solutions, while simultaneously improving end user experience with a new host of rich and dynamic features, and promote collaboration within the IIIF community through facilitated conversations and working group meetings.

The IIIF community provides the following overview for its mission and goals:

Access to image-based resources is fundamental to research, scholarship and the transmission of cultural knowledge. Digital images are a container for much of the information content in the Web-based delivery of images, books, newspapers, manuscripts, maps, scrolls, single sheet collections, and archival materials. Yet much of the Internet’s image-based resources are locked up in silos, with access restricted to bespoke, locally built applications. … IIIF has the following goals: to give scholars an unprecedented level of uniform and rich access to image-based resources hosted around the world; to define a set of common application programming interfaces that support interoperability between image repositories; and to develop, cultivate and document shared technologies, such as image servers and web clients, that provide a world-class user experience in viewing, comparing, manipulating and annotating images.

Just like our Hubs are much more than data providers to DPLA, we are also much more than an aggregation. Our core services, which are driven by metadata aggregation, are proving to be successful, indicated by our traffic, with 57% of that traffic via portal and 43% through our API. However, part of our larger role is to stand behind the development of efforts that make cultural heritage materials easier to use and share by anyone who wants to use them. Accordingly, we believe it aligns with our larger mission to support the development and implementation of standards and software that make encourage interoperability and reuse of the materials that we aggregate. In turn, from our perspective, DPLA’s support of the International Image Interoperability Framework aligns naturally with these efforts, and we have been encouraging the adoption across our network.

DPLA has a number of motivations for promoting the adoption of IIIF within our network of partners. As noted, we see a high level of value in the use of open standards both within our community, as well as within allied communities within which we participate. However, IIIF also allows us to begin to address some larger needs at DPLA as well, particularly in terms of improving the user experience of accessing, delivering, reusing, and annotating image resources from our Hubs and partners. Our experience has shown us that this work will also have high value internally at DPLA, allowing us to more easily reuse image content in exhibitions and other curatorial contexts. In particular, we are aware of user experience issues through user testing of the DPLA portal, much of which relate to the “last mile” aspects of delivery to resources that we have aggregated. While some of these issues are not necessarily related to images, these aspects nonetheless impact images for us consistently. Across the board, we have discovered that access to images can often be unclear for many users, especially once they land on a DPLA item page. Furthermore, this is not only true for portal users, but API users as well. A lack of a reliable API to identify images that may provide zoomable views or at specific sizes is essentially impossible right now, without crawling the remote site. The consistency that IIIF would bring to the DPLA community would allow for greater possibilities of reuse.

An image from photographer and moving image pioneer Eadward Muybridge's Animal Locomotion series, contributed by Boston Public Library via Digital Commonwealth, http://dp.la/item/7fba90b480b0bcd8ff414238b4c86773.

An image from photographer and moving image pioneer Eadweard Muybridge’s Animal Locomotion series, contributed by Boston Public Library via Digital Commonwealth, http://dp.la/item/7fba90b480b0bcd8ff414238b4c86773.

Currently, there are five DPLA hubs with production IIIF implementations. Three Hubs, Digital Commonwealth, Harvard University Library, and the Internet Archive, all have production services running. Two additional hubs have implementations of the Image API. California Digital Library’s new version of Calisphere supports IIIF for a subset of images from a number of specific institutions in the University of California system, including UC Riverside and UC Merced. Finally, two additional hubs, The David Rumsey Map Collection and ARTstor, have been working to push their implementations to production.

Nonetheless, there are some issues that serve at least minor barriers to an exhaustive rollout of IIIF at DPLA, regardless of the value or possibilities implementation would provide. First, DPLA needs to establish how to best represent IIIF-accessible resources within DPLA Metadata Application Profile is based. We have been communicating with both the IIIF community and staff at Europeana and the National Library of Wales about potential modeling decisions, and significant progress was made at the IIIF meetings in Ghent, Belgium in December 2015. Secondly, DPLA doesn’t always know that IIIF resources exist for a given item we’ve harvested, often because the institution hasn’t specified this in the metadata about the item. We are interested in hearing from Hubs and institutions willing to work with us to determine a reliable and consistent way to do this. In addition, we are also concerned about the potential user experience mismatch between IIIF-accessible resources and those which are not, and how to best provide guidance on understanding usage statistics for IIIF image access. We hope to address this in conversation with the IIIF and DPLA communities in the coming year. Finally, we realize that IIIF might be a high bar to cross for some institutions, so we have been considering a number of options, including speaking with vendors and possibly providing an IIIF service, to make it easier to expose image resources effectively.

We are enthusiastic about the possibilities, and hope to be able to prototype IIIF implementations with content from DPLA partners in the coming months. We are interested in hearing your thoughts on this, particularly if you’re part of the DPLA network and have implemented or considering implementing IIIF, so please contact us!

23 Feb 20:22

Memórias negras: a recuperação de coleções do jornal O Exemplo

by Zonda Bez
Pesquisadora resgata edições de jornal gaúcho que circulou entre 1892 e 1930
23 Feb 20:22

Onde a memória quilombola tem vez

by Zonda Bez
Projetos acadêmicos irão disponibilizar na web documentação de comunidades quilombolas em SP, PR e SC
23 Feb 20:22

Do Buraco ao Mundo: patrimônio cultural afro-indígena na web

by Zonda Bez
Em Pernambuco, projeto faz inventário e disponibiliza na internet a cultura de uma comunidade rural
23 Feb 20:21

“Provei que a biblioteca pode mudar a vida”

by Alessandro Romeiro Mendes
23 Feb 20:21

As cachoeiras do Brasil

by Andrea Wanderley

A Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores uma seleção de registros de cachoeiras do Brasil, cuja exuberância não passou despercebida pelos fotógrafos do século XIX. São fotografias produzidas pelos alemães Augusto Riedel (1836 – ?) e George Huebner (1862-1935); pelo suíço Guilherme Gaensly (1843-1928); e pelos cariocas Guilherme Santos (1871-1966) e Marc Ferrez (1843-1923) nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Há também imagens de autoria ainda desconhecida.

Galeria das cachoeiras

Acessando o link para as fotografias de cachoeiras disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

23 Feb 20:20

Obras na Casa de Rui: visitas guiadas a partir do dia 24

by Alessandro Romeiro Mendes
23 Feb 20:19

Os fortes do Brasil

by Andrea Wanderley

A Brasiliana Fotográfica fez uma seleção de imagens de fortes do litoral brasileiro do século XIX e do princípio do século XX. São registros que os fotógrafos Augusto Malta (1864 – 1957), Augusto Stahl (1828 – 1877), Juan Gutierrez (1859 – 1897), Marc Ferrez (1843 – 1923), Pedro Gonsalves da Silva (18? – 19-?) e Revert Henrique Klumb (c.1826 – c. 1886), produziram de fortalezas em Niterói, em Recife, no Rio de Janeiro e em Salvador. Ao longo da história do Brasil, centenas de fortes foram construídos e tinham como função principal preservar a integridade do território nacional.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por ser considerado um testemunho material único de um contato produzido entre diferentes culturas do Velho e do Novo Mundo e por ter tido um papel significativo na ocupação territorial da América do Sul, o conjunto de fortificações do Brasil foi um dos seis bens culturais incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial, em 2015. Poderá ser, futuramente, apresentado ao comitê do Patrimônio Mundial.

 

Galeria dos fortes brasileiros

Acessando o link para as fotografias de fortes brasileiros disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

 

27 Jan 17:03

Edital Povos Originários tem inscrições até 10 de fevereiro

by Elaina Maria Daher Jardim
27 Jan 17:02

Report from Europeana's Fourth Licensing workshop

by Imogen.Greenhalgh@BL.uk (ImogenG)

Now in its fourth year, the annual Europeana Licensing workshop was held on 25-26 November in Luxembourg. The workshop, organised by the Bibliotheque nationale de Luxembourg together with Kennisland and the Institute for Information Law of the University of Amsterdam, has become a central place for Europeana Network Association members to come together to discuss licensing issues and copyright policy and make sure everyone’s interests are aligned.


Workshop Participants, Europeana, CC BY-SA.

The focus of this year’s workshop was to review the language of existing copyright policy, with a day dedicated to presentations on a number of projects in the field of licensing and rights clearance.

The first day centred on copyright policy and was based on a discussion paper prepared by the workshop hosts exploring the potential of updating the existing copyright exceptions to make it easier for cultural heritage institutions to share their collections online.

This was an opportunity to discuss a solution other than, or even in addition to, Extended Collective Licensing, which has been the subject of the previous Europeana licensing workshops. Europeana and many other cultural heritage institutions are calling for an update to the existing exceptions that would allow institutions to make out of commerce works in their collection available online. Against this backdrop, much of the first day of the workshop was devoted to discussing possible language for updated exceptions which would sufficiently represent the interests of the cultural heritage institutions.


Luxembourg Ville Capitale du Duché du Mesme Nom, Nicolaes Jansz Visscher, National Library of Portugal, public domain.

Following a collaborative effort to review the existing language, the discussion paper was updated to reflect the feedback from the workshop participants. The updated discussion paper, which can be found here, outlines the scope, beneficiaries and permissible acts of updated exceptions for cultural heritage institutions. As such, it gives a glimpse into how updated copyright rules could help to unlock the vast collections held by Europe's cultural heritage institutions whilst balancing the interests of rights holders to exploit works that are still important.

The second day was an opportunity for those working on projects in the field of licensing and rights clearance to present their progress and also highlight the stumbling blocks along their journey.

The rightsstatements.org project is developing internationally interoperable standardized rights statements for online cultural heritage. The EnDOW project is developing an crowd sourced approach to carry out diligent searches for rights holders (as required by the Orphan works directive).

27 Jan 16:55

Obras para o abastecimento de água no Rio de Janeiro por Marc Ferrez

by Andrea Wanderley

De 1877 até o final da década de 1880, o fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923) foi o responsável pela produção da documentação fotográfica das obras destinadas a melhorar o abastecimento de água no Rio de Janeiro (Gazeta de Notícias, de 28 de junho de 1889, na segunda coluna, sob o título “Águas do rio S. Pedro”).

Quase metade de toda a produção fotográfica de Ferrez foi realizada na cidade do Rio de Janeiro e em seu entorno. A outra parte registrou as regiões do Brasil que ele regularmente percorreu em seus diversos trabalhos comissionados, tanto como fotógrafo da Comissão Geológica do Império, em meados dos anos 1870, quanto como fotógrafo das construções ferroviárias no Brasil, especialmente entre 1880 e 1890, quando produziu um grande panorama da paisagem brasileira de sua época.

Sempre atento às inovações tecnológicas, Marc Ferrez aumentou suas possibilidades de fotografar paisagens com a câmera Brandon, equipamento de fotografia panorâmica de varredura, tendo sido o único fotógrafo da década de 1880 a fazer esse tipo de registro em grande formato no Brasil. Fato que o levou, mais tarde, a suas magistrais fotografias de arquitetura produzidas durante a construção da avenida Central, no Rio de Janeiro, e também a seu envolvimento com a introdução do cinema e da fotografia estereoscópica em cores no Brasil, no início do século XX.

 

Em suas fotografias da cidade, além do espaço construído, registrou a exuberância da natureza que a envolvia. Particularmente na documentação das obras de abastecimento de água, Ferrez percorreu os arredores da cidade, onde documentou os trabalhos técnicos de captação e distribuição, ao mesmo tempo em que construiu, com estas mesmas imagens, significativa parte de sua visão poética e autoral sobre a cidade onde vivia, estruturada em torno das áreas de fronteira entre o natural e o construído, que até hoje caracterizam o Rio de Janeiro.

Este trabalho comissionado de Marc Ferrez resultou em oito álbuns com os registros fotográficos das obras de abastecimento de água. Três deles foram presenteados a dom Pedro II, em 1889, último ano do regime imperial no Brasil. Outros três foram dados ao engenheiro Francisco de Paula Bicalho (1847-1919), diretor das Águas da Corte.

Porém, apesar dessas obras, em 1889, uma grave crise hídrica atingiu o Rio de Janeiro. Já em fevereiro, a Revista Illustrada denunciava a situação (Revista Illustrada, de 2 de fevereiro, sob o título “Medidas Sanitárias”, e de 9 de fevereiro de 1889). Uma grande polêmica em torno do tema se instalou entre os jornais, principalmente entre o governista Cidade do Rio, de José do Patrocínio (Cidade do Rio, de 9 de março de 1889, na segunda coluna sob o título “Cousas do Dia”), e o de críticos do regime imperial como o Diário de Notícias, dirigido por Rui Barbosa (Diário de Notícias, de 10 de março de 1889, sob o título “O Terror”). Em 12 de março cerca de duas mil pessoas foram às ruas para protestar pedindo por água, mesmo dia em que os engenheiros José Américo dos Santos e de Luís Carlos Barbosa de Oliveira propuseram acabar com o problema em 40 dias (Gazeta de Notícias, de 13 de março de 1889, na segunda coluna).

Finalmente, sob o título “Água em seis dias”, foi publicada uma carta assinada pelo jovem engenheiro e professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, Paulo de Frontin (Diário de Notícias, 16 de março de 1889, na segunda coluna). Ele propunha aumentar o abastecimento de água da cidade em 15 milhões de litros diários. Dom Pedro II pediu que o ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, analisasse a proposta. O engenheiro foi contratado e teve êxito: no dia 23 de março a cidade já contava com mais cerca de 17 milhões de litros diários de água (Diário de Notícias, de 24 de março, na quinta coluna; e de 25 de março, na sexta coluna, ambas de 1889 e sob o título “Commissão Frontin”).

Em uma charge, publicada por Angelo Agostini na Revista Illustrada, de 30 de março de 1889, o episódio foi resumido: as eficientes obras hídricas de Frontin arrastaram com torrentes de água a ineficácia do governo no assunto.
Revista Illustrada, 30 de março de 1889

Revista Illustrada, de 30 de março de 1889, páginas 4 e 5.

Galeria de fotos sobre o abastecimento de água no Rio de Janeiro produzidas por Marc Ferrez

Acessando o link para as fotografias de Marc Ferrez sobre as obras de abastecimento de água no Rio de Janeiro disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar e verificar todos os dados referentes a elas.

Fontes:

ELIAS, Rodrigo; SCARRONE, Marcello. “Quando o Império morreu de sede”. Revista de História . Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 2015.

KOSSOY, Boris. Dicionário histórico-fotográfico brasileiro: fotógrafos e ofício da fotografia no Brasil (1833-1910). São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2002. 408 p., il. p&b.

O Brasil de Marc Ferrez – São Paulo : Instituto Moreira Salles, 2005.

Rio / Marc Ferrez – São Paulo : IMS; Göttingen: Steidl, 2015

Site do Instituto Moreira Salles

11 Jan 19:18

Sites ampliam acesso da população ao acervo da FCRB

by Alessandro Romeiro Mendes
11 Jan 19:05

Igrejas no Brasil

by Andrea Wanderley

A Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores uma seleção de fotografias de igrejas católicas em algumas das principais cidades do Brasil. Durante a maior parte da história do país, as igrejas foram um dos maiores símbolos das nossas riquezas e muitas cidades brasileiras cresceram em torno delas. No tempo em que as missas não eram celebradas em português, mas em latim, ser brasileiro era quase sinônimo de ser católico.

Thumbnail

Revert Henrique Klumb. La Chapelle Impériale et l’Eglise des Carmes, c. 1860. Rio de Janeiro, RJ / Acervo FBN

No primeiro censo, em 1872, o catolicismo, religião oficial do país, era seguida por 99,7% da população. O último censo do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia, de 2010, divulgado em 29 de junho de 2012, revelou que o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo, mesmo com a redução no número de fiéis ao longo das últimas décadas. Nas estatísticas, há 123 milhões de católicos no país, que representam 64,6% da população. O estado do Piauí tem o maior percentual de católicos e o Rio de Janeiro, o menor.

As igrejas são, independentemente do significado religioso, importantes marcos da construção do patrimônio histórico e cultural do Brasil.

Galeria das Igrejas

Link para as fotografias de igrejas disponíveis na Brasiliana Fotográfica

11 Jan 19:04

Edital Povos Originários do Brasil tem inscrições prorrogadas

by Zonda Bez
Pesquisadores têm agora até 10 de fevereiro para inscrever projetos
11 Jan 19:03

Acervos digitais: edital prorrogado até 10 de fevereiro

by Alessandro Romeiro Mendes
11 Jan 19:02

Acervos digitales: convocatoria prorrogada hasta el 10 de febrero

by Fabiola Bezerra
11 Jan 18:59

FCRB seleciona trabalhos para seminário de políticas culturais

by Alessandro Romeiro Mendes
24 Dec 13:36

Seminário de pesquisa em conteúdos digitais é realizado em Brasília

by claudiamohn
24 Dec 13:33

Reabrindo os Diálogos Setoriais

by Zonda Bez
Ministério da Cultura dá continuidade a reflexões sobre acervos digitais com apoio da União Europeia
24 Dec 13:33

Um braço forte europeu

by Zonda Bez
Com consultoria de Jill Cousins, da Europeana, discussão sobre acervos digitais no Brasil ganha reforço
24 Dec 13:33

O domínio público no campo digital

by Zonda Bez
Dica de leitura da semana - baixe gratuitamente!
24 Dec 13:32

Ferramentas gratuitas para acervos digitais

by Zonda Bez
A Fundação Open Knowledge disponibiliza programas que auxiliam pesquisadores em acervos digitais
24 Dec 13:31

Início do verão – as praias do Brasil

by Andrea Wanderley

Segundo o Observatório Nacional, o verão 2016 começou hoje, dia 22 de dezembro de 2015, às 2h48m (horário de Brasília), quando ocorreu o solstício de verão. A Brasiliana Fotográfica homenageia a mais brasileira das estações com uma seleção de várias praias e vistas de nosso litoral. São registros fotográficos de Alagoas, da Bahia, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul  e de São Paulo. A fotografia mais antiga é do Forte de São Francisco da Barra, de Augusto Stahl, produzida por volta de 1855, no litoral de Pernambuco. Outros fotógrafos presentes nessa seleção de imagens do litoral brasileiro são Abilio Coutinho, A. Ribeiro, Augusto Malta, Augusto Stahl, George Leuzinger, Guilherme Gaensly, J. Schleier, Marc Ferrez, Moritz Lamberg, Revert Henrique Klumb, Thiele, Rodolfo Lindemann e S.H. Holand.

cruzeiro

Cruzeiro, edição de 15 de dezembro de 1928/ Acervo da FBN

 

Além disso, está disponibilizado o link para uma edição especial da revista Cruzeiro, de 15 de dezembro de 1928 sobre as “Praias de Banho” no Rio de Janeiro, em Paquetá e em Niterói.

Nesta edição, O Cruzeiro  divulgou os resultados do primeiro concurso de fotografia promovido pela revista (páginas 33 e 34), cujo tema foi “a vida das praias”.

Há ainda artigos sobre o verão, fotografias e caricaturas de banhistas em diversas praias como Copacabana, Flamengo e Urca; e anúncios de roupas para banho de mar. Uma das matérias da revista é sobre estrelas de cinema internacionais fotografadas com roupas de praia.

 

 

Galeria de praias e vistas do litoral do Brasil

Acessando o link para as fotografias de praias e vistas do litoral brasilero disponíveis na Brasiliana Fotográfica, o leitor poderá magnificar as imagens e verificar todos os dados referentes a elas.

Colaborou nessa pesquisa o historiador Vinicius Martins.

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