Shared posts

26 Dec 13:47

Non só Verín: familias da contorna de Ferrol reiteran "queremos pediatra" dende hai un ano

A pediatra que cubría concellos como Moeche, San Sadurniño, Cerdido e As Somozas aprobou as oposicións e deixou de exercer alí a comezos de 2019; dende aquela, persiste a mobilización nestes municipios de Ferrolterra para reivindicar a atención pediátrica para a súa rapazada, que agora plasman nun vídeo reivindicativo

26 Dec 13:45

Quatro pensamentos desde a prisom

by Miguel Garcia

Um

Ele é um homem duns 45 anos, andaluz, extraordinariamente simpático e amável, dessas pessoas com as que sempre é agradável passear polo pátio da prisom. Acusado de narcotráfico, pergunta-me com carinho:

– “‘Quillo’, de verdade o vosso paga a pena? Fai sentido sofrer todo isto por umhas ideias?”

‘Todo isto’ é a dureza dos muros, a lógica perversa da burocracia carcerária, a balbúrdia deste módulo 2 de Soto del Real e a separaçom das nossas famílias, que ambos padecemos.

– “Eu, quanto menos, fago isto para os meus filhos nom lhe faltar de nada”- diz-me, noutra ocasiom, um outro acusado de fazer negócios ilegais.

Eu, que venho dumha família de matemáticos, nom quero calcular os abraços nem decidir se umha vida sem riscos conta do lado dos ‘deves’ ou dos ‘haveres’, mas penso para mim que nenhuma quantidade de dinheiro compensa a estadia na cadeia. E que as dores da vida só tenhem sentido quando quem as sofre contribui para outorgar ao mundo algo de verdade ou de beleza.

Nego-me a calcular se vale a pena ter crianças, bater-se por um amigo, ficar sem dedas ascendendo o Himalaia ou enfrentar o cárcere por te opor à destruiçom do teu país, mas sei que nom há fortuna que consiga tornar habitável um mundo no que estas cousas deixem de fazer-se.

Dous

A prisom está cheia de pessoas que nom sabem calcular: aquele, detido em Barajas com 400 gramas de heroína no estómago, arriscou cinco anos de vida por umha quantidade inferior a médio ano de trabalho; aquele outro deixou-se levar vinte minutos pola ira, e vai passar um mínimo de dez anos preso; e nós nom sabemos o que teremos que pagar por erguer-nos para que a Galiza nom desapareça. Por isso o cárcere é umha grande instituiçom para ensinar cálculo: pontos, partes, prémios, castigos…se obedeces, +1; se nom o fas, -1. É umha imensa máquina de Pavlov para humanos deficientemente adestrados, ou -quase literalmente- umha passantia extrema para pessoas que latavam demais na escola. Os bons cidadaos aprendem a disciplina de calcular na escola e no trabalho; os que nom, tenhem muitas opçons de acabarem na cadeia.

A característica comum que temos a maioria dos presos deste módulo 2 de Soto del Real é que as acçons que nos trouxérom até aquí nom estivérom guiadas pola aritmética: nalguns casos, guiou-nas a ética; em outras, guiou-nas o instinto. A mesma característica partilham-na também alguns dos comportamentos mais honrosos e mais desprezíveis que conhecemos da história humana.

Três

A antropologia funcionalista -essa disciplina que pretende explicar com a calculadora todos os comportamentos humanos, em todas as culturas- achou um dilema de difícil resoluçom na instituiçom do ‘Potlach’: um ritual mediante o qual alguns povos indígenas do Oeste norteamericano punham todas as suas pertenças a disposiçom dos vizinhos. Dentro dos muros da prisom, as e os independentistas galegos levamos anos a ser objecto de incompreensom e admiraçom polo extraordinário carinho com que cuidamos os nossos prisioneiros: “_Neste sábado também comunicas?”-diz-me surprendido um companheiro a olhar a listagem com os nomes dos que temos visita nesta fim de semana; umha listagem que nunca passa dos dez nomes, num módulo com arredor de 60 internos.

Desde 2005, todos os fins de semana as estradas espanholas som testemunha dum ‘potlach’ particular, protagonizado por galegas e galegos de bem que nom duvidam em investir o tempo, os quilómetros e o dinheiro que fixer falta em vir comunicar com nós. Gastar 100 ou 200 euros e um mínimo de 15 horas em ir até umha prisom madrilena para, durante apenas 40 minutos, ver através dum vidro e falar através dum telefone intervido com um companheiro preso é um acto tam pouco calculado como nobre e generoso. Nom tem sentido económico ou prático nenhum, e por isso tem um valor humano e ético incalculável. Desfrutei de fazê-lo quando estava fora, agradeço-o imensamente agora que estou preso, mas -sobretodo- sinto-me enormemente orgulhoso de pertencer a um povo e a um movimento que cuida dos seus sem lógica e sem medida.

Quatro

Desta volta é um búlgaro duns 60 anos o que comenta:

“-Para os que vivemso o comunismo, todo isto resulta familiar: casa, comida, educaçom e sanidade deficientes, mas garantidas; burocracia exagerada para o trámite mais simples; produtos escassos e só dumha marca; e muros e guardas a impedirem que saiamos. Eu criei-me com isto!”

Semanas depois, numha terça feira, assisto no módulo sócio-cultural a umha sessom de cinema. Quando saio som as 19 horas, já é noite, está a barbanhar, e enquanto caminho sozinho até o meu módulo atravessando o jardim central da cadeia sinto-me quase tam bem -suponho- se podiam sentir meus pais ao sairem do Cine Fraga de Vigo nos anos do franquismo.

A vida carcerária em 2º grau parece-se bastante com a vida normal dum regime totalitário, o que pode ter várias interpretaçons. Umha delas é que quando os Estados tenhem poucos inimigos metem esses na prisom, mas quando os inimigos som muitos (e berram isso de “nom tendes cárceres abondo para fechar-nos a todos”), o que fam os Estados é virarem eles próprios em prisons. Os presos políticos de hoje pagamos com o cárcere o mesmo atrevimento que os nossos pais, maes, avôs e avoas pagárom na ditadura.

26 Dec 11:05

Parasite: The Punkest Film of the Year by James Rosario

by admin
Darkly hilarious and allegorically charged, Bong Joon-ho’s Parasite is a wildly entertaining look at class struggle and heedless affluence. A microcosm of worldwide exploitation, Parasite asks just who is feeding off whom, and contemplates whether full potential can be gained through any means other than direct action.
26 Dec 10:41

Christmas Beauty and Soul - A Lux Interior Christmas Tape

by noreply@blogger.com (Kogar the Swinging Ape)
 
 
Well, it's been a few years since Kristian Hoffman blew everyone's collective minds with a massive tape that Lux Interior had given him that contained some mind blowing Christmas music from his collection.  Well, yesterday, he posted ANOTHER scan of a tape that Lux gave him.
 
Just like last time, this is NOT a copy of the tape, but a collection of MP3's that I cobbled together so we can all enjoy it for the holiday. Whether you're a believer or not, there are some amazing "deep cuts" on this tape, and a few from the Black Christmas CD-r as well.
 
Note: it looks like Lux, or someone had crossed out the Carla Thomas track, so I tacked it on at the end. I have no way of knowing if it made it to the tape, or it was cut for space.
 
Thank you Kristian for posting this for us all....
 
 


26 Dec 10:33

El Sótano - Bailando junto el árbol de Navidad - 24/12/19

Un año más te invitamos a bailar con los ritmos del Sótano alrededor del árbol de Navidad.
(sintonía) SATAN’S PILGRIMS “Greensleeves”
DION “Rockin’ around the Christmas tree”
THE PENGUINS “Jingle jangle”
THE ENCHANTERS “Mambo Santa mambo”
BILLY MAY “Rudolph the red nose reindeer”
CAPITOL STUDIO ORCHESTRA “Cha Cha all the way”
THE MARSAHLLS “Mr Santa’ Boogie”
ROYAL CROWN REVUE “Boogie woogie Santa Claus”
BIG BAD VOODOO DADDY “Last night I went out with Santa Claus”
JD McPHERSON “All the gifts I need”
CHRIS ISAAK “Santa Claus is coming to town”
THE ORANGUTONES “Santa’s coming”
RABIOSO “Yo no creo en la Navidad”
SINIESTRO TOTAL “A funfun a fanfán”
THE CONNECTION “Merry Christmas (I don’t want to fight tonight)”
JOEY RAMONE “Christmas (baby please come home)”
THE DAHLMANNS featuring ANDY SHERNOFF “Forever my baby”
ANDY SHERNOFF “Fuck Christmas”
OESTE “Me da igual es Navidad”
DENIZ TEK “Truck for Christmas”
SATAN’S PILGRIMS “Feliz Navidad”
(24/12/19)

26 Dec 10:30

Por que hai quen non acepta o Apalpador e o Pandigueiro no Nadal de Galicia?

by Redacción

Historia de Galicia
Por que hai quen non acepta o Apalpador e o Pandigueiro no Nadal de Galicia?

Tempo de lectura: 2 min. A socialización do Apalpador como personaxe do Nadal vinculado aos nenos supón a recuperación dunha figura que só sobrevivía con certa folgura na parte oriental de...

Por que hai quen non acepta o Apalpador e o Pandigueiro no Nadal de Galicia?
Redacción

26 Dec 10:26

Wendy Brown: "Lo que daña a la izquierda es haberle cedido la libertad a la derecha"

by Paula Corroto

Hace dos años, la filósofa Wendy Brown (EEUU, 1955) y su mujer, la también filósofa, Judith Butler, fueron increpadas tras bajar del avión en Sao Paulo. Las llamaron 'brujas', 'asesinas de criaturas' —por defender el aborto— y otras tantas palabras procaces en referencia a su identidad y orientación sexual. Un grupo de fundamentalistas seguidores del presidente Bolsonaro se habían reunido aquel día con ese fin —no tendrían otra cosa más importante que hacer—, como cuenta el filósofo Germán Cano en el prólogo de 'Estados del agravio', el ensayo de Brown que Lengua de Trapo reedita ahora, veinte años después de su publicación original.

Y lo hace precisamente en un momento en el que las políticas identitarias, sobre las que tanto ha reflexionado Brown desde la izquierda, están en el centro de la discusión, tanto para la derecha como para la izquierda. En esta entrevista concedida mediante correo electrónico, la filósofa defiende los discursos de emancipación y libertad de las mujeres frente a aquellos que las presentan como víctimas necesitadas de protección estatal. Y a la vez critica el conservadurismo "patriarcal de hombres blancos" mayores de 50 años instalado en algunos de los países más potentes del planeta.

PREGUNTA: 'Estados del agravio' se publicó hace veinte años. ¿Por qué sigue siendo relevante?

RESPUESTA: Es un ensayo crítico, pero comprometido con las tres tendencias que se dan en la izquierda contemporánea. Primero, valorando la igualdad y la protección de los sujetos subordinados a la emancipación; segundo, cultivando una política de identidad en aquellos sitios donde las heridas han limitado el alcance político de un futuro sin ellas y tercero, centrándose en una política que ignora el límite de los derechos, incluida su administración por un estado estructuralmente masculinista. Ninguna de estas cuestiones ha desaparecido, de hecho, puede que se hayan profundizado y ampliado.

'Estados del agravio''Estados del agravio''Estados del agravio'

P: Hoy en día las políticas identitarias están en el centro de la discusión. ¿Cómo han cambiado las guerras culturales desde los noventa?

R: En el libro me centro exclusivamente en la izquierda. Y lo que hago es una crítica a los movimientos y formaciones políticas de las que yo misma formaba parte. Hoy, los problemas que yo examinaba están cultural y políticamente en todas partes, al igual que la crítica que yo hacía. Por un lado, esa identidad herida de los hombres blancos y cristianos que resulta tan atractiva para los demagogos de la derecha autoritaria. La izquierda también ha puesto en marcha unas políticas que buscan más la protección que la emancipación, como se observa en los campus universitarios de EEUU. Y por otro lado, tanto la izquierda como la derecha denuncian al otro a partir de estas políticas identitarias pensando que la suya es más universalista que la otra. Quizá lo más importante en los últimos veinte años ha sido que la derecha ha aprendido cómo usar las políticas de libertad —la libertad de expresión, la libertad religiosa, social y económica, los derechos de la propiedad— para atacar las políticas de igualdad, inclusión y protección del planeta de la izquierda. Lo que nos está dañando a la izquierda ahora es que esta cedió a la derecha el lenguaje de la libertad. Todo, desde el etnonacionalismo hasta los derechos del patriarcado, se enmarcan en este lenguaje de la libertad.

P: Usted está muy comprometida con las políticas identitarias, pero al mismo tiempo se distancia de ellas. ¿Cómo lucha contra sus propias contradicciones?

R: No es una contradicción ser crítica e intentar ayudar a reformular movimientos políticos a los que una pertenece. ¿Qué tipo de formaciones políticas exigen una lealtad acrítica e irreflexiva? Sabemos la respuesta: las antidemocráticas y antiintelectuales.

P: ¿Cree que una política como Alexandría Ocasio Cortez, con este discurso identitario, podría parar a políticos como Trump y sus seguidores?

R: Ocasio Cortez es una política extraordinaria. Es valiente, políticamente inteligente, trabajadora, decidida y tiene una visión convincente de un mundo mejor, una visión que inspira a sus seguidores, pero también estimula a sus colegas más tímidos del congreso. En todas estas formas ella tiene lo que Max Weber denominaba una verdadera vocación política. Y tampoco convierte en un fetiche las políticas identitarias, sino que está más centrada en el futuro de todos y en el bienestar del planeta. Vamos a necesitar algo más que a Ocasio Cortez para derrotar a Trump y sus seguidores. Pero si tuviéramos cientos de ellas, sería una fuerza muy poderosa.

Necesitamos algo más que a Ocasio para derrotar a Trump. Pero si tuviéramos cientos de ellas, sería una fuerza muy poderosa

P: En el libro usted se pregunta a sí misma si es posible desarrollar una política feminista sin resentimiento. ¿Y es posible?

R: ¡Claro! Y ves ejemplos de ello en todo tipo de sitios: mujeres ejerciendo el poder, insistiendo en su libertad y buscando una voz y un espacio antes que protección. Muchos movimientos feministas contemporáneos son animados por esto: son fuertes, solidarios, y se enfrentan directamente con el poder patriarcal.

P: Ahora estamos en una ola conservadora en todo el mundo: Trump, Johnson, Bolsonaro, los nacionalismos y, como usted dice, “esa melancolía masculina que intenta calmar su ansiedad volviendo a un pasado que nunca existió”. Contra eso, ¿qué significan movimientos como el de las mujeres chilenas que cantan ‘el violador eres tú’ o las manifestaciones de mujeres que ha habido en todo el mundo?

R: Este conservadurismo es realmente un patriarcado de hombres blancos, ya sea apoyado por hombres y mujeres o aunque incluya en sus formaciones a gente de color o gente joven. En EEUU los votantes de Trump son de manera abrumadora hombres blancos mayores de 50 años. Pero más importante que la demografía, sin embargo, es la forma de vida mitificada por la derecha: familias heterosexuales viviendo en tranquilas urbanizaciones blancas y protegidas por varones blancos. Esto es que lo que lleva implícito el eslogan de Trump, su 'Make America Great Again'. Yo creo que estos movimientos de las mujeres son excitantes, impresionantes, inspiradores. Ellas rugen contra estas políticas y exponen, no precisamente la subordinación y la exclusión, sino la violencia manifiesta que hay contra las mujeres.

P: ¿Pero no se crea una polarización del discurso que acabe no beneficiando a las mujeres?

R: La lucha política no es un movimiento que vaya hacia delante o hacia atrás. Esta es una forma de pensar que procede del mito del progreso histórico. Preferiblemente, la política es, como dijo Gramsci, "una guerra de posicionamientos", o como dijo Foucault invirtiendo a Clausewitz, una guerra por otros medios. Realmente vemos una polarización política extrema en muchos lugares hoy en día. A veces pareciera que las guerras civiles están surgiendo en todo el planeta —India, Brasil, Reino Unido, EEUU, Europa— Pero, ¡gracias a dios! La alternativa sería que continuara la hegemonía de poderes como el capitalismo, el cambio climático, el racismo, el colonialismo, el patriarcado, el neoliberalismo, que son los que nos han llevado a esto.

Rechazo el argumento de que a las mujeres no les gusta el porno y que necesitan protegerse de la pornografía

P: En uno de los capítulos de este libro usted se mostraba contraria a prohibir la pornografía. ¿Lo sigue pensando? Ahora es un tema que se ha vuelto a poner sobre la mesa.

R: La respuesta más obvia es que es imposible prohibirla. Pero Internet ha cambiado el juego desde que escribí ese capítulo de la pornografía. En el capítulo, sin embargo, rechazo el argumento de que a las mujeres no les gusta el porno y que necesitan protegerse de la pornografía en vez de promover la autodeterminación sexual, en definitiva, el poder de la libertad, como decíamos al principio de la entrevista. Dicho esto, es triste que la mayoría de la gente joven con acceso a Internet esté teniendo su formación sexual y primeros conocimientos del sexo mediante el porno, sobre todo dado lo misógino y racista que es esta industria. También tenemos que seguir luchando contra la pornografía infantil. Probablemente nunca ganemos esta batalla por completo, pero eso pasa en muchas batallas políticas y tampoco es motivo para rendirse.

26 Dec 10:24

Warren Ellis RSS Starter Pack

by mrbenn
Start Your Blog Diet Famed comic writer, professional beard-wearer and all round counter-culturist Warren Ellis has compiled a list of eclectic blogs he follows, along with the relevant RSS links for each For those looking for something deeper than social media can provide this makes a great jumping off point
26 Dec 02:08

O país dos dous millóns de nomes

A plataforma Galicia Nomeada recolle xa máis de 478.000 microtopónimos, coas denominacións tradicionais de camiños, fontes, coídos, leiras ou penedos e calcula que a cifra total pode multiplicarse por catro. O proxecto impulsado por RAG e Xunta convida á construción colaborativa e xa inclúe 6.661 enviados por internautas.

26 Dec 02:01

Jácome, tras otro 'asalto' al decorado navideño: "Es el belén más atacado de España"

by Galiciaé

La historia se repite en Ourense. Después de que su alcalde, Gonzalo Pérez Jácome, anunciara el pasado lunes la recuperación del Niño Jesús tras haber sido "secuestrado" del belén instalado en la Alameda de Ourense, los vándalos han vuelto a cebarse con la instalación por enésima vez en Nochebuena.

Según anunció el propio regidor en redes sociales, el objetivo principal de este último ataque fue nuevamente la efigie del Niño Jesús, que fue "arrancada" y "robada", mientras que el resto de figuras sufrieron diversos desperfectos.

Por todo ello, Jácome no ha dudado en tildar a su ya célebre belén como el "más atacado y con más secuestros de España".

Por lo que se ve, los intentos del Concello de Ourense por evitar las actuaciones de los vándalos sobre el belén –como "pegar con cola" las figuras o "doblegar (sic)" la seguridad– han resultado infructuosos hasta la fecha.

Lo que sí han conseguido, proponiéndoselo o no, es que se hable de su belén en todas partes. Precisamente la cuenta en Twitter de Democracia Ourensana se vanagloriaba este mismo miércoles de que la instalación "ya es internacional", mencionando en su mensaje una noticia del medio británico UK24 en la que se hace eco de las críticas más duras hacia el decorado "yonkizombie".

Pero aún hay más. Jácome también quiso sacar pecho por la viralización del belén ourensano y, citando una noticia de otro medio internacional –EN24 News–, redactó otro tuit este miércoles para preguntarse "¿cuánto valdría promocionar el nombre de Ourense por otras vías?". "Nos salió el plan niquelado", sentenció.

26 Dec 01:53

La leyenda negra de Roca Barea, la 'bestseller' a la que 'atizan' desde Reverte a 'El País'

by Carlos Prieto

Que 'El País' y Arturo Pérez-Reverte se pongan de acuerdo en algo no es TAN raro. Si lo es que aticen a la misma escritora a la vez y por casualidad. La semana negra de Elvira Roca Barea empezó el viernes, con un reportaje de 'El País' sobre 'las citas tergiversadas" de 'Imperiofobia'. Y tocó fondo el domingo, con una columna de Reverte que le acusó de "caprichosa" y de producir "vergüenza ajena" en 'XL Semanal'. Roca Barea -autora del gran superventas sobre la leyenda negra española- empezaba a arrastrar su propia leyenda negra...

'Imperiofobia' contiene citas imprecisas, tergiversadas y apócrifas... Un examen detenido del ensayo y de las fuentes citadas ha servido para localizar una treintena de casos en los que Roca Barea ofrece cifras abultadas... establece dudosos paralelismos con el nazismo o saca a colación el nombre de prestigiosos investigadores con datos que luego no se encuentran en los estudios invocados”, según 'El País'.

'Imperiofobia''Imperiofobia''Imperiofobia'

No era la primera vez que se atizaba a Roca Barea desde 'El País' por lo que algunos vieron algo parecido a una mano negra, como Jorge Bustos, jefe de opinión de 'El Mundo', que tuiteó ese día: "La elocuente paradoja de la campaña contra Elvira Roca es que viene a reforzar la tesis principal de su obra". Campaña contra Roca Barea. O cómo una historiadora se vio envuelta en la típica batalla cultural entre izquierda y derecha.

No obstante, el posterior artículo de Reverte -poco sospechoso de dejarse arrastrar por campañas progres- desmonta en parte que Barea sea solo víctima de una campaña polarizada. Según Reverte, la obra de Barea “mezcla hechos irrefutables con turbios escamoteos y desvergonzados autoelogios” y es un "monumento sincero al antieuropeísmo y la vanidad sin complejos de la autora". El autor de 'Alatriste' achaca su éxito a "una derecha política necesitada de vitaminas para su anemia intelectual".

Como aclara Reverte en su texto, sus tensiones con Barea vienen de lejos: “En su anterior libro 'Imperiofobia y leyenda negra', donde reivindicaba lo mejor de nuestra historia a costa de ocultar estragos y sombras, Roca Barea dedicó una mención poco simpática a las novelas del capitán Alatriste: criticar a la Inquisición le parecía antipatriótico. En su momento no le di importancia, pues novelistas como Pérez Galdós, Baroja y Blasco Ibáñez, de más talla que la mía, hacen innecesario rebatir esa estupidez. Pero en su nuevo libro, 'Fracasología', furibundo ataque contra la Enciclopedia y la Ilustración española del XVIII, Roca Barea vuelve a darme un pellizquito de monja, esta vez con 'Hombres buenos': precisamente una novela que escribí sobre el difícil empeño de los ilustrados en España, con el resultado de un siglo XIX infame y un XX trágico”.

No es sencillo aguantar dos guantazos seguidos de dos mercancías como 'El País' y Pérez Reverte, aunque el andamiaje comercial de Barea (más de 100.000 ejemplares vendidos de 'Imperiofobia') es sólido (de momento). Preguntamos a Roca Barea sobre el aluvión de críticas, pero prefiere no contestar. Hace meses respondió a sus críticos con un artículo en 'El País' titulado 'Caza de Brujas: "Lo que molesta de 'Imperiofobia' no es su contenido, sino su éxito". "Esta es la tónica: opiniones contra hechos, descalificaciones ideológicas sin fundamento, acusaciones de conspiración y la más absoluta falta de argumentos", añadió refiriéndose a dos catedráticos -Carlos Martínez Shaw y José Luis Villacañas- críticos con su libro.

Populismo nacional

En efecto, los ataques a Roca Barea venían de lejos, pero hasta ahora no habían saltado al mainstream. El profesor José Luis Villacañas publicó este año un libro ('Imperiofilia y el populismo nacional-católico') para "desmontar el ensayo español más vendido de los últimos tiempos”. Preguntamos a Villacañas por la ola de nuevas críticas a Barea. “Lo sorprendente no es que las críticas a 'Imperiofobia' hayan llegado al mainstream. Lo sorprendente fue más bien que el libro resultara una lectura masiva de gentes que parecían cultas, leídas, ilustradas. Nadie con el menor prestigio académico, que tuviera que dar cuenta ante sus pares intelectuales de su obra, se habría atrevido a escribir un libro como ese. Es un libro firmado por una amateur desinhibida al servicio de una intoxicación política programada y fue apoyado por una sospechosa armonía preestablecida... Que fuera tan fácil caer en una burda manipulación fue lo sorprendente. El silencio de toda crítica cuestionaba ciertamente la sinceridad, el coraje y la altura de la inteligencia española. Ahora, todo lector de buena fe del libro sabe que le dieron gato por liebre”, asegura Villacañas.

'Imperiofobia' recibió elogios de Mario Vargas Llosa, Arcadi Espada e Isabel Coixet tras su publicación. “¿Puede ser entretenido un libro de rigurosa erudición? Rara vez, pero sí lo es en el caso de 'Imperiofobia y leyenda negra.' Es aguerrido, profundo, polémico y se lee sin pausas, como una novela policial en la que el lector vuela sobre las páginas para saber quién es el asesino. Confieso que hace tiempo que no leía un libro tan ameno y estimulante”, según Vargas Llosa.

"Muchos mitos e ideas preconcebidas de la historia de España se caen ante la contundencia y brillantez con que la autora desmenuza los materiales propagandísticos que utilizaron nuestros vecinos del norte para no contribuir precisamente a nuestra autoestima", añadió Coixet.

Jamás hubiera criticado 'Imperiofobia' si no se hubiera intentado hacer pasar por un libro de historia

"Su peligrosidad le viene de su presentación y valoración general como libro "científico". Hay libros dañinos y peligrosos, pero dejan claro que son expresiones ideológicas de su autor. 'Mein Kampf' era un libro peligroso, pero no engañaba a nadie. Jamás hubiera criticado 'Imperiofobia' si no se hubiera intentado hacer pasar por un libro de historia y si no hubiera sido alabado por muchos personajes poderosos como un libro que decía la verdad de España. Intenté dejar claro que no era así, que científicamente es un libro falso, pero también que por debajo de la pretendida 'verdad histórica' nos quiere convencer de una ideología reaccionaria... Creo que ahora resulta más claro para todo el mundo que no es un libro científico. Pero su peligro reside en que quiso colarnos como verdades científicas muchas doctrinas insanas. Ahora se generaliza la crítica de que es un libro sin rigor alguno. Pero se tiende a olvidar que sólo se manipula de forma sistemática cuando se quiere esconder algo. Eso que oculta, su ideología, es mucho más grave. Y lo peor de todo es camuflarla como ciencia”, añade Villacañas, catedrático de filosofía en la Universidad Complutense.

El origen del quilombo

El artículo de 'El País' se basaba en una investigación en tres partes del historiador Edgar Straehle publicada en el blog 'Conversación sobre Historia'. Hablamos con Straehle sobre unas críticas a Roca Barea que, según él, tienen ya más de "controversia política" que de debate historiográfico.

PREGUNTA. ¿Le sorprende que las críticas a Roca Barea hayan llegado al mainstream?RESPUESTA. No me sorprende que unas críticas a Roca Barea tengan semejante repercusión, sobre todo si proceden de un diario de primera línea como 'El País'. Otra cosa es lo que yo escribí, publicado hace casi medio año y que casi no ha tenido eco ninguno hasta hace dos días ni había atraído el interés de ningún diario. De hecho, ahora mismo la primera parte del artículo original (la digamos más jugosa para la controversia) no alcanza ni las cinco mil visitas. Las otras dos partes se quedan en torno a las mil. Aunque no deja de ser llamativo, se trata de algo normal, pienso yo. Era un texto largo, más ambiguo (hay elogios a Roca Barea, se aceptan parcialmente varias de sus afirmaciones y en ningún momento se niega la leyenda negra) y sobre todo más ceñido al campo de la historia. Ahora, pienso, todo ha adquirido una dimensión mucho más política y la controversia gira más sobre esta. No tanto qué sucedió sino qué implica políticamente. El texto original iba por otro lado.

P. ¿Por qué eligió usted a Roca Barea como objeto crítico de estudio? Me explico: libros con distorsiones históricas hay muchos. ¿Lo escogió por su éxito, por lo que representaba o por algún otro motivo?

R. En realidad todo proviene de que el blog me propuso una reseña del libro de Villacañas. Para ello me releí 'Imperiofobia', pues quería establecer un diálogo entre ambas obras. Si en la primera lectura noté que muchas de sus afirmaciones me chirriaban, en la segunda lo vi con mayor claridad, decidí contrastar las fuentes y, al observar las distorsiones que había, decidí prestar una mayor atención en mi escrito a 'Imperiofobia' y aprovechar la ocasión para reflexionar acerca de un tema que es el que realmente me interesa: cómo se da la construcción de la memoria y, por ello, cómo se construyó y desde dónde la leyenda negra. O en qué consiste esta exactamente. De ahí que para mí la tercera parte de mis textos sea la que más me interesa, pero es la que ha sido menos atractiva para la polémica. Todo se ha desplazado bastante y al final me da la sensación de que la cuestión verdaderamente histórica ha quedado bastante arrinconada. Por ejemplo, en ningún momento he negado la existencia pasada de la leyenda negra ni tampoco su pervivencia.

Me da la sensación de que la cuestión histórica ha quedado bastante arrinconada... Todo ha adquirido una dimensión mucho más política

Straehle recuerda que en la primera parte de su artículo afirmo que "está claro que hubo leyenda negra, y también que hay elementos suyos que permanecen en nuestros días, sobre todo en algunos fenómenos de la cultura popular o, asimismo, revividos por los nacionalismos periféricos (y probablemente rebrotarán más si España entra en conflictos diplomáticos con otros países). Como es lógico, los movimientos que se quieren separar han buscado cultivar la peor imagen de España con el fin de legitimarse (y viceversa). Ahora bien, no está claro que la leyenda negra de Felipe II, el mito de la Inquisición o la conquista de América (cuyo recuerdo, en cambio, sí fue usado por los catalanes en la Guerra dels Segadors, quienes reeditaron la 'Brevísima' de Fray Bartolomé de las Casas, o ha sido recientemente evocado por López Obrador) jueguen algún rol en ello, pues en Cataluña se ha preferido recurrir a otros episodios no citados por Roca Barea como el franquismo, la guerra civil o la memoria de 1714".

Y en la tercera parte de su artículo Straehle agregó que "es cierto que España tiene la mala suerte de ser la antagonista de muchos de los relatos fundacionales de las naciones europeas, algo que ha contribuido a que ocupe un espacio negativo en su memoria, a la propagación de la leyenda negra y a la pervivencia de algunos de sus aspectos, por ejemplo, en no pocas películas de Hollywood".

Más allá de la polémica: ¿Tiene sentido que un libro centrado en el siglo XVI se haya convertido en campo de batalla en el siglo XXI? Lo que tiene es lógica en este contexto: en un momento en que el debate político español está colapsado por las identidades nacionales, cualquier cosa relacionada es posible.

23 Dec 23:24

Radio Condenado #13 | Punk & Oi! To The World

by condenadofanzine
Emisión especial de Radio Condenado y no sólo por ser la #13. Despedimos el año con un especial navideño de algo más de una hora de duración. ¡No se asusten! Ni hay villancicos, ni canciones tradicionales ni caspa navideña. Estricta selección de punk & oi! ambientada en Navidad con clásicos de temporada pertinentemente adulterados, hits punk...
23 Dec 23:15

The "Sleepy Hollow"-ing of "American Gods"

by Etrigan
Last week, Orlando Jones tweeted some news about his departure from American Gods, the Starz television adaptation of the Neil Gaiman novel. The series has suffered extensive turnover in front of and behind the cameras, and Clarkisha Kent says "There is still time for American Gods to avoid its impending implosion, but if Sleepy Hollow taught us anything, it's that we probably shouldn't hold our Black-ass breaths."
23 Dec 22:47

With ‘Knives Out,’ Rian Johnson Finally Bounces Back From Critically Acclaimed, Billion Dollar ‘The Last Jedi’

by Mark Roebuck

LOS ANGELES —  With murder mystery Knives Out, Rian Johnson appears to have finally rebounded from making the highest grossing movie of 2017, Star Wars: Episode VIII – The Last Jedi

“I’m so glad to be back in the good graces of film fans,” said Johnson after finding out that his latest movie had been nominated for Best Picture at the Golden Globe awards. “I upset a lot of people last time I made a movie, and even though it has a 93% on Rotten Tomatoes, I wish I could’ve given these passionate fans a movie they liked to dwell on for two entire years. Should’ve had some ewoks or a pod race or something, I guess.” 

Self described Star Wars superfan Wayne McCall voiced his displeasure at the apparent redemption of Johnson. 

“As a guy that holds these toy commercials near and dear to what I consider a personality, there is no excuse for what Johnson has done to this series,” he said.  “When they announced that he was making part eight, I was afraid he would screw it up. Then that fear turned into anger at what he had done. And that anger has led to hatred. I hope he sufferrrrrrrrrrrrs.” 

Johnson has said in several interviews that he is relieved to finally be able to put the 1.3 billion dollar grossing misstep behind him.

“A lot of people said that The Last Jedi was so bad I’d never work in this town again,” he said. “So you can imagine my surprise when I was able to write and direct a 40 million dollar film just two years later. I’m so grateful my career was able to recover from making what many have called the most challenging film in a series not known for taking risks.”

Johnson additionally insisted that there was no ill will towards JJ Abrams, who was brought in to direct the follow up to The Last Jedi.

“No hard feelings, I wish JJ nothing but the best,” he said. “Hopefully he takes care of those incredible fans and they don’t have to chase him off of social media!”

Check out the newest episode of the Hard Drive podcast where we watch and discuss every episode of 1989’s The Super Mario Bros. Super Show!

The post With ‘Knives Out,’ Rian Johnson Finally Bounces Back From Critically Acclaimed, Billion Dollar ‘The Last Jedi’ appeared first on The Hard Times.

23 Dec 22:45

Aparece sen brazos o Neno Jesús do belén de Ourense e Jácome descarta reparalo

by Europa Press

A figura do Neno Xesús que desapareceu na madrugada do pasado sábado do belén instalado na Alameda de Ourense apareceu este luns cos brazos rotos.

Así o confirmou a Europa Press o alcalde da cidade, Gonzalo Pérez Jácome, que destacou que a intención do Concello é deixar tal e como apareceu a figura, dado que, coma se da Venus Milo tratásese, o rexedor aprecia nos danos sufridos pola peza principal deste belén unha singularidade única.

"Imos a ver se xa se coñece o belén como o do Neno Jesús dos brazos rotos, non o imos a reparar", manifestou o rexedor, que asegurou que a acollida do nacemento "está a ser unha marabilla".

"Isto é un sen cesar de xente, o único que faltaría é que lle empezasen a dar poderes sobrenaturais de milagre", indicou o alcalde, que asegurou que na tarde deste luns "máis de 100 persoas" achegáronse á zona para ver o belén.

En calquera caso, Democracia Ourensá anunciou na súa conta de Twitter o achado da figura e anunciou que aumentará a seguridade na zona para evitar máis actos vandálicos.

Precisamente, o nacemento instalado polo Concello de Ourense desatou a polémica polas figuras que o conforman ata o punto no que se abriu unha campaña na plataforma Change.org que se pide a súa retirada.

"O alcalde de Ourense prometeu que en Nadal instalará un Belén xigante na zona vella da cidade. Unha atracción sen precedentes para o goce dos pequenos e maiores, e que atraería a visitantes de todo o Estado e incluso de Portugal", sinala a campaña.

Con todo, o texto publicado na plataforma sinala que o instalado pode describirse como "un pesadelo dun belenista macabro". "Figuras arrepiantes vestidas con traxes de saldo, animais que non se recoñecen, castelos feitos con caixas de electrodomésticos...", censura. 

23 Dec 22:44

Prepara-se a Galiza para enfrentar à mudança climática?

by galizalivre.com

Os balanços climáticos fam-se rotineiros e perdem o seu poder de impacto: Agência Estatal de Meteorologia registou o 2019 como segundo ano mais cálido desde que se têm estudos estatísticos e anuncia que o Inverno que vimos de estrear vai mover-se também por cima das médias de temperatura históricas. As chuvas deste outono, que segundo os especialistas, por concentraçom e volume, batem registos, ponhem de novo o nosso país ante umha realidade incontestável: a mudança climática causada polo modelo de produçom e consumo capitalista. Quando umha climatologia endurecida começa a afectar as nossas vidas, cumpre perguntar-se se a Galiza se prepara para o novo cenário.

Compostela, anegada. Imagem: elcorreogallego.es

As previsons som sempre falíveis, mas toda estimaçom do nosso futuro cercano move-se em semelhantes coordenadas. Um informe do Observatório da Sostibilidade considera que a Galiza de 2050 terá 2º de temperatura média, e a metade das precipitaçons actuais. As consequências som incontornáveis para a produçom agrária, florestal e marisqueira, mas também para o comum dumha populaçom que pode enfrentar secas prolongadas, anegamentos e mesmo novos tipos de doenças.

Junta da Galiza também tomou nota do ecologismo superficial promovido por grandes corporaçons e grupos de pressom do ‘Green New Deal’ que analisávamos na passada semana. Seguindo um protocolo obrigatório para todas as instituiçons europeias, o governo autonómico enxergou um plano para a alegada ‘adaptaçom’ do país aos tempos que aí venhem. Começou a desenhar-se na passada primavera, e apresentou-se na Cidade da Cultura do Gaiás no passado novembro com todas as pompas dos actos oficiais. Num dos prédios da instalaçom, Núñez Feijoo compareceu diante de centos de concelheiros e concelheiras, directores gerais, representantes académicos e membros da oligarquia económica. Algumhas das empresas responsáveis pola desfeita ambiental do país, como Ence ou Sogama, estavam presentes na cerimónia.

O PP aprovou em solitário um chamado ‘Plano Operativo’, que se inclui na ‘Estratégia Galega do Cámbio Climático e Energia 2050’. Começará a aplicar-se em 2023 e compom-se de 170 medidas, adereçadas com a terminologia obrigada do capitalismo verde: ‘economia circular’, ‘sostibilidade’ e ‘eficiência’. Por palavras textuais do executivo da Junta, ‘procura-se a neutralidade climática da Galiza’ em 2050, isto é, a nom emissom de gases causantes do efeito estufa; o máximo dirigente da Junta nom se atreveu a mentar as grandes empresas poluintes que operam na Galiza -e que se situam no ranking de indústrias nocivas no conjunto da Europa ocidental- e preferiu falar da contribuiçom de ‘outras formas de energia’ e do ‘papel chave do sector florestal’, numha alusom directa a Ence e a sua aposta pola monocultura eucalipteira com fins energéticos.

Retórica ambientalista já é abandeirada pola Junta, que mantém incólume toda a trama
poluinte. Imagem: galiciaempresa.org

A verdade do plano

Organizaçons ambientalistas galegas, caso de ADEGA, Verdegaia ou Galiza sem carvom, deslegitimárom ponto por ponto o plano, assinalado as suas lacunas deliveradas, e criticando a sua presença propagandística na COP25. Quiçá a primeira, e mais chamativa, e a falta de financiamento para um projecto tam ambicioso. 60% das medidas propostas carecem de qualquer orçamento asignado, o que possibilita o desenho ficar no limbo das intençons. Térmicas e Ence, grandes agentes poluintes, nom som postas em causa; e no que diz respeito às energias renováveis, vendidas como panaceia do acordar ambiental, carecem de qualquer mecanismo específico de financiamento. Ficarám em maos do que desejar a iniciativa privada, e poderia-se explorar hipoteticamente ‘algum tipo de acordo voluntário’ com a administraçom. Enquanto nom se desenha nenhuma proposta de transiçom energética global, anima-se na letra impressa à adaptaçom voluntária, e fogar por fogar, de fontes como ‘caldeiras de biomassa, solar térmica ou geotérmia’, pretendendo descarregar o peso da transformaçom nos indivíduos.

O ambientalismo chama a atençom, entre outros aspectos, sobre o nom questionamento de Sogama, cuja linha de incineraçom de plásticos continua a receber ainda mais financiamento que a reciclagem. Aliás, organizaçons como ADEGA sulinham que importantes recursos orçamentários si que irám destinados, porém, à chamada ‘silvicultura compensadora’. Desde que os bosques tenhem capacidade de absorçom de carbono, a Junta aproveita a ocasiom para dar mais um pulo à monocultura eucalipteira. Paradoxalmente, nom há nenhuma medida de apoio concreto àquelas zonas de bosque autóctone que tenhem grande potencial de absorçom de gases poluintes, e nom se fai mençom nenhuma à ampliaçom dos espaços da Rede Natura 2000 nem aos humidais Ramsar. Ecologismo tem assinalado que as zonas húmidas como turbeiras e branhas tenhem três vezes mais capacidade de fixaçom de carbono que os bosques, e ainda assi, apenas um 12% do seu espaço está protegido na Galiza.

Em qualquer caso, para darmo-nos de conta do alcanço das medidas que baralha a Junta, em maos dum partido que até nom há muito era representante do negacionismo climático, podemos levar em conta a recente amonestaçom da Comissom Europeia aos estados membros. A instituiçom considerou ‘insuficientes’ os planos de transiçom energética apresentados polos 28 membros, planos que o Acordo de Paris de 2015 virou obrigatórios. Os objectivos de reduzir um 40% as emisoes poluintes cara 2040, aumentando a produçom de renováveis até o 32%, ficam ainda na pura palavrada em todo o continente.

Manifestantes galegas deslocárom-se a Espanha para exigir medidas reais na COP25.
Imagem: verdegaia

Passividade e acçom

Os estudiosos do fenómeno do ‘peak oil’, especialistas no esgotamento das energias fósseis, e críticos do crescimento afirmam, com fundamentos científicos, que tais planos de reduçom de poluiçom só seriam possíveis com umha queda abrupta da produçom capitalista, e no quadro dumha mudança radical de valores e formas de consumo do conjunto da populaçom. Desde que isso está longe de ser aceitado polas forças políticas maioritárias e partes importantes da cidadania, parece inquestionável que caminhamos a grande velocidade para um colapso -ou ambiental, ou económico, ou ambos a um tempo- que mudará muitas cousas que damos por inquestionáveis.

A reacçom maioritária está a ser a negaçom ou a ignoráncia deliberada, o que nom ajuda, tampouco na Galiza, a adoptar formas de resiliência para o que se achega; também o chamado fenómeno de ‘eco-anxiety’, malestar psicológico paralisante ante um futuro cheio de problemas, e que começa a ganhar certa entidade, abre portas a outro cenário. A mobilizaçom popular incondicional, baseada em princípios desapegados do consumismo, pode preparar-nos para o panorama que os governos minimizam.

23 Dec 22:38

Extremoduro a examen: Te juzgarán sólo por tus errores (yo también)

by Antonio Flores Ledesma

Extremoduro ha sido uno de los grupos musicales más importantes del país, ha creado escuela y sigue influyendo en la música. Ahora, en el momento de su separación, toca echar la vista atrás y analizar qué ha sido del «fenómeno Extremoduro», cómo ha afectado a nuestras vidas y cómo hemos evolucionado como audiencia a través de su escucha.

Los viejos rockeros nunca mueren; sin embargo, parece dudoso que los rockeros lleguen a viejos. Si no mueren damnificados por el estilo de vida del músico acaban devorados por su propio éxito -o la carencia de él-. Estos son viejos tópicos que ya no hacen justicia al trabajo musical: en realidad, si hay éxito son devorados por el capitalismo. Hay honrosas excepciones, como en toda finca, pero Robe Iniesta no es una de ellas. El (ex)líder de Extremoduro se ha visto envuelto en los últimos años en algunas polémicas de carácter avaro que han chocado con la actitud rebelde y festiva de su música y letras. Fuera de lo musical, la última ha sido el proyectado complejo de agroturismo que el plasentino quiere montar en su pueblo, que se ha encontrado con la reluctancia del ayuntamiento, que espera la respuesta de la Junta de Extremadura, y que tiene mosqueados a más de uno en el pueblo.

Los viejos rockeros no mueren: se transforman en mercado. Lo que la mirada crítica tiene que hacer es observar qué ha ocurrido ahí. Claro está, a toro pasado todas las profecías se cumplen. Por eso, más relevante que validar un juicio conclusivo en el desarrollo histórico, es observar ese mismo desarrollo y analizar su despliegue en la sociedad, los problemas que contenía y las soluciones a las que llegó. Inés Arrimadas no tuvo problema decir que ella -de «joven»- era fan de Extremoduro, lo cual no entra en conflicto con versos como «¿Quién va a meterse por el culo mi libertad de expresión / cuando diga que me cago en la Constitución?«, de Luce la oscuridad (Yo, minoría absoluta, 2002). La cuestión es saber por qué esto es posible.

Extremoduro es un grupo inocuo, y siempre lo ha sido, especialmente en los términos políticos transgresivos que se le (auto)aplicaban. Extremoduro ha sido el gran domesticador de la juventud «alternativa» de los noventa y principio de milenio en España (siempre que una no derivara a posiciones más radicales). No niego su importancia en el desarrollo de la música nacional, no cabe duda; lo que pongo en cuestión es su importancia ideológica. Extremoduro es el PSOE de la música española, el grupo de la democracia asentada, del PSOE de Felipe González, el de Suresnes, de la domesticación de las fiebres políticas extremas; y, del mismo modo que el PSOE lleva cien años decepcionando a sus votantes, un vistazo en detalle de la carrera de Extremoduro desvela importantes perversiones de la educación sentimental de los noventa.

«Rock transgresivo«

A pesar del crecimiento económico, los ochenta habían dejado en las ciudades un estado de miseria más que de riqueza. El crecimiento rápido produjo barrios obreros aparecidos a un ritmo muchas veces inasumible para los servicios públicos y cuyos habitantes (especialmente los jóvenes) no pueden aprehender el brilli-brilli sideral de La Movida, y el heavy metal del momento no era capaz de canalizar las reivindicaciones sociales y políticas de la época (al menos en España). La desafección es la que suele llevar a buscar modos de expresión alternativos. Excepciones pueden ser Leño o algunos momentos de Los Suaves, pero las tramas políticas estaban prácticamente monopolizada en la Zona Especial Norte por el «rock radical vasco», a lo largo de los años con grupos tan variados como Kortatu, La Polla Records, Soziedad Alkoholika o Eskorbuto. Hay una deriva a posiciones más cercanas al rock que escapan —o intentan escapar— de la tónica general vasca, y se empieza a abrir a un público más permisivo con variantes del llamado rock urbano: ahí está Barricada (a veces también incluidos dentro del RRV), Porretas, Reincidentes, Boikot

El alejamiento más claro está en Platero y tú y, por supuesto, en Extremoduro. Mientras que el resto de grupos sí mantienen un compromiso político más o menos claro relacionado con sus raíces culturales, Extremoduro es extremadamente a-político. En cierto sentido, Extremoduro «españoliza» (en el contexto socio-político de la época) el rock duro de origen político. El Partido Socialista Obrero Español, con Felipe González en la poltrona desde el 82, había gobernado con mayoría absoluta y en el 89 se enfrentaba a un nuevo gobierno sin mayoría absoluta que abría las puertas de la debacle. A pesar de todo —un «todo» muy grande—, los socialistas había dado estabilidad al Estado y lo habían sacado de la Transición (sic) con grandes resultados. En un ambiente de estabilidad socio-económica, de crecimiento, de enemigo exterior (gracias, OTAN) y de un enemigo interior muy concreto (ETA), la sociedad se encontraba bastante desmovilizada. Robe sintetiza la pose crítica acomodada de La Movida con los sonidos y las formas más duras del norte, en una combinación estéticamente notable —que todo hay que decirlo— y novedosa y, lo más importante, adaptada a la oportunidad del momento.

Extremoduro es un fenómeno plenamente de los noventa españoles, del milagro económico socialista al relevo aznariano, y articula el bagaje formativo de la juventud de entonces (incluso de aquellos a los que nos pilló justo al final). Extremoduro fluctúa al mismo ritmo que la economía. El espíritu acomodado y tierno crece en él al mismo tiempo que la economía del ladrillo. En los albores del Fin de la Historia, cuando sacan su primer disco «oficial» (Somos unos animales, 1991), se empiezan a ver los primeros indicios de la crisis del 93. Hay que entender el ascenso de Extremoduro en ese estado post-crisis. Del mismo modo que los cantautores y la canción política desaparecieron en cierto momento para el gran público, sustituidos por cantautores intimistas en su mayoría (excepciones haberlas haylas), la cuestión política para el rock en un momento de crecimiento es extravagante: se circunscribe a zonas donde efectivamente hay un «problema político», pero al resto del mundo dejadnos en paz. La transgresión está donde no hay nada que perder, pero tampoco nada que ganar. Lo que en 1989, 1991 y 1992 era rabia, en 1993 se vuelve oportunidad, y es ahí donde empieza la verdadera historia de Extremoduro (o de Robe, tanto monta…).

Iros todos a tomar por culo

Para sentirse como se sienten otros
Puedes fumarte si quieres cuatro porros
La imaginación se siente desbordada
Aunque siempre hay gente que no se entera de nada
Islero, shirlero o ladrón

El proceso de afinamiento a lo largo de los noventa -que es también un proceso de mejora de la calidad y la producción musical-, empieza en ¿Dónde están mis amigos? (1993), pero se encuentra previsto en los discos anteriores. No era más que una de las probabilidades, pero el salto del sonido entre Deltoya (1992) y ¿Dónde están mis amigos? es espectacular (tal vez tenga algo que ver la compra de DRO en 1993 por parte de Warner). Hasta entonces sí que tenían algo de transgresivos: rebeldes flojitos; rebeldes de borrachera, de sangre caliente, de hartura explosiva; rebeldes por fastidio, pero rebeldes a fin de cuentas. Simple descontento desgarrado, más que una transgresión real del orden establecido. Descontento no organizado de barrio, que sí que apunta a las condiciones materiales individual y colectiva de sectores marginales, pero sólo a las situaciones, no a las causas.

Somos unos animales es tal vez el disco más político, con cuidado de esto: es el disco más punk, con canciones breves, letras breves, muy directas. En La canción de los oficios hay esa crítica tibia a las clases altas, políticos y banqueros, pero desde el sentido común más llano. Lo mismo en V Centenario, que tiene aire de crítica a la Expo del 92 de Sevilla conmemorando el quinto centenario de la conquista de América. Sin embargo, la letra va entremezclada de vivencia personal, algo que es común al resto de la producción del grupo. Es cierto que Robe tiene gusto especial por las letras abstractas para no dejar nada claro, y que sea la imaginación de quien escucha quien saque conclusiones. Una defensa muy pobre. El carácter de Somos unos animales va desapareciendo progresivamente: las letras se alargan, los mensajes se acortan; las experiencias se abren paso, la realidad se retrae.

Es algo que aparece ya en Rock transgresivo (1989, remezclado en 1994], en canciones como La hoguera: contrapone su verdadera vida (¿en la calle?) con los acomodados que se quedan en casa; preocuparse por el futuro en lugar de vivirlo es el error. El lema «Siempre perdidos buscamos al fin / Voy por caminos que están por abrir / Cada mañana comienzo a vivir«, tampoco difiere tanto de un mensaje motivacional de un coach medio. El problema, en todo caso, está en que no sabemos muy bien qué es «la hoguera». La mayoría de la audiencia no está en contacto con el mismo medio con el cual está Robe, suponemos. La hoguera es ese lugar imaginario fuera del establishment, que puede ser cualquier cosa dependiendo del oyente. Se margina lo marginal y queda una pose más o menos crítica en ese auto-ubicarse en la sociedad.

La rebeldía del vivir diferente —a como vive la mayoría de la sociedad— como reivindicación parece tener todavía contenido político claro en Deltoya: Última generación habla de motivos ecologistas («Se apagaron los colores / Se encendió la humanidad / Nos quedaron cuatro listos sin paisajes que pintar / Sólo bosques de cemento y montañas de metal»); Estado policial de la vida de quien tiene la cabeza metida en la nevera —la esclavitud voluntaria—, y de su alternativa («Vivimos todos dentro de un estado policial / Te encierran en tu casa sales para trabajar / Sábado por la noche comenzó la cacería / Parezco ser la presa de un montón de policías»). Incluso todavía en ¿Dónde están mis amigos?, hay motivos sociales en Islero, shirlero o ladrón, pero, en algo que se vuelve moneda común en la producción de Extremoduro, todo mediatizado por las drogas.

Es algo que se concreta definitivamente en Pedrá (1995): la forma de vida alternativa no es más que una forma de vida bohemia de precariedad adaptada, donde el interés pasa de la crítica activa a una especie de supervivencia social, y uno se vuelve hacia lo individual, no a lo colectivo. Hay progresivamente una aceptación tácita de que la sociedad es una mierda y hay que apechugar, con lo que se llega a una dicotomía: lo que el romanticismo de la juventud promete como experiencia, y la realidad detrás de ese discurso, que no de la propia experiencia. Queda resumido en el estribillo de Salir (Canciones prohibidas -1998-): «Salir, beber, el rollo de siempre / Meterme mil rayas, hablar con la gente, / Llegar a la cama y ¡joder! Qué guarrada sin ti». El poso social es romántico, y las letras de Extremoduro en este aspecto no difieren nada de los acercamientos artísticos del siglo XIX al exotismo de lo marginal. Tal vez la mayor diferencia es que Robe no es francés.

Deltoya

Quiero oír alguna canción
Que no hable de sandeces
Y que diga que no sobra el amor
Y que empiece en sí y no en no
La vereda de la puerta de atrás

La reivindicación posible en los primeros discos se va diluyendo en la obsesión amorosa Robe como alternativa a la vida simple entendido desde la idea de lo no convencional, una idea a la postre falsa. Tal vez Extremoduro sea el grupo que ha hecho más daño a la forma de entender las relaciones amorosas de toda una generación que el total de la producción de comedias románticas de los noventa, a base de malditismo. La mezcla de lo romántico con lo soez se convirtió en epítome del romanticismo, porque somos carne además de espíritu. Y la carne llama. Además, esto resume la mayor parte de la producción musical de Extremoduro, que no pasa de un romanticismo genérico muy adornado (es curioso lo que una voz ronca y una guitarra saturada pueden esconder). Pero aquí también hay evolución.

Como con La hoguera, los inicios son providencialistas: «Tu cintura ¡qué hermosura! / Todo el día me paso en ella / Tu cabeza ¡qué tristeza! / Cómo quieres que sepa cuándo me hace falta más / Falta más». Estos son versos de Romperás, de Rock transgresivo. Ya está todo aquí. Ella, en su omnipresencia silenciosa, no es más que objeto: si estamos juntos estamos bien, si estamos separados estoy mal. Se plantea desde la dualidad carne-espíritu: cuando se trata de sexo todo es genial, pero cuando comienza lo emotivo-afectivo todo son pulgas. La inconvencionalidad de las relaciones planteadas es falsa: son relaciones adaptadas al sistema competitivo, sin cuidados, pero disfrazado de underground para que lo de irse de putas no parezca una ruptura con el orden familiar cristiano sino un acto de rebeldía emotivo-sexual («Voy a empaparme en gasolina una vez más / Voy a rasparme a ver si prendo / Y recorrer de puta a puta la ciudad / Quemando todos tus recuerdos«, de Quemando tus recuerdos).

Al protagonista de las canciones -hombre siempre- todo lo afectivo suena a convencionalismo. Todo se rompe en la medida en que una relación se vuelve «convencional» (al entender de quien canta), lo cual le es completamente ajeno. De ahí que pueda decir «No valgo para estar / Metido en un puré / Me gusta mi sabor / Ando loco por la calle» en Tu corazón. Sin embargo, todas sus reservas se encuadran en el convencionalismo romántico tradicional del macho joven que es libre, visceral, independiente. Quiere disfrutar del hecho de estar con alguien pero manteniendo las distancias, lo cual choca de frente con los desengaños amorosos que preceden desbarres del protagonista: «Andar corriendo tras tus pasos, loco por tocar tu piel / ´Éramos tan iguales…, ahora puedo comprender: / Tú eres una cucaracha, y yo soy un escarabajo / Desde que tú no me quieres, todo se me viene abajo» (Desidia). El doler sólo tiene una dirección: la mía.

Este malditismo se repite constante e imparablemente, pero poco a poco va abandonando la agresividad por la simple pena solipsista que aferra al enamoramiento a sí mismo y al desengaño. Sube hacia el amor con momentos decentes y sensaciones que parecen sinceras en Sol de invierno o Bribriblibli, pero mantiene un equilibrio extorsionado entre el «estamos bien (juntos)» y el «estoy mal (por tu causa)», o incluso el «estoy bien por tu causa», pero desde una distancia triste de quien anhela cariño pero se sabe inquerible. La lista es interminable: Con un latido de relojComo un reloj te tengo en la cabeza a todas horas / Compréndelo que tengo miedo a estar contigo a solas«); Posado en un nenúfar («Y al sonreír me has hecho otra vez soñar / ya no podía resistir esta puta realidad / y harto ya de vivir»); Sucede («Sucede que me canso de mi piel y de mi cara / Y sucede que se me ha alegrado el día ¡coño! / Al ver al sol secándose, en tu ventana: tus bragas»); y Buscando una luna, y Prometeo, y Qué sonrisa tan rara, etc. Todo bascula entre lo genial que es conectar con alguien y lo guarra que es cuando te deja.

Amor a navajazos

La evolución definitiva hacia posiciones menos agresivas (aunque con excepciones) se da en el cuquismo etílico que asoma a partir de cierto momento, especialmente desde Canciones prohibidas (1998), como en Golfa o Su culo es miel. Yo, minoría absoluta cierra el proceso. Es un recorrido por una relación, con sus altibajos, con su amor y desamor, y desarrolla plenamente lo aprendido desde el giro de ¿Dónde están mis amigos?: mientras que antes lo romántico se intercalaba en la vida de mierda, ahora es la vida de mierda la que se mete en las rendijas de lo amoroso omnipresente. A fuego, no estás, estoy mal: «Y harto de buscarte siempre a oscuras / Y de volverme en puro hielo / Tiré toda mi vida a la basura, / Y ni las ratas se la comieron«. Standby, no estás, estoy mal, pero sólo nostálgico en plan bien: «Sueña con su melena / Y viene el viento y se la lleva, / Y desde entonces su cabeza / Sólo quiere alzar el vuelo, / Y bebe rubia la cerveza / Pa’ acordarse de su pelo». Buitre no come alpiste, me has dejado, o algo así, estoy muy mal: «Si la suerte me abandona / Y ves que estoy un poco triste, / Es que tú eres una zorra / Y un buitre no come alpiste. / Y si te sientes perdedora / Sácate de la boca el amor / Y devuélveme todas las horas / Que paso pensando que somos dos». Y así otras veces.

A pesar de todo, Yo, minoría absoluta es un momento importante, porque el fenómeno termina de girar a lo público, a lo masivo. La sutil introducción y hegemonía del tema romántico (por encima del social-macarra o meramente abstracto) y la derivación a armonías más progresivas, lo hacen todo más audible, más popular: ya no es sólo bronca, son canciones «bonitas» que intercalan eventualmente secciones festivas de salto y bailoteo frenético (con algún corte de carácter duro, como Buitre…). Pero el hecho de no abandonar ni la saturación ni la voz rajada de Robe los enmarcar automáticamente en el rock.

Los noventa terminan en Puta, una canción romántica convencional que busca desnaturalizarse a través de esa interjección «radical». Nos abrimos así al nuevo milenio transformados de proto-rebelde en adeptos a cierto sonido que permite recordarnos como alternativos, introducidos de lleno en el boyante auge económico español del último Aznar. En la abundancia no necesitamos complicaciones y amamos a navajazos, y de una adolescencia turbulenta pasamos a una madurez rota, con la esperanza de que bajo el bienestar general algún día todo se arregle por sí mismo, o pensando que, realmente, así son las cosas.

Yo, minoría absoluta

Sólo puedo imaginar un caballo desbocado.
-¿A quién quieres engañar? ¡Una mula en un sembrado!
Pedrá

Es curioso cómo el disco titulado Yo, minoría absoluta es el que menos individualismo tiene. Es casi conceptualmente un disco romántico. También depende a qué se refiera el título del disco: si al contenido o al autor. Es posible que Robe se sintiera solo. No importa: después del amor, todo lo demás es espurio. O no, porque por encima de todo parece siempre estar el individuo, es decir, el autor que en su soledad, en su minoría absoluta, se lamenta, y se refugia en sí mismo. Iros todos a tomar por culo es «dejadme en paz». Robe siempre ha buscado ir en solitario. Desde la época de Deltoya el afán por crear grupos paralelos para su propio solaz ha sido constante, pero las circunstancias siempre se lo impidieron. El periodo final post-Ley Innata de «doble cruz» es manifiesto de una contradicción interna. Pero se puede empezar directamente desde Jesucristo García. El mesianismo de Robe es un relato extraño. De aquí a la portada de Yo, minoría absoluta hay un mundo.

El anarco-individualismo de Robe encaja muy bien en la boyante sociedad española del inicio del milenio. El uno y su propiedad stirneriano se mezcla en el jipismo mal ajustado que surge en canciones como Ama, ama, ama y ensancha el alma (con letra de Manolo Chinato). La vida alternativa ya no se basa -tal vez nunca se basó- en la generación de condiciones materiales alternativas, una suerte de revalorización de lo marginal como patria, la supervivencia colectiva de lo miserable y la determinación de hacerse valer en una sociedad falsa; la vida alternativa es generada por la mera voluntad de diferencia. Esto hace indiferente el contexto. Robe se puede dar el lujo de decir, por ejemplo, «yo, a mi manera, nunca fracaso» (Emparedado) -de nuevo en el origen, en Rock transgresivo-. Hace su voluntad. Sin embargo, la voluntad expansiva se retrae hasta el momento mercantil —poligonero, pero mercantil— de «Me gusta poder elegir, no me gusta tenerme que callar / Si no encuentro drogas por aquí / No me gusta, no me gusta nada este lugar» (El duende del parque).

A pesar de esa voluntad tan férrea el vacío es permanente: sigue la compulsión por encontrar emociones. En mi soledad soy fuerte, la sociedad es un lastre, lo único que existe para mi es mi verdad… y sin embargo no puedo acarrear con ella sin adulterarla. En su caso con «drogas y amor» (claro manifiesto), pero es aplicable a cualquier fenómeno que acrecente el extrañamiento social frente a la realidad. Puro discurso de la sociedad de consumo, sólo que disfrazado de marginalidad. La elección queda reducida a hedonismo conformista (en terminos de aquello que me da placer y no requiere de un gran esfuerzo), donde el mayor problema se encuentra, precisamente, en no ser elegido: las drogas las puedes «dominar» como objeto de consumo («Probaré la droga, una de cada / Y volver fiel a repetir / Pa encontrar la que más me degrada / Y abrazarme a ella hasta morir», Cabezabajo); pero el amor no, y de ahí tal vez las fuertes contradicciones con lo afectivo.

El individuo de las canciones busca constantemente tratar como objeto aquello que no se deja convertir en objeto: para limitar la acción de lo demás sobre el yo, controlarlo como a objetos. De ahí que las relaciones la mayoría de las veces se reduzcan al sexo o encuentren su punto fuerte en el sexo y en grandes problemas en lo afectivo: el sexo es controlable, es un placer compartido pero reflexivo, puede ser tratado como objeto (así no es un problema irse de putas). El centro del drama romántico: querer ser Dios y tropezar en la primera piedra. El Autorretrato que Robe nos deja es casi una imagen fiel del espíritu de una generación (masculina): y ha caído preso muy dentro de sí. Se puede entender ese lugar donde quede alguna flor y no haya policía el complejo de agroturismo que quiere montar en la sierra.

Su rabia inicial, su desenfreno, su agresividad, era descontrol, pero no un descontrol privado, sino necesidad de control externo, incapacidad de controlar la situación. La carencia de compromisos políticos o sociales claros le llevan a refugiarse dentro de sí, porque no ha encontrado un asidero en la realidad que le permitan mantener el control, dado de lado por un medio social conservador (como en Enemigo, donde la incapacidad de mantener esa toma de partido la resuelve rápidamente volviendo al sexo). La voluntad, tan fuerte al principio, queda atomizada por la realidad que dice componer por sí misma y domina. Es ahí donde surgen tanto las dudas como el intimismo que le retraen al amor, pero, de nuevo, incapaz de articular una respuesta política lo único que hace es pasar por el filtro de la transgresión -por el mero hecho de que no va de traje y corbata-, convencionalismo que lee como no convencionales.

Toda la generación crecida en la bonanza económica ha pasado por eso: no hay razones por las que luchar, pero no quiero ser mis padres. Así que se toma una estética alternativa que viste la misma ética que la de los padres: se ve diferente, por lo tanto es diferente. Extremoduro nos dijo, sin querer tal vez, que eso estaba bien. Por todo esto, no es de sorprender que Robe/Extremoduro tardaran tanto en sacar Yo, minoría absoluta. Obviamente está la exigencia artístico-técnica de hacer mejores canciones (cosa que realmente consiguen), pero además es que parece que ya no quedaba espacio para la rebelión. Estábamos en vacas gordas, en el punto más alto del ladrillo y el turismo, y todo el mundo tenía dos casas, dos coches y dos amigos concejales. Si el dilatado silencio anterior a Yo, minoría absoluta tenía o podía tener un sentido artístico, el silencio post-disco tenía un sentido ontológico: ya estamos integrados, ya no queda nada más que decir.

La ley innata

Es menester
en la cañada
dejar el arroyo
con sus ruidos
Deltoya

El 2008 nos golpeó con dos eventos terribles: la crisis y la publicación de La ley innata (2008). Dimos de bruces con el fin del relato político de la Transición española. En una extorsión del Efecto Mandela, yo me obligué a creer que Extremoduro se disolvió y depuso sus instrumentos hace 10 años (los dos discos posteriores son de un grupo tributo, o algo así) . El objetivo era marcarse un fito: a Robe nunca le gustó realmente lo que hacía y su ambición era escribir canciones melosas con saturación (lo mismo que el destino de Fito era dejar Platero y tú para escribir la misma canción rockabilly durante treinta años). Y es lo que pasó, aunque sea bajo falsa bandera. El resto de la carrera de Extremoduro hasta hoy ha sido una dilatación del nombre, no del proyecto.

La ley innata es un añadido, un anexo a la carrera de Extremoduro. Es la expresión de un Robe que quiere ser poeta pero que, por miedo o por costumbre, no se deja ir donde quiere y se mete en el berenjenal de una ópera rock de baratillo. Es la culminación de todo un proceso constructivo desde aquella Romperás donde se ensalza la cintura a costa del desconcierto afectivo: la relación sentimental desgalazada en versos; la canción de desamor definitiva. Y es que no hay más. Es una canción de desamor de cuarenta y cinco (45) minutos. Ya sin soeces, o con las mínimas; con palabras duras, pero dulcificadas por la lengua.

Con el arpegio introductorio ya sabemos que todo ha cambiado. La inmediatez ruda que antes podía interpretarse como desgarro abierto, mostrado al público en su crudeza, ahora se encuentra mediatizada completamente por armonías progresivas, por una producción excelente, y una estética cuidadísima (aunque esto no salva el horrible estribillo). Se nota un maravilloso trabajo de años de años de reflexión, pero muestra al ocultar otra cosa: la miseria ya no aparece ni un poquito, y si aparece es adornada, para que parezca menos miseria. El máximo orden del crecimiento es aquel donde la pobreza sigue siendo la misma, pero más disimulada. La crisis de 2008 estaba en las políticas del ladrillo de Aznar. El aznarato es simultáneamente un tiempo de encubrimiento y desvelamiento: los ladrones de cuello blanco amplían sus negocios al amparo del poder; Robe se abre a la sensibilidad que lleva buscando diez años ocultándola bajo una belleza formal óptima, pero aburrida e inocua. Es, sin lugar a dudas, la culminación de su trabajo.

Sí, es cierto: en El sueño hay terrorismo, hay violencia de género, está presente la crueldad de la realidad,… pero es funcional a la relación sentimental del narrador. Cuando está en la realidad y se encuentra con ella está deseando volver al sueño; la realidad no le importa. Pero es que nunca le ha importado. Desde el principio, desde Somos unos animales, desde V Centenario, por ejemplo, lo de fuera es accidental. Cualquier cosa que favorezca el extrañamiento del mundo («necesito drogas y amor«) es preferible a la realidad. Eso es lo que fomentan las políticas neoliberales en las sociedades asistenciales: empotrarnos en nuestro rincón seguro, cómodo y calentito y que les den a los demás.

Crítica para el presente

Vuelvo a jugar con la comparación con el PSOE: se suele hablar desde su izquierda de forma despectiva del votante socialista como alguien sin conciencia, que desengaño tras desengaño sigue votando lo mismo a pesar del patente fraude. Bueno, pues resulta que, por lo general, el votante socialista es consciente de esos tejemanejes electoralistas, pero sigue votando igual porque es un votante de izquierdas moderado. Bajo los desengaños, el PSOE es un partido progresista, muy flojito, pero progresista, aunque los humores revolucionarios de los discursos de campaña se vuelvan tibios a la hora de proponer y aplicar políticas. Algo similar ocurre con Extremoduro: es un rock flojito, una rock duro socialmente aceptado, con unas formas duras pero un fondo templado, que permite a cierto sector moderado de la audiencia a cantar Salir en la verbena del pueblo y al fin de semana siguiente ir a un concierto de Taburete. No hay contradicción. Después los realmente desengañados irán a izquierda o derecha, pero eso no evita -ni quita mérito a Extremoduro como baluarte de un rock duro para todos los públicos.

Como siempre digo, no hay nada de malo en ser seguidor de los productos culturales del mainstream (de los diferentes mainstream); pero poner el top del género en Extremoduro (en este caso) dice más del poso socio-cultural de quien habla que de los grupos mismos, esto es, de la construcción social que rodea a la música (en este caso). Sobre todo, se debe valorar (personalmente) y disfrutar; lo que viene después o entre medias es la conciencia de lo que es aquello que escuchamos. No hay contradicción entre ser fan de Extremoduro y de Taburete, pero es que tampoco lo hay entre ser fan de Extremoduro y de GG Allin (válgame el cielo, ni entre Taburete y GG Allin). O, al menos, no lo hay en el contexto del mercado. El concepto placer culpable es de un elitismo cultural que aterra, porque quien lo usa hace referencia a fenómenos que considera inferiores (para su nivel), y por eso oculta, por eso son culpables.

Aquí lo importante es lo que dicen nuestros gustos sobre la sociedad en que vivimos y en la que nos hemos formado, y de cómo el mercado nos conmociona. El caso de Extremoduro es clave: al mismo tiempo que una sociedad movilizada políticamente (en todas direcciones) durante la no-tan-pacífica Transición era domesticada a través del fantasmagórico beneficio económico, crecimiento y bonanza —que sube sin mirar a los lados— desde finales de los ochenta y principios de los noventa, el grupo icónico de esos tiempos va progresivamente moderando su tono, estilo y lenguaje desde posiciones más punk a un pop-rock melifluo adaptado al bienestar. Extremoduro, intencionalmente o no, se ha adaptado al mercado y su sociedad, y ayudó a que su audiencia se adaptara a la sociedad y al mercado. Que se haya disfrutado o no es algo individual.

Con la separación del grupo se cierra otro capítulo más del relato de la Transición. Extremoduro encaja bien en aquella España, la heredada, la de la concordia, la de los Pactos de la Moncloa, y, por lo tanto, de los criados en ella. Nos hemos hecho mayores, hemos sido más o menos integrados en el sistema; recordamos nuestra juventud gritando «¡Puta!» en un bareto de barrio mientras tecleamos con afán emprendedor en una oficina bien iluminada (que no nos durmamos). Quedan para el recuerdo canciones maravillosas como Te juzgarán sólo por tus errores (yo no), aunque puede que eso sea porque la letra es del genial Marcos Ana, no de Robe.

¿Te ha gustado este artículo? Puedes colaborar con Canino en nuestro Patreon. Ayúdanos a seguir creciendo.

La entrada Extremoduro a examen: Te juzgarán sólo por tus errores (yo también) aparece primero en Canino.

23 Dec 22:31

GALIZA NOM ESQUECE. SÉRIE PRETA: FELIPE GIL CASARES (1877-1953)

by Gentalha

GIL CASARES, Felipe (1877-1953)

Licenciou-se em direito e foi catedrático de direito civil na universidade compostelana.

Foi alcaide de Compostela em duas ocasions, a primeira durante a ditadura de Primo de Rivera, em 1923 – 1924 e a segunda de novembro de 1930 a abril de 1931.

Logo de proclamar-se a República entrou em Acción Popular, partido que passou a fazer parte da Confederación Española de Derechas Autónomas (CEDA), coligaçom pola que saiu elegido deputado pola província da Corunha nas eleiçons gerais de 1933 e de 1936.

Quando se produziu o golpe de estado de 18 de julho de 1936, presentou-se ao comandante militar de Compostela José Bermúdez de Castro com 30 moços das Juventudes de Acción Popular (JAP), as juventudes da CEDA, armados para oferecer os seus serviços aos sublevados. Em novembro de 1936 foi nomeado reitor da USC, posto desde o que promoveu unha juntança de apoio aos sublevados entre os reitores da Espanha franquista dirigida à comunidade internacional.

Desde novembro de 1938 foi magistrado da Sala do Contencioso-Administrativo do Tribunal Supremo.

Morreu em Vila Garcia aos 76 anos de idade.80277289_2501263946810658_5742123068591964160_o

23 Dec 12:41

Ramón Grosfoguel: “A historia patética do ‘beirismo’ deixa unha gran lección para o soberanismo”

by Redacción

“Os fascistas son os bombeiros do capitalismo”, indica Ramón Grosfoguel. O sociólogo explica que o sistema capitalista cando se ve nunha situación de crise decide apoiar ao fascismo como un xeito de poñer orde e canalizar o desconcento das clases traballadoras brancas occidentais contra un chivo expiatorio que adoitan ser as persoas racializadas.

Nesta entrevista, Grosfoguel aborda tamén a decadencia do imperio estadounidense e do fracaso do proxecto político liderado no seu momento por Xosé Manuel Beiras. “A esquerda españolista é dereita nos territorios das nacións sen Estado”, salienta á vez que explica ante as cámaras de Nós Televisión que significa para el ‘o beirismo’, os erros que lle ve a este proxecto político e o futuro do soberanismo galego. “Ao pechar o ciclo beirista, ábrese un ciclo soberanista”, indica e fai fincapé en que “pode ser unha oportunidade” se se “traballa sen sectarismo”. Por último, Grofoguel ofrece o seu analise sobre as eleccións galegas que terán lugar neste 2020.

Quen é Ramón Grosfoguel?

O sociólogo, nado en Puerto Rico, converteuse nun intelectual referente á hora de falar da corrente decolonial e independencia nacional dos séculos XIX e XX. O autor propón un “xiro decolonial” que corrixa as deformacións universalistas e ahistóricas do eurocentrismo e a modernidade ás que considera en “crise terminal”.

O artigo Ramón Grosfoguel: “A historia patética do ‘beirismo’ deixa unha gran lección para o soberanismo” publicouse primeiro en Nós Televisión.

23 Dec 10:16

V Televisión renuncia á súa licenza, que a Xunta evitou rescatar prorrogándoa dúas veces

O Consello da Xunta aceptou sen anuncialo a renuncia da licenza de V Televisión, que este 23 de decembro publica o DOG. As dúas televisións privadas autorizadas polo Goberno de Fraga en funcións pecharon sen chegar a cumprir as condicións da concesión, que o gabinete de Feijóo evitou rescatar concedendo senllas prórrogas en 2014 e 2016

23 Dec 10:14

Actores porno opinan sobre la prohibición de contenido sexual en Twitter

by Miguel Retegui

El sexo es muy personal. Hay gente que lo ve como algo romántico, delicado y que debería permanecer siempre dentro de los límites de nuestra intimidad. Hay personas que, por el contrario, entiende el sexo como una práctica que todos hacemos, algo natural que sirve como una vía a la liberación y aceptación de uno mismo. En cualquier caso, entender y practicar el sexo de una manera o de otra (o ambas) es una decisión que nos compete solamente a nosotros. O debería.

Pero para las redes sociales el sexo es inexistente. Parecen tener un problema con cualquier tipo de contenido que muestre un desnudo porque incita al erotismo y a la sexualidad, así que optan por prohibir todos los contenidos relacionados con el sexo utilizando sus políticas de privacidad. Ya son frecuentes los casos en los que tanto anónimos como famosos se han enfrentado a las restricciones de redes como Facebook e Instagram y han visto cómo sus contenidos son censurados.



Esta censura además se está agravando con el tiempo, e incluso redes que a priori parecían ser más permisivas están endureciendo sus normas y, por ende, reprimiendo aquellos contenidos relacionados con el sexo. Es el caso de Tumblr, que antes estaba repleta de contenido sexual y se ha quedado vacía. Y ahora le ha tocado a Twitter: la compañía ha anunciado que a partir del 1 de enero de 2020 habrá cambios en sus Condiciones de Uso que supondrá una regulación mucho más estricta en relación al contenido sexual explícito.

Las nuevas normas especifican lo siguiente: “Prohibimos las conductas sexuales violentas para prevenir que se pueda normalizar la violencia no consensuada en actos sexuales. Prohibimos la publicación de este tipo de contenidos de forma reiterada porque los estudios han demostrado que la exposición reiterada a este tipo de contenidos online puede influir negativamente en el bienestar de un individuo. Por esta razón no puedes compartir imágenes o vídeos que muestren conductas sexuales violentas en Twitter”. De esta forma, la red social justifica que a partir del próximo año se reserva el derecho de eliminar lo que ellos llaman “contenido sensible de índole sexual”, ya sean vídeos, fotografías, ilustraciones o memes.

"Si nos objetivizamos para sobrevivir al capitalismo está mal, si nos gusta exhibir nuestro cuerpo está mal, si vivo libremente mi sexualidad y la cobro por compartirla está mal"

Esta normativa se aplica a cualquier usuario, pero lógicamente aquellos artistas, fetichistas y trabajadores sexuales que usan sus perfiles para promocionar y difundir contenido sexual van a verse especialmente afectados. Hablé con dos trabajadores sexuales que suben contenido erótico a sus redes para saber qué opinan de las restricciones de Twitter y de las trabas que las redes ponen a la sexualidad en general.

Una de ellas es Eva Autumn (@EvaAutumn4), trabajadora sexual y creadora de contenido erótico a la que la nueva medida adoptada por Twitter no le sorprende. “Básicamente las leyes FOSTA y SESTA están llegando cada vez a más ámbitos. Por desgracia, o acatas estas leyes absurdas o no eres nadie”, explica. Estas leyes que menciona Eva fueron aprobadas en Estados Unidos por Donald Trump en el año 2018 con el objetivo de luchar contra la trata de personas con fines de explotación sexual, pero muchas personas se han opuesto a ellas ya que lo que han conseguido es la censura de trabajadores y trabajadoras sexuales que ejercen voluntariamente.

Algo que no entiende puesto que defiende que lo que hace con su cuerpo es decisión suya. “Si nos objetivizamos para sobrevivir al capitalismo está mal, si nos gusta exhibir nuestro cuerpo está mal, si vivo libremente mi sexualidad y la cobro por compartirla está mal. ¿Por qué? Porque decido yo, nadie decide por mi y eso es lo que realmente molesta, que tenga capacidad y autonomía, que no sucumba a las imposiciones sociales y a la aún existente pero sutil moralidad Cristiana. El ser una buena feminista es algo que, sinceramente, me la trae flojisima”, concluye Eva.

Aun así, la censura le ha pasado factura. Cuando le pregunto por el número de cuentas que le han bloqueado me dice que “en Instagram unas 10, aunque ahora me han devuelto la última (sin avisar, como todo lo que hacen). En Twitter una y en Whatsapp otra”. Esto afecta negativamente su trabajo, puesto que las vías de promoción y difusión, exceptuando su OnlyFans, se reducen al mínimo. “Las redes sociales son las únicas que nos permiten darnos difusión a gran escala. Otra vía es crearse una cuenta en Pornhub o hacerte una web, pero estamos en las mismas, la visibilidad es mínima”, dice.

Para ella, el término “contenido sexual violento” no tiene mucho sentido, ya que piensa que “depende de los ojos que lo miren”. “La sensibilidad de cada uno es relativa. Me parece absurdo que hagan esta nueva 'amenaza' cuando llevan años borrando contenido explícito o, sin ir más lejos, pezones femeninos”, añade. No le falta razón: La sensibilidad es relativa. Y la sexualidad es muy amplia, por lo que la manera en la que cada uno gestionamos y practicamos esa sexualidad puede variar radicalmente.

“La sensibilidad de cada uno es relativa. Me parece absurdo que hagan esta nueva 'amenaza' cuando llevan años borrando contenido explícito o, sin ir más lejos, pezones femeninos”

Y varía radicalmente quizá porque, tal y como apuntaban ya otros medios, la educación sexual no está regulada en España. Aunque hay que destacar que la Ley Orgánica de Medidas de Protección Integral contra la Violencia de Género (28/12/2004), propuesta por el PSOE, si abogaba por el desarrollo de contenidos educativos sexoafectivos.

En el artículo 7, por ejemplo, establece específicamente en referencia a la formación del profesorado “la necesidad de que se incluya la educación para la igualdad entre hombres y mujeres en la formación inicial y permanente de los docentes para que así adquieran las habilidades necesarias centradas en educar ‘en el respeto de los derechos y libertades fundamentales y de la igualdad entre hombres y mujeres y en el ejercicio de la tolerancia y de la libertad dentro de los principios democráticos y de convivencia’, prevenir conflictos y resolverlos de forma pacífica ‘en todos los ámbitos de la vida personal, familiar y social’ y fomentar ‘actitudes encaminadas al ejercicio de iguales derechos y obligaciones por parte de mujeres y hombres, tanto en el ámbito público como privado y la corresponsabilidad entre los mismos en el ámbito doméstico”.

Ley que quedó en el olvido cuando en 2013 el Partido Popular impulsó la LOMCE, todavía vigente en nuestro país y que supuso un bloqueo a la hora de impulsar una educación afectivo sexual en las aulas.

Y si no hablamos de sexo en las aulas, ¿dónde buscan los jóvenes información? La encuesta nacional sobre sexualidad y anticonceptivos realizada por la SEC recoge datos reveladores: las principales fuentes que utilizan para informarse en temas de sexualidad son Internet y los amigos, aunque preferirían recibirla antes por parte de profesionales. Además de esto, casi el 70% de los jóvenes considera que la formación recibida sobre sexualidad no es suficiente.

En resumen: no hablamos de sexo en las aulas, pero cuando los jóvenes recurren a internet en busca de información que no han recibido en los colegios, en vez de desarrollar contenidos educativos que suplan estas necesidades censuramos el contenido erótico de personas que se dedican a esto de forma libre, como en el caso de personas como Eva.

También es el caso de Marco (@itsmarcusxxx), actor porno amateur. Italiano residente en Madrid, hace unas semanas escribió un hilo de twitter que acabó haciéndose viral sobre cómo había cambiado su vida y cómo había acabado por dedicarse al porno y que le serviría para promocionar su contenido y llegar a un público más amplio. Su carácter personal y su contenido son completamente distintos. Él mismo se define como “muy 'vainilla'" pero considera a la vez que sus vídeos "son muy atrevidos". Cuenta que, de momento, ha hecho bukkakes, gangbang, bondage, orgías y a veces también furry porque "experimento cada vez algo nuevo, cubriendo un abanico de posibilidades en el porno muy amplio”.

"La liberación de los cuerpos y de la sexualidad impulsan la inclusión, la integración, la body positivity, el desarrollo individual y una cierta conciencia respecto al comportamiento humano"

Sin embargo, esta viralidad repentina también le ha traído problemas: su perfil ha sido reportado miles de veces y Twitter le ha reducido la visibilidad al mínimo. A pesar de todo, no le han bloqueado ninguna cuenta todavía. Por si acaso, Marco ya ha buscado alternativas en otras plataformas: “Llevo ahora 24 horas en Vero, que se autoproclama como una red verdaderamente social y tiene un sistema para compartir contenidos a vario niveles: público, sólo seguidores y "amigos íntimos". Al parecer no aplican censuras a los contenidos restringidos al círculo de amigos íntimos. Lo que me hace gracia es que en pocas horas ya tengo más de 1000 amigos íntimos”.

Está convencido de que todas estas restricciones se deben a“presiones desde algunas multinacionales”. Marco lo tiene claro: “No puedo más que estar en desacuerdo con el rumbo que está marcando nuestra sociedad y me temo que puedan surgir efectos nefastos. La liberación de los cuerpos y de la sexualidad impulsan la inclusión, la integración, la body positivity, el desarrollo individual y una cierta conciencia respecto al comportamiento humano. Una sociedad que ofrezca tanta libertad y multitud de identidades se ve implicada en un esfuerzo y una gestión (o control) más grande y complejo tanto políticamente como económicamente. Es más fácil tenernos moldeados y conforme a ciertos modelos para poder ser el objetivo de referencia de un mercado cada vez más global y homogéneo”.

El sexo es completamente abierto. Puedes ser reservado con tu sexualidad, puedes compartirla con el resto del mundo o pegar un giro de 180 grados y pasar de un extremo a otro. Lo que está claro es que, sea cual sea el camino elegido, la decisión debería ser enteramente nuestra y no deberíamos sufrir las consecuencias de una sociedad que, cuando no apuesta por hablar y educar sobre sexo, lo único que consigue es criminalizarlo.

Sigue a Miguel en @miguelretegui.

22 Dec 23:45

octo pussy

by tiki god

octo pussy originally appeared on MyConfinedSpace NSFW on December 20, 2019.

22 Dec 22:45

La crisis de la peste porcina en China impulsa la cría del cerdo en Galicia

by Pablo López. Vigo

La famosa frase de que si China estornuda el mundo se resfría tiene una versión particular en el mundo del cerdo. La epidemia de peste porcina africana que devasta el potente sector porcino del gigante asiático está dejándose sentir en el resto del mundo, pero más que un contagio es un balón de oxígeno. Entre cientos de millones de cerdos sacrificados y con un aumento del precio que prácticamente dobla al de hace unos meses, el consumo chino tira de otros países, entre ellos España. En Galicia los resultados son espectaculares, con precios cada vez más altos y un crecimiento de dos dígitos de la producción, aunque también abunden los perjudicados colaterales.

China es tradicionalmente el principal productor y consumidor de carne de cerdo del mundo, con en torno a 56 millones de toneladas al año destinadas al consumo interno. Son cifras próximas al 50% del consumo de cerdo en todo el mundo. Pero el brote de peste ha hundido a su industria, con más de 200 millones de cerdos sacrificados, e incentivado las importaciones. En el caso de Galicia, donde existe toda una cultura del cerdo, el resultado es el precio más alto de los últimos 14 años (un 4,5% más que el pasado año, según el Instituto Galego de Estatística) y un incremento de la producción del 11%.

España se hace de oro con las ventas de cerdo a China (y no es por el acuerdo comercial)

Marina Valero
La peste porcina africana está causando estragos en China, que ha recurrido a Europa para cubrir la demanda interna. Los precios de la materia prima nunca estuvieron tan altos en nuestro país

La peste africana ha obligado a erradicar alrededor de un tercio de la cabaña. En España, mientras, en la lonja de referencia, Mercolleida, el kilo de cerdo de cebo vivo alcanzaba en octubre los 1,451 euros, frente a los 1,12 marcados en el mismo periodo de 2018, pero ha seguido creciendo y superó hace días el precio de 1,5 euros. Los precios son casi un 50% superiores a los de principios de año.

De enero a julio, España exportó al país asiático carne porcina por valor de 361 millones de euros, un 11% más que en todo 2018. No es necesario que los productores gallegos exporten a China para beneficiarse de su crisis. No lo pueden hacer por carecer de un matadero homologado, pero el abastecimiento interior se está equilibrando con ganado de la comunidad autónoma, que en mayo contaba con una cabaña constituida por 1,2 millones de unidades, mientras el número de explotaciones industriales asciende a 1.150.

De enero a julio, España exportó al país asiático carne porcina por valor de 361 millones de euros, un 11% más que en todo 2018

En el conjunto de España, la peste porcina ha elevado un 80% las exportaciones al país asiático y ha disparado los precios, una situación que tiene un gran perdedor, ya que supone un revés para la industria nacional de los elaborados cárnicos, que ve cómo se encarece la materia prima, que representa el 50% de sus costes totales, a niveles hasta ahora desconocidos. La situación, en cambio, está mejorando enormemente los ingresos de ganaderos, mataderos y salas de despiece. Los productores están casi cuadruplicando su margen de negocio, que sube así hasta el 40% en su negocio. El porcino es el principal negocio de la industria cárnica española, ya que representa el 64,5% de la producción, el 66% de las empresas y el 45% del empleo.

Foto de cerdos ibéricos de pura raza. (EFE)Foto de cerdos ibéricos de pura raza. (EFE)Foto de cerdos ibéricos de pura raza. (EFE)

La ausencia de matadero homologado está impidiendo a la industria gallega obtener un mayor rendimiento económico de la crisis china. La Federación Galega de Porcino (Fegapor) lamenta esa circunstancia, que obliga a los productores a recurrir a empresas de otras partes de España o del norte de Portugal –país que constituye el principal destino de las exportaciones de cerdo gallego–, penalizando los precios. De hecho, según los datos de federación, en torno a un 35% de la producción de cerdos en Galicia se sacrifica en distintos mataderos no gallegos, otro 35% tiene como destino Portugal, y solo el 30% restante se trata en Galicia.

La ausencia de matadero homologado está impidiendo a la industria gallega obtener un mayor rendimiento económico de la crisis china

No es la primera vez que China se erige como salvador del sector en Galicia, porque fue precisamente el mercado de ese país el que sacó al porcino gallego de la crisis de mediados de esta década, con sus crecientes importaciones desde 2015, cuando abrió sus fronteras a la carne europea y salvó a un sector que apenas cubría los gastos de producción. La situación era especialmente grave por el aumento de la oferta y la bajada de la demanda interna. En 2016, las exportaciones españolas de carne de cerdo a China superaron ampliamente las 200.000 toneladas, 130% más las de 2015 y más del doble que las del año anterior.

Es el principal negocio de la industria cárnica española, representa el 64,5% de la producción, el 66% de las empresas y el 45% del empleo

La declaración, en el verano de 2018, de la peste porcina africana en China provocó una crisis que obligó a los distribuidores a buscar fuera de sus fronteras animales para abastecer su ingente demanda. La situación se complicó con los aranceles aplicados a los productos de Estados Unidos, su mercado natural, lo que llevó a las autoridades del país asiático a mirar a Europa. Y entre los europeos, España es el segundo país que más exporta.

Estados Unidos ha empezado a 'robarnos' nuestro cerdo ibérico

Álvaro Hermida
Desde hace dos años un grupo de empresarios estadounidenses ha empezado a llevarse de nuestra tierra una de nuestras joyas. Los resultados serán mejores o peores... pero siempre carísimos

El virus de peste africana se detectó en agosto del 2018 en una granja próxima a la frontera con Rusia para extenderse rápidamente por decenas de provincias y países como Vietnam o Camboya. La enfermedad, inofensiva para los humanos pero letal para los animales, plantea un gran problema económico en el país asiático, pero también social, ya que la carne de cerdo es parte esencial de la dieta y un plato característico de fiestas como la del Año Nuevo. La situación afecta directamente al bolsillo de la población y dispara indirectamente los precios de otros alimentos como el pollo o la ternera. El Gobierno chino tiene incluso una reserva nacional de carne de cerdo congelada desde los años 70 y ampliada en los noventa de la que ha tenido que tirar ahora, al sacar al mercado 100.000 toneladas.

22 Dec 15:16

Meten unha escavadora no monte para roubar dous petróglifos, un de 4.000 anos de antigüidade

by Redacción

Historia de Galicia
Meten unha escavadora no monte para roubar dous petróglifos, un de 4.000 anos de antigüidade

Tempo de lectura: < 1 min. Os veciños das Neves, en Pontevedra, non saen do seu asombro. Os comuneiros de Rubiós, unha das parroquias deste concello, acaban de informar do...

Meten unha escavadora no monte para roubar dous petróglifos, un de 4.000 anos de antigüidade
Redacción

22 Dec 15:09

Twitterbot Killed the Video Star

by chavenet
"when journalists ask permission to use a tweet, a robot posts it here" BBBreaking News is a bot by Corey Johnson inspired by Andy Baio [via.]
22 Dec 14:56

Un libro y varios actos evocarán la Batalla de Altamira en su 550 aniversario

El conflicto surgió cuando Lopo Sánchez de Moscoso, primer conde de Altamira, quiso reconstruir las torres y se topó con la oposición del arzobispo de Santiago

22 Dec 14:56

La tierna historia que esconde el balcón más vistoso de San Pedro

by Patricia Calveiro

Los hijos y nietos de Eugenio Arca y Carmen Pichel mantienen viva la ilusión de estos octogenarios

22 Dec 14:49

O Belén de Ourense desata polémica e a cidadanía pide a súa retirada

by Lorena R. de la Torre (EFE)

En Nadal abundan os beléns pero moi poucos se converten en trending "topic", como ocorreu co de Ourense, que foi merecedor dunha campaña impulsada en change.org para pedir a súa retirada ao entender que o compoñen figuras horripilantes, animais irrecoñecibles e castelos de saldo, feitos con caixas de electrodomésticos.

E se non era suficiente, desde este venres falta o Neno Xesús mentres que a unha das figuras fáltalle unha man.

Desde que se instalou na praza de Bispo Cesáreo, non son poucos os usuarios que optaron por tirar do humor para referirse ao estraño pesebre que acolle a cidade e que xa comparan cun capítulo de Walkind Dead, os "yonkizombies" e incluso co Ecce Homo de Borja, que chegou -este último- a converterse en tema do momento pola súa defectuosa restauración, tal e como recolle unha usuaria. 

O estraño pesebre sepárase tanto dos canons tradicionais que un tuiteiro alertaba de que pode "provocar traumas severos sobre a mocidade" e "crise de ansiedade" tras a "visión dos romanos".

Tamén o comparan cun "folión de carros de Chantada logo de tres katrinas". "Se este é o Belén Vivente de Jácome, hai que chamar ao 061" pódese ler nas mensaxes de Twitter. 

Tal é a expectación, que incluso un usuario propuña "construír unha canle desde o río Barbaña ata a Alameda para que as inundacións leven por diante" o Belén de Jácome, en alusión ao alcalde de Ourense, Gonzalo Pérez Jácome. 

Polo momento, este pesebre vai camiño de converterse en trending topic, á altura do Nadal de Vigo en canto a repercusión mediática, aínda que con máis dúbidas sobre a súa calidade.

A escenografía, integrada por unha Virxe María e un San Xosé, de ollos rasgados, os animais e dous centuriones romanos que custodian o castelo de Poncio Pilatos, convertéronse en pasto de memes.

Mentres, desde o concello tratan de capear o aluvión de críticas como poden.

"Non saíu como esperabamos", recoñeceu a Efe un decepcionado Mario González, concelleiro de Cultura do consistorio. O Concello de Ourense adxudicara a súa instalación e mantemento a unha empresa de forma directa, cun contrato menor, por un custo final de 18.000 euros.

De feito, explicou que o goberno local buscou en todo momento abrir este proceso a todas as empresas que quixeron participar pero só se presentaron dúas, unha das cales foi descartada porque a proposta "non cumpría" os requisitos que se pedían.

Tras ver as figuras da empresa gañadora, barallaron incluso a posibilidade de "levantar" o pesebre, admitiu o concelleiro.

Polo momento, o polémico Belén provocou a posta en marcha dunha iniciativa en change.org para pedir a súa retirada "canto antes", posto que o equiparan cun "pesadelo" máis propio dun evento "macabro".

Nela, os seus detractores critican a presenza de figuras "horripilantes, vestidas con traxes de saldo, animais que non se recoñecen" e "castelos feitos con caixas de electrodomésticos", que, advirten, "pode acabar co espírito do Nadal de calquera familia".

22 Dec 14:49

Baixan a 17.000 os fogares galegos sen electricidade por causa do temporal

by Europa Press

Uns 17.000 fogares galegos, continúan con problemas na subministración eléctrica por mor das incidencias derivadas do temporal Fabien, que afecta o sábado á comunida. 

Segundo informaron a Europa Press fontes de Naturgy, cortar na subministración eléctrica afectan na tarde do domingo a uns 17.000 clientes, unha cifra significativamente inferior aos 60.000 que non tiñan luz a media mañá. Durante a noite, os efectos do temporal chegaron a deixar a 78.000 fogares sen electricidade. 

A situación viuse especialmente afectada polos fortes ventos que sopraron en toda Galicia ao longo deste sábado e incluso o domingo, onde están a ser especialmente virulentos na provincia de Ourense. 

Por provincias,a máis afectada é a de Ourense, onde están sen luz uns 8.500 usuarios. Así mesmo, tamén hai afectados uns 3.500 fogares de Pontevedra, 2.500 da Coruña e 2.500 de Lugo.

SERVIZOS DESPREGADOS. As brigadas, operadores de rede e plataforma telefónica de UFD, distribuidora eléctrica de Naturgy, seguen traballando sen descanso na resolución das incidencias que provocou o paso do temporal Fabien. Na maior parte, foron causadas pola caída de árbores, ramas e cortizas sobre as liñas. 

Para atender aos fogares afectados e recuperar canto antes a normalidade, UFD mobilizou ao redor de 600 persoas entre brigadas, operadores de rede e da plataforma telefónica. 

O despregamento de UFD inclúe máis de 170 vehículos, 45 camións e 130 electrógenos co fin de axilizar a reposición da subministración eléctrica. Estes servizos supoñen un reforzo de equipos para atender as incidencias deste fin de semana. 

Ademais, este domingo incorporáronse dous helicópteros para apoiar ás brigadas que traballan, fundamentalmente, nas zonas montañosas das provincias de Lugo e Ourense, as de máis difícil acceso. 

Mentres duren as condicións meteorolóxicas adversas, o subministrador continuará cos seus dispositivos despregados e atenderá todos os problemas ata que se normalice a rede de distribución eléctrica, garantiron. 

22 Dec 01:02

Cuando el “rock agresivo” de Ramones llegó a España

by condenadofanzine
La década de los años 80 acaba de comenzar. La música de los Ramones llegaba oficialmente a España, editada a través de Hispavox. El cuarteto neoyorquino gozaban de reconocimiento internacional y en septiembre de 1980 iban a desembarcar en el estado español para ofrecer tres conciertos. La primera de estas actuaciones iba a ser dentro...