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07 Nov 17:38

Extensão para Chrome permite abrir arquivos do Google Drive direto no seu desktop

by Emerson Alecrim

O Google Drive permite a visualização e a edição de documentos na web, mas, dependendo do tipo de arquivo que você tem lá, é necessário fazer download do material e somente então abrí-lo com o software adequado. E se houvesse um jeito de tornar este processo mais rápido e prático? É exatamente isso o que promete uma extensão que o Google acaba de tornar oficial.

Disponível para Chrome, a novidade funciona assim: ao acessar a sua lista de arquivos na versão web do Google Drive, você precisará apenas clicar com o botão direito do mouse no arquivo a ser aberto em seu computador; em seguida, basta ir em “Open with” (“Abrir com”) e escolher o programa que lhe convir. O Application Launcher for Drive – nome dado à extensão – listará todos os softwares compatíveis que estiverem instalados em seu sistema operacional.

Application Launcher for Drive

Pode parecer uma funcionalidade demasiadamente simplória, mas a extensão tende a ser de grande auxílio para quem utiliza regularmente o Google Drive e trabalha principalmente com formatos de arquivos não compatíveis com o serviço.

Para que a extensão funcione conforme o esperado, duas medidas são essenciais: a primeira é ter a versão mais recente do cliente para Google Drive em seu PC ou Mac; a segunda é tomar o cuidado de trabalhar com os arquivos a partir das pastas sincronizadas para que o serviço armazene sempre a última versão do material.

Caso queira instalar o Application Launcher for Drive, o link é este aqui. O Google ressalta que pode levar alguns dias para a novidade funcionar nas contas de todos os usuários.

Extensão para Chrome permite abrir arquivos do Google Drive direto no seu desktop








04 Dec 12:58

Por que não haverá novatos bem-sucedidos no campo de batalha dos smartphones

by Josh Marinacci

Todo dia surge um post de blog (ou um comentário reclamão) dizendo que a BlackBerry poderia se recuperar, ou que a Nokia poderia voltar ao Maemo e criar o melhor smartphone de todos. Isso chegou a um ponto crítico depois que a Jolla anunciou a venda do seu primeiro smartphone. Este aparelho, com uma interface de usuário incrível, vai fazer a Nokia se arrepender de largar o N9! Tecnologia surpreendente mais uma ótima interface – eles vão tirar participação de mercado de todo mundo, não?

Sinto muito, mas não. A maioria das pessoas não entendem como funciona uma plataforma de smartphone. Em termos simples: não haverá novatos bem-sucedidos no campo de batalha dos smartphones. Nenhum. Mesmo.

Aviso obrigatório: eu trabalho como pesquisador na Nokia, investigando coisas não-relacionadas a telefones. Eu não trabalho na divisão de celulares, nem sei detalhes internos sobre os planos futuros da Nokia sobre celulares, nem os planos da Microsoft. Eu descubro novos dispositivos da mesma maneira que você: através de vazamentos na internet. Este texto é baseado no meu conhecimento do mercado de smartphones por meu tempo na Palm/HP e por observações gerais da indústria.

Alguns novos fabricantes de Android podem entrar no jogo, e certamente outros vão cair fora, mas agora estamos em uma corrida de três cavalos. O portão está fechado. Lamento pela Jolla, BlackBerry, OpenMoko, pela evolução mais recente do Maemo/Meego/Tizen, e possivelmente até mesmo pelo Firefox OS. Ninguém novo vai se juntar ao clube dos smartphones. Isso simplesmente não pode acontecer mais. Você não pode fazer um smartphone.

Havia uma época em que uma empresa pequena, com algumas centenas de milhões de dólares, podia fazer um celular de qualidade com funções inovadoras e ser bem-sucedido. Isso era quando “bem-sucedido” significava algo como “lucrativo o bastante para continuar a fazer celulares por mais um ano”. Em outras palavras: um negócio sustentável, sem lutar por marketshare significativo. Era o tempo em que a Palm vendia um milhão de unidades e era incrivelmente feliz. Eram os dias em que a BlackBerry tinha crescimento de dois dígitos e o Symbian era o rei do mundo.

Então veio 2007. Pode ser excessivo dizer que “o iPhone mudou tudo”, mas certamente foi um evento marcante. A década de 1960 começou em janeiro de 1960, mas “os anos sessenta” começaram nos EUA quando os Beatles chegaram ao país no início de 1964. Sua chegada foi parte de uma mudança cultural muito maior, que começou antes dessa data e, certamente, continuou depois que os Beatles se separaram.

A aparição dos Beatles no Ed Sullivan Show é um evento útil para marcar quando os anos sessenta começaram, mesmo que na verdade seja um período de tempo muito mais impreciso. O momento em que Steve Jobs revelou o iPhone em 2007 é um marco histórico dessa mesma forma útil. Tudo mudou.

Planos de dados

A primeira grande mudança foi nos planos de dados. Nos velhos tempos, basicamente não havia isso. Nos celulares antigos, vendiam-se minutos de ligação e, em menor grau, pacotes SMS. As operadoras não se preocupam muito com smartphones. Elas não estimulavam a venda deles, nem os restringiam. Contanto que você comprasse um monte de minutos, as operadoras não ligavam para o que você usasse.

Não havia lojas de apps na época, apenas um catálogo de clones horríveis de Tetris no JavaME por US$ 10 cada. Eu tinha uma série de dispositivos PalmOS durante este período. A “app store” deles era literalmente software que vinha na caixa e você tinha que instalar a partir do seu computador. Não é diferente dos computadores dos anos 80. O meu Palm Treo tinha acesso a GSM, mas era apenas uma novidade usada para sincronizar feeds de notícias ou fazer download bem lento de e-mail.

Por volta de 2006, as operadoras nos EUA começaram finalmente a ganhar redes 2G e 3G. Combinado a um navegador de verdade no iPhone, você podia enfim usar a rede de dados para tarefas reais. Isso também significava que as operadoras se envolveram mais no processo de desenvolver smartphones. Claramente dados seriam o futuro, e elas queriam controlá-lo. As operadoras pedem por recursos, mudam especificações e escolhem os vencedores.

A influência das operadoras significa que você não pode fazer uma plataforma de smartphone de sucesso sem ter um forte apoio delas. Esta é uma das coisas que condenaram o webOS nos EUA. O lançamento do Pre Plus na Verizon deveria ter sido enorme para a Palm. Ela gastou milhões em anúncios de TV para levar clientes às lojas – que saíam de lá com um Motorola Droid (Milestone). Sem ter apoio forte das operadoras, indo até os representantes de vendas, não dá para criar uma base de usuários. Até certo ponto, a Apple é uma exceção aqui, mas eles têm as suas próprias lojas e marca forte para se opor à influência das operadoras. Sem esse tipo de força, novos entrantes não têm chance.

Firefox OS na Vivo

Custo de entrada

Outra barreira à entrada no mercado de smartphones é o custo elevado de começar. Um smartphone não é mais apenas uma peça de hardware – é uma plataforma. Você precisa, pelo menos, de um sistema operacional, serviços na nuvem, e uma loja de apps com centenas de milhares de opções. Você precisa de um grupo enorme de relações com desenvolvedores. Você precisa de centenas de engenheiros altamente treinados otimizando cada driver do dispositivo. Os melhores especialistas em WebKit para ajustar seu navegador. Uma enorme equipe de marketing e milhões em dinheiro para despejar em anúncios. Você precisa de uma profunda cadeia de suprimentos com acesso aos melhores componentes. O custo de entrada é muito alto para a maioria das empresas.

Continuando com o webOS em 2011, eu estimo que a HP deveria ter gasto pelo menos US$ 1 bilhão por ano, durante três anos, para torná-lo uma plataforma rentável – e isso há dois anos. O custo só aumentou desde então. Há muito poucas empresas com esse volume de recursos, e você já conhece os nomes delas: Apple, Samsung, Google e Microsoft. Todas verticalmente integradas ou rumo a esse objetivo. Você não é uma dessas empresas.

Acesso a componentes de hardware

Smartphones precisam de um bom hardware para serem competitivos. Dado o ciclo de seis meses no mercado atual, você precisa ter acesso aos melhores componentes do mundo (Samsung), ou ter controle do seu software para otimizá-lo a rodar em hardware inferior. Preferencialmente ambos.

A Apple tem dinheiro de sobra para garantir um fornecimento de chips e vidro com anos de antecedência; você, não. Se a Apple já comprou as melhores telas, sua empresa precisa se contentar com os componentes do ano passado. Estas concessões ficam cada vez piores à medida que o tempo passa, deixando seus dispositivos ainda mais para trás na guerra pelas especificações.

Apostar no low-end

Uma solução comum para o problema de componentes é apostar no low-end. Afinal, se você não consegue obter os melhores componentes, então talvez você possa criar um celular decente com peças piores. Isso funciona até certo ponto, mas limita seu alcance de mercado e expõe você à competição no low-end. Você agora está competindo com uma enxurrada de dispositivos Android baratos de fabricantes mais ou menos conhecidas do Oriente.

Mesmo se você comprar o hardware pronto de uma dessas fabricantes low-end, agora você está em uma corrida para o fundo do poço. Seu produto se torna uma commodity, a menos que você o diferencie com sua experiência de usuário. Para isso, é preciso comunicar aos seus potenciais clientes sobre este software incrível, o que exige rios de dinheiro. A Samsung gasta centenas de milhões a cada trimestre em anúncios para a linha Galaxy S. Este caminho também exige uma interface incrível que vai distingui-lo de seus semelhantes.

jolla sides

Uma interface revolucionária

Mesmo com uma interface de usuário que mude paradigmas, você tem que superar todas as dificuldades que descrevi acima. A maioria das pessoas no primeiro mundo já têm smartphones, então você não só tem que convencer alguém a comprar o seu celular, como a abandonar o aparelho que eles já têm. A incrível interface de usuário tem que superar o custo da mudança. A inércia é algo poderoso aqui.

O mais provável, no entanto, é que sua nova plataforma não tenha uma interface tão drasticamente diferente. Smartphones são uma plataforma quase madura. Um smartphone daqui a cinco anos não será tão diferente do iPhone atual. Claro, ele será mais rápido e mais leve, com componentes melhores, mas ainda terá uma tela sensível ao toque com apps, botões e listas.

A menos que você já tenha descoberto como fazer uma tela levitar com puro software, você não será capaz de sacudir o mercado. O Google Glass é a coisa mais próxima que eu consigo pensar de uma interface verdadeiramente revolucionária. Colocar efeitos de vibração na rolagem de menus não é.

Não há esperança?

Então isso significa que devemos desistir? Não. A inovação deve continuar, mas temos que ser realistas. Nenhuma empresa novata tem chance de conseguir mais de 1% do mercado global. Isso ainda poderia ser um sucesso, no entanto, dependendo de como você define “sucesso”. Se o objetivo é ser rentável com alguns milhões de unidades, então você pode ser bem-sucedido. Mas você terá que se concentrar em um nicho de mercado. Eis algumas áreas que podem ainda estar abertas:

Sistemas de ponto de venda: é possível, mas é um desafio. Isto só vale para empresas, e elas têm ciclos longos de vendas. Você pode estar morto até lá. Elas também não se preocupam com a experiência de usuário, então a incrível interface de usuário não importa muito. Pequenas e médias empresas usam apps em dispositivos comuns como iPads, então talvez você esteja de volta onde começamos.

Mercados emergentes: metade do mundo pode comprar seu primeiro smartphone. Esta é uma oportunidade se você consegue entrar rápido e com hardware barato, mas você vai competir com Firefox OS e com a infinidade de Androids baratos (e talvez até contra o Windows Phone).

A Mozilla tem como alvo mercados emergentes, onde é mais provável fazer sucesso com hardware da geração passada. Mesmo assim, a Mozilla está trabalhando em parceria com operadoras locais para garantir seu sucesso, enquanto enfrenta a concorrência de dispositivos low-end com Android. Eles também têm a vantagem de ser uma organização sem fins lucrativos: o objetivo não é se tornar uma empresa rentável de telefonia, e sim manter a web aberta e livre. Isso provavelmente não é uma opção viável para você, e pode ser tarde demais até mesmo para a Mozilla seguir este caminho.

A triste verdade

Smartphones são um produto em rápido amadurecimento. Em breve, eles serão apenas commodities. Assim como eu não iria sugerir a ninguém para criar uma nova linha de PCs ou de carros, os smartphones estão se tornando um jogo de ricos. A menos que você comece com alguns bilhões de dólares, não há esperança de conseguir lucro. Talvez você possa seguir a abordagem do CyangoenMod, agregando valor a distribuições personalizadas do Android – porém com o risco de enfrentar a ira do Google.

Foi mal, pessoal. Mas há muito espaço para inovação em outras áreas.


Este post foi publicado originalmente em Josh On Design, site do engenheiro de software, pesquisador e designer Josh Marinacci. Você pode segui-lo no Twitter ou no Google+.

Este post foi republicado (com adaptações) com permissão de Josh Marinacci.








23 Oct 18:06

As alternativas para comprar o PS4 por menos de 4 mil reais

by Gus Fune

Desde que a Sony anunciou o preço sugerido de R$ 3.999 para o PlayStation 4, todos ficaram muito enfurecidos. Depois de toda a repercussão negativa, a Sony explicou que a pesada carga tributária era a maior responsável pelo altíssimo valor, mas não deu sinais de que baixará o preço do console tão cedo. Mas saiba que é possível adquirir o console de forma mais barata (e pagando todos os impostos).

Trazendo de fora

A melhor opção para o gamer brasileiro conseguir um PS4 seria trazer o console de fora. Aproveitar aquelas milhas acumuladas para conseguir o console pode ser uma boa ideia, se levarmos em conta alguns fatores.

O primeiro fator importante é a disponibilidade: muitas lojas, principalmente nos EUA, conseguiram vender muitas unidades durante a pré-venda, mas não sabemos se mais consoles estarão disponíveis nas lojas no dia do lançamento. E mesmo que estejam, prepare-se para enfrentar uma enorme de fila de fãs que também querem botar seus dedos num console de nova geração o quanto antes.

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Outro fator são os custos. Além do dinheiro que será gasto para fazer a viagem, você terá alguns custos embutidos no valor do produto ao comprar fora. A cotação do dólar vai ser um pouco maior do que a cotação do dia anterior por conta do lucro dos bancos. Além disso, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 6,38% nos cartões de crédito. Uma dica é colocar o custo do PS4 em um cartão pré-pago de viagem, como o Visa TravelMoney ou o American Express GlobalTravel. Nesses cartões, o IOF costuma ser de 0,38%.

Também deve ser levado em conta o imposto de vendas do país no qual você está comprando o console, algo que, nos EUA, varia de acordo com a região. Na cidade de Nova York, por exemplo, o imposto é de 8,875%, enquanto no estado do Oregon, é zero. A alternativa é comprar em outros países, alguns inclusive bem mais próximos e mais em conta de se visitar. No Panamá o console sai a US$ 534, no Paraguai é possível encontrar o console a US$ 850 e no Chile a US$ 660.

Ao entrar no Brasil há mais um detalhe: a alfândega. A não ser que você tente esconder o console dentro da cueca, você vai ter que declarar o PS4 e pagar o imposto de importação. A vantagem é que viajantes têm uma cota de US$ 500 por mês para viagens internacionais, ou seja, ainda é possível entrar no país pagando bem menos no PlayStation 4.

Fazendo uma simulação bem otimista da compra de um PS4 em Miami, ficaria assim:

  • Custo do PlayStation 4 (US$ 399) + imposto de venda da Flórida (6%) + IOF de cartão pré-pago (0,38%) = US$ 424,55 (aproximadamente R$ 921,38 na cotação de R$ 2,17).

Como o valor ficou abaixo de US$ 500, não há cobrança na alfândega. Mas vale ressaltar que esse PS4 de menos de mil reais sai mais caro se você estiver viajando só para isso. Essa primeira dica também pode ser usada para comprar o Xbox One, uma vez que o valor sai bem mais em conta do que os R$ 2.199 pedidos pela Microsoft.

Recebendo no Brasil

Outra excelente alternativa seria comprar e receber no Brasil. Diversas lojas vendem e entregam no país. Mesmo assim, é necessário tomar alguns cuidados:

  • A loja é confiável? A regra básica ao comprar na internet deve sempre prevalecer sobre a euforia do videogame novo.
  • Qual a transportadora usada para envio do produto?
  • É possível rastrear o pacote depois que for enviado?

Ao pedir qualquer produto via encomenda internacional, o imposto calculado é de 60% por entrar no regime de tributação simples, que é pago na agência dos Correios (só depois o produto pode ser retirado, na própria agência). A Amazon, especificamente, recolhe esse valor no momento da compra para evitar o inconveniente.

Outro detalhe importante é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cobrado em cima do valor do produto. Como é um imposto estadual, ele varia de estado para estado, podendo ser de 7 a 18%.

Alguns estados não recolhem ICMS nas encomendas, como São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Para cada caso, vale consultar o site da Secretaria da Fazenda. Também descubra qual a transportadora usada para o envio do produto. Se for alguma empresa que não seja a empresa de correios do país de envio (USPS, no caso dos Estados Unidos), leve em conta que o ICMS provavelmente será cobrado independente do estado no qual você receberá a encomenda. Todas as principais transportadoras cobram o ICMS no imposto, como Fedex, UPS, DHL e TNT.

Usando a imagem abaixo de referência, que foi de um dos links de pré-venda da Amazon, o PS4 sairia no valor final de R$ 2.296,63, chegando antes do Natal. Ressalto também que para compras online é preciso usar um cartão de crédito internacional (e pagar os 6,38% do IOF).

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Fiz uma simulação com o Xbox One e não compensa trazer de fora: a diferença de custo é muito pequena e ainda tem o agravante de esperar, sendo que dia 22 de novembro é possível comprar o console em diversas lojas nacionais e já chegar em casa jogando.

Detalhes importantes

Antes que cidades sejam queimadas alegando que a Sony está enrolando o consumidor, é preciso esclarecer que todos os impostos e custos acima levam em conta a compra como Pessoa Física e sem objetivo de lucro. A Sony, por ser uma Pessoa Jurídica, tem todos os processos de forma diferenciada.

Outro detalhe é: se encontrar um PS4 mais barato em outra região do mundo, vai fundo e compra. Seus games funcionarão independente de onde o console for comprado, não há trava por região.

E aí? Vai viajar, pedir online ou torcer para a Sony conseguir baixar os preços por aqui?

Atualizado às 16h43.

As alternativas para comprar o PS4 por menos de 4 mil reais


    


03 Oct 12:01

De primeira…

by ProgramadorREAL

De primeira...