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18 Dec 16:14

Anatel: sistema de bloqueio de celulares está na geladeira

by Ronaldo Gogoni

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No início do ano as quatro principais operadoras brasileiras (Claro, Vivo, Oi e TIM), com o apoio da Anatel teriam colocado em prática um plano para combater a entrada de celulares xing-lings no país, e que poderia afetar a importação legítima de aparelhos por consumidores que gostariam de aproveitar os melhores preços lá de fora: o assim chamado SIGA (Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos) iria numa primeira fase coletar os números IMEI de todos os celulares ativados no país e então impedir que aparelhos não-homologados fossem ativados. A segunda fase, a mais controversa visaria desativar os celulares já ativados.

Isso na teoria. Na prática a Anatel colocou o plano em standby.

Como dito acima, a fase de coleta dos IMEIs de fato foi iniciada em março, porém a segunda, que tinha data para ser posta em prática em setembro não ocorreu. De acordo com a agência:

O sistema está em operação com o objetivo de levantar estatísticas e construir a base de dados de terminais irregulares” (…) “Porém neste momento, não há definição quanto ao prazo de implementação das medidas.

Já as operadoras – que bancariam o SIGA com um investimento de R$ 10 milhões – não tem muito o que fazer, pois precisam do aval da Anatel para iniciarem o bloqueio de aparelhos que não tenham sido homologados. Em suma, a agência alega ainda estar coletando dados para apuração de quantos celulares irregulares existem no país, e só então começaria a bloquear os mesmos. Embora no início a ideia fosse impedir novas ativações e só então começar a bloquear os já ativos, as operadoras desejavam já chutar os aparelhos de suas redes a partir de setembro.

Obviamente que o movimento da Anatel gerou uma polêmica e tanto: estariam as pessoas que importaram seus iPhones ameaçados? Ou ainda consumidores de bons aparelhos vindos da China, como os da Vivo, OnePlus, Oppo e Xiaomi também entrariam na roda? A Anatel entrou em modo de controle de danos, quando esclareceu posteriormente que realizaria uma campanha de conscientização massiva assim que o plano fosse entrar em vigor.

Há ainda a possibilidade de que se trate de um imbróglio legal. A Associação Nacional de Defesa e Informação do Consumidor (Andicom) aciona a Anatel há anos para que ela bloqueie de todos os aparelhos listados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), um sistema gerenciado pela ABR Telecom, empresa formada pelas mesmas operadoras a fim de lidar com a portabilidade de números de telefone, e que é um sistema separado. A Andicom, que em tese ficaria a cargo do SIGA deseja que o Cemi seja obrigatório para que todos os aparelhos roubados ou perdidos sejam de fato bloqueados. A mais recente solicitação foi novamente negada pela justiça.

Não se sabe o que vai sair desse rolo, se é que a Anatel vai mesmo colocar o plano em prática tal como as operadoras desejam. Resta apenas esperar, embora eu não esteja tão esperançoso de que o SIGA seja facilmente engavetado, a menos que a Anatel não seja capaz de implantá-lo (algo de que não me surpreenderia).

Fonte: CD.

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18 Dec 16:10

Breaking News: ciência demonstra que homens são idiotas

by Carlos Cardoso

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Que homens não são a faca mais afiada da gaveta todos sabemos. Nenhum é imune. 98% das vezes que me cortei foi por burrice e uma vez passei dias construindo um foguete até 0,002 s depois de acionado o pavio perceber que na verdade havia criado uma bomba. Foi divertido remover os estilhaços da minha pele.

Uma das teorias é que nos arriscamos desnecessariamente para impressionar as fêmeas. É um comportamento que compartilhamos com um monte de outros animais. Um estudo descobriu que homens, confrontados com mulheres bonitas ficam… burros. Já mulheres diante de homens atraentes não têm seu QI afetado.

Certo… e como explicar quando não há mulheres envolvidas e homens continuam agindo como perfeitos idiotas?

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Uma pesquisa de título “The Darwin Awards: sex differences in idiotic behaviour” estudou 20 anos do Prêmio Darwin, outorgado a pessoas que contribuíram para a melhoria da reserva genética humana, removendo a si mesmos dela. Basta se matar acidentalmente de forma criativamente estúpida, ou se esterilizar, também conta.

Há muitos vencedores, como o corretor que pulou em uma janela de Blindex do apartamento no 18º andar para provar que era segura (não era), ou o brasileiro que foi verificar se um caminhão-tanque estava vazio usando… um isqueiro. Aliás, aquele outro deveria ter concorrido ao prêmio também.

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A pesquisa reconhece que homens são mais propensos a acidentes em esportes radicais e no trânsito. Levam isso em conta, mas mesmo assim constataram uma proporção imensa de homens no Prêmio Darwin, o que os levou a criar a Teoria do Idiota Masculino.

São diferenças de comportamento que não são justificadas por pressão social, muitas vezes o Idiota está sozinho, ou não angariaria nenhum benefício com a façanha.

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Direto do artigo: das 413 indicações ao Prêmio Darwin, 332 foram confirmadas e verificadas. Dessas 14 foram mistas (homens e mulheres). Sobraram 318 casos. Desses 282 foram homens, e somente 36 mulheres.

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Nada menos que 88,7% dos idiotas premiados são homens. É um sonho molhado das feministas radicais, comprovado pela ciência. E pelo YouTube.

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A pesquisa supõe que na maioria dos casos poderia “haver o envolvimento de álcool”, e é verdade. A maior parte das atitudes idiotas do Ser Humano Masculino começa com as palavras “Segura minha cerveja”. Há até uma subreditoria só sobre isso.

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Esse tipo de comportamento idiota não se enquadra na busca por adrenalina. Não é roleta russa. É apenas… idiota. Não pensamos muito (ou nada), somos levados pelo momento e tomamos na tarraqueta.

Talvez a incapacidade masculina de parar e perguntar o caminho seja um derivado dessa inabilidade de pensar muito antes de agir. É possível, especulo, que seja uma qualidade evolucionária recente, uma forma da natureza lidar com o excesso de machos da espécie, visto que a capacidade seletiva das fêmeas têm se deteriorado nos últimos séculos. Hoje não é mais simples achar quem é o melhor caçador.

Também não podemos brigar por fêmeas como os alces fazem. Pega mal. Agir de forma idiota e inconsequente pode ser a saída desesperada da Evolução para diminuir o rebanho, com menos porém melhores exemplares da espécie.

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Ou talvez — e digo isso como o sujeito que enfiou uma faca de caça entre o plug e a tomada, pra forçar o plug preso — nós homens sejamos apenas retardados mesmo.

Fonte: RT.

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15 Dec 12:54

Como sátira ao banimento de GTA V, australianos querem acabar com a venda da Bíblia Sagrada

by Carlos Ruas

 

Após pressão popular, as lojasTarget e Kmart não venderão cópias do game GTA V para a nova geração. A causa levantou mais de 40 mil assinaturas e convenceu os lojistas a não distribuírem o game, e foi criada por três mulheres que já foram vítimas de violência sexual, que afirmam que “ver essa forma de violência que nós passamos se tornar uma forma de entretenimento é nauseante e nos causa grande dor e dano”.

 

Como forma de “contra-ataque”, consumidores descontentes com o motivo que GTA V está sendo retirado das prateleiras criaram uma petição satírica: querem acabar com as vendas da Bíblia Sagrada, e pelos mesmos motivos que fizeram o game da Rockstar ser criticado. A petição foi criada no Change.org, mesmo site utilizado pelo pedido de retirada de GTA, e já conquistou 51 mil assinaturas (sim, já superou a campanha que está satirizando).

 

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A petição usa trechos da própria Bíblia para argumentar contra a venda do livro mais sagrado do cristianismo. “Se a filha de um sacerdote se corrom­per, tornando-se prostituta, desonra seu pai; deverá morrer queimada”, citando Levítico 21:9.

 

Apesar de satírica, a petição traz dois pontos críticos sobre a discussão. Ao mesmo tempo que questiona qual a influência de produtos culturais no comportamento violento do público, também pega na mesma cajadada a transformação de GTA V em “bode expiatório” deste processo, já que o mesmo argumento pode ser aplicado em tantos outros produtos. Curiosamente, outra petição tenta trazer o jogo de volta para as prateleiras da Target, e foi capaz de levantar apenas 24 mil participantes, até o momento.

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Fonte: Adrenaline Uol

15 Dec 12:52

PROVOCAÇÕES

by ricardo

15 Dec 12:52

GLOSS

by ricardo

12 Dec 17:06

Google oferece revistas e jornais digitais na Play Store brasileira

by Felipe Ventura

Hoje, sem alarde, o Google acrescentou uma novidade à Play Store brasileira: agora você pode comprar revistas digitais e também fazer assinatura.

São títulos da editora Abril (Veja, Exame, Mundo Estranho, Viagem e Turismo, Contigo), editora Europa (Viaje Mais, Car and Driver) e editora Alto Astral (Todateen, Malu, Shape), mais a Carta Capital.

Você pode comprar revistas avulsas ou fazer uma assinatura mensal/anual. Ao se tornar um assinante, você terá 14 ou 30 dias de avaliação gratuita; depois você será cobrado. No entanto, nem sempre há a opção de assinar as revistas (é o caso dos títulos da editora Abril).

Você pode pagar com cartão de crédito nacional ou internacional – os valores são cobrados em reais – ou também com vales-presente que podem ser adquiridos em supermercados. (Mas o Google avisa que vales-presente ainda não podem ser usados para pagar assinaturas.)

As revistas custam exatamente o mesmo que nas bancas, só que as assinaturas saem mais caro que o normal. Por exemplo, no site da Carta Capital, a assinatura digital (sem cópia física) sai por R$ 29,90/mês ou R$ 389/ano. Na Play Banca, os preços são R$ 34,99/mês e R$ 472/ano.

Google Play Banca oferece assinaturas

Isso se repete com outras revistas: a assinatura digital da Viaje Mais custa R$ 39,90/ano no site da editora, e R$ 49,99/ano na Play Store.

O Google explica que, se o usuário tiver a assinatura digital de uma publicação, ela pode para a Play Banca “caso o veículo libere o acesso com a mesma assinatura”, o que varia de caso em caso.

Google Play Banca - revistas

Suas revistas são armazenadas no app Play Banca, disponível para Android e iOS. E ele tem um recurso bem bacana: ele adapta o layout da revista para caber em telas menores – como no seu smartphone – e dispensar o zoom ao ler os textos. Funciona assim: o Google extrai o texto e imagens de cada artigo e o exibe como se fosse um post de blog – assim fica mais fácil ler.

Claro, você pode folhear as páginas e também ler offline, assim como em uma revista de verdade. O Google ainda oferece uma forma de ler as revistas no seu computador: visite play.google.com/newsstand, clique em uma revista e depois em “Ler”. (Se ela estiver marcada com “Somente dispositivo”, só será possível abri-la no Android ou iOS.)

Assinatura de jornal

A Play Banca também permite assinar jornais. Por enquanto, é possível encontrar grandes títulos internacionais como New York Times e Financial Times – e eles saem mais barato que uma assinatura comum. O FT custa o equivalente a R$ 120/mês; na Play Banca, a assinatura sai por R$ 85 mensais. O NYT cobra a partir de R$ 40 mensais pela assinatura digital; no Google, ela sai por R$ 39/mês.

O Google diz que vai oferecer jornais nacionais para assinatura, incluindo Folha, Estadão, Diário de São Paulo e O Dia, mas eles ainda não estão disponíveis.

Esta é mais uma investida do Google em conteúdo para o Brasil: este ano, eles lançaram o Play Música no país, que permite guardar suas músicas na nuvem para fazer streaming. Há também o Acesso Ilimitado, um serviço pago de streaming com um catálogo de 30 milhões de faixas. [Google Play Banca]

Atualizado às 16h02

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12 Dec 17:04

Kindle Unlimited, o “Netflix para livros”, chega ao Brasil com 700.000 e-books no catálogo

by Felipe Ventura

Em julho, a Amazon lançou nos EUA um novo serviço de assinatura chamado Kindle Unlimited: você paga uma taxa mensal e pode baixar e ler e-books à vontade. Hoje, este serviço chega ao Brasil.

O Kindle Unlimited custa R$ 19,90 mensais – o primeiro mês é gratuito – e dá acesso a um catálogo com 700 mil e-books, 12 mil dos quais estão em português.

Você encontrará alguns títulos populares em nosso idioma, incluindo todos os livros do Harry Potter, o primeiro livro d’As Crônicas de Gelo e Fogo, e Diário de um Banana 1 e 2. A seleção é limitada: dos dez livros mais vendidos no Brasil este ano, nenhum está disponível no Kindle Unlimited (dois deles nem são vendidos como e-books).

Você encontrará títulos em português de editoras como Gente, Globo, LeYa, PandaBooks, Universo dos Livros, Vergara & Riba (V&R) e Zahar.

Segundo o PublishNews, “não aderiram ao serviço grandes editoras como as que compõem o pool DLD (L&PM, Novo Conceito, Objetiva, Planeta, Record, Rocco e Sextante), a Companhia das Letras, a Intrínseca e a Ediouro”. Por isso, não há tantas opções quanto você esperaria (assim como no Netflix!).

Em inglês, você encontrará coleções como Senhor dos Anéis e Jogos Vorazes, além de clássicos como 2001: Uma Odisseia no Espaço, contos de Stephen King, mais livros de não-ficção.

Kindle Unlimited no Brasil - leia de graca

Se você estiver interessado, usar o serviço é simples: basta clicar no botão “Leia de graça” nos títulos elegíveis. Você pode usar o e-reader Kindle ou apps para iOS, Android, Blackberry OS, Windows Phone, Windows e Mac.

A Amazon explica que você pode alugar até dez e-books de cada vez, e ler cada um deles em até seis dispositivos. Mesmo após devolver o livro, “os marcadores, as notas e os destaques que você fez no e-book serão salvos na sua conta da Amazon”.

Nos EUA, o Kindle Unlimited custa mais caro (US$ 10), porém oferece 2.000 livros de áudio, mais três meses gratuitos a todo o catálogo de 150.000 audiobooks da Audible. No entanto, as grandes editoras americanas não oferecem muito do seu catálogo no serviço porque apostam no concorrente Oyster.

No Brasil, “editores ficaram relutantes pela proposta feita pela Amazon”, segundo o PublishNews. Mas Alex Szapiro, gerente da Amazon no Brasil, está otimista: “como aconteceu nos EUA, a tendência é que esse catálogo cresça”. [Amazon via PublishNews e G1]

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12 Dec 17:03

Que países aguentam mais tempo vendo pornografia? (Uau, China!)

by Ashley Feinberg

Barreiras geográficas e linguísticas nos separam dos nossos irmãos de outros países, mas há uma linguagem que nos une pois não precisa de tradução — sim, a pornografia. Então, neste espírito de competição saudável, a equipe de estatísticas do Pornhub criou um mapa interativo para responder a uma antiga pergunta: que países, cidades e estados aguentam por mais tempo?

Como você pode ver na imagem acima, há uma grande disparidade nas fronteiras, com o mais rapidinho sendo o Iraque, com curtos cinco minutos e 30 segundos. Cuba também não fica muito atrás, com um tempo um pouco mais, digamos, resistente, ainda que ainda rápido: seis minutos e 24 minutos. E, por algum motivo desconhecido, quem está muito na frente é a China, com 14 minutos e 34 segundos, uma marca quase sobre-humana. O Brasil fica na segunda pior faixa, com sete minutos e 56 segundos.

mapa pornhub estados

Quando você vai para o nível dos estados, no mapa dos EUA, tem uma diversidade um pouco maior nos tempos. O Havaí lidera com impressionantes 11 minutos e 26 segundos, enquanto o Arizona fica com meros nove minutos e 21 segundos, por causa da metanfetamina ou alguma coisa do tipo.

Se você também quiser brincar um pouco com o mapa (calma, rapaz!), pode ver estas estatísticas lá no Pornhub — pode clicar, não tem nada de pornografia neste link. [Pornhub]

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11 Dec 12:09

Por que a Sony atrai a ira dos hackers e não para de ser invadida

by Adam Clark Estes

Não é nenhum segredo que a Sony é péssima em segurança digital. A Sony Pictures Entertainment, estúdio de cinema da empresa, foi recentemente atingida com o que pode acabar sendo a maior invasão corporativa na história. Não é a primeira vez que a Sony reivindicou esse título; e dado o histórico da empresa, esta provavelmente não será a última vez.

>>> As primeiras pistas de quem comandou o ataque à Sony Pictures

A infeliz série de desentendimentos entre Sony e hackers começa em 2005. Não só a empresa é ruim em se defender – seu departamento de TI toma decisões terríveis – como ela também parece especialista em atrair problemas.

“A Sony vem atraindo a ira dos hackers durante muito tempo, então era de se imaginar que eles soubessem que são um enorme alvo”, diz Chester Wisniewski, conselheiro sênior de segurança da Sophos, ao Gizmodo. “A Sony representa tudo do que eles não gostam.” Ele acrescenta: “Eu não estou justificando o que essas pessoas fizeram. Mas a Sony é meio que o alvo perfeito para elas.”

Os detalhes dos ataques cibernéticos às divisões da Sony revelam o que acontece quando a cultura hacker e valores corporativos colidem.

2005: Sony coloca DRM em CDs

A Sony já foi legal. Lembra-se do Walkman? Discman? Mas na última década, a empresa não conseguiu se adaptar, agarrando-se ao passado de formas que deram muito errado. O melhor exemplo disso é o infame escândalo da Sony BMG e seu rootkit para proteção contra cópia.

Em 2005, quando a indústria da música estava pirando sobre pessoas gravarem CDs sem pagar por eles, a divisão de música da Sony decidiu ser agressiva. A Sony BMG passou a incluir dois programas maliciosos para proteger seus CDs contra cópia. Os programas eram rootkits que modificavam o sistema operacional do seu computador para que você não pudesse copiar o CD.

O software também fazia outras coisas: por exemplo, enviava dados privados sobre seus hábitos musicais para os servidores da Sony. Ele rodava constantemente em segundo plano, sugando recursos do seu computador, e não havia nenhuma maneira fácil de desinstalá-lo. O pior de tudo: os rootkits deixavam seu computador mais vulnerável a ataques. Durante um período de dois anos, a Sony BMG vendeu cerca de 22 milhões de CDs que incluíam esse software.

O escândalo que se seguiu foi enorme, grande o suficiente para atrair a atenção do governo americano. Diversas ações judiciais acusaram a Sony de vender software mal-intencionado e violar direitos dos usuários. A Sony fez acordos extrajudiciais.

Sabe quem ficou irritado com essa confusão? A comunidade hacker. O escândalo do rootkit é sem dúvida o momento do Big Bang para os problemas de segurança cibernética da Sony. Os hackers não esquecem.

PlayStation 3

2010: George Hotz hackeia PlayStation 3

Os próximos anos foram relativamente calmos para a Sony, pelo menos em termos de incidentes de segurança cibernética. E então George Hotz, ou Geohot, um rapaz de 17 anos no ensino médio, anunciou que havia desbloqueado o PlayStation 3 – e liberou o código para o público. Isso permitiria rodar versões piratas de jogos, por exemplo.

A Sony não ficou feliz. A empresa lançou uma atualização de firmware para consertar a falha que permitia o desbloqueio. No entanto, outros hackers seguiram os passos de Hotz e conseguiram rodar até Linux no PS3. (O console foi inicialmente elogiado por sua capacidade de rodar Linux, mas a Sony removeu isso em 2010.) Em janeiro de 2011, Hotz liberou as chaves de root do console.

A Sony processou Hotz e uma série de outros hackers, acusando-os de vários crimes de fraude informática e violação de direitos autorais. A empresa até conseguiu a ordem de um juiz para desmascarar os endereços IP das pessoas que visitaram o site de Hotz.

Se há uma coisa que hackers odeiam mais do que empresas colocando software malicioso nos computadores de clientes, são empresas que vão atrás de seus amigos. Wisniewski, da Sophos, mencionou este incidente quando conversamos: “você tem todas essas pessoas libertárias com mentalidade hacker, e todas têm um motivo para odiar a Sony”.

Sony e Hotz resolveram o assunto fora dos tribunais: em abril de 2011, Hotz concordou em não mais invadir produtos da Sony. Aí a situação ficou feia.

Abril de 2011: Anonymous invade a PlayStation Network

No início de abril de 2011, enquanto a Sony ainda ameaçava enviar George Hotz para a prisão, o grupo Anonymous se mobilizou de forma maciça. O coletivo sem líderes lançou uma campanha para derrubar a PlayStation Network. O aviso original para a Sony era este:

Suas práticas corruptas de negócios indicam uma filosofia corporativa que nega aos consumidores o direito de usar produtos pelos quais eles pagaram e os quais eles justamente possuem, na forma que escolheram. Talvez vocês devam alertar seus clientes para o fato de que eles estão, aparentemente, apenas alugando seus produtos?

À luz desta violação aos direitos e à liberdade de expressão, o Anonymous – os soberanos notoriamente belos da internet – gostariam de informar que vocês só “alugaram” seus domínios web. Vocês pisotearam os direitos do Anonymous, e agora vocês serão pisoteados.

O Anonymous derrubou a PlayStation Network duas semanas após este aviso, e a rede permaneceu fora do ar por 23 dias. Durante esse tempo, o Anonymous também roubou os dados pessoais de cerca de 77 milhões de contas da PSN.

O ataque acabou custando à Sony pelo menos US$ 171 milhões. Os hackers deixaram clara a mensagem deles.

PlayStation Network

Maio a novembro de 2011: Abrem-se as comportas

Após a investida do Anonymous, a Sony foi absolutamente inundada por ataques. Pela contagem de uma empresa de segurança, foram 21 incidentes graves nos seis meses que se seguiram à queda inicial da PlayStation Network.

Talvez devido ao incidente do DRM, hackers atacaram a Sony BMG e outras empresas ligadas à música mais do que outros. Alguns desses ataques foram violações relativamente inofensivas em sites internacionais da Sony. Outros foram mais sérios, derrubando sites completamente.

E algumas das invasões que se seguiram foram historicamente devastadoras. Por exemplo, em junho de 2011, o LulzSec invadiu servidores da Sony Pictures e roubou informações pessoais, incluindo senhas e endereços residenciais de mais de um milhão de contas. Os hackers dizem que foi fácil encontrar os dados, que não estavam criptografados. Pois é: as senhas estavam armazenadas em texto simples. Isso soa familiar? É exatamente a mesma coisa que está acontecendo de novo.

Os ataques não pararam. Algumas pessoas achavam que era um trabalho interno: duas semanas antes do ataque à PSN, a Sony aparentemente demitiu muitas pessoas do departamento que deveria proteger a empresa de ciberataques. Parece mais provável, no entanto, que a empresa era apenas ruim em se proteger.

Por que a Sony?

As coisas se acalmaram para a Sony nos anos após a invasão da PlayStation Network, tanto que os problemas de segurança pareciam enfim resolvidos. O recente hack da Sony Pictures é a prova de que eles definitivamente não resolveram isso. Na verdade, isso talvez nunca aconteça.

Os problemas da Sony parecem ter duas causas principais. Primeiro, após uma década de tensões, a empresa é o saco de pancadas favorito da comunidade hacker. O DRM nos CDs, o incidente com Geohot; tudo isso foi visto como atitudes antagônicas para as quais a única resposta é o caos.

Em segundo lugar, suas práticas de cibersegurança não parecem ser nada boas. Por exemplo, em 2007, Jason Spaltro – na época diretor-executivo de segurança da informação – disse em entrevista que não se preocupava excessivamente em proteger a rede da Sony Pictures; por exemplo, ele não investiria US$ 10 milhões para se proteger de um possível prejuízo de US$ 1 milhão.

Em 2011, Wiesniewsky viu a guerra da Sony Pictures contra o LulzSec se desdobrando em tempo real, e disse que não conseguia acreditar em como a empresa reagiu mal. A empresa era invadida em um país, mas a Sony Pictures não mudava nada para proteger suas filiais em outros países. Depois de uma semana, hackers invadiam a empresa em outro país usando exatamente o mesmo ataque. “Os malfeitores conseguiam continuar os ataques porque a Sony Pictures não resolvia as falhas de segurança”, diz Wisniewski. “Foi bem espantoso.”

Desde então, Spaltro subiu de cargo e hoje é vice-presidente sênior de segurança da informação, ganhando US$ 300.000 por ano (mais US$ 100.000 de bônus). Ele comanda uma equipe de 11 pessoas na Sony Pictures, que tem mais de 7.000 funcionários. A empresa não respondeu aos nossos pedidos para comentar o assunto.

“Você não deve ser capaz de invadir parte de uma rede e obter acesso a tudo”, explica Wiesniewsky. Mas é exatamente isso que o grupo chamado Guardians of Peace (GOP) foi capaz de fazer. Eles deixaram toda a rede da Sony vulnerável aparentemente usando uma única brecha. Desde então, os hackers conseguiram acesso a tudo: filmes ainda não lançados, apresentações confidenciais, valores de salários, números de telefone, senhas e muito mais.

A Sony é hackeada porque hackers amam odiá-la, e porque a empresa facilita as invasões. E não parece que nada disso vai mudar em breve.

Imagens por Michael Hession/Shutterstock; Wesley Lelieveld/FlickrDekuwa/Flickr

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09 Dec 18:46

Background Screens

No way, we gotta rewind and cross-reference this map with the list of coordinates we saw on the other screen. This Greenland thing could be big.
09 Dec 18:30

All the World's a Stage

by Grant

08 Dec 12:45

Motorola já estaria trabalhando em smartphone top de 64 bits

by Ronaldo Gogoni

moto-maxx

E a Motorola não descansa. Ela está sendo considerada a detentora da melhor linha de Androids de 2014, abrangendo praticamente todos os diferentes mercados: o de dispositivos de entrada com o Moto E, o intermediário com o Novo Moto G, o premium com o Novo Moto X e o de hard users com o Moto Maxx, sem contar os que anseiam por dispositivos com Android puro graças ao Nexus 6.

E ela não vai parar por aí: segundo informes a empresa já está trabalhando em um novo dispositivo de ponta, que seria o primeiro a se valer da arquitetura de 64 bits.

Eis o que acontece: os rumores apontam para um novo projeto de smartphone top de linha com estrutura similar ao Nexus 6, com display de 5,9 polegadas Quad HD, 4 GB de RAM e uma bateria de 4.000 mAh, um verdadeiro monstrinho que se colocaria à frente inclusive do Moto Maxx, que mal saiu, se tornou o Android mais poderoso do mercado e estaria em vias de ser superado por um irmão mais novo em pouco tempo, ao menos em performance (embora o Maxx seja superior ao Novo Moto X, a Motorola os vende para perfis de consumidor distintos).

Porém o principal atrativo do suposto novo aparelho (que apesar das informações preliminares não seria um Droid e portanto não ficaria amarrado à operadora Verizon, a dona da marca) seria seu cérebro: o tal viria equipado com o Snapdragon 810, o SoC de 64 bits da Qualcomm que conta com uma CPU octa-core, sendo quatro núcleos Cortex-A57 e quatro A53, além de uma nova GPU Adreno 430. Tal chip faria do smartphone um produto de ponta ideal para entusiastas, mas a verdade é que em 2015 veremos cada vez mais aparelhos de 64 bits no mercado: a Sony já ensaia fazer o mesmo com o Xperia Z4, ambas motivadas obviamente pela Apple, que introduziu os chips A7 em 2013. E é fato que Samsung, LG e cia. limitada virão na esteira com produtos similares.

O fato é que ninguém segura a Motorola. De empresa desacreditada ela só melhorou depois de sua aquisição pelo Google, e ainda que muito do mérito de suas realizações nos últimos anos venha de Mountain View é fato que a companhia soube absorver know-how e filosofia de trabalho (ainda que tenha perdido as patentes e a divisão ATAP, e por tabela a ex-DARPA Regina E. Duncan) e espera-se que agora, sob o guarda-chuva da Lenovo ela continue fazendo um bom trabalho.

Embora há pontos a considerar: embora seus aparelhos sejam excelentes é fato que até agora vimos o que a companhia desenvolveu sob a liderança do Google e do ex-VP de produtos Punit Soni. Acredita-se que a Motorola só começará a andar com as próprias pernas em 2015, e muita gente desconfia que sem Mountain View (que absorveu as partes mais suculentas da empresa e estaria extraindo funcionários-chave também) ela perca seu rumo, voltando a ser só mais uma. Eu sinceramente não gostaria que isso acontecesse, a companhia norte-americana tem acertado muito nos últimos dois anos e seria uma pena vê-la decair depois de assumir com desenvoltura o posto de melhor fabricante de Androids.

Fonte: DF.

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08 Dec 12:10

Por que é muito mais fácil derramar café do que cerveja

by Chris Mills

Imagem acima: uma Guiness, uma Heineken e café

Sabe-se que a cerveja é uma das maiores invenções da humanidade. Mas, além de fazer com que certas pessoas fiquem mais toleráveis, a cerveja tem outros poderes: ela possui um mecanismo interno próprio contra derramamentos.

>>> Por que cervejas não são vendidas em garrafas de plástico
>>> Uma breve história da cerveja, a bebida mais popular do mundo

Cientistas da Universidade de Princeton notaram que líquidos com uma camada de espuma – café com leite, cerveja, entre outros – eram muito menos suscetíveis a derramar do que que o café puro. Por quê?

Uma equipe de cinco cientistas foi descobrir. Eles começaram a investigar a hipótese da camada de espuma, utilizando uma mistura de glicerol e surfactantes para criar uma espuma constante e mensurável.

Então eles balançaram copos com vários líquidos até o material sair do recipiente, e perceberam que 3 mm de espuma é suficiente para atenuar significativamente o movimento do líquido, e assim evitar o derramamento.

Essa descoberta pode ser usada em aplicações industriais, como em líquidos de alta pressão, ou até mesmo em navios de carga que transportam líquidos em um mar hostil. E, claro, agora temos prova científica de que você precisa ser bem desastrado para derramar sua cerveja. [New Scientist via Neatorama]

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08 Dec 12:10

11 gadgets que morreram antes da hora

by Darren Orf

Talvez a maior tragédia da tecnologia de consumo seja os vários gadgets jogados na metafórica cova mais cedo do que seria o ideal. Seja pelo marketing mal feito, pela falta de suporte ou apenas um timing ruim, eles se foram precocemente.

Semana passada pedi aos leitores americanos que indicassem alguns gadgets e tecnologias que foram fazer companhia aos dinossauros e antes de aflorarem por completo e mostrarem todo seu potencial. Muitos responderam com alguns hardware bastante à frente do seu tempo, outros, com gadgets que foram mais refinamentos de uma plataforma já existente. Em alguns poucos casos, partes dessas máquinas encontraram espaço em outros produtos e serviços. Em comum, todos esses gadgets compartilham o mesmo fim: a extinção.


Commodore Amiga

Amiga

Quando os Macs não eram caixas não expansíveis, monotarefa e monocromáticos, e os PCs eram dominados pela linha de comando, a Amiga introduziu um computador expansível com coprocessadores dedicados para gráfico e áudio que era capaz de exibir imagens coloridas, tinha som estéreo, uma GUI baseada em janelas em cima da linha de comando e multitarefa preemptiva.

Via Logan05


Compaq iPAQ

iPAQ

Tive um Compaq iPAQ no começo dos anos 2000 e depois atualizei para um HP iPAQ por volta de 2004. Eles eram maquininhas sensacionais! Rodavam suave  e podiam fazer praticamente tudo que um PC fazia. Lembro bem deles rodando melhor e mais funcionais do que os primeiros smartphones que saíram. Sem falar na autonomia da bateria, que era fantástica!

Via OskyDosky


Sega Game Gear

Game Gear

Tirando o fato de que gastava seis pilhas AA a cada três horas, era um dispositivo portátil bem bom. E colorido.

Via proseandcahns


Atari Lynx

Lynx

Se vamos mencionar o Game Gear nesta lista, então é difícil não dar ao dispositivo portátil da Atari um espaço também, já que ele trouxe a primeira tela LCD colorida antes da Sega lançar o Game Gear, um ano mais tarde (ainda assim, o Lynx era mais barato e a bateria durava mais em comparação). No fim, acabou atropelado pela concorrência da Nintendo, o que foi uma pena. Esse vídeo game portátil era bem bacana.


Apple Newton

Newton

O Newton! Foi um PDA antes da Palm e um tablet antes do iPad. Jamais foi reconhecido pela sua genialidade.

Via barry.george


Microsoft Zune

Zune

Para ser sincero eu não ligo muito para o hardware, embora o meu [Zune] de 2ª geração e 120 GB ainda esteja funcionando bem. Mas ainda acho o software melhor do que qualquer coisa rodando o iOS. É fácil navegar e a forma com que ele lida com música e podcasts é provavelmente tão boa quanto você gostaria que fosse. Seria o máximo se a Microsoft abrisse o código do software desse player; assim eu poderia fazer algo como rodá-lo em um Raspberry, e depois integrá-lo ao painel de um aparelho de som.

Via Charles Engasser

O Zune pode não ter sido o mais inovador, afinal foi lançado tarde, mas como muitos apontaram, a ideia de que o iPod era a melhor alternativa ao incompreendido Zune tem sido historicamente superestimada.

Pesou também, para inclui-lo nesta lista, a paixão que todos demonstraram pelo Zune.


DVR ReplayTV

ReplayTV

Tive um DVR ReplayTV e adorava. Sempre achei confuso o fato de que o TiVO abocanhou a maior parcela do mercado (e acabou empurrado o ReplayTV para fora), porque o ReplayTV parecia tão mais poderoso e até mais amigável que o TiVO.

Via Data1001


Panasonic 3DO

3DO

Alguém se lembra do 3DO? Era um negócio do mal! Dragons Lair (incrível) e muitos outros títulos que eram quase como se estivéssemos jogando filmes. Ele durou pouco tempo, e teve cerca de 20~30 jogos. Maluquice!

Via buddyson


Sony Mini Disc

Mini Disc

Amava meus tocadores de minidiscs. Tive alguns no início dos anos 1990. Chegou próximo de fazerem sucesso, mas acabaram como um produto de transição entre CDs e players de MP3, contra os quais não conseguiu competir em tamanho físico e de armazenamento.

Via oldfartypants


Sega Dreamcast

Dreamcast

Um dos meus vídeo games favoritos de todos os tempos. Ainda tenho o meu e jogo feliz de vez em quando. Ele era melhor que a maioria dos outros sistemas da época, tinha conectividade em rede nativa e o meu era chipado, então dava para aproveitar os jogos japoneses, que eram indiscutivelmente superiores aos americanos – alguns faziam uso total do Visual Memory Unit (e até tinham uns mini games para ele). Eu adorava esse negócio. Ele morreu antes do tempo e eu sempre achei o Xbox um tipo de descendente em muitos aspectos. Mas o Xbox nunca foi o meu Dreamcast.

Via richardrae1


Google Glass (talvez)

Glass

Eu sinceramente duvido que o Glass foi alguma vez qualquer coisa além de uma prova de conceito. Ele voltará em outra forma, e em breve. Se isso será bom, deixo essa no ar.

Via friskfyr32

Gadgets vestíveis são o nosso futuro, mas o Google Glass, na sua forma atual, não parece estar nesse futuro. Se olharemos para esse esquisito headset de realidade aumentada como o avô de tecnologias muito mais capazes e discretas, é outra pergunta que ainda sem resposta.


Tem alguma outra sugestão que não consta na lista? Que outros gadgets incríveis tiveram um fim precoce? Comente aí.

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08 Dec 11:59

Este ônibus movido a cocô de frango emite 70% menos poluentes que um a diesel

by Rodrigo Ghedin

Não são apenas ovos que saem das granjas de aves poedeiras desse Brasilsão. Os dejetos também são recolhidos e vendidos para serem transformados em biometano, um gás que entre outras coisas pode servir para, como demonstram a Scania e a Itaipu Binacional, mover um ônibus.

Entre 31 de outubro e 26 de novembro, o primeiro ônibus movido a biometano da história circulou dentro de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), transportando estudantes e funcionários da hidrelétrica. O ônibus, fabricado na Suécia, tem 15 metros de comprimento, dois eixos e capacidade para 120 passageiros. Ele atende a normativa Euro 6 e é considerado um dos mais modernos do mundo. Roda tanto com gás biometano, quanto GNV (ou ambos misturados) e, em relação a um convencional, movido a diesel, emite 70% menos poluentes na atmosfera e tem um custo operacional 56% menor. E ainda dá um fim digno ao cocô dos frangos, né?

Ônibus da Scania movido a biometano

A iniciativa, que conta ainda com outros parceiros como o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás-ER), a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e a Granja Haacke, de Santa Helena (PR), responsável por fornecer a “matéria-prima” para o biocombustível, visa promover a tecnologia para o uso nos centros urbanos – afinal, os ganhos parecem bem sensacionais para serem ignorados. Como a integração do biometano à matriz de combustíveis do Brasil está em processo de regulamentação, com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) fazendo consultas públicas sobre o tema, o momento é propício.

O ônibus, que já deu rolê no México, na Colômbia e, no Brasil, em Foz do Iguaçu, continuará sua turnê nacional. Na sequência, vai ao Rio Grande do Sul, depois São Paulo e Rio de Janeiro – e outros estados podem entrar na rota, basta demonstrarem interesse e conversarem certinho com a Scania e a Itaipu Binacional.

E sabe o mais legal? Além de toda a economia, o uso do biometano não afeta o desempenho do busão. Miguel Morales Gomes, master driver da Scania e responsável por conduzir o ônibus para todos esses cantos, disse não ter sentido diferença na direção em relação ao GNV, derivado do petróleo, combustível usado no México e na Colômbia: “A diferença é zero tanto em topografias de subidas quanto de descidas. Foram feitos testes em diversas condições, justamente para provar que a performance desse ônibus Scania movido a biometano é ótima.”

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08 Dec 11:57

Estamos ficando sem o combustível nuclear que viabiliza as viagens espaciais

by Sarah Zhang

O módulo da Rosetta durou apenas 60 horas em um cometa antes de parar nas sombras de um pico, onde os painéis solares não conseguem gerar energia para o veículo. Por que ele não tem uma fonte de energia mais confiável, como uma bateria nuclear como a que serviu por décadas, sem falhas, a Voyager? É uma pergunta simples com uma resposta fascinante, uma que começa na Guerra Fria e termina com o futuro da exploração espacial.

Quando se fala em viagens espaciais, o plutônio-238 é o combustível perfeito: dura bastante e, como explicarei a seguir, é relativamente seguro. Sem ele, não temos muitas chances de ir além de Marte, já que depois disso fica muito escuro para confiar em painéis solares, a fonte de energia alternativa mais comum no espaço. Mas o mundo está ficando rapidamente sem plutônio-238. Motivo? Porque nós paramos de fabricar armas nucleares.

As origens na Guerra Fria

O plutônio-238, veja você, é um subproduto da fabricação do plutônio-239, mais conhecido como ingrediente principal das armas nucleares. Durante a Guerra Fria que deu início à corrida espacial, isso era um fato bastante conveniente. O Sítio Savannah River, na Carolina do Sul, fabricava plutônio-239 para as bombas e também plutônio-238 para satélites e sondas espaciais. Depois que Savannah River foi desativado nos anos 1980 (apenas para virar um desastre ambiental), a NASA começou a comprar plutônio-238 da Rússia.

Desde então, a NASA mandou pedaços de plutônio-238 nas duas naves Voyager, na Curiosity em Marte e em diversas outras sondas que exploram os cantos mais sombrios do sistema solar.

O plutônio-238 também calhou de ser o combustível ideal para naves. Embora altamente radioativo, o tipo de radiação que ele emite não penetra facilmente em outros materiais, o que o torna seguro. Envolto em metal irídio, os pedaços de plutônio-238 brilham em vermelho fogo dando-lhe bastante calor. Desde que esses pedaços não se quebrem, a radiação não é problema. Esses pedaços são colocados em geradores termoelétricos radioisótopos (RTG, na sigla em inglês), que transformam o calor em eletricidade. Ele pode durar anos, até décadas no caso da Voyager que, agora, explora o espaço interestelar.

Plutônio-238

Um pedaço de plutônio-238 feito para o RTG ou da missão Cassini para Saturno, ou para a missão Galileo para Júpiter. Via DOE.

De volta à Terra, porém, nosso estoque de plutônio-238 está acabando. De acordo com um artigo recente na Nature, a NASA tem apenas 35 kg de plutônio-238 – em uma reserva antiga, e menos da metade utilizável como combustível. A próxima missão a Marte será lançada em 2020 e usará 4,98 kg dele. A Rússia não vende mais plutônio-238, possivelmente porque acabou ou está acabando.

O isótopo não ocorre naturalmente. Ninguém mais no planeta tem plutônio-238.

Fazendo (novamente) plutônio-238

Sala de controle

Sala de controle do Reator de Isótopos de Alto Fluxo usado para fazer plutônio-238 em Oak Ridge. Sim, é antigão. Crédito: ORNL.

Existe um plano. Em 2013, a NASA começou a pagar ao Departamento de Energia dos EUA US$ 50 milhões por ano para desenvolver um programa para a fabricar plutônio-238 novamente. Com as fábricas que produziam e lidavam com o lixo tóxico desativadas há muito tempo, não será algo fácil. Nem rápido. Mesmo que tudo corra dentro do esperado, o Departamento de Energia estará produzindo 1,1 kg de plutônio-238 em 2021.

O plano de produção, para o momento, envolve a ativação de pelo menos três laboratórios espalhados pelos Estados Unidos:

  • Laboratório Nacional de Idaho: o material precursor, neptúnio-237, é extraído do combustível de reatores nucleares.
  • Oak Ridge no Tennessee: um reator irradia neptúnio-237 para criar plutônio-238. O plutônio-238 e qualquer neptúnio-237 que sobra são extraídos para serem usados como combustível e reciclado, respectivamente.
  • Los Alamos no Novo México: o plutônio é prensado em pedaços e estocado.

Após duas viagens que quase cruzam o país, enfim temos plutônio-238 pronto para ser usado. (Para detalhes mais técnicos sobre a produção do plutônio-238 e um mapa estiloso, vá até a Nature.) Também está nos planos transformar o laboratório de Idaho em uma segunda unidade para irradiar neptúnio-237, mas o processo para fazer isso ainda está sendo planejado.

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Um corte seccional (esquerda) e uma foto do Reator de Isótopos de Alto Fluxo usado para fazer plutônio-238 no Laboratório Nacional de Oak Ridge. Crédito: ORNL.

Na realidade, boa parte da metade final do plano ainda será anunciada. Um porta-voz do Departamento de Energia confirma que os cientistas de Oak Ridge só agora começaram a testar os processos químicos para extrair plutônio-238 e neptúnio-237 depois do processo de irradiação. E então há o tedioso, porém necessário trabalho de levar o processo de produção a escalas maiores. Espera-se que ele esteja totalmente funcional daqui a sete anos.

O futuro incerto

Com o estoque atual da NASA e o plano de produção do Departamento de Energia, os EUA têm plutônio suficiente para bancar duas missões em uma década nos próximos vinte anos. Certamente é melhor do que nada, mas esse cenário coloca em perspectiva como o combustível nuclear é realmente um fator limitante na exploração espacial.

À luz disso tudo, faz sentido que a missão Rosetta não tenha sido uma boa candidata ao RTG. Da forma mais pragmática, a Agência Espacial Europeia teria que comprar plutônio-238 dos EUA ou da Rússia, e parece que nenhum dos dois se animaria muito em compartilhar um recurso tão precioso. Sem falar que, nesse caso, painéis solares eram uma alternativa viável, diferente de… digamos, a futura missão New Horizons da NASA para Plutão, onde é muito escuro para confiar na energia do Sol.

A Guerra Fria deu início à exploração espacial e os combustíveis daquela época ainda fazem voar as nossas naves modernas. Laços históricos não são facilmente desfeitos, mas perto dos estragos que a Guerra Fria causou e do horrível desastre ambiental que foi a produção de combustíveis nucleares, pelo menos tivemos a oportunidade de transcender a pequenez do planeta Terra e ter um vislumbre da imensidão do espaço.

Imagem do topo: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute (JHUAPL/SwRI)

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08 Dec 11:52

Como o Facebook está repensando a infraestrutura online usada por um bilhão de pessoas

by Kelsey Campbell-Dollaghan

Data centers não são os lugares mais animados do mundo. E tem que ser assim: esses espaços são controlados, consistentes, seguros. Você não espera muita criatividade dentro de estruturas tão reguladas – muito menos experimentos improvisados envolvendo sistemas robóticos com Blu-rays e milhares de Mac Minis.

>>> Como é construída a parte do Facebook que ninguém vê

Mas dentro desses prédios aparentemente monótonos, há uma indústria cheia de mudanças e experimentos, em grande parte graças ao crescimento exponencial de dados que produzimos atualmente. Os data centers são uma grande infraestrutura invisível, mas essencial para nossas vidas conectadas à internet. E existe uma parte grande do Facebook – ofuscada pelas iniciativas mais públicas da empresa – trabalhando em sistemas de infraestrutura que movem seu site.

O Facebook vem encarando diretamente os problemas de engenharia em seus data centers, em parte devido ao seu tamanho: há 1,3 bilhão de usuários ativos mensalmente criando petabytes de dados. E como esses números só aumentam, o Facebook corre para construir a infraestrutura necessária. A empresa contratou arquitetos para projetar data centers inspirados em mobília modular, que podem ser montados de maneira mais rápida, barata e eficiente do que os convencionais; e está construindo fazendas eólicas para gerar a própria energia.

E temos, claro, os computadores dentro dos prédios. Eles são o sistema nervoso do segundo site mais acessado da internet (atrás só do Google), os neurônios básicos que mantêm o sistema inteiro estável e seguro. Essas máquinas são, sem dúvida, a parte mais importante de toda a operação e onde o Facebook se impõe. A empresa evita hardware comercial, preferindo montar suas próprias máquinas – e torna tudo isso aberto para quem quiser copiá-lo.

Os cientistas malucos de hardware do Facebook

Diferente de muitas empresas, o Facebook controla seus próprios data centers. Graças a isso, ele tem um incrível poder de experimentação ao projetar seu sistema nervoso. Essa tarefa fica por conta do Diretor de Engenharia de Hardware, Matt Corddry, líder da equipe que cria o hardware usado nos data centers do Facebook.

Corddry e seu time estão lá para garantir que o sistema nervoso rode fluidamente, mas também ficam de olho em problemas centrais e tentam soluções novas – e às vezes bizarras. Armados com um laboratório no campus do Facebook, o grupo consegue criar protótipos das suas ideias e mergulhar nos problemas de design em um data center. Para isso, eles usam máquinas de dobrar placas de metal, impressoras 3D, e até placas de madeira para modelagem.

Discos rígidos

Quando um rack de armazenamento para discos rígidos mostrou-se muito alto para ser acessado com facilidade, um dos engenheiros de Corddry sugeriu um rack articulado, inspirado em um mecanismo de abertura de garagens. Em seguida, eles construíram um protótipo da ideia no laboratório que permitia aos funcionários trazer para baixo os racks mais altos, facilitando o acesso.

Para criar a infraestrutura necessária para desenvolver e testar o app do Facebook para iOS, a equipe comprou milhares de Mac Minis. O acervo de Minis é agora um conhecido projeto pelo seu uso de hardware Apple direto da caixa, uma raridade em data centers ou na engenharia de software.

Facebook faz seu próprio hardware (1)

“Eu acredito que você precisa remover todas as camadas de abstração entre o engenheiro e o problema que ele esteja resolvendo,” disse Corddry em uma recente entrevista por telefone. Isso significa que, dentro do data center, todo mundo da equipe passa pela experiência de fazer reparos de manutenção, estudar a cadeia de suprimentos e visitar na Ásia as fabricantes do hardware que usam. Isso também significa trabalhar próximo dos desenvolvedores de software, para evitar a situação comum de que os dois lados, soft e hard, existam em um vácuo até que “você misture os dois e torça que funcione”, como diz Corddry.

Armazenamento para o fim do mundo (ou 20 anos, o que vier primeiro)

Se você usa o Facebook, é bem provável que tenha enviado fotos ao site. Mas isso não significa que você as observe com frequência. Mais de 80% do tráfego do Facebook vem de apenas 8% das imagens no site – essas são as fotos “quentes”, geralmente envios recentes que ainda recebem visualizações. Mas a maioria das 240 bilhões de fotos do Facebook são “frias”, raramente acessadas – ainda assim, elas precisam ser guardadas.

Fotos “quentes” são armazenadas em discos rígidos que compõem o hardware mais convencional dentro de um data center. Mas e as fotos “frias”, imagens que ninguém acessa em anos? O Facebook ainda precisa arquivá-las – é parte do serviço que ele oferece –, mas não tem motivo para mantê-las em racks de discos rígidos, que são mais caros para resfriar e manter do que outras formas de armazenamento. Corddry e sua equipe tiveram outra ideia: por que não criar uma hierarquia de sistemas de armazenamento para manter as fotos “frias” em hardware mais barato e mais simples do que as fotos “quentes”?

Por dentro do Facebook (5) Por dentro do Facebook (3)

A solução normal para armazenamento frio é fita magnética: muitas outras empresas armazenam seus dados arquivados em fitas, cuja densidade de dados está sempre aumentando. Mas Corddry descreve a fita como “algo operacionalmente feio” e difícil de espalhar pelos quatro data centers do Facebook. Então ele foi atrás de outra solução para 92% das fotos que não são acessadas com frequência, e ficou surpreso ao descobrir que existe um crescente interesse pelo uso de discos Blu-ray para arquivamento.

Embora o Blu-ray tenha chegado na hora errada para os consumidores, ele ainda é uma tecnologia útil e bem poderosa: os discos aguentam flutuações na temperatura e umidade melhor do que os sensíveis discos rígidos, por exemplo, e costumam ter a garantia de 50 anos de armazenamento. Isso intrigou Corddry, e sua equipe no Facebook começou a armazenar fotos frias em Blu-ray. Eles firmaram parceria com uma empresa de robótica que os ajudou a construir um rack capaz de armazenar e acessar centenas de discos usando um braço robótico, e fizeram as contas para saber quando um rack do tipo custaria à operação.

Seus Blu-ray não são apenas 50% mais baratos; eles usam 80% menos energia e são mais resilientes do que discos rígidos. E eles são mais seguros de uma forma mais conceitual. “Do ponto de vista do preço, é uma tecnologia bastante tentadora, mas ela também é muito boa em relação à diversidade”, diz Corddry. Diversidade se refere a quantos diferentes sistemas de armazenamento uma empresa usa – se uma delas falha ou se perde, é bom ter outro sistema distinto esperando para entrar em ação.

E 50 anos de duração parece ser o suficiente. “Precisamos pensar a longo prazo em termos da durabilidade que damos aos nossos clientes”, diz Corddry. “Assim, o tempo de vida da tecnologia e a retenção dos dados são duas coisas diferentes.”

Blu-ray

Em outras palavras, em dez anos a tecnologia de armazenamento terá melhorado tanto que não fará sentido usar a engenhoca de Blu-rays que a equipe criou, mesmo que ela seja ótima hoje.

O enigma do armazenamento a longo prazo

Isso nos leva ao coração do enigma que confronta o Facebook com outros gigantes da internet. Os dados que geramos crescem exponencialmente; no entanto, os sistemas capazes de armazená-los não evoluem a passos tão largos. As empresas, desafiadas pela necessidade de planejar uma infraestrutura no mundo real para todos esses dados, têm que escolher seus sistemas de armazenamento com cuidado, equilibrando custos e longevidade com um olho no que pode substituir seus racks em alguns anos.

Nesse sentido, Corddry e sua equipe passam a parecer mais importantes do que apenas “os caras que fazem hardware para data centers”. Com inúmeros petabytes para armazenar, pequenas decisões sobre hardware passam a ser responsabilidades enormes. Isso explica por que sua equipe faz tudo, da análise da cadeia de suprimentos à impressão 3D. “A tecnologia evolui muito a cada ano, geralmente não é economicamente efetivo rodar um equipamento que tenha mais do que 10 ou 20 anos”, diz. “Ele ficará obsoleto em relação ao que podemos comprar no mercado na mesma época.”

Facebook faz seu próprio hardware (2)

Já é possível ver esse tipo de atitude nos data centers do Facebook. Normalmente, utilizam-se baterias convencionais de carro como uma fonte de energia alternativa para manter os servidores rodando se a luz cair. No entanto, o Facebook evitava há muito tempo essas baterias de lítio por serem caras.

Mas, após estudar profundamente como as baterias de lítio evoluíram nos carros elétricos na última década – incluindo viagens a fábricas de baterias – a equipe decidiu testar baterias menores, mais leves e mais caras. Assim, descobriu-se que elas eram na verdade mais baratas para o Facebook, porque reduziam a necessidade de cabines de armazenamento e outras infraestruturas para as baterias veiculares.

Então, em vez de reagir às mudanças na tecnologia de armazenamento enquanto elas ocorrem, o Facebook toma uma posição ativa no desenvolvimento dessa tecnologia, o que transforma a equipe de hardware em um híbrido – uma mistura de analistas de mercado e engenheiros. E isso pode se refletir em outros serviços online, já que a rede social libera seus projetos internos de data center para todo mundo.

O trabalho que eles fazem hoje talvez nem seja mais relevante daqui a dez anos; mas se as suas fotos – do Facebook ou qualquer outro serviço – ainda estiverem acessíveis em 2025, você já sabe a quem agradecer.

Foto inicial: Fileiras de servidores em Prineville, Oregon/Facebook.

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05 Dec 15:58

Jacuzzi

by Chris

jacuzzi

Hey, it’s been a while!

Safely Endangered is now being published on Line Webtoon, check them out below!

http://www.webtoons.com/episodeList?titleNo=352

05 Dec 11:58

“Storm Racing Drone” é como jogar F-Zero em primeira pessoa, só que na vida real

by Dalmo Hernandes
fzero

Mesmo aqueles que já nasceram na geração Playstation sabem que o Super Nintendo é uma plataforma lendária e cheia de clássicos, em um universo que vai muito além de Super Mario World. Castlevania IVTop GearFinal Fantasy VI… e, claro, F-Zero, de uma época em que os games de corrida de naves espaciais eram a coisa mais legal do mundo.

Muita gente vai ficar nostálgica ao assistir o vídeo acima, com a mente cheia de memórias de um futuro retrô, colorido e regado a batidas eletrônicas inspiradoras. E nós temos quase certeza de que os caras da Storm, empresa especializada em drones, se inspiraram em games como F-Zero para criar o Storm Racing Drone Type-A.

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Os drones estão em alta hoje, especialmente entre os video makers, por sua capacidade de ampliar as possibilidades de filmagem. Coloque uma câmera em um drone e você pode criar belas tomadas aéreas e filmar em lugares inacessíveis a alguém com uma câmera. Com um monitor no controle, você consegue até visão em primeira pessoa em tempo real.

Daí para usar drones para disputar corridas é um passo — que foi dado pela Storm com seu Racing Drone. Distribuído pela Helipal, o Storm Racing Drone parte de uma ideia simples: com uma câmera em cada drone um monitor em cada controle, disputar corridas em primeira pessoa como em um videogame, só que de verdade.

O drone usado é perfeito para isto, pois é compacto, leve (com a bateria, o peso é de 537 gramas e, sem ela, apenas 430 gramas) e relativamente fácil de controlar, além de muito resistente graças à estrutura de fibra de carbono. A Helipal garante que o Storm Racing Drone Type-A é durável e de fácil manutenção, com todos os componentes eletrônicos plug and play (sem soldas), e a única parte consumível são as hélices (as que mais se danificam em caso de colisão).

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Há três modos de pilotagem: sport, recomendado para quem ainda está se acostumando com drones; race, com controles mais precisos e maior velocidade; e freestyle, que permite fazer manobras aéreas como piruetas e parafusos.

O apelo maior, contudo, é mesmo o das corridas: a ideia é trazer de volta a experiência dos games de corrida futuristas com uma dose extra de realismo — e, bem, não dá para ficar mais realista do que isto. É quase como uma corrida de pods no meio da floresta, como na clássica cena de “O Retorno de Jedi”, de 1983, mas sem os e raios laser. E em primeira pessoa.

Além dos monitores individuais de sete polegadas, há também um maior, de 12 polegadas, e até um par de óculos com monitores embutidos, para uma experiência bem mais imersiva. O drone custa US$ 379 (o equivalente a R$ 990) pronto para voar, mas os monitores e óculos são  vendidos separadamente. Não é barato, mas com certeza é bem divertido!

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03 Dec 12:29

Os erros comuns que enfraquecem a sua senha “forte”

by Leslie Horn

Se você é um usuário experiente, deve saber as melhores recomendações quando se trata de senhas: evite nomes de pessoas conhecidas ou animais de estimação; misture letras e números; altere sua senha regularmente; e assim vai. No entanto, alguns truques que usamos para fortalecer nossas senhas podem na verdade torná-las mais suscetíveis a invasões.

>>> Senhas fortes não são o bastante: como garantir que falhas de segurança nunca prejudiquem você

Jeff Fox, do site State of the Net, diz que uma senha longa não é necessariamente segura. Há padrões comuns que as pessoas usam e que acabam tornando as senhas mais óbvias – e mais fáceis de serem descobertas à força por um software hacker. Eis três exemplos:

  • uma letra maiúscula seguida por cinco letras minúsculas e 2 números (exemplo: Dulith57)
  • uma letra maiúscula seguida por seis letras minúsculas e 2 números (exemplo: Abugmar64)
  • uma letra maiúscula seguida por três letras minúsculas e 4 números (exemplo: Itio1981)

Quando vaza um banco de dados com senhas criptografadas, hackers tentam descobri-las a qualquer custo – e esses padrões relativamente simples só ajudam o trabalho deles.

Há outros erros comuns ao se criar senhas, listados a seguir:

  • começar com uma letra maiúscula, seguida por letras minúsculas
  • acrescentar uma letra a uma palavra comum quando a senha não é longa o suficiente
  • colocar números, especialmente dois ou quatro deles, antes ou após as letras
  • usar “!” no final da senha quando o site exige um caractere especial
  • não usar dois caracteres especiais na mesma senha

Por isso, evite começar uma senha com letra maiúscula; evite palavras e frases; e não repita os mesmos caracteres especiais (como &&), nem coloque números um ao lado do outro.

A forma mais simples de criar uma senha segura e fácil de lembrar é criar uma sigla com a primeira letra de uma frase: por exemplo, envdnimc (“eu não vou deixar ninguém invadir minha conta”). Coloque números e caracteres especiais para deixá-la mais forte – seguindo as dicas acima, pode ser &nvdn1mc@.

E não dependa de verificadores de senha para ver se ela é forte ou não: Fox diz que eles estão muitas vezes completamente errados. É mais um sinal de que as senhas de computador são um pesadelo – até o criador delas parece concordar. [AlterNet via TechBlock]

Imagem por Pedro Miguel Sousa/Shutterstock

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24 Nov 16:50

girl 321

by Jason Meek
I started a new sketchbook. Ex~libris me!
24 Nov 16:49

Com iPhone caro demais, imagem da Apple começa a rachar no Brasil

by Redacao

Texto de Leandro Beguoci e Nadiajda Ferreira

Camila Gadelha é publicitária e aproveitou uma viagem aos EUA para comprar o iPhone 6. O aparelho anterior dela, um 4S, durou três anos. Esse foi um dos fatores que fizeram com que ela optasse pela Apple novamente.  Ela tem outros aparelhos da marca e a convergência do ecossistema também valeu pontos na hora de escolher o novo celular. Mas Camila é categórica quando perguntamos se ela compraria o iPhone 6 pelo preço que ele está sendo vendido no Brasil. Não, é claro.

Lista de preços: Veja quanto custa um iPhone 6 e o iPhone 6 Plus nas operadoras e no varejo

O lucro da Apple: iPhone puxa faturamento, mas iPad preocupa

Já André Ferraz topou trocar de aparelho porque sua operadora ofereceu a chance de ele receber o telefone sem pagar nada por isso, usando somente seus pontos de cliente. Ele tinha um iPhone 5S – que também veio de uma promoção da operadora – e aceitou a proposta porque não ia gastar nada e também aprecia o ecossistema Apple. Ele conta que quase voltou para o Android no começo do ano (a escolha seria o MotoX), mas acabou mudando de ideia por causa da câmera de vídeo. Ele também não compraria o iPhone no preço cheio, mas pensaria no caso dependendo das condições que a operadora oferecesse e se parte do valor pudesse ser pago em pontos.

Esses são apenas alguns dos dilemas de quem se acostumou com os iPhones ou gostam do ecossistema da Apple. Só dá para comprar lá fora ou com um baita subsídio. O balanço entre apreço e preço começa, cada vez mais, a pesar na hora de escolher o próximo aparelho.

Milhares de reais no bolso

Na semana passada, os iPhones 6 foram lançados no Brasil. Bem diferentões dos modelos 4, 4S, 5 e 5S, os novos iPhones deram uma boa sacudida no paradigma do smartphone que a Apple vinha lançando nos últimos anos. E, além disso, rolou toda aquela coisa de que o iPhone 6 Plus pode entortar só de ser colocado no bolso - além de outros probleminhas. Pô, Apple. Assim fica difícil. Mas não basta ficar difícil tecnologicamente falando, tem que ficar muito complicado financeiramente também: estourar a barreira dos três mil reais num smartphone é, no mínimo, controverso – para ser gentil.

Mesmo quem tem uma boa grana pra sair gastando por aí vai pensar duas (ou três, quatro, oitenta e sete) vezes antes de fazer um investimento desse porte num telefone, por mais esperto, maravilhoso e cheio de experiências que ele seja. Afinal, são muitos mil reais que você vai carregar no bolso ou na bolsa todo dia. Por mais dinheiro que você tenha, convenhamos, essa grana é muita grana num país em que a maior parte da população não ganha isso por mês.

Quando um estrangeiro descobre quanto custa um produto da Apple no Brasil é provável que ele precise recolher o queixo do chão em seguida. Nós simplesmente temos o iPhone mais caro do mundo. Na Europa, os produtos da Apple não são exatamente baratos, mas também não são exorbitantes. Nos Estados Unidos, os iPhones são celulares como quaisquer outros, com preços à prova de desmaio.

Claro, tem a carga tributária, e tals. Sim, tem. Mas por que outros aparelhos muito bons conseguem ter preços bem mais baixos do que os iPhones? Você pode dizer, claro, que a tecnologia Apple é infinitamente superior e, portanto, é cara mesmo. Mas com outras marcas desenvolvendo aparelhos cada vez mais high end, essa conversa não cola mais. Então vale a pena cogitar outras possibilidades. Afinal, o preço de um aparelho não é formado apenas pelo que tem dentro dele. Pergunte para o seu amigo economista como é feita a formação de preços. O cálculo é muito mais complexo.

Quando começamos a nos comportar como torcida organizada com os celulares? (foto: Giovanni Gallucci/Wikipedia)

Quando começamos a nos comportar como torcida organizada com os celulares? (foto: Giovanni Gallucci/Wikipedia)

O preço Apple

No Brasil, a Apple corre em três pistas: nicho, fetiche e ostentação.

Nicho porque existem vários profissionais de áreas como design, edição de vídeo e animação que, em geral, tendem a usar os computadores da Apple para trabalhar. Os argumentos mais comuns são de que os programas funcionam melhor nessas máquinas, a usabilidade é incrível, a diferença entre o resultado final e a máquina é ínfimo. Ótimo: há um valor claro no uso da Apple.

A outra pista é o fetiche. Em alguns casos, pagar o preço cheio de um aparelho Apple – seja celular, laptop, desktop – só é opção para a pessoa que não abre mão da marca de jeito nenhum e está disposta a abrir mão de outras coisas por isso. De novo: jogo jogado. Há pessoas que realmente conseguem explicar passo a passo porque só faz sentido ter um computador se ele for Apple. É normal. Há um valor emocional, de identificação, com a marca. Há várias coisas na vida que são assim.

Por fim, a última pista é a da ostentação. Vários malucos por Apple se ressentem da “orkutização” da marca nos últimos anos. A Apple virou símbolo de ostentação – especialmente os modelos brancos – para uma parte das pessoas. Não é questão de nicho ou de fetiche. É porque a Apple, para essas pessoas, é uma marca como Rolex, Ferrari ou Ray Ban. A marca é um valor em si porque te diferencia das outras pessoas. Simples assim.

O tiozão do carro

Se você tem mais de 20 anos de idade, é bem provável que já tenha ouvido seus tios discutindo sobre carros no churrasco da família. E não numa discussão de boa, mas uma conversa esquentada, quase uma briga: de um lado, um cara sacudindo um espeto cheio de picanha dizendo que os carros da Fiat sempre foram os únicos veículos realmente confiáveis neste país; do outro, um sujeito brandindo um facão de cortar carne e um pacote de sal grosso enquanto responde aos gritos que Fiat é apenas uma Fábrica Italiana Atrapalhando o Tráfego. Nada se compara a um baita Volkswagen.

Que coisa: A tecnologia defeituosa que impediu os iPhones de usarem telas de safira

Quando foi que nós começamos a tratar os celulares como nossos pais tratavam os carros? (Foto: Dual Freq)

Quando foi que nós começamos a tratar os celulares como nossos pais tratavam os carros? (Foto: Dual Freq)

Você pode até ter rido (ou participado ativamente…) de uma cena dessas. Mas já parou para pensar como os celulares estão se tornando os novos carros? A gente vê bem aqui no Gizmodo. Os aparelhos polarizam as discussões tal como petistas e tucanos, fãs de um carro versus adoradores de outro. Na nossa seara, na maior parte das vezes a Apple é o pivô das polêmicas tecnológicas. É ame ou deixe-o total e absolutamente.

A Apple sempre trabalhou com um foco muito grande em design e usabilidade. A marca use esses trunfos para se diferenciar nos EUA e em outras partes do mundo de uma infinidade de outros fabricantes. Já aqui, no Brasil, o posicionamento da marca parece ter ficado meio torto: se lá fora a Apple atende a uma gigantesca gama de clientes que vão dos profissionais de design até mães de família, por aqui MacBooks, iPhones e até mesmo iPads são considerados artigos de luxo, por conta do preço praticado.

Só que é preciso ter um balanço. Se você colocar o preço muito nas alturas, pode começar a criar rachaduras nessa imagem. As pessoas desconfiam da aura: é aura mesmo ou jogada de marketing? Quem era fã e já não pode mais pagar aquela grana começa a flertar com outras opções.

E é aqui que a Apple se prejudica: quando o iPhone 6 chega aqui custando R$3.000, é comum que a questão da qualidade do aparelho nem entre na discussão, porque ela é completamente ofuscada pelo preço astronômico. Justamente aquilo que era mais importante para a Apple começa a se diluir. A diferenciação cede lugar ao sentimento de exploração — não importa que você crie uma máquina que conversa com você, penteia seu cabelo, vira seu amigo e resolve todos os seus problemas. Parece que tem algo errado. Vira piada.

E, convenhamos, a discussão para nós, do Gizmodo, é simples. Nós queremos tecnologias que funcionem, tecnologias para pessoas reais. Com ou sem maçã, coreana ou chinesa, com fetiche ou sem fetiche. O lance é recolocar a discussão: o valor é compatível com o benefício que a marca, qualquer marca, entrega para você? O preço gigante da Apple é uma boa oportunidade para driblar as torcidas organizadas de celular e começar a fomentar discussões tecnológicas que realmente valem a pena.

Imagem principal: Reprodução

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21 Nov 15:03

Google não quer que Android TV vire a Casa da Mãe Joana

by Ronaldo Gogoni

android-tv

O Google nunca foi muito organizado quando o assunto é autorização de apps para Android. É fato notório que diferente do que acontece com o iOS, os desenvolvedores não sofrem muitas restrições e acabam subindo qualquer coisa para a Play Store; por isso não são raras as vezes em que apps maliciosos acabam indo parar nos smartphones, mesmo tendo sido instalados pela lojinha de Mountain View.

Só que com o Android TV as coisas serão diferentes: os apps passarão por um processo mais criterioso e só então serão liberados para download.

A culpa dessa situação é do próprio Google. Sundar Pichai já disse em uma entrevista anterior que a filosofia por trás do Android é que ele fosse um sistema livre no sentido de mais aberto a desenvolvedores disponibilizarem quase qualquer app que quiserem, e portanto não poderia ser seguro. Isso não é uma desculpa válida, pois significa que a plataforma não dá a mínima para a segurança dos dados de seus usuários e não pretende fazer nada para mudar isso (e isso acaba favorecendo apps de segurança, que fazem o trabalho que deveria ser do Android).

Com a plataforma Android TV isso não vai acontecer. Na página de suporte sobre como distribuir aplicações, o Google avisa que cada programa “é testado acerca da utilização com controle direcional (apps em geral) ou com um Gamepad (jogos)”, além de realizar outros testes de qualidade.

O motivo é simples: o Android TV não é uma plataforma pessoal, e por isso é preciso cumprir certos critérios de avaliação para não permitir que apps indevidos acabem na sala de estar da família, o que poderia levar a alguns problemas. E obviamente, isso melhora a experiência de uso como um todo.

O Google entendeu que controle é essencial nessa situação pois um usuário que gasta um alto valor num game não vai voltar a fazê-lo se descobrir um produto todo bugado e inútil. A única coisa que eu queria é que essa preocupação com o Android TV fosse também estendida à plataforma mobile, para limar as toneladas de apps maliciosos da lojinha.

Fonte: CoA.

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21 Nov 15:03

Nokia ressurge pelo N1, tablet com Android Lollipop e USB transformista

by Emanuel Laguna
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O que tem dentro dessa caixa misteriosa da Nokia? Resposta logo abaixo (Crédito: Twitter)

O tio Laguna já foi muito fã da Nokia, uma pena que ela foi deixando a oportunidade passar e acabou sendo atropelada pela ascensão dos smartphones Apple e wannabe Android. O resultado? A finlandesa acabou sendo abocanhada pela Microsoft, tornando-se em teoria fabricante exclusiva de Windows Phones.

Antes de ser digerida, a Nokia chegou a lançar uma linha de smartphones Android, Nokia X, mas a contenção de custos promovida pelo novo CEO Satya Nadella aparentemente havia dado fim em tal iniciativa. O recente anúncio do Lumia 535, primeiro Lumia sem Nokia, parecia ser o prego no caixão da fabricante finlandesa.

Ledo engano.

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Finlandesa chupando pirulito? (Crédito: Nokia)

Aparentemente a outra Nokia que nada tem a ver com a Microsoft pode sim lançar um produto sem Windows. Um tablet x86, Android. Fabricado pela Foxconn, é um hardware licenciado que apenas usaria a marca Nokia e o software dela. John Kneeland, representante da finlandesa na Slush 2014, diz que o hardware é um Nokia legítimo.

Nokia N1 – Reveal Video

Paternidade da criança à parte, ao assistirmos o curto vídeo acima, podemos perceber que os finlandeses rebeldes não estão para brincadeira nessa guerra: o Nokia N1 é o que o iPad mini 2 poderia ter sido, se fosse feito pela Foxconn para concorrer contra a cliente Apple.

Vamos à listinha de especificações:

  • tela com diagonal de 7,9 polegadas;
  • resolução 2048 × 1536 pixels (proporção 4:3);
  • painel IPS protegido pelo Gorilla Glass 3;
  • processador central Intel 64 bits (x86), é um Atom Z3580 rodando a 2,4 GHz (quad-core);
  • processador gráfico PowerVR G6430 (basicamente o mesmo encontrado no Apple A7);
  • memória principal (RAM) de 2 GB;
  • memória secundária (armazenamento) de 32 GB;
  • câmeras: selfie (frontal) de 5 megapixels e principal (traseira) de 8 Mp;
  • conectividade: Bluetooth 4.0 e Wi-Fi 802.11ac com tecnologia MIMO, nada de versão LTE por enquanto;
  • carga da bateria: 5.300 mAh;
  • espessura: 6,9 mm;
  • peso: 318 g.

♮  
Tudo isso aí para rodar logo de cara o Android 5.0 Lollipop, com o Nokia Z Launcher UI. E pelo precinho camarada de US$ 249, basicamente o que a Apple cobra hoje pelo iPad mini 1. Detalhe que o conector não é um micro-USB comum.

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Conector do Nokia N1. Soa familiar? (Crédito: Nokia)

O Nokia N1 será um dos primeiros dispositivos a serem lançados com o conector USB tipo C reversível, ou seja, você encaixa ele em qualquer posição (ui). Embora o conector fisicamente permita uma conexão USB 3.1, o chipset Intel utilizado no Nokia N1 possui suporte apenas ao USB 2.0, então se você quiser transferir vídeos educativos em alta definição tenha paciência.

O lançamento do Nokia N1 está previsto para o ano novo chinês, 19 de fevereiro de 2015, e somente aquele mercado emergente está confirmado para receber o tablet logo de cara. Depois o N1 será lançado na Rússia e em outros mercados próximos. Assim como o Nokia X, não há previsão de lançamento oficial no Brasil.

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21 Nov 15:00

Encontre facilmente suas chaves e seu smartphone com o Motorola Keylink

by Matheus Gonçalves

Keylink da Motorola

Quantas vezes você não passou pela situação a seguir? Você está em algum lugar, se preparando para sair, bate as mãos nos bolsos, olha pra mesa, tem um mini-ataque cardíaco e se pergunta: “Cara, onde estão minhas chaves / está meu celular?!” Comigo acontece direto, qualquer dia desses eu empacoto.

Bom, existem alguns produtos no mercado, como o HTC Fetch, que prometem resolver esse problema. Chegou a hora da Motorola entrar nesse mercado.

E a empresa já chega com um enorme diferencial: enquanto o produto da HTC é fechado dentro do seu ecossistema, funcionando apenas com alguns smartphones da marca, o Keylink da Motorola é um chaveiro Bluetooth compatível com o iOS e Android. Para os usuários do Android, no entanto, existe o benefício de colocar o Keylink na lista dos dispositivos confiáveis, de forma a permitir que o telefone continue desbloqueado enquanto o chaveiro estiver por perto, se assim você quiser.

Keylink da Motorola

É como se fosse um Car System, mas que funciona. E não grita desesperadamente acordando todos os vizinhos quando começa a dar problema na bateria.

O funcionamento do trocinho é bem simples: o dispositivo se conecta por Bluetooth ao seu celular, e existe um app que o transforma em seu companheiro de aventuras.

É o Robin do Batman. É o Ding Chavez do John Clark. É o Tails para o Sonic. É a Lydia do Dragonborn. É a Sky Lantern de um Flying Battle pet. É a falta de memória e participação política pro Governo Corrupto. Acho que deu pra entender.

Enfim, se o Keylink estiver até 30 metros de distância do telefone, você consegue encontrar com o aplicativo. E se o caso foi que você perdeu o celular, basta apertar um botão no chaveiro, que vai “pingar” o smartphone e fazê-lo tocar e vibrar.

Ele tem o formato de uma palheta de guitarra (só que maior), é resistente a respingos, sua bateria é trocável e dura aproximadamente um ano. O preço? Mais barato que o concorrente, já está à venda por US$ 24,99 no site oficial da Motorola, disponível através deste link.

Keylink da Motorola

No momento de publicação desta nota, o produto no entanto estava esgotado. A empresa disse que um segundo lote será colocado em breve à venda, tanto online quanto nas lojas da T-Mobile dos EUA. Para quem estiver interessado, assim que isso acontecer, eu vou atualizar o post e avisar no meu twitter: @toadgeek.

Fonte: Official Motorola Blog.

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17 Nov 14:23

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by Jason Meek

A prince and princess enjoying a tender moment in the garden.
17 Nov 12:59

Os melhores apps da semana para Android

by Giovanni Santa Rosa

Esta semana, dois ótimos jogos do iOS chegam ao Android: Civilization Revolution 2 e TwoDots ganharam versões para o robozinho e já estão disponíveis na Play Store. Outra novidade é o Messenger, novo aplicativo padrão de SMS do Google. Veja estas e outras dicas na nossa lista:

Messenger

messenger google android

Não, não é o Messenger do Facebook. Este é o Messenger do Google, lançado esta semana para Android, e que é o app de SMS padrão do Lollipop. Ele traz uma interface Material Design bem bonita e fácil de usar. Se você cansou do app de mensagens do seu aparelho, é uma ótima alternativa.

Download: Messenger – grátis


VSCO Cam

vscocam1

O VSCO Cam para Android recebeu uma atualização para a versão 3.1, cujas principais novidades são a sincronização de imagens entre dispositivos e melhorias na qualidade das fotos.

Download: VSCO Cam – grátis


AdoroCinema

adorocinema android

O AdoroCinema é um site brasileiro que traz novidades de filmes e séries. O novo app de Android e iOS, lançado esta semana, traz todo este conteúdo para seu smartphone, além de contar com a ótima função de procurar salas de cinema próximas à localização do usuário.

Download: AdoroCinema – grátis


Tripda

O Tripda é um site para quem quer oferecer ou pegar caronas. Você pode dizer o trajeto que irá fazer e quanto quer receber de contribuição pela viagem ou procurar alguém que viajar para onde você precisa ir. O app traz todas estas funções.

Download: Tripda – grátis

 


Tocalivros

tocalivros android

Lançada esta semana, a TocaLivros é a primeira plataforma de audiolivros do Brasil. Você faz o cadastro no site tocalivros.com, compra os audiolivros e ouve usando apps para Android e iOS em qualquer lugar.

Download: Tocalivros – grátis


TwoDots

Um grande sucesso do iOS, o TwoDots chegou esta semana à Play Store. O game é um puzzle minimalista, em que o objetivo é ligar os pontos de mesma cor para atingir a meta da fase sem estourar o limite de movimentos. É absurdamente viciante.

Download: TwoDots – grátis


Civilization Revolution 2

civrev

Em Civilization Revolution 2, o objetivo é o mesmo dos games para PC da série – este é um jogo para você criar seu império – mas o jogo foi totalmente desenvolvido para dispositivos móveis. O preço é salgado, mas você passará horas jogando para liderar sua nação.

Download: Civilization Revolution 2 – R$37,42

Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários!

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17 Nov 12:58

Três fontes inteligentes que resolvem problemas do cotidiano

by Kelsey Campbell-Dollaghan

A escrita foi criada há muito, muito tempo — os seres humanos usam sinais gráficos para se comunicarem há milhares de anos. No entanto, nunca chegamos a um consenso sobre qual é a tipologia perfeita. Mas nos últimos anos, aumentou bastante o número de designers de fontes que passaram a trabalhar para resolver problemas reais e tangíveis que as fontes podem ajudar a resolver.

As três tipologias abaixo foram projetas para usuários e desafios específicos: elas não foram feitas com base em razões puramente estéticas, mas com o intuito de ajudar a resolver problemas como deficiências de leitura, os desafios dos programadores e distração de motoristas. Entenda como funcionam essas fontes inteligentes.


Uma fonte que auxilia a leitura dos disléxicos

A Dyslexie é uma fonte criada pelo designer Christian Boer, que é disléxico e queria criar uma fonte que neutralizasse alguns dos efeitos dessa deficiência. Um exemplo: letras com formatos parecidos foram deformadas de maneira incomum para que os disléxicos tenham mais facilidade na hora de diferenciá-las.

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Para leitores disléxicos, em geral as letras giram e se movem na página. Por isso, nessa fonte, a parte inferior das letras é mais “pesada”, o que ajuda a ancorá-las, a mantê-las visualmente no lugar.
De acordo com o Guardian, a fonte ajuda os disléxicos a lerem até 85% mais rápido.
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Uma fonte otimizada para programadores

A maior parte dos programadores usa fontes como a Fixedsys, que é mono-espaçada (cada letra é da mesma largura) para fazer com que seja mais fácil detectar erros. Mas esses designs antigos tendem a ser desgastantes para os olhos e para o cérebro durante todas aquelas horas gastas diante de um computador olhando fixamente para o texto minúsculo. Foi por isso que David Jonathan Ross, um programador que acabou se tornando designer de fontes, criou uma tipografia chamada Input.

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Como as outras fontes de largura fixa, a Input é mono-espaçada, mas Ross deu a ela uma variedade de estilos e tamanhos, todos destinados a fazer com que essas telas cheias de texto se tornem melhores de enxergar durante um longo dia de trabalho.

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Uma fonte que faz com que os motoristas se distraiam menos

Mesmo que você não seja um tonto que escreve mensagens de texto enquanto está dirigindo, está se tornando difícil andar pelas ruas ou por estradas sem olhar para um aparelho de GPS ou alguma outra tela. A Monotype desenvolveu uma fonte criada para fazer com que esses olhadelas inevitáveis para telas distraiam menos o motorista.

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Ela se chama Burlingame e começou como uma fonte de vídeo game. O que faz com que ela seja boa para motoristas é o fato de que nenhuma de suas letras ou números podem ser confundidas com outros. Não é possível confundir O e 0 ou g e 9. Um estudo do MIT descobriu que os motoristas tiveram 13% de melhora no tempo de resposta quando estivam lendo a Burlingame em vez de outras fontes.

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17 Nov 12:52

Atualização do WhatsApp permite desabilitar o recibo de leitura das mensagens

by Giovanni Santa Rosa

Muita gente ficou desesperada com a notícia de que o WhatsApp iria passar a mostrar se e quando você leu as mensagens recebidas. Mas, calma, respira fundo: você vai poder desativar isso em breve. Melhor agora?

A novidade apareceu na versão 2.11.444 do app para Android, que ainda não está disponível na Play Store, mas cujo arquivo .apk já pode ser baixado no site do aplicativo. Você tem que ir em Configurações > Informações da conta > Privacidade e desmarcar a opção “Read receipts”, como mostra essa imagem do blog El Androide Libre:

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Pronto! Agora você não vai mais mostrar para ninguém quando leu as mensagens e nem poderá ver se e quando as pessoas leram o que você enviou. Tudo como era antes. Ufa.

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15 Nov 20:49

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by Jason Meek
Napping during late summer afternoon.