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10 Apr 17:33

Facebook Home, um barraco sem quartos

Não me senti muito em casa com o lançamento do Facebook Home. O aplicativo parece bem desenhado e tal, lembrando o Path, do iOS. Mas um detalhe me chamou atenção: não basta ter acesso aos “amigos” a todo momento via celular, agora não preciso nem mesmo abrir um aplicativo. A timeline fica o tempo todo na tela. Difícil é desligá-la.

As empresas de marketing via social media tentam cada vez mais eliminar barreiras. Estamos cada vez mais perto uns dos outros. E, aos poucos, a situação fica parecida com a de uma grande família morando no mesmo barraco da favela, sem divisão entre os quartos. Enfrentamos os desafios da intimidade, conforme percebeu Alexandre Matias:

Basta um amigo ser contrariado para usar o Facebook como muro das lamentações e soltar indiretas como se elas pudessem ser percebidas apenas por quem é seu alvo. É quando paira aquela sensação de vergonha alheia – quando algo é tão constrangedor que envergonha até mesmo os outros. Você põe a mão na cara e abaixa a cabeça, incrédulo – “não é possível que o fulano se exponha dessa forma…”. Como se o Facebook já não fosse palco de outros tantos constrangimentos.

É o que acontece quando estamos próximos demais: temos que tolerar vergonha alheia, possessividade, fofocas, intrusão, impulsividade. Não é o “Facebook Casa”? Então toma. Divida o apartamento com amigos, more com os pais.

Intimidade é intimidade, ainda que seja ilusória. Quer dizer, pensamos que escrevemos para uma “audiência” imediatamente interessada nas nossas mumunhas, mas, na verdade, publicamos numa timeline cheia de informações disputando atenção. Um fluxo de mumunhas. A sua está na fila. Ou na tela do celular, numa pilha de avatares sorridentes.

Isso não é uma crítica. As coisas simplesmente são assim. Quando nos aproximamos demais, tendemos a incomodar uns aos outros — isso desde os hieroglifo-books. E quanto mais fácil for para se comunicar, mais impulsividade deverá surgir. E daí vergonha alheia etc. Ainda que existam os prazeres da intimidade, eles têm um custo alto.

O modelo do Facebook você já conhece: facilitar o processo de consumir a si mesmo. O recém-lançado Home é só mais uma tentativa — até tímida — de transformar essa autofagia econômica em algo ainda mais sedutor e instantâneo. “Uau. Agora não preciso nem mesmo abrir o Feice para estar no Feice”. E dá-lhe construir mais 500 favelas de servidores para hospedar todas as informações contidas nas timelines. Isso é o que eu chamo de intimidade sustentável.

08 Apr 14:12

Bom dia, Danielle, Bryony e Gabriella

by Jader Pires

Em maio do ano passado eu escrevi o Bom Dia Danielle:

Temos aqui o pacote todo. Cara de menininha, seios deliciosamente “esparramados” quando se deita, cinta-liga pra mostrar que, apesar de toda a delicadeza dos olhinhos inocentes, da pele que faz faltar a respiração, ela pode ser, se quiser, bem mais danadinha do que manda a nossa desavisada imaginação.

Cinco meses depois, em outubro, a nossa pequena voltou. Com mais duas amigas, a Bryony Morgana e a Gabriella.

Pequeno Update

O “Bom Dia” dessa semana foi escrito e agendado na última sexta-feira, dia 05 de março. Hoje, segundona, o vídeo embedado foi deltado. Não só ele, como todos os outros do mundo.

Menos um.

O do site oficial da Front, sem opção de embed. Logo, cá está o link. Basta clicar nele e dar o play. Assim que eles liberarem o vídeo, embedaremos novamente.


Link Vimeo

É daqueles momentos juvenis em que você se encontra do jeito mais desprotegido possível, numa tomada burra de decisão de imaginar qual delas seria a mais graciosa, qual pele seria a mais interessante de tocar, de provar. Até porque, amigo, elas não estão nem aí pra você.

No mais, ainda bem que elas não se importam em aparecer na janela.

Boa semana a todos.

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05 Apr 22:20

De programador

by Cesar Filho

de progamador

Se tá feio, foi o programador que fez.

05 Apr 17:55

Copos de cerveja de Game of Thrones

by administrador@bytequeeugosto.com.br (Marcel Dias)

O artigo Copos de cerveja de Game of Thrones faz parte do conteúdo do Byte Que Eu Gosto! - Nerd, Geek, Dicas, Cinema, Games e mais!.

Para os fãs de Game of Thrones e de uma boa cerveja, eis aqui um produto fundamental para apreciar as duas coisas, de preferência ao mesmo tempo. Um conjunto de copos temático da saga. Todas as casas estão representadas com o seu brasão gravado nos copos. E o mais legal, a loja entrega no Brasil.

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THE RESSACA IS COMING!

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O artigo Copos de cerveja de Game of Thrones faz parte do conteúdo do Byte Que Eu Gosto! - Nerd, Geek, Dicas, Cinema, Games e mais!.

01 Apr 13:02

Em mãos: Nokia 3520, o celular que esbanja recursos

by Lucas Braga

Nokia-3520-Hero

A Nokia anunciou a sua nova carta na manga para brigar com a concorrência. A novidade é o Nokia 3520, um celular que promete revolucionar o mercado brasileiro de telefonia móvel ao trazer recursos inovadores. Toques polifônicos, identificador de chamadas e uma bateria que aguenta até oito dias em stand-by são apenas detalhes do que ele pode fazer. Confira as nossas primeiras impressões.

O Nokia 3520 é sensacional para aqueles que reclamam que os telefones atuais tem telas gigantes: com tamanho de 1,5 polegada, o aparelho tem um fantástico display CSTN de 4.096 cores com resolução de 96×96 pixels. A tela não é sensível ao toque, e todos os comandos podem ser feitos com os botões de navegação e o teclado alfanumérico. A pegada do aparelho é boa, embora sua espessura seja assustadora. Digitar longos textos é perfeitamente possível, graças ao recurso T9 de previsão de palavras.

Esse celular não vai te deixar na mão em relação à qualidade de recepção, uma vez que a frequência de operação do aparelho é baixa e a penetração do sinal é maior. Como ele usa tecnologia TDMA, o Nokia 3520 não precisa de SIM cards para funcionar, o que é algo extremamente inovador no mercado. E isso é bem prático para quem possui mais de uma linha, uma vez que o celular suporta até 3 linhas telefônicas. Para alternar entre elas, basta mudar as configurações de rede, e assim você poderá aproveitar promoções de mais de uma operadora.

Nokia 3520 lado a lado com o Nexus 4

Nokia 3520 lado a lado com o Nexus 4

O aparelho também traz o badalado recurso de acesso à internet. A conexão é feita através da tecnologia CSD e permite ultravelocidades de até 9,6 kbps. Nada de esperar até chegar em casa para conversar com seus amigos no ICQ! O melhor de tudo isso é que você não depende de sinal 3G para funcionar e só irá pagar o que usar, uma vez que a cobrança é realizada de acordo com os minutos de conexão utilizados.

Com preço sugerido de R$ 1.299 no plano pré-pago, o Nokia 3520 deve vender como água, uma vez que seus principais concorrentes como iPhone 5 e Galaxy S4 custam bem mais do que isso. Na caixa, acompanham o carregador de viagem e um fone de ouvido com microfone (segura essa, Nexus 4!), além do manual do usuário.

Este artigo faz parte das festividades do Primeiro de Abril, o Dia da Mentira! Hihihi.

Em mãos: Nokia 3520, o celular que esbanja recursos



18 Mar 12:29

IMAGEM

Sabe quando certos acontecimentos na sua vida parecem repetir-se, regularmente, sem uma razão lógica?

Quando a gente entra no caminho da espiritualidade "séria", ou seja, comprometida com nossa transformação interna (e não externa, baseada em laços sociais, econômicos, um "upgrade" no visual ou apenas pra botar um freio de burro em certas atitudes) nos deparamos com o desafio de encarar a nós mesmos, seja através dos nossos demônios internos, ou através de alguém (o mundo como espelho nos traz alguém próximo e a quem você não pode evitar, seja um filho, marido, esposa ou inimigo muito chato). Isso pode ser o Universo nos mostrando nossa IMAGEM. O que o Pathwork® nos mostra é como acessar essa imagem e como disassociá-la de sua essência.

Segundo o site brasileiro do sistema, o "Pathwork® é um caminho para a autotransformação pessoal e autorrealização espiritual, direcionado às pessoas que buscam um relacionamento mais verdadeiro consigo próprias e com a vida. Inclui uma compreensão profunda da negatividade pessoal para dissolver velhas crenças, condicionamentos e imagens errôneas. A proposta incentiva a parar de tentar fingir que somos uma imagem idealizada de nós mesmos, a pessoa que pensamos que deveríamos ser. Trata-se de um modo prático, honesto e racional de passarmos de onde estamos para onde queremos estar. Está fundamentado no estudo e na vivência do conjunto de 258 temas sistematizados pela austríaca Eva Pierrakos durante mais de 20 anos de trabalho".

Eva Pierrakos nasceu em Viena em 1915. Deixou a Áustria antes da invasão nazista e mudou-se para Nova York. Foi na Suíça, entretanto, onde viveu durante alguns anos, que seu dom psíquico começou a se manifestar sob a forma de escrita automática. Começou então a desenvolver a clariaudiência, não ouvindo vozes externas, mas vozes internas que provinham do seu cérebro. Tornou-se assim o canal de uma entidade espiritual chamada de "o Guia".

Em 73 Eva casou com o psiquiatra John C. Pierrakos, um dos fundadores da Análise bioenergética, e o trabalho dos dois se transformou no Pathwork®.

O texto abaixo é minha interpretação livre baseada na Palestra do Guia Pathwork No. 38, de 24 de outubro de 1958, que trata justamente sobre Imagem.

Na questão da nossa auto-imagem, é importante saber que não se refere à persona, a máscara que criamos pra sociedade. Não é (só) sua profissão, não é (só) como você se apresenta, mas é principalmente sua auto-imagem inconsciente, como você ACREDITA que é e não como procura ser. Isso é importante pois, quando identificamos nossas falhas e procuramos superá-las podemos esbarrar no famoso "eu tentei de tudo, mas não tem jeito: eu sou assim". O Guia do Pathwork® fala que apenas a vontade externa é insuficiente. É preciso mergulhar na alma, pois geralmente formamos o que somos na infância, através de IMPRESSÕES, ou seja, reações emocionais e conclusões sem muita elaboração, formadas sem a experiência e o embasamento de um adulto e, à medida que os anos vão passando, estas conclusões e atitudes afundam cada vez mais no inconsciente, moldando, até certo ponto, a nossa vida e continuam a influenciar mesmo depois que analisamos a questão criticamente. Tal conclusão do passado é chamada de IMAGEM.

Como saber que estamos presos a tais imagens? Quando você tem um problema e sabe que não é possível superá-lo, por mais que queira ou tente, por mais que saiba que isso lhe traz problemas. O Guia fala que as pessoas às vezes amam algumas das suas faltas. Mas por que? Pela simples razão de que, de acordo com essa imagem, certas faltas se revelam como uma medida de defesa ou uma capa protetora. Obviamente, este é um raciocínio inconsciente. Por isso que o esforço consciente para superar esta falta torna-se infrutífero. E será assim até que a Imagem seja reconhecida.

Outra evidência de tal imagem é a repetição de certos incidentes na vida do indivíduo. Tem mulher que diz "eu só atraio homem canalha" ou casamentos que não dão certo. Parece até uma maldição. Mas uma imagem, de alguma forma, sempre forma um padrão de comportamento ou de reação em certas ocasiões e, também, um padrão de acontecimentos externos que parecem chegar a nós sem que tenhamos feito nada para atraí-los. Conscientemente a pessoa pode até desejar, com fervor, algo que é o extremo oposto da imagem. Mas este desejo consciente é mais fraco que o desejo inconsciente que é, sempre, mais forte.

O único remédio é tentar descobrir qual é a Imagem, em que base ela foi formada e quais foram as conclusões erradas.

A maioria das vezes uma imagem é antiga e tem sido trazida de uma vida para a outra (e é por isso que senti vontade de fazer esse post logo após o de Cloud Atlas), o que pode tornar o diagnóstico mais difícil, mas analisar o contexto kármico é de grande ajuda. Quando uma imagem existe, vinda de vidas passadas, a encarnação ocorre num ambiente em que haverá provocações à Imagem já existente (ou seja, fará a Imagem ser reativada nessa vida) devido a imagens parecidas nos pais ou em outras pessoas ligadas à criança em crescimento.

Somente assim é que a Imagem fará emergir o problema, e só quando se torna um problema é que a pessoa presta atenção - e, espera-se, busque a solução - ao invés de desconsiderá-la. Se a pessoa continuar ignorando o problema as circunstâncias na próxima vida serão muito mais difíceis, e assim por diante, até que os conflitos se tornem tão desesperadores que nenhum fator externo possa mais ser considerado responsável. Este é o momento em que a pessoa começa a inverter seu movimento, indo para cima e para dentro (novamente a imagem da espiral 3D).

É preciso quebrar o orgulho; A vontade do ego que diz "Eu não quero o risco da vida, eu não quero a dor da vida; conseqüentemente, eu atraio esta conclusão que parece, para mim, ser a salvaguarda contra isto". Mas isto não é uma salvaguarda, pois lhes trará problemas muito maiores do que aqueles de que vocês estão tentando escapar, pois a vida não pode ser trapaceada.

E esta é a piedosa lei de Deus. Uma piedade difícil de entender a princípio, mas baseada no "Deus escreve certo por linhas tortas". Se não fosse assim, nós nunca poderíamos sair da miséria dos obscuros planos inferiores, pois de lá ninguém pode realmente nos tirar a não ser nós mesmos.

Somente quando começarmos a encarar as nossas conclusões errôneas e nossos medos, e estivermos prontos para aceitar a vida como ela é, é que seremos capazes de curar a nossa alma. Só quando tivermos renunciado a uma parte da vontade do ego que quer negar a vida na sua forma presente, a forma que é necessária para o nosso desenvolvimento.
Só então teremos adquirido a humildade de não querermos ser protegidos dos riscos e durezas da vida. Riscos que só deixarão de ser necessários quando nós pudermos, sem temor, aceitá-los e nos responsabilizar por eles.