Shared posts

07 Dec 17:33

CVLT / INSTORE SESSION

by admin

This is what we do on Saturday afternoon. CVLT aka Sarbib coming to Munich.

PP_Instore_Nicolai

22 Nov 22:31

THE SOUND OF MURDER



THE SOUND OF MURDER

06 Oct 22:03

Philipp Boltz, Heading Out, 2013   







Philipp Boltz, Heading Out, 2013   

05 Oct 17:28

http://www.thetrilogytapes.com/blog/2013/09/13308/

by admin
Ludovicotechnique

tomem lá gatos

Neil Blender (Kitty 88)

28 Sep 17:48

Ren Hang  



Ren Hang  

25 Sep 20:17

http://www.anambitiousprojectcollapsing.com/2013/08/blog-post_2537.html

by aapc

images via the José Vial Armstrong historical archives @ Escuela de Arquitectura y Diseño PUVC

plenty more mind boggling here

25 Sep 18:09

FIRST ZINE THING

by Maggie Lee

130829_flyer_net

25 Sep 17:56

Photo



25 Sep 17:56

Photo



25 Sep 17:25

Paracas textiles

by lucy
24 Sep 12:20

Tumblr

by phillipl
24 Sep 00:00

This Will Have Been: Art, Love, and Politics in the 1980s

by Regine
102k
Art of the 1980s oscillated between radical and conservative, capricious and political, socially engaged and art historically aware continue
23 Sep 23:29

Photo



23 Sep 23:26

Nick Drake: a voz da solidão (Arquivos # 27)

by RMA

regents-park-spreadNick Drake faleceu em 1974, aos 26 anos, tendo completado apenas três álbuns. O suficiente, no entanto, para que a posteridade lhe reservasse um lugar de destaque. Rui Miguel Abreu conversou com o seu produtor, Joe Boyd, e pinta aqui o retrato de uma das mais enigmáticas figuras da cena folk inglesa.

Em Retromania Simon Reynolds investiga o incontornável facto do passado musical nos assombrar o presente: o YouTube, a indústria das reedições ou a tendência cada vez mais forte das reuniões de bandas que se julgavam extintas são realidades que impõem a história no plano do agora resgatando-a à memória e dando-lhe uma existência perene. Nas páginas desse livro, Reynolds, que sempre foi um arguto cronista da pop, explica como o aparecimento das tecnologias de gravação permitiu, ainda em finais do século XIX, separar pela primeira vez a voz do corpo físico. Sob um certo ponto de vista, esse foi sempre o objetivo último de Nick Drake, uma figura misteriosa que pouco tocou ao vivo, que pouco se entregou fisicamente às canções, preferindo fixa-las em estúdio, separando-as, efetivamente, do seu corpo. E em vésperas de se cumprirem quatro décadas sobre o seu desaparecimento, a sua música continua a recusar o abandono do presente.

Joe Boyd, produtor americano que teve um extraordinário impacto na cena musical britânica trabalhando com bandas como Pink Floyd, Fairport Convention e Incredible String Band e artistas como Sandy Denny, Vashti Bunyan, John e Beverly Martyn ou Nick Drake, tem feito muito para manter viva a música do autor de Five Leaves Left. Boyd é o responsável por Way To Blue, um espetáculo que celebra a música de Drake através das vozes de artistas como Vashti Bunyan, Scott Matthews, Robyn Hitchcock ou, entre outros, Harper Simon. E é ele que nos oferece um fio condutor para a vida e a obra de Nick Drake, músico, compositor e cantor que acompanhou de perto, assinando-o para o roster da sua companhia de management Witchseason, garantindo-lhe o contrato com a Island de Chris Blackwell e produzindo os seus dois primeiros álbuns.

«Tenho estado a escrever textos para o CD que documenta os concertos The Songs of Nick Drake: Way to Blue que deverá sair nesta primavera e tenho pensado muito neste fenómeno: aqui estamos nós 40 anos mais tarde, e o público do Nick não para de crescer», afirma Joe Boyd. «Por todo o mundo há gente a interpretar a música dele. E nós temos feito digressões com o espetáculo Way To Blue e temos feito apresentações em salas maiores e numa noite podemos tocar para mais gente do que aquela para que Nick alguma vez tocou durante toda a sua vida. Porque ele tocou muito pouco e sempre para audiências muito reduzidas. O que é espantoso também é descobrir que as canções não padecem da fragilidade que sempre afligiu Nick: nas mãos destes artistas, que não temem apresentar-se em público e que sabem como enfrentar um palco, é extraordinário perceber como são poderosas estas canções que Nick escreveu. Soam-me como canções para todos os tempos. Dentro de 50 anos ou de 100 anos ainda haverá gente a querer interpretá-las. São canções poderosas».

De Cambridge à bossa nova

Nick Drake entrou no Fitzwilliam College, em Cambridge, com uma bolsa para estudar literatura inglesa, em 1967, mas passou boa parte dos dois anos em que esteve matriculado concentrado na música. Na sua e na dos outros. De acordo com Brian Wells, um dos seus mais próximos amigos neste período e uma das principais fontes dos biógrafos de Drake, no quarto do músico havia discos de Randy Newman, de Tim Buckley, de Van Morrison e Bob Dylan, discos que eram escutados de forma obsessiva. Os resultados desse estudo eram depois aplicados nas suas próprias canções, apresentadas no curioso circuito dos quartos das diferentes residências estudantis de Cambridge. Ian Macdonald, jornalista da Mojo, estava num desses quartos numa tarde primaveril de 1969, quando Nick se apresentou com a sua guitarra: «poucos dos presentes deverão ter esquecido aquela tarde», escreveu MacDonald na Mojo, em 2000. «Quando, seis meses mais tarde, Five Leaves Left apareceu com a sua capa de verde Lincoln na prestigiada etiqueta Island ficámos impressionados, mas não surpresos. Nick Drake tinha classe. Todos o sabíamos».

hqdefaultOs quartos das residências em Cambridge deram lugar a algumas aparições em clubes da mesma cidade e foi numa dessas noites que Ashley Hutchings, baixista dos Fairport Convention e futuro fundador dos Steeleye Span, viu Nick Drake ao vivo, tendo ficado impressionado o suficiente para convencer Joe Boyd a ir vê-lo. O produtor assinou-o para a sua Witchseason e conseguiu-lhe contrato com a Island, uma editora crucial para o florescimento da cena folk inglesa muito graças ao sucesso dos Fairport Convention que nesse mesmo ano de 1969 editaram a obra-prima Liege & Lief, produzida, precisamente, por Boyd.

Em White Bicycles – o livro de memórias de Joe Boyd dos anos 60 lançado em 2006 – o produtor explica que até ir para estúdio com Drake tinha trabalhado essencialmente com grupos e que ao deparar-se com as canções que haveriam de compor Five Leaves Left percebeu imediatamente que teriam que ser revestidas com arranjos. A ideia de as preencher com cordas foi bem recebida por Drake que no entanto impôs a Boyd o absolutamente desconhecido Robert Kirby, um jovem orquestrador que tinha conhecido em Cambridge.

«A maior parte das vezes, quando se tinha cordas num disco isso significava que se tratava de um disco pop», conta Joe Boyd. «Ter uma orquestra num disco significava que se apontava ao terreno de Frank Sinatra ou Tony Bennett e que um artista se posicionava nessa área por oposição ao terreno do rock and roll. Leonard Cohen foi um dos primeiros a dar outro significado às cordas, mas houve um outro disco – por acaso acompanhei as gravações embora não o tivesse produzido, trabalhava na altura para a Elektra – da Judy Collins, chamado In My Life, em que ela, uma cantora folk, apareceu a cantar temas do Bob Dylan, dos Beatles, do Donovan, do Leonard Cohen, do Randy Newman, do Jacques Brel… e a acompanhá-la havia um quarteto de cordas. Esse disco teve muito sucesso, sobretudo na América. E depois, claro, os Beatles começaram a usar pequenos ensembles de câmara nos arranjos de temas como “Yesterday” ou “Eleanor Rigby”. O Nick Drake não foi, claro, o primeiro a ter cordas nos seus discos, esse caminho traduzia algo que acabava por marcar aquele tempo», explica agora o produtor, enquadrando a opção estética para a estreia de Nick Drake em 1969.

Apesar dos arranjos de Kirby, que revestiam as canções de uma solenidade de câmara muito apropriada, a voz e a guitarra de Nick Drake nunca abandonaram o primeiro plano, oferecendo, ao mesmo tempo, esqueleto e alma a cada tema. A técnica de Drake era um dos pontos mais fortes de Five Leaves Left, concorrendo para a sua originalidade artística. Nick Kent, numa peça de 1975 para o NME, reforça essa ideia, explicando que é um erro ver Drake em primeiro lugar como um poeta, desvalorizando-o como músico. Kirby vai mais longe e explica que os poemas de Drake são essencialmente inteligentes observações do que o rodeia e que a força da sua música vem da forma como as palavras se casam com as melodias – «a atmosfera de cada canção é o mais importante», explicou Kirby a Kent em 1975. Uma ideia que décadas depois se mantém válida. E para essa qualidade «atmosférica» da sua música o «guitarrismo» de Nick Drake era fundamental.

«”Day is Done” é um tema com partes muito complicadas e “River Man” é muito complexa também, é em 5 por 4. Penso que no guitarrismo de Nick há uma profunda influência da bossa nova, o João Gilberto marcou-o profundamente», explica Joe Boyd. «Penso que ele chegou à bossa nova através do Charlie Byrd, mas depois foi-se aproximando dos músicos brasileiros. Ouvindo a relação entre as partes de guitarra e a voz de Nick percebe-se o quanto essa relação deve ao João Gilberto: há ali algo de muito semelhante na relação entre os ritmos do canto e os ritmos da guitarra. Depois, claro, a guitarra dos blues também o marcou, ele obviamente ouviu gente como o Davey Graham. Mas a sensibilidade dele era muito diferente da do Davey Graham e do Bert Jansch e desses guitarristas ingleses. Há muitos acordes de jazz na guitarra de Nick, de facto a relação que o Nick tinha com o jazz era muito semelhante à que a bossa nova também tinha com o jazz: estava em contacto com o jazz, mas não era jazz».

Um artista sem palcos

Five Leaves Left registou vendas pouco mais do que «promissoras», mas ainda assim o impacto de Nick Drake no meio musical foi significativo, sobretudo nos artistas ligados à Witchseason de Boyd e à Island. «Pouca gente viu o Nick tocar, mas sei que gente como o Richard Thompson e a Sandy Denny o achavam espantoso», assegura Joe Boyd. «O Richard e a Sandy eram pessoas confiantes que conseguiam olhar para o Nick com admiração. O Richard por exemplo ficava muito confundido com o Nick, porque conseguia ver a qualidade da música dele, mas sem perceber de onde vinha tudo aquilo, que influências tinha ele, porque soava tão diferente de tudo o resto. A Sandy sentia-se impressionada com o Nick, mas sentia que era difícil comunicar com ele porque ele era muito tímido. Já o John Martyn respondeu ao Nick com uma mistura de admiração e de ciúme. E isto porque o John era muito mais inseguro, não conseguia olhar para o Nick de forma objetiva e tinha sempre que se preparar para ele. O que diz muito mais do John do que do Nick ou da sua música». De facto, Nick Drake começou por se aproximar de John Martyn por admirar a sua técnica, mas foi este último que acabou por se enamorar das capacidades artísticas de Drake, escrevendo até a incrível «Solid Air» em sua homenagem.

Parte do «falhanço» comercial de Nick Drake ficou a dever-se à sua extrema timidez, uma característica que nunca lhe permitiu enfrentar os palcos e as exigências da vida na estrada. «O Nick simplesmente não tinha interesse em tocar ao vivo», admite o produtor. «Ele nunca teve espetáculos regulares, não ia aos clubes de folk. De qualquer maneira eu reconhecia que a cena de clubes folk em Inglaterra, maravilhosa sob muitos aspetos, com excelente música, não servia para o Nick. A forma como a Sandy Denny se tornou uma estrela nesse circuito indicava a sua natureza: nestes clubes não havia microfones, não havia amplificação. Por isso a Sandy desenvolveu uma voz poderosa e uma personalidade condizente e isso permitia-me ver o que tinha contribuído para o sucesso dela, o que resultava nesse circuito. E o Nick não se encaixava nessa imagem». Joe Boyd prossegue, com um tom de voz que denota a paixão que ainda possui por este inescapável tema da sua vida: «Percebi que não o podíamos mandar ir a um clube desses para tocar algumas canções porque isso não nos levaria a lado nenhum. Não lhe iria permitir construir um público porque ele não se sabia comportar naqueles ambientes. Muitas das suas poucas apresentações tinham acontecido naquele mundo reservado da universidade de Cambridge, por vezes com um quarteto de cordas. Ele não tinha nem a vontade nem a personalidade para se fazer à vida e começar uma carreira de palco assim do nada. E por isso eu pensei que a melhor maneira de fazer isto seria editar o disco, e toda a gente iria ficar tão maravilhada com o disco que poderíamos marcar pequenas salas de concertos e dizer “aqui está o Nick Drake” e isso seria suficiente para que as pessoas viessem e se sentassem muito caladinhas para o ouvirem. Mas isso não aconteceu e ficámos sem saber exatamente o que fazer a seguir. A única resposta possível, pensei eu na altura, seria fazer outro disco».

Curiosamente, escrever para outras vozes nunca foi uma real opção para Nick Drake, que poderia ter tido aí uma forma de contornar a sua relutância em dar dimensão física às canções, enfrentando os palcos. Houve uma tentativa de escrever para Françoise Hardy, que se quedou de amores por Five Leaves Left, mas nunca resultou nada daí. «Bem, as canções dele eram muito pessoais…», argumenta Boyd, antes de fazer uma revelação: «Ainda assim cheguei a enviar “Time Has Told Me”, que sempre pensei ser uma das canções mais abordáveis por outros cantores, para a Roberta Flack. Ela tinha acabado de ter um grande sucesso com “The First Time Ever I Saw Your Face” [NR: escrita por Ewan MacColl para Peggy Seeger no final dos anos 50] e eu pensei que a “Time Has Told Me” seria perfeita para ela gravar a seguir por isso enviei a canção ao produtor dela na Atlantic, mas não faço ideia se ela a chegou a ouvir. Mas as canções do Nick tinham uma aura própria, as pessoas não as ouviam e pensavam imediatamente que podiam ser sucessos».

O princípio do fim

Bryter Later, álbum de 1970 realizado uma vez mais sob a égide de Joe Boyd e dos arranjos de Robert Kirby, revelava maiores ambições artísticas do que a estreia faria supor e apoiava-se em mais ligações ao mundo exterior, com colaborações de Richard Thompson dos Fairport Convention e até de John Cale, que contribuiu com viola e teclados para dois temas. O ex-Velvet Underground encontrava-se em Londres para trabalhar em Desertshore de Nico e levou algo de Drake consigo, percetível por exemplo nas atmosferas do seu álbum de 1973 Paris 1919. Bryter Later, no entanto, não teve melhor comportamento do que a estreia, lançando Nick Drake numa espiral de depressão que o levou a recusar a colaboração de Boyd e de Kirby naquele que seria o seu último trabalho, Pink Moon.

«Na altura», confessa Joe Boyd, referindo-se à opção de Nick Drake trabalhar sozinho, «pareceu-me uma má ideia, uma receita para o falhanço. Mas o que aconteceu é que Pink Moon não vendeu, tal como os outros discos não venderam, mas mais tarde, 10 anos mais tarde, esse disco vendeu mais do que os outros anteriores, graças, claro, ao anúncio da Volkswagen. E isso faz com que esse seja para muitas pessoas o seu primeiro contacto com a música de Nick Drake: há muita gente que ouve Pink Moon em primeiro lugar e só depois descobrem Five Leaves Left e Bryter Later. E ficam com a ideia contrária, que esses dois discos foram o resultado de alguma perversão de um produtor que acrescentou à música de Nick todas aquelas cordas e os outros instrumentos».

Nick+Drake+NickDrakeQuase quatro décadas passaram sobre o desaparecimento da voz de «Riverman», mas Joe Boyd continua a fazer questão de deixar tudo em pratos limpos. «Há quem se dê ao trabalho de escrever-me, ou à editora, a pedir que editemos os dois primeiros discos só com a voz e a guitarra de Nick e sem os “overdubs”. E, claro, somos forçados a explicar às pessoas que esses discos foram gravados ao vivo, com o Nick em estúdio com o resto dos músicos e que não há como separar as faixas. Mesmo que o quiséssemos e não queremos, até porque o Nick envolveu-se muito com o Robert Kirby naqueles arranjos. Eram um reflexo da sua sensibilidade e dos seus desejos. Aliás, eu nem quis que ele incluísse aqueles instrumentais em Bryter Later. Fartei-me de insistir para ele incluir a “Things Behind The Sun” em vez de um dos instrumentais, mas ele dizia-me que não, que a canção ainda não estava acabada. Os instrumentais foram mesmo uma insistência dele: ele queria ter um a abrir e a fechar cada lado do vinil, mas ficámos com pouco tempo e dinheiro e só conseguimos gravar três, o que o perturbou muito. Mas esses instrumentais representam quase o oposto da sensibilidade de Pink Moon. Nunca foi o caso de ter um produtor a forçar o Nick a ter cordas, mas o contrário: ele a insistir nestas texturas nos seus discos». Apesar da fragilidade exibida nas suas parcas relações sociais, Nick Drake sabia muito bem o que queria no estúdio.

No final, Drake tornou-se quase um recluso a viver na miséria em Londres, até decidir regressar a casa onde nos últimos meses parecia ter recuperado alguma da paz que exibia no início da carreira, chegando mesmo a voltar a trabalhar com Boyd no esboço do que deveria ter isso o seu quarto álbum. Nas décadas que se sucederam à sua morte, muitas têm sido as teses que procuram explicar o seu trágico final, que as autoridades atribuíram a suicídio, mas que mais provavelmente terá sido um acidente resultante da ingestão excessiva de antidepressivos.

«Ele gostava muito de fumar haxixe», concede Joe Boyd, «mas não sei o quanto isso o terá afetado. Ele viveu um ano em Cambridge e eu visitei-o lá e ele tinha um quarto numa residência de estudantes onde vivia com muitos outros rapazes que faziam vida juntos. Naquele ambiente não era possível estar-se isolado, estava-se constantemente a encontrar gente, envolvido em conversas, com toda a gente a ser muito simpática. Mas depois ele decidiu sair de Cambridge e ir para Londres para se concentrar na música. E acabou por viver sozinho numa pensão em Hampstead onde basicamente o que fazia era fumar droga, o que acaba por ser uma combinação muito isoladora. Não tinha uma rede de amigos que aparecesse todos os dias e que o levassem a jantar ou a beber um copo. Isso forçou a solidão».

No final, tudo o que Nick Drake queria era separar as canções do seu corpo. E mesmo sem se ter feito ouvir no seu tempo, o futuro concedeu-lhe esse desejo.

http://www.youtube.com/watch?v=nrmR_F5XgwQ

20head-on-book-showingELE VIU NICK DRAKE

Na sua curta vida, Nick Drake conviveu com um número muito reduzido de pessoas, raramente permitindo que alguém se aproximasse e preferindo o isolamento. Keith Morris, fotógrafo, foi um dos poucos a penetrar no circulo mais íntimo do malogrado autor de Five Leaves Left, fotografando-o ao longo da sua fugaz carreira. I Saw Nick Drake é o resultado dessa intimidade, um luxuoso livro que reúne o melhor das sessões que Morris assinou para cada um dos três álbuns que Drake lançou em vida.

Livro de grande formato (90 x 60 cm), I Saw Nick Drake é um poderoso documento com cerca de 100 páginas e 200 fotografias que nos aproximam tanto quanto possível do homem de «Riverman». O prefácio é assinado por Joe Boyd, o produtor de Nick Drake e a edição de I Saw Nick Drake é extremamente limitada a apenas 500 exemplares para o mundo inteiro.

Keith Morris, autor deste livro, faleceu em 2005. O seu relacionamento profissional com Nick Drake foi provavelmente o mais duradouro de todos: mesmo Joe Boyd só produziu dois dos três álbuns de Nick. Keith fotografou-o múltiplas vezes em Londres, entre 1969 e 1971 e o seu trabalho constitui o mais aproximado e íntimo olhar sobre a personalidade de Nick Drake.

Keith Morris

Keith Morris nasceu em 1938 em Londres e faleceu em 2005, num acidente de mergulho submarino. Ao longo da sua carreira fotografou estrelas como Marc Bolan, The Damned, Elvis Costello ou B.B. King, além, claro, de Nick Drake.

 

Trabalho publicado originalmente no número 81 da revista Blitz.

23 Sep 11:31

Photo



14 Sep 14:45

Humble Trappings

by Zach Moldof
Ludovicotechnique

R.I.P Harold Hunter.

Black-Dave

One thing that has made rap music inaccessible in recent times—in spite of its relentless pursuit of ubiquity—is exorbitance. Exorbitance takes on many forms, but exaggeration is perhaps the most pervasive as it exists independent of material exorbitance. The influence of exaggeration is truly comprehensive washing over every element of an artist’s reality—be it accomplishments, possessions, lawlessness, or any of the possible topics of a song—turning that reality into hopeful fodder for small scale traveling amusement parks, and life size action figure franchises. It’s a shitty business, and while no one has to do it, more than plenty are inclined to step up to the plate and propagate a world of lies, or a vastly eroded depiction of the truth in order to make some quick cash. I’m not saying these folks are wrong for what they’re doing, and I won’t even go so far as to say they shouldn’t be doing it. But, I will say that the degree to which this posturing and lie-parading has grown makes it tough to not point out that most of the current emperors of rap are in fact, all stark nude in the same fashion.

We know it’s false because the current mantra of rap music is: “I became part of the one percent by breaking the rules. I do not have to worry about money. I get to do whatever I want. I am not bound to a life of labor, or the laws of this land.” It’s not that the mantra itself is untrue, it’s just that the people who are saying it aren’t actually living it. There isn’t enough one percent to go around for all the folks who are bragging about being part of it. And being an outlaw is not something that successful outlaws brag about. So what’s the alternative? Well, blue-collar rap music, of course. Music created by people whose survival is not guaranteed. Music filled with tales about being alive another day, even though you’re not living the life you want to live. Tales about selling drugs to supplement your income, not supplant your employment. Essentially, contemporary artists mythologizing the life we’re living in real time, and giving it back to us in a way that refreshes our seemingly ordinary surroundings.

 

Artists like New York’s Black Dave, Moe Green in Vallejo (Bay Area),  or Fourth Planet, the Huntsville crew made up of Sortahuman, Dizzy D, and Jhi Ali, further expand on one of the ideas I posed in the recent Tree profile. That is, that you can be outside of the accepted without being in flagrant defiance of it. We can find palpable dissent not only in the gargantuan exploits of Rick Ross, but also in the skillfully rendered strokes of those who depict what is common amongst all of us. Smoking a joint and skateboarding in Washington Square park is enough to get you or Black Dave arrested, as Black Dave reminds us. Fourth Planet recount the very real ways that grinding for a piece to come up on is a full-time commitment, even if you’re an artist. Moe Green offers existential summations of the working-class struggles that aren’t weighed down by accounts of hefty exploits, instead, like all the other works mentioned, it is grounded in modest approachable reality.

You can do things that you’d rather not do in order to survive without corrupting your entire existence. And that is a reality that we all deal with in this day and age, whether you’re buying goods made in sweatshops, skimming money out of the insurance pool, selling drugs to survive, cheating on tests, speeding in a school zone, scamming old people out of their money, labeling raw macadamias as roasted peanuts when you buy bulk nuts—whatever you’re doing, we’re all invariably compromising ourselves in this vast web of displaced violence, and disenfranchised bodies where a creeping web of laws further ensnares us every day. It’s easy to see ourselves in relief against that, and imagine a better fantasy world when we listen to artists like Rick Ross whose exaggerations reach proportions which rival the architectural monuments of human history. But, what if the compromise isn’t breaking the law? Can we still find something there if the compromise is working a shitty job that starts at 3 AM? If the only illegal money you make is $2,000 a month are you a viable rapper in this economy? Is the quality of a musician’s work determined by their financial standing relative to your own? Can you hang with a rapper who drives a two-year-old lexus and parks it in the garage of a modest three-bedroom home?

14 Sep 14:39

Type Only

by Dave

type only

Unit Editions’ latest release, Type Only, explores a current trend in typography: type unsupported by illustration or photography. Featuring designers from around the world the book showcases the power of type when used in isolation.

type only

type only

type only

(Via AisleOne)

——————–

Also worth viewing…
Herb Lubalin Book
Adrian Shaugnessy: Scratching the Surface
Wim Crouwel: A Graphic Odyssey

Not signed up for the Grain Edit RSS Feed yet? Give it a try. Its free and yummy.

Share on FacebookShare on Facebook

RSS Sponsor: Try Squarespace today for free at squarespace.com






14 Sep 14:27

electripipedream: Brain Damage: Sorcery as ArtPhotograph by Ira...

by solamenteyya


electripipedream:

Brain Damage: Sorcery as Art
Photograph by Ira Cohen
Avant Garde magazine
1968

12 Sep 14:41

http://primeiraavenida.blogspot.com/2013/09/landscape-sao-miguel-azores.html

by alex
landscape, São Miguel, Azores.
12 Sep 14:37

11/09/14 w/ Rahaan

by michael

In session with Chicago’s disco connoisseur Rahaan. The DJ’s DJ. He witnessed his local house phenomenon first hand before taking up mixing back in ’88, tuning his skills over the decades. Knows a record or two, cutting up the finest moments for basement rocking edits on Grimy, Past Due, Jiscomusic and Stilove4music. When either spinning hands-in-the-air disco staples or off the chain rarities, Rahaan is a master of his craft who plays with pure feeling. Here we capture 45 minutes of fire.

(Melbourne friends – Noise In My Head is in town this weekend playing District @ New Guernica with Otologic, Jezadin, Biscuit and Laila. One night only!)

Playlist

jamal moss edit
hunters & collectors – talking to a stranger (avalanches rework)
kounou – my native land
donna mcghee – you should have told me (disco mix)
the starlight – si on dansait (version instrumentale)
jolly kunjappu – sock it
rah band – slide
mellrose – don’t want start again
caramel – l’amour toujour l’amour
mystic merlin – just can’t give it up
cappuccino – hell dance with me

**rahaan mix**

jose james feat. hindi zahra – sword/gun
?
kon feat. amy douglas – all night (everybody)
universal robot band – barley breaking even
henderson/whitfield – dancin’ to the beat
?
omni – body groove
?
?
bunny sigler – keep smilin’

[Download Part One]
[Download Part Two]


12 Sep 14:35

http://www.thetrilogytapes.com/blog/2013/09/13086/

by admin

Stockwell

07 Sep 17:51

Behold, Prince’s artwork for ‘Breakfast Can Wait’ //

by crackmag

Prince’s first week on Twitter saw him share a photo of smoke under the ‘Selfie’ label, his ‘Throwback Thursday’ series included images of an infant dressed Prince, and let’s not forget him asking fans if there was too much pepper on his salad (there was- he took a photo).

And if you’re a fan of The Purple One’s eccentric side, then you’ll enjoy the artwork for his new single Breakfast Can Wait, which can be seen below.

prince-chapelleThe cover art shows Dave Chapelle, dressed as Prince, holding a plate of pancakes and is said to be based on a 2004 sketch Chapelle did where he plays Prince.

Check out a snippet of the sketch here and enjoy a teaser of Breakfast Can Wait below.

 

The post Behold, Prince’s artwork for ‘Breakfast Can Wait’ // appeared first on Crack Magazine.

07 Sep 17:49

mementomoriiv: John Overmyer

by solamenteyya


mementomoriiv:

John Overmyer

07 Sep 17:46

http://www.thetrilogytapes.com/blog/2013/09/13018/

by admin
26 Aug 15:17

NEW PP STORE PICS

by admin

Our friend Hannes Rohrer took some new pics of the store.

 

_DSC2850-Bearbeitet_DSC2843-Bearbeitet_DSC2828-Bearbeitet_DSC2810-Bearbeitet_DSC2780-Bearbeitet_DSC2784-Bearbeitet

_DSC2840-Bearbeitet

_DSC2831-Bearbeitet

_DSC2800-Bearbeitet_DSC2798-Bearbeitet_DSC2792-Bearbeitet_DSC2787-Bearbeitet

_DSC2812-Bearbeitet

26 Aug 15:14

Photo

by solamenteyya


22 Aug 22:37

Freudian Hip: Selima Optique Teams with Neue Galerie for Sigmund-Style Sunglasses

by Stephanie Murg
Ludovicotechnique

em busca de substituto


(Courtesy Neue Galerie)

“The doctor should be opaque to his patients,” wrote Sigmund Freud, “and, like a mirror, should show them nothing but what is shown to him.” Sounds like a job for a sweet pair of shades. The psychoanalyst’s signature round-framed specs get summer-ready with the Selima Optique Freud Sunshades (pictured), specially designed by Selima Salaun for New York’s Neue Galerie. The museum, which is devoted to early twentieth-century German and Austrian art and design, commissioned the limited-edition sunnies, and they are available exclusively at the Neue Galerie design shop and online store. The handmade polished tortoise frames, with UV400-protective green lenses, pair perfectly with the luxe leather glasses case from R. Horn: it’s an authorized reproduction of the case exhibited at the Sigmund Freud Museum in Vienna. The dark green pebbled calf-skin exterior (superego?) conceals a cardinal red interior that is all id.

New Career Opportunities Daily: The best jobs in media.

13 Aug 09:04

Photo



11 Aug 12:36

Liquid Light Show at the Monterey Pop Festival, 1967.

by solamenteyya


Liquid Light Show at the Monterey Pop Festival, 1967.

02 Aug 18:05

Photo