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Imagens Simbólicas (julho/13)
Marilyn Monroe by Richard Avedon.
Marilyn Monroe by Richard Avedon.
Quando Batman encontrou Super-Homem: o que está por trás do anúncio mais explosivo da Comic-Con 2013
Hugo AvelarAchei tudo uma grande bosta.
Então: o Batman estava lá em Gotham City, no seu bat-barzinho, sossegado no seu canto com seu drinque quando… ei, quem é esse cara de azul piscando pra mim?
Era o Super-Homem. E aí…
Bom, vamos encurtar a história: a Warner anunciou agora à tarde, no famoso Hall H da Comic Con que o próximo filme do Super-Homem será o próximo filme do Batman. E vice versa. Em resumo – a temporada norte-americana verá o primeiro filme dos dois super-heróis mais populares do mundo, juntos. “Vocês tem que concordar, isso é pra lá de mitológico”, disse Zack Snyder, falando para um Hall H lotado e mudo, em choque. “Ter o Super-Homem e nosso novo Batman cara a cara vai ser incrível, eles são os maiores super-heróis do mundo!”
O anúncio – feito por Syder e Diane Nelson, presidente da DC Entertainment, o braço de produção audiovisual da DC Comics – pegou todo mundo de supresa. Oficialmente, o evento da Warner na Comic-Con era para promover Gravity, Godzilla, o novo 300 e outros filmes do estúdio.
O que já estou chamando de “sanduíche de super-herói” está sendo escrito neste momento (pelo mesmo David Goyer de Homem de Aço, mais Snyder). Snyder será o diretor, e Christopher Nolan o produtor executivo ( o que significa, na estrutura daqui, que ele estará mais distante da produção do que esteve em Homem de Aço. Charles Roven e Deborah Snyder, que pegaram o pesado tanto de Homem de Aço quanto da trilogia Batman de Nolan, serão os produtores.
A produção começa ano que vem, com o lançamento previsto para meados de 2015, bem a tempo de fazer frente ao segundo Vingadores, e abrindo o calendário de novas parcerias Warner/DC: The Flash em 2016 e Liga da Justiça em 2017.
Henry Cavill retornará como Clark Kent/Super-Homem, mas ainda não se sabe quem será Batman. Christian Bale disse para quem quisesse ouvir que este seria sua derradeira morcegada mas…. Quem sabe, uma boa negociação pode mudar sua ideia. A referência de Snyder a “nosso novo Batman”, contudo, indica que vamos ver mesmo um novo morcegão.
Por que a Warner optou por não colocar nas telas um segundo Homem de Aço, pura e simplesmente, e resolveu colocar o Batman na jogada ? Lembram quando eu dizia e repetia, lá no twitter, que eu só ouvia infos de que uma sequel não estava decidida de jeito nenhum?
Eu gostaria muito de dizer que é porque a bat-trilogia Nolan é infinitamente superior ao Homem de Aço, mas, como sempre, são os números que valem. Homem de Aço custou 225 milhões de dólares e, até agora, rendeu 621.8 milhões de dólares em todo o mundo. O Cavaleiro das Trevas Ressurge custou 250 milhões mas rendeu mais de um bilhão de dólares na bilheteria mundial.
Embora a Warner, como era de se esperar, tenha dito que o filme de Snyder “desempenhou como esperávamos”, a verdade é que ele teria que ter rendido mais de 675 milhões para dar lucro – e, se eu me lembro bem, a cantoria eufórica aqui, lá para os lados de Burbank era “vamos passar de um bilhão, fácil!!”.
Desde que a Disney emplacou 1 bilhão e 500 milhões de dólares em bilheteria mundial com Vingadores, este se tornou o número mágico que todo estúdio almeja atingir para se considerar parte do jogo do arrasa-quarteirão.
Em bom português: Batman tem que dar uma força ao colega de azul. Uma tremenda bat-força, aliás. Conseguirá, Robin?
Quem bebe de vez em quando vive mais
Sim, beber uma vez ou outra é melhor do que não beber nunca! Faz bem à saúde e pode até aumentar seu tempo de vida. Mas, calma lá, antes de comemorar: só vale para quem bebe pouco – um drink por dia, no máximo. Encher a cara, beber até cair só faz mal mesmo.
Para descobrir isso, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, analisaram um estudo feito com 41 mil pessoas em 1988 e 2006. Todos contavam sobre os hábitos alcoólicos. Em 2006, quem ainda estava vivo, foi entrevistado de novo. O pessoal do Colorado percebeu que os participantes que bebiam pouco estavam no grupo com mais sobreviventes – só perdiam para os abstêmios religiosos. A taxa de mortalidade entre os outros abstêmios (não religiosos) era 17% maior do que a de quem bebia com moderação.
Já a turma que tomava até dois drinks por dia o risco de morrer aumentava 9%. E entre os beberrões (mais de 3 drinks), as mortes foram 58% maiores do que no grupo de quem pegava bem leve com a bebida.
É que a bebida até tem um lado positivo: reduz o estresse e protege contra algumas doenças. Mas tem outros tantos pontos negativos, bem conhecidos (câncer, cirrose, etc). Então os benefícios só funcionam mesmo quando você ingere uma quantidade bem pequena de álcool.
Pra variar, a dica da ciência é: beba pouco.
(Via University of Colorado)
Crédito da foto: flickr.com/raccatography
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Os Inocentes do Leblon
Foi no Leblon. E, como previsto, parou tudo. Quebraram lojas no Leblon. Vitrines. No Leblon de Manoel Carlos. Quebraram.
Parou tudo e o governador acusou “organismos internacionais” de estarem organizando as manifestações. Anunciou a criação da comissão com o nome mais ridículo que eu já vi na vida: a “Comissão Especial de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas”, para a qual minha irmã sugeriu a singela sigla COMESINAVANMANPU. Porque só o riso salva, se o papa deixar.
Tem gente defendendo. Falando dos empresários trabalhadores, batalhadores, que construíram o patrimônio à custa do suor do seu rosto. E blá-blá-blá. Aí paro eu. Paro porque não dá pra falar disso assim, descontextualizado. É Rio, amigo. O Rio onde a polícia anda barbarizando há tantas semanas. Brincando de jogar gás lacrimogêneo, prendendo gente a torto e a direito. No Leblon mesmo, naquele dia, prenderam um grupo, forjaram provas, quiseram indiciar por formação de quadrilha gente que nem se conhecia. Que tava fugindo da polícia que barbarizava. O Rafucko conta essa história com palavras e imagens, aqui.
E isso foi no Leblon. Naquele dia, naquele mesmo dia. No mesmo dia, a Rocinha fazia manifestação protestando contra o desaparecimento de um morador, o pedreiro Amarildo Dias de Souza. Segundo sua mulher, ele foi levado à UPP para “prestar esclarecimentos”. E nunca voltou.
Antes disso, teve pancadaria durante a Copa das Confederações. Teve pancadaria no Centro, teve pancadaria nas Laranjeiras, com direito a gás lacrimogêneo em hospitais (vários), ao apagar de luzes no momento da ação policial violenta, realizada por indivíduos muitas vezes sem identificação. Os relatos tão aí, é só procurar, a Mídia Ninja fez coberturas de todos esses eventos.
Mais importante do que isso tudo: teve a Maré. Teve os mortos da Maré (dez? doze?), a chacina da Maré. Os mortos da Maré, os feridos da Maré, as casas invadidas da Maré, o medo da Maré.
E nenhuma fala, de nenhum dos nossos governantes, nem do Secretário de Segurança, para reconhecer a violência policial desmedida. Para dizer que ia coibir os abusos, para investigar quem matou na Maré. Pra tomar o pulso disso tudo de dizer que isso tem que parar. Muito pelo contrário: as declarações do Secretário de Segurança Mariano Beltrame sobre a chacina da Maré dão vontade de chorar. “Infelizmente encontramos uma situação de conflito na Maré, onde o Estado foi atacado e reagiu”, disse ele. E mais: “Não houve qualquer reação à manifestação: a polícia agiu para conter um crime”. Nada sobre o horror relatado pelos moradores, sobre as casas invadidas, as pessoas machucadas e aterrorizadas, impedidas de olhar para cima pelos representantes de uma ordem que só representa a eles mesmos. Nada sobre o transformador destruído a tiros, que deixou a Nova Holanda sem luz por dois dias. Nada sobre os mortos. O governador? Demorou dez dias para falar a respeito.
Só que quebraram vitrines no Leblon. Aí não. No Leblon não pode. Aí já é vandalismo, e toma reunião de emergência, e toma criação de Comissão Especial De Nome Ridículo. Sinto muito. Não dá para falar sobre o Leblon agora. Não antes de se falar da polícia. Dos governantes. Das pessoas que morreram, das pessoas que sofreram e continuam sofrendo com a violência cega e desmedida dessa polícia que, parece, é muito bem mandada.
Mas parece que, para a mídia dominante, só isso existe: as vitrines do Leblon tomaram conta do noticiário. O choro do empresário. As cenas dos cacos. Isso virou o centro de tudo, a justificativa de tudo. As vitrines do Leblon permitem tudo.
O Leblon que me desculpe: tenho outras prioridades. E acho que quem governa o Rio de Janeiro também deveria ter.
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Cinco anos de casada
Hugo AvelarApenas o casal mais bacana do universo inteiro.
Hoje completo cinco anos de casada. Conto desde o primeiro dia em que liguei para avisar que tinha chegado e ele me perguntou se eu ia subir. Foi ali que passamos a existir como um casal. Numa quitinete com uma cerâmica solta no chão. Bem no dia em que Dercy Gonçalves faleceu.
E preciso dizer que o texto da Iara Paiva me tocou muito esses dias: ‘Sobre casamento, permanência e rupturas‘. Porque durante muito tempo achei que não iria ser essa pessoa que se casa. E muitas pessoas ao meu redor corroboravam essa ideia. Depois de cinco anos a situação é completamente outra. E o meu desejo é continuar casada, com flores na mesa, com roupa de cama com mais de 200 fios. Uma burguesinha que aprendeu a gostar de ser dona de casa e dividir esse espaço com alguém.
Não é fácil estar doente, dependente física e emocionalmente das pessoas, e estar casada. Porque nossos acordos mudaram, nossas rotinas, sabonetes, presenças e desgastes não são mais os mesmos. Mas se há algo que doença ensina é paciência. Até mesmo para esperar o tempo de cada um, dentro dessa nova lógica de convivência.
Em janeiro, pensávamos em casar no cartório em julho ou agosto, para marcar esses cinco anos. Planos adiados. Não há planejamento para depois de setembro. A vida está em suspenso, aguardando a burocracia do corpo que precisa de três vias autenticadas em formato de comprimido para se reencontrar. Enquanto isso, esta sou eu, a mulher casada. Praticamente uma Mrs. Dalloway cheirando a creme nivea. E feliz, agradecendo a quem transgride esse modelo de relacionamento todos os dias, por me fazer acreditar que minha escolha não é a melhor. Ela é apenas minha. Sem medo de romper.
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Veja dez bibliotecas para conhecer durante as férias
Publicado por UOL
1- Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo – Possui um dos maiores acervos do país, formado por livros, periódicos, mapas e multimeios. Para a coleção circulante, coleção São Paulo, sala de atualidades e sala de estudos, o local fica aberto de segunda a sexta, das 8h30 às 20h30; aos sábados, das 10h às 17h. Endereço: rua da Consolação, 94.
2- Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, em São Paulo – São cerca de 17 mil títulos, ou 40 mil volumes de livros e manuscritos. O local fica aberto de segunda a sexta, das 9h30 às 18h30; aos sábados, das 9h às 13h para exposições. Endereço: rua da Biblioteca, s/n, cidade universitária.
3- Gabinete Real Português de Leitura, no Rio de Janeiro – O seu acervo é o maior do país, com cerca de 300 mil volumes. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 18h. A biblioteca fica na rua Luís de Camões, 30.
4- Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro – Considerada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América Latina. A pesquisa ao acervo funciona de segunda a sexta, das 9h às 20h; aos sábados, das 9h às 15h. Endereço: avenida Rio Branco, 219.
5- Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte – Com cerca de 260 mil títulos disponíveis para consulta, entre livros, revistas e jornais correntes e históricos, recebe diariamente 1.500 pessoas. Para empréstimo, referência e estudos periódicos, o local fica aberto de segunda a sexta, das 8h às 20h; aos sábados, das 8h às 12h. Endereço: praça da Liberdade, 21.
6- Biblioteca Nacional de Brasília – O acervo é dividido em coleções e subcoleções que atendem às necessidades informacionais dos usuários e aos objetivos da biblioteca. É constituído pelas coleções brasiliana e popular. O local funciona de segunda a sexta, das 8h às 19h45. Já aos sábados e domingos, das 12h30 às 18h30. Endereço: setor cultural sul, lote 2, edifício da Biblioteca Nacional.
7- Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte – Oferece um acervo de obras infanto-juvenis de variados gêneros literários e de pesquisa; coleções de jornais e revistas; jogos de montar e de memória. O local funciona de terça a sexta, das 9h às 17h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h. Endereço: rua Carangola, 288.
8- Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba – Possui um acervo de cerca de 600 mil volumes, entre livros, periódicos, fotografias e materiais multimídia. Recebe cerca de 3 mil pessoas e realiza 1,5 mil empréstimos diariamente. O atendimento na biblioteca acontece de segunda a sexta, das 8h30 às 20h, e aos sábados, das 8h30 às 13h. Endereço: rua Cândido Lopes, 133.
9- Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, em Recife – É uma das mais ricas do Brasil em edições raras, constituindo um importante patrimônio pelo seu acervo que inclui obras dos tempos coloniais e do império, do período holandês no Estado, sobre história, economia e de outras áreas. Horário de funcionamento: das 8h às 20h45. Endereço: rua João Lira, s/n.
10- Biblioteca Pública do Estado da Bahia – É uma das maiores bibliotecas públicas do Brasil. Possuiu um acervo de 7.028 livros, 230 catálogos e 68 títulos de revistas só no setor infanto-juvenil. O local funciona todos os dias da semana, incluindo os sábados, das 8h30 às 12h, e os domingos, das 10h às 16h. Endereço: rua General Labatut, 27.
As dez carreiras de nível superior com maior expansão de vagas no Brasil
Ipea aponta criação de mais de 300.000 postos de trabalho entre 2009 e 2012
Entre 2009 e 2012, país criou 304.317 postos de trabalho para profissionais de nível superior (Thinkstock)
Publicado por Veja
Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, foram criados 304.317 postos de trabalho de jornada integral para profissionais de nível superior no Brasil. O dado consta do estudo Radar – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A carreira de analista de TI (tecnologia da informação) foi a que registrou maior expansão no período, com a criação de 49.535 vagas.
Segundo o estudo, cinco áreas responderam por mais de 40% dos postos de trabalho de nível superior criados no país. Na prática, a cada cem novos empregos, 40 eram destinados aos seguintes profissionais: analistas de TI, enfermeiros, profissionais de relações públicas e publicitários, secretários executivos e farmacêuticos.
Em números absolutos, os estados que mais criaram vagas para esses cinco profissionais foram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro integra o grupo em quatro dos cinco casos: ficou abaixo dos demais apenas na criação de oportunidades para secretários executivos.
O Ipea analisou ainda a criação de vagas frente à população dos estados. O levantamento mostra que profissionais de TI são requisitados principalmente nos estados da região Sul e em São Paulo. Já os enfermeiros têm mais oportunidades no Acre, Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Tocantins.
Os dados foram extraídos do dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Os valores foram atualizados para preços de dezembro de 2012, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dessa forma, excluiu-se o efeito da inflação no período.
As dez carreiras de nível superior com maior expansão de vagas no Brasil (2009-12)
Fonte: Radar – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, do Ipea
1º lugar – Análise de TI
Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, foram criados 49.535 postos de trabalho para analistas de tecnologia da informação (TI). Ou seja, a cada cem novas vagas de nível superior, 16 surgiram nessa área.
2º lugar – Enfermagem
A segunda carreira de nível superior cujo número de vagas registrou maior crescimento foi a de enfermagem: nove em cada cem novos postos de jornada integral apareceram nesse setor, totalizando 27.282 novos empregos.
3º lugar – Relações públicas, publicidade, mercado e negócios
Na terceira colocação, aparecem relações públicas, publicidade, mercado e negócios: juntas, elas somaram 20.853 novos postos de trabalho.
4º lugar – Secretariado executivo
Foram criadas 14.017 vagas na área. Proporcionalmente ao número de habitantes, os estados que mais empregaram foram Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Roraima.
5º lugar – Farmácia
Farmacêuticos preencheram 13.897 novos postos de trabalho no país. As maiores concentrações relativas foram verificadas nos estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Piauí.
6º lugar – Administração
7º lugar – Engenharia civil
8º lugar – Recursos humanos
9º lugar – Advocacia
10º lugar – Magistério (1ª a 4ª série do ensino fundamental)
10 parcerias musicais surpreendentes (ou: Bizarro feat. Inusitado)
Hugo AvelarZezé di Camargo e Luciano feat. Julio Iglesias melhor parceria.
Certas parcerias musicais aparentam combinar tão bem quanto batata frita com maionese, bebidas alcoólicas com direção ou fotos de gatos mortos com Facebook. Às vezes essas combinações, surpreendentemente, se encaixam bem, feito peças de Lego. Em outras ocasiões, são perfeitamente descritas por aquela frase clássica do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo.” A seguir, eis uma lista de 10 parcerias musicais que foram tão inesperadas quanto renúncia de Papa ou proposta de diminuição de ministérios feita pelo PMDB.
10. Sylvester Stallone e Dolly Parton – “Sweet Lovin’ Friends”.
Muitos atores, como Bruce Willys e Scarlett Johansson, já se aventuraram no mundo da música lançando álbuns com resultados pífios. Este foi também o caso de Stallone, que como cantor provou ser um bom intérprete de Rambo. Seu dueto com a rainha do country Dolly Parton, que faz parte da trilha sonora do filme Rhinestone – Um Brilho na Noite, resultou em um álbum que é um excelente recomendação de presente de inimigo secreto. O filme não ficou muito atrás. Rhinestone ganhou dois prêmios Framboesa de Ouro em 1984: Pior Ator (para o eterno Rocky Balboa) e Pior Canção Original (uma aberração intitulada “Drinkenstein”, que você pode conferir clicando aqui, caso sofra de curiosidade mórbida).
9. Ultraje a Rigor e Tonico & Tinoco – “Vamos Virar Japonês”.
Tonico & Tinoco, mestres da música sertaneja de raiz (dos bons tempos em que ainda não tinham inventado a praga do sertanejo universitário), juntaram-se à banda liderada por Roger Moreira na gravação da única canção inédita de O Mundo Encantado do Ultraje a Rigor, coletânea de sucessos lançada em 1992. Foi uma mistura entre rock e música sertaneja que precedeu em 16 anos ao show que reuniu Chitãozinho & Xororó e Fresno no programa Estúdio Coca-Cola, da MTV, especializado em promover encontros musicais inusitados de nomes como Banda Calypso e Paralamas do Sucesso, ou CPM 22 e Babado Novo.
8. Duran Duran e Milton Nascimento – “Breath After Breath”.
Destaquei neste post a parceria sui generis entre a banda inglesa que se destacou com seus videoclipes nos anos 80 e o grande cantor do Clube da Esquina, que faz parte do álbum que o Duran Duran lançou em 1993. Mas o fato é que Milton Nascimento poderia ser igualmente lembrado por suas colaborações surpreendentes com o Angra (em “Late Redemption”) e com o RPM, com quem compôs e gravou duas músicas: “Feito Nós” e “Homo Sapiens”.
7. Nick Cave and the Bad Seeds e Kylie Minogue – “Where the Wild Roses Grow”.
Quem diria que a cantora pop australiana, conhecida por hits chicletudos como “The Loco-Motion” e “I Should Be So Lucky”, um dia faria uma colaboração com Nick Cave, o lúgubre compositor de músicas como “The Mercy Seat” (sobre um homem condenado à morte e prestes a ser executado numa cadeira elétrica)? Pois bem: Nick convidou Kylie para um dueto em uma canção soturna sobre uma mulher assassinada com uma pedrada às margens de um rio, gravada em um álbum apropriadamente intitulado Murder Ballads, de 1996. E não é que o resultado ficou ótimo, a ponto da música ter sido considerada uma das 100 melhores músicas dos anos 90 segundo a New Musical Express?
6. Tony Bennett e Lady Gaga – “The Lady Is a Tramp”.
Álbuns de duetos, formados por um intérprete consagrado mais dezenas de convidados especiais, são uma fórmula clássica e mais do que estabelecida na indústria fonográfica. E se tornaram mais populares ainda depois que Frank Sinatra lançou seu bem-sucedido Duets em 1993, em gravações ao lado de nomes tão ecléticos quanto Aretha Franklin, Julio Iglesias e Bono Vox. Tony Bennett, ao seguir a mesma fórmula, conseguiu fazer uma mistureba mais diversificada ainda em suas listas de convidados para os álbuns Duets: An American Classic (2006) e Duets II (2011), reunindo cantores como Andrea Bocelli, Juanes, Amy Winehouse e Celine Dion. Mas creio que o ápice, em termos de colaborações inusitadas, é o seu dueto com Lady Gaga, conhecida tanto pelos seus hits pop quanto por seus figurinos abilolados.
5. Michael Jackson e Eddie Murphy – “What’s Up WIth You?”.
As palavras que dediquei a Sylvester Stallone no começo deste post podem ser perfeitamente aplicadas ao resultado esdrúxulo da combinação entre Michael Jackson e o ator de O Professor Aloprado. Você pode até dar play no vídeo com eles, mas não creio que aguentará suportar mais do que 1 minuto com esse dueto tão feliz quanto barulho de giz riscado numa lousa.
4. Lou Reed e Metallica – “The View”.
Ok, é saudável ver artistas saindo de sua zona de conforto e arriscando-se em projetos diferentes. Mas a parceria entre o ex-vocalista do Velvet Underground e a mais do que consagrada banda de heavy metal não deu muita liga. Em entrevista dada ao USA Today sobre Lulu, o álbum de 2011 gravado por Reed e Metallica, o cantor falou da reação pouco calorosa dada pelos fãs do grupo: “Eles estão ameaçando atirar em mim. Nem sequer ouviram o álbum, mas já estão recomendando várias formas de tortura e morte.” Hitler foi outro que se manifestou no YouTube sobre essa parceria…
3. Sepultura e Carlinhos Brown – “Ratamahatta”.
Houve uma época em que o Sepultura foi a grande referência musical do Brasil para os estrangeiros, obtendo sucesso de crítica, reunindo multidões em shows e vendendo milhões de cópias de álbuns como Arise (1991) e Chaos A.D. (1993) por todo o mundo. Em 1996, lançaram Roots, radicalizando a mistura de thrash metal com sonoridades brasileiras do álbum anterior. O ápice desse amálgama foi a gravação de uma faixa com Carlinhos Brown, o cara da Timbalada. Pena que, pouco depois, uma briga homérica entre os integrantes do grupo acabou resultando na saída de Max Cavalera, seu vocalista. O Sepultura nunca mais foi o mesmo, e esse episódio foi uma das inspirações para um artigo do site ZeroZen intitulado “A Maldição de Carlinhos Brown”, chamando o criador das caxirolas de tremendo pé-frio.
2. Maná e Thiaguinho – “Lábios Divididos”.
Outra estratégia marqueteira largamente usada pelas gravadoras é reunir um astro latino com outro brasileiro, a fim de que um cantor do Brasil consiga ser melhor aceito pelo mercado latino-americano, e vice-versa. E foi assim que surgiram parcerias formadas por nomes como Juanes e Paula Fernandes, Sandy & Júnior e Enrique Iglesias, Alejandro Sanz e Ivete Sangalo e Zezé Di Camargo & Luciano e Julio Iglesias, com resultados bastante duvidosos. Para mim, porém, o ápice dessas gororobas artísticas chegou ao seu apogeu com a reunião entre os mexicanos do Maná, banda com mais de 25 anos de estrada, e Thiaguinho, ex-vocalista do grupo de pagode Exaltasamba. Acho louváveis as tentativas de se quebrar o Tratado de Tordesilhas musical que faz com que o Brasil ouça tão poucas bandas que cantem em espanhol, mas desse jeito fica complicado…
1. U2 e Luciano Pavarotti – “Miss Sarajevo”.
Seria possível uma colaboração bem-sucedida entre uma banda de rock e um cantor de ópera? Havia um bom precedente: Barcelona (1988), álbum que Freddie Mercury, em carreira solo, gravou com a cantora lírica Montserrat Caballé. Trata-se, porém, de um disco semioperístico, sem uma guitarra sequer. O caso de “Miss Sarajevo” é diferente: aqui temos Bono, The Edge, Adam Clayton, Larry Mullen Jr. e Brian Eno – produtor de Original Soundtracks 1, álbum de 1995 que o U2 gravou com o pseudônimo de Passengers -, tocando uma balada roqueira com os backing vocals de luxo do tenor. A canção foi inspirada em um concurso de beleza, realizado em meio à guerra que assolava a Bósnia nos anos 90, criado com o objetivo de chamar a atenção das autoridades européias para as atrocidades que estavam sendo cometidas em Sarajevo, capital bósnia. O final do videoclipe exibe uma cena do documentário Miss Sarajevo, dirigido por Bill Carter, em que as mulheres que participaram do concurso seguram uma faixa com a mensagem “Não deixem que eles nos matem.” A colaboração de Luciano Pavarotti com o U2 resultou em uma das melhores músicas da banda, mas vale a pena ouvir também a versão ao vivo de “Miss Sarajevo” em que Bono canta, de forma mesmerizante, os trechos do tenor italiano.
Leia o conteúdo original deste post (e deixe comentários) no blog Pensar Enlouquece, Pense Nisso.
Paris Jackson Entra em Tratamento e Seus Tweets "Illuminati"
Em 13 de julho, Paris foi liberada do hospital, mas foi transferida a um "centro de tratamento residencial não revelado" - um que foi recomendado pelos seus médicos. Ela ainda está sob forte vigilância porque, de acordo com a revista People: "A sensação é de que Paris ainda é um perigo para si mesma." Por que ela ainda é um "perigo para si mesma" se ela fez isso por "atenção"? As coisas não estão claras. Existe programação MK acontecendo lá?
Uma coisa é certa, Paris está definitivamente ciente do lado obscuro da indústria do entretenimento. Através de sua conta no Twitter, ela procurou "educar" seus fãs para saberem sobre tudo isso. Aqui estão alguns dos tweets postados em sua conta no Twitter verificada.
ser vítima da vergonha/Eles estão me jogando em uma classe com um nome ruim/
Paris também postou uma série de desenhos estranhos de ocultismo e relacionados a sociedades secretas.
Pode ser relevante saber que Conrad Murray, o médico de Michael Jackson, que foi, mais tarde, acusado de "homicídio involuntário", foi um maçom de alto nível.
De acordo com a "Freemasons for Dummies", Murray era um oficial de uma Grande Loja "irregular" maçônica.
"Dr. Conrad Murray foi realmente um membro da "United Most Worshipful Scottish Grand Lodge of Texas", um grupo irregular e não reconhecido na área de Houston, que não tem absolutamente nada a ver com a Grande Loja do Texas AF&AM, o The Most Worshipful Prince Hall Grand Lodge of Texas F&AM, ou qualquer outra forma regular reconhecida da Maçonaria. Dentro de três anos de adesão, Murray foi feito um oficial da Grande Loja, com o posto de "Grand Medical Director", que é o título que aparece no colar de oficial na foto."
- Chris Hoddap, Michael Jackson’s Doctor, Conrad Murray’s Freemasonry
Depois de saber que Paris tentou suicídio, Conrad Murray, que está cumprindo uma sentença de quatro anos de prisão, enviou a Paris uma mensagem de "apoio" assustadora afirmando: "Eu te amo como um pai ama seu filho precioso e eu sempre te amarei." Estas palavras estão vindo do cara que ESTÁ NA PRISÃO POR MATAR SEU PAI.
Em suma, Paris parece ser uma jovem inteligente que está consciente demais para sua idade. Ela no entanto, parece ser "contaminada" e manipulada pelas mesmas forças escuras que mataram seu pai. Vamos esperar que as coisas melhorem para ela.
Fonte: VC
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Gente de humanas que faz um monte de coisa que não dá dinheiro
Conversando sobre um amigo – digamos apenas que ele é da ˜área de humanas˜ – que se encontra em apuros financeiros, meu marido perguntou:
- Mas afinal, o que ele faz?
Minha resposta foi imediata, sem censura e sem rodeios:
- Ah, você sabe como é, faz um monte de coisa que não dá dinheiro.
E foi aí que me ocorreu.
Quase todos os meus amigos podem ser definidos exatamente assim: gente de humanas que faz um monte de coisa que não dá dinheiro.
Tenho pouquíssimos amigos que construíram uma sólida e tediosa carreira de sucesso em alguma respeitável multinacional.
Meus amigos, quase todos, fazem, fizeram ou farão trampos de:
design gráfico, tradução, revisão, revisão ABNT, programação, decoração, consultoria de moda, webdesign, transcrição, preparação de originais, editoração, legendagem, publicidade, jornalismo, aula de inglês, de francês, aula em faculdade, em cursinho, mestrado, doutorado, com bolsa, sem bolsa, consultoria/assessoria/gerenciamento de redes sociais, assessoria de imprensa, produção de eventos, crítica de arte, de música, de cinema, cenografia, curadoria, agitação cultural, mapa astral.
Escritores, roteiristas, resenhistas, romancistas, colunistas, cronistas e poetas. Professores, palestrantes, repórteres, artistas e fotógrafos. Produtores, atores e diagramadores. Bailarinos, músicos e psicanalistas. Pós-graduandos em ciências sociais, antropologia e história. Estudantes de graduação em filosofia. Ou, para resumir com termos que nossos tiozões reaças entendem bem: “tudo puta, bicha e maconheiro” <3
Um monte de coisas. Que não dão dinheiro. Nenhuma delas. Nem se juntar tudo.
E eu, que sempre me senti tão sem turma, tão sempre trabalhando quietinha e sozinha em casa, tão avessa ao mundo real repleto de gente com uma CLT na mão e o firme propósito de ganhar dinheiro na cabeça. Eu, que sempre me senti oprimida por aquela propaganda no metrô que mostra um jovem sorridente “decolando na carreira” depois de concluir seu MBA em administração. Eu, finalmente, sorri e me dei conta:
Gente de humanas que faz um monte de coisa que não dá dinheiro - esse é o meu clube, essa é a minha vida.
Somos bichinhos estranhos, nós que somos gente de humanas e fazemos um monte de coisa que não dá dinheiro. Pulamos de frila em frila sempre achando que o de agora vai durar e que o contratante vai pagar em dia. Ignoramos solenemente o fato de que o frila de 2009 pagava exatamente o mesmo que o frila de 2013. Acima de tudo, baseamos toda a nossa vida na convicção de que o próximo frila será melhor, mais interessante e mais bem pago que o atual.
Escrevemos, traduzimos, cantamos e sapateamos. Nosso talentos são múltiplos. Nossa versatilidade é incomparável. Nossa paciência é infinita. Nosso único defeito: não somos uma categoria unida. Se unidos fôssemos, estaríamos nos anúncios do metrô agora mesmo: “venha ser gente de humanas e fazer um monte de coisa que não dá dinheiro você também!” Mas não. Em vez disso, estamos aqui, cada qual surtando com seu próprio prazo e seu próprio cliente inadimplente – ou, no meu caso, tentando escrever mais um texto acadêmico e, em vez disso, escrevendo besteira no blog.
Tenho uma teoria de que nós, gente de humanas que fazemos um monte de coisa que não dá dinheiro, só teremos nosso valor devidamente reconhecido pela sociedade o dia em que o governo quiser subsidiar a vinda de tradutores, fotógrafos, poetas e psicanalistas cubanos. Aí sim seremos importantes – aí sim seremos potência.
Até lá, continuaremos fazendo um monte de coisa – e fingindo para a nossa família e nossos amigos com carteira assinada que ganhamos algum dinheiro.
A evolução do logo do Firefox
Hugo AvelarMeu nome é Hugo, e hoje foi a primeira vez que vi a raposa nessa logo.
Em um processo inverso do que aconteceu nos dois últimos redesigns, a Mozilla anunciou uma simplicação do logo do Firefox, o ex-navegador preferido de muita gente.
O designer Sean Martell, responsável pelo trabalho, lembra que simplificar nem sempre significa utilizar formas geométricas simples e cores sólidas, o resultado também pode ser alcançado com melhor balanceamento das cores, contrastes e detalhes.
O velho novo logo traz gradientes mais suaves, removendo detalhes do pelo da raposa para melhorar o contraste com o globo em versões reduzidas. A bordas também foram aperfeiçoadas, para garantir boa visualização em diferentes fundos.
Claro que o conjunto é que faz a diferença, mas a alteração mais perceptível fica por conta do braço da raposa. Agora o braço direito, com exibição do ombro, é que toma o primeiro plano, em vez do esquerdo que saia por trás do corpo do animal.
Se você se interessa por redesigns, recomendo ler o processo criativo explicado pelo próprio Sean Martell em seu blog.
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Caetano Veloso not amused
Tem horas que deve ser uma merda ser o Caetano…
Vi no Hector.
a fase da empada
Hugo AvelarContinuo amando lugares baratos. Nunca saí da Universidade?
Maturidade sempre.
Mas voltando.
A idade pesa. E pra mim pesa muito mais porque sempre me considerei velha demais. Essa coisa de espírito jovem não é comigo. Inclusive na época em que eu era espírita, ficava super preocupada, já que né, dada a velhice do meu espírito, era um sinal de que, rysos, estava presa aqui na terra há muito tempo sem evoluir. Imagina o meu desespero ao longo de milênios vendo todo mundo partir para planetas fodas e eu aqui nessa merda?
Mas voltando².
Tô aqui com quase trinta na faculdade tendo que escutar papo de boy que ainda não se descobriu, tendo que escutar papo de nega que quer terminar com o namorado para dar em cima do gay que ainda não se descobriu, tendo que escutar "somos apenas bons amigos" de nega católica que não termina o noivado pois o noivo "foi o primeiro e único homem da minha vidazzzzzzzzzzzz".
Mas o pior são os bares que a galera escolhe. Quem já teve 19 anos, sabe o sufoco que é. Sem trabalho, mamãe dando 10 reais e você fazendo malabarismo com aquele dinheiro. Quem nunca passou por esse constrangimento que atire a primeira pedra.
Nessa idade nego escolhe o bar pelo preço. "Esse não que é caro, vamos naquele ali que é barato e rola promoção de pizza".
*promoção de pizza*
HAHAHAHAHAHAHHAHAHA
Gente, pelo amor de deus, nem sei mais o que é pensar em lugar barato. Vou em lugares que eu gosto e cago para o preço da conta (/mulheresricas). Mas tenho que ir atrás deles, pois se nego conta moeda no final, eu é quem não vou bancar as pessoas.
E daí lembro de quando eu tinha 20 anos e ia pro iguatemi com o Allan. O único lugar que dava pra gente comer era a casa da empada. E era tipo uma empada e uma coca para os dois. Vacas magras total. O trauma foi tão grande que até hoje tenho horror a empada. A pior fase da vida é essa.
Chloe Moretz for InStyle Magazine || August 2013
Chloe Moretz for InStyle Magazine || August 2013
Veja toda a carreira na Mostra do diretor, roteirista, produtor e ator Quentin Tarantino no CCBB-Rio!
Desculpe-nos os recalcados, mas nós amamos o Quentin Tarantino! E grande parte do público também tem esse sentimento de admiração pelo trabalho do multifacetado diretor, ator, roteirista e produtor.
Pensando nesse sucesso, o Ministério da Cultura com o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB-Rio) apresenta e patrocina uma mostra de toda a carreira de Tarantino, que começa dia 17 de julho e vai até 29 de julho. A lista dos longas apresentados na mostra é a seguinte:
Amor à queima-roupa
Assassinos por natureza
Bastardos inglórios
Cães de aluguel
Dance Me to the End of Love
Django livre
Grande Hotel
Jackie Brown
Kill Bill: Vol. 1
Kill Bill: Vol. 2
O albergue
O albergue 2
Planeta terror
Pulp Fiction – Tempo de violência
Sin City – A cidade do pecado
Tarantino’s Mind
Um drink no inferno
Um drink no inferno 2: Texas sangrento
À prova de morte
O mais legal ainda é o preço! Cada sessão custa 6 reais (inteira) e meia é 3 reais. Para quem nunca foi no CCBB-Rio, localiza-se na rua Primeiro de Março, n° 66, no Centro do Rio de Janeiro.
Esse é o momento de você dizer que vai conhecer toda a filmografia de Tarantino, e ainda se tornar um perito neste ícone do cinema.
Se você não quer perder nada, veja a programação completa, abaixo:
>> 17 de julho – quarta-feira
14h30 – Amor à Queima-Roupa (1993), 120 min, DVD, 16 anos
17h – Cães de Aluguel (1992), 99 min, 35mm, 18 anos
19h – Tarantino’s Mind (2006), 15 min, DVD, 14 anos + Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), 154 min, 35mm, 18 anos>> 18 de julho – quinta-feira
15h30 – Assassinos por Natureza (1994), 118 min, 35mm, 18 anos
18h – O Albergue (2005), 100 min, DVD, 18 anos
20h – O Albergue 2 (2007), 93 min, DVD, 18 anos>> 19 de julho – sexta-feira
14h – Dance me to the End of Love (1995), 6 min, DVD, 14 anos + Grande Hotel (1995), 98 min, 35mm, 16 anos
16h – Jackie Brown (1997), 154 min, 35mm, 16 anos
19h – Django Livre (2012), 145 min, 35mm, 16 anos>> 20 de julho – sábado
14h30 – Um Drink no Inferno (1995), 108 min, 35mm, 18 anos
17h – Um Drink no Inferno 2 : Texas Sangrento (1999), 96 min, DVD, 18 anos
19h – Sin City – A Cidade do Pecado (2005), 124 min, 35mm, 16 anos>> 21 de julho – domingo
14h30 – Kill Bill: Vol.1 (2003), 110 min, 35mm, 18 anos
16h30 – Kill Bill: Vol.2 (2004), 136 min, 35mm, 16 anos
19h – Bastardos Inglórios (2009), 153 min, 35mm, 18 anos>> 22 de julho – segunda-feira
15h – Jackie Brown (1997), 154 min, 35mm, 16 anos
18h30 – Grindhouse – À Prova de Morte + Planeta Terror , 191 min, Bluray, 18 anos>> 24 de julho – quarta-feira
14h30 – O Albergue (2005), 100 min, DVD, 18 anos
16h30 – Sin City – A Cidade do Pecado (2005), 124 min, 35mm, 16 anos
19h – Bastardos Inglórios (2009), 153 min, 35mm, 18 anos>> 25 de julho – quinta-feira
16h – O Albergue 2 (2007), 93 min, DVD, 18 anos
18h – Cães de Aluguel (1992), 99 min, 35mm, 18 anos
20h – Kill Bill: Vol.1 (2003), 110 min, 35mm, 18 anos>> 26 de julho – sexta-feira
15h – Um Drink no Inferno (1995), 108 min, 35mm, 18 anos
17h – Dance me to the End of Love (1995), 6 min, DVD, 14 anos + Amor à Queima-Roupa (1993), 120 min, DVD, 16 anos
19h30 – Kill Bill: Vol.2 (2004), 136 min, 35mm, 16 anos>> 27 de julho – sábado
15h – Um Drink no Inferno 2 : Texas Sangrento (1999), 96 min, DVD, 18 anos
17h – Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), 154 min, 35mm, 18 anos
20h – À Prova de Morte (2007), 114 min, 35mm, 16 anos>> 28 de julho – domingo
15h30 – Grande Hotel (1995), 98 min, 35mm, 16 anos
17h30 – Assassinos por Natureza (1994), 118 min, 35mm, 18 anos
20h – Planeta Terror (2007), 92 min, DVD, 18 anos>> 29 de julho – segunda-feira
14h – Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), 154 min, 35mm, 18 anos
17h – Django Livre (2012), 145 min, 35mm, 16 anos
20h – Tarantino’s Mind (2006), 15 min, DVD, 14 anos + Cães de Aluguel (1992), 99 min, 35mm, 18 anos
Para saber mais informações, acesse o CCBB-Rio ou o site Mostra Quentin Tarantino.
suputamadre: ‘If I have a thousand of women… Au-Au…’ Zé...
Confie na corda! A casa da árvore na beira do abismo
Hugo AvelarGosto nem de olhar
Este inacreditável balanço – algumas pessoas acham isso aterrorizante – tem o nome apropriado de “balancinho do fim do mundo”.
Basicamente ele fica amarrado com cordas numa árvore, que nasceu bem na beira de um precipício. As pessoas vão até lá para dar uma balançada sem nenhuma (absolutamente nenhuma) segurança de que farão um vôo sem escalas dali para o inferno.
O treco está posicionado diante de uma belíssima paisagem, no alto de uma montanha do Equador. Você chega lá indo pela estrada de Bellavista a partir da borda de Baños, no Equador. Subindo a estrada da montanha, você vai chegar a um tipo de mirante que é uma estação de monitoramento sísmico chamado “La Casa del Árbol” (A casa da árvore).
Como o nome sugere, ali está uma pequena casa construída em uma árvore, na beira de um puta dum canyon, fundo bragarai!
A vista lá de cima por si só já vale a viagem, mas para os viciados em adrenalina, La Casa del Árbol oferece um bônus único – um balanço que paira sobre o precipício. Acredite ou não, muitas das pessoas que vêm aqui realmente só vem para dar um swing no balancinho da morte, se arriscando a balançar no vazio.
Ao que parece, esta é uma ótima maneira de se manter entretido quando as nuvens bloqueiam a visão do surdo vulcão Tungurahua do Equador. Enquanto você balança esperando as nuvens passarem, sentindo o vento frio e cortante atingir seu rosto, você pode se pegar pensando em como a ação do sol e chuva constantes, mais os raios ultravioleta do sol podem contribuir para a degradação das fibras de nylon daquela cordinha ridícula, mas que é a sua única ligação com o mundo dos vivos agora.
O contrato de Piquet em 1988
Há mais tesouros da F-1 guardados na biblioteca da Universidade da Califórnia.
Como a minuta do contrato de Piquet com a mesma Lotus para os Mundiais de 1988 e 1989. E um “código de conduta” estabelecendo os papéis dele e de Nakajima no time inglês.
Em “circunstâncias normais”, o japonês não poderia terminar uma corrida melhor que o companheiro. Por força de contrato, só poderia ultrapassá-lo caso recebesse um “sinal claro” e era obrigado a ceder posição caso estivesse sua à frente.
Com a saída de Senna para a McLaren, anunciada em setembro do ano anterior, a equipe precisou correr atrás de um piloto de ponta. A melhor opção era Piquet, já às turras com a Williams.
Mas o já veterano valorizou. Fez valer o preço dos seus então dois títulos mundiais e seu tino para os negócios. A Lotus precisou colocar a mão no bolso.
Foi ganhando muito mais do que o compatriota.
(E sem Fla-Flu aqui. A situação é normal. Os dois viviam momentos bem diferentes. Senna tinha 27 anos, era então apontado como futuro campeão mundial, mas ainda com muito a provar. Aos 35, Piquet estava consagrado, rumava para o tricampeonato, já se aproximando do fim de carreira.)
O que temos, em primeiro lugar, é um memorando de entendimento entre Piquet, Lotus e R.J. Reynolds, a dona da marca Camel. São 6 páginas, que você pode ler na íntegra aqui.
O documento começa com o mesmo padrão do contrato de Senna, estabelecendo que a equipe terá direito a seus serviços como piloto, assim como a explorar “seu nome e sua fama”.
Logo na primeira cláusula, garante que ele terá status de piloto número 1 e traz uma curiosidade: Satoru Nakajima, o número 2, assinou um “código de conduta”.
Estabelece que Piquet estava liberado de fazer propagandas de cigarro “como indivíduo”, mas que sua imagem de membro da equipe poderia ser usada.Fato bem importante está na cláusula seguinte. A data. Este memorando foi assinado em 5 de agosto de 1987, e garantia a Piquet o fornecimento de motores Honda à equipe na temporada seguinte.
Isso é relevante por dois aspectos.
Se há a suspeita de que Senna descumpriu seu contrato com a Lotus ao negociar com a McLaren antes de 8 de agosto, o vice-versa não guarda dúvidas.
Existe agora a prova de que a Lotus transgrediu o que estava acordado: negociou com outro piloto, Piquet. Mais: assinou com ele.
O segundo ponto curioso: Piquet não guardou segredo. No mesmo dia, seu empresário, Eduardo Antônio da Silva Prado, que estava em São Paulo, anunciou o negócio. Piquet disputou 8 das 16 corridas daquele campeonato de 1987 já assinado com a Lotus. Mesmo assim, ganhou o título com a Williams.
A equipe garantia a permanência de Ducarouge como engenheiro-chefe em 1988 e manifestava a intenção de mantê-lo para o ano seguinte.
Piquet não tinha direitos a boné ou a espaços no macacão. Tudo tinha de ser dos patrocinadores da equipe. Ele podia fazer propagandas de outras marcas, mas tinha de submeter os contratos à Lotus, para evitar conflitos.
À grana, em valores da época.
Piquet ganhou em 1988 US$ 220 mil de luvas, mais salário de US$ 5 milhões naquele ano _US$ 3,5 mi pagos pela equipe e US$ 1,5 mi, pela R.J. Reynolds. Senna recebeu, no ano anterior, US$ 1,5 milhão.
Para 1989, o salário foi de US$ 5,5 milhões.
Ou seja, uma grande diferença, mas não tão enorme como Piquet sempre alardeou.
Como Senna, ele recebeu uma “ajuda de custos” de US$ 40 mil para viagens, bônus de US$ 4 mil por ponto conquistado e tinha a promessa de US$ 250 mil extras em caso de título mundial.
Mas não é só. Há um outro documento, assinado entre a Lotus e a empresa que representava Piquet, a Race Ace Management Corporation, com base nas Antilhas Holandesas, um paraíso fiscal. Está aqui.
Estabelece o seguro de vida para o brasileiro: £ 750 mil em caso de morte _sete vezes o valor acertado com Senna no ano anterior.
E garante mais uma vez que Piquet “é e será o piloto número 1 da equipe” durante a validade do contrato.
Lembram do tal “código de conduta”? Está na íntegra, no anexo 1 do documento.
É contrato, preto no branco.
O carro reserva tinha de ser sempre preparado para Piquet. A estratégia era sempre “positiva” para o primeiro piloto.
Segue um tradução livre do texto acima: “Em circunstâncias normais, presumindo que o carro número 1 esteja em boas condições mecânicas, é esperado que ele termine a corrida na frente do carro número 2. Para esse propósito, o carro de apoio deve aceitar que não poderá tentar nenhuma ultrapassagem a não ser que o número 1 faça um aceno, por conta de problema mecânico, ou que receba uma mensagem clara dos pits. Da mesma forma, quando o carro número 2 estiver à frente do número 1, ele vai aceitar ordens dos pits para ceder a posição”.
Isso tem 25 anos. Mas remete a situações atuais. Não dá para não lembrar e não entender melhor as situações vividas por Barrichello e Massa na Ferrari, por exemplo.
Nada como investigar o passado para entender o presente.
Mil agradecimentos aos internautas-perdigueiros que me ajudaram nesta pesquisa: Speroff, Bruno Gibin e Leandro Galleti.
Strange Fruit: Billie Holiday e a Biografia de Uma Canção, David Margolick
Hugo AvelarSó porque esse livro é muito, muito bom.
Tenho pra mim que se fizerem uma enquete com cantoras de jazz contemporâneas, todas elas citarão Billie Holiday como a melhor cantora do gênero de todos os tempos (só aceito variação na pesquisa se citarem a Ella Fitzgerald). E não, não estou exagerando. Billie, além de ser uma das precursoras do gênero, possuía um modo...
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Cartazes da Feira de Frankfurt riem de estereótipos brasileiros
Danielle Naves de Oliveira na Folha de S. Paulo
No ano passado, o diretor da Feira do Livro de Frankfurt, o alemão Jürgen Boos, disse que o Brasil não se resumiria a “samba e Ipanema” ao anunciar o país como o homenageado da próxima feira, que acontece de 9 a 13 de outubro.
Mas a imagem vencedora do concurso anual de cartazes organizado pelo evento germânico brinca com a ideia de um “Brasil festivo”: ela estampa um cachorrinho da raça teckel (ou dachshund) vestido a caráter para o Carnaval, acompanhado da frase “Esperando pelo Brasil” em alemão.
O uso irônico do estereótipo é uma das marcas do bem-humorado concurso, que existe desde 2006 e já virou uma tradição do evento.
Karina Goldberg, assessora-executiva da feira e uma das organizadoras do concurso, diz que o teckel “é uma verdadeira instituição, um símbolo alemão relacionado a conforto, estilo, mas também a uma nobreza decadente e fora de moda”.
Para ela, fantasiar o cachorro é transformar um pouco o alemão em brasileiro, tirar-lhe de seu cotidiano e dar mais agito, cor e animação.
Juntamente ao cão carnavalesco, de autoria de Yvonne Winnefeld, mais nove trabalhos foram premiados. Em segundo lugar ficou “Jogador de Futebol”, de Victor Guerrero, que faz uma montagem com Pelé segurando um livro.
A partir de setembro, os pôsteres serão espalhado em parques, estações de metrô, livrarias e cafés da cidade.
Yvone Winnefeld/Divulgação | ||
Cartaz de autoria de Yvone Winnefeld, “O teckel”, que surpreendeu o juri ao unir estereótipos dos Brasil e da Alemanha numa só imagem. Cartaz venceu concurso anual de cartazes organizado pela Feira do Livro de Frankfurt, cujo objetivo é dar as boas vindas ao país convidado e criar uma identidade visual bem-humorada do evento |
[Infográfico] Os altos e baixos na história da Nintendo
2013 não está sendo um ano dadivoso para a Nintendo. As modestas especificações técnicas do seu último console, o Wii U, chegaram a colocar em risco lançamentos como os da franquia Call of Duty, somado a conhecida preferencia da Nintendo em fomentar suas próprias franquias e um valor relativamente alto para um hardware tão simples fizeram que o novo console não conseguisse repetir um início de vendas assombroso, como foi seu antecessor, o Wii.
O que pode parecer um cenário inédito na história de vida da Big N, na verdade é apenas uma nova fase de recessão de outras que já aconteceram. Os mais velhos podem lembrar que a Nintendo chegou a ser cogitada falida, com ações na casa dos 8 dólares, poucos meses antes do lançamento do Wii, em 2006, que fez as mesmas ações chegarem aos 76 dólares.
A Nintendo as vezes me lembra a Apple em suas ações, na constante busca por inovação, seja com o Wii ou com o fiasco Virtual Boy, nem sempre sendo bem sucedida.
No infográfico abaixo, tentarei mostrar os altos e baixos na história da companhia que teima em não ser igual, e que muitas vezes paga o preço por isto. Portanto, antes de declarar o fim da Nintendo, lembre-se que ela já saiu de buracos ainda mais fundos e voltou a alcançar o topo.